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Com carinho,
Equipe Ceisc ♥
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem
Direito Administrativo
1. Agentes Públicos
Agentes públicos
Agentes Particulares
Agentes Agentes
em
políticos militares administrativos
colaboração
Servidores
Servidores públicos
temporários (contrato Empregados públicos
prazo determinado) (Estatutários) (celetistas) CLT
art. 37, IX, CF Lei n.º 8.112/90
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Lei 8.112:
Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo
público.
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.
2. Concurso Público
Lei 8.112:
Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado
uma única vez, por igual período.
§ 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso
anterior com prazo de validade não expirado.
Importante o destaque a outros artigos aplicáveis aos concursos públicos: o artigo 5º, §2º,
da Lei n.º 8.112, e a Lei n.º 12.990/2014 dispõem sobre as reservas de vagas em concursos
públicos, disciplinando as porcentagens de vagas destinadas a pessoas com deficiência, em
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Súmula 683, STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima
em face do art. 7º, XXX, da CF/88, quando possa ser justificado pela natureza das
atribuições do cargo a ser preenchido.
Súmula 552/STJ: O portador de surdez unilateral não se qualifica como pessoa com
deficiência para o fim de disputar as vagas reservadas em concursos públicos.
3. Formas de provimento
Art. 37, § 13, da CF: O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para
exercício de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a
limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer
nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o
cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem.
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Recondução:
Adapta quando
Readaptação sofre limitação.
Ilegalidade -
Reintegração demissão legal
Volta -
Reversão aposentado volta
ao cargo
Tá dísponivel? Vou
Aproveitamento aproveitar
disponibilidade
Antiguidade e
Promoção merecimento,
mesma carreira.
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4. Poder de Polícia
Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que,
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou
abstenção de fato, em razão de interessepúblico concernente à segurança, à higiene, à
ordem, aos costumes, à disciplina da produção e domercado, ao exercício de atividades
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Características/atributos:
*Para todos verem: esquema
Discricionariedade
• Oportunidade/conveniência ao aplicar
Auto-executoriedade
• Execução direta de suas decisões
Coercibilidade
• Imposição das medidas
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5. Extinção da concessão
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V - anulação; e
VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do
titular, no caso de empresa individual.
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I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as
normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;
II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou
regulamentares concernentes à concessão;
III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses
decorrentes de caso fortuito ou força maior;
IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para
manter a adequada prestação do serviço concedido;
V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos
prazos;
VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de
regularizar a prestação do serviço; e
VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento
e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da
concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
§ 2o A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da
inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de
ampla defesa.
§ 3o Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de
comunicados à concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais
referidos no § 1º deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões
apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais.
§ 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade
será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização
prévia, calculada no decurso do processo.
• Encampação:
Como definido no artigo 37 da Lei n.º 8.987, a encampação refere-se à retomada, por
parte da Administração Pública, da prestação do serviço público. Faz-se necessária autorização
legislativa e indenização prévia.
• Extinção da concessionária:
A extinção da concessionária por falência ou extinção da empresa ou, ainda, falecimento
ou incapacidade do titular, ocorre, como pontua Carvalho Filho (2021, p. 447) “pela singela razão
de que fica inviável a execução do serviço público objeto do ajuste”, retornando a prestação do
serviço público o concedente, até nova concessão.
ATENÇÃO:
Não confundir as formas de extinção com a intervenção. A intervenção não é forma de
extinção, mas sim um momento em que o Poder Público intervém para corrigir a prestação do
serviço:
Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a
adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais,
regulamentares e legais pertinentes.
Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá a
designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida.
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Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias,
instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida
e apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa.
§ 1o Se ficar comprovado que a intervenção não observou os pressupostos legais e
regulamentares será declarada sua nulidade, devendo o serviço ser imediatamente
devolvido à concessionária, sem prejuízo de seu direito à indenização.
§ 2o O procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser
concluído no prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se inválida a
intervenção.
Art. 34. Cessada a intervenção, se não for extinta a concessão, a administração do serviço
será devolvida à concessionária, precedida de prestação de contas pelo interventor, que
responderá pelos atos praticados durante a sua gestão.
A) impõe-se a encampação, mediante a retomada do serviço pelo Município Beta, sem o pagamento
de indenização.
B) a hipótese é de caducidade a ser declarada pelo Município Beta, mediante decreto, que independe
da verificação prévia da inadimplência da concessionária.
C) cabe a revogação do contrato administrativo pelo Município Beta, diante da discricionariedade e
precariedade da concessão, formalizada por mero ato administrativo.
D) é possível a intervenção do Município Beta na concessão, com o fim de assegurar a adequada
prestação dos serviços, por decreto do poder concedente, que conterá designação do interventor,
o prazo, os objetivos e os limites da medida.
6. Lei Anticorrupção
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7. Procedimento da Desapropriação
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8. Desapropriação Indireta
A desapropriação indireta ocorre nas situações em que o Estado invade o bem privado
sem respeitar os procedimentos administrativos e judiciais inerentes à desapropriação. Com
efeito, configura verdadeiro esbulho ao direito de propriedade do particular perpetrado pelo ente
público, de forma irregular e ilícita. Também é conhecida pela doutrina com a designação de
apossamento administrativo.
Dada a destinação pública ao bem, ao proprietário só resta pleitear o pagamento de justa
indenização, através da Ação de Indenização por Desapropriação Indireta visto que trata-se
conduta estatal ilícita passível de responsabilização nos moldes do art. 35 do Decreto-lei
3.365/41.
A jurisprudência informa que para a configuração da desapropriação indireta deve-se
preencher 3 requisitos: a) O apossamento irregular do bem pelo poder público; b) A destinação
pública deste bem; e c) A impossibilidade de se reverter a situação sem ensejar prejuízos aos
interesses da coletividade.
Desta forma, a reintegração de posse e o interdito só não serão cabíveis se o bem já tiver
destinação pública, dada pelo Estado. Ademais, com sua incorporação ao patrimônio público o
bem, as ações possessórias previstas no CC/02 serão convertidas em ação de indenização por
desapropriação indireta ou por apossamento administrativo.
No que tange a competência para julgamento do feito é a do local da situação do imóvel
conforme art. 95 do CC/02 sendo que a indenização ao final do processo será paga através de
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precatório.
Quanto aos juros compensatórios, estes começam a incidir a partir do esbulho perpetrado
e incidem sobre todo o valor do bem, pois a indenização é posterior. Por outro lado, os juros
moratório serão no percentual de 6% ao ano nos moldes do art. 15-B do Decreto-lei 3.365/41.
Por fim, o prazo de prescrição para a propositura da ação de desapropriação indireta
enseja algumas discussões doutrinárias e jurisprudenciais. Com efeito, dispõe o art. 10,
parágrafo único do Decreto-Lei 3.365/41 define que “Extingue-se em cinco anos o direito de
propor ação que vise a indenização por restrições decorrentes de atos do Poder Público”.
De maneira diversa, o Código Civil vigente, em seu art. 1238, cumulado com a Súmula
119 do STJ afirmava que o prazo de prescrição da ação de desapropriação indireta seria de 15
anos, uma vez que este é o prazo para usucapião extraordinária do Código Civil atual.
No entanto, o STJ no REsp 1.300.442/SC mudou o entendimento e passou a entender
que o parâmetro utilizado deve ser o prazo da usucapião ordinária, ou seja, prazo prescricional
de 10 anos.
A) indenização por retrocessão, por abuso de poder da municipalidade, que gera direito à justa e
imediata indenização, exigível quando do trânsito em julgado da ação.
B) indenização por desapropriação indireta, que visa à justa e posterior indenização, a ser paga por
meio de precatório.
C) reintegração de posse por tredestinação ilícita, por desvio de finalidade, que visa à justa e
posterior indenização, a ser paga por meio de precatório.
D) interdito proibitório por desvio de finalidade, que gera direito à justa e imediata indenização,
exigível quando do trânsito em julgado da ação.
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9. Agentes de Licitação
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percentuais definidos na lei que regula a referida profissão e observados os valores dos bens a
serem leiloados.
Ademais, conforme disposição legal, o leilão será sempre do tipo MAIOR LANCE, sendo
que a administração somente pode alienar o bem para lance vencedor que seja igual ou superior
ao valor da avaliação.
Pregão é a modalidade licitatória utilizada para a aquisição de bens e serviços
comuns, cujos padrões mínimos de qualidade serão previamente estipulados no instrumento
convocatório. A licitação, neste modalidade, será sempre do tipo menor preço ou maior desconto.
Não há designação de comissão licitante, sendo o pregoeiro o responsável pela
realização do pregão, que será um servidor efetivo designado a esta função.
Atenção! Serviços e bens comuns são aqueles que podem ser designados no edital
com expressão usual de mercado.
Não pode ser utilizado para execução de obras públicas, mas tem sido aceito, até
mesmo, para contratação de serviços de engenharia.
A lei ainda prevê a designação de equipe de apoio, que não se trata de comissão
licitante e serve apenas para auxiliar o pregoeiro na realização do certame.
O Diálogo Competitivo é a modalidade de licitação que foi criada com a edição da Lei
14.133/21, utilizada para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração
Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos,
com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas
necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.
Nesses casos, a Administração Pública reconhece a importância de contratação de um
determinado objeto, mas não sabe a melhor forma de suprir essa necessidade da forma mais
adequada, dada a sua complexidade, e, para tanto, precisa de auxílio dos particulares. Assim,
essa modalidade permite que seja implementado um diálogo entre o ente estatal e seus
fornecedores para encontrarem a melhor solução para atender às necessidades do poder
público. Isso ocorre porque, muitas vezes, os produtos ou serviços disponíveis no mercado não
atendem à necessidade da Administração e precisam ser adaptados caso a caso.
A Licitação para registro de preços ocorre quando o poder público licita com a
finalidade de registrar os preços, para o caso de eventual contratação posterior. Acontece
quando a administração entende que um bem ou serviço é adquirido com muita frequência e,
por isso, tem interesse em deixar um registro, no órgão, com o eventual fornecedor deste bem
ou serviço.
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A ata de registro de preço terá validade de 1 (um) ano, prorrogável por igual período,
devendo ser realizado um novo procedimento licitatório, após este período.
Atenção! Durante o período de vigência da ata, a proposta selecionada fica à disposição
da Administração Pública, que poderá adquirir o bem selecionado quantas vezes ela precisar,
desde que não ultrapasse o quantitativo licitado.
Nesse sentido, o art. 83, da lei 14.133/21, dispõe que “A existência de preços registrados
implicará compromisso de fornecimento nas condições estabelecidas, mas não obrigará a
Administração a contratar, facultada a realização de licitação específica para a aquisição
pretendida, desde que devidamente motivada”.
A) O acréscimo de serviços poderá ser combinado apenas verbalmente, não sendo necessária sua
redução a termo.
B) Por se tratar de cláusula exorbitante, mesmo que a sociedade empresária Faz de Tudo Ltda. não
concorde com o acréscimo, a alteração poderá ser determinada unilateralmente pela
Administração.
C) O contratado só está obrigado a aceitar os acréscimos de até 15% (quinze por cento) em relação
ao valor inicial atualizado do contrato; superado esse limite, a alteração só pode ocorrer com o
consentimento da sociedade empresária Faz de Tudo Ltda.
D) Diante da deficiência do projeto básico, a Administração deve obrigatoriamente anular o contrato
após serem oportunizados o contraditório e a ampla defesa à sociedade empresária Faz de Tudo
Ltda.
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A) A autorização por decreto não pode viabilizar a desapropriação do bem em questão pelo
Município Alfa, porque os bens federais não são expropriáveis.
B) A iniciativa do Poder Legislativo do Município Alfa para declarar a desapropriação é válida,
cumprindo ao respectivo Executivo praticar os atos necessários para sua efetivação.
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C) A intervenção na propriedade em tela não pode ser ultimada na via administrativa, mediante
acordo entre os entes federativos envolvidos.
D) O Município Alfa não tem competência para declarar a desapropriação por utilidade pública de
propriedades rurais.
União Autarquias
Permissionárias
Estados Fundações públicas
Concessionárias
DIstrito Federal Sociedade de economia
Autorizatários mista
Municípios
Empresa pública
Órgãos
Associação pública
Descentralização
Ato unilateral (no caso
de autorização) e Desconcentração Descentralização
contrato administrativo Criação de órgão Novo ente
(no caso de concessão e Criada ou autorizada
permissão) Especialização interna
por lei
Tem personalidade Não tem personalidade
jurídica Tem personalidade
jurídica jurídica
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Autarquia e Fundação
Lei específica
Pública de Direito Público
Criação
Atenção: Como já foi cobrado diversas vezes pela banca, é muito importante o estudo da
lei das Estatais, dos consórcios públicos e das principais características das Agências
Reguladoras, então vou indicar alguns artigos para leitura de tema de casa:
• Lei 13.303/2016: artigos 3º, 4º e 5º.
• Lei 9.986/2000: artigos , 4º, 5º, 6º, 8º, 8º-A, 8º-B, 9º e art. 2º, 3º, 7º, 8º, 9º, 10, 14 e
34 da Lei 13.848/19.
• Lei 11.107/2005: artigos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 8º e 11.
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Culpa exclusiva
Caso fortuito Força maior da vítima (se a
vítima concorre
Excludentes (imprevisível) (natureza) com o dano, o
ônus é repartido)
Estado
Ação de regresso:
responsabilidade
subjetiva
Vítima Agente
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Precedente do STJ
O hospital que deixa de fornecer o mínimo serviço de segurança, contribuindo de forma determinante e
específica para homicídio praticado em suas dependências, responde objetivamente pela conduta
omissiva. (REsp 1.708.325-RS, Rel. Min. Og Fernandes, Segunda Turma, por unanimidade, julgado em
24/05/2022).
A) O Estado poderia ser civilmente responsabilizado pela morte de Tânia, pois tinha o dever de evitar
a fuga de Geraldo, mas não pelo óbito de Mateus, em razão de fato exclusivo da vítima, tendo em
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Art. 37 da CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
§4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos,
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Atos de improbidade
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Prescrição: Tema sensível e que sofreu diversas alterações com as Lei nº 14.230/2021.
Se antes o prazo de prescrição era (basicamente) de cinco anos, agora o prazo é de 8 anos
para prescrição. O objetivo da prescrição é dar estabilidade às relações jurídicas.
Nos parágrafos do artigo 23 da LIA há previsões de suspensão e interrupção de prazo
prescricional. Uma novidade na nova redação da LIA é que, agora, haverá possibilidade da
chamada prescrição intercorrente no prazo de 4 anos, ou seja, prescrição que ocorre no
decorrer do processo judicial: “§ 5º Interrompida a prescrição, o prazo recomeça a correr do dia
da interrupção, pela metade do prazo previsto no caput deste artigo”.
Atenção: o artigo 16 trata sobre a possibilidade de indisponibilidade de bens, não deixe
de estudar esse artigo, pois o assunto está em alta!
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Atos eivados de
Poder-dever Anular
vício/ilegais
Administração
Atos legais, por
Pode Revogar conveniência ou
oportunidade
No controle externo realizado pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas,
tenha cuidado com o artigo 71 da Constituição Federação, especificamente com inciso III:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio
do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório.
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10) FGV – 2022 – OAB – Exame de Ordem Unificado XXXVI – Primeira Fase
Túlio era servidor público federal e falsificou documentos para, de má fé, obter a sua aposentadoria por
tempo de contribuição junto ao Regime Próprio de Previdência Social – RPPS. Por não ter sido verificado
o problema dos documentos, o pedido foi deferido pelo órgão competente de origem e, pouco depois,
registrado perante o Tribunal de Contas da União – TCU, que não verificou o embuste e não conferiu
oportunidade de manifestação para Túlio. Ocorre que, seis anos após o aludido registro, a Corte de
Contas tomou conhecimento do ardil de Túlio e da nulidade dos documentos apresentados, razão pela
qual instaurou processo administrativo para fins de anular o registro promovido em dissonância com o
ordenamento jurídico. Diante dessa situação hipotética, aponte a assertiva correta.
A) A conduta do TCU foi irregular, na medida em que a aposentadoria de Túlio é ato administrativo
simples, que não deveria ter sido submetido a registro perante a Corte de Contas.
B) O exercício da autotutela, para fins de anular a aposentadoria de Túlio, não está fulminado pela
decadência, diante de sua má-fé.
C) O registro da aposentadoria de Túlio foi irregular, pois dependia da garantia da ampla defesa e
contraditório perante o TCU.
D) A anulação da aposentadoria não é mais viável, considerando que transcorrido o prazo prescricional
de cinco anos para o exercício da pretensão.
16.1. Classificação
*Para todos verem: quadro
Essas classificações estão no artigo 99, do Código Civil, aliás, nos seus estudos vale a
leitura do aritgo 98 ao 103 do CC!
16.2. Características
Inalienabilidade: Significa que bens públicos não podem ser vendidos livremente, mas
essa regra não é absoluta! Os bens de uso especial e os bens de uso comum são inalienáveis
(são bens fora do comércio), essa é a regra.
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Impenhorabilidade: Os bens públicos não podem ser objeto de uma constrição judicial, de
uma execução. Nãopoder ser objeto de garantia.
Imprescritibilidade: Trata-se da prescrição aquisitivas (usucapião). Nesse sentido, os
bens públicos não podem ser adquiridos pela posse mansa e pacífica por determinado espaço
de tempo continuado, nos moldes da legislação civil.
Importante salientar que a imprescritibilidade atinge inclusive os bens não afetados, não
sendo estes, também, passíveis de usucapião (art. 183, §3º e 191, parágrafo único, ambos da
Constituição Federal).
Não onerabilidade: Os bens públicos não podem ser objetos de direito real de garantia, ou
seja, não fica sujeito à instituição de penhor, anticrese ou hipoteca para garantir débitos do ente
estatal.
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11) FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXX - Primeira Fase
Flávio, oficial de justiça de determinado Tribunal Regional Federal, no exercício de suas atribuições, ao se dirigir
para uma diligência, foi surpreendido por intenso tiroteio. Em razão disso, Flávio adentrou clandestinamente o imóvel
de Júlia, sendo que permaneceu no local sem determinação judicial, por longo período e contra a vontade da
proprietária. Diante da configuração de crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade, Flávio foi denunciado no
âmbito criminal, sendo certo que, após o devido processo legal, ele foi absolvido, em decorrência da caracterização
de estado de necessidade, operando-se o trânsito em julgado da sentença. Paralelamente, foi instaurado processo
administrativo disciplinar, para fins de obter a responsabilização de Flávio pela respectiva falta funcional.
Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
12) FGV - 2020 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXXI - Primeira Fase
Maria foi contratada, temporariamente, sem a realização de concurso público, para exercer o cargo de professora
substituta em entidade autárquica federal, em decorrência do grande número de professores do quadro permanente
em gozo de licença. A contratação foi objeto de prorrogação, de modo que Maria permaneceu em exercício por mais
três anos, período durante o qual recebeu muitos elogios. Em razão disso, alunos, pais e colegas de trabalho
levaram à direção da autarquia o pedido de criação de um cargo em comissão de professora, para que Maria fosse
nomeada para ocupá-lo e continuasse a ali lecionar. Avalie a situação hipotética apresentada e, na qualidade de
advogado(a), assinale a afirmativa correta.
A) Não é possível a criação de um cargo em comissão de professora, visto que tais cargos destinam-se apenas
às funções de direção, chefia e assessoramento.
B) É adequada a criação de um cargo em comissão para que Maria prolongue suas atividades como professora
na entidade administrativa, diante do justificado interesse público.
C) Maria tem estabilidade porque exerceu a função de professora por mais de três anos consecutivos, tornando
desnecessária a criação de um cargo em comissão para que ela continue como professora na entidade
autárquica.
D) Não é necessária a criação de um cargo em comissão para que Maria permaneça exercendo a função de
professora, porque a contratação temporária pode ser prorrogada por tempo indeterminado.
13) FGV - 2021 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXII - Primeira Fase
Amadeu, assim que concluiu o ensino médio, inscreveu-se e foi aprovado em concurso público para o cargo de
técnico administrativo do quadro permanente de determinado Tribunal Regional Federal, cargo em que alcançou a
estabilidade, após o preenchimento dos respectivos requisitos legais. Enquanto estava no exercício das funções
desse cargo, Amadeu cursou e concluiu a Faculdade de Direito, razão pela qual decidiu prestar concurso público e
foi aprovado para ingressar como advogado de certa sociedade de economia mista federal, que recebe recursos da
União para o seu custeio geral. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
A) Amadeu poderá acumular o cargo no Tribunal com o emprego na sociedade de economia mista federal, se
houver compatibilidade de horários.
B) A estabilidade já alcançada por Amadeu estende-se à sociedade de economia mista, considerando-se que
aquela se consuma no serviço público, e não no cargo.
C) Amadeu, ao ser contratado pela sociedade de economia mista, continua submetido ao teto remuneratório do
serviço público federal.
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D) Amadeu poderia ser transferido para integrar os quadros da sociedade de economia mista sem a realização
de novo concurso público.
14) FGV - 2021- OAB - Exame de Ordem Unificado XXXII - Primeira Fase
O Município Alfa pretende formalizar uma parceria público-privada para a realização de obras, instalação de postes
e prestação de serviços de iluminação pública. A contraprestação da concessionária vencedora da licitação seria
inteiramente custeada pela Administração Pública local, mediante ordem bancária e por outorga de direitos sobre
bens públicos dominicais do município. Sobre essa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
A) A contratação almejada não é possível, porque o ordenamento não admite que a Administração arque com o
custeio integral de parceria público-privada.
B) A outorga de direitos sobre bens públicos dominicais não é contraprestação admissível para a formalização
da parceria.
C) O Município Alfa deveria utilizar-se de concessão administrativa para a formalização da contratação
pretendida.
D) A natureza individual (uti singuli) do serviço em questão exige a cobrança de tarifa do usuário para a realização
da parceria público-privada almejada.
15) FGV - 2021 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXIII - Primeira Fase
A sociedade empresária Espertinha praticou atos de corrupção contra determinada organização pública
internacional, mediante oferecimento de suborno para a obtenção de vantagens indevidas. Em razão disso, a
Controladoria Geral da União (CGU) instaurou procedimento administrativo para apurar a responsabilização
administrativa de tal sociedade.
Considerando o disposto na Lei nº 12.846/13 (Lei Anticorrupção), assinale a afirmativa correta.
A) Não é possível a responsabilização administrativa da sociedade empresária Espertinha por atos de corrupção
praticados contra organização pública internacional.
B) A responsabilização administrativa pela CGU não necessita da caracterização do elemento subjetivo na
conduta da sociedade empresária Espertinha, pois tal responsabilidade é objetiva.
C) A aplicação de penalidades administrativas pela CGU depende da responsabilização individual de pessoa
natural, na figura de sócio ou dirigente da sociedade empresária Espertinha.
D) O processo administrativo instaurado pela CGU poderá resultar na aplicação das penalidades de multa e de
dissolução compulsória da sociedade empresária Espertinha.
16) FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXVII - Primeira Fase
A União celebrou convênio com o Município Alfa para a implantação de um sistema de esgotamento sanitário. O
Governo Federal repassou recursos ao ente local, ficando o município encarregado da licitação e da contratação da
sociedade empresária responsável pelas obras. Após um certame conturbado, cercado de denúncias de
favorecimento e conduzido sob a estreita supervisão do prefeito, sagrou-se vencedora a sociedade empresária Vale
Tudo Ltda. Em escutas telefônicas, devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário, comprovou-se o direcionamento
da licitação para favorecer a sociedade empresária Vale Tudo Ltda., que tem, como sócios, os filhos do prefeito do
Município Alfa. Tendo sido feita perícia no orçamento, identificou-se superfaturamento no preço contratado.
Com base na situação narrada, assinale a afirmativa correta.
A) Não compete ao Tribunal de Contas da União fiscalizar o emprego dos recursos em questão, pois, a partir do
momento em que ocorre a transferência de titularidade dos valores, encerra-se a jurisdição da Corte de Contas
Federal.
B) O direcionamento da licitação constitui hipótese de frustração da licitude do certame, configurando ato de
improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública e, por isso, sujeita os
agentespúblicos somente à perda da função pública e ao pagamento de multa civil.
C) Apenas os agentes públicos estão sujeitos às ações de improbidade, de forma que terceiros, como é o caso
da sociedade empresária Vale Tudo Ltda., não podem ser réus da ação judicial e, por consequência, imunes à
eventualcondenação ao ressarcimento do erário causado pelo superfaturamento.
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D) Por se tratar de ato de improbidade administrativa que causou prejuízo ao erário, os agentes públicos
envolvidos e a sociedade empresária Vale Tudo Ltda. estão sujeitos ao integral ressarcimento do dano, sem
prejuízo de outras medidas, como a proibição de contratar com o Poder Público ou receber incentivos fiscais por
um prazo determinado.
17) FGV - 2022 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXVI - Primeira Fase
A administração do Município Alfa está construindo uma ponte para facilitar o acesso dos produtores rurais ao seu
centro urbano. Para a realização da construção, o ente necessita utilizar a propriedade privada de Fernando, um
terreno não edificado, vizinho à obra, enquanto perdurar a atividade de interesse público, para a qual não há perigo
iminente. Considerando as modalidades de intervenção do Estado na propriedade, a administração do Município
Alfa deve
A) realizar o tombamento do bem de Fernando, mediante prévia e justa indenização em dinheiro, diante da
relevância da obra a ser realizada.
B) determinar a requisição administrativa do bem de Fernando, mediante indenização ulterior, em caso de dano.
C) efetuar a ocupação temporária do bem de Fernando, passível de indenização pela utilização do terreno em
ação própria.
D) implementar uma servidão administrativa no bem de Fernando, mediante prévia e justa indenização em
dinheiro, pelo sacrifício da propriedade.
18) FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXVI - Primeira Fase
Em uma movimentada rodovia concedida pela União a uma empresa privada, um veículo particular colidiu com
outro, deixando diversos destroços espalhados pela faixa de rolamento. Um dos objetos deixados sobre a pista
cortou o pneu de um terceiro automóvel, causando a colisão deste em uma mureta de proteção.
Com base no fragmento acima, assinale a afirmativa correta.
A) A concessionária deve responder objetivamente pelos danos causados, com fundamento na teoria do risco
administrativo.
B) Em nenhuma hipótese a concessionária poderá ser responsabilizada pelo evento danoso.
C) A concessionária responde pelos danos materiais causados ao terceiro veículo, com fundamento na teoria do
risco integral, isto é, ficou comprovado que o dano foi causado por culpa exclusiva de terceiro ou por força maior
D) O proprietário do terceiro automóvel só será reparado pelos danos materiais caso demonstre a culpa da
concessionária, caracterizada, por exemplo, pela demora excessiva em promover a limpeza da rodovia.
19) FGV - 2022 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXV - Primeira Fase
Em decorrência das queimadas que têm assolado certo bioma, os municípios vizinhos Alfa, Beta e Gama,
nacionalmente conhecidos pelo turismo ambiental promovido na localidade e drasticamente afetados pelo fogo,
decidiram formalizar um consórcio público com vistas a promover a proteção ao meio ambiente. No respectivo
protocolo de intenções, os entes federativos estabeleceram a denominação - Protetivus -, a finalidade, o prazo de
duração, a sede do consórcio e a previsão de que o consórcio é associação pública, dentre outras cláusulas
necessárias. Diante dessa situação hipotética, em consonância com a legislação de regência, assinale a afirmativa
correta.
A) A associação pública Protetivus não poderá integrar a Administração Indireta dos municípios Alfa, Beta e
Gama.
B) Os municípios Alfa, Beta e Gama somente entregarão recursos financeiros ao consórcio público mediante
contrato de rateio.
C) Os municípios Alfa, Beta e Gama não poderiam formalizar o consórcio público em questão sem a participação
da União.
D) A edição de Decreto por cada um dos municípios envolvidos é suficiente para que a associação pública
Protetivus adquira personalidade jurídica.
20) FGV - 2022 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXV - Primeira Fase
O município Gama almeja realizar licitação para a escolha de um projeto urbanístico, de cunho técnico especializado,
de natureza preponderantemente cultural, para a revitalização de seu centro histórico. Para tanto, fez publicar o
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respectivo edital com as especificações determinadas por lei. Sobre a hipótese, segundo a nova de Lei de Licitações
(Lei nº 14.133/21), assinale a afirmativa correta.
A) O vencedor da licitação deverá ceder ao município Gama os direitos patrimoniais relativos ao projeto e
autorizar sua execução conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
B) A elaboração do projeto técnico mencionado corresponde a serviço comum, de modo que a modalidade de
licitação aplicável pelo município Gama é o pregão.
C) A modalidade de licitação a ser utilizada pelo município Gama é o diálogo competitivo, porque a Nova Lei de
Licitações não prevê o concurso.
D) A licitação deverá ser realizada como concurso público de provas e títulos, tal como ocorre com a admissão
de pessoal, para fins de remunerar o projeto vencedor.
21) FGV - 2022 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXIV - Primeira Fase
O Parque de Diversões Alegrias ABC obteve legalmente autorização do Município Alfa para uso de bem público, de
maneira a montar suas instalações e exercer suas atividades em determinada praça pública, pelo período de três
meses. Um mês após a edição do ato de autorização de uso, sobreveio legislação municipal, alterando o plano
diretor da cidade, tornando aquela área residencial e proibindo expressamente sua autorização de uso para fins
recreativos, como a instalação de parques de diversão. No caso em tela, houve extinção do ato administrativo de
autorização de uso inicialmente válido por meio da
A) cassação, devendo a autoridade municipal que emitiu o ato revogá-lo expressamente para o fiel cumprimento
da lei e o Parque de Diversões Alegrias ABC não tem direito à indenização.
B) caducidade, por força de ilegalidade superveniente causada pela alteração legislativa, sem culpa do
beneficiário do ato Parque de Diversões Alegrias ABC.
C) anulação, que ocorre de forma tácita, em razão de fato do príncipe superveniente, consistente na alteração
do plano diretor da cidade, com direito de indenização ao Parque de Diversões Alegrias ABC.
D) contraposição, por força de ilegalidade superveniente decorrente da nova lei municipal editada, devendo ser
perquirida eventual culpa do Parque de Diversões Alegrias ABC.
22) FGV - 2021 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXIII - Primeira Fase
Para fins de contratar serviço de engenharia necessário ao desenvolvimento de sua atividade, que não abarca
reforma de edifício ou equipamento, certa empresa pública federal realizou licitação, na forma da Lei nº 13.303/16.
A sociedade empresária Feliz sagrou-se vencedora do certame. Após regular formalização do contrato, a entidade
administrativa, diante do advento de nova tecnologia relevante, decidiu alterar as especificações do objeto, mediante
aditamento. Acerca dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
A) Ainda que haja acordo entre as partes, a alteração do contrato pretendida não é possível, em decorrência do
princípio de que o pactuado deve ser respeitado.
B) A empresa pública tem a prerrogativa de realizar a alteração do contrato, independentemente de acordo com
a sociedade empresária Feliz.
C) A alteração do contrato depende de acordo com a sociedade empresária Feliz e deve respeitar o limite
estabelecido na lei de regência.
D) Se houver acordo entre as partes, não há limitação para a alteração do contrato formalizado com a sociedade
empresária Feliz.
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