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LEI Nº 7.863, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1999.

Institui o Estatuto dos Servidores da Câmara Municipal de


Belo Horizonte e dá outras providências.

O Presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, no uso de suas atribuições legais,


considerando o disposto no art. 92, caput e §§ 1º e 8º, da Lei Orgânica do Município, promulga a
seguinte Lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores da Câmara Municipal de Belo Horizonte.

Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

Art. 3º - Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura


organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

§ 1º - Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação
própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em
comissão.

§ 2º - Os cargos públicos de provimento em comissão de chefia e os de provimento por recrutamento amplo


são de livre nomeação e exoneração.

§ 2º - Os cargos públicos de provimento em comissão são de livre nomeação e exoneração.


§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 1º)

TÍTULO II
DO REGIME FUNCIONAL

CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 4º - São requisitos básicos para a investidura em cargo público:


I - nacionalidade brasileira;
II - gozo dos direitos políticos;
III - quitação das obrigações eleitorais e militares;
IV - nível de escolaridade exigido para o cargo;
V - idade mínima de 18 (dezoito) anos;
VI - aptidão física e mental.

§ 1º - As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em


regulamento.

§ 2º - Para o cargo de auxiliar legislativo, a idade mínima é de 16 (dezesseis) anos.

Art. 5º - O provimento dos cargos públicos é feito mediante ato do presidente.

Parágrafo único - São formas de provimento de cargo público:


I - nomeação;
II - reversão;
III - reintegração;
IV - recondução;
V - aproveitamento.

Art. 6º - A investidura em cargo público ocorre com a posse.

Seção II

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Do Concurso Público

Art. 7º - Concurso público é o processo de recrutamento e seleção aberto ao público em geral,


atendidos os requisitos de inscrição estabelecidos em edital, que será publicado na íntegra no Diário
Oficial do Município (DOM).

Parágrafo único - Deve constar do edital a exigência de o candidato possuir, quando da posse, a
habilitação necessária para o exercício do cargo a que concorrer.

Art. 7º-A - Serão reservadas vagas de cada cargo público colocado em disputa em concurso público
para investidura preferencial por pessoas portadoras de deficiência, desde que haja compatibilidade
entre esta e as atribuições do cargo público pretendido, comprovada em inspeção de saúde.

§ 1º - Para os fins do caput, o número de vagas reservado será o número inteiro encontrado pela
aplicação do percentual de 10% (dez por cento) sobre o número de vagas colocadas em disputa para
cada cargo público.

§ 2º - Dever-se-á, dentro de cada 10 (dez) nomeações para o cargo sujeito a regra deste artigo,
proceder-se à nomeação de 1 (um) candidato disputante de vaga reservada, repetindo-se igual
procedimento em caso de nomeação para mais vagas do que aquelas previstas em edital.

§ 3º - Na falta de candidatos portadores de deficiência aprovados em número suficiente para


preencher as vagas reservadas, aquelas remanescentes serão acrescidas ao restante das vagas do
respectivo cargo.

§ 4º - A substituição de candidato que, nomeado, não tome posse, não entre em exercício ou seja
exonerado a qualquer título, será efetuada com candidato que tenha disputado a mesma natureza de
vaga, entre reservada e não reservada.
Art. 7ºA acrescentado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 1º)

Art. 7º-A - A reserva de vagas colocadas em disputa em concurso público ou processo seletivo para
investidura por pessoa com deficiência será definida em lei.
Art. 7º-A com redação dada pela Lei nº 11.416, de 3/10/2022 (Art. 123 com vigência no art. 127)

Art. 8º - O concurso público será de provas ou de provas e títulos, em uma ou mais etapas, podendo
ser previsto programa de treinamento de caráter eliminatório.

Parágrafo único - A etapa de títulos será apenas classificatória.

Art. 9º - O concurso público terá validade de 2 (dois) anos, prorrogável 1 (uma) vez por igual período.

§ 1º - O prazo de validade do concurso público e as condições de sua realização serão estabelecidos


no edital.

§ 2º - Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com
prazo de validade não expirado.

Seção III
Da Nomeação

Art. 10 - A nomeação é feita:


I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira;
II - em comissão, para cargo de confiança declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

Art. 10-A - A nomeação para o cargo de técnico legislativo II poderá ser vinculada a formação de
curso técnico de nível médio, desde que o edital tenha, expressamente:
I - previsto a possibilidade de que trata o caput;
II - indicado qual especialidade técnica será admitida.

§ 1º - Somente poderá haver a vinculação de que trata o caput em relação a curso técnico
regulamentado em norma federal.

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§ 2º - Ao técnico legislativo II nomeado nas condições deste artigo compete participar de estudos,
trabalhos, projetos e programas de atividades compatíveis com a regulamentação legal
correspondente, além do exercício das tarefas próprias do cargo.

§ 3º - Provida a vaga nos termos deste artigo, a mesma ficará vinculada ao exercício simultâneo e
cumulativo de que trata o § 2º, enquanto persistir a nomeação correspondente.

§ 4º - As vagas providas nos termos deste artigo serão computadas no total de vagas do cargo
efetivo de técnico legislativo II.
Art. 10A acrescentado pela Lei nº 9.431, de 3/8/2007 (Art. 9º)

Art. 11 - A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia aprovação em concurso
público de provas ou provas e títulos, observados a ordem de classificação e o prazo de sua
validade.

§ 1º - O candidato nomeado tem direito, 1 (uma) vez por concurso, à reclassificação para o último
lugar da listagem de aprovados, caso o requeira à diretoria da área de recursos humanos nos 2 (dois)
dias úteis seguintes à publicação do ato de nomeação.

§ 2º - Quando mais de um candidato requerer a reclassificação, esta ocorrerá respeitando-se a ordem


de classificação inicial dos requerentes.

§ 3º - Na hipótese do § 1º, a autoridade competente tornará sem efeito o ato de nomeação.

Art. 12 - O ato de nomeação poderá ser assinado até o dia 10 (dez) de cada mês, devendo ser publicado no
DOM nos 5 (cinco) dias úteis seguintes.

Art. 12 - O ato de nomeação deverá ser publicado em diário oficial nos 5 (cinco) dias úteis seguintes
à sua assinatura, sendo que o pagamento do servidor que entrar em exercício após o dia 15 de cada
mês será efetuado junto com o pagamento do mês subseqüente.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 2º)

§ 1º - A nomeação poderá ser retroativa somente se não houver expediente na Câmara no dia
indicado, hipótese em que o ato deverá ser assinado no primeiro dia útil subseqüente, observado o
disposto no caput.

§ 2º - Os prazos previstos neste artigo serão acrescidos de 5 (cinco) dias úteis para a nomeação que
ocorrer no primeiro mês de mandato da Mesa.

Subseção I
Da Posse

Art. 13 - Posse é a aceitação formal, pelo servidor, das atribuições, dos deveres, das
responsabilidades e dos direitos inerentes ao cargo público, concretizada com a assinatura do
respectivo termo pela autoridade competente e pelo empossado.

§ 1º - Haverá posse somente em caso de provimento de cargo por nomeação.

§ 2º - No ato da posse, o servidor apresentará declaração dos bens e dos valores que constituem seu
patrimônio e declaração de que exerce ou não outro cargo, emprego ou função pública, além dos
elementos necessários ao seu assentamento individual.

§ 3º - Em caso de acumulação de cargo, emprego ou função pública, a posse ficará suspensa até
que o presidente, ouvida a Procuradoria-geral e no prazo máximo de 30 (trinta) dias, decida sobre a
sua admissibilidade.

§ 4º - Apurada a legalidade da acumulação e efetivada a posse, será o fato comunicado à autoridade


do outro órgão público.

§ 5º - Em caso de ilegalidade da acumulação, não será dada posse ao servidor, salvo se este optar
por um dos cargos, empregos ou funções.

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§ 6º - É dispensada, quando se tratar de posses sucessivas, sem interrupção do tempo de serviço
prestado pelo servidor à Câmara, a apresentação de documento, exceto o atestado de inspeção
médica, que considerará as funções a serem desempenhadas.

Art. 14 - A posse ocorrerá no prazo de 20 (vinte) dias, contado da vigência do ato de nomeação e
prorrogável 1 (uma) vez por igual período, motivadamente e a critério do presidente.

§ 1º - O termo será assinado:


I - pelo presidente, no caso de posse de procurador-geral, auditor, diretor-geral e diretor;
II - pelo diretor da área de recursos humanos, nos demais casos.

§ 2º - Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no
caput.

Art. 15 - Poderá haver posse por instrumento público de procuração lavrado especificamente para
esse fim.

Art. 16 - Somente poderá ser empossado aquele que, em inspeção médica realizada por órgão
municipal competente, for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.

§ 1º - Poderá a inspeção para a admissão de servidor de recrutamento amplo ser realizada pela área
médica da Câmara.

§ 2º - O disposto no caput não se aplica a cargo de provimento em comissão de chefia por


recrutamento limitado.

Subseção II
Da Lotação

Art. 17 - Lotação é o ato que determina o órgão ou unidade setorial de exercício do servidor.

§ 1º - O servidor empossado será lotado em conformidade com o quadro de lotação setorial


estabelecido pela diretoria da área de recursos humanos, nos termos das demandas de cada órgão e
respeitada a natureza das atribuições do cargo.

§ 2º - O assessor parlamentar, o chefe de gabinete, o atendente parlamentar e o auxiliar legislativo, à exceção,


no caso dos 2 (dois) últimos, dos pertencentes à estrutura da secretaria, terão a lotação - que poderá ser
alterada por documento conjunto firmado pelos vereadores interessados - vinculada ao gabinete parlamentar do
autor de sua indicação.

§ 2º - O assessor parlamentar, o chefe de gabinete parlamentar, o atendente parlamentar e o auxiliar


legislativo terão a lotação vinculada ao gabinete parlamentar do autor de sua indicação, que poderá
ser alterada por documento conjunto firmado pelos vereadores interessados.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 2º )

§ 3º - A mudança de lotação de servidor com exercício na Secretaria será definida em processo de


remanejamento conduzido pela área de recursos humanos, observado o quadro setorial previsto no §
1º.

§ 4º - A efetivação da mudança de lotação ocorrerá pela protocolização do documento respectivo


junto à diretoria da área de recursos humanos.

Subseção III
Do Exercício

Art. 18 - Exercício é o efetivo desempenho, pelo servidor, das atribuições do cargo público.

§ 1º - É de 10 (dez) dias o prazo para o servidor público entrar em exercício, contado da data da
posse.

§ 2º - Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício no prazo previsto no
parágrafo anterior.

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§ 3º - Compete ao diretor da área de recursos humanos, mediante assinatura de termo próprio, dar
exercício ao servidor.

Art. 19 - A nomeação somente produzirá efeito financeiro a partir da data de início do exercício.

Art. 20 - O início, a interrupção, a suspensão e o reinício do exercício serão registrados no


assentamento individual do servidor.

Subseção IV
Da Estabilidade

Art. 21 - O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo


adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 3 (três) anos de efetivo exercício, se aprovado
em estágio probatório.

Parágrafo único - Ocorrendo hipótese prevista no art. 104 ou no art. 116, § 2º, ou o afastamento
previsto no art. 132, o tempo respectivo não será computado para os fins do disposto no caput.

Art. 22 - Ao longo do período de estágio probatório, o servidor será submetido a avaliações que
considerarão o cumprimento das atribuições e dos deveres funcionais e a iniciativa na busca de
opções para melhorar seu desempenho.

Art. 23 - O servidor em estágio probatório será avaliado a cada período de 6 (seis) meses
trabalhados.

§ 1º - A avaliação será feita pela chefia imediata.

§ 2º - A última avaliação será conclusiva quanto à estabilidade do servidor e ocorrerá antes de findo o
prazo previsto no art. 21, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados no
artigo anterior.

§ 3º - Se o parecer for contrário à estabilização do servidor, poderá haver recurso ao presidente no


prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da notificação, que conterá cópia integral dos boletins de
avaliação.

§ 4º - A decisão do recurso previsto no parágrafo anterior será proferida no prazo de 10 (dez) dias
úteis, salvo se o presidente requisitar esclarecimentos ao procurador-geral, ao diretor da área de
recursos humanos, à chefia que procedeu às avaliações ou ao servidor em estágio probatório,
hipótese em que o prazo será duplicado.

§ 5º - O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao
cargo anteriormente ocupado.

§ 6º - Em caso de extinção ou desnecessidade do cargo público, o servidor em estágio probatório


será exonerado, independentemente de processo administrativo, salvo hipótese de reenquadramento.

§ 7º - O período de estágio probatório será computado para fins de progressão do servidor na


carreira, independentemente de nova e específica avaliação de desempenho.
§ 7º acrescentado pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 3º)

Art. 24 - O servidor estável somente perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em
julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

Subseção V
Da Reversão

Art. 25 - Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por junta
médica de órgão municipal competente, for declarado insubsistente o motivo determinante da
aposentadoria e atestada a capacidade para o exercício das atribuições do cargo.

Parágrafo único - A reversão é feita a pedido ou de ofício.

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Art. 26 - O servidor que retornar à atividade após a cessação do motivo que causou sua
aposentadoria por invalidez terá direito à contagem do tempo relativo ao período de afastamento para
todos os fins, exceto ascensão funcional.

Art. 27 - A reversão será feita para o cargo ocupado pelo servidor à época da aposentadoria ou para
o cargo em que aquele tenha se transformado.

Parágrafo único - Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente até a ocorrência de vaga.

Art. 28 - O servidor terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, contado da publicação do ato de reversão,
para entrar em exercício.

Art. 29 - Não poderá retornar à atividade o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos.

Subseção VI
Da Reintegração

Art. 30 - Reintegração é a reinvestidura do servidor estável - quando invalidada sua demissão por
decisão administrativa ou judicial - no cargo que anteriormente ocupava ou no resultante de sua
transformação, com ressarcimento do vencimento e das demais vantagens permanentes a que fazia
jus e contagem, para todos os fins, exceto ascensão funcional, do tempo em que tenha estado
afastado.

Parágrafo único - O servidor terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, contado da publicação do ato de
reintegração, para entrar em exercício.

Art. 31 - O servidor reintegrado será submetido a perícia médica por órgão municipal competente e,
se julgado incapaz para o exercício do cargo, será readaptado ou aposentado.

Art. 32 - Encontrando-se provido o cargo, será o ocupante reconduzido ao cargo de origem, sem
direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

Subseção VII
Da Recondução

Art. 33 - Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, àquele em que
o cargo se tenha transformado ou a cargo correlato e decorrerá de:
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
II - reintegração do anterior ocupante.

Parágrafo único - Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro,
observado o disposto no art. 35.

Subseção VIII
Da Disponibilidade e do Aproveitamento

Art. 34 - O servidor ficará em disponibilidade remunerada quando for extinto ou declarado


desnecessário seu cargo e não for possível o aproveitamento imediato em outro equivalente.

§ 1º - A declaração de desnecessidade do cargo será devidamente motivada.

§ 2º - A remuneração será proporcional ao tempo de serviço.

Art. 35 - O retorno à atividade de servidor em disponibilidade será feito mediante aproveitamento


obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

Art. 36 - O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade há mais de 12 (doze)


meses dependerá de prévia avaliação de sua capacidade física e mental por junta médica de órgão
municipal competente.

§ 1º - Julgado apto, entrará o servidor em exercício do cargo no prazo de 3 (três) dias úteis, contado
da publicação do ato de aproveitamento.

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§ 2º - Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será aposentado.

Art. 37 - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do servidor que não
entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica de órgão municipal
competente.

Art. 38 - Sendo o número de servidores em disponibilidade maior que o de aproveitáveis, terá


preferência o servidor há mais tempo em disponibilidade e, no caso de empate, o que tenha mais
tempo de serviço público municipal.

CAPITULO II
DA MOVIMENTAÇÃO

Seção I
Da Substituição

Art. 39 - Substituição é o exercício temporário, por servidor efetivo, de cargo de provimento em


comissão de chefia em caso de impedimento legal ou afastamento do titular.

§ 1º - O substituto será designado por ato do presidente.

§ 2º - A publicação do ato de designação ocorrerá no prazo de até 10 (dez) dias úteis após o
afastamento do titular.

Art. 40 - O substituto fará jus a gratificação pelo exercício de cargo de provimento em comissão de
chefia proporcional aos dias de substituição.

Seção II
Da Readaptação

Art. 41 - Readaptação é a atribuição de atividades especiais ao servidor, compatíveis com a limitação


que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica realizada por
órgão municipal competente, que deverá emitir laudo circunstanciado.

Parágrafo único - A atribuição de atividades especiais e a definição do local de desempenho destas -


observada sua correlação com as do cargo efetivo - são de competência da diretoria da área de
recursos humanos.

Art. 42 - O servidor readaptado deverá submeter-se, semestralmente - até que seja emitido laudo
médico conclusivo -, a exame médico realizado por órgão municipal competente, a fim de ser
verificada a permanência das condições que determinaram sua readaptação.

§ 1º - Caberá ao próprio servidor ou, em caso de omissão, à chefia imediata a iniciativa da


reavaliação prevista no caput.

§ 2º - Quando o período de readaptação for inferior a 1 (um) ano, o servidor deverá apresentar-se ao
órgão municipal competente ao final do prazo estabelecido para seu afastamento.

§ 3º - Ao final de 2 (dois) anos de readaptação, o órgão municipal competente expedirá laudo médico
conclusivo quanto à continuidade da readaptação, ao retorno do servidor ao exercício das atribuições
do cargo ou à aposentadoria.

Art. 43 - O readaptado que exercer, em outro cargo ou emprego, função considerada por órgão
municipal competente como incompatível com seu estado de saúde, terá imediatamente cassada sua
readaptação e responderá a processo administrativo disciplinar.

Art. 44 - A readaptação não acarretará alteração da remuneração do servidor.

CAPÍTULO III
DA VACÂNCIA

Art. 45 - A vacância do cargo público decorrerá de:

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I - exoneração;
II - demissão;
III - destituição;
IV - aposentadoria;
V - falecimento.

Seção I
Da Exoneração

Art. 46 - A exoneração de cargo efetivo ocorrerá a pedido do servidor ou de ofício.

Parágrafo único - A exoneração de ofício ocorrerá:


I - quando não satisfeitas as condições para aquisição da estabilidade;
II - quando, após empossado, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido;
III - na hipótese do art. 23, § 6º.

Art. 47 - A exoneração de cargo de provimento em comissão de chefia ou de cargo de recrutamento amplo


ocorrerá:

Art. 47 - A exoneração de cargo de provimento em comissão ocorrerá:


Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 4º)
I - a juízo do presidente;
II - quando solicitada pelo autor da indicação de assessor parlamentar, chefe de gabinete, atendente legislativo
ou auxiliar legislativo lotado no respectivo gabinete parlamentar;
II - quando solicitada pelo autor da indicação de assessor parlamentar, chefe de gabinete
parlamentar, atendente parlamentar ou auxiliar legislativo lotado no respectivo gabinete parlamentar;
Inciso II com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 4º)
III - a pedido do servidor;
IV - automaticamente, nos termos do art. 49.

Parágrafo único - Exonerado, continuará o ocupante de cargo de provimento em comissão de chefia


a responder por suas atribuições até a nomeação de novo titular ou pelo prazo de 30 (trinta) dias, o
que se der primeiro.

Art. 48 - O servidor não poderá ser exonerado enquanto estiver usufruindo férias regulamentares.

Art. 49 - Haverá exoneração automática para chefe de gabinete, assessor parlamentar e ocupante de
cargo de provimento em comissão de chefia ou de recrutamento amplo nas seguintes hipóteses,
independentemente do disposto no artigo anterior:
I - ao final da legislatura, exceto para o ocupante de cargo de gabinete parlamentar cujo titular tenha
sido reeleito;
II - a partir do 1º (primeiro) dia do mês seguinte àquele em que completar 18 (dezoito) anos, para o
auxiliar legislativo;
III - a partir da data em que o titular do gabinete parlamentar que tenha feito a indicação para a
nomeação se afaste definitivamente da vereança, salvo se o servidor for indicado nos 3 (três) dias
seguintes por outro vereador, caso em que será considerado de efetivo exercício o tempo de
afastamento;
IV - ao final do mandato da Mesa, para cargo de provimento em comissão de chefia e de
recrutamento amplo pertencente à estrutura da Secretaria.

Art. 50 - O servidor que tiver mais de 1 (um) ano de exercício contínuo e for exonerado, sendo desligado em
definitivo dos quadros da Câmara, observado o disposto nos arts. 48 e 51, perceberá, em até 30 (trinta) dias
contados da data da exoneração, acerto final constituído de décimo terceiro salário e férias proporcionais,
ficando impedido de ser readmitido nos quadros da Câmara pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias, salvo no
caso de aprovação em concurso público.

Art. 50 - O servidor que tiver mais de 1 (um) ano de exercício contínuo e for exonerado, sendo desligado em
definitivo dos quadros da Câmara, observado o disposto nos arts. 48 e 51 desta Lei, perceberá, no prazo de até
30 (trinta) dias, contado da data da exoneração, acerto final constituído de 13º (décimo terceiro) salário e férias
proporcionais.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 5º)

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§ 1º - As parcelas previstas no caput serão calculadas na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês ou fração
superior a 14 (quatorze) dias de efetivo exercício, sendo a primeira calculada sobre o vencimento do servidor e
a segunda sobre o menor vencimento da classe respectiva.

§ 1º - As parcelas previstas no caput deste artigo serão calculadas na proporção de 1/12 (um doze avos) por
mês ou fração superior a 14 (quatorze) dias de efetivo exercício sobre a média dos vencimentos do servidor,
nos últimos 12 (doze) meses, ou, quando contar menos de 1 (um) ano de trabalho, calculadas sobre a média
dos meses trabalhados.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 6º)

§ 2º - A parcela relativa a férias proporcionais não incluirá o adicional de férias.

§ 3º - Não se aplica o prazo previsto na parte final do caput quando se tratar da primeira nomeação da
legislatura nem nos casos de perda do mandato do titular do gabinete parlamentar.
Art. 50 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)

Art. 51 - Os períodos de férias regulamentares vencidos devem ser gozados antes da exoneração,
exceto se se tratar de exoneração automática imprevisível.

Parágrafo único - Na impossibilidade de gozo de férias regulamentares integrais ou saldo, haverá


ressarcimento calculado sobre o vencimento determinado para o nível inicial da classe.
Parágrafo único revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)

Seção II
Da Demissão

Art. 52 - A demissão será aplicada como penalidade decorrente de processo administrativo


disciplinar, assegurada ao servidor prévia e ampla defesa, ou em virtude de decisão judicial transitada
em julgado.

Seção III
Da Aposentadoria

Art. 53 - O servidor da Câmara será aposentado nos termos da Constituição Federal e da legislação
infraconstitucional aplicável.

TÍTULO III
DO REGIME DE TRABALHO

CAPÍTULO I
DA JORNADA

Art. 54 - A jornada de trabalho do servidor da Câmara é de 6 (seis) horas diárias ou 30 (trinta)


semanais, salvo:
I - titular de cargo de provimento em comissão de chefia, que será de 40 (quarenta) horas semanais;
II - chefe de gabinete e assessor parlamentar, que será de 40 (quarenta) horas semanais, podendo o
titular do gabinete parlamentar onde estiver lotado reduzi-la, por meio de documento escrito, para 30
(trinta) horas semanais;
III - casos em que haja lei federal prevendo para determinada categoria outra duração, que
prevalecerá sobre a regra do caput.
III - para os cargos de Médico Clínico, de Médico do Trabalho e de Procurador, que será de 20h
(vinte horas) semanais.
Inciso III com redação dada pela Lei nº 11.439, de 23/12/2022 (Art. 1º)

§ 1º - No caso de jornada de 8 (oito) horas diárias, deverá haver 2 (dois) períodos de trabalho, com
intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos e máximo de 2 (duas) horas.

§ 2º - Além do cumprimento do disposto neste artigo, o exercício de cargo de provimento em


comissão de chefia poderá ensejar a convocação de seu titular sempre que houver interesse da
Administração.

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§ 3º - No interesse da Administração, a jornada de trabalho poderá, na Secretaria, ser cumprida em
regime de plantão, permitida a compensação, desde que observada a carga horária semanal
estipulada neste artigo.

CAPÍTULO II
DA FREQÜÊNCIA E DO HORÁRIO

Art. 55 - A freqüência será apurada por meio de ponto.

Art. 56 - Ponto é o registro pelo qual é verificada, diariamente, a entrada e a saída do servidor em
serviço.

§ 1º - O ponto pode ser substituído por atestado de freqüência que, após assinado pelo vereador ou
pela chefia, será remetido à diretoria da área de recursos humanos.

§ 2º - O ocupante de cargo de provimento em comissão de chefia de primeiro e segundo nível


hierárquico é dispensado do registro de ponto.

Art. 57 - O servidor perderá:


I - a remuneração do dia, se não comparecer ao serviço;
II - a remuneração relativa ao período de atraso ou saída antecipada.

Parágrafo único - A chefia poderá permitir a compensação de atraso ou saída antecipada.

Art. 58 - Ocorrendo faltas sucessivas, serão computados, para efeito de desconto, o sábado, o
domingo e o feriado intercalado.

Art. 59 - Ao servidor estável que for estudante poderá ser concedido horário especial, sem prejuízo
da jornada semanal de trabalho, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o
da Câmara.

Parágrafo único - O interessado deverá apresentar à área de recursos humanos atestado expedido
pela secretaria do estabelecimento de ensino comprovando o horário das aulas que freqüenta e a
inexistência de horário alternativo.

TÍTULO IV
DO GERENCIAMENTO DO DESEMPENHO

Art. 60 - Gerenciamento de desempenho é o desenvolvimento de responsabilidade conjunta entre chefia e


servidor ocupante de cargo de provimento efetivo para planejamento, coordenação e controle de atividades
voltadas à consecução de objetivos institucionais.

Parágrafo único - O gerenciamento de desempenho tem os seguintes objetivos:


I - intensificar o contato entre chefia e servidor, ensejando o aprofundamento das relações interpessoais;
II - reduzir as áreas de atrito;
III - possibilitar que o servidor seja avaliado considerando seu desempenho em relação a metas individuais
traçadas, a capacitação e a demais recursos organizacionais oferecidos.
Art. 60 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Art. 61 - O gerenciamento de desempenho será processado em 4 (quatro) etapas:


I - planejamento do trabalho;
II - acompanhamento do trabalho;
III - avaliação de desempenho;
IV - plano de desenvolvimento.

§ 1º - O planejamento do trabalho tem por objetivo:


I - definição, entre chefia e servidor, das tarefas a serem executadas e dos respectivos padrões de desempenho;
II - verificação da capacitação do servidor e da disponibilidade de recursos necessários ao desempenho das
tarefas;
III - estímulo à motivação do servidor por meio do estabelecimento de metas.

§ 2º - O acompanhamento do trabalho tem por objetivo:


I - aferir os padrões de desempenho;

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II - permitir a troca de informações com o servidor;
III - identificar a necessidade de ações de desenvolvimento do servidor;
IV - analisar questões relativas ao ambiente organizacional que estejam interferindo no desempenho do
servidor.

§ 3º - A avaliação de desempenho tem por objetivo:


I - verificar o alcance das metas da organização;
II - evidenciar as contribuições do servidor;
III - estabelecer necessidades de treinamento e desenvolvimento dos servidores;
IV - estabelecer outras necessidades organizacionais.

§ 4º - O plano de desenvolvimento tem por objetivo:


I - corrigir as defasagens verificadas entre os padrões de desempenho definidos no planejamento do trabalho e
os resultados da avaliação do desempenho do servidor, por meio de propostas elaboradas pela chefia;
II - permitir o desenvolvimento do servidor, viabilizando as metas organizacionais.
Art. 61 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Art. 62 - A avaliação de desempenho levará em consideração o comportamento do servidor efetivo no


cumprimento de suas atribuições e deveres funcionais e sua iniciativa na busca de opções para melhorar seu
desempenho.

Parágrafo único - A avaliação de desempenho pressupõe a responsabilidade conjunta entre avaliado e


avaliador e fundamenta-se no comprometimento mútuo baseado na relação interpessoal.
Art. 62 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Art. 63 - A avaliação de desempenho, realizada sob planejamento, coordenação e controle da área de recursos
humanos, será feita a cada período de 12 (doze) meses de efetivo exercício, pelo chefe imediato ou, em sua
impossibilidade, pela chefia imediatamente superior.

§ 1º - O período correspondente a 40 (quarenta) meses de efetivo exercício, compreendendo 3 (três)


avaliações, configurará 1 (um) interstício, ao fim do qual será processada média do desempenho do servidor.

§ 2º - À chefia imediata caberá dar ao servidor, antes da entrega à área de recursos humanos, ciência integral
de cada avaliação a seu respeito, objetivando:
I - cientificar o servidor do nível de sua contribuição para a consecução das metas da organização;
II - obter a avaliação do servidor sobre os métodos utilizados para o gerenciamento de seu desempenho;
III - ensejar discussão sobre as evidências da avaliação de desempenho, buscando a elaboração conjunta de um
plano de desenvolvimento.

§ 3º - O servidor, ao ter ciência do teor da avaliação do seu desempenho, assinará o respectivo formulário,
podendo utilizar o espaço próprio para suas considerações.

§ 4º - Devolvidos os resultados numéricos pela área de recursos humanos, a chefia imediata, até o 5º (quinto)
dia útil subseqüente, dará ciência ao servidor da nota correspondente a cada avaliação e da média referente ao
interstício.

§ 5º - O servidor, ao final do interstício, poderá recorrer ao diretor-geral caso se julgue prejudicado quanto à
média das avaliações, desde que tenha registrado no formulário da avaliação de desempenho, após cada
período, as possíveis restrições ao processo de acompanhamento do seu desempenho, conforme previsto no §
3º.

§ 6º - O diretor-geral, no julgamento de recurso, poderá ser assessorado por comissão de 3 (três) servidores
estáveis composta para esse fim.
Art. 63 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Art. 64 - A área de recursos humanos convocará o servidor investido em cargo de provimento em comissão de
chefia para treinamento em gerenciamento de desempenho.
Art. 64 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

TÍTULO V
DO PLANO DE CARREIRA

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Art. 65 - Plano de carreira é o conjunto de normas estruturadoras da carreira, correlacionando classes
de cargos a níveis de escolaridade e de vencimentos.

Parágrafo único - Integram o plano de carreira os cargos de provimento efetivo.


Art. 65 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Art. 66 - O plano de carreira tem por fundamento, dentre outros:


I - preservação do interesse público, tendo em vista a melhoria profissional, com o objetivo de prestar
serviço de melhor qualidade à população;
II - desenvolvimento do servidor na respectiva carreira, com base na igualdade de oportunidades, na
qualificação profissional, no mérito funcional e no esforço pessoal;
III - remuneração compatível com a complexidade e a responsabilidade das tarefas;
IV - valorização do servidor.
Art. 66 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Art. 67 - Constituem fases da carreira o ingresso e a ascensão funcional.

Parágrafo único - O ingresso na carreira é feito por provimento de cargo efetivo no nível inicial da
classe respectiva, após prévia aprovação em concurso público, atendidos os requisitos de
escolaridade.
Art. 67 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

CAPÍTULO II
DA ASCENSÃO FUNCIONAL

Art. 68 - A ascensão funcional caracterizará o desenvolvimento do servidor efetivo e estável na


carreira e implicará o aumento da complexidade e da responsabilidade de suas funções, conforme as
necessidades do setor em que estiver lotado e respeitadas as atribuições do respectivo cargo.

§ 1º - A ascensão funcional será feita no próprio cargo de provimento efetivo ocupado pelo servidor.

§ 2º - Haverá ascensão funcional por merecimento e por escolaridade.

§ 2º - A ascensão funcional ocorrerá por merecimento e por escolaridade, dentro dos limites previstos nesta
Lei, e por exercício de cargo previsto no Anexo I.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.292, de 29/12/2001 (Art. 2º)

§ 2º - A ascensão funcional ocorrerá por merecimento e por escolaridade, dentro dos limites previstos nesta
Lei, e por exercício de cargo previsto no Anexo I, itens I.1 e I.3.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 7º)

Art. 68 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Seção I
Da Ascensão Funcional por Merecimento

Art. 69 - O servidor da Câmara terá direito à ascensão funcional por merecimento desde que:
I - obtenha a média mínima de 60% (sessenta por cento) dos créditos distribuídos pelas avaliações
de desempenho aplicadas no interstício correspondente;
II - participe dos cursos e dos programas de treinamento, capacitação e desenvolvimento para os
quais seja indicado pelo diretor de sua área de lotação.
Art. 69 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Art. 70 - A ascensão funcional por merecimento ocorrerá a cada interstício previsto no § 1º do art. 63.

§ 1º - Para os fins deste artigo, entendem-se como de efetivo exercício os períodos trabalhados na
secretaria e os previstos no art. 136, à exceção dos incisos II, V, VII, "c" e "g" e IX, observado, ainda,
o disposto no art. 116, § 2º.

§ 2º - As faltas injustificadas ocorridas no período implicarão retardamento da concessão da


ascensão funcional, sem prejuízo do interstício iniciado após o término do anterior.
Art. 70 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

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Art. 71 - O servidor punido com qualquer penalidade prevista nesta Lei, após decisão irrecorrível na
via administrativa, terá anulada a nota correspondente ao período de avaliação em curso, que será
considerada igual a 0 (zero).
Art. 71 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Art. 72 - O servidor efetivo que estiver em exercício de cargo de provimento em comissão terá direito
à ascensão funcional por merecimento, dispensado, enquanto permanecer no cargo, o atendimento
ao requisito previsto no art. 69, I.

Parágrafo único - Na hipótese prevista no caput, será considerado, para todos os fins, que o servidor
obteve nota satisfatória em todos os quesitos sujeitos a avaliação.
Art. 72 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Art. 73 - A concessão da ascensão funcional por merecimento ocorrerá a partir do 1º (primeiro) dia do
mês seguinte àquele em que o servidor completar o interstício.
Art. 73 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Seção II
Da Ascensão Funcional por Escolaridade

Art. 74 - A ascensão funcional por escolaridade ocorrerá em razão de conclusão de curso regular de
graduação superior à escolaridade mínima requerida para o provimento do cargo efetivo de que for
titular o servidor.

§ 1º - A ascensão prevista neste artigo será feita por até 3 (três) vezes ao longo da carreira do
servidor, permitida apenas uma por interstício previsto no art. 70.

§ 2º - A data de conclusão do curso determinará, para fins do previsto no parágrafo anterior, o


interstício a que corresponderá a ascensão funcional por escolaridade concedida ao servidor.

§ 3º - A ascensão de que trata esta seção será devida a partir da data de protocolização do
certificado de conclusão do curso.
Art. 74 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Art. 75 - Para fins de concessão da ascensão funcional por escolaridade, serão admitidos os
seguintes cursos regulares em que o servidor tenha sido aprovado:
I - superior completo;
II - especialização, com carga mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas/aula;
III - mestrado;
IV - doutorado.

§ 1º - Somente será admitido curso que tenha interesse para a Câmara.

§ 2º - A área de recursos humanos analisará o conteúdo do curso para fins de aplicação do parágrafo
anterior.
Art. 75 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

Seção III
Da Ascensão Funcional Por Exercício De Cargo Previsto No Anexo I

Art. 75-A - A ascensão funcional por exercício de cargo previsto no Anexo I ocorrerá em razão de efetivo
exercício nesse cargo e desde que tal exercício tenha ocorrido:

Art.75-A - A ascensão funcional por exercício de cargo previsto no Anexo I, itens I.1 e I.3, ocorrerá em razão
de efetivo exercício nesse cargo e desde que tal exercício tenha ocorrido:
Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 8º)
I - ininterruptamente, durante, pelo menos, 2 (dois) anos;
II - após a instituição da ascensão funcional.

Parágrafo único - A concessão da ascensão prevista neste artigo:


I - fica limitada a 2 (duas) vezes, ao longo da carreira do servidor;
II - é devida a partir da data em que ocorra protocolização de requerimento que a solicite à área de recursos
humanos, uma vez preenchidas as condições das quais tratam os incisos I e II do caput deste artigo.
Art. 75-A acrescentado pela Lei nº 8.292, de 29/12/2001 (Art. 3º)

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Art. 75-A revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)

TÍTULO VI
DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 76 - Vencimento é o valor fixado em lei correspondente à retribuição pecuniária pelo exercício de
cargo público.

Art. 77 - Remuneração é o vencimento acrescido das seguintes vantagens:


I - gratificação pelo exercício de cargo de provimento em comissão de chefia;
II - adicional por tempo de serviço.

Art. 78 - O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é


irredutível.

Art. 79 - Salvo por imposição legal ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração do servidor.

Parágrafo único - Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de


pagamento em favor de terceiro, nos termos de regulamento que a Mesa poderá expedir.

Art. 80 - As reposições e as indenizações ao erário serão descontadas em parcelas mensais não


excedentes a 20% (vinte por cento) da remuneração, em valores atualizados, exceto na hipótese de
indenização à Fazenda Pública por prejuízo dolosamente causado, quando o servidor será obrigado a
repor, de uma só vez, o valor correspondente.

Art. 81 - O servidor em débito com o erário que for demitido ou exonerado terá o prazo de 60
(sessenta) dias para quitar o débito.

Parágrafo único - O débito que não for quitado no prazo previsto será inscrito na dívida ativa do
Município.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS

Art. 82 - Além do vencimento, os servidores da Câmara poderão receber as seguintes vantagens:


I - diária;
II - auxílio-creche;
III - gratificação;
IV - adicional;
V - abono-família, pago nos termos e nos limites definidos por lei federal.

Seção I
Das Diárias

Art. 83 - O servidor em exercício na Secretaria que - a serviço e com autorização escrita do


presidente - se deslocar para fora da área da região metropolitana de Belo Horizonte, fará jus a
passagens, hospedagem e diárias para cobrir as despesas de alimentação e locomoção urbana, no
valor correspondente a 1/6 (um sexto) do vencimento do nível 1 da classe E.1.
Parágrafo único - A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando
o deslocamento não exigir pernoite fora da sede.

Art. 84 - O servidor que receber diária e, por qualquer motivo, não se afastar da sede fica obrigado a
restituí-la integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias a partir do seu recebimento.

Parágrafo único - Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo inferior ao previsto para o seu
afastamento, restituirá as diárias em excesso no prazo previsto no caput, contado a partir do retorno.

Seção II
Do Auxílio-creche

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Art. 85 - O servidor que tiver filho ou dependente com idade de até 6 (seis) anos e 11 (onze) meses
terá direito a auxílio-creche.

§ 1º - O auxílio-creche será devido a partir do mês em que o servidor requerer, desde que comprove
estar seu filho ou dependente matriculado em estabelecimento oficial ou reconhecido pelo governo.

§ 2º - O servidor deverá entregar cópia do recibo da mensalidade paga de cada mês à diretoria da
área de recursos humanos até o dia 10 (dez) do mês seguinte àquele a que se referir o pagamento
efetuado, sob pena de perder o direito ao benefício relativamente àquele mês.

§ 3º - O auxílio-creche corresponderá a 80% (oitenta por cento) do valor da mensalidade escolar,


observados os seguintes limites:
I - 18% (dezoito por cento) do vencimento do nível 1 da classe E1 para os servidores que tenham
remuneração igual ou inferior ao nível 1 da classe E1;
II - 10% (dez por cento) do vencimento do nível 1 da classe E1 para os servidores que tenham
remuneração superior ao nível 1 da classe E1 e inferior a 3 (três) vezes este valor;
III - 5% (cinco por cento) do vencimento do nível 1 da classe E1 para os servidores que tenham
remuneração superior a 3 (três) vezes o valor do nível 1 da classe E1 e inferior a 7 (sete) vezes este
valor.

§ 4º - O servidor que perceba remuneração superior a 7 (sete) vezes o vencimento do nível 1 da


classe E.1 não terá direito ao auxílio-creche.

§ 5º - Para os fins previstos no caput, não será considerado o gasto relativo a material escolar,
uniforme, transporte, multa por atraso de pagamento e taxa por atividade ou matéria opcional ou
qualquer outra taxa eventual.

Art. 85 - O servidor que tiver filho ou dependente com idade de até 5 (cinco) anos e 11 (onze) meses
terá direito a auxílio-creche.

§ 1º - É considerado dependente, para os efeitos de concessão do auxílio-creche, o enteado ou o


menor sob guarda ou tutela, mediante apresentação de documentação comprobatória.

§ 2º - O auxílio-creche será devido a partir do mês em que o servidor o requerer, desde que
comprove estar seu filho ou dependente matriculado em estabelecimento oficial ou reconhecido pelo
governo e que apresente a documentação prevista em deliberação própria.

§ 3º - O servidor deverá entregar cópia de comprovante de pagamento da mensalidade escolar à


Diretoria de Gestão de Pessoas - Digesp - até o dia 10 (dez) do mês seguinte a que se referir a
competência da mensalidade paga, sob pena de perder o direito ao benefício relativo àquela
competência.

§ 4º - O número de parcelas será de, no máximo, 12 (doze) por ano, incluídas nessas a matrícula.

§ 5º - O auxílio-creche corresponderá a 100% (cem por cento) do valor da mensalidade escolar,


observados os seguintes limites:
I - 40% (quarenta por cento) do vencimento do nível 1 da classe E1 para os servidores que tenham
remuneração igual ou inferior ao nível 1 da classe E1;
II - 20% (vinte por cento) do vencimento do nível 1 da classe E1 para os servidores que tenham
remuneração superior ao nível 1 da classe E1 e inferior a 3 (três) vezes esse valor;
III - 10% (dez por cento) do vencimento do nível 1 da classe E1 para os servidores que tenham
remuneração superior a 3 (três) vezes o valor do nível 1 da classe E1 e inferior a 7 (sete) vezes esse
valor.

§ 6º - O servidor que perceba remuneração superior a 7 (sete) vezes o vencimento do nível 1 da


classe E1 não terá direito ao auxílio-creche.

§ 7º - No caso de ambos os pais, tutores ou detentores da guarda do menor serem servidores da


Câmara Municipal de Belo Horizonte - CMBH, o benefício será pago a apenas um deles.

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§ 8º - Para os fins previstos no caput deste artigo, não será considerado o gasto relativo a material
escolar, uniforme, transporte, multa por atraso de pagamento e taxa por atividade ou matéria opcional
ou qualquer outra taxa eventual.
Art. 85 com redação dada pela Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (Art. 6º)

Seção III
Das Gratificações e dos Adicionais

Art. 86 - Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão devidos ao servidor:
I - gratificação pelo exercício de cargo de provimento em comissão de chefia;
II - décimo terceiro salário;
III - gratificação pela prestação de serviço extraordinário;
IV - gratificação por serviço noturno;
V - adicional de férias;
VI - gratificação pela função de instrutor em programa de aperfeiçoamento profissional;
VII - adicional por tempo de serviço;
VIII - gratificação pela participação em Comissão Permanente de Licitação.

Subseção I
Da Gratificação por Exercício de Cargo de Provimento em Comissão de Chefia

Art. 87 - A gratificação pelo exercício de cargo em comissão de chefia é fixa, será devida ao servidor durante
o tempo em que exercer cargo dessa natureza e corresponderá a 2 (duas), 1,8 (uma e oito décimos), 1,5 (uma e
meia), 1,3 (uma e três décimos) e 1 (uma) vezes o valor correspondente ao nível 1 da classe E.1 para os
cargos, respectivamente, de diretor-geral, procurador-geral e auditor; diretor e procurador-geral adjunto; chefe
de divisão; chefe de seção e chefe de serviço.

Parágrafo único - Corresponderá a ¼ (um quarto) do valor previsto no caput a gratificação pelo exercício de
cargo de chefia quando o ocupante do cargo for apostilado, tiver complemento originado por exercício anterior
de cargo de chefia ou tiver sido posicionado na tabela de vencimento em razão de exercício anterior de cargo
de chefia.
Parágrafo único revogado pela Lei nº 8.292, de 29/12/2001 (Art. 4º)

Art. 87 - A gratificação pelo exercício de cargo em comissão de chefia é fixa e será devida ao servidor
efetivo durante o tempo em que exercer cargo dessa natureza e corresponderá a 2 (duas), 1,8 (uma
vírgula oito décimos), 1,6 (uma vírgula seis décimos), 1,5 (uma vírgula cinco décimos), 1,3 (uma
vírgula três décimos) e 1 (uma) vez o valor correspondente ao nível 1 da classe E.1 para os cargos
de diretor-geral e procurador-geral; auditor, diretor e procurador-geral adjunto; coordenador; chefe de
divisão e assistente de diretoria; chefe de seção e chefe de serviço, respectivamente.

Parágrafo único - Poderá o servidor optar pela remuneração do cargo em comissão se esta for superior ao seu
vencimento somado à gratificação prevista no caput.
Art. 87 com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 9º)

Art. 87 - O servidor efetivo perceberá, enquanto no exercício de cargo em comissão de chefia,


gratificação nos seguintes valores:
I - cargos de 1º nível hierárquico (Diretor-Geral, Procurador-Geral e Superintendente de Comunicação
Institucional): R$ 3.800,00 (três mil e oitocentos reais);
II - cargos de 2º nível hierárquico (Auditor, Chefe de Cerimonial, Coordenador, Diretor e Procurador-
Geral Adjunto): R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais);
III - cargos de 3º nível hierárquico (Assistente de Diretoria e Gerente): R$ 2.700,00 (dois mil e
setecentos reais);
IV - cargo de 4º nível hierárquico (Chefe de Divisão): R$ 2.300,00 (dois mil e trezentos reais);
V - cargo de 5º nível hierárquico (Chefe de Seção): R$ 2.000,00 (dois mil reais).

§ 1º - Os valores previstos no caput deste artigo serão reajustados na mesma data e no mesmo
índice em que o forem os vencimentos dos servidores

§ 2º - O servidor efetivo nomeado para exercer cargo em comissão de chefia de recrutamento amplo
deverá optar entre perceber sua remuneração pelo cargo efetivo de que é titular, acrescido da
gratificação prevista no caput deste artigo, ou o vencimento específico do cargo em comissão, sem a
gratificação prevista no mesmo caput.
Art. 87 com redação dada pela Lei nº 10.172, de 28/4/2011 (Art. 22)

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Subseção II
Do Décimo Terceiro Salário

Art. 88 - O décimo terceiro salário corresponderá a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o
servidor fizer jus no mês de dezembro por mês de exercício no ano.

Parágrafo único - A fração superior a 14 (quatorze) dias será considerada mês integral.
Parágrafo único revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)

Art. 89 - A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano.

Art. 90 - O décimo terceiro salário não será considerado para cálculo de vantagem pecuniária.

Art. 91 - O servidor efetivo poderá perceber antecipação de 50% (cinqüenta por cento) do décimo
terceiro salário juntamente com as vantagens de férias.

Subseção III
Da Gratificação pela Prestação de Serviço Extraordinário

Art. 92 - Somente será permitido serviço extraordinário - mediante autorização, por escrito, do
presidente - para atender necessidade da Secretaria, em situação excepcional e temporária,
observado o limite máximo de 2:00 h (duas horas) por jornada do servidor, quando não for possível a
compensação.

§ 1º - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50 (cinqüenta por cento) em


relação à hora normal de trabalho.

§ 2º - O valor da hora normal, para os fins previstos no caput, será determinado pela divisão da
remuneração do mês por 30 (trinta) e, subseqüentemente, pela carga horária prevista para o cargo.

Art. 93 - A prestação de serviço extraordinário poderá ser autorizada pelo presidente, após
justificativa apresentada pelo diretor da área.

§ 1º - A autorização será concedida somente para servidores lotados na Secretaria há mais de 6


(seis) meses, devendo essa informação constar da justificativa apresentada pelo diretor da área ao
presidente.

§ 2º - Não poderá haver prestação de serviço extraordinário pelo servidor por período superior a 2
(dois) meses a cada 4 (quatro) meses.

§ 3º - Se não for autorizada a prestação de serviço extraordinário, poderá ser concedida ao servidor
que trabalhar além de sua jornada normal compensação na proporção de 1:30 h (uma hora e trinta
minutos) por hora trabalhada a mais, que será convertida em folga e gozada oportunamente.

Subseção IV
Da Gratificação por Serviço Noturno

Art. 94 - O serviço prestado no horário compreendido entre as 22:00 h (vinte e duas horas) e as 5:00
h (cinco horas) acarretará acréscimo de 5% (cinco por cento) sobre o valor da hora do vencimento,
computando-se cada hora como 00:52:30 h (cinqüenta e dois minutos e trinta segundos).

§ 1º - A prestação de serviço noturno programável deverá ser autorizada pelo presidente, dispensada
a autorização em caso de atividade pertinente a apoio a reunião oficial da Câmara, enquanto esta
durar, e para atendimento em caso urgente na área de manutenção.

§ 2º - Havendo necessidade de prestação de serviço noturno, poderá ser adotado o sistema de


compensação, de acordo com decisão do diretor da área, mediante a concessão de 00:30 h (trinta
minutos) de folga por hora trabalhada, os quais poderão ser gozados oportunamente.

Subseção IV-A
Da Gratificação pelo Exercício de Atividade Insalubre
Subseção IV-A (Art. 94-A) acrescentada pela Lei nº 9.431, de 3/8/2007 (Art. 10)

17
Art. 94-A - O titular dos cargos de técnico de enfermagem, enfermeiro do trabalho, médico clínico e
médico do trabalho, quando no efetivo exercício das atribuições respectivas, faz jus a gratificação em
valor equivalente a 20% (vinte por cento) do nível inicial da classe respectiva.

Art. 94-A - O titular dos cargos de Técnico de Saúde Bucal, Técnico de Enfermagem, Enfermeiro do
Trabalho, Dentista, Médico Clínico e Médico do Trabalho, quando no efetivo exercício das atribuições
respectivas, faz jus a gratificação em valor equivalente a 20% (vinte por cento) do nível inicial da
classe respectiva.
Art. 94-A com redação dada pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 1º)

Subseção IV-B
Da Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável Técnico na Área de Saúde
Subseção IV-B (Art. 94-B) acrescentada pela Lei nº 10.172, de 28/4/2011 (Art. 17)

Art. 94-B - O servidor designado para exercer função de responsável técnico na área de saúde
perceberá gratificação equivalente a 20% (vinte por cento) do nível inicial da classe respectiva.

§ 1º - O exercício da função de responsável técnico dar-se-á dentro da jornada de trabalho do


servidor.

§ 2º - A designação é inescusável, e o exercício da função deverá se dar sem prejuízo das demais
atribuições do servidor, apenas devendo ser garantida a distribuição dessas de forma a não
inviabilizar a atuação como responsável técnico.

§ 3º - Os atos emanados do responsável técnico deverão ser feitos por escrito e de forma
fundamentada, dependendo de aprovação da chefia superior e da direção de área para se tornarem
impositivos.

§ 4º - Somente poderá haver designação para exercício de função de responsável técnico quando a
legislação pertinente a determinada categoria profissional o exigir, até o limite máximo de 4 (quatro)
servidores, sendo apenas 1 (um) por categoria profissional.

§ 4º - Somente poderá haver designação para exercício de função de responsável técnico em área da
Saúde observando-se o limite máximo de 4 (quatro) servidores, sendo apenas 1(um) por categoria
profissional.
§ 4º com redação dada pela Lei 10.412, de 24/1/2012 (Art. 4º)

§ 4º - Somente poderá haver designação para exercício de função de responsável técnico em área da
Saúde observando-se o limite máximo de 5 (cinco) servidores, sendo apenas 1 (um) por categoria
profissional.
§ 4º com redação dada pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 2º)

§ 5º - A exigência de que trata o § 4º deste artigo deverá ser demonstrada pelo Diretor da área e
reconhecida previamente pelo Presidente.

§ 5º - O responsável técnico da categoria médica exercerá a coordenação geral entre os


responsáveis técnicos, em prol de uma política coordenada da área de saúde, fazendo jus a perceber
a gratificação pertinente em dobro.
§ 5º com redação dada pela Lei 10.412, de 24/1/2012 (Art. 4º)

Subseção V
Do Adicional de Férias

Art. 95 - Será pago ao servidor um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da média de sua
remuneração nos 12 (doze) meses anteriores ao início do gozo de suas férias regulamentares, não
admitido o seu pagamento em qualquer caso de ressarcimento.

Subseção VI
Da Gratificação pela Função de Instrutor em Programa de Aperfeiçoamento Profissional

Art. 96 - O servidor da Câmara que exercer a função de instrutor em programa de aperfeiçoamento


profissional perceberá gratificação específica.

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§ 1º - O valor da gratificação corresponderá a 1/25 (um vinte e cinco avos) do vencimento do nível 1
da classe E.1 por hora de aula ministrada, limitado a 25 (vinte e cinco) por mês o número de horas.

§ 2º - Para fazer jus à gratificação referida neste artigo, o servidor exercerá a função sem prejuízo de
sua jornada de trabalho.

Subseção VII
Do Adicional por Tempo de Serviço

Art. 97 - O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 1% (um por cento) do nível 1 da classe a que
pertencer o cargo ocupado pelo servidor por ano de efetivo exercício prestado à Câmara.

Parágrafo único - Para os servidores ocupantes de cargos constantes no Anexo I, Item 1.1 e Anexo II, o
anuênio será calculado sobre o nível I da classe E.1.

Art. 97 - O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 1% (um por cento) do nível 1 da classe
a que pertencer o cargo ocupado pelo servidor efetivo por ano de efetivo exercício na Câmara
Municipal.
Art. 97 com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 10)

Subseção VIII
Gratificação pela Participação em Comissão Permanente de Licitação

Art. 98 - Os membros da Comissão Permanente de Licitação farão jus à seguinte gratificação:


I - 100% (cem por cento) do valor do nível 1 da classe E.1 para o presidente;
II - 75% (setenta e cinco por cento) do valor do nível 1 da classe E.1 para o relator;
III - 50% (cinqüenta por cento) do valor do nível 1 da classe E.1 para os demais membros.

§ 1º - A Comissão Permanente de Licitação terá o máximo de 5 (cinco) membros efetivos.

§ 2º - A gratificação será paga proporcionalmente ao comparecimento às reuniões de qualquer


natureza realizadas no mês, conforme conste das respectivas atas, não havendo pagamento em
caso de ausência por qualquer motivo, inclusive o admitido para outros fins.

§ 3º - O pregoeiro e a respectiva equipe de apoio serão escolhidos dentre os membros designados


para a Comissão Permanente de Licitação, e eventual falta a reunião de pregão implicará também
redução no cálculo da gratificação prevista neste artigo.
§ 3º acrescentado pela Lei nº 9.431, de 3/8/2007 (Art. 11)

Art. 98 - A Comissão Permanente de licitação será composta por 9 (nove) membros, que farão jus a
gratificação pelo exercício da função, nos seguintes valores:
I - presidente, igual ao valor previsto para Chefe de Divisão;
II - vice-presidente e relator, igual ao valor previsto para Chefe de Seção;
III - para os demais membros, igual à metade do valor previsto para Chefe de Seção.

§ 1º - A Comissão Permanente de Licitação poderá funcionar com, pelo menos, 5 (cinco) membros,
exceto nos casos de licitações consideradas em portaria como de menor complexidade, em que
bastarão 3 (três) membros, e de pregão, em que bastará o pregoeiro e respectiva equipe de apoio,
composta esta por 2 (dois) servidores definidos em portaria.

§ 2º - O vice-presidente e o relator poderão dirigir qualquer procedimento de competência da


comissão, observadas as regras pertinentes previstas em portaria regulamentadora.

§ 3º - A gratificação de que trata este artigo é vinculada ao efetivo exercício da função, não sendo
considerada para fins de qualquer outro benefício pecuniário devido ao servidor e não se
incorporando à remuneração para qualquer fim.

§ 4º - Os trabalhos dos servidores componentes da Comissão Permanente de Licitação serão


desenvolvidos sem prejuízo do cumprimento das tarefas próprias aos cargos de origem.
Art. 98 com redação dada pela Lei 10.412, de 24/1/2012 (Art. 5º)

CAPÍTULO II-A
DA INDENIZAÇÃO POR TÉRMINO DE VÍNCULO COM A CÂMARA

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Capítulo II-A (Art. 98-A) acrescentado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º)

Art. 98-A - Em caso de vacância em razão de exoneração - salvo se decorrente das regras do regime
disciplinar -, o servidor receberá os valores referentes aos dias trabalhados e ainda não recebidos, às
férias relativas a período aquisitivo completado e ainda não usufruídas e ao décimo terceiro
proporcional - os dois últimos, conforme forma de cálculo deste artigo, sendo que último deles
considerando o exercício civil, respectivamente, a que se referir - e à indenização por término do
vínculo de trabalho com a Câmara.

§ 1º - No caso de vacância por exoneração, a indenização será devida à base de:


I - 8 (oito) dias corridos para cada ano completo e contínuo de trabalho na Câmara;
II - de mais o equivalente a 16 (dezesseis) dias corridos a cada 3 (três) anos completos e contínuos
de trabalho na Câmara;
III - de mais o equivalente a 24 (vinte e quatro) dias corridos a cada 5 (cinco) anos completos e
contínuos de trabalho na Câmara.

§ 2º - O servidor perderá direito aos acréscimos previstos nos incisos II e III do § 1º em relação ao
qüinqüênio no qual ele seja punido, nos termos do regime disciplinar.

§ 3º - O tempo de afastamento que ultrapassar a 120 (cento e vinte) dias contínuos, quando
decorrente de mesma espécie de licença prevista nos incisos I a IX do art. 103 da Lei nº 7.863/99,
ou, independentemente de prazo, quando for sem remuneração, será desconsiderado no cálculo de
que trata este artigo.

§ 3º - Será computado, para os fins deste artigo, qualquer afastamento que seja considerado por esta
lei como de efetivo exercício.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 10.485, de 14/6/2012 (Art. 5º)

§ 4º - No caso de vacância por aposentadoria pelo regime municipal, o servidor terá direito à
indenização de que trata este artigo, em valor limitado ao correspondente a 1 (uma) remuneração
mensal a que o servidor faça jus.

§ 4º - No caso de vacância por aposentadoria pelo regime municipal, o servidor terá direito à
indenização de que trata este artigo, em valor limitado ao correspondente a 1 (uma) remuneração
mensal a que o servidor faça jus, salvo a hipótese do art. 98-B desta Lei.
§ 4º com redação dada pela Lei 10.412, de 24/1/2012 (Art. 6º)

§ 5º - Em decorrência da regra limitadora do § 4º deste artigo, o servidor alcançado por ela poderá
usufruir de afastamento remunerado correspondente ao tempo previsto nos incisos I a III do § 1º
deste artigo, conforme sua conveniência e a do serviço, considerando-se esses períodos de
afastamento como de efetivo exercício, para todos os fins.

§ 6º - Qualquer servidor poderá optar, desde que com a concordância do vereador ou do diretor a que
seja subordinado, por se afastar remuneradamente pelos dias a que faça jus, nos termos do § 1º
deste artigo, considerando-se o período de afastamento como de efetivo exercício, para todos os fins.

§ 7º - A fruição do afastamento de que tratam os §§ 5º e 6º deste artigo não implica reinício da


contagem do prazo para fins do § 1º deste artigo.

§ 8º - O cálculo da indenização será feito da seguinte forma:


I - apuração do tempo de serviço contínuo na Câmara, em dias, em relação a cada cargo ocupado ou
à especialidade exercida pelo servidor no período a ser considerado;
II - conversão de cada 1 (um) dos tempos apurados nos termos do inciso I deste parágrafo em
percentual relativo ao total de tempo de serviço contínuo na Câmara;
III - multiplicação dos percentuais encontrados nos termos do inciso II deste parágrafo pela
remuneração vigente, quando da ocorrência da vacância legitimadora da concessão do instituto de
que trata este artigo, em relação ao respectivo cargo ocupado ou à respectiva especialidade exercida
pelo servidor, até o limite do vencimento do nível 9 do Anexo I desta Lei;
IV - soma dos resultados parciais encontrados pelas multiplicações efetuadas nos termos do inciso III
deste parágrafo;
V - divisão do somatório resultante da operação de que trata o inciso IV deste parágrafo por 30
(trinta), de forma a encontrar o valor médio de 1 (um) dia de trabalho do servidor em relação ao
período a ser considerado;

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VI - multiplicação do valor médio diário apurado nos termos do inciso V deste parágrafo pelo total de
dias a serem considerados, conforme o § 1º deste artigo.

§ 9º - Em caso de o cargo ou especialidade não mais existir, sob qualquer fundamento, mas persistir
o vínculo do servidor com a Câmara em outro cargo ou especialidade, o cálculo quanto ao tempo
respectivo será feito considerando-se a última remuneração do cargo ou da especialidade extinto,
reajustada em todas as datas e sob os mesmos índices praticados para a tabela de vencimento
desde então, para os fins do § 8º deste artigo.

§ 10 - O servidor que for exonerado receberá a indenização de que trata este artigo em 6 (seis)
parcelas mensais, iguais e sucessivas, reajustadas na mesma data e sob o mesmo percentual que o
for o vencimento.

§ 10-A - Na hipótese de vacância em razão de falecimento do servidor, a indenização de que trata


este artigo será paga em parcela única.
§ 10-A acrescentado pela Lei nº 11.231, de 3/4/2020 (Art. 3º)

§ 11 - Se o servidor que tiver recebido a indenização entrar novamente em exercício antes de se


completarem 6 (seis) meses de sua exoneração, as parcelas vincendas da indenização a que faça
jus serão reconvertidas em dias, equivalentes ao tempo do qual decorreram, nos termos do § 1º
deste artigo, a serem futuramente tornadas valor, considerando a base de cálculo original e
observada a regra de reajuste prevista no § 10 deste artigo e de divisão por 30 (trinta).

§ 12 - A Câmara deverá, a cada ano, fazer incluir em seu orçamento previsão para satisfação das
estimativas de despesa com a indenização de que trata este artigo, procedendo-se ao pagamento
respectivo, conforme a disponibilidade financeira, na ordem de vacância do cargo.

§ 13 - Em caso de insuficiência orçamentária ou financeira para atendimento à obrigação de que trata


este artigo, ou em caso de necessidade de contenção da despesa respectiva para satisfação de
limites constitucionais e legais a que a Câmara esteja sujeita, o saldo remanescente será pago na
medida em que os impedimentos existentes deixem de se impor, em igualdade percentual a todos os
credores do benefício, reajustando-se o referido saldo na mesma data e sob o mesmo percentual que
se aplicar ao vencimento.

§ 14 - Aplica-se o disposto neste artigo às hipóteses de vacância em razão de falecimento do servidor


ocorridas a partir da data de vigência da Lei n° 9.118, de 23 de dezembro de 2005.
§ 14 acrescentado pela Lei nº 9.935, de 22/6/2010 (Art. 1º)

CAPÍTULO II-B
DO PROGRAMA DE INCENTIVO À APOSENTADORIA
Capítulo II-B (Art. 98-B) acrescentado pela Lei nº 10.412, de 24/01/2012 (Art. 7º)

Art. 98-B - O servidor efetivo da Câmara Municipal que, no ano em que preencher os requisitos para
ter direito de solicitar aposentadoria integral, efetivamente a requerer até o dia 31 de dezembro
respectivo, fará jus a perceber indenização específica, nos termos previstos neste artigo.

§ 1º - Ao servidor que aderir ao programa de que trata este artigo até a data limite mencionada no
caput deste mesmo artigo não se aplicarão as limitações de conversão em espécie dos dias
adquiridos em função dos arts. 98-A e 221-A desta lei, fazendo jus à percepção de todo o saldo que
tiver adquirido até a data de seu afastamento de exercício nos termos da legislação previdenciária.

§ 2º - O valor da indenização ao servidor que aderir ao programa de que trata este artigo
corresponderá à multiplicação do número de dias adquiridos em função dos arts. 98-A e 221-A desta
lei pelo valor de um trinta avos de sua remuneração mensal considerada para definição do valor dos
proventos respectivos, em valor vigente ao tempo do pagamento.

§ 3º - O pagamento da indenização se dará se uma só vez, no mês seguinte à publicação, em diário


oficial, do deferimento da aposentadoria do servidor pelo sistema previdenciário municipal.

§ 4º - O servidor que aderir ao programa de que trata este artigo poderá afastar-se imediatamente do
exercício do cargo, nos termos admitidos pela legislação previdenciária, aguardar, no exercício do
cargo, a publicação do ato correspondente ou fixar data em que pretende afastar-se do exercício,

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mesmo que até lá não tenha havido a mencionada publicação, observado, no último caso, o
interstício máximo de 3 (três) meses a partir do término do prazo de que trata o caput deste artigo.

§ 5º - Independentemente de qual seja opção do servidor, dentre as mencionadas no § 4º deste


artigo, deverá a diretoria da área de recursos humanos dar andamento prioritário ao pedido de
aposentadoria, de forma a não impor retardamento oficial ao direito à percepção da indenização.

§ 6º - No caso dos servidores em exercício que tenham preenchido as condições para aposentadoria
com proventos integrais até a data de publicação desta lei, o prazo limite para a adesão ao programa
de que trata este artigo será o dia 31 de dezembro do ano em que ocorrer a referida publicação.

§ 7º - A diretoria da área de Recursos Humanos deverá, no ano antecedente àquele em que cada
servidor completar a idade mínima para aposentar-se com proventos integrais, comunicar
formalmente ao mesmo qual a previsão para que se preencham os demais requisitos legalmente
exigidos para a aposentadoria, considerando os dados constantes dos assentamentos funcionais
respectivos.

§ 8º - Na hipótese de cancelamento da aposentadoria pelo sistema previdenciário municipal, o


servidor restituirá aos cofres públicos, devidamente reajustado, o valor da indenização recebida,
acrescido de 50% (cinquenta por cento) do mesmo valor se o cancelamento decorrer de anulação por
culpa do servidor.

§ 9º - O valor a ser restituído será reajustado nos mesmos percentuais que corrigirem os vencimentos
dos servidores da ativa.

CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS REGULAMENTARES

Art. 99 - As férias regulamentares do servidor da Câmara são de 25 (vinte e cinco) dias úteis por ano
de efetivo e contínuo exercício, excetuados, para o cômputo desse tempo, os períodos previstos nos
artigos122 e 132.

§ 1º - As férias deverão ser gozadas até o término do período aquisitivo seguinte.

§ 2º - É vedado levar à conta das férias qualquer falta ao serviço.

§ 3º - O servidor poderá optar pelo parcelamento das férias em até 2 (dois) períodos não inferiores a
10 (dez) dias úteis.

§ 3º - As férias poderão ser usufruídas em até 3 (três) períodos, sendo que nenhum deles poderá ser
inferior a 5 (cinco) dias úteis.
§ 3º com redação dada pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 4º)

§ 4º - Poderá ser concedida ao servidor antecipação da remuneração do mês do início das férias.

§ 5º - O pagamento do adicional previsto no art. 95 e das antecipações autorizadas no parágrafo


anterior e no art. 91 ocorrerá na folha de pagamento do mês imediatamente anterior ao do início das
férias, exceto se este ocorrer em janeiro, caso em que as vantagens não serão antecipadas, mas
pagas na folha de janeiro.

§ 6º - Em caso de parcelamento, o servidor receberá as vantagens de férias quando do gozo do


primeiro período.

Art. 100 - É vedada a interrupção do gozo de férias, salvo, no caso de servidor efetivo, por ordem do
presidente e por necessidade de serviço, desde que o saldo decorrente da interrupção, bem como os
demais períodos, possam ser usufruídos integralmente até o término do período aquisitivo seguinte.

Art. 101 - O servidor somente poderá entrar em férias relativamente a um período aquisitivo se já
tiver usufruído integralmente as referentes aos períodos anteriores.

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Art. 102 - As férias serão marcadas pelo servidor em comum acordo com a chefia imediata,
respeitado o período aquisitivo, definindo se haverá parcelamento e qual a data de início dos
períodos, sob pena de perder o direito a essa faculdade.

§ 1º - O chefe imediato montará a escala de férias - que deverá ser aprovada pelo diretor da área ou
pelo respectivo vereador - para o ano seguinte e a encaminhará à área de recursos humanos até o
dia 30 de outubro.

§ 1º - O chefe imediato montará a escala de férias - que deverá ser aprovada pelo chefe superior ou
pelo respectivo vereador - para o ano seguinte e a encaminhará à área de Recursos Humanos até o
dia 30 de outubro.”
§ 1º com redação dada pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 5º)

§ 2º - Em caso de inobservância do disposto no parágrafo anterior, a diretoria da área de recursos


humanos montará de ofício a escala.

CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS

Art. 103 - Será concedida licença ao servidor:


I - para tratamento de saúde e por motivo de acidente em serviço;
II - por motivo de gestação, lactação ou adoção;
III - em razão de paternidade;
IV - por motivo de doença em pessoa da família;
V - para acompanhar cônjuge ou companheiro;
VI - para o serviço militar obrigatório;
VII - para concorrer a cargo eletivo;
VIII - para o desempenho de mandato classista;
IX - para tratar de interesses particulares;
X - a título de assiduidade.
Inciso X revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)

Parágrafo único - O servidor ocupante de cargo de provimento em comissão de chefia ou de


recrutamento amplo não terá direito às licenças previstas nos incisos V, VI, VII, VIII e IX deste artigo.

Art. 104 - O servidor que se encontrar licenciado em função do disposto no inciso I, II, III ou IV do
artigo anterior não poderá, durante o afastamento, exercer atividade remunerada incompatível com o
fundamento da licença, sob pena de imediata cassação desta e perda da remuneração até que
reassuma o exercício do cargo, sem prejuízo da aplicação de pena disciplinar cabível.

§ 1º - No caso de licença para tratamento de saúde de ocupante de dois cargos públicos licitamente
acumuláveis, o afastamento poderá ocorrer em relação a apenas um deles, quando o motivo se
originar, exclusivamente, do exercício de um dos cargos.

§ 2º - O servidor licenciado por interesse particular não poderá exercer atividade remunerada em
outros órgãos ou entidades do Município, ressalvada a hipótese de acumulação permitida, sob pena
de cassação da licença.

§ 3º - Ocorrendo a acumulação lícita prevista no parágrafo anterior, o servidor em licença por


interesse particular não poderá ter aumentada sua carga horária normal no órgão ou na entidade em
que permaneça em exercício.

Seção I
Da Licença para Tratamento de Saúde e por Motivo de Acidente em Serviço

Art. 105 - Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício,
mediante inspeção realizada por médico da Câmara.

§ 1º - Sempre que for necessário, a inspeção médica poderá ser realizada na própria residência do
servidor ou no estabelecimento hospitalar onde estiver internado.

§ 2º - Somente poderá ser concedida licença por prazo superior a 15 (quinze) dias após perícia
médica realizada por órgão municipal competente.

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Art. 106 - O servidor somente poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por prazo
superior a 24 (vinte e quatro) meses se for considerado recuperável após submeter-se a perícia em
órgão municipal competente.

§ 1º - Findo o biênio, será o servidor submetido a nova perícia.

§ 2º - O servidor poderá ser imediatamente aposentado por invalidez caso perícia médica de órgão
municipal competente conclua pela irreversibilidade da moléstia e pela impossibilidade de sua
permanência em atividade.

Art. 107 - Considerado apto em perícia médica, o servidor reassumirá imediatamente o exercício do
seu cargo, computando-se como injustificada a falta ao serviço após ciência do resultado da perícia.

Art. 108 - Durante o prazo da licença, poderá o servidor requerer nova perícia caso se julgue em
condições de retornar ao exercício de seu cargo ou de ser aposentado.

Parágrafo único - No curso da licença, poderá o servidor ser convocado para se submeter a
reavaliação em perícia médica.

Art. 109 - Para concessão de licença, considera-se resultante de acidente em serviço o dano físico ou
mental sofrido pelo servidor relacionado com o exercício das atribuições específicas de seu cargo.

Parágrafo único - Equipara-se ao acidente em serviço o dano:


I - decorrente de agressão não provocada, sofrida pelo servidor no exercício de suas atribuições;
II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa;
III - sofrido no percurso para o local de refeição ou de volta dele, no intervalo do trabalho.

Art. 110 - O acidente será provado em processo regular, devidamente instruído, cabendo ao órgão
municipal competente descrever o estado geral do acidentado.

Parágrafo único - O superior imediato do servidor adotará as providências necessárias para o início
do processo regular de que trata este artigo, no prazo de 10 (dez) dias contados do evento.

Seção II
Da Licença à Gestante, à Lactante e à Adotante

Art. 111 - A servidora gestante terá direito a 120 (cento e vinte) dias consecutivos de licença, que
poderá ser concedida a partir do 8º (oitavo) mês de gestação.

§ 1º - Ocorrendo nascimento prematuro, a licença terá início no dia do parto.

§ 2º - À servidora gestante é assegurado o desempenho de atribuições compatíveis com sua


capacidade de trabalho, desde que a inspeção médica de órgão municipal competente entenda
necessário.

§ 3º - Em caso de aborto involuntário ou admitido por lei, a servidora terá direito a licença por 30
(trinta) dias, mediante atestado emitido por médico da Câmara ou por este aprovado.

Art. 111 A - A servidora gestante terá direito a uma licença-maternidade adicional de 60 (sessenta)
dias, que será concedida a partir do término da licença prevista no art. 111 desta Lei.

Parágrafo único - A licença prevista no caput será garantida à servidora que a requeira dentro do
prazo de vigência da licença prevista no art. 111 desta Lei.
Art. 111A acrescentado pela Lei nº 9.733, de 25/8/2009 (Art. 1º)

Art. 112 - Para amamentar filho até a idade de 6 (seis) meses, a servidora terá direito à redução de 1
(uma) hora em sua jornada diária.

Parágrafo único - Após inspeção realizada no lactante por órgão municipal competente, atestando o
aleitamento exclusivo no peito, poderá ser prorrogado, por 1 (uma) única vez, o período de vigência
do horário especial previsto neste artigo.

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Art. 112 - Para amamentar filho com idade superior a 6 (seis) meses, quando houver manifesta
necessidade, a servidora terá direito à redução de 1 (uma) hora em sua jornada diária.
“Caput” com redação dada pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 6º)

Parágrafo único - A necessidade e o período de vigência da redução da jornada diária serão


determinados por médico da Câmara Municipal de Belo Horizonte, após avaliar documentos emitidos
pelo pediatra que assiste a criança, bem como outros documentos que entender necessários.
Parágrafo único com redação dada pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 6º)

Art. 113 - A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 15 (quinze) dias de
idade terá direito a licença remunerada de 120 (cento e vinte) dias.

Parágrafo único - A partir do 15º (décimo quinto) dia do nascimento, a licença de que trata este artigo
será concedida na seguinte proporção:
I - do 16º (décimo sexto) dia do nascimento até o 30º (trigésimo) dia, 90 (noventa) dias;
II - do 31º (trigésimo primeiro) até o 60º (sexagésimo) dia, 60 (sessenta) dias;
III - do 61º (sexagésimo primeiro) até o 90º (nonagésimo) dia, 30 (trinta) dias;
IV - do 91º (nonagésimo primeiro) dia em diante, 15 (quinze) dias.

Art. 113 - A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança terá direito à licença
remunerada, na seguinte proporção:
I - até 1 (um) ano de idade da criança: 120 (cento e vinte) dias;
II - de 1 (um) ano até 4 (quatro) anos de idade da criança: 60 (sessenta) dias;
III - de 4 (quatro) anos até 8 (oito) anos de idade da criança: 30 (trinta) dias.

Parágrafo único - O benefício previsto neste artigo poderá ser prorrogado por até metade do
respectivo prazo original, mediante requerimento apresentado pela servidora, dentro do prazo de
vigência da licença original.
Art. 113 com redação dada pela Lei nº 9.733, de 25/8/2009 (Art. 2º)

Art. 113 A - Durante o período de vigência das licenças previstas nesta Seção, a servidora licenciada
não poderá receber o benefício de auxílio-creche relativo à criança geradora do direito à licença.
Art. 113A acrescentado pela Lei nº 9.733, de 25/8/2009 (Art. 3º)

Seção III
Da Licença Paternidade

Art. 114 - A licença paternidade será concedida ao servidor pelo nascimento de filho, pelo prazo de 5
(cinco) dias úteis consecutivos, contados do evento.

Parágrafo único - O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 180 (cento e
oitenta) dias de idade terá direito a licença remunerada de 5 (cinco) dias corridos, contados a partir da
data da guarda judicial ou da adoção definitiva.

§ 1º - O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 180 (cento e oitenta) dias
de idade terá direito a licença remunerada de 5 (cinco) dias corridos, contados a partir da data da
guarda judicial ou da adoção definitiva.
Parágrafo único renumerado como § 1º pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 7º)

§ 2º - As licenças previstas neste artigo poderão ser prorrogadas por 15 (quinze) dias corridos, desde
que expressamente requerido pelo servidor dentro do prazo de vigência da licença original.
§ 2º acrescentado pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 7º)

Seção IV
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 115 - O servidor poderá obter licença por motivo de doença de pais, filhos, cônjuges ou
companheiros, desde que prove que sua assistência pessoal é indispensável e não pode ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo.

Parágrafo único - A doença e a necessidade de assistência serão comprovadas em inspeção a ser


realizada pela área médica da Câmara se o período de afastamento for igual ou inferior a 15 (quinze)
dias e por órgão municipal competente nos demais casos.

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Art. 116 - A licença será concedida sem prejuízo da remuneração, pelo prazo de até 30 (trinta) dias,
consecutivos ou não, em cada 12 (doze) meses, excedido o qual a concessão passará a ser sem
remuneração.

§ 1º - É assegurado ao servidor afastar-se da atividade a partir da data do requerimento motivado da


licença, cujo indeferimento obriga ao imediato retorno ao serviço, com a conversão dos dias de
afastamento em licença sem remuneração.

§ 2º - Na hipótese de afastamento superior a 30 (trinta) dias, o período excedente será


desconsiderado para fins de ascensão funcional, recomeçando a contagem do interstício previsto no
art. 70 após o retorno do servidor às atividades.

Seção V
Da Licença para Acompanhar Cônjuge ou Companheiro

Art. 117 - O servidor estável terá direito a licença sem remuneração quando o cônjuge ou o
companheiro for mandado servir, independentemente de solicitação, em outro ponto do Estado ou do
território nacional ou estrangeiro, ou passar a exercer mandato eletivo fora do Município.

Parágrafo único - A licença será concedida mediante pedido devidamente instruído e vigorará pelo
tempo que durar a missão, a função ou o mandato do cônjuge ou do companheiro.

Seção VI
Da Licença para o Serviço Militar

Art. 118 - Ao servidor efetivo convocado para o serviço militar será concedida licença remunerada,
salvo se optar pela remuneração do serviço militar.

Parágrafo único - Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias - durante os quais não
perceberá remuneração - para reassumir o exercício do cargo.

Seção VII
Da Licença para Concorrer a Cargo Eletivo

Art. 119 - O servidor efetivo terá direito a licença remunerada para concorrer a cargo eletivo.

Parágrafo único - Os prazos e as condições para obtenção da licença a que se refere este artigo são
os estabelecidos em lei federal.

Seção VIII
Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista

Art. 120 - É assegurado ao servidor estável o direito a licença remunerada para o desempenho de
mandato classista em entidade representativa dos servidores municipais.

§ 1º - Somente poderá ser licenciado o servidor eleito para cargo de direção.

§ 2º - A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição.

§ 3º - Poderão ser licenciados no máximo 2 (dois) servidores por entidade representativa.

§ 3º - Poderão ser licenciados servidores efetivos da CMBH para entidades sindicais representativas,
desde que:
I - sejam licenciados, no máximo, 5 (cinco) servidores simultaneamente;
II - sejam licenciados, no máximo, 3 (três) servidores simultaneamente para a entidade representativa
dos servidores da CMBH;
III - sejam licenciados, no máximo, 2 (dois) servidores simultaneamente para outra entidade
representativa do Município de Belo Horizonte;
IV - não sejam lotados, ao se licenciarem para uma entidade representativa específica, incluindo
aquela que representa os servidores da CMBH, na mesma diretoria ou na mesma unidade da
estrutura organizacional equivalente a diretoria.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (Art. 7º)

26
§ 4º - As disposições deste artigo, exceto a constante do parágrafo anterior, aplicam-se a entidade
representativa ou recreativa dos servidores da Câmara.

§ 4º - Ao final da licença, o servidor será lotado em setor que possuir servidor titular do mesmo cargo
e com as mesmas atribuições licenciado para os fins deste artigo ou em setor que possuir cargo vago
do mesmo nível e com as mesmas atribuições.
§ 4º com redação dada pela Lei nº 11.340, de 19/1/2022 (Art. 4º)

Art. 121 - Quando se tratar de entidade representativa de outras categorias, a licença deverá ser sem
remuneração.

Art. 121 - Quando se tratar de entidade representativa de categorias que não sejam de servidores do
Município de Belo Horizonte, a licença será sem remuneração.
Art. 121 com redação dada pela Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (Art. 8º)

Seção IX
Da Licença para Tratar de Interesse Particular

Art. 122 - Poderá ser concedida ao servidor estável licença para tratar de interesse particular, sem
remuneração.

§ 1º - A licença poderá ser interrompida a pedido do servidor ou no interesse do serviço, devidamente


motivado.

§ 2º - O período de afastamento por motivo da licença prevista neste artigo não será contado para
qualquer fim.

Seção X
Da Licença-prêmio por Assiduidade

Art. 123 - Após 10 (dez) anos e efetivo e contínuo exercício na Câmara, fará o servidor jus a 6 (seis) meses de
licença-prêmio por assiduidade, com direito à percepção de sua remuneração.

§ 1º - A concessão das licenças previstas no art. 103, V e IX, suspende o período aquisitivo para obtenção da
licença por assiduidade.

§ 2º - A licença de que trata o artigo não poderá ser dividida em períodos inferiores a 1 (um) mês.
Art. 123 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)

Art. 124 - A falta injustificada ao serviço retardará a concessão da licença prevista no artigo anterior, na
proporção de 5 (cinco) dias por falta.

Parágrafo único - A participação em movimento grevista não configura falta injustificada.


Art. 124 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)

Art. 125 - O gozo da licença-prêmio por assiduidade ficará condicionado à conveniência do serviço.
Art. 125 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)

Art. 126 - O número de servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio por assiduidade não poderá
comprometer as atividades do respectivo órgão.
Art. 126 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)

Art. 127 - O servidor que no período aquisitivo for punido com qualquer penalidade prevista nesta Lei,
perderá, a cada vez, o direito a 1 (um) mês da licença-prêmio por assiduidade relativa ao respectivo decênio.
Art. 127 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)

Art. 128 - É vedada a conversão em espécie, mesmo parcial, da licença prevista nesta Seção, perdendo o
direito a ela o servidor que for exonerado ou se aposentar sem gozá-la.
Art. 128 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)

CAPÍTULO V
DOS AFASTAMENTOS

Seção I

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Da Disposição

Art. 129 - O servidor estável poderá ser colocado à disposição de outro órgão ou entidade dos
poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com ônus para a Câmara ou
para o órgão cessionário.

§ 1º - Somente haverá disposição de servidor com ônus para a Câmara em caso de:
I - pertencer o órgão cessionário à Administração Municipal de Belo Horizonte;
II - requisição cujo atendimento seja previsto em lei específica;
III - em razão de convênio com cláusula de reciprocidade celebrado pela Câmara;
IV - em razão de convênio para que se instale posto de atendimento de serviço público nas
dependências da Câmara.

§ 2º - O servidor estável somente poderá ser colocado à disposição de outro órgão público com ônus
para este no caso de nomeação para exercício de cargo comissionado ou função de confiança no
órgão cessionário.

§ 3º - Nas hipóteses previstas no § 1º, o órgão cessionário deverá encaminhar, mensalmente, à


Câmara, informações sobre a freqüência do servidor.

§ 4º - Considera-se cláusula de reciprocidade, prevista no inciso III do § 1º deste artigo, a previsão de


cessão à CMBH do mesmo quantitativo de servidores por ela cedido ao órgão ou à entidade
conveniados.
§4º acrescentado pela Lei nº 11.340, de 19/1/2022 (Art. 5º)

§ 5º - Na hipótese do inciso III do § 1º deste artigo, o efetivo exercício dos servidores cedidos pela
CMBH no órgão ou na entidade conveniados somente poderá ocorrer enquanto houver servidor
desse órgão ou dessa entidade em exercício na Câmara.
§5º acrescentado pela Lei nº 11.340, de 19/1/2022 (Art. 5º)

§ 6º - O retorno dos servidores à CMBH e ao órgão ou à entidade conveniados ocorrerá


automaticamente no dia imediatamente seguinte ao término da vigência do convênio ou,
antecipadamente, mediante comunicação com 30 (trinta) dias corridos de antecedência, se outro
prazo não for estipulado no convênio.
§6º acrescentado pela Lei nº 11.340, de 19/1/2022 (Art. 5º)

Art. 130 - Além das hipóteses de colocação à disposição de órgão público, o servidor estável poderá ter
exercício em gabinete parlamentar da Câmara.

Art. 130 - Além das hipóteses de colocação à disposição de órgão público, o servidor poderá ter
exercício em gabinete parlamentar da Câmara.
Art. 130 com redação dada pela Lei nº 9.431, de 3/8/2007 (Art. 12)

Art. 131 - Em qualquer hipótese prevista nesta Seção, deverá o servidor requisitado concordar
expressamente com o ato.

Seção II
Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo

Art. 132 - Ao servidor efetivo investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato federal ou estadual, ficará afastado do cargo;
II - investido em mandato de prefeito, ficará afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração;
III - investido em mandato de vereador:
a) havendo compatibilidade de horário, permanecerá no exercício do cargo, percebendo suas
vantagens sem prejuízo da remuneração do mandato eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela
sua remuneração.

§ 1º - Em qualquer caso de afastamento para o exercício de mandato eletivo, o tempo de serviço do


servidor será contado para todos os efeitos legais, exceto aquisição de estabilidade no serviço
público, ascensão funcional, férias regulamentares e licença-prêmio por assiduidade.
A expressão “e licença-prêmio por assiduidade” foi suprimida pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º,
parágrafo único)

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§ 2º - Em caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social própria como
se em exercício estivesse.

CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES

Art. 133 - Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:


I - por 1 (um) dia:
a) para doação de sangue;
b) para atender convocação judicial, podendo o prazo ser ampliado, desde que a necessidade seja
atestada por autoridade competente;
c) para alistar-se como eleitor;
II - por 8 (oito) dias consecutivos, em razão de:
a) casamento;
b) falecimento de cônjuges, companheiros, pais, filhos ou irmãos.

Art. 134 - As ausências admitidas no artigo anterior tornam-se faltas injustificadas caso o servidor não
apresente documento comprobatório até o 5º (quinto) dia útil seguinte ao escoamento do prazo de
afastamento.

CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 135 - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos,
considerado o ano como 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

Art. 136 - São considerados efetivo exercício os seguintes afastamentos:


I - as férias;
II - os previstos no art. 129, § 1º;
III - os previstos no art. 130;
IV - a participação em programa de treinamento promovido ou aprovado pela Câmara;
V - o desempenho de mandato eletivo, observada a ressalva contida no art. 132, § 1º;
VI - o júri e outros serviços obrigatórios por lei;
VII - a licença:
a) à gestante, ao adotante e ao pai;
b) para tratamento de saúde, observado o limite estabelecido no art. 106;
c) para o desempenho de mandato classista;
d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;
e) a título de prêmio por assiduidade;
Alínea “e” revogada pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)
f) por convocação para o serviço militar;
g) para concorrer a cargo eletivo;
h) para acompanhar pessoa doente da família, no período remunerado da licença;
VIII - as concessões previstas no art. 133, observado o disposto no art. 134;
IX - a aposentadoria, após a reversão, excetuado o cômputo do período para fins de ascensão
funcional.

Art. 137 - Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de


contribuição na Administração Pública e na atividade privada, rural ou urbana, hipótese em que os
diversos sistemas de previdência social devem se compensar financeiramente, segundo critérios
estabelecidos em lei federal.

§ 1º - O tempo de serviço em atividade privada vinculada à previdência social será contado apenas
para efeito de aposentadoria.

§ 2º - É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais


de uma atividade, pública ou privada.

CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO

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Art. 138 - O servidor tem o direito de peticionar ao diretor competente em defesa de seus direitos ou
interesses.

Art. 139 - Expedido ato ou proferida decisão, poderá ser apresentado, por 1 (uma) única vez, pedido
de reconsideração.

Parágrafo único - O pedido de reconsideração deverá ser encaminhado no prazo de 5 (cinco) dias
úteis e decidido em 30 (trinta) dias corridos.

Art. 140 - Caberá recurso:


I - do indeferimento do pedido de reconsideração;
II - de decisão sobre recursos sucessivamente interpostos.

Parágrafo único - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior àquela que tenha
expedido o ato ou proferido a decisão.

Art. 141 - O recurso será interposto no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contado da publicação ou da
ciência da decisão pelo interessado, o que se der primeiro.

Art. 142 - A autoridade decidirá qual o efeito a ser atribuído ao recurso.

Parágrafo único - Provido o pedido de reconsideração ou o recurso, os efeitos da decisão retroagirão


à data do ato impugnado.

Art. 143 - O direito de petição prescreve:


I - em 5 (cinco) anos, quanto a ato:
a) de demissão e de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade;
b) que afete interesse patrimonial e créditos decorrentes da relação de trabalho;
II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, exceto quando outro prazo for estabelecido em lei.

Parágrafo único - Quando o ato impugnado não for publicado, o prazo será contado a partir da ciência
do interessado.

Art. 144 - O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

Art. 145 - Para o exercício do direito de petição, é assegurada ao servidor, ou a procurador por ele
constituído, vista de processo ou documento, sendo facultado fotocopiá-los a suas expensas.

Art. 146 - A decisão que gerar ônus para a Câmara será, de ofício, submetida ao presidente para
decisão final.

TÍTULO VII
DO GABINETE PARLAMENTAR

Art. 147 - O gabinete parlamentar será composto por assessores parlamentares, de livre nomeação e
exoneração.

Parágrafo único - Compete ao assessor parlamentar:


I - prestar assistência e assessoramento direto e imediato ao vereador, visando ao cumprimento das atribuições
constitucionais, legais e regimentais deste;
II - exercer atividades de:
a) recepção e cerimonial;
b) expediente e apoio administrativo;
c) representação social.

Art. 147 - O gabinete parlamentar será composto por assessores parlamentares, de livre nomeação e
exoneração.
Art. 147 com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 11)

Art. 148 - O vencimento do assessor parlamentar corresponderá ao posicionamento na escala de vencimento


constante do Anexo IV, item 2.2, desta Lei, conforme determinar o vereador quando da composição de seu
gabinete.

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Art. 148 - O cargo de assessor parlamentar organiza-se nas seguintes especialidades:
I - assessor de relações comunitárias - competente para prestar assessoramento ao titular do
respectivo gabinete em matérias pertinentes ao relacionamento com cidadãos;
II - assessor de relações institucionais - competente para prestar assessoramento ao titular do
respectivo gabinete em matérias pertinentes ao relacionamento com entidades da sociedade civil;
III - assessor de comissões - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo
gabinete em matérias pertinentes à aplicação do Regimento Interno e normas relacionadas às
comissões, acompanhando a tramitação de documentos parlamentares;
IV - assessor de plenário - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo gabinete
em matérias pertinentes à aplicação do Regimento Interno e normas relacionadas ao plenário,
acompanhando a tramitação de documentos parlamentares;
V - assessor político - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo gabinete em
matérias pertinentes ao relacionamento com órgãos do Executivo e com outros órgãos públicos ou
prestadores de serviços públicos;
VI - assessor de fiscalização - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo
gabinete em matérias pertinentes ao exercício da atividade de fiscalização do cumprimento das
normas e da execução administrativa, incluindo recebimento de denúncias, triagem, pesquisa e
elaboração de instrumentos cabíveis;
VII - assessor de pesquisa - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo
gabinete em matérias pertinentes ao conteúdo das proposições, envolvendo atividades de
levantamento de dados, análise e parecer pertinente;
VIII - assessor de redação - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo
gabinete em matérias pertinentes à elaboração e à análise de textos normativos, cerimoniais e
oficiais;
IX - assessor técnico - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo gabinete em
matérias pertinentes à sua formação específica, conforme a legislação regedora da profissão de que
é titular, em assuntos relacionados à atuação parlamentar.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 12)

§1º - Na definição do posicionamento do assessor parlamentar, serão observados, em relação ao valor do


vencimento do nível 1 da classe respectiva, os seguintes limites:
I - 170 (cento e setenta) vezes para o gabinete do presidente;
II - 118 (cento e dezoito) vezes para o gabinete dos demais membros da Mesa;
III - 107 (cento e sete) vezes para o gabinete do corregedor;
IV - 101 (cento e uma) vezes para o gabinete dos líderes;
V - 88 (oitenta e oito) vezes para o gabinete dos demais vereadores.

§ 1º - O vencimento dos cargos referidos no caput é o previsto no Item 2 do Anexo IV, nos níveis 1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8 e 9, para as especialidades de Assessor de Relações Comunitárias, Assessor de Relações Institucionais,
Assessor de Comissões, Assessor de Plenário, Assessor Político, Assessor de Fiscalização, Assessor de
Pesquisa, Assessor de Redação e Assessor Técnico, respectivamente.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 12)

Art. 148 - O cargo de assessor parlamentar organiza-se conforme atribuições conferidas a cada
servidor nomeado para ele, dentre as seguintes, todas de assessoramento:
I - relacionamento com cidadãos;
II - relacionamento com entidades da sociedade civil;
III - trabalhos de comissão permanente;
IV - trabalhos de comissão temporária;
V - trabalhos de plenário;
VI - tramitação de documentos parlamentares;
VII - relacionamento com órgãos do Executivo;
VIII - relacionamento com órgãos públicos estaduais e federais;
IX - relacionamento com prestadores de serviços públicos;
X - apoio na gestão interna do gabinete;
XI - recebimento e triagem de denúncias;
XII - pesquisa;
XIII - levantamento de dados;
XIV - elaboração de textos cerimoniais;
XV - elaboração de textos burocráticos;
XVI - aplicação do Regimento Interno;
XVII - elaboração de instrumentos gerais de caráter regimental;
XVIII - fiscalização do cumprimento de normas municipais;

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XIX - fiscalização do cumprimento de normas estaduais ou federais;
XX - fiscalização de execução administrativa;
XXI - análise de dados;
XXII - elaboração de parecer;
XXIII - elaboração de textos normativos;
XXIV - fiscalização de execução financeira;
XXV - estudo técnico-científico.
Art. 148 com redação dada pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 2º)
§ 1º - O vencimento dos cargos referidos no caput é o previsto no item 2 do Anexo IV, nos níveis 1, 2,
3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, para as especialidades de assessor de relações comunitárias, assessor de
relações institucionais, assessor de comissões, assessor de plenário, assessor de fiscalização,
assessor de pesquisa, assessor de redação, assessor político e assessor técnico, respectivamente.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 1º)

§ 1° - A cada atribuição corresponderá o valor de R$250,00 (duzentos e cinquenta reais) ou de


R$500,00 (quinhentos reais), conforme a jornada fixada seja de 6 (seis) ou 8 (oito) horas diárias,
valores estes reajustados no mesmo índice e data em que o for o vencimento dos servidores da
Câmara Municipal, observando-se como limite mínimo o salário mínimo e como limite máximo o
equivalente ao vencimento fixado para o cargo de Diretor Geral.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 2º)

§ 2º - O titular do gabinete parlamentar poderá reposicionar o assessor parlamentar na tabela de vencimentos,


independentemente de exoneração, observados os limites previstos no parágrafo anterior e no art. 149, ficando
impedido de alterar a situação do servidor nos 2 (dois) meses seguintes.

§ 2º - A escolaridade mínima exigida para o provimento dos cargos referidos no caput é de Ensino
Fundamental, não concluído, para os cargos de Assessor de Relações Comunitárias, Assessor de Relações
Institucionais, Assessor de Comissões, Assessor de Plenário; Ensino Fundamental para o cargo de Assessor
Político; Ensino Médio, não concluído, para os cargos de Assessor de Fiscalização e Assessor de Pesquisa;
Ensino Médio para os cargos de Assessor de Redação, e Curso de Graduação específico para o cargo de
Assessor Técnico.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 12)

§ 2º - A escolaridade mínima exigida para o provimento dos cargos referidos no caput é de ensino
fundamental, não concluído, para os cargos de assessor de relações comunitárias, assessor de
relações institucionais, assessor de comissões, assessor de plenário e assessor político; ensino
fundamental para os cargos de assessor de fiscalização e assessor de pesquisa; ensino médio para
o cargo de assessor de redação; e curso de graduação específico para o cargo de assessor técnico.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 1º)

§ 2° - A nomeação para uma ou mais das atribuições previstas nos incisos XXII a XXIV exige
escolaridade de ensino médio e para a prevista no inciso XXV, de graduação, permitindo-se o
exercício de atividades de menor escolaridade pelo servidor nomeado para atividades de maior
escolaridade.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 2º)

§ 3º - A solicitação de reposicionamento para vigência no próprio mês, a partir da data da entrega, ou, se após,
até a data prevista neste parágrafo, deve ser protocolizada na diretoria da área de recursos humanos até o dia
10 de cada mês, observadas, no que couber, as regras do art. 12.

§ 3º - Cada vereador organizará seu gabinete conforme as peculiaridades de seu mandato, observadas as
possibilidades de assessoramento previstas no caput e o respeito aos limites previstos no art. 149 da Lei nº
7.863/99, com a redação dada por esta Lei.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 12)

§ 3º - Cada vereador organizará seu gabinete conforme as peculiaridades de seu mandato,


observadas as possibilidades de assessoramento previstas no caput e o respeito aos limites previstos
no art. 149 e das regras estabelecidas pelos §§ 6º a 10 deste artigo.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 1º)

§ 4º - O reposicionamento ocorrerá por meio de despacho do diretor da área de recursos humanos, respeitadas
as indicações e os limites respectivos.

§ 4º - A organização do gabinete parlamentar deverá perdurar pelo prazo mínimo de 2 (dois) meses.

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§ 4º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 12)
§ 4º revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 2º)

§ 5º - O servidor não poderá ser reposicionado enquanto estiver gozando férias regulamentares.

§ 5º - A indicação de assessor parlamentar ou sua substituição deverá ocorrer mediante


protocolização de documento pertinente na Diretoria de Recursos Humanos até o dia 10 (dez) de
cada mês, observadas ainda, no que couber, as regras do art. 12, de forma a permitir a nomeação no
mesmo mês.
§ 5º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 12)

§ 6º - Além dos cargos previstos no caput e nos parágrafos anteriores, o gabinete parlamentar poderá
dispor dos cargos de assistente parlamentar I e assistente parlamentar II, com atribuições,
respectivamente, de desenvolver atividades de apoio material no exercício das atribuições do
assessor parlamentar que lhe é correspondente, incluída a elaboração, com redação própria, dos
atos que lhe são pertinentes, e o desenvolvimento de atividades de apoio logístico no exercício das
atribuições do assessor parlamentar que lhe é correspondente, incluídas a pesquisa e a seleção de
material para fins de elaboração dos atos que lhe são pertinentes.
§ 6º acrescentado pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 2º)
§ 6º revogado pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 2º)

§ 7º - A existência do cargo de assistente parlamentar condiciona-se à nomeação do assessor


parlamentar que lhe é correspondente, não existindo os cargos de assistente parlamentar I e II para a
especialidade de relações comunitárias, e de assistente parlamentar II para a especialidade de
relações institucionais.
§ 7º acrescentado pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 2º)
§ 7º revogado pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 2º)

§ 8º - A escolaridade mínima exigida para o provimento do cargo de assistente parlamentar I é de


ensino médio para a especialidade de técnico; de ensino fundamental para a especialidade de
pesquisa, de fiscalização e de redação; e de ensino fundamental, não concluído, para as demais
especialidades.
§ 8º acrescentado pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 2º)
§ 8º revogado pela Lei nº 10.904, de 11/01/2016 (Art. 2º)

§ 9º - A escolaridade mínima exigida para o provimento do cargo de assistente parlamentar II é de


ensino médio, não concluído, para a especialidade de técnico; e de ensino fundamental, não
concluído, para as demais especialidades.
§ 9º acrescentado pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 2º)
§ 9º revogado pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 2º)

§ 10 - O vencimento do cargo de assistente parlamentar I corresponderá a 65% (sessenta e cinco por


cento) do valor do vencimento do assessor parlamentar que lhe é correspondente e o vencimento do
cargo de assistente parlamentar II corresponderá a 65% (sessenta e cinco por cento) do valor do
vencimento do assistente parlamentar I que lhe é correspondente.
§ 10 acrescentado pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 2º)
§ 10 revogado pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 2º)

Art. 149 - A quantidade de assessores parlamentares no gabinete será a que estipular o respectivo titular,
observados os seguintes limites máximos:
I - 12 (doze) vagas para o vereador;
II - 14 (quatorze) vagas para o líder;
III - 16 (dezesseis) vagas para o corregedor e o membro da Mesa;
IV - 24 (vinte e quatro) vagas para o presidente.

Art. 149 - O número de vagas do cargo de assessor parlamentar, por gabinete, variará conforme os
seguintes limites quantitativos:
I - 24 (vinte e quatro) vagas, no caso do gabinete do presidente;
II - 16 (dezesseis) vagas, no caso dos gabinetes dos demais membros da Mesa Diretora e do
corregedor;
III - 14 (quatorze) vagas, no caso dos gabinetes dos líderes;
IV - 12 (doze) vagas, no caso dos gabinetes dos demais vereadores.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 13)

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Art. 149 - O número de vagas do cargo de assessor parlamentar, por gabinete, é de até 15 (quinze),
salvo no caso do gabinete do presidente, que é de até 20 (vinte).
Caput com redação dada pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 3º)

§ 1º - A partir de 1º de julho de 2004, todos os gabinetes parlamentares, inclusive os dos membros da


Mesa Diretora, terão composição idêntica, correspondente a 15 (quinze) vagas de assessor
parlamentar.
§ 1º acrescentado pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 13)
§ 1º revogado pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 3º)

§ 2º - A partir de 1º de janeiro de 2005, todos os gabinetes parlamentares, inclusive os dos membros da Mesa
Diretora, terão composição idêntica, correspondente a 8 (oito) vagas de Assessor Parlamentar.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 13)

§ 2º - Incluem-se no limite quantitativo previsto no § 1º os cargos de assistente parlamentar,


observada a regra do § 7º do art. 148.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 3º)
§ 2º revogado pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 3º)

§ 3º - Na organização de cada gabinete, serão observados os seguintes limites de valor total:


I - 170 (cento e setenta) vezes o valor do vencimento fixado para o nível 1 do Item 2 do Anexo IV, para o
gabinete do Presidente;
II - 118 (cento e dezoito) vezes o valor do vencimento fixado para o nível 1 do Item 2 do Anexo IV, para os
gabinetes dos membros da Mesa Diretora;
III - 107 (cento e sete) vezes o valor do vencimento fixado para o nível 1 do Item 2 do Anexo IV, para o
gabinete do Corregedor;
IV - 101 (cento e uma) vezes o valor do vencimento fixado para o nível 1 do Item 2 do Anexo IV, para os
gabinetes dos líderes;
V - 88 (oitenta e oito) vezes o valor do vencimento fixado para o nível 1 do Item 2 do Anexo IV, para os
gabinetes dos demais vereadores.
§ 3º acrescentado pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 13)

§ 3º - Na organização de cada gabinete, serão observados os seguintes limites de valor total:


I - R$41.900,00 (quarenta e um mil e novecentos reais), para o gabinete do presidente;
II - R$30.900,00 (trinta mil e novecentos reais), para o gabinete dos demais membros da Mesa Diretora e do
Corregedor;
III - R$26.900,00 (vinte e seis mil e novecentos reais), para os gabinetes dos demais vereadores, inclusive
líderes.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 9.181, de 25/1/2006 (Art. 1º)

§ 3º - Na organização de cada gabinete, serão observados os seguintes limites de valor total:


I - R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), para o gabinete do presidente;
II - R$ 26.600,00 (vinte e seis mil seiscentos reais), para os gabinetes dos demais vereadores.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 9.181, de 25/1/2006 (Art. 2º)

§ 4º - O vereador poderá transferir vaga a que tenha direito para outro vereador de mesma bancada
ou bloco parlamentar, mediante comunicação escrita ao presidente até o último dia do mês para
vigorar a partir do mês seguinte, respeitando-se idêntico procedimento em caso de cancelamento da
cessão.
§ 4º acrescentado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 3º)

§ 5º - Do valor total destinado à organização do gabinete, o vereador poderá transferir ao gabinete do


líder valor que, somado a outras transferências de vereadores da mesma bancada ou bloco
parlamentar, seja suficiente para compor o valor de vencimento correspondente ao do cargo de
assessor parlamentar na especialidade indicada pelo líder.
§ 5º acrescentado pela Lei nº 9.431, de 3/8/2007 (Art. 13)

Art. 150 - O gabinete parlamentar contará, ainda, com 1 (um) cargo de chefe de gabinete, 1 (um) de atendente
legislativo e 1 (um) de auxiliar legislativo, vedada, para o primeiro, a indicação de ascendente, descendente,
cônjuge, companheiro ou colateral - até o terceiro grau - do titular.

Art. 150 - O gabinete parlamentar disporá, ainda, de 1 (uma) vaga para o cargo de chefe de gabinete
parlamentar, 1 (uma) vaga para o cargo de atendente parlamentar e 1 (uma) vaga para o cargo de

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auxiliar legislativo, vedada a indicação para nomeação de ascendente, descendente, cônjuge,
companheiro ou colateral - até o terceiro grau - do titular.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 14)

§ 1º - O gabinete do presidente, além das vagas previstas no caput, disporá de 1 (uma) vaga para o
cargo de secretário da presidência, 1 (uma) vaga para o cargo de chefe de gabinete da presidência, 1
(uma) vaga para o cargo de assessor analista de dados e 4 (quatro) vagas para o cargo de atendente
da presidência.
§ 1º acrescentado pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 14)

§ 2º - A escolaridade mínima exigida para o preenchimento dos cargos referidos neste artigo é de Ensino
Médio, para o cargo de Chefe de Gabinete, e de Ensino Fundamental, para os demais.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 14)

§ 2º - A escolaridade mínima exigida para o preenchimento dos cargos referidos neste artigo é de
ensino fundamental, não concluído, exceto para o cargo de assessor analista de dados, para o qual
será exigido curso de graduação ou de técnico em nível médio na área de informática.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 4º, caput)

TÍTULO VIII
DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 151 - São deveres do servidor:


I - observar as leis e os regulamentos;
II - manter assiduidade e pontualidade ao serviço;
III - trajar uniforme e usar equipamento de proteção e segurança, quando exigidos;
IV - desempenhar com zelo e presteza as atribuições do cargo ou da função;
V - cumprir fielmente as ordens superiores, salvo se manifestamente ilegais;
VI - guardar sigilo sobre assunto da repartição;
VII - zelar pela economia do material sob sua guarda ou utilização e pela conservação do patrimônio
público;
VIII - tratar a todos com urbanidade;
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X - levar ao conhecimento da autoridade superior a irregularidade ou a ilegalidade de que tiver
conhecimento em razão do cargo ou função.

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES

Art. 152 - É proibido ao servidor:


I - ausentar-se de serviço durante o expediente sem prévia autorização da chefia imediata;
II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, documento ou objeto da repartição;
III - exercer, durante o horário de trabalho, atividade a este estranha;
IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada perante a chefia imediata;
V - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de
emergência e transitórias;
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
atribuições que sejam de responsabilidade sua ou de subordinado;
VII - recusar fé a documento público;
VIII - opor resistência injustificada ao andamento de documento ou processo ou à execução de
serviço;
IX - ofender a dignidade ou o decoro de colega ou particular ou propalar tais ofensas;
X - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviço ou atividade particular;
XI - praticar ato contra expressa disposição de lei ou deixar de praticá-lo em descumprimento de
dever funcional, em benefício próprio ou alheio;
XII - deixar de observar a lei, em prejuízo alheio ou da administração;
XIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou
parente - por consangüinidade ou afinidade - até o segundo grau;
XIV - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da
função pública;

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XV - fazer contrato com o Município, por si ou como representante de outrem;
XVI - exercer, mesmo fora do horário de trabalho, emprego ou função em empresa, estabelecimento
ou instituição que tenha relações com o Município em matéria que se relacione com a seção em que
estiver lotado;
XVII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartição pública, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, de cônjuge ou
companheiro;
XVIII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;
XIX - praticar a usura em qualquer de suas formas;
XX - proceder de forma desidiosa.

Art. 153 - É proibida a compra e a venda de qualquer mercadoria no local da repartição, excetuadas
as autorizadas pelo diretor-geral ou as destinadas exclusivamente à aplicação no serviço.

CAPÍTULO III
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 154 - O servidor é responsável civil, penal e administrativamente, pelo prejuízo a que der causa,
nessa condição, à Fazenda Pública ou a terceiro, por ação ou omissão dolosa ou culposa.

Art. 155 - A responsabilização administrativa não exime o servidor da responsabilização civil ou


penal, nem o pagamento da indenização a que for obrigado o exime da pena disciplinar cabível.

Parágrafo único - A responsabilidade patrimonial e administrativa será afastada no caso de


absolvição criminal que reconheça a inexistência do fato ou a autoria do servidor responsabilizado.

Art. 156 - Tratando-se de dano causado a terceiro, na condição de servidor, a Fazenda Pública
promoverá ação de regresso, na forma da lei.

CAPÍTULO IV
DA ACUMULAÇÃO

Art. 157 - Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação


remunerada de cargos públicos.

Parágrafo único - A acumulação de cargos, empregos e funções, ainda que lícita, fica condicionada à
comprovação da compatibilidade de horários.

Art. 158 - O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão ou mais de uma função
pública.

Art. 159 - O servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos ficará, quando investido em cargo
de provimento em comissão, afastado de ambos os cargos efetivos.

Art. 160 - Para os efeitos do disposto nesta Lei, entende-se:


I - por cargo técnico, aquele para cujo desempenho exige-se especialidade técnica definida,
dispensado o diploma de nível superior;
II - por cargo científico, aquele cujo desempenho requeira conhecimento científico correspondente,
exigido o diploma de nível superior;
III - por cargo técnico-científico, aquele cujo desempenho requeira a aplicação de métodos técnicos
organizados, que se fundem em conhecimento científico correspondente, exigido o diploma de nível
superior.

CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES

Art. 161 - São penalidades disciplinares:


I - repreensão;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V - destituição de cargo em comissão ou de função pública.

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Art. 162 - Na aplicação de penalidade e para efeito de sua substituição serão considerados a
natureza e a gravidade da infração cometida, o dano que dela provier para o serviço público, as
circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

Art. 163 - A repreensão, sempre por escrito, será aplicada em caso de descumprimento de dever
funcional - previsto em lei, regulamento ou norma interna - que não justifique a imposição de
penalidade mais grave e de violação de proibição contida no art. 152, I a IX, desde que não seja
reincidente o servidor.

Art. 164 - A suspensão, que não poderá exceder a 90 (noventa) dias, será aplicada em caso de
reincidência em falta punível com repreensão, bem como de violação de proibição que não acarrete
pena de demissão.

§ 1º - O servidor regularmente convocado a prestar depoimento ou declaração perante o responsável


pela sindicância ou a comissão disciplinar que, injustificadamente, deixar de comparecer, será punido
com suspensão de até 15 (quinze) dias.

§ 2º - Havendo conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser substituída por
multa de 50% (cinqüenta por cento) da remuneração diária do infrator, na proporção de tantos dias-
multa quantos forem os de suspensão, ficando o servidor obrigado a permanecer no trabalho e
executar seu serviço.

Art. 165 - As penalidades previstas nos artigos anteriores terão seu registro cancelado, após 5 (cinco)
anos de exercício, se o servidor, nesse período, não for punido por nova infração disciplinar.

§ 1º - O cancelamento do registro não surtirá efeitos retroativos.

§ 2º - O servidor não será considerado reincidente, para qualquer efeito disciplinar, após o decurso do
prazo previsto no caput.

Art. 166 - A demissão será aplicada nos seguintes casos:


I - crime contra a Administração Pública;
II - abandono de cargo ou função;
III - desídia no desempenho das funções;
IV - ato de improbidade;
V - incontinência, má conduta ou mau procedimento;
VI - insubordinação grave em serviço;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou particular, salvo em legítima defesa;
VIII - crime contra a liberdade sexual ou de corrupção de menores, em serviço ou na repartição;
IX - aplicação irregular de dinheiro público;
X - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo ou função, para lograr proveito
próprio ou alheio;
XI - lesão aos cofres públicos;
XII - dilapidação do patrimônio público;
XIII - corrupção;
XIV - acumulação ilícita de cargo, emprego ou função pública, se provada a má-fé do servidor;
XV - violação de proibição contida no art. 152, X a XX.

Art. 167 - Além dos casos enumerados no artigo anterior, é causa de demissão a sentença criminal
passada em julgado que condene o servidor a mais de 2 (dois) anos de reclusão.

Art. 168 - Verificando-se a acumulação ilegal de cargos em processo administrativo disciplinar:


I - comprovada a boa-fé do servidor, ele optará por um dos cargos;
II - comprovada a má-fé do servidor, perderá os cargos que estiver exercendo no serviço público
municipal e restituirá o que indevidamente tiver recebido.

Parágrafo único - Sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outra esfera administrativa,
será esta imediatamente comunicada da demissão verificada na esfera municipal.

Art. 169 - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que tenha praticado, na
atividade, falta punível com a demissão.

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Parágrafo único - Para efeito do disposto neste artigo, ao ato de cassação da aposentadoria ou da
disponibilidade sucederá o de demissão.

Art. 170 - Considera-se desidiosa a conduta reveladora de negligência no desempenho das


atribuições e a transgressão habitual do dever de assiduidade e pontualidade.

Art. 171 - Considera-se abandono de cargo a ausência injustificada do servidor ao serviço por mais
de 30 (trinta) dias consecutivos.

Parágrafo único - O processo administrativo disciplinar instaurado para apuração de abandono de


cargo será precedido de publicação no DOM de edital de convocação do servidor para comparecer
ao órgão em que estiver lotado.

Art. 172 - A penalidade disciplinar será aplicada:


I - pelo presidente, quando se tratar de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e
suspensão por mais de 30 (trinta) dias ou multa equivalente;
II - pelo diretor-geral, nos demais casos.

Parágrafo único - Havendo diversidade de sanções, sendo um ou mais acusados, a aplicação da


pena caberá à autoridade competente para imposição da pena mais grave.

Art. 172 - A penalidade disciplinar será aplicada:


I - pelo presidente, quando se tratar de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
II - pelo controlador-geral, quando se tratar de suspensão por mais de 30 (trinta) dias ou multa
equivalente;
III - pelo corregedor administrativo, nos demais casos.

Parágrafo único - Havendo diversidade de sanções, sendo um ou mais os acusados, a aplicação da


pena caberá à autoridade competente para imposição da pena mais grave.
Art. 172 com redação dada pela Lei nº 11.565, de 16/8/2023 (Art. 11 com vigência no art. 14)

Art. 173 - O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da
sanção disciplinar.

Art. 174 - Constarão do assentamento individual do servidor as penalidades a ele impostas, incluídas
as decorrentes da falta de comparecimento às sessões do tribunal do júri para o qual for sorteado.

Parágrafo único - Sem prejuízo do previsto na lei penal, será considerado de suspensão o dia em que
o servidor deixar de atender à convocação do tribunal do júri.

Art. 175 - A ação disciplinar prescreverá:


I - em 5 (cinco) anos, em caso de infração punível com demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade;
II - em 2 (dois) anos, em caso de infração punível com suspensão;
III - em 6 (seis) meses, em caso de infração punível com repreensão.

§ 1º - O prazo de prescrição tem termo inicial na data em que o fato imputável ao servidor se tornou
conhecido.

§ 2º - Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se à infração disciplinar que


corresponda a fato nela tipificado.

§ 3º - A abertura de sindicância e a instauração de processo administrativo disciplinar interrompem a


prescrição até a decisão proferida pela autoridade competente.

§ 4º - Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a fluir novamente a partir da data do ato
que a interromper.

CAPITULO VI
DA APLICAÇÃO DO REGIME DISCIPLINAR

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Seção I
Disposições Gerais

Art. 176 - A coordenação e orientação geral relativa à aplicação do regime disciplinar é de


competência do diretor-geral.

Art. 177 - O presidente, logo que empossada a Mesa, designará comissão disciplinar, composta por 3
(três) membros escolhidos dentre os servidores efetivos, de preferência presidida por servidor
bacharel em Direito, para, enquanto durar o mandato da Mesa, proceder à condução de processos
administrativos disciplinares.

Art. 178 - O responsável pela sindicância e os membros da comissão disciplinar terão sua freqüência
abonada no período em que se ocuparem de procedimento disciplinar, devendo o diretor-geral e
presidente da comissão, respectivamente, comunicar o fato ao diretor da área de recursos humanos.

Art. 179 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público fica obrigada a
comunicar o fato ao diretor-geral, que procederá à sua imediata apuração.

Art. 180 - A sindicância, de caráter meramente indiciário, precederá ao processo administrativo


disciplinar somente no caso de não haver elementos de convicção suficientes para imediata
instauração do processo.

Art. 181 - A aplicação de qualquer pena decorre de processo administrativo disciplinar, assegurado o
direito de ampla defesa.

Art. 182 - O relatório é a peça que põe termo ao processo administrativo disciplinar.

Parágrafo único - A sindicância termina com o parecer do responsável por sua condução e despacho
do diretor-geral.

Art. 183 - A comissão disciplinar procederá a todas as diligências que julgar necessárias, ouvindo, se
entender conveniente, a opinião de técnicos ou peritos.

§ 1º - A comissão disciplinar poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente


protelatórios ou desprovidos de interesse para o esclarecimento dos fatos, fazendo-o sempre
justificadamente.

§ 2º - Será indeferido pedido de prova pericial quando a comprovação do fato não depender de
conhecimento técnico de perito.

Art. 184 - A citação e a intimação do acusado serão pessoais, por carta expedida pelo presidente da
comissão disciplinar.

§ 1º - O prazo para defesa será de 10 (dez) dias, contado da data da citação do acusado.

§ 2º - No caso de recusa do acusado em apor o seu ciente na cópia da citação, o prazo de defesa
será contado da data declarada pelo servidor encarregado da diligência.

§ 3º - É assegurada vista do processo ao acusado na secretaria da comissão.

Art. 185 - Achando-se o acusado em local incerto e não sabido ou fora do País, será a citação feita
por edital publicado no DOM, por 3 (três) dias consecutivos, contando-se o prazo de defesa a partir
da última publicação.

Art. 186 - Considerar-se-á revel o acusado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo
legal.

§ 1º - Ao acusado revel será designado defensor dativo, bacharel em Direito, ocupante de cargo
efetivo no serviço público.

§ 2º - A revelia será declarada nos autos e, após a designação referida no parágrafo anterior, será
restituído o prazo de defesa.

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Art. 187 - O ofício de citação mencionará sempre que o acusado poderá fazer-se acompanhar de
advogado ou apresentar sua defesa pessoalmente.

Art. 188 - O acusado poderá, a suas expensas, extrair cópia do processo.

Art. 189 - Testemunha é a pessoa que presta depoimento sob o compromisso legal de dizer a
verdade e de não omiti-la.

§ 1º - A intimação de testemunha que seja servidor público municipal será feita mediante ofício
dirigido a sua chefia imediata.

§ 2º - A testemunha que não seja servidor público municipal será convidada a depor.

Art. 190 - As declarações do acusado e o depoimento das testemunhas serão reduzidas a termo que,
após lido e achado conforme, será assinado pelo declarante ou pelo depoente, pelo defensor e pelos
membros da comissão disciplinar.

Art. 191 - Poderão ser utilizados subsidiariamente os códigos de Processo Civil e de Processo Penal
na instrução do processo administrativo disciplinar.

Seção II
Da Sindicância

Art. 192 - A sindicância é desenvolvida da seguinte forma:


I - despacho fundamentado do diretor-geral determinando a instauração e indicando um servidor
responsável por sua condução, preferencialmente bacharel em Direito;
II - notificação do sindicado para interrogatório, oportunidade em que poderá indicar até 3 (três)
testemunhas;
III - oitiva de até 3 (três) testemunhas indicadas pelo responsável pela sindicância;
IV - oitiva das testemunhas arroladas pelo sindicado;
V - prazo de 2 (dois) dias para requerimento de novas diligências;
VI - razões finais, no prazo de 5 (cinco) dias;
VII - parecer do responsável pela sindicância apontando, se for o caso, a falta disciplinar e a autoria
ou recomendando o arquivamento da denúncia;
IX - despacho do diretor-geral determinando o arquivamento da sindicância ou a remessa dos autos à
comissão disciplinar para o respectivo processo administrativo disciplinar.

Seção III
Do Processo Administrativo Disciplinar

Art. 193 - O processo administrativo disciplinar será contraditório, assegurado o direito de ampla
defesa ao acusado, com todos os meios a ela inerentes.

Art. 194 - O processo administrativo disciplinar desenvolve-se da seguinte forma:


I - instauração por despacho fundamentado do diretor-geral, a ser publicado no DOM, do qual
constarão o resumo do fato e a indicação legal da infração cometida;
II - encaminhamento à comissão disciplinar;
III - citação do processado para interrogatório, abrindo-se, em seguida, prazo de 3 (três) dias para a
apresentação de defesa prévia e rol de testemunhas, até o máximo de 3 (três) por fato imputado, e
indicação das provas que pretende produzir;
IV - oitiva das testemunhas da denúncia;
V - oitiva das testemunhas arroladas pelo processado;
VI - prazo de 3 (três) dias para requerimento de diligências complementares;
VII - razões finais, a serem apresentadas no prazo de 10 (dez) dias;
VIII - apresentação do relatório final da comissão disciplinar, em prazo não superior a 15 (quinze)
dias, sugerindo o arquivamento, em caso de improcedência da denúncia, ou a penalidade disciplinar
aplicável;
IX - remessa dos autos do processo ao diretor-geral.

Art. 195 - O diretor-geral, acolhendo o relatório final da comissão disciplinar, aplicará a penalidade ou
remeterá os autos à autoridade competente para aplicação da penalidade.

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§ 1º - Não concordando a autoridade com a penalidade sugerida pela comissão disciplinar, poderá
modificá-la, expondo as razões de fato e de direito.

§ 2º - O ato de aplicação da penalidade será publicado no DOM.

Art. 196 - O processo administrativo disciplinar será anexado aos registros funcionais do processado
após a conclusão.

Art. 197 - O servidor que estiver respondendo a processo administrativo disciplinar não poderá se
afastar do serviço e somente poderá ser exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente após a
conclusão daquele e cumprimento da penalidade que lhe for aplicada.

CAPÍTULO VII
DO RECURSO E DA REVISÃO

Art. 198 - Do ato de aplicação da penalidade caberá recurso ao presidente.

Parágrafo único - O recurso terá efeito suspensivo, devendo ser interposto no prazo de 15 (quinze)
dias, contado da data em que o ato for publicado no DOM.

Art. 199 - Não constitui fundamento para o recurso a simples alegação de injustiça da penalidade
sugerida.

Art. 200 - A aplicação da penalidade será:


I - imediata, se não houver interposição de recurso no prazo legal;
II - após a decisão do presidente, caso seja interposto recurso.

Art. 201 - Em grau de recurso não poderá ser aduzido fato novo, nem haver agravamento da
penalidade sugerida.

Art. 202 - O processo administrativo disciplinar poderá ser revisto a qualquer tempo, a pedido do
processado ou de ofício, quando se aduzir fato novo ou circunstância que milite em favor da
inocência do servidor punido ou revele a inadequação da penalidade aplicada.

Art. 203 - O pedido de revisão será dirigido ao diretor-geral - que decidirá sobre sua admissibilidade -
e apensado aos autos do procedimento originário.

Parágrafo único - Da decisão que inadmitir a revisão caberá recurso fundamentado ao presidente.

Art. 204 - Admitida a revisão, será esta processada pela comissão disciplinar.

§ 1º - O requerente será ouvido e poderá arrolar até 3 (três) testemunhas.

§ 2º - Concluída a instrução, o requerente poderá apresentar alegações finais no prazo de 5 (cinco)


dias.

§ 3º - A comissão disciplinar, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentará suas conclusões ao diretor-


geral.

Art. 205 - A decisão quanto à revisão será do presidente.

Art. 206 - Julgada procedente a revisão, será tornada sem efeito a penalidade aplicada, e
restabelecidos os direitos do servidor por esta, exceto em relação à destituição de cargo em
comissão ou função pública, que será convertida em exoneração.

Art. 207 - Da revisão não poderá resultar agravamento de penalidade.

TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 208 - Ao servidor nomeado em virtude de concurso público e exonerado a juízo da autoridade competente
durante o período de estágio probatório é assegurado o direito a indenização, calculada pelo somatório de 1/12

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(um doze avos) de sua remuneração, por mês de efetivo exercício, ao valor de 1 (uma) remuneração mensal,
sem prejuízo de outros direitos previstos nesta Lei.
Art. 208 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)

Art. 209 - Na secretaria da Câmara Municipal, os níveis hierárquicos são:


I - 1º (primeiro): auditor, diretor-geral e procurador-geral;
II - 2º (segundo): diretor, procurador-geral adjunto e coordenador de comunicação institucional;
III - 3º (terceiro): assessor de imprensa e assessor de cerimonial;
IV - 4º (quarto): chefe de divisão;
V - 5º (quinto): chefe de seção;
VI - 6º (sexto): chefe de serviço.

Art. 209 - Na Secretaria da Câmara Municipal, os níveis hierárquicos são:


I - 1º (primeiro): diretor-geral e procurador-geral;
II - 2º (segundo): auditor, diretor e procurador-geral adjunto;
III - 3º (terceiro): coordenador;
IV - 4º (quarto): chefe de divisão e assistente de diretoria;
V - 5º (quinto): chefe de seção;
VI - 6º (sexto): chefe de serviço.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 15)
Caput revogado pela Lei nº 10.172, de 28/4/2011 (Art. 17)

Parágrafo único - O cargo de procurador-geral adjunto é privativo de procurador.

Art. 210 - Dentre as vagas do cargo de médico e dentista providas por recrutamento amplo, fica
destinada 1 (uma) a cada uma das seguintes especialidades: medicina do trabalho, clínica geral,
pediatria e cardiologia, para o primeiro e odontopediatria para o segundo.

Art. 211 - A estrutura e as atribuições dos órgãos da Secretaria da Câmara Municipal serão
determinadas por deliberação da Mesa, que deverá ser publicada integralmente no DOM antes de
sua vigência.

Art. 212 - A Câmara oferecerá cursos e atividades de aperfeiçoamento ou atualização profissional a


seus servidores.

Art. 213 - Será concedida, a título de auxílio-funeral, ao cônjuge, companheiro ou filho ou, na falta
destes, a quem comprovar haver feito despesas em virtude do falecimento de servidor, importância
correspondente ao total dos gastos, observado o limite de 4 (quatro) vezes o valor do nível 1 da
classe E.1.

§ 1º - O requerimento deverá ser protocolizado junto à diretoria da área de recursos humanos até o
10º (décimo) dia seguinte ao falecimento, instruído com a respectiva certidão de óbito e os
comprovantes das despesas realizadas.

§ 2º - A concessão do auxílio funeral impedirá a nomeação de novo ocupante para o cargo pelo prazo
de 30 (trinta) dias, contado da data do falecimento.

Art. 214 - O servidor estável nomeado para ocupar cargo previsto no item I.1 do Anexo I ou no Anexo
II desta Lei poderá optar por receber o vencimento determinado para o cargo, excluída, no caso do
primeiro, a gratificação pelo exercício de cargo de provimento em comissão de chefia.

Art. 215 - Fica vedada a concessão de adiantamento de remuneração no âmbito da Câmara


Municipal, ressalvados os casos previstos nesta Lei.

Parágrafo único - Fica vedado à Câmara arcar com qualquer despesa de gabinete parlamentar, salvo
com pessoal, nos termos desta Lei, sendo franqueado o fornecimento mensal de:
I - 1 (uma) caixa padrão de formulário contínuo timbrado;
II - 1000 (mil) envelopes timbrados, tamanho ofício;
III - ramal e 1 (uma) linha direta de telefone;
IV - passagem para viagem de interesse oficial dentro do território nacional.
Parágrafo único revogado pela Lei nº 11.016, de 30/12/2016 (art. 6º, §2º)

42
Art. 216 - Para os fins de direito, entende-se por baixa renda o valor determinado pela Constituição
Federal.

Art. 217 - O servidor ou o empregado da Administração Pública Municipal que for colocado à disposição da
Câmara, com ônus para o órgão de origem, fará jus, enquanto permanecer nessa condição, a adicional de
produtividade parlamentar correspondente a 100% (cem por cento) de seu vencimento básico, observado o
limite de:
I - 50% (cinqüenta por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.1 para o titular de cargo ou emprego que
exija nível de escolaridade superior;
II - 30% (trinta por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.1 para o titular de cargo ou emprego que exija
nível de escolaridade de segundo grau;
III - 20% (vinte por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.1 para o titular de cargo ou emprego que exija
nível de escolaridade inferior a segundo grau.

Art. 217 - O servidor ou o empregado da Administração Pública Municipal que for colocado à
disposição da Câmara, com ônus para o órgão de origem, fará jus, enquanto permanecer nessa
condição, a adicional de produtividade parlamentar, no valor equivalente a:
I - 55% (cinqüenta e cinco por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.1, para o titular, no órgão
de origem, de cargo ou emprego que exija, para provimento, curso de graduação;
II - 45% (quarenta e cinco por cento) do vencimento do nível I da classe E.1, para os demais
servidores.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 4º)

Parágrafo único - É vedado, para fins de apuração do nível de escolaridade estabelecido nos incisos, considerar
o cargo em que tenha havido apostilamento.

§ 1º - O adicional de produtividade parlamentar não será considerado para fins de cálculo de qualquer
vantagem, exceto de décimo terceiro.
Parágrafo único renumerado como § 1º e com redação dada pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 4º)

§ 2º - O servidor ou o empregado da Administração Pública Municipal que tenha percebido, na folha


do mês anterior ao de entrada em vigência da sistemática estabelecida no caput, adicional de
produtividade parlamentar em valor superior ao nele previsto, manterá o direito a continuar
percebendo aquele valor enquanto persistir, de forma ininterrupta, sua cessão.
§ 2º acrescentando pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 4º)

§ 3º - O valor do adicional de produtividade parlamentar será reajustado na mesma data e conforme o


mesmo percentual que for praticado para os servidores da Câmara.
§ 3º acrescentando pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 4º)

Art. 217 - O servidor ou o empregado da administração pública municipal que for colocado à
disposição da Câmara com ônus para o órgão de origem fará jus, enquanto permanecer nessa
condição, a adicional de produtividade parlamentar, no valor equivalente a:
I - 55% (cinquenta e cinco por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.2, para o titular, no órgão
de origem, de cargo ou emprego que exija, para provimento, curso superior completo;
II - 45% (quarenta e cinco por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.2, para o titular, no órgão
de origem, de cargo ou emprego que exija, para provimento, nível de escolaridade inferior a curso
superior completo.

§ 1° - O adicional de produtividade parlamentar não será considerado para fins de cálculo de qualquer
vantagem, exceto de décimo terceiro.

§ 2° - O servidor ou o empregado da administração pública municipal que tenha percebido, na folha


do mês anterior ao de entrada em vigência da sistemática estabelecida no caput, adicional de
produtividade parlamentar em valor superior ao nele previsto, manterá o direito a continuar
percebendo aquele valor enquanto persistir, de forma ininterrupta, sua cessão.

§ 3° - O valor do adicional de produtividade parlamentar será reajustado na mesma data e conforme o


mesmo percentual que for praticado para os servidores da Câmara.
Art. 217 com redação dada pela Lei nº 11.174, de 17/6/2019 (Art. 1º)

Art. 218 - Os dispositivos desta Lei são aplicáveis, no que couber, ao servidor que não tenha vínculo
efetivo com a Câmara.

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Art. 219 - Poderá ser aplicado aos casos omissos, quando compatível, dispositivo da Lei municipal nº
7.169, de 30 de agosto de 1996.

Art. 220 - Esta Lei poderá ser regulamentada por deliberação da Mesa da Câmara Municipal, que
deverá ser integralmente publicada em DOM para fins de vigência.

TÍTULO X
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 221 - O servidor ocupante de cargo previsto no Anexo II cujo valor do nível de vencimento tenha
sido reduzido comparativamente à tabela vigente na legislação anterior, não terá sua remuneração
alterada, percebendo, enquanto ocupar o cargo - ainda que exonerado, se reconduzido na mesma
data - a diferença sob o título de parcela complementar.

Art. 221-A - Aquele que seja servidor da Câmara na data de publicação desta Lei perceberá
indenização pelo tempo anterior de efetivo exercício nela, desde que posterior à promulgação da Lei
Orgânica de 1990, sem necessidade de ruptura do vínculo funcional.

§ 1º - À indenização a que se refere o caput deste artigo são aplicadas as regras e condições
previstas nos §§ 1º, 2º e 8º do art. 98-A.

§ 2º - Será considerado, para os fins do caput, o tempo de efetivo exercício na Câmara da última data
de entrada em exercício até a data de publicação desta Lei, bem como os tempos descontínuos de
efetivo exercício na Câmara para o servidor cujo ato de nomeação tenha sido assinado até 10 de
outubro de 2005, em ambos os casos, desde que se trate de tempo de efetivo exercício posterior à
Lei Orgânica de 1990.

§ 3º - O servidor deverá requerer a aplicação deste artigo, total ou parcialmente, até o dia 1º de
dezembro de 2005 ou no prazo de até 5 (cinco) dias úteis após a publicação desta Lei - o que ocorrer
por último -, devendo o requerimento:
I - ser feito em formulário próprio, do qual conste declaração expressa de que o mesmo tempo a ser
considerado já não o foi, total ou parcialmente, computado para aquisição de direito a férias-prêmio
ou instituto similar em outro órgão público;
II - estar instruído com petição de desistência de ação judicial eventualmente em curso, devidamente
homologada, ou de pedido administrativo, pleiteando pagamento de férias-prêmio ou licença-prêmio
por assiduidade, se for o caso.

§ 4º - Qualquer tempo de exercício contínuo em curso que não seja utilizado para os fins do caput
será computado para os fins do art. 98-A.

§ 5º - Os valores de remuneração a serem considerados, para os fins do cálculo a que se refere o


inciso III do § 8º do art. 98-A serão aqueles devidos ao titular do cargo ou especialidade que estejam
vigendo no mês de publicação desta Lei, até o limite imposto pelo mesmo dispositivo.

§ 6º - Será aplicado, para fins deste artigo, o quadro funcional e o sistema remuneratório que
entraram em vigor a partir da data de vigência da Lei nº 8.665, de 17 de outubro de 2003, respeitadas
alterações posteriores.

§ 7º - O tempo de efetivo exercício na Câmara anterior à entrada em vigência da Lei nº 8.665, de


17/10/2003 será distribuído, proporcionalmente, entre os tempos de exercício nos diferentes cargos
ou especialidades previstos na tabela instituída pela mesma Lei, respeitadas alterações posteriores.

§ 8º - No caso de cargo organizado em especialidades, se o nível de vencimento respectivo tiver sido


alterado posteriormente à Lei nº 8.665, de 17/10/2003, o cálculo de que trata o § 8º do art. 98-A,
relativamente àquela especialidade, será feito considerando proporcionalmente o tempo de exercício
antes e depois da alteração ocorrida, sem prejuízo das regras dos §§ 6º e 7º deste artigo.

§ 9º - Apurado o tempo a que o servidor teria direito a receber, dever-se-á subtrair do total respectivo
o tempo de afastamento remunerado do servidor, a título de licença-prêmio por assiduidade ou de
férias-prêmio que ele já tiver usufruído, ou aquele correspondente à sua conversão em espécie -
quando permitida pela legislação então vigente -, na proporção do tempo de efetivo exercício na

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Câmara posterior à promulgação da Lei Orgânica de 1990 utilizado para a concessão anterior,
desprezando-se frações.

§ 10 - O pagamento decorrente deste artigo será efetuado conforme saldo financeiro-orçamentário,


devendo a Câmara prever dotação suficiente para sua integral satisfação em até 3 (três) exercícios
sucessivos, inclusive o corrente, salvo hipóteses de superação de quaisquer limites constitucionais e
legais a que esteja subordinada.

§ 11 - O pagamento dar-se-á da seguinte forma:


I - todo servidor receberá o valor do saldo a que faça jus, até o limite do valor fixado como
vencimento do nível 9 do Anexo I desta Lei;
II - havendo resíduo financeiro-orçamentário, este será dividido entre os servidores que ainda tenham
saldo a receber, em percentual igual.

§ 12 - O período considerado para os fins do que dispõe este artigo não poderá ser computado
também para cálculo do interstício previsto no art. 98-A, iniciando-se este no dia imediatamente
seguinte ao último que tiver sido considerado para os fins do que dispõe este artigo.

§ 13 - A Diretoria de Recursos Humanos preparará e entregará a cada servidor optante pela


aplicação da regra deste artigo relatório contendo a memória de cálculo do valor apurado como sendo
de seu direito e indicando o saldo a receber em exercícios posteriores, se for o caso.
Art. 221-A acrescentado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 6º)

Art. 221-B - O servidor poderá optar, a qualquer tempo, por converter o total ou parte do direito
pecuniário a que faça jus em períodos de afastamento remunerado, desde que cada um destes seja
de, no mínimo, 30 (trinta) dias.

Parágrafo único - Estende-se a regra do caput ao servidor que for alcançado pela limitação prevista
no § 5º do art. 221-A, hipótese em que o valor restante - apurado entre a diferença considerando a
remuneração respectiva e a remuneração do nível 9 do Anexo I desta Lei - será convertido em dias,
calculando-se a quantidade destes pela divisão daquela diferença por 30 (trinta).
Art. 221-B acrescentado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 6º)

Art. 221-C - O servidor que, na data de instituição do direito de que trata o art. 98-A, já tiver adquirido
direito à licença-prêmio por assiduidade, nos termos previstos no texto original da Lei nº 7.863/99,
poderá optar entre afastar-se remuneradamente sob o fundamento daquela licença, nos termos
vigentes até a publicação desta Lei, ou perceber, em espécie, o período respectivo, nos termos
previstos no art. 221-A.
Art. 221-C acrescentado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 6º)

Art. 222 - O servidor que esteja percebendo complemento de vencimento, vantagem pessoal ou nível
de vencimento oriundo da aplicação do disposto no art. 95 da Resolução nº 2.024, de 23 de junho de
1997, manterá inalterada sua situação, nos termos da legislação anterior, observado o disposto no
art. 223 desta Lei.

Art. 223 - Integra a remuneração prevista no art. 77, quando percebido por servidor da Câmara:
I - o complemento de vencimento e a vantagem pessoal previstos na legislação anterior;
II - a parcela complementar instituída por esta Lei.

Art. 224 - O adicional por tempo de serviço previsto nesta Lei será devido a partir do dia 1º de julho
de 2001, sem efeito retroativo, correspondendo, naquela data, a tantos por cento quantos forem os
anos decorridos desde a data em que o servidor tenha adquirido direito ao último adicional por tempo
de serviço ou tomado posse, o que tiver ocorrido por último.

Art. 225 - O servidor que, na data de publicação desta Lei, ocupa o cargo de Oficial Legislativo fica
reenquadrado, por ato do diretor da área de recursos humanos, da seguinte forma:
I - o servidor admitido em cargo que, originalmente, na Lei Municipal n.º 5558, de 10 de maio de 1989, exigia
nível elementar de escolaridade, passa a ocupar o cargo de Oficial Legislativo I;
II - o servidor admitido em cargo que, originalmente, na Lei Municipal n.º 5558, de 10 de maio de 1989,
exigia 1º (primeiro) grau de escolaridade, passa a ocupar o cargo de Oficial Legislativo II;
III - o servidor admitido em cargo que, originalmente, na Lei Municipal n.º 5558, de 10 de maio de 1989,
exigia 2º (segundo) grau de escolaridade e aquele que prestou concurso para o cargo de Oficial Legislativo
passa a ocupar o cargo de Técnico Legislativo;

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IV - o servidor absorvido nos termos do art. 21 da Lei Municipal n.º 6.832/95, permanecerá enquadrado de
acordo com as funções que efetivamente exercia, observada a correlação de cargos determinada nos incisos
anteriores.

§ 1º - O servidor abrangido pelas hipótese deste artigo continua, após o reenquadramento, posicionado no
mesmo nível da classe E.2 da tabela de vencimentos, que será considerada para todos os fins, inclusive
ascensão funcional, não sendo providas as vagas ocupadas em razão do reenquadramento na ocorrência de
qualquer hipótese prevista no art. 45.

§ 2º - O servidor, excluído o ocupante de cargo de nível superior de escolaridade, poderá optar por prestar
serviços próprios da área de segurança da Câmara desde que, previamente, se submeta a treinamento
específico.

§ 3º - A alteração de lotação do servidor que presta serviços próprios do setor de segurança da Câmara
dependerá de prévia avaliação do diretor da área.

§ 4º - O servidor que ocupava o antigo cargo de Eletrotécnico continuará, cumulativamente, a responder pelas
atribuições de instalação, adaptação e manutenção de redes elétrica e telefônica, além de manutenção dos
respectivos componentes, e aquele que ocupava o antigo cargo de Oficial de Segurança, também
cumulativamente, continuará a responder pelas atribuições de serviços de recepção e controle da ordem nas
portarias, plenários e estacionamentos, de acordo com a orientação da diretoria da área.

§ 5º - As atribuições dos ocupantes dos cargos de Oficial Legislativo I e II passam a ser as seguintes, além de
outras que possam ser desenvolvidas após avaliação específica, sendo incorporadas ao Anexo V:
I - Oficial Legislativo I:
a) executar serviços administrativos de protocolo, registro, encaminhamento e arquivo de documentos
inerentes à sua área de atuação;
b) atender telefonemas;
c) realizar serviços de recepção interna;
d) executar serviços de datilografia e de digitação.
II - Oficial Legislativo II:
a) executar serviços de datilografia e de digitação;
b) realizar registro e controle de documentos;
c) despachar, com redação própria, em processos administrativos;
d) exercer tarefas administrativas inerentes à sua área de atuação.

Art. 225 - O servidor que, na data de publicação desta Lei, ocupa o cargo de oficial legislativo, fica
reenquadrado, por ato do diretor da área de recursos humanos, da seguinte forma:
I - o servidor admitido em cargo que, originalmente, segundo a Lei nº 5.558, de 10 de maio de 1989,
exigia nível elementar ou nível de primeiro grau de escolaridade, passa a ocupar o cargo de técnico
legislativo I;
II - o servidor admitido em cargo que, originalmente, segundo a Lei nº 5.558/89, exigia segundo grau
de escolaridade e aquele que prestou concurso para o cargo de oficial legislativo passam a ocupar o
cargo de técnico legislativo II;
III - o servidor absorvido nos termos do art. 21 da Lei nº 6.832/95 permanecerá enquadrado de
acordo com as funções que efetivamente exercia, observada a correlação de cargos determinada nos
incisos I e II.

§ 1º - Após o reenquadramento de que trata este artigo, o servidor permanecerá posicionado, no


mesmo nível de vencimento da classe E.2, que será considerado para todos os fins, vedado o
provimento de vagas originadas em razão de reenquadramento e na ocorrência das hipóteses
previstas no art. 45.

§ 2º - O servidor, exceto o ocupante de cargo de nível superior de escolaridade, poderá optar por
prestar serviços próprios da área de segurança da Câmara Municipal, desde que, previamente,
submeta-se a treinamento específico.

§ 3º - A alteração de lotação do servidor que presta serviços próprios da área de segurança da


Câmara Municipal dependerá de prévia avaliação do diretor da área.

§ 4º - O servidor que, de acordo com a Lei nº 7.863/99, ocupava o cargo de eletrotécnico permanece
responsável, cumulativamente, pelas seguintes atribuições:
I - desenvolver projetos para instalações telefônicas e elétricas em baixa tensão, compatíveis com a

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formação profissional requerida para o cargo;
II - acompanhar a instalação de projetos elétricos de média e alta potência sob a responsabilidade de
empresas especializadas;
III - prestar assistência técnica na compra e na utilização de equipamentos especializados, mediante
orientação sobre as características e o desempenho desses equipamentos.

§ 5º - O servidor que ocupava, de acordo com a Lei nº 7.863/99, o cargo de oficial de segurança
permanece responsável, cumulativamente, pelas atribuições relacionadas ao serviço de recepção e
controle da ordem nas portarias, nos plenários e nos estacionamentos da Câmara Municipal, de
acordo com a orientação da diretoria da área.
§5º revogado pela Lei nº 10.906, de 3/2/2016 (Art. 9º, §1º)
§ 5º revigorado pela Lei nº 11.047, de 19/5/2017 (Art. 1º,IX)

§ 6º - As atribuições dos ocupantes dos cargos de técnico legislativo I passam a ser as seguintes,
além de outras que possam ser desenvolvidas após avaliação específica, sendo incorporadas ao
Anexo V da Lei nº 7.863/99, com a redação dada pela Lei nº 8.665/03:
I - coletar dados para preenchimento de controles e documentos;
II - datilografar, digitar e encaminhar documentação administrativa;
III - registrar dados coletados;
IV - receber, protocolar e encaminhar documentos;
V- elaborar, analisar e atualizar tabelas, gráficos e quadros demonstrativos em geral;
VI - efetuar conferência de dados, realizar controles e serviços de apoio administrativo em geral;
VII - realizar pesquisas de dados;
VIII- prestar atendimento ao público interno e externo em questões relativas à área;
IX -desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Art. 225 com redação dada pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 34)

Art. 226 - Os cargos de atendente especial permanecem integrando quadro suplementar, devendo
ser extinto o cargo que vagar.
Cargo extinto pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 20, § 3º)

Art. 227 - Os anexos IV, VI e VII da Resolução nº 2024/97 passam a integrar esta Lei, como se nela
estivessem transcritos, como Anexo V, sob o título "Atribuições dos Cargos", com as seguintes
alterações:
I - fica o cargo de Oficial Legislativo substituído pelo de Técnico Legislativo;
II - o cargo de Técnico Legislativo terá as seguintes atribuições:
a) redigir, datilografar, digitar e encaminhar documentos inerentes a sua área de atuação;
b) elaborar, analisar e atualizar tabelas, gráficos e quadros demonstrativos;
c) instruir, encaminhar e acompanhar a tramitação de processos legislativos e administrativos,
orçamentos, contratos e outros procedimentos, em apoio às atividades da área;
d) participar de estudos, projetos e execução de programa de trabalho de natureza administrativa,
excetuando-se aqueles inerentes a profissões regulamentadas por lei federal ou cargos específicos.
III - ficam excluídas, no Anexo VI, as referências aos cargos de auditor, procurador-geral e
superintendente constantes do Anexo VII;
IV - ficam suprimidas, nos cargos previstos no Anexo VII, as referências a nível hierárquico;
V - fica alterada a denominação do cargo de superintendente para diretor-geral;
VI - fica inserido o nível de escolaridade, que será superior completo para os cargos previstos no
inciso III e IV, sendo de Direito para o cargo de procurador-geral, excetuado, na regra geral de
escolaridade, o cargo de chefe de serviço, que exigirá apenas segundo grau completo.
VII - fica incluído o cargo de coordenador de comunicação institucional, que exigirá curso superior
completo, com as seguintes atribuições: dirigir a área sob sua responsabilidade, planejando,
coordenando e avaliando o desenvolvimento das atividades; manter gestões e contatos externos para
melhor tratamento das questões de interesse da organização sob sua responsabilidade; coordenar as
áreas de cerimonial e imprensa; desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento
dos trabalhos;
VIII - fica acrescentado o seguinte item às atribuições do cargo de Auxiliar de Saúde: instrumentar o
médico, o enfermeiro, o dentista ou o técnico em higiene dental junto à mesa ou cadeira operatória.
IX - ficam acrescentadas as descrições de atribuições dos seguintes cargos:
a) Enfermeiro: orientar, planejar, executar e avaliar atividades correspondentes a sua especialidade,
observadas a respectiva regulamentação profissional e as normas de segurança e higiene no
trabalho; participar na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e nos programas de
vigilância epidemiológica; colaborar no planejamento, orientação, execução e avaliação de projetos e
programas especiais de saúde, de treinamento em serviço e de capacitação de recursos humanos,

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para atender às necessidades da instituição; elaborar relatórios de suas atividades; participar dos
programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças
profissionais e do trabalho; fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função;
desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento do trabalho. Escolaridade exigida:
curso superior completo de Enfermagem.
b) Chefe de Seção: participar, planejar, programar, coordenar, controlar e supervisionar os trabalhos
relacionados à sua área de atuação; aperfeiçoar a execução de atividades desenvolvidas; informar e
prestar esclarecimentos à chefia superior em assuntos inerentes à sua área; cumprir e fazer cumprir
disposições legais, instruções normativas e procedimentos emanados de órgãos superiores;
desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos. Escolaridade
exigida: curso superior completo.
X - ficam alteradas as seguintes descrições de atribuições:
a) Psicólogo: colaborar no planejamento, orientação, implantação, execução e avaliação de projetos e
programas preventivos, educativos e especiais de saúde do servidor, em atendimento às
necessidades da instituição; colaborar no desenvolvimento, acompanhamento e avaliação do
processo de readaptação de servidores ao trabalho, decorrente de afastamento por doenças e/ou
prolongado; realizar acompanhamentos psicológicos individuais e de grupo; programar, desenvolver e
avaliar os resultados do atendimento psicoterápico de saúde dos vereadores e servidores; colaborar
para o levantamento de necessidades, o planejamento, a coordenação e a avaliação de treinamentos
introdutórios, técnicos e comportamentais, desenvolvidos interna e externamente; colaborar,
assessorar e participar da elaboração, implantação e análise de resultados de sistemas de
gerenciamento e avaliação do desempenho do servidor; efetuar levantamentos, emitir laudos,
desenvolver estudos, análises e relatórios em atendimento às necessidades psicofuncionais ou
outras concernentes à área de psicologia; fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos afetos
à sua função; desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos
b) Assistente Social: colaborar no planejamento, orientação, implantação, execução e avaliação das
atividades de assistência social em atendimento às necessidades da instituição; realizar trabalhos de
assistência a vereadores, servidores e dependentes que apresentem problemas de ordem social,
educacional, econômica, de saúde e outros; realizar atendimento social individual e de grupo e
atendimentos emergenciais; colaborar no desenvolvimento, acompanhamento e avaliação dos
processos de readaptação de servidores ao trabalho, decorrentes de afastamento por doenças ou
afastamento prolongado; colaborar no planejamento, orientação, implantação, coordenação,
execução e avaliação de programas especiais de saúde, educativos e preventivos em atendimento às
necessidades da instituição; coordenar e elaborar seminários, encontros, congressos e treinamentos
sobre assuntos de Serviço Social; efetuar levantamentos, emitir laudos e pareceres, desenvolver
estudos, análises e relatórios para atender às necessidades existentes na área; fornecer apoio
consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função; desempenhar atividades correlatas de
apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
c) Auxiliar de Saúde: Escolaridade exigida: segundo grau completo, com curso de Auxiliar de
Enfermagem.

Parágrafo único - O curso de auxiliar de enfermagem para o cargo de Auxiliar de Saúde somente
será exigido a partir do dia 1º (primeiro) de janeiro de 2001.

Art. 228 - As restrições - previstas na redação original do art. 26 da Resolução nº 2.012, de 23 de


julho de 1996 - à concessão de ascensão funcional para o servidor posicionado nos termos da
redação original do art. 58, §§ 3º a 5º, daquela Resolução não se aplicam ao titular de cargo técnico
que se encontrava no exercício de cargo de provimento em comissão de chefia na data de vigência
daquela norma e que tenha iniciado e concluído curso de graduação superior à exigida para a
ocupação do respectivo cargo efetivo entre a data da posse na Câmara e o dia 1º de julho de 1996.

§ 1º - O servidor que se enquadrar na hipótese prevista no caput deve encaminhar cópias dos
certificados de conclusão dos cursos ao diretor da área de recursos humanos no prazo de 10 (dez)
dias úteis após a publicação desta Lei.

§ 2º - A ascensão prevista neste artigo será devida a partir da data de protocolização do certificado,
sem efeito retroativo, e não interferirá no interstício em curso.

Art. 229 - A restrição prevista no art. 96, § 3º, in fine, da Resolução nº 2.024/97, aplica-se, a partir da
vigência desta Lei, somente ao servidor que tenha incorporado complemento adquirido em
decorrência da aplicação do disposto no art. 40 da Resolução nº 2.012/96, redação original, pelo
exercício de cargo de provimento em comissão de chefia por período inferior a 18 (dezoito) meses,

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podendo as ascensões, sem efeito retroativo, ser concedidas aos demais servidores sem prejuízo da
contagem do tempo do interstício em curso para fins de obtenção da próxima ascensão.

Art. 230 - O Anexo Único da Resolução nº 2.012/96, com redação determinada pela Resolução nº
2.024/97, passa a integrar esta Lei, como se nela estivesse transcrito, como Anexo IV, com as
seguintes alterações:
I - item 1 - servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo;
II - Item 2 - Servidores ocupantes de cargos de provimento em comissão de chefia e servidores ocupantes de
cargos de provimento por recrutamento amplo.
II - item 2 - servidores ocupantes de cargos de provimento em comissão;
Inciso II com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 16)
III - subitem 2.1 - servidores previstos no Anexo I, item I.1 e Anexo II - classe Única, reduzindo-se o
valor do nível 2 (dois) para R$ 400,00 (quatrocentos reais); inserindo-se o valor de R$ 600,00
(seiscentos reais) como nível 3 (três) e renumerando-se os níveis 2 (dois), 3 (três), 4 (quatro), 5
(cinco) e 6 (seis) para respectivamente 4 (quatro), 5 (cinco), 6 (seis), 7 (sete) e 8 (oito).

Art. 231 - Ficam mantidas até 31 de dezembro de 2000, inclusive, as seguintes vagas, com o
respectivo nível de vencimento constante do subitem 2.1, do Anexo IV desta Lei:
I - no cargo de auxiliar de saúde, nível 2, mais 2 (duas) vagas;
II - no cargo de mecânico, nível 2, mais 3 (três) vagas.

Art. 232 - O cargo de enfermeiro somente poderá ser provido a partir de 1º de janeiro de 2001.

Art. 233 - O servidor ou o empregado da Administração Pública Municipal que se encontre à disposição da
Câmara e perceba valor diferente do previsto nesta Lei para o respectivo adicional, nos termos da legislação
anterior, continuará a recebê-lo enquanto mantido, sem interrupção, nesta situação.

Art. 233 - O servidor ou empregado da Administração Municipal que se encontre à disposição da Câmara
Municipal na data de publicação desta Lei e perceba valor diferente do fixado no art. 217, a título de adicional
de produtividade parlamentar, continuará a receber o valor a que faz jus, enquanto mantido, sem interrupção,
na mencionada situação.

§ 1º - O adicional de produtividade parlamentar será reajustado na data e pelos índices aplicados para os
servidores da Administração Direta.

§ 2º - Os efeitos do disposto no caput são retroativos a 30 de dezembro de 2000.


Art. 233 com redação dada pela Lei nº 8.292, de 29/12/2001 (Art. 1º)
Art. 233 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 4º)

Art. 234 - A estrutura vigente dos órgãos de apoio institucional e suas respectivas atribuições ficam
mantidas como da secretaria até que sejam alteradas nos termos desta Lei.

§ 1º - Os atuais serviços com chefia de nível superior de escolaridade ficam transformados em seção.

§ 2º - Ficam alteradas as seguintes atribuições:


I - Divisão de Assistência em Recursos Humanos: desenvolver atividades relacionadas à saúde e
planejar, coordenar e controlar ações que visem uma boa qualidade de vida na organização;
promover ações na área de saúde e de assistência social que possam contribuir para o bom
desempenho das atividades da organização e desenvolver atividades voltadas à prestação de
serviços assistenciais a vereadores, servidores e dependentes nas áreas médica, odontológica e
social;
II - Divisão de Desenvolvimento Psicofuncional: planejar, coordenar e acompanhar ações estratégicas
com a finalidade de otimizar a eficiência da organização, como: treinamentos formativos e
informativos; consultoria interna; controle de processos de gerenciamento de desempenho e de
remanejamento; acompanhamentos funcionais e psicofuncionais e coordenação ou apoio a
programas que visem o desenvolvimento organizacional;
III - Seção Social: planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais; desenvolver
trabalhos de assistência a vereadores, servidores e dependentes em problemas de ordem social,
educacional, econômica e de saúde; efetuar atendimento psicológico e social de vereadores e
servidores com vistas ao melhor ajustamento funcional; desenvolver trabalhos referentes ao
planejamento, coordenação e implantação de projetos e programas preventivos, educativos e
especiais de saúde, visando a saúde organizacional; desenvolver trabalhos em apoio aos programas

49
de desenvolvimento de recursos humanos; propiciar apoio à atividade parlamentar, por meio de
informações aos gabinetes, consultoria técnica aos projetos e comissões em assuntos afetos à área.

§ 3º - Fica excluída da estrutura organizacional a Assessoria de Planejamento, ficando as atribuições


a seguir incorporadas àquelas da Diretoria-geral: desenvolver trabalhos em questões relacionadas à
organização estrutural e funcional; planejar, subsidiar e acompanhar o desenvolvimento de obras,
melhorias e reparos prediais nas dependências da Câmara; desenvolver trabalhos de desenho e
editoração eletrônica.

Art. 235 - Para fins do limite previsto nesta Lei para progressão na carreira, consideram-se as
ascensões por escolaridade já concedidas aos servidores.

Art. 235-A - Não se aplica o disposto nos §§ 4º, 5º e 6º do art. 129 desta lei aos convênios já em vigor
na data de publicação desta lei, os quais poderão ser prorrogados até o prazo máximo de 60
(sessenta) meses, nas mesmas condições inicialmente pactuadas.
Art. 235-A acrescentado pela Lei nº 11.340, de 19/1/2022 (Art. 6º)

Art. 236 - Ficam revogadas as resoluções nº s 2.012, de 23 de julho de 1996, e 2.024, de 23 de junho
de 1997, salvo os dispositivos e os anexos mantidos por esta Lei, especialmente os artigos 77, 79,
80, 81, caput e §§ 1º e 2º, 83, 87 e 107 da Resolução nº 2.024/97.

Art. 237 - Esta Lei entra em vigor no 1º (primeiro) dia do mês subseqüente ao de sua publicação.

César Masci
Presidente

(Originária do Projeto de Lei nº 1.333/99, de autoria da Mesa)

ANEXO I
QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DE CHEFIA

I.1 - Recrutamento Amplo


Código Denominação Vagas Nível
CMPC01 Auditor 1 8
CMPC02 Diretor-Geral 1 8
CMPC03 Procurador-Geral 1 8
CMPC04 Assessor 4 7
CMPC05 Coordenador de Comunicação Institucional 1 7

I.2 - Recrutamento Limitado


Código Denominação Vagas
CMPC06 Diretor 3
CMPC07 Procurador-Geral Adjunto 1
CMPC08 Chefe de Divisão 11
CMPC09 Chefe de Seção 11
CMPC10 Chefe de Serviço 6

ANEXO I
QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO
Anexo I com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 25)

I.1 - Recrutamento Amplo - Secretaria da Câmara

CÓDIGO DENOMINAÇÃO VAGAS NÍVEL


CMPC01 Diretor-Geral 1 9

50
CMPC02 Procurador-Geral 1 9
CMPC03 Auditor 1 8
Chefe de Gabinete da
CMPC04 1 8
Presidência
CMPC05 Coordenador 3 7
CMPC06 Assessor Analista de Dados 1 7
CMPC07 Secretário da Presidência 1 5
CMPC08 Atendente da Presidência 4 4
CMPC09 Agente Legislativo Especial 4 3

I.2 - Recrutamento Amplo - Gabinete Parlamentar

CÓDIGO DENOMINAÇÃO VAGAS NÍVEL


CMPC10 Chefe de Gabinete Parlamentar 37 8
CMPC11 Atendente Parlamentar 37 4
CMPC12 Auxiliar Legislativo 37 1
conf. art.
CMPC13 Assessor Parlamentar conf. art. 149
148

CÓDIGO DENOMINAÇÃO VAGAS NÍVEL


CMPC14 Assistente Parlamentar Conf. Art. 149 Conf. Art. 148
Item acrescentado pela Lei nº 8.940, de 1º/1/2005 (Art. 5º)

I.2 - Recrutamento Amplo - Gabinete Parlamentar

CÓDIGO DENOMINAÇÃO VAGAS NÍVEL


Chefe de Gabinete
CMPC10 conf. art. 150 8
Parlamentar
CMPC11 Atendente Parlamentar conf. art. 150 4
CMPC12 Auxiliar Legislativo conf. art. 150 1
CMPC13 Assessor Parlamentar conf. art. 149 conf. art. 148
CMPC14 Assistente Parlamentar conf. art. 149 conf. art. 148
Item 1.2 com redação dada pela Lei nº 9.081. de 21/1/2005 (Art. 1º)

I.3 - Recrutamento Limitado - Secretaria da Câmara

CÓDIGO DENOMINAÇÃO VAGAS


CMPC14 Diretor 3
CMPC15 Procurador-Geral Adjunto 1
CMPC16 Chefe de Divisão 12
CMPC17 Assistente de Diretoria 4
CMPC18 Chefe de Seção 15
CMPC19 Chefe de Serviço 5

ANEXO I
CARGOS COMISSIONADOS
Anexo I com redação dada pelo Anexo II da Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (art. 1º, §6º)

Cargos de Recrutamento Amplo

DENOMINAÇÃO VAGAS NÍVEL

Diretor-Geral 1 9

Procurador-Geral 1 9

51
Superintendente de Comunicação Institucional 1 9

Assessor Técnico Especializado 1 9

Auditor
Cargo extinto pela Lei nº 11.565, de 16/8/2023 (Art. 1 8
8º com vigência no art. 14)

Chefe de Gabinete da Presidência 1 8

Chefe do Cerimonial 1 8

Assistente Técnico Especializado 3 8

Coordenador 78 8
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.534, de 28/6/2023 (art. 4º
c/c art. 3º, I)

Assessor Analista de Dados 1 7

Assistente Técnico 1 7

Coordenador Adjunto 5 7

Secretário Executivo 3 7

Secretário da Presidência 1 5

Atendente da Presidência 4 4

Agente Legislativo Especial 4 3

Cargos de Recrutamento Limitado

DENOMINAÇÃO VAGAS

Diretor 3

Procurador-Geral Adjunto 1

Controlador-Geral
Cargo criado pela Lei nº 11.565, de 1
16/8/2023 (Art. 3º c/c art. 9º)

Auditor
Cargo criado pela Lei nº 11.565, de 1
16/8/2023 (Art. 4º c/c art. 9º)

Ouvidor
Cargo criado pela Lei nº 11.565, de 1
16/8/2023 (Art. 5º c/c art. 9º)

Corregedor Administrativo
Cargo criado pela Lei nº 11.565, de 1
16/8/2023 (Art. 6º c/c art. 9º)

Gerente 2

Chefe de Divisão 13 14
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº
11.534, de 28/6/2023 (art. 4º c/c art. 3º, III)

Assistente de Diretoria 4

52
Chefe de Seção 34 37 38 40
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº
11.231, de 3/4/2020 (art. 10 c/c art. 8º, III)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº
11.534, de 28/6/2023 (art. 4º c/c art. 3º, II)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº
11.632, de 13/12/2023 (art. 4º, incisos VII, c/c art. 5º)

ANEXO II
QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO POR RECRUTAMENTO AMPLO

Código Denominação Vagas Nível


CMRA01 Auxiliar Legislativo 70 1
CMRA02 Artífice 5 2
CMRA03 Garçom 2 2
CMRA04 Mecânico 7 2
CMRA05 Auxiliar de Saúde 4 2
CMRA06 Agente de Informática 12 3
CMRA07 Desenhista 2 3
CMRA08 Fotógrafo 2 3
CMRA09 Atendente Legislativo 44 4
CMRA10 Secretário da Presidência 4 5
CMRA11 Assistente Técnico 4 6
CMRA12 Analista de Sistemas 8 6
CMRA13 Assistente Social 2 6
CMRA14 Dentista 5 6
CMRA15 Enfermeiro 2 6
CMRA16 Fisioterapeuta 2 6
CMRA17 Jornalista 5 6
CMRA18 Médico 4 6
CMRA19 Secretário de Cerimonial 2 6
CMRA2O Chefe de Gabinete 37 8
CMRA21 Assessor Parlamentar - -

ANEXO II
CARGOS DE ASSESSORAMENTO PARLAMENTAR
Anexo II com redação dada pelo Anexo II da Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (art. 1º, §6º)

DENOMINAÇÃO VAGAS NÍVEL

Chefe de Gabinete Parlamentar conf. art. 150 8

Atendente Parlamentar conf. art. 150 4

Auxiliar Legislativo conf. art. 150 1

Assessor Parlamentar conf. art. 149 conf. art. 148

ANEXO III
QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO

53
Código Denominação Vagas Classe
CMPE01 Oficial Legislativo I - E.2
CMPE02 Oficial Legislativo II - E.2
CMPE03 Técnico Legislativo 270 E.2
CMPE04 Administrador de Empresas 4 E.3
CMPE05 Arquiteto 1 E.3
CMPE06 Contador 5 E.3
CMPE07 Coordenador do Processo Legislativo 15 E.3
CMPE08 Economista 1 E.3
CMPE09 Engenheiro Civil 2 E.3
CMPE10 Médico 1 E.3
CMPE11 Procurador 12 E.3
CMPE12 Psicólogo 5 E.3
CMPE13 Redator 6 E.3

ANEXO III
QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
Anexo III com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 21, § 6º)

CÓDIGO DENOMINAÇÃO VAGAS CLASSE

CMPE01 Oficial Legislativo I conf. art. 225 E.2

CMPE02 Oficial Legislativo II conf. art. 225 E.2

CMPE03 Técnico de Enfermagem 2 E.2

CMPE04 Técnico Legislativo 250 E.2

CMPE05 Administrador 7 E.3

CMPE06 Analista de Tecnologia da Informação 4 E.3

CMPE07 Arquiteto 1 E.3

CMPE08 Assistente Social 2 E.3

CMPE09 Contador 5 E.3

CMPE10 Coordenador do Processo Legislativo 15 E.3

CMPE11 Economista 1 E.3

CMPE12 Enfermeiro do Trabalho 1 E.3

CMPE13 Engenheiro Civil 2 E.3

CMPE14 Médico Clínico 2 E.3

CMPE15 Médico do Trabalho 2 E.3

CMPE16 Procurador 12 E.3

CMPE17 Psicólogo 5 E.3

54
CMPE18 Redator 8 E.3

ANEXO III
CARGOS EFETIVOS
Anexo III com redação dada pelo Anexo II da Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (art. 1º, §6º)

DENOMINAÇÃO VAGAS CLASSE

Técnico Legislativo I conf. art. 225 E2

Técnico Legislativo II 196 212 252 E2


Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 2º, inciso V, c/c art. 4º)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (art. 4º, inciso I, c/c art. 5º)

Técnico de Enfermagem 2 E2

Técnico de Saúde Bucal 2 E2

Técnico de Segurança do Trabalho 2 E2

Administrador 87 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.340, de 19/1/2022 (art. 1º c/c art. 8º)

Analista de Controle Interno 6 E3


Cargo criado pela Lei nº 11.565, de 16/8/2023 (Art. 2º c/c art. 9º)

Analista de Tecnologia da Informação 12 13 14 18 26 E3


Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.231, de 3/4/2020 (art. 10 c/c art. 8º, inciso I)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.340, de 19/1/2022 (art. 2º c/c art. 8º)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 2º, inciso III, c/c art. 4º)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (art. 4º, incisos IV e V, c/c art. 5º)

Arquiteto 1 E3

Arquivista 2 E3

Assistente Social 2 E3

Consultor Legislativo 16 17 18 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 2º, inciso I, c/c art. 4º)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (art. 4º, inciso II, c/c art. 5º)

Contador 89 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 2º, inciso II, c/c art. 4º)

Coordenador do Processo Legislativo 18 17 E3


Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.231, de 03/04/2020 (art. 10 c/c art. 9º, inciso I)

Dentista 2 E3

Economista 10 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 1º, inciso II, c/c art. 4º)

Enfermeiro do Trabalho 1 E3

Engenheiro Civil 4 5 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (art. 4º, inciso III, c/c art. 5º)

Jornalista 6 7 12 E3

55
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.231, de 03/04/2020 (art. 10 c/c art. 8º, inciso II)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 2º, inciso IV, c/c art. 4º)

Médico Clínico 3 E3

Médico do Trabalho 2 E3

Procurador 12 11 12 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.231, de 03/04/2020 (art. 10 c/c art. 9º, inciso II)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (art. 4º, incisos VI, c/c art. 5º)

Psicólogo 76 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 1º, inciso I, c/c art. 4º)

Publicitário 2 E3
Cargo criado pela Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 3º)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 3º c/c art. 4º)

Redator 10 E3

56

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