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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.
§ 1º - Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação
própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em
comissão.
TÍTULO II
DO REGIME FUNCIONAL
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
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Do Concurso Público
Parágrafo único - Deve constar do edital a exigência de o candidato possuir, quando da posse, a
habilitação necessária para o exercício do cargo a que concorrer.
Art. 7º-A - Serão reservadas vagas de cada cargo público colocado em disputa em concurso público
para investidura preferencial por pessoas portadoras de deficiência, desde que haja compatibilidade
entre esta e as atribuições do cargo público pretendido, comprovada em inspeção de saúde.
§ 1º - Para os fins do caput, o número de vagas reservado será o número inteiro encontrado pela
aplicação do percentual de 10% (dez por cento) sobre o número de vagas colocadas em disputa para
cada cargo público.
§ 2º - Dever-se-á, dentro de cada 10 (dez) nomeações para o cargo sujeito a regra deste artigo,
proceder-se à nomeação de 1 (um) candidato disputante de vaga reservada, repetindo-se igual
procedimento em caso de nomeação para mais vagas do que aquelas previstas em edital.
§ 4º - A substituição de candidato que, nomeado, não tome posse, não entre em exercício ou seja
exonerado a qualquer título, será efetuada com candidato que tenha disputado a mesma natureza de
vaga, entre reservada e não reservada.
Art. 7ºA acrescentado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 1º)
Art. 7º-A - A reserva de vagas colocadas em disputa em concurso público ou processo seletivo para
investidura por pessoa com deficiência será definida em lei.
Art. 7º-A com redação dada pela Lei nº 11.416, de 3/10/2022 (Art. 123 com vigência no art. 127)
Art. 8º - O concurso público será de provas ou de provas e títulos, em uma ou mais etapas, podendo
ser previsto programa de treinamento de caráter eliminatório.
Art. 9º - O concurso público terá validade de 2 (dois) anos, prorrogável 1 (uma) vez por igual período.
§ 2º - Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com
prazo de validade não expirado.
Seção III
Da Nomeação
Art. 10-A - A nomeação para o cargo de técnico legislativo II poderá ser vinculada a formação de
curso técnico de nível médio, desde que o edital tenha, expressamente:
I - previsto a possibilidade de que trata o caput;
II - indicado qual especialidade técnica será admitida.
§ 1º - Somente poderá haver a vinculação de que trata o caput em relação a curso técnico
regulamentado em norma federal.
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§ 2º - Ao técnico legislativo II nomeado nas condições deste artigo compete participar de estudos,
trabalhos, projetos e programas de atividades compatíveis com a regulamentação legal
correspondente, além do exercício das tarefas próprias do cargo.
§ 3º - Provida a vaga nos termos deste artigo, a mesma ficará vinculada ao exercício simultâneo e
cumulativo de que trata o § 2º, enquanto persistir a nomeação correspondente.
§ 4º - As vagas providas nos termos deste artigo serão computadas no total de vagas do cargo
efetivo de técnico legislativo II.
Art. 10A acrescentado pela Lei nº 9.431, de 3/8/2007 (Art. 9º)
Art. 11 - A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia aprovação em concurso
público de provas ou provas e títulos, observados a ordem de classificação e o prazo de sua
validade.
§ 1º - O candidato nomeado tem direito, 1 (uma) vez por concurso, à reclassificação para o último
lugar da listagem de aprovados, caso o requeira à diretoria da área de recursos humanos nos 2 (dois)
dias úteis seguintes à publicação do ato de nomeação.
Art. 12 - O ato de nomeação poderá ser assinado até o dia 10 (dez) de cada mês, devendo ser publicado no
DOM nos 5 (cinco) dias úteis seguintes.
Art. 12 - O ato de nomeação deverá ser publicado em diário oficial nos 5 (cinco) dias úteis seguintes
à sua assinatura, sendo que o pagamento do servidor que entrar em exercício após o dia 15 de cada
mês será efetuado junto com o pagamento do mês subseqüente.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 2º)
§ 1º - A nomeação poderá ser retroativa somente se não houver expediente na Câmara no dia
indicado, hipótese em que o ato deverá ser assinado no primeiro dia útil subseqüente, observado o
disposto no caput.
§ 2º - Os prazos previstos neste artigo serão acrescidos de 5 (cinco) dias úteis para a nomeação que
ocorrer no primeiro mês de mandato da Mesa.
Subseção I
Da Posse
Art. 13 - Posse é a aceitação formal, pelo servidor, das atribuições, dos deveres, das
responsabilidades e dos direitos inerentes ao cargo público, concretizada com a assinatura do
respectivo termo pela autoridade competente e pelo empossado.
§ 2º - No ato da posse, o servidor apresentará declaração dos bens e dos valores que constituem seu
patrimônio e declaração de que exerce ou não outro cargo, emprego ou função pública, além dos
elementos necessários ao seu assentamento individual.
§ 3º - Em caso de acumulação de cargo, emprego ou função pública, a posse ficará suspensa até
que o presidente, ouvida a Procuradoria-geral e no prazo máximo de 30 (trinta) dias, decida sobre a
sua admissibilidade.
§ 5º - Em caso de ilegalidade da acumulação, não será dada posse ao servidor, salvo se este optar
por um dos cargos, empregos ou funções.
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§ 6º - É dispensada, quando se tratar de posses sucessivas, sem interrupção do tempo de serviço
prestado pelo servidor à Câmara, a apresentação de documento, exceto o atestado de inspeção
médica, que considerará as funções a serem desempenhadas.
Art. 14 - A posse ocorrerá no prazo de 20 (vinte) dias, contado da vigência do ato de nomeação e
prorrogável 1 (uma) vez por igual período, motivadamente e a critério do presidente.
§ 2º - Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no
caput.
Art. 15 - Poderá haver posse por instrumento público de procuração lavrado especificamente para
esse fim.
Art. 16 - Somente poderá ser empossado aquele que, em inspeção médica realizada por órgão
municipal competente, for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.
§ 1º - Poderá a inspeção para a admissão de servidor de recrutamento amplo ser realizada pela área
médica da Câmara.
Subseção II
Da Lotação
Art. 17 - Lotação é o ato que determina o órgão ou unidade setorial de exercício do servidor.
Subseção III
Do Exercício
Art. 18 - Exercício é o efetivo desempenho, pelo servidor, das atribuições do cargo público.
§ 1º - É de 10 (dez) dias o prazo para o servidor público entrar em exercício, contado da data da
posse.
§ 2º - Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício no prazo previsto no
parágrafo anterior.
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§ 3º - Compete ao diretor da área de recursos humanos, mediante assinatura de termo próprio, dar
exercício ao servidor.
Art. 19 - A nomeação somente produzirá efeito financeiro a partir da data de início do exercício.
Subseção IV
Da Estabilidade
Parágrafo único - Ocorrendo hipótese prevista no art. 104 ou no art. 116, § 2º, ou o afastamento
previsto no art. 132, o tempo respectivo não será computado para os fins do disposto no caput.
Art. 22 - Ao longo do período de estágio probatório, o servidor será submetido a avaliações que
considerarão o cumprimento das atribuições e dos deveres funcionais e a iniciativa na busca de
opções para melhorar seu desempenho.
Art. 23 - O servidor em estágio probatório será avaliado a cada período de 6 (seis) meses
trabalhados.
§ 2º - A última avaliação será conclusiva quanto à estabilidade do servidor e ocorrerá antes de findo o
prazo previsto no art. 21, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados no
artigo anterior.
§ 4º - A decisão do recurso previsto no parágrafo anterior será proferida no prazo de 10 (dez) dias
úteis, salvo se o presidente requisitar esclarecimentos ao procurador-geral, ao diretor da área de
recursos humanos, à chefia que procedeu às avaliações ou ao servidor em estágio probatório,
hipótese em que o prazo será duplicado.
§ 5º - O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao
cargo anteriormente ocupado.
Art. 24 - O servidor estável somente perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em
julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
Subseção V
Da Reversão
Art. 25 - Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por junta
médica de órgão municipal competente, for declarado insubsistente o motivo determinante da
aposentadoria e atestada a capacidade para o exercício das atribuições do cargo.
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Art. 26 - O servidor que retornar à atividade após a cessação do motivo que causou sua
aposentadoria por invalidez terá direito à contagem do tempo relativo ao período de afastamento para
todos os fins, exceto ascensão funcional.
Art. 27 - A reversão será feita para o cargo ocupado pelo servidor à época da aposentadoria ou para
o cargo em que aquele tenha se transformado.
Parágrafo único - Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente até a ocorrência de vaga.
Art. 28 - O servidor terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, contado da publicação do ato de reversão,
para entrar em exercício.
Art. 29 - Não poderá retornar à atividade o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos.
Subseção VI
Da Reintegração
Art. 30 - Reintegração é a reinvestidura do servidor estável - quando invalidada sua demissão por
decisão administrativa ou judicial - no cargo que anteriormente ocupava ou no resultante de sua
transformação, com ressarcimento do vencimento e das demais vantagens permanentes a que fazia
jus e contagem, para todos os fins, exceto ascensão funcional, do tempo em que tenha estado
afastado.
Parágrafo único - O servidor terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, contado da publicação do ato de
reintegração, para entrar em exercício.
Art. 31 - O servidor reintegrado será submetido a perícia médica por órgão municipal competente e,
se julgado incapaz para o exercício do cargo, será readaptado ou aposentado.
Art. 32 - Encontrando-se provido o cargo, será o ocupante reconduzido ao cargo de origem, sem
direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.
Subseção VII
Da Recondução
Art. 33 - Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, àquele em que
o cargo se tenha transformado ou a cargo correlato e decorrerá de:
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
II - reintegração do anterior ocupante.
Parágrafo único - Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro,
observado o disposto no art. 35.
Subseção VIII
Da Disponibilidade e do Aproveitamento
§ 1º - Julgado apto, entrará o servidor em exercício do cargo no prazo de 3 (três) dias úteis, contado
da publicação do ato de aproveitamento.
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§ 2º - Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será aposentado.
Art. 37 - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do servidor que não
entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica de órgão municipal
competente.
CAPITULO II
DA MOVIMENTAÇÃO
Seção I
Da Substituição
§ 2º - A publicação do ato de designação ocorrerá no prazo de até 10 (dez) dias úteis após o
afastamento do titular.
Art. 40 - O substituto fará jus a gratificação pelo exercício de cargo de provimento em comissão de
chefia proporcional aos dias de substituição.
Seção II
Da Readaptação
Art. 42 - O servidor readaptado deverá submeter-se, semestralmente - até que seja emitido laudo
médico conclusivo -, a exame médico realizado por órgão municipal competente, a fim de ser
verificada a permanência das condições que determinaram sua readaptação.
§ 2º - Quando o período de readaptação for inferior a 1 (um) ano, o servidor deverá apresentar-se ao
órgão municipal competente ao final do prazo estabelecido para seu afastamento.
§ 3º - Ao final de 2 (dois) anos de readaptação, o órgão municipal competente expedirá laudo médico
conclusivo quanto à continuidade da readaptação, ao retorno do servidor ao exercício das atribuições
do cargo ou à aposentadoria.
Art. 43 - O readaptado que exercer, em outro cargo ou emprego, função considerada por órgão
municipal competente como incompatível com seu estado de saúde, terá imediatamente cassada sua
readaptação e responderá a processo administrativo disciplinar.
CAPÍTULO III
DA VACÂNCIA
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I - exoneração;
II - demissão;
III - destituição;
IV - aposentadoria;
V - falecimento.
Seção I
Da Exoneração
Art. 48 - O servidor não poderá ser exonerado enquanto estiver usufruindo férias regulamentares.
Art. 49 - Haverá exoneração automática para chefe de gabinete, assessor parlamentar e ocupante de
cargo de provimento em comissão de chefia ou de recrutamento amplo nas seguintes hipóteses,
independentemente do disposto no artigo anterior:
I - ao final da legislatura, exceto para o ocupante de cargo de gabinete parlamentar cujo titular tenha
sido reeleito;
II - a partir do 1º (primeiro) dia do mês seguinte àquele em que completar 18 (dezoito) anos, para o
auxiliar legislativo;
III - a partir da data em que o titular do gabinete parlamentar que tenha feito a indicação para a
nomeação se afaste definitivamente da vereança, salvo se o servidor for indicado nos 3 (três) dias
seguintes por outro vereador, caso em que será considerado de efetivo exercício o tempo de
afastamento;
IV - ao final do mandato da Mesa, para cargo de provimento em comissão de chefia e de
recrutamento amplo pertencente à estrutura da Secretaria.
Art. 50 - O servidor que tiver mais de 1 (um) ano de exercício contínuo e for exonerado, sendo desligado em
definitivo dos quadros da Câmara, observado o disposto nos arts. 48 e 51, perceberá, em até 30 (trinta) dias
contados da data da exoneração, acerto final constituído de décimo terceiro salário e férias proporcionais,
ficando impedido de ser readmitido nos quadros da Câmara pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias, salvo no
caso de aprovação em concurso público.
Art. 50 - O servidor que tiver mais de 1 (um) ano de exercício contínuo e for exonerado, sendo desligado em
definitivo dos quadros da Câmara, observado o disposto nos arts. 48 e 51 desta Lei, perceberá, no prazo de até
30 (trinta) dias, contado da data da exoneração, acerto final constituído de 13º (décimo terceiro) salário e férias
proporcionais.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 5º)
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§ 1º - As parcelas previstas no caput serão calculadas na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês ou fração
superior a 14 (quatorze) dias de efetivo exercício, sendo a primeira calculada sobre o vencimento do servidor e
a segunda sobre o menor vencimento da classe respectiva.
§ 1º - As parcelas previstas no caput deste artigo serão calculadas na proporção de 1/12 (um doze avos) por
mês ou fração superior a 14 (quatorze) dias de efetivo exercício sobre a média dos vencimentos do servidor,
nos últimos 12 (doze) meses, ou, quando contar menos de 1 (um) ano de trabalho, calculadas sobre a média
dos meses trabalhados.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 6º)
§ 3º - Não se aplica o prazo previsto na parte final do caput quando se tratar da primeira nomeação da
legislatura nem nos casos de perda do mandato do titular do gabinete parlamentar.
Art. 50 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)
Art. 51 - Os períodos de férias regulamentares vencidos devem ser gozados antes da exoneração,
exceto se se tratar de exoneração automática imprevisível.
Seção II
Da Demissão
Seção III
Da Aposentadoria
Art. 53 - O servidor da Câmara será aposentado nos termos da Constituição Federal e da legislação
infraconstitucional aplicável.
TÍTULO III
DO REGIME DE TRABALHO
CAPÍTULO I
DA JORNADA
§ 1º - No caso de jornada de 8 (oito) horas diárias, deverá haver 2 (dois) períodos de trabalho, com
intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos e máximo de 2 (duas) horas.
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§ 3º - No interesse da Administração, a jornada de trabalho poderá, na Secretaria, ser cumprida em
regime de plantão, permitida a compensação, desde que observada a carga horária semanal
estipulada neste artigo.
CAPÍTULO II
DA FREQÜÊNCIA E DO HORÁRIO
Art. 56 - Ponto é o registro pelo qual é verificada, diariamente, a entrada e a saída do servidor em
serviço.
§ 1º - O ponto pode ser substituído por atestado de freqüência que, após assinado pelo vereador ou
pela chefia, será remetido à diretoria da área de recursos humanos.
Art. 58 - Ocorrendo faltas sucessivas, serão computados, para efeito de desconto, o sábado, o
domingo e o feriado intercalado.
Art. 59 - Ao servidor estável que for estudante poderá ser concedido horário especial, sem prejuízo
da jornada semanal de trabalho, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o
da Câmara.
Parágrafo único - O interessado deverá apresentar à área de recursos humanos atestado expedido
pela secretaria do estabelecimento de ensino comprovando o horário das aulas que freqüenta e a
inexistência de horário alternativo.
TÍTULO IV
DO GERENCIAMENTO DO DESEMPENHO
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II - permitir a troca de informações com o servidor;
III - identificar a necessidade de ações de desenvolvimento do servidor;
IV - analisar questões relativas ao ambiente organizacional que estejam interferindo no desempenho do
servidor.
Art. 63 - A avaliação de desempenho, realizada sob planejamento, coordenação e controle da área de recursos
humanos, será feita a cada período de 12 (doze) meses de efetivo exercício, pelo chefe imediato ou, em sua
impossibilidade, pela chefia imediatamente superior.
§ 2º - À chefia imediata caberá dar ao servidor, antes da entrega à área de recursos humanos, ciência integral
de cada avaliação a seu respeito, objetivando:
I - cientificar o servidor do nível de sua contribuição para a consecução das metas da organização;
II - obter a avaliação do servidor sobre os métodos utilizados para o gerenciamento de seu desempenho;
III - ensejar discussão sobre as evidências da avaliação de desempenho, buscando a elaboração conjunta de um
plano de desenvolvimento.
§ 3º - O servidor, ao ter ciência do teor da avaliação do seu desempenho, assinará o respectivo formulário,
podendo utilizar o espaço próprio para suas considerações.
§ 4º - Devolvidos os resultados numéricos pela área de recursos humanos, a chefia imediata, até o 5º (quinto)
dia útil subseqüente, dará ciência ao servidor da nota correspondente a cada avaliação e da média referente ao
interstício.
§ 5º - O servidor, ao final do interstício, poderá recorrer ao diretor-geral caso se julgue prejudicado quanto à
média das avaliações, desde que tenha registrado no formulário da avaliação de desempenho, após cada
período, as possíveis restrições ao processo de acompanhamento do seu desempenho, conforme previsto no §
3º.
§ 6º - O diretor-geral, no julgamento de recurso, poderá ser assessorado por comissão de 3 (três) servidores
estáveis composta para esse fim.
Art. 63 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)
Art. 64 - A área de recursos humanos convocará o servidor investido em cargo de provimento em comissão de
chefia para treinamento em gerenciamento de desempenho.
Art. 64 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)
TÍTULO V
DO PLANO DE CARREIRA
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Art. 65 - Plano de carreira é o conjunto de normas estruturadoras da carreira, correlacionando classes
de cargos a níveis de escolaridade e de vencimentos.
Parágrafo único - O ingresso na carreira é feito por provimento de cargo efetivo no nível inicial da
classe respectiva, após prévia aprovação em concurso público, atendidos os requisitos de
escolaridade.
Art. 67 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)
CAPÍTULO II
DA ASCENSÃO FUNCIONAL
§ 1º - A ascensão funcional será feita no próprio cargo de provimento efetivo ocupado pelo servidor.
§ 2º - A ascensão funcional ocorrerá por merecimento e por escolaridade, dentro dos limites previstos nesta
Lei, e por exercício de cargo previsto no Anexo I.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.292, de 29/12/2001 (Art. 2º)
§ 2º - A ascensão funcional ocorrerá por merecimento e por escolaridade, dentro dos limites previstos nesta
Lei, e por exercício de cargo previsto no Anexo I, itens I.1 e I.3.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 7º)
Seção I
Da Ascensão Funcional por Merecimento
Art. 69 - O servidor da Câmara terá direito à ascensão funcional por merecimento desde que:
I - obtenha a média mínima de 60% (sessenta por cento) dos créditos distribuídos pelas avaliações
de desempenho aplicadas no interstício correspondente;
II - participe dos cursos e dos programas de treinamento, capacitação e desenvolvimento para os
quais seja indicado pelo diretor de sua área de lotação.
Art. 69 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)
Art. 70 - A ascensão funcional por merecimento ocorrerá a cada interstício previsto no § 1º do art. 63.
§ 1º - Para os fins deste artigo, entendem-se como de efetivo exercício os períodos trabalhados na
secretaria e os previstos no art. 136, à exceção dos incisos II, V, VII, "c" e "g" e IX, observado, ainda,
o disposto no art. 116, § 2º.
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Art. 71 - O servidor punido com qualquer penalidade prevista nesta Lei, após decisão irrecorrível na
via administrativa, terá anulada a nota correspondente ao período de avaliação em curso, que será
considerada igual a 0 (zero).
Art. 71 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)
Art. 72 - O servidor efetivo que estiver em exercício de cargo de provimento em comissão terá direito
à ascensão funcional por merecimento, dispensado, enquanto permanecer no cargo, o atendimento
ao requisito previsto no art. 69, I.
Parágrafo único - Na hipótese prevista no caput, será considerado, para todos os fins, que o servidor
obteve nota satisfatória em todos os quesitos sujeitos a avaliação.
Art. 72 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)
Art. 73 - A concessão da ascensão funcional por merecimento ocorrerá a partir do 1º (primeiro) dia do
mês seguinte àquele em que o servidor completar o interstício.
Art. 73 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)
Seção II
Da Ascensão Funcional por Escolaridade
Art. 74 - A ascensão funcional por escolaridade ocorrerá em razão de conclusão de curso regular de
graduação superior à escolaridade mínima requerida para o provimento do cargo efetivo de que for
titular o servidor.
§ 1º - A ascensão prevista neste artigo será feita por até 3 (três) vezes ao longo da carreira do
servidor, permitida apenas uma por interstício previsto no art. 70.
§ 3º - A ascensão de que trata esta seção será devida a partir da data de protocolização do
certificado de conclusão do curso.
Art. 74 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)
Art. 75 - Para fins de concessão da ascensão funcional por escolaridade, serão admitidos os
seguintes cursos regulares em que o servidor tenha sido aprovado:
I - superior completo;
II - especialização, com carga mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas/aula;
III - mestrado;
IV - doutorado.
§ 2º - A área de recursos humanos analisará o conteúdo do curso para fins de aplicação do parágrafo
anterior.
Art. 75 revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)
Seção III
Da Ascensão Funcional Por Exercício De Cargo Previsto No Anexo I
Art. 75-A - A ascensão funcional por exercício de cargo previsto no Anexo I ocorrerá em razão de efetivo
exercício nesse cargo e desde que tal exercício tenha ocorrido:
Art.75-A - A ascensão funcional por exercício de cargo previsto no Anexo I, itens I.1 e I.3, ocorrerá em razão
de efetivo exercício nesse cargo e desde que tal exercício tenha ocorrido:
Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 8º)
I - ininterruptamente, durante, pelo menos, 2 (dois) anos;
II - após a instituição da ascensão funcional.
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Art. 75-A revogado pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 52)
TÍTULO VI
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 76 - Vencimento é o valor fixado em lei correspondente à retribuição pecuniária pelo exercício de
cargo público.
Art. 79 - Salvo por imposição legal ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração do servidor.
Art. 81 - O servidor em débito com o erário que for demitido ou exonerado terá o prazo de 60
(sessenta) dias para quitar o débito.
Parágrafo único - O débito que não for quitado no prazo previsto será inscrito na dívida ativa do
Município.
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
Seção I
Das Diárias
Art. 84 - O servidor que receber diária e, por qualquer motivo, não se afastar da sede fica obrigado a
restituí-la integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias a partir do seu recebimento.
Parágrafo único - Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo inferior ao previsto para o seu
afastamento, restituirá as diárias em excesso no prazo previsto no caput, contado a partir do retorno.
Seção II
Do Auxílio-creche
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Art. 85 - O servidor que tiver filho ou dependente com idade de até 6 (seis) anos e 11 (onze) meses
terá direito a auxílio-creche.
§ 1º - O auxílio-creche será devido a partir do mês em que o servidor requerer, desde que comprove
estar seu filho ou dependente matriculado em estabelecimento oficial ou reconhecido pelo governo.
§ 2º - O servidor deverá entregar cópia do recibo da mensalidade paga de cada mês à diretoria da
área de recursos humanos até o dia 10 (dez) do mês seguinte àquele a que se referir o pagamento
efetuado, sob pena de perder o direito ao benefício relativamente àquele mês.
§ 5º - Para os fins previstos no caput, não será considerado o gasto relativo a material escolar,
uniforme, transporte, multa por atraso de pagamento e taxa por atividade ou matéria opcional ou
qualquer outra taxa eventual.
Art. 85 - O servidor que tiver filho ou dependente com idade de até 5 (cinco) anos e 11 (onze) meses
terá direito a auxílio-creche.
§ 2º - O auxílio-creche será devido a partir do mês em que o servidor o requerer, desde que
comprove estar seu filho ou dependente matriculado em estabelecimento oficial ou reconhecido pelo
governo e que apresente a documentação prevista em deliberação própria.
§ 4º - O número de parcelas será de, no máximo, 12 (doze) por ano, incluídas nessas a matrícula.
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§ 8º - Para os fins previstos no caput deste artigo, não será considerado o gasto relativo a material
escolar, uniforme, transporte, multa por atraso de pagamento e taxa por atividade ou matéria opcional
ou qualquer outra taxa eventual.
Art. 85 com redação dada pela Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (Art. 6º)
Seção III
Das Gratificações e dos Adicionais
Art. 86 - Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão devidos ao servidor:
I - gratificação pelo exercício de cargo de provimento em comissão de chefia;
II - décimo terceiro salário;
III - gratificação pela prestação de serviço extraordinário;
IV - gratificação por serviço noturno;
V - adicional de férias;
VI - gratificação pela função de instrutor em programa de aperfeiçoamento profissional;
VII - adicional por tempo de serviço;
VIII - gratificação pela participação em Comissão Permanente de Licitação.
Subseção I
Da Gratificação por Exercício de Cargo de Provimento em Comissão de Chefia
Art. 87 - A gratificação pelo exercício de cargo em comissão de chefia é fixa, será devida ao servidor durante
o tempo em que exercer cargo dessa natureza e corresponderá a 2 (duas), 1,8 (uma e oito décimos), 1,5 (uma e
meia), 1,3 (uma e três décimos) e 1 (uma) vezes o valor correspondente ao nível 1 da classe E.1 para os
cargos, respectivamente, de diretor-geral, procurador-geral e auditor; diretor e procurador-geral adjunto; chefe
de divisão; chefe de seção e chefe de serviço.
Parágrafo único - Corresponderá a ¼ (um quarto) do valor previsto no caput a gratificação pelo exercício de
cargo de chefia quando o ocupante do cargo for apostilado, tiver complemento originado por exercício anterior
de cargo de chefia ou tiver sido posicionado na tabela de vencimento em razão de exercício anterior de cargo
de chefia.
Parágrafo único revogado pela Lei nº 8.292, de 29/12/2001 (Art. 4º)
Art. 87 - A gratificação pelo exercício de cargo em comissão de chefia é fixa e será devida ao servidor
efetivo durante o tempo em que exercer cargo dessa natureza e corresponderá a 2 (duas), 1,8 (uma
vírgula oito décimos), 1,6 (uma vírgula seis décimos), 1,5 (uma vírgula cinco décimos), 1,3 (uma
vírgula três décimos) e 1 (uma) vez o valor correspondente ao nível 1 da classe E.1 para os cargos
de diretor-geral e procurador-geral; auditor, diretor e procurador-geral adjunto; coordenador; chefe de
divisão e assistente de diretoria; chefe de seção e chefe de serviço, respectivamente.
Parágrafo único - Poderá o servidor optar pela remuneração do cargo em comissão se esta for superior ao seu
vencimento somado à gratificação prevista no caput.
Art. 87 com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 9º)
§ 1º - Os valores previstos no caput deste artigo serão reajustados na mesma data e no mesmo
índice em que o forem os vencimentos dos servidores
§ 2º - O servidor efetivo nomeado para exercer cargo em comissão de chefia de recrutamento amplo
deverá optar entre perceber sua remuneração pelo cargo efetivo de que é titular, acrescido da
gratificação prevista no caput deste artigo, ou o vencimento específico do cargo em comissão, sem a
gratificação prevista no mesmo caput.
Art. 87 com redação dada pela Lei nº 10.172, de 28/4/2011 (Art. 22)
16
Subseção II
Do Décimo Terceiro Salário
Art. 88 - O décimo terceiro salário corresponderá a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o
servidor fizer jus no mês de dezembro por mês de exercício no ano.
Parágrafo único - A fração superior a 14 (quatorze) dias será considerada mês integral.
Parágrafo único revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)
Art. 89 - A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano.
Art. 90 - O décimo terceiro salário não será considerado para cálculo de vantagem pecuniária.
Art. 91 - O servidor efetivo poderá perceber antecipação de 50% (cinqüenta por cento) do décimo
terceiro salário juntamente com as vantagens de férias.
Subseção III
Da Gratificação pela Prestação de Serviço Extraordinário
Art. 92 - Somente será permitido serviço extraordinário - mediante autorização, por escrito, do
presidente - para atender necessidade da Secretaria, em situação excepcional e temporária,
observado o limite máximo de 2:00 h (duas horas) por jornada do servidor, quando não for possível a
compensação.
§ 2º - O valor da hora normal, para os fins previstos no caput, será determinado pela divisão da
remuneração do mês por 30 (trinta) e, subseqüentemente, pela carga horária prevista para o cargo.
Art. 93 - A prestação de serviço extraordinário poderá ser autorizada pelo presidente, após
justificativa apresentada pelo diretor da área.
§ 2º - Não poderá haver prestação de serviço extraordinário pelo servidor por período superior a 2
(dois) meses a cada 4 (quatro) meses.
§ 3º - Se não for autorizada a prestação de serviço extraordinário, poderá ser concedida ao servidor
que trabalhar além de sua jornada normal compensação na proporção de 1:30 h (uma hora e trinta
minutos) por hora trabalhada a mais, que será convertida em folga e gozada oportunamente.
Subseção IV
Da Gratificação por Serviço Noturno
Art. 94 - O serviço prestado no horário compreendido entre as 22:00 h (vinte e duas horas) e as 5:00
h (cinco horas) acarretará acréscimo de 5% (cinco por cento) sobre o valor da hora do vencimento,
computando-se cada hora como 00:52:30 h (cinqüenta e dois minutos e trinta segundos).
§ 1º - A prestação de serviço noturno programável deverá ser autorizada pelo presidente, dispensada
a autorização em caso de atividade pertinente a apoio a reunião oficial da Câmara, enquanto esta
durar, e para atendimento em caso urgente na área de manutenção.
Subseção IV-A
Da Gratificação pelo Exercício de Atividade Insalubre
Subseção IV-A (Art. 94-A) acrescentada pela Lei nº 9.431, de 3/8/2007 (Art. 10)
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Art. 94-A - O titular dos cargos de técnico de enfermagem, enfermeiro do trabalho, médico clínico e
médico do trabalho, quando no efetivo exercício das atribuições respectivas, faz jus a gratificação em
valor equivalente a 20% (vinte por cento) do nível inicial da classe respectiva.
Art. 94-A - O titular dos cargos de Técnico de Saúde Bucal, Técnico de Enfermagem, Enfermeiro do
Trabalho, Dentista, Médico Clínico e Médico do Trabalho, quando no efetivo exercício das atribuições
respectivas, faz jus a gratificação em valor equivalente a 20% (vinte por cento) do nível inicial da
classe respectiva.
Art. 94-A com redação dada pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 1º)
Subseção IV-B
Da Gratificação pelo Exercício de Função de Responsável Técnico na Área de Saúde
Subseção IV-B (Art. 94-B) acrescentada pela Lei nº 10.172, de 28/4/2011 (Art. 17)
Art. 94-B - O servidor designado para exercer função de responsável técnico na área de saúde
perceberá gratificação equivalente a 20% (vinte por cento) do nível inicial da classe respectiva.
§ 2º - A designação é inescusável, e o exercício da função deverá se dar sem prejuízo das demais
atribuições do servidor, apenas devendo ser garantida a distribuição dessas de forma a não
inviabilizar a atuação como responsável técnico.
§ 3º - Os atos emanados do responsável técnico deverão ser feitos por escrito e de forma
fundamentada, dependendo de aprovação da chefia superior e da direção de área para se tornarem
impositivos.
§ 4º - Somente poderá haver designação para exercício de função de responsável técnico quando a
legislação pertinente a determinada categoria profissional o exigir, até o limite máximo de 4 (quatro)
servidores, sendo apenas 1 (um) por categoria profissional.
§ 4º - Somente poderá haver designação para exercício de função de responsável técnico em área da
Saúde observando-se o limite máximo de 4 (quatro) servidores, sendo apenas 1(um) por categoria
profissional.
§ 4º com redação dada pela Lei 10.412, de 24/1/2012 (Art. 4º)
§ 4º - Somente poderá haver designação para exercício de função de responsável técnico em área da
Saúde observando-se o limite máximo de 5 (cinco) servidores, sendo apenas 1 (um) por categoria
profissional.
§ 4º com redação dada pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 2º)
§ 5º - A exigência de que trata o § 4º deste artigo deverá ser demonstrada pelo Diretor da área e
reconhecida previamente pelo Presidente.
Subseção V
Do Adicional de Férias
Art. 95 - Será pago ao servidor um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da média de sua
remuneração nos 12 (doze) meses anteriores ao início do gozo de suas férias regulamentares, não
admitido o seu pagamento em qualquer caso de ressarcimento.
Subseção VI
Da Gratificação pela Função de Instrutor em Programa de Aperfeiçoamento Profissional
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§ 1º - O valor da gratificação corresponderá a 1/25 (um vinte e cinco avos) do vencimento do nível 1
da classe E.1 por hora de aula ministrada, limitado a 25 (vinte e cinco) por mês o número de horas.
§ 2º - Para fazer jus à gratificação referida neste artigo, o servidor exercerá a função sem prejuízo de
sua jornada de trabalho.
Subseção VII
Do Adicional por Tempo de Serviço
Art. 97 - O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 1% (um por cento) do nível 1 da classe a que
pertencer o cargo ocupado pelo servidor por ano de efetivo exercício prestado à Câmara.
Parágrafo único - Para os servidores ocupantes de cargos constantes no Anexo I, Item 1.1 e Anexo II, o
anuênio será calculado sobre o nível I da classe E.1.
Art. 97 - O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 1% (um por cento) do nível 1 da classe
a que pertencer o cargo ocupado pelo servidor efetivo por ano de efetivo exercício na Câmara
Municipal.
Art. 97 com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 10)
Subseção VIII
Gratificação pela Participação em Comissão Permanente de Licitação
Art. 98 - A Comissão Permanente de licitação será composta por 9 (nove) membros, que farão jus a
gratificação pelo exercício da função, nos seguintes valores:
I - presidente, igual ao valor previsto para Chefe de Divisão;
II - vice-presidente e relator, igual ao valor previsto para Chefe de Seção;
III - para os demais membros, igual à metade do valor previsto para Chefe de Seção.
§ 1º - A Comissão Permanente de Licitação poderá funcionar com, pelo menos, 5 (cinco) membros,
exceto nos casos de licitações consideradas em portaria como de menor complexidade, em que
bastarão 3 (três) membros, e de pregão, em que bastará o pregoeiro e respectiva equipe de apoio,
composta esta por 2 (dois) servidores definidos em portaria.
§ 3º - A gratificação de que trata este artigo é vinculada ao efetivo exercício da função, não sendo
considerada para fins de qualquer outro benefício pecuniário devido ao servidor e não se
incorporando à remuneração para qualquer fim.
CAPÍTULO II-A
DA INDENIZAÇÃO POR TÉRMINO DE VÍNCULO COM A CÂMARA
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Capítulo II-A (Art. 98-A) acrescentado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º)
Art. 98-A - Em caso de vacância em razão de exoneração - salvo se decorrente das regras do regime
disciplinar -, o servidor receberá os valores referentes aos dias trabalhados e ainda não recebidos, às
férias relativas a período aquisitivo completado e ainda não usufruídas e ao décimo terceiro
proporcional - os dois últimos, conforme forma de cálculo deste artigo, sendo que último deles
considerando o exercício civil, respectivamente, a que se referir - e à indenização por término do
vínculo de trabalho com a Câmara.
§ 2º - O servidor perderá direito aos acréscimos previstos nos incisos II e III do § 1º em relação ao
qüinqüênio no qual ele seja punido, nos termos do regime disciplinar.
§ 3º - O tempo de afastamento que ultrapassar a 120 (cento e vinte) dias contínuos, quando
decorrente de mesma espécie de licença prevista nos incisos I a IX do art. 103 da Lei nº 7.863/99,
ou, independentemente de prazo, quando for sem remuneração, será desconsiderado no cálculo de
que trata este artigo.
§ 3º - Será computado, para os fins deste artigo, qualquer afastamento que seja considerado por esta
lei como de efetivo exercício.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 10.485, de 14/6/2012 (Art. 5º)
§ 4º - No caso de vacância por aposentadoria pelo regime municipal, o servidor terá direito à
indenização de que trata este artigo, em valor limitado ao correspondente a 1 (uma) remuneração
mensal a que o servidor faça jus.
§ 4º - No caso de vacância por aposentadoria pelo regime municipal, o servidor terá direito à
indenização de que trata este artigo, em valor limitado ao correspondente a 1 (uma) remuneração
mensal a que o servidor faça jus, salvo a hipótese do art. 98-B desta Lei.
§ 4º com redação dada pela Lei 10.412, de 24/1/2012 (Art. 6º)
§ 5º - Em decorrência da regra limitadora do § 4º deste artigo, o servidor alcançado por ela poderá
usufruir de afastamento remunerado correspondente ao tempo previsto nos incisos I a III do § 1º
deste artigo, conforme sua conveniência e a do serviço, considerando-se esses períodos de
afastamento como de efetivo exercício, para todos os fins.
§ 6º - Qualquer servidor poderá optar, desde que com a concordância do vereador ou do diretor a que
seja subordinado, por se afastar remuneradamente pelos dias a que faça jus, nos termos do § 1º
deste artigo, considerando-se o período de afastamento como de efetivo exercício, para todos os fins.
20
VI - multiplicação do valor médio diário apurado nos termos do inciso V deste parágrafo pelo total de
dias a serem considerados, conforme o § 1º deste artigo.
§ 9º - Em caso de o cargo ou especialidade não mais existir, sob qualquer fundamento, mas persistir
o vínculo do servidor com a Câmara em outro cargo ou especialidade, o cálculo quanto ao tempo
respectivo será feito considerando-se a última remuneração do cargo ou da especialidade extinto,
reajustada em todas as datas e sob os mesmos índices praticados para a tabela de vencimento
desde então, para os fins do § 8º deste artigo.
§ 10 - O servidor que for exonerado receberá a indenização de que trata este artigo em 6 (seis)
parcelas mensais, iguais e sucessivas, reajustadas na mesma data e sob o mesmo percentual que o
for o vencimento.
§ 12 - A Câmara deverá, a cada ano, fazer incluir em seu orçamento previsão para satisfação das
estimativas de despesa com a indenização de que trata este artigo, procedendo-se ao pagamento
respectivo, conforme a disponibilidade financeira, na ordem de vacância do cargo.
CAPÍTULO II-B
DO PROGRAMA DE INCENTIVO À APOSENTADORIA
Capítulo II-B (Art. 98-B) acrescentado pela Lei nº 10.412, de 24/01/2012 (Art. 7º)
Art. 98-B - O servidor efetivo da Câmara Municipal que, no ano em que preencher os requisitos para
ter direito de solicitar aposentadoria integral, efetivamente a requerer até o dia 31 de dezembro
respectivo, fará jus a perceber indenização específica, nos termos previstos neste artigo.
§ 1º - Ao servidor que aderir ao programa de que trata este artigo até a data limite mencionada no
caput deste mesmo artigo não se aplicarão as limitações de conversão em espécie dos dias
adquiridos em função dos arts. 98-A e 221-A desta lei, fazendo jus à percepção de todo o saldo que
tiver adquirido até a data de seu afastamento de exercício nos termos da legislação previdenciária.
§ 2º - O valor da indenização ao servidor que aderir ao programa de que trata este artigo
corresponderá à multiplicação do número de dias adquiridos em função dos arts. 98-A e 221-A desta
lei pelo valor de um trinta avos de sua remuneração mensal considerada para definição do valor dos
proventos respectivos, em valor vigente ao tempo do pagamento.
§ 4º - O servidor que aderir ao programa de que trata este artigo poderá afastar-se imediatamente do
exercício do cargo, nos termos admitidos pela legislação previdenciária, aguardar, no exercício do
cargo, a publicação do ato correspondente ou fixar data em que pretende afastar-se do exercício,
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mesmo que até lá não tenha havido a mencionada publicação, observado, no último caso, o
interstício máximo de 3 (três) meses a partir do término do prazo de que trata o caput deste artigo.
§ 6º - No caso dos servidores em exercício que tenham preenchido as condições para aposentadoria
com proventos integrais até a data de publicação desta lei, o prazo limite para a adesão ao programa
de que trata este artigo será o dia 31 de dezembro do ano em que ocorrer a referida publicação.
§ 7º - A diretoria da área de Recursos Humanos deverá, no ano antecedente àquele em que cada
servidor completar a idade mínima para aposentar-se com proventos integrais, comunicar
formalmente ao mesmo qual a previsão para que se preencham os demais requisitos legalmente
exigidos para a aposentadoria, considerando os dados constantes dos assentamentos funcionais
respectivos.
§ 9º - O valor a ser restituído será reajustado nos mesmos percentuais que corrigirem os vencimentos
dos servidores da ativa.
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS REGULAMENTARES
Art. 99 - As férias regulamentares do servidor da Câmara são de 25 (vinte e cinco) dias úteis por ano
de efetivo e contínuo exercício, excetuados, para o cômputo desse tempo, os períodos previstos nos
artigos122 e 132.
§ 3º - O servidor poderá optar pelo parcelamento das férias em até 2 (dois) períodos não inferiores a
10 (dez) dias úteis.
§ 3º - As férias poderão ser usufruídas em até 3 (três) períodos, sendo que nenhum deles poderá ser
inferior a 5 (cinco) dias úteis.
§ 3º com redação dada pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 4º)
§ 4º - Poderá ser concedida ao servidor antecipação da remuneração do mês do início das férias.
Art. 100 - É vedada a interrupção do gozo de férias, salvo, no caso de servidor efetivo, por ordem do
presidente e por necessidade de serviço, desde que o saldo decorrente da interrupção, bem como os
demais períodos, possam ser usufruídos integralmente até o término do período aquisitivo seguinte.
Art. 101 - O servidor somente poderá entrar em férias relativamente a um período aquisitivo se já
tiver usufruído integralmente as referentes aos períodos anteriores.
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Art. 102 - As férias serão marcadas pelo servidor em comum acordo com a chefia imediata,
respeitado o período aquisitivo, definindo se haverá parcelamento e qual a data de início dos
períodos, sob pena de perder o direito a essa faculdade.
§ 1º - O chefe imediato montará a escala de férias - que deverá ser aprovada pelo diretor da área ou
pelo respectivo vereador - para o ano seguinte e a encaminhará à área de recursos humanos até o
dia 30 de outubro.
§ 1º - O chefe imediato montará a escala de férias - que deverá ser aprovada pelo chefe superior ou
pelo respectivo vereador - para o ano seguinte e a encaminhará à área de Recursos Humanos até o
dia 30 de outubro.”
§ 1º com redação dada pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 5º)
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
Art. 104 - O servidor que se encontrar licenciado em função do disposto no inciso I, II, III ou IV do
artigo anterior não poderá, durante o afastamento, exercer atividade remunerada incompatível com o
fundamento da licença, sob pena de imediata cassação desta e perda da remuneração até que
reassuma o exercício do cargo, sem prejuízo da aplicação de pena disciplinar cabível.
§ 1º - No caso de licença para tratamento de saúde de ocupante de dois cargos públicos licitamente
acumuláveis, o afastamento poderá ocorrer em relação a apenas um deles, quando o motivo se
originar, exclusivamente, do exercício de um dos cargos.
§ 2º - O servidor licenciado por interesse particular não poderá exercer atividade remunerada em
outros órgãos ou entidades do Município, ressalvada a hipótese de acumulação permitida, sob pena
de cassação da licença.
Seção I
Da Licença para Tratamento de Saúde e por Motivo de Acidente em Serviço
Art. 105 - Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício,
mediante inspeção realizada por médico da Câmara.
§ 1º - Sempre que for necessário, a inspeção médica poderá ser realizada na própria residência do
servidor ou no estabelecimento hospitalar onde estiver internado.
§ 2º - Somente poderá ser concedida licença por prazo superior a 15 (quinze) dias após perícia
médica realizada por órgão municipal competente.
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Art. 106 - O servidor somente poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por prazo
superior a 24 (vinte e quatro) meses se for considerado recuperável após submeter-se a perícia em
órgão municipal competente.
§ 2º - O servidor poderá ser imediatamente aposentado por invalidez caso perícia médica de órgão
municipal competente conclua pela irreversibilidade da moléstia e pela impossibilidade de sua
permanência em atividade.
Art. 107 - Considerado apto em perícia médica, o servidor reassumirá imediatamente o exercício do
seu cargo, computando-se como injustificada a falta ao serviço após ciência do resultado da perícia.
Art. 108 - Durante o prazo da licença, poderá o servidor requerer nova perícia caso se julgue em
condições de retornar ao exercício de seu cargo ou de ser aposentado.
Parágrafo único - No curso da licença, poderá o servidor ser convocado para se submeter a
reavaliação em perícia médica.
Art. 109 - Para concessão de licença, considera-se resultante de acidente em serviço o dano físico ou
mental sofrido pelo servidor relacionado com o exercício das atribuições específicas de seu cargo.
Art. 110 - O acidente será provado em processo regular, devidamente instruído, cabendo ao órgão
municipal competente descrever o estado geral do acidentado.
Parágrafo único - O superior imediato do servidor adotará as providências necessárias para o início
do processo regular de que trata este artigo, no prazo de 10 (dez) dias contados do evento.
Seção II
Da Licença à Gestante, à Lactante e à Adotante
Art. 111 - A servidora gestante terá direito a 120 (cento e vinte) dias consecutivos de licença, que
poderá ser concedida a partir do 8º (oitavo) mês de gestação.
§ 3º - Em caso de aborto involuntário ou admitido por lei, a servidora terá direito a licença por 30
(trinta) dias, mediante atestado emitido por médico da Câmara ou por este aprovado.
Art. 111 A - A servidora gestante terá direito a uma licença-maternidade adicional de 60 (sessenta)
dias, que será concedida a partir do término da licença prevista no art. 111 desta Lei.
Parágrafo único - A licença prevista no caput será garantida à servidora que a requeira dentro do
prazo de vigência da licença prevista no art. 111 desta Lei.
Art. 111A acrescentado pela Lei nº 9.733, de 25/8/2009 (Art. 1º)
Art. 112 - Para amamentar filho até a idade de 6 (seis) meses, a servidora terá direito à redução de 1
(uma) hora em sua jornada diária.
Parágrafo único - Após inspeção realizada no lactante por órgão municipal competente, atestando o
aleitamento exclusivo no peito, poderá ser prorrogado, por 1 (uma) única vez, o período de vigência
do horário especial previsto neste artigo.
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Art. 112 - Para amamentar filho com idade superior a 6 (seis) meses, quando houver manifesta
necessidade, a servidora terá direito à redução de 1 (uma) hora em sua jornada diária.
“Caput” com redação dada pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 6º)
Art. 113 - A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 15 (quinze) dias de
idade terá direito a licença remunerada de 120 (cento e vinte) dias.
Parágrafo único - A partir do 15º (décimo quinto) dia do nascimento, a licença de que trata este artigo
será concedida na seguinte proporção:
I - do 16º (décimo sexto) dia do nascimento até o 30º (trigésimo) dia, 90 (noventa) dias;
II - do 31º (trigésimo primeiro) até o 60º (sexagésimo) dia, 60 (sessenta) dias;
III - do 61º (sexagésimo primeiro) até o 90º (nonagésimo) dia, 30 (trinta) dias;
IV - do 91º (nonagésimo primeiro) dia em diante, 15 (quinze) dias.
Art. 113 - A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança terá direito à licença
remunerada, na seguinte proporção:
I - até 1 (um) ano de idade da criança: 120 (cento e vinte) dias;
II - de 1 (um) ano até 4 (quatro) anos de idade da criança: 60 (sessenta) dias;
III - de 4 (quatro) anos até 8 (oito) anos de idade da criança: 30 (trinta) dias.
Parágrafo único - O benefício previsto neste artigo poderá ser prorrogado por até metade do
respectivo prazo original, mediante requerimento apresentado pela servidora, dentro do prazo de
vigência da licença original.
Art. 113 com redação dada pela Lei nº 9.733, de 25/8/2009 (Art. 2º)
Art. 113 A - Durante o período de vigência das licenças previstas nesta Seção, a servidora licenciada
não poderá receber o benefício de auxílio-creche relativo à criança geradora do direito à licença.
Art. 113A acrescentado pela Lei nº 9.733, de 25/8/2009 (Art. 3º)
Seção III
Da Licença Paternidade
Art. 114 - A licença paternidade será concedida ao servidor pelo nascimento de filho, pelo prazo de 5
(cinco) dias úteis consecutivos, contados do evento.
Parágrafo único - O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 180 (cento e
oitenta) dias de idade terá direito a licença remunerada de 5 (cinco) dias corridos, contados a partir da
data da guarda judicial ou da adoção definitiva.
§ 1º - O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 180 (cento e oitenta) dias
de idade terá direito a licença remunerada de 5 (cinco) dias corridos, contados a partir da data da
guarda judicial ou da adoção definitiva.
Parágrafo único renumerado como § 1º pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 7º)
§ 2º - As licenças previstas neste artigo poderão ser prorrogadas por 15 (quinze) dias corridos, desde
que expressamente requerido pelo servidor dentro do prazo de vigência da licença original.
§ 2º acrescentado pela Lei 11.231, de 3/4/2020 (Art. 7º)
Seção IV
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Art. 115 - O servidor poderá obter licença por motivo de doença de pais, filhos, cônjuges ou
companheiros, desde que prove que sua assistência pessoal é indispensável e não pode ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo.
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Art. 116 - A licença será concedida sem prejuízo da remuneração, pelo prazo de até 30 (trinta) dias,
consecutivos ou não, em cada 12 (doze) meses, excedido o qual a concessão passará a ser sem
remuneração.
Seção V
Da Licença para Acompanhar Cônjuge ou Companheiro
Art. 117 - O servidor estável terá direito a licença sem remuneração quando o cônjuge ou o
companheiro for mandado servir, independentemente de solicitação, em outro ponto do Estado ou do
território nacional ou estrangeiro, ou passar a exercer mandato eletivo fora do Município.
Parágrafo único - A licença será concedida mediante pedido devidamente instruído e vigorará pelo
tempo que durar a missão, a função ou o mandato do cônjuge ou do companheiro.
Seção VI
Da Licença para o Serviço Militar
Art. 118 - Ao servidor efetivo convocado para o serviço militar será concedida licença remunerada,
salvo se optar pela remuneração do serviço militar.
Parágrafo único - Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias - durante os quais não
perceberá remuneração - para reassumir o exercício do cargo.
Seção VII
Da Licença para Concorrer a Cargo Eletivo
Art. 119 - O servidor efetivo terá direito a licença remunerada para concorrer a cargo eletivo.
Parágrafo único - Os prazos e as condições para obtenção da licença a que se refere este artigo são
os estabelecidos em lei federal.
Seção VIII
Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista
Art. 120 - É assegurado ao servidor estável o direito a licença remunerada para o desempenho de
mandato classista em entidade representativa dos servidores municipais.
§ 2º - A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição.
§ 3º - Poderão ser licenciados servidores efetivos da CMBH para entidades sindicais representativas,
desde que:
I - sejam licenciados, no máximo, 5 (cinco) servidores simultaneamente;
II - sejam licenciados, no máximo, 3 (três) servidores simultaneamente para a entidade representativa
dos servidores da CMBH;
III - sejam licenciados, no máximo, 2 (dois) servidores simultaneamente para outra entidade
representativa do Município de Belo Horizonte;
IV - não sejam lotados, ao se licenciarem para uma entidade representativa específica, incluindo
aquela que representa os servidores da CMBH, na mesma diretoria ou na mesma unidade da
estrutura organizacional equivalente a diretoria.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (Art. 7º)
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§ 4º - As disposições deste artigo, exceto a constante do parágrafo anterior, aplicam-se a entidade
representativa ou recreativa dos servidores da Câmara.
§ 4º - Ao final da licença, o servidor será lotado em setor que possuir servidor titular do mesmo cargo
e com as mesmas atribuições licenciado para os fins deste artigo ou em setor que possuir cargo vago
do mesmo nível e com as mesmas atribuições.
§ 4º com redação dada pela Lei nº 11.340, de 19/1/2022 (Art. 4º)
Art. 121 - Quando se tratar de entidade representativa de outras categorias, a licença deverá ser sem
remuneração.
Art. 121 - Quando se tratar de entidade representativa de categorias que não sejam de servidores do
Município de Belo Horizonte, a licença será sem remuneração.
Art. 121 com redação dada pela Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (Art. 8º)
Seção IX
Da Licença para Tratar de Interesse Particular
Art. 122 - Poderá ser concedida ao servidor estável licença para tratar de interesse particular, sem
remuneração.
§ 2º - O período de afastamento por motivo da licença prevista neste artigo não será contado para
qualquer fim.
Seção X
Da Licença-prêmio por Assiduidade
Art. 123 - Após 10 (dez) anos e efetivo e contínuo exercício na Câmara, fará o servidor jus a 6 (seis) meses de
licença-prêmio por assiduidade, com direito à percepção de sua remuneração.
§ 1º - A concessão das licenças previstas no art. 103, V e IX, suspende o período aquisitivo para obtenção da
licença por assiduidade.
§ 2º - A licença de que trata o artigo não poderá ser dividida em períodos inferiores a 1 (um) mês.
Art. 123 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)
Art. 124 - A falta injustificada ao serviço retardará a concessão da licença prevista no artigo anterior, na
proporção de 5 (cinco) dias por falta.
Art. 125 - O gozo da licença-prêmio por assiduidade ficará condicionado à conveniência do serviço.
Art. 125 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)
Art. 126 - O número de servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio por assiduidade não poderá
comprometer as atividades do respectivo órgão.
Art. 126 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)
Art. 127 - O servidor que no período aquisitivo for punido com qualquer penalidade prevista nesta Lei,
perderá, a cada vez, o direito a 1 (um) mês da licença-prêmio por assiduidade relativa ao respectivo decênio.
Art. 127 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)
Art. 128 - É vedada a conversão em espécie, mesmo parcial, da licença prevista nesta Seção, perdendo o
direito a ela o servidor que for exonerado ou se aposentar sem gozá-la.
Art. 128 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)
CAPÍTULO V
DOS AFASTAMENTOS
Seção I
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Da Disposição
Art. 129 - O servidor estável poderá ser colocado à disposição de outro órgão ou entidade dos
poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com ônus para a Câmara ou
para o órgão cessionário.
§ 1º - Somente haverá disposição de servidor com ônus para a Câmara em caso de:
I - pertencer o órgão cessionário à Administração Municipal de Belo Horizonte;
II - requisição cujo atendimento seja previsto em lei específica;
III - em razão de convênio com cláusula de reciprocidade celebrado pela Câmara;
IV - em razão de convênio para que se instale posto de atendimento de serviço público nas
dependências da Câmara.
§ 2º - O servidor estável somente poderá ser colocado à disposição de outro órgão público com ônus
para este no caso de nomeação para exercício de cargo comissionado ou função de confiança no
órgão cessionário.
§ 5º - Na hipótese do inciso III do § 1º deste artigo, o efetivo exercício dos servidores cedidos pela
CMBH no órgão ou na entidade conveniados somente poderá ocorrer enquanto houver servidor
desse órgão ou dessa entidade em exercício na Câmara.
§5º acrescentado pela Lei nº 11.340, de 19/1/2022 (Art. 5º)
Art. 130 - Além das hipóteses de colocação à disposição de órgão público, o servidor estável poderá ter
exercício em gabinete parlamentar da Câmara.
Art. 130 - Além das hipóteses de colocação à disposição de órgão público, o servidor poderá ter
exercício em gabinete parlamentar da Câmara.
Art. 130 com redação dada pela Lei nº 9.431, de 3/8/2007 (Art. 12)
Art. 131 - Em qualquer hipótese prevista nesta Seção, deverá o servidor requisitado concordar
expressamente com o ato.
Seção II
Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo
Art. 132 - Ao servidor efetivo investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato federal ou estadual, ficará afastado do cargo;
II - investido em mandato de prefeito, ficará afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração;
III - investido em mandato de vereador:
a) havendo compatibilidade de horário, permanecerá no exercício do cargo, percebendo suas
vantagens sem prejuízo da remuneração do mandato eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela
sua remuneração.
28
§ 2º - Em caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social própria como
se em exercício estivesse.
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
Art. 134 - As ausências admitidas no artigo anterior tornam-se faltas injustificadas caso o servidor não
apresente documento comprobatório até o 5º (quinto) dia útil seguinte ao escoamento do prazo de
afastamento.
CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 135 - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos,
considerado o ano como 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
§ 1º - O tempo de serviço em atividade privada vinculada à previdência social será contado apenas
para efeito de aposentadoria.
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO
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Art. 138 - O servidor tem o direito de peticionar ao diretor competente em defesa de seus direitos ou
interesses.
Art. 139 - Expedido ato ou proferida decisão, poderá ser apresentado, por 1 (uma) única vez, pedido
de reconsideração.
Parágrafo único - O pedido de reconsideração deverá ser encaminhado no prazo de 5 (cinco) dias
úteis e decidido em 30 (trinta) dias corridos.
Parágrafo único - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior àquela que tenha
expedido o ato ou proferido a decisão.
Art. 141 - O recurso será interposto no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contado da publicação ou da
ciência da decisão pelo interessado, o que se der primeiro.
Parágrafo único - Quando o ato impugnado não for publicado, o prazo será contado a partir da ciência
do interessado.
Art. 145 - Para o exercício do direito de petição, é assegurada ao servidor, ou a procurador por ele
constituído, vista de processo ou documento, sendo facultado fotocopiá-los a suas expensas.
Art. 146 - A decisão que gerar ônus para a Câmara será, de ofício, submetida ao presidente para
decisão final.
TÍTULO VII
DO GABINETE PARLAMENTAR
Art. 147 - O gabinete parlamentar será composto por assessores parlamentares, de livre nomeação e
exoneração.
Art. 147 - O gabinete parlamentar será composto por assessores parlamentares, de livre nomeação e
exoneração.
Art. 147 com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 11)
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Art. 148 - O cargo de assessor parlamentar organiza-se nas seguintes especialidades:
I - assessor de relações comunitárias - competente para prestar assessoramento ao titular do
respectivo gabinete em matérias pertinentes ao relacionamento com cidadãos;
II - assessor de relações institucionais - competente para prestar assessoramento ao titular do
respectivo gabinete em matérias pertinentes ao relacionamento com entidades da sociedade civil;
III - assessor de comissões - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo
gabinete em matérias pertinentes à aplicação do Regimento Interno e normas relacionadas às
comissões, acompanhando a tramitação de documentos parlamentares;
IV - assessor de plenário - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo gabinete
em matérias pertinentes à aplicação do Regimento Interno e normas relacionadas ao plenário,
acompanhando a tramitação de documentos parlamentares;
V - assessor político - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo gabinete em
matérias pertinentes ao relacionamento com órgãos do Executivo e com outros órgãos públicos ou
prestadores de serviços públicos;
VI - assessor de fiscalização - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo
gabinete em matérias pertinentes ao exercício da atividade de fiscalização do cumprimento das
normas e da execução administrativa, incluindo recebimento de denúncias, triagem, pesquisa e
elaboração de instrumentos cabíveis;
VII - assessor de pesquisa - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo
gabinete em matérias pertinentes ao conteúdo das proposições, envolvendo atividades de
levantamento de dados, análise e parecer pertinente;
VIII - assessor de redação - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo
gabinete em matérias pertinentes à elaboração e à análise de textos normativos, cerimoniais e
oficiais;
IX - assessor técnico - competente para prestar assessoramento ao titular do respectivo gabinete em
matérias pertinentes à sua formação específica, conforme a legislação regedora da profissão de que
é titular, em assuntos relacionados à atuação parlamentar.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 12)
§ 1º - O vencimento dos cargos referidos no caput é o previsto no Item 2 do Anexo IV, nos níveis 1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8 e 9, para as especialidades de Assessor de Relações Comunitárias, Assessor de Relações Institucionais,
Assessor de Comissões, Assessor de Plenário, Assessor Político, Assessor de Fiscalização, Assessor de
Pesquisa, Assessor de Redação e Assessor Técnico, respectivamente.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 12)
Art. 148 - O cargo de assessor parlamentar organiza-se conforme atribuições conferidas a cada
servidor nomeado para ele, dentre as seguintes, todas de assessoramento:
I - relacionamento com cidadãos;
II - relacionamento com entidades da sociedade civil;
III - trabalhos de comissão permanente;
IV - trabalhos de comissão temporária;
V - trabalhos de plenário;
VI - tramitação de documentos parlamentares;
VII - relacionamento com órgãos do Executivo;
VIII - relacionamento com órgãos públicos estaduais e federais;
IX - relacionamento com prestadores de serviços públicos;
X - apoio na gestão interna do gabinete;
XI - recebimento e triagem de denúncias;
XII - pesquisa;
XIII - levantamento de dados;
XIV - elaboração de textos cerimoniais;
XV - elaboração de textos burocráticos;
XVI - aplicação do Regimento Interno;
XVII - elaboração de instrumentos gerais de caráter regimental;
XVIII - fiscalização do cumprimento de normas municipais;
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XIX - fiscalização do cumprimento de normas estaduais ou federais;
XX - fiscalização de execução administrativa;
XXI - análise de dados;
XXII - elaboração de parecer;
XXIII - elaboração de textos normativos;
XXIV - fiscalização de execução financeira;
XXV - estudo técnico-científico.
Art. 148 com redação dada pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 2º)
§ 1º - O vencimento dos cargos referidos no caput é o previsto no item 2 do Anexo IV, nos níveis 1, 2,
3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, para as especialidades de assessor de relações comunitárias, assessor de
relações institucionais, assessor de comissões, assessor de plenário, assessor de fiscalização,
assessor de pesquisa, assessor de redação, assessor político e assessor técnico, respectivamente.
§ 1º com redação dada pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 1º)
§ 2º - A escolaridade mínima exigida para o provimento dos cargos referidos no caput é de Ensino
Fundamental, não concluído, para os cargos de Assessor de Relações Comunitárias, Assessor de Relações
Institucionais, Assessor de Comissões, Assessor de Plenário; Ensino Fundamental para o cargo de Assessor
Político; Ensino Médio, não concluído, para os cargos de Assessor de Fiscalização e Assessor de Pesquisa;
Ensino Médio para os cargos de Assessor de Redação, e Curso de Graduação específico para o cargo de
Assessor Técnico.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 12)
§ 2º - A escolaridade mínima exigida para o provimento dos cargos referidos no caput é de ensino
fundamental, não concluído, para os cargos de assessor de relações comunitárias, assessor de
relações institucionais, assessor de comissões, assessor de plenário e assessor político; ensino
fundamental para os cargos de assessor de fiscalização e assessor de pesquisa; ensino médio para
o cargo de assessor de redação; e curso de graduação específico para o cargo de assessor técnico.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 1º)
§ 2° - A nomeação para uma ou mais das atribuições previstas nos incisos XXII a XXIV exige
escolaridade de ensino médio e para a prevista no inciso XXV, de graduação, permitindo-se o
exercício de atividades de menor escolaridade pelo servidor nomeado para atividades de maior
escolaridade.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 2º)
§ 3º - A solicitação de reposicionamento para vigência no próprio mês, a partir da data da entrega, ou, se após,
até a data prevista neste parágrafo, deve ser protocolizada na diretoria da área de recursos humanos até o dia
10 de cada mês, observadas, no que couber, as regras do art. 12.
§ 3º - Cada vereador organizará seu gabinete conforme as peculiaridades de seu mandato, observadas as
possibilidades de assessoramento previstas no caput e o respeito aos limites previstos no art. 149 da Lei nº
7.863/99, com a redação dada por esta Lei.
§ 3º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 12)
§ 4º - O reposicionamento ocorrerá por meio de despacho do diretor da área de recursos humanos, respeitadas
as indicações e os limites respectivos.
§ 4º - A organização do gabinete parlamentar deverá perdurar pelo prazo mínimo de 2 (dois) meses.
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§ 4º com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 12)
§ 4º revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 2º)
§ 5º - O servidor não poderá ser reposicionado enquanto estiver gozando férias regulamentares.
§ 6º - Além dos cargos previstos no caput e nos parágrafos anteriores, o gabinete parlamentar poderá
dispor dos cargos de assistente parlamentar I e assistente parlamentar II, com atribuições,
respectivamente, de desenvolver atividades de apoio material no exercício das atribuições do
assessor parlamentar que lhe é correspondente, incluída a elaboração, com redação própria, dos
atos que lhe são pertinentes, e o desenvolvimento de atividades de apoio logístico no exercício das
atribuições do assessor parlamentar que lhe é correspondente, incluídas a pesquisa e a seleção de
material para fins de elaboração dos atos que lhe são pertinentes.
§ 6º acrescentado pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 2º)
§ 6º revogado pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 2º)
Art. 149 - A quantidade de assessores parlamentares no gabinete será a que estipular o respectivo titular,
observados os seguintes limites máximos:
I - 12 (doze) vagas para o vereador;
II - 14 (quatorze) vagas para o líder;
III - 16 (dezesseis) vagas para o corregedor e o membro da Mesa;
IV - 24 (vinte e quatro) vagas para o presidente.
Art. 149 - O número de vagas do cargo de assessor parlamentar, por gabinete, variará conforme os
seguintes limites quantitativos:
I - 24 (vinte e quatro) vagas, no caso do gabinete do presidente;
II - 16 (dezesseis) vagas, no caso dos gabinetes dos demais membros da Mesa Diretora e do
corregedor;
III - 14 (quatorze) vagas, no caso dos gabinetes dos líderes;
IV - 12 (doze) vagas, no caso dos gabinetes dos demais vereadores.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 13)
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Art. 149 - O número de vagas do cargo de assessor parlamentar, por gabinete, é de até 15 (quinze),
salvo no caso do gabinete do presidente, que é de até 20 (vinte).
Caput com redação dada pela Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (Art. 3º)
§ 2º - A partir de 1º de janeiro de 2005, todos os gabinetes parlamentares, inclusive os dos membros da Mesa
Diretora, terão composição idêntica, correspondente a 8 (oito) vagas de Assessor Parlamentar.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 13)
§ 4º - O vereador poderá transferir vaga a que tenha direito para outro vereador de mesma bancada
ou bloco parlamentar, mediante comunicação escrita ao presidente até o último dia do mês para
vigorar a partir do mês seguinte, respeitando-se idêntico procedimento em caso de cancelamento da
cessão.
§ 4º acrescentado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 3º)
Art. 150 - O gabinete parlamentar contará, ainda, com 1 (um) cargo de chefe de gabinete, 1 (um) de atendente
legislativo e 1 (um) de auxiliar legislativo, vedada, para o primeiro, a indicação de ascendente, descendente,
cônjuge, companheiro ou colateral - até o terceiro grau - do titular.
Art. 150 - O gabinete parlamentar disporá, ainda, de 1 (uma) vaga para o cargo de chefe de gabinete
parlamentar, 1 (uma) vaga para o cargo de atendente parlamentar e 1 (uma) vaga para o cargo de
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auxiliar legislativo, vedada a indicação para nomeação de ascendente, descendente, cônjuge,
companheiro ou colateral - até o terceiro grau - do titular.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 14)
§ 1º - O gabinete do presidente, além das vagas previstas no caput, disporá de 1 (uma) vaga para o
cargo de secretário da presidência, 1 (uma) vaga para o cargo de chefe de gabinete da presidência, 1
(uma) vaga para o cargo de assessor analista de dados e 4 (quatro) vagas para o cargo de atendente
da presidência.
§ 1º acrescentado pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 14)
§ 2º - A escolaridade mínima exigida para o preenchimento dos cargos referidos neste artigo é de Ensino
Médio, para o cargo de Chefe de Gabinete, e de Ensino Fundamental, para os demais.
§ 2º acrescentado pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 14)
§ 2º - A escolaridade mínima exigida para o preenchimento dos cargos referidos neste artigo é de
ensino fundamental, não concluído, exceto para o cargo de assessor analista de dados, para o qual
será exigido curso de graduação ou de técnico em nível médio na área de informática.
§ 2º com redação dada pela Lei nº 8.940, de 6/8/2004 (Art. 4º, caput)
TÍTULO VIII
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
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XV - fazer contrato com o Município, por si ou como representante de outrem;
XVI - exercer, mesmo fora do horário de trabalho, emprego ou função em empresa, estabelecimento
ou instituição que tenha relações com o Município em matéria que se relacione com a seção em que
estiver lotado;
XVII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartição pública, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, de cônjuge ou
companheiro;
XVIII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;
XIX - praticar a usura em qualquer de suas formas;
XX - proceder de forma desidiosa.
Art. 153 - É proibida a compra e a venda de qualquer mercadoria no local da repartição, excetuadas
as autorizadas pelo diretor-geral ou as destinadas exclusivamente à aplicação no serviço.
CAPÍTULO III
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 154 - O servidor é responsável civil, penal e administrativamente, pelo prejuízo a que der causa,
nessa condição, à Fazenda Pública ou a terceiro, por ação ou omissão dolosa ou culposa.
Art. 156 - Tratando-se de dano causado a terceiro, na condição de servidor, a Fazenda Pública
promoverá ação de regresso, na forma da lei.
CAPÍTULO IV
DA ACUMULAÇÃO
Parágrafo único - A acumulação de cargos, empregos e funções, ainda que lícita, fica condicionada à
comprovação da compatibilidade de horários.
Art. 158 - O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão ou mais de uma função
pública.
Art. 159 - O servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos ficará, quando investido em cargo
de provimento em comissão, afastado de ambos os cargos efetivos.
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
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Art. 162 - Na aplicação de penalidade e para efeito de sua substituição serão considerados a
natureza e a gravidade da infração cometida, o dano que dela provier para o serviço público, as
circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
Art. 163 - A repreensão, sempre por escrito, será aplicada em caso de descumprimento de dever
funcional - previsto em lei, regulamento ou norma interna - que não justifique a imposição de
penalidade mais grave e de violação de proibição contida no art. 152, I a IX, desde que não seja
reincidente o servidor.
Art. 164 - A suspensão, que não poderá exceder a 90 (noventa) dias, será aplicada em caso de
reincidência em falta punível com repreensão, bem como de violação de proibição que não acarrete
pena de demissão.
§ 2º - Havendo conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser substituída por
multa de 50% (cinqüenta por cento) da remuneração diária do infrator, na proporção de tantos dias-
multa quantos forem os de suspensão, ficando o servidor obrigado a permanecer no trabalho e
executar seu serviço.
Art. 165 - As penalidades previstas nos artigos anteriores terão seu registro cancelado, após 5 (cinco)
anos de exercício, se o servidor, nesse período, não for punido por nova infração disciplinar.
§ 2º - O servidor não será considerado reincidente, para qualquer efeito disciplinar, após o decurso do
prazo previsto no caput.
Art. 167 - Além dos casos enumerados no artigo anterior, é causa de demissão a sentença criminal
passada em julgado que condene o servidor a mais de 2 (dois) anos de reclusão.
Parágrafo único - Sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outra esfera administrativa,
será esta imediatamente comunicada da demissão verificada na esfera municipal.
Art. 169 - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que tenha praticado, na
atividade, falta punível com a demissão.
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Parágrafo único - Para efeito do disposto neste artigo, ao ato de cassação da aposentadoria ou da
disponibilidade sucederá o de demissão.
Art. 171 - Considera-se abandono de cargo a ausência injustificada do servidor ao serviço por mais
de 30 (trinta) dias consecutivos.
Art. 173 - O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da
sanção disciplinar.
Art. 174 - Constarão do assentamento individual do servidor as penalidades a ele impostas, incluídas
as decorrentes da falta de comparecimento às sessões do tribunal do júri para o qual for sorteado.
Parágrafo único - Sem prejuízo do previsto na lei penal, será considerado de suspensão o dia em que
o servidor deixar de atender à convocação do tribunal do júri.
§ 1º - O prazo de prescrição tem termo inicial na data em que o fato imputável ao servidor se tornou
conhecido.
§ 4º - Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a fluir novamente a partir da data do ato
que a interromper.
CAPITULO VI
DA APLICAÇÃO DO REGIME DISCIPLINAR
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Seção I
Disposições Gerais
Art. 177 - O presidente, logo que empossada a Mesa, designará comissão disciplinar, composta por 3
(três) membros escolhidos dentre os servidores efetivos, de preferência presidida por servidor
bacharel em Direito, para, enquanto durar o mandato da Mesa, proceder à condução de processos
administrativos disciplinares.
Art. 178 - O responsável pela sindicância e os membros da comissão disciplinar terão sua freqüência
abonada no período em que se ocuparem de procedimento disciplinar, devendo o diretor-geral e
presidente da comissão, respectivamente, comunicar o fato ao diretor da área de recursos humanos.
Art. 179 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público fica obrigada a
comunicar o fato ao diretor-geral, que procederá à sua imediata apuração.
Art. 181 - A aplicação de qualquer pena decorre de processo administrativo disciplinar, assegurado o
direito de ampla defesa.
Art. 182 - O relatório é a peça que põe termo ao processo administrativo disciplinar.
Parágrafo único - A sindicância termina com o parecer do responsável por sua condução e despacho
do diretor-geral.
Art. 183 - A comissão disciplinar procederá a todas as diligências que julgar necessárias, ouvindo, se
entender conveniente, a opinião de técnicos ou peritos.
§ 2º - Será indeferido pedido de prova pericial quando a comprovação do fato não depender de
conhecimento técnico de perito.
Art. 184 - A citação e a intimação do acusado serão pessoais, por carta expedida pelo presidente da
comissão disciplinar.
§ 1º - O prazo para defesa será de 10 (dez) dias, contado da data da citação do acusado.
§ 2º - No caso de recusa do acusado em apor o seu ciente na cópia da citação, o prazo de defesa
será contado da data declarada pelo servidor encarregado da diligência.
Art. 185 - Achando-se o acusado em local incerto e não sabido ou fora do País, será a citação feita
por edital publicado no DOM, por 3 (três) dias consecutivos, contando-se o prazo de defesa a partir
da última publicação.
Art. 186 - Considerar-se-á revel o acusado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo
legal.
§ 1º - Ao acusado revel será designado defensor dativo, bacharel em Direito, ocupante de cargo
efetivo no serviço público.
§ 2º - A revelia será declarada nos autos e, após a designação referida no parágrafo anterior, será
restituído o prazo de defesa.
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Art. 187 - O ofício de citação mencionará sempre que o acusado poderá fazer-se acompanhar de
advogado ou apresentar sua defesa pessoalmente.
Art. 189 - Testemunha é a pessoa que presta depoimento sob o compromisso legal de dizer a
verdade e de não omiti-la.
§ 1º - A intimação de testemunha que seja servidor público municipal será feita mediante ofício
dirigido a sua chefia imediata.
§ 2º - A testemunha que não seja servidor público municipal será convidada a depor.
Art. 190 - As declarações do acusado e o depoimento das testemunhas serão reduzidas a termo que,
após lido e achado conforme, será assinado pelo declarante ou pelo depoente, pelo defensor e pelos
membros da comissão disciplinar.
Art. 191 - Poderão ser utilizados subsidiariamente os códigos de Processo Civil e de Processo Penal
na instrução do processo administrativo disciplinar.
Seção II
Da Sindicância
Seção III
Do Processo Administrativo Disciplinar
Art. 193 - O processo administrativo disciplinar será contraditório, assegurado o direito de ampla
defesa ao acusado, com todos os meios a ela inerentes.
Art. 195 - O diretor-geral, acolhendo o relatório final da comissão disciplinar, aplicará a penalidade ou
remeterá os autos à autoridade competente para aplicação da penalidade.
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§ 1º - Não concordando a autoridade com a penalidade sugerida pela comissão disciplinar, poderá
modificá-la, expondo as razões de fato e de direito.
Art. 196 - O processo administrativo disciplinar será anexado aos registros funcionais do processado
após a conclusão.
Art. 197 - O servidor que estiver respondendo a processo administrativo disciplinar não poderá se
afastar do serviço e somente poderá ser exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente após a
conclusão daquele e cumprimento da penalidade que lhe for aplicada.
CAPÍTULO VII
DO RECURSO E DA REVISÃO
Parágrafo único - O recurso terá efeito suspensivo, devendo ser interposto no prazo de 15 (quinze)
dias, contado da data em que o ato for publicado no DOM.
Art. 199 - Não constitui fundamento para o recurso a simples alegação de injustiça da penalidade
sugerida.
Art. 201 - Em grau de recurso não poderá ser aduzido fato novo, nem haver agravamento da
penalidade sugerida.
Art. 202 - O processo administrativo disciplinar poderá ser revisto a qualquer tempo, a pedido do
processado ou de ofício, quando se aduzir fato novo ou circunstância que milite em favor da
inocência do servidor punido ou revele a inadequação da penalidade aplicada.
Art. 203 - O pedido de revisão será dirigido ao diretor-geral - que decidirá sobre sua admissibilidade -
e apensado aos autos do procedimento originário.
Parágrafo único - Da decisão que inadmitir a revisão caberá recurso fundamentado ao presidente.
Art. 204 - Admitida a revisão, será esta processada pela comissão disciplinar.
Art. 206 - Julgada procedente a revisão, será tornada sem efeito a penalidade aplicada, e
restabelecidos os direitos do servidor por esta, exceto em relação à destituição de cargo em
comissão ou função pública, que será convertida em exoneração.
TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 208 - Ao servidor nomeado em virtude de concurso público e exonerado a juízo da autoridade competente
durante o período de estágio probatório é assegurado o direito a indenização, calculada pelo somatório de 1/12
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(um doze avos) de sua remuneração, por mês de efetivo exercício, ao valor de 1 (uma) remuneração mensal,
sem prejuízo de outros direitos previstos nesta Lei.
Art. 208 revogado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 5º, parágrafo único)
Art. 210 - Dentre as vagas do cargo de médico e dentista providas por recrutamento amplo, fica
destinada 1 (uma) a cada uma das seguintes especialidades: medicina do trabalho, clínica geral,
pediatria e cardiologia, para o primeiro e odontopediatria para o segundo.
Art. 211 - A estrutura e as atribuições dos órgãos da Secretaria da Câmara Municipal serão
determinadas por deliberação da Mesa, que deverá ser publicada integralmente no DOM antes de
sua vigência.
Art. 213 - Será concedida, a título de auxílio-funeral, ao cônjuge, companheiro ou filho ou, na falta
destes, a quem comprovar haver feito despesas em virtude do falecimento de servidor, importância
correspondente ao total dos gastos, observado o limite de 4 (quatro) vezes o valor do nível 1 da
classe E.1.
§ 1º - O requerimento deverá ser protocolizado junto à diretoria da área de recursos humanos até o
10º (décimo) dia seguinte ao falecimento, instruído com a respectiva certidão de óbito e os
comprovantes das despesas realizadas.
§ 2º - A concessão do auxílio funeral impedirá a nomeação de novo ocupante para o cargo pelo prazo
de 30 (trinta) dias, contado da data do falecimento.
Art. 214 - O servidor estável nomeado para ocupar cargo previsto no item I.1 do Anexo I ou no Anexo
II desta Lei poderá optar por receber o vencimento determinado para o cargo, excluída, no caso do
primeiro, a gratificação pelo exercício de cargo de provimento em comissão de chefia.
Parágrafo único - Fica vedado à Câmara arcar com qualquer despesa de gabinete parlamentar, salvo
com pessoal, nos termos desta Lei, sendo franqueado o fornecimento mensal de:
I - 1 (uma) caixa padrão de formulário contínuo timbrado;
II - 1000 (mil) envelopes timbrados, tamanho ofício;
III - ramal e 1 (uma) linha direta de telefone;
IV - passagem para viagem de interesse oficial dentro do território nacional.
Parágrafo único revogado pela Lei nº 11.016, de 30/12/2016 (art. 6º, §2º)
42
Art. 216 - Para os fins de direito, entende-se por baixa renda o valor determinado pela Constituição
Federal.
Art. 217 - O servidor ou o empregado da Administração Pública Municipal que for colocado à disposição da
Câmara, com ônus para o órgão de origem, fará jus, enquanto permanecer nessa condição, a adicional de
produtividade parlamentar correspondente a 100% (cem por cento) de seu vencimento básico, observado o
limite de:
I - 50% (cinqüenta por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.1 para o titular de cargo ou emprego que
exija nível de escolaridade superior;
II - 30% (trinta por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.1 para o titular de cargo ou emprego que exija
nível de escolaridade de segundo grau;
III - 20% (vinte por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.1 para o titular de cargo ou emprego que exija
nível de escolaridade inferior a segundo grau.
Art. 217 - O servidor ou o empregado da Administração Pública Municipal que for colocado à
disposição da Câmara, com ônus para o órgão de origem, fará jus, enquanto permanecer nessa
condição, a adicional de produtividade parlamentar, no valor equivalente a:
I - 55% (cinqüenta e cinco por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.1, para o titular, no órgão
de origem, de cargo ou emprego que exija, para provimento, curso de graduação;
II - 45% (quarenta e cinco por cento) do vencimento do nível I da classe E.1, para os demais
servidores.
Caput com redação dada pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 4º)
Parágrafo único - É vedado, para fins de apuração do nível de escolaridade estabelecido nos incisos, considerar
o cargo em que tenha havido apostilamento.
§ 1º - O adicional de produtividade parlamentar não será considerado para fins de cálculo de qualquer
vantagem, exceto de décimo terceiro.
Parágrafo único renumerado como § 1º e com redação dada pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 4º)
Art. 217 - O servidor ou o empregado da administração pública municipal que for colocado à
disposição da Câmara com ônus para o órgão de origem fará jus, enquanto permanecer nessa
condição, a adicional de produtividade parlamentar, no valor equivalente a:
I - 55% (cinquenta e cinco por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.2, para o titular, no órgão
de origem, de cargo ou emprego que exija, para provimento, curso superior completo;
II - 45% (quarenta e cinco por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.2, para o titular, no órgão
de origem, de cargo ou emprego que exija, para provimento, nível de escolaridade inferior a curso
superior completo.
§ 1° - O adicional de produtividade parlamentar não será considerado para fins de cálculo de qualquer
vantagem, exceto de décimo terceiro.
Art. 218 - Os dispositivos desta Lei são aplicáveis, no que couber, ao servidor que não tenha vínculo
efetivo com a Câmara.
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Art. 219 - Poderá ser aplicado aos casos omissos, quando compatível, dispositivo da Lei municipal nº
7.169, de 30 de agosto de 1996.
Art. 220 - Esta Lei poderá ser regulamentada por deliberação da Mesa da Câmara Municipal, que
deverá ser integralmente publicada em DOM para fins de vigência.
TÍTULO X
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 221 - O servidor ocupante de cargo previsto no Anexo II cujo valor do nível de vencimento tenha
sido reduzido comparativamente à tabela vigente na legislação anterior, não terá sua remuneração
alterada, percebendo, enquanto ocupar o cargo - ainda que exonerado, se reconduzido na mesma
data - a diferença sob o título de parcela complementar.
Art. 221-A - Aquele que seja servidor da Câmara na data de publicação desta Lei perceberá
indenização pelo tempo anterior de efetivo exercício nela, desde que posterior à promulgação da Lei
Orgânica de 1990, sem necessidade de ruptura do vínculo funcional.
§ 1º - À indenização a que se refere o caput deste artigo são aplicadas as regras e condições
previstas nos §§ 1º, 2º e 8º do art. 98-A.
§ 2º - Será considerado, para os fins do caput, o tempo de efetivo exercício na Câmara da última data
de entrada em exercício até a data de publicação desta Lei, bem como os tempos descontínuos de
efetivo exercício na Câmara para o servidor cujo ato de nomeação tenha sido assinado até 10 de
outubro de 2005, em ambos os casos, desde que se trate de tempo de efetivo exercício posterior à
Lei Orgânica de 1990.
§ 3º - O servidor deverá requerer a aplicação deste artigo, total ou parcialmente, até o dia 1º de
dezembro de 2005 ou no prazo de até 5 (cinco) dias úteis após a publicação desta Lei - o que ocorrer
por último -, devendo o requerimento:
I - ser feito em formulário próprio, do qual conste declaração expressa de que o mesmo tempo a ser
considerado já não o foi, total ou parcialmente, computado para aquisição de direito a férias-prêmio
ou instituto similar em outro órgão público;
II - estar instruído com petição de desistência de ação judicial eventualmente em curso, devidamente
homologada, ou de pedido administrativo, pleiteando pagamento de férias-prêmio ou licença-prêmio
por assiduidade, se for o caso.
§ 4º - Qualquer tempo de exercício contínuo em curso que não seja utilizado para os fins do caput
será computado para os fins do art. 98-A.
§ 6º - Será aplicado, para fins deste artigo, o quadro funcional e o sistema remuneratório que
entraram em vigor a partir da data de vigência da Lei nº 8.665, de 17 de outubro de 2003, respeitadas
alterações posteriores.
§ 9º - Apurado o tempo a que o servidor teria direito a receber, dever-se-á subtrair do total respectivo
o tempo de afastamento remunerado do servidor, a título de licença-prêmio por assiduidade ou de
férias-prêmio que ele já tiver usufruído, ou aquele correspondente à sua conversão em espécie -
quando permitida pela legislação então vigente -, na proporção do tempo de efetivo exercício na
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Câmara posterior à promulgação da Lei Orgânica de 1990 utilizado para a concessão anterior,
desprezando-se frações.
§ 12 - O período considerado para os fins do que dispõe este artigo não poderá ser computado
também para cálculo do interstício previsto no art. 98-A, iniciando-se este no dia imediatamente
seguinte ao último que tiver sido considerado para os fins do que dispõe este artigo.
Art. 221-B - O servidor poderá optar, a qualquer tempo, por converter o total ou parte do direito
pecuniário a que faça jus em períodos de afastamento remunerado, desde que cada um destes seja
de, no mínimo, 30 (trinta) dias.
Parágrafo único - Estende-se a regra do caput ao servidor que for alcançado pela limitação prevista
no § 5º do art. 221-A, hipótese em que o valor restante - apurado entre a diferença considerando a
remuneração respectiva e a remuneração do nível 9 do Anexo I desta Lei - será convertido em dias,
calculando-se a quantidade destes pela divisão daquela diferença por 30 (trinta).
Art. 221-B acrescentado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 6º)
Art. 221-C - O servidor que, na data de instituição do direito de que trata o art. 98-A, já tiver adquirido
direito à licença-prêmio por assiduidade, nos termos previstos no texto original da Lei nº 7.863/99,
poderá optar entre afastar-se remuneradamente sob o fundamento daquela licença, nos termos
vigentes até a publicação desta Lei, ou perceber, em espécie, o período respectivo, nos termos
previstos no art. 221-A.
Art. 221-C acrescentado pela Lei nº 9.118, de 23/12/2005 (Art. 6º)
Art. 222 - O servidor que esteja percebendo complemento de vencimento, vantagem pessoal ou nível
de vencimento oriundo da aplicação do disposto no art. 95 da Resolução nº 2.024, de 23 de junho de
1997, manterá inalterada sua situação, nos termos da legislação anterior, observado o disposto no
art. 223 desta Lei.
Art. 223 - Integra a remuneração prevista no art. 77, quando percebido por servidor da Câmara:
I - o complemento de vencimento e a vantagem pessoal previstos na legislação anterior;
II - a parcela complementar instituída por esta Lei.
Art. 224 - O adicional por tempo de serviço previsto nesta Lei será devido a partir do dia 1º de julho
de 2001, sem efeito retroativo, correspondendo, naquela data, a tantos por cento quantos forem os
anos decorridos desde a data em que o servidor tenha adquirido direito ao último adicional por tempo
de serviço ou tomado posse, o que tiver ocorrido por último.
Art. 225 - O servidor que, na data de publicação desta Lei, ocupa o cargo de Oficial Legislativo fica
reenquadrado, por ato do diretor da área de recursos humanos, da seguinte forma:
I - o servidor admitido em cargo que, originalmente, na Lei Municipal n.º 5558, de 10 de maio de 1989, exigia
nível elementar de escolaridade, passa a ocupar o cargo de Oficial Legislativo I;
II - o servidor admitido em cargo que, originalmente, na Lei Municipal n.º 5558, de 10 de maio de 1989,
exigia 1º (primeiro) grau de escolaridade, passa a ocupar o cargo de Oficial Legislativo II;
III - o servidor admitido em cargo que, originalmente, na Lei Municipal n.º 5558, de 10 de maio de 1989,
exigia 2º (segundo) grau de escolaridade e aquele que prestou concurso para o cargo de Oficial Legislativo
passa a ocupar o cargo de Técnico Legislativo;
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IV - o servidor absorvido nos termos do art. 21 da Lei Municipal n.º 6.832/95, permanecerá enquadrado de
acordo com as funções que efetivamente exercia, observada a correlação de cargos determinada nos incisos
anteriores.
§ 1º - O servidor abrangido pelas hipótese deste artigo continua, após o reenquadramento, posicionado no
mesmo nível da classe E.2 da tabela de vencimentos, que será considerada para todos os fins, inclusive
ascensão funcional, não sendo providas as vagas ocupadas em razão do reenquadramento na ocorrência de
qualquer hipótese prevista no art. 45.
§ 2º - O servidor, excluído o ocupante de cargo de nível superior de escolaridade, poderá optar por prestar
serviços próprios da área de segurança da Câmara desde que, previamente, se submeta a treinamento
específico.
§ 3º - A alteração de lotação do servidor que presta serviços próprios do setor de segurança da Câmara
dependerá de prévia avaliação do diretor da área.
§ 4º - O servidor que ocupava o antigo cargo de Eletrotécnico continuará, cumulativamente, a responder pelas
atribuições de instalação, adaptação e manutenção de redes elétrica e telefônica, além de manutenção dos
respectivos componentes, e aquele que ocupava o antigo cargo de Oficial de Segurança, também
cumulativamente, continuará a responder pelas atribuições de serviços de recepção e controle da ordem nas
portarias, plenários e estacionamentos, de acordo com a orientação da diretoria da área.
§ 5º - As atribuições dos ocupantes dos cargos de Oficial Legislativo I e II passam a ser as seguintes, além de
outras que possam ser desenvolvidas após avaliação específica, sendo incorporadas ao Anexo V:
I - Oficial Legislativo I:
a) executar serviços administrativos de protocolo, registro, encaminhamento e arquivo de documentos
inerentes à sua área de atuação;
b) atender telefonemas;
c) realizar serviços de recepção interna;
d) executar serviços de datilografia e de digitação.
II - Oficial Legislativo II:
a) executar serviços de datilografia e de digitação;
b) realizar registro e controle de documentos;
c) despachar, com redação própria, em processos administrativos;
d) exercer tarefas administrativas inerentes à sua área de atuação.
Art. 225 - O servidor que, na data de publicação desta Lei, ocupa o cargo de oficial legislativo, fica
reenquadrado, por ato do diretor da área de recursos humanos, da seguinte forma:
I - o servidor admitido em cargo que, originalmente, segundo a Lei nº 5.558, de 10 de maio de 1989,
exigia nível elementar ou nível de primeiro grau de escolaridade, passa a ocupar o cargo de técnico
legislativo I;
II - o servidor admitido em cargo que, originalmente, segundo a Lei nº 5.558/89, exigia segundo grau
de escolaridade e aquele que prestou concurso para o cargo de oficial legislativo passam a ocupar o
cargo de técnico legislativo II;
III - o servidor absorvido nos termos do art. 21 da Lei nº 6.832/95 permanecerá enquadrado de
acordo com as funções que efetivamente exercia, observada a correlação de cargos determinada nos
incisos I e II.
§ 2º - O servidor, exceto o ocupante de cargo de nível superior de escolaridade, poderá optar por
prestar serviços próprios da área de segurança da Câmara Municipal, desde que, previamente,
submeta-se a treinamento específico.
§ 4º - O servidor que, de acordo com a Lei nº 7.863/99, ocupava o cargo de eletrotécnico permanece
responsável, cumulativamente, pelas seguintes atribuições:
I - desenvolver projetos para instalações telefônicas e elétricas em baixa tensão, compatíveis com a
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formação profissional requerida para o cargo;
II - acompanhar a instalação de projetos elétricos de média e alta potência sob a responsabilidade de
empresas especializadas;
III - prestar assistência técnica na compra e na utilização de equipamentos especializados, mediante
orientação sobre as características e o desempenho desses equipamentos.
§ 5º - O servidor que ocupava, de acordo com a Lei nº 7.863/99, o cargo de oficial de segurança
permanece responsável, cumulativamente, pelas atribuições relacionadas ao serviço de recepção e
controle da ordem nas portarias, nos plenários e nos estacionamentos da Câmara Municipal, de
acordo com a orientação da diretoria da área.
§5º revogado pela Lei nº 10.906, de 3/2/2016 (Art. 9º, §1º)
§ 5º revigorado pela Lei nº 11.047, de 19/5/2017 (Art. 1º,IX)
§ 6º - As atribuições dos ocupantes dos cargos de técnico legislativo I passam a ser as seguintes,
além de outras que possam ser desenvolvidas após avaliação específica, sendo incorporadas ao
Anexo V da Lei nº 7.863/99, com a redação dada pela Lei nº 8.665/03:
I - coletar dados para preenchimento de controles e documentos;
II - datilografar, digitar e encaminhar documentação administrativa;
III - registrar dados coletados;
IV - receber, protocolar e encaminhar documentos;
V- elaborar, analisar e atualizar tabelas, gráficos e quadros demonstrativos em geral;
VI - efetuar conferência de dados, realizar controles e serviços de apoio administrativo em geral;
VII - realizar pesquisas de dados;
VIII- prestar atendimento ao público interno e externo em questões relativas à área;
IX -desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Art. 225 com redação dada pela Lei nº 8.793, de 2/4/2004 (Art. 34)
Art. 226 - Os cargos de atendente especial permanecem integrando quadro suplementar, devendo
ser extinto o cargo que vagar.
Cargo extinto pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 20, § 3º)
Art. 227 - Os anexos IV, VI e VII da Resolução nº 2024/97 passam a integrar esta Lei, como se nela
estivessem transcritos, como Anexo V, sob o título "Atribuições dos Cargos", com as seguintes
alterações:
I - fica o cargo de Oficial Legislativo substituído pelo de Técnico Legislativo;
II - o cargo de Técnico Legislativo terá as seguintes atribuições:
a) redigir, datilografar, digitar e encaminhar documentos inerentes a sua área de atuação;
b) elaborar, analisar e atualizar tabelas, gráficos e quadros demonstrativos;
c) instruir, encaminhar e acompanhar a tramitação de processos legislativos e administrativos,
orçamentos, contratos e outros procedimentos, em apoio às atividades da área;
d) participar de estudos, projetos e execução de programa de trabalho de natureza administrativa,
excetuando-se aqueles inerentes a profissões regulamentadas por lei federal ou cargos específicos.
III - ficam excluídas, no Anexo VI, as referências aos cargos de auditor, procurador-geral e
superintendente constantes do Anexo VII;
IV - ficam suprimidas, nos cargos previstos no Anexo VII, as referências a nível hierárquico;
V - fica alterada a denominação do cargo de superintendente para diretor-geral;
VI - fica inserido o nível de escolaridade, que será superior completo para os cargos previstos no
inciso III e IV, sendo de Direito para o cargo de procurador-geral, excetuado, na regra geral de
escolaridade, o cargo de chefe de serviço, que exigirá apenas segundo grau completo.
VII - fica incluído o cargo de coordenador de comunicação institucional, que exigirá curso superior
completo, com as seguintes atribuições: dirigir a área sob sua responsabilidade, planejando,
coordenando e avaliando o desenvolvimento das atividades; manter gestões e contatos externos para
melhor tratamento das questões de interesse da organização sob sua responsabilidade; coordenar as
áreas de cerimonial e imprensa; desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento
dos trabalhos;
VIII - fica acrescentado o seguinte item às atribuições do cargo de Auxiliar de Saúde: instrumentar o
médico, o enfermeiro, o dentista ou o técnico em higiene dental junto à mesa ou cadeira operatória.
IX - ficam acrescentadas as descrições de atribuições dos seguintes cargos:
a) Enfermeiro: orientar, planejar, executar e avaliar atividades correspondentes a sua especialidade,
observadas a respectiva regulamentação profissional e as normas de segurança e higiene no
trabalho; participar na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e nos programas de
vigilância epidemiológica; colaborar no planejamento, orientação, execução e avaliação de projetos e
programas especiais de saúde, de treinamento em serviço e de capacitação de recursos humanos,
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para atender às necessidades da instituição; elaborar relatórios de suas atividades; participar dos
programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças
profissionais e do trabalho; fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função;
desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento do trabalho. Escolaridade exigida:
curso superior completo de Enfermagem.
b) Chefe de Seção: participar, planejar, programar, coordenar, controlar e supervisionar os trabalhos
relacionados à sua área de atuação; aperfeiçoar a execução de atividades desenvolvidas; informar e
prestar esclarecimentos à chefia superior em assuntos inerentes à sua área; cumprir e fazer cumprir
disposições legais, instruções normativas e procedimentos emanados de órgãos superiores;
desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos. Escolaridade
exigida: curso superior completo.
X - ficam alteradas as seguintes descrições de atribuições:
a) Psicólogo: colaborar no planejamento, orientação, implantação, execução e avaliação de projetos e
programas preventivos, educativos e especiais de saúde do servidor, em atendimento às
necessidades da instituição; colaborar no desenvolvimento, acompanhamento e avaliação do
processo de readaptação de servidores ao trabalho, decorrente de afastamento por doenças e/ou
prolongado; realizar acompanhamentos psicológicos individuais e de grupo; programar, desenvolver e
avaliar os resultados do atendimento psicoterápico de saúde dos vereadores e servidores; colaborar
para o levantamento de necessidades, o planejamento, a coordenação e a avaliação de treinamentos
introdutórios, técnicos e comportamentais, desenvolvidos interna e externamente; colaborar,
assessorar e participar da elaboração, implantação e análise de resultados de sistemas de
gerenciamento e avaliação do desempenho do servidor; efetuar levantamentos, emitir laudos,
desenvolver estudos, análises e relatórios em atendimento às necessidades psicofuncionais ou
outras concernentes à área de psicologia; fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos afetos
à sua função; desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos
b) Assistente Social: colaborar no planejamento, orientação, implantação, execução e avaliação das
atividades de assistência social em atendimento às necessidades da instituição; realizar trabalhos de
assistência a vereadores, servidores e dependentes que apresentem problemas de ordem social,
educacional, econômica, de saúde e outros; realizar atendimento social individual e de grupo e
atendimentos emergenciais; colaborar no desenvolvimento, acompanhamento e avaliação dos
processos de readaptação de servidores ao trabalho, decorrentes de afastamento por doenças ou
afastamento prolongado; colaborar no planejamento, orientação, implantação, coordenação,
execução e avaliação de programas especiais de saúde, educativos e preventivos em atendimento às
necessidades da instituição; coordenar e elaborar seminários, encontros, congressos e treinamentos
sobre assuntos de Serviço Social; efetuar levantamentos, emitir laudos e pareceres, desenvolver
estudos, análises e relatórios para atender às necessidades existentes na área; fornecer apoio
consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função; desempenhar atividades correlatas de
apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
c) Auxiliar de Saúde: Escolaridade exigida: segundo grau completo, com curso de Auxiliar de
Enfermagem.
Parágrafo único - O curso de auxiliar de enfermagem para o cargo de Auxiliar de Saúde somente
será exigido a partir do dia 1º (primeiro) de janeiro de 2001.
§ 1º - O servidor que se enquadrar na hipótese prevista no caput deve encaminhar cópias dos
certificados de conclusão dos cursos ao diretor da área de recursos humanos no prazo de 10 (dez)
dias úteis após a publicação desta Lei.
§ 2º - A ascensão prevista neste artigo será devida a partir da data de protocolização do certificado,
sem efeito retroativo, e não interferirá no interstício em curso.
Art. 229 - A restrição prevista no art. 96, § 3º, in fine, da Resolução nº 2.024/97, aplica-se, a partir da
vigência desta Lei, somente ao servidor que tenha incorporado complemento adquirido em
decorrência da aplicação do disposto no art. 40 da Resolução nº 2.012/96, redação original, pelo
exercício de cargo de provimento em comissão de chefia por período inferior a 18 (dezoito) meses,
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podendo as ascensões, sem efeito retroativo, ser concedidas aos demais servidores sem prejuízo da
contagem do tempo do interstício em curso para fins de obtenção da próxima ascensão.
Art. 230 - O Anexo Único da Resolução nº 2.012/96, com redação determinada pela Resolução nº
2.024/97, passa a integrar esta Lei, como se nela estivesse transcrito, como Anexo IV, com as
seguintes alterações:
I - item 1 - servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo;
II - Item 2 - Servidores ocupantes de cargos de provimento em comissão de chefia e servidores ocupantes de
cargos de provimento por recrutamento amplo.
II - item 2 - servidores ocupantes de cargos de provimento em comissão;
Inciso II com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 16)
III - subitem 2.1 - servidores previstos no Anexo I, item I.1 e Anexo II - classe Única, reduzindo-se o
valor do nível 2 (dois) para R$ 400,00 (quatrocentos reais); inserindo-se o valor de R$ 600,00
(seiscentos reais) como nível 3 (três) e renumerando-se os níveis 2 (dois), 3 (três), 4 (quatro), 5
(cinco) e 6 (seis) para respectivamente 4 (quatro), 5 (cinco), 6 (seis), 7 (sete) e 8 (oito).
Art. 231 - Ficam mantidas até 31 de dezembro de 2000, inclusive, as seguintes vagas, com o
respectivo nível de vencimento constante do subitem 2.1, do Anexo IV desta Lei:
I - no cargo de auxiliar de saúde, nível 2, mais 2 (duas) vagas;
II - no cargo de mecânico, nível 2, mais 3 (três) vagas.
Art. 232 - O cargo de enfermeiro somente poderá ser provido a partir de 1º de janeiro de 2001.
Art. 233 - O servidor ou o empregado da Administração Pública Municipal que se encontre à disposição da
Câmara e perceba valor diferente do previsto nesta Lei para o respectivo adicional, nos termos da legislação
anterior, continuará a recebê-lo enquanto mantido, sem interrupção, nesta situação.
Art. 233 - O servidor ou empregado da Administração Municipal que se encontre à disposição da Câmara
Municipal na data de publicação desta Lei e perceba valor diferente do fixado no art. 217, a título de adicional
de produtividade parlamentar, continuará a receber o valor a que faz jus, enquanto mantido, sem interrupção,
na mencionada situação.
§ 1º - O adicional de produtividade parlamentar será reajustado na data e pelos índices aplicados para os
servidores da Administração Direta.
Art. 234 - A estrutura vigente dos órgãos de apoio institucional e suas respectivas atribuições ficam
mantidas como da secretaria até que sejam alteradas nos termos desta Lei.
§ 1º - Os atuais serviços com chefia de nível superior de escolaridade ficam transformados em seção.
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de desenvolvimento de recursos humanos; propiciar apoio à atividade parlamentar, por meio de
informações aos gabinetes, consultoria técnica aos projetos e comissões em assuntos afetos à área.
Art. 235 - Para fins do limite previsto nesta Lei para progressão na carreira, consideram-se as
ascensões por escolaridade já concedidas aos servidores.
Art. 235-A - Não se aplica o disposto nos §§ 4º, 5º e 6º do art. 129 desta lei aos convênios já em vigor
na data de publicação desta lei, os quais poderão ser prorrogados até o prazo máximo de 60
(sessenta) meses, nas mesmas condições inicialmente pactuadas.
Art. 235-A acrescentado pela Lei nº 11.340, de 19/1/2022 (Art. 6º)
Art. 236 - Ficam revogadas as resoluções nº s 2.012, de 23 de julho de 1996, e 2.024, de 23 de junho
de 1997, salvo os dispositivos e os anexos mantidos por esta Lei, especialmente os artigos 77, 79,
80, 81, caput e §§ 1º e 2º, 83, 87 e 107 da Resolução nº 2.024/97.
Art. 237 - Esta Lei entra em vigor no 1º (primeiro) dia do mês subseqüente ao de sua publicação.
César Masci
Presidente
ANEXO I
QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DE CHEFIA
ANEXO I
QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO
Anexo I com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 25)
50
CMPC02 Procurador-Geral 1 9
CMPC03 Auditor 1 8
Chefe de Gabinete da
CMPC04 1 8
Presidência
CMPC05 Coordenador 3 7
CMPC06 Assessor Analista de Dados 1 7
CMPC07 Secretário da Presidência 1 5
CMPC08 Atendente da Presidência 4 4
CMPC09 Agente Legislativo Especial 4 3
ANEXO I
CARGOS COMISSIONADOS
Anexo I com redação dada pelo Anexo II da Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (art. 1º, §6º)
Diretor-Geral 1 9
Procurador-Geral 1 9
51
Superintendente de Comunicação Institucional 1 9
Auditor
Cargo extinto pela Lei nº 11.565, de 16/8/2023 (Art. 1 8
8º com vigência no art. 14)
Chefe do Cerimonial 1 8
Coordenador 78 8
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.534, de 28/6/2023 (art. 4º
c/c art. 3º, I)
Assistente Técnico 1 7
Coordenador Adjunto 5 7
Secretário Executivo 3 7
Secretário da Presidência 1 5
Atendente da Presidência 4 4
DENOMINAÇÃO VAGAS
Diretor 3
Procurador-Geral Adjunto 1
Controlador-Geral
Cargo criado pela Lei nº 11.565, de 1
16/8/2023 (Art. 3º c/c art. 9º)
Auditor
Cargo criado pela Lei nº 11.565, de 1
16/8/2023 (Art. 4º c/c art. 9º)
Ouvidor
Cargo criado pela Lei nº 11.565, de 1
16/8/2023 (Art. 5º c/c art. 9º)
Corregedor Administrativo
Cargo criado pela Lei nº 11.565, de 1
16/8/2023 (Art. 6º c/c art. 9º)
Gerente 2
Chefe de Divisão 13 14
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº
11.534, de 28/6/2023 (art. 4º c/c art. 3º, III)
Assistente de Diretoria 4
52
Chefe de Seção 34 37 38 40
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº
11.231, de 3/4/2020 (art. 10 c/c art. 8º, III)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº
11.534, de 28/6/2023 (art. 4º c/c art. 3º, II)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº
11.632, de 13/12/2023 (art. 4º, incisos VII, c/c art. 5º)
ANEXO II
QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO POR RECRUTAMENTO AMPLO
ANEXO II
CARGOS DE ASSESSORAMENTO PARLAMENTAR
Anexo II com redação dada pelo Anexo II da Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (art. 1º, §6º)
ANEXO III
QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
53
Código Denominação Vagas Classe
CMPE01 Oficial Legislativo I - E.2
CMPE02 Oficial Legislativo II - E.2
CMPE03 Técnico Legislativo 270 E.2
CMPE04 Administrador de Empresas 4 E.3
CMPE05 Arquiteto 1 E.3
CMPE06 Contador 5 E.3
CMPE07 Coordenador do Processo Legislativo 15 E.3
CMPE08 Economista 1 E.3
CMPE09 Engenheiro Civil 2 E.3
CMPE10 Médico 1 E.3
CMPE11 Procurador 12 E.3
CMPE12 Psicólogo 5 E.3
CMPE13 Redator 6 E.3
ANEXO III
QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO
Anexo III com redação dada pela Lei nº 8.665, de 17/10/2003 (Art. 21, § 6º)
54
CMPE18 Redator 8 E.3
ANEXO III
CARGOS EFETIVOS
Anexo III com redação dada pelo Anexo II da Lei nº 10.904, de 11/1/2016 (art. 1º, §6º)
Técnico de Enfermagem 2 E2
Administrador 87 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.340, de 19/1/2022 (art. 1º c/c art. 8º)
Arquiteto 1 E3
Arquivista 2 E3
Assistente Social 2 E3
Consultor Legislativo 16 17 18 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 2º, inciso I, c/c art. 4º)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (art. 4º, inciso II, c/c art. 5º)
Contador 89 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 2º, inciso II, c/c art. 4º)
Dentista 2 E3
Economista 10 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 1º, inciso II, c/c art. 4º)
Enfermeiro do Trabalho 1 E3
Engenheiro Civil 4 5 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (art. 4º, inciso III, c/c art. 5º)
Jornalista 6 7 12 E3
55
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.231, de 03/04/2020 (art. 10 c/c art. 8º, inciso II)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 2º, inciso IV, c/c art. 4º)
Médico Clínico 3 E3
Médico do Trabalho 2 E3
Procurador 12 11 12 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.231, de 03/04/2020 (art. 10 c/c art. 9º, inciso II)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.632, de 13/12/2023 (art. 4º, incisos VI, c/c art. 5º)
Psicólogo 76 E3
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 1º, inciso I, c/c art. 4º)
Publicitário 2 E3
Cargo criado pela Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 3º)
Quantitativo atualizado de acordo com a Lei nº 11.357, de 28/4/2022 (art. 3º c/c art. 4º)
Redator 10 E3
56