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LEI Nº 7863, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1999

INSTITUI O ESTATUTO DOS SERVIDORES DA


CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, no uso de suas atribuições


legais, considerando o disposto no art. 92, caput e §§ 1º e 8º, da Lei Orgânica do
Município, promulga a seguinte Lei:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores da Câmara Municipal de
Belo Horizonte.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo
público.

Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na


estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

§ 1º Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento
em caráter efetivo ou em comissão.

§ 2º Os cargos públicos de provimento em comissão são de livre nomeação e


exoneração. (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

TÍTULO II
DO REGIME FUNCIONAL
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 4º São requisitos básicos para a investidura em cargo público:

I - nacionalidade brasileira;

II - gozo dos direitos políticos;

III - quitação das obrigações eleitorais e militares;

IV - nível de escolaridade exigido para o cargo;

V - idade mínima de 18 (dezoito) anos;

VI - aptidão física e mental.

§ 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos


estabelecidos em regulamento.

§ 2º Para o cargo de Auxiliar Legislativo, a idade mínima é de 16 (dezesseis) anos.

Art. 5º O provimento dos cargos públicos é feito mediante ato do presidente.

Parágrafo Único. São formas de provimento de cargo público:

I - nomeação;

II - reversão;

III - reintegração;

IV - recondução;
V - aproveitamento.

Art. 6º A investidura em cargo público ocorre com a posse.

Seção II
Do Concurso Público

Art. 7º Concurso público é o processo de recrutamento e seleção aberto ao público


em geral, atendidos os requisitos de inscrição estabelecidos em edital, que será
publicado na íntegra no Diário Oficial do Município - DOM.

Parágrafo Único. Deve constar do edital a exigência de o candidato possuir, quando


da posse, a habilitação necessária para o exercício do cargo a que concorrer.

Art. 7º A - Serão reservadas vagas de cada cargo público colocado em disputa em


concurso público para investidura preferencial por pessoas portadoras de
deficiência, desde que haja compatibilidade entre esta e as atribuições do cargo
público pretendido, comprovada em inspeção de saúde.

§ 1º Para os fins do caput, o número de vagas reservado será o número inteiro


encontrado pela aplicação do percentual de 10% (dez por cento) sobre o número
de vagas colocadas em disputa para cada cargo público.

§ 2º Dever-se-á, dentro de cada 10 (dez) nomeações para o cargo sujeito a regra


deste artigo, proceder-se à nomeação de 1 (um) candidato disputante de vaga
reservada, repetindo-se igual procedimento em caso de nomeação para mais vagas
do que aquelas previstas em edital.

§ 3º Na falta de candidatos portadores de deficiência aprovados em número


suficiente para preencher as vagas reservadas, aquelas remanescentes serão
acrescidas ao restante das vagas do respectivo cargo.

§ 4º A substituição de candidato que, nomeado, não tome posse, não entre em


exercício ou seja exonerado a qualquer título, será efetuada com candidato que
tenha disputado a mesma natureza de vaga, entre reservada e não reservada.
(Redação acrescida pela Lei nº 9118/2005)
Art. 8º O concurso público será de provas ou de provas e títulos, em uma ou mais
etapas, podendo ser previsto programa de treinamento de caráter eliminatório.

Parágrafo Único. A etapa de títulos será apenas classificatória.

Art. 9º O concurso público terá validade de 2 (dois) anos, prorrogável 1 (uma) vez
por igual período.

§ 1º O prazo de validade do concurso público e as condições de sua realização


serão estabelecidos no edital.

§ 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em


concurso anterior com prazo de validade não expirado.

Seção III
Da Nomeação

Art. 10 A nomeação é feita:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira;

II - em comissão, para cargo de confiança declarado em lei de livre nomeação e


exoneração.

Art. 10 A - A nomeação para o cargo de Técnico Legislativo II poderá ser vinculada a


formação de curso técnico de nível médio, desde que o edital tenha,
expressamente:

I - previsto a possibilidade de que trata o caput;

II - indicado qual especialidade técnica será admitida.

§ 1º Somente poderá haver a vinculação de que trata o caput em relação a curso


técnico regulamentado em norma federal.
§ 2º Ao Técnico Legislativo II nomeado nas condições deste artigo compete
participar de estudos, trabalhos, projetos e programas de atividades compatíveis
com a regulamentação legal correspondente, além do exercício das tarefas próprias
do cargo.

§ 3º Provida a vaga nos termos deste artigo, a mesma ficará vinculada ao exercício
simultâneo e cumulativo de que trata o § 2º, enquanto persistir a nomeação
correspondente.

§ 4º As vagas providas nos termos deste artigo serão computadas no total de vagas
do cargo efetivo de Técnico Legislativo II. (Redação dada pela Lei nº 9431/2007)

Art. 11 A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia


aprovação em concurso público de provas ou provas e títulos, observados a ordem
de classificação e o prazo de sua validade.

§ 1º O candidato nomeado tem direito, 1 (uma) vez por concurso, à reclassificação


para o último lugar da listagem de aprovados, caso o requeira à diretoria da área de
recursos humanos nos 2 (dois) dias úteis seguintes à publicação do ato de
nomeação.

§ 2º Quando mais de um candidato requerer a reclassificação, esta ocorrerá


respeitando-se a ordem de classificação inicial dos requerentes.

§ 3º Na hipótese do § 1º, a autoridade competente tornará sem efeito o ato de


nomeação.

Art. 12 O ato de nomeação deverá ser publicado em diário oficial nos 5 (cinco) dias
úteis seguintes à sua assinatura, sendo que o pagamento do servidor que entrar em
exercício após o dia 15 de cada mês será efetuado junto com o pagamento do mês
subseqüente. (Redação dada pela Lei nº 9118/2005)

§ 1º A nomeação poderá ser retroativa somente se não houver expediente na


Câmara no dia indicado, hipótese em que o ato deverá ser assinado no primeiro dia
útil subseqüente, observado o disposto no caput.

§ 2º Os prazos previstos neste artigo serão acrescidos de 5 (cinco) dias úteis para a
nomeação que ocorrer no primeiro mês de mandato da Mesa.

Subseção I
Da Posse

Art. 13 Posse é a aceitação formal, pelo servidor, das atribuições, dos deveres, das
responsabilidades e dos direitos inerentes ao cargo público, concretizada com a
assinatura do respectivo termo pela autoridade competente e pelo empossado.

§ 1º Haverá posse somente em caso de provimento de cargo por nomeação.

§ 2º No ato da posse, o servidor apresentará declaração dos bens e dos valores que
constituem seu patrimônio e declaração de que exerce ou não outro cargo,
emprego ou função pública, além dos elementos necessários ao seu assentamento
individual.

§ 3º Em caso de acumulação de cargo, emprego ou função pública, a posse ficará


suspensa até que o presidente, ouvida a Procuradoria-Geral e no prazo máximo de
30 (trinta) dias, decida sobre a sua admissibilidade.

§ 4º Apurada a legalidade da acumulação e efetivada a posse, será o fato


comunicado à autoridade do outro órgão público.

§ 5º Em caso de ilegalidade da acumulação, não será dada posse ao servidor, salvo


se este optar por um dos cargos, empregos ou funções.

§ 6º É dispensada, quando se tratar de posses sucessivas, sem interrupção do


tempo de serviço prestado pelo servidor à Câmara, a apresentação de documento,
exceto o atestado de inspeção médica, que considerará as funções a serem
desempenhadas.

Art. 14 A posse ocorrerá no prazo de 20 (vinte) dias, contado da vigência do ato de


nomeação e prorrogável 1 (uma) vez por igual período, motivadamente e a critério
do presidente.

§ 1º O termo será assinado:


I - pelo presidente no caso de posse de procurador-geral, auditor, diretor-geral e
diretor;

II - pelo diretor da área de recursos humanos, nos demais casos.

§ 2º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo
previsto no caput.

Art. 15 Poderá haver posse por instrumento público de procuração lavrado


especificamente para esse fim.

Art. 16 Somente poderá ser empossado aquele que, em inspeção médica realizada
por órgão municipal competente, for julgado apto física e mentalmente para o
exercício do cargo.

§ 1º Poderá a inspeção para a admissão de servidor de recrutamento amplo ser


realizada pela área médica da Câmara.

§ 2º O disposto no caput não se aplica a cargo de provimento em comissão de


chefia por recrutamento limitado.

Subseção II
Da Lotação

Art. 17 Lotação é o ato que determina o órgão ou unidade setorial de exercício do


servidor.

§ 1º O servidor empossado será lotado em conformidade com o quadro de lotação


setorial estabelecido pela diretoria da área de recursos humanos, nos termos das
demandas de cada órgão e respeitada a natureza das atribuições do cargo.

§ 2º O Assessor Parlamentar, o Chefe de Gabinete Parlamentar, o Atendente


Parlamentar e o Auxiliar Legislativo terão a lotação vinculada ao gabinete
parlamentar do autor de sua indicação, que poderá ser alterada por documento
conjunto firmado pelos vereadores interessados. (Redação dada pela Lei
nº 8665/2003)

§ 3º A mudança de lotação de servidor com exercício na secretaria será definida em


processo de remanejamento conduzido pela área de recursos humanos, observado
o quadro setorial previsto no § 1º.

§ 4º A efetivação da mudança de lotação ocorrerá pela protocolização do


documento respectivo junto à diretoria da área de recursos humanos.

Subseção III
Do Exercício

Art. 18 Exercício é o efetivo desempenho, pelo servidor, das atribuições do cargo


público.

§ 1º É de 10 (dez) dias o prazo para o servidor público entrar em exercício, contado


da data da posse.

§ 2º Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício no prazo


previsto no parágrafo anterior.

§ 3º Compete ao diretor da área de recursos humanos, mediante assinatura de


termo próprio, dar exercício ao servidor.

Art. 19 A nomeação somente produzirá efeito financeiro a partir da data de início


do exercício.

Art. 20 O início, a interrupção, a suspensão e o reinício do exercício serão


registrados no assentamento individual do servidor.

Subseção IV
Da Estabilidade

Art. 21 O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de


provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 3 (três)
anos de efetivo exercício, se aprovado em estágio probatório.

Parágrafo Único. Ocorrendo hipótese prevista no art. 104 ou no art. 116, § 2º, ou o
afastamento previsto no art. 132, o tempo respectivo não será computado para os
fins do disposto no caput.

Art. 22 Ao longo do período de estágio probatório, o servidor será submetido a


avaliações que considerarão o cumprimento das atribuições e dos deveres
funcionais e a iniciativa na busca de opções para melhorar seu desempenho.

Art. 23 O servidor em estágio probatório será avaliado a cada período de 6 (seis)


meses trabalhados.

§ 1º A avaliação será feita pela chefia imediata.

§ 2º A última avaliação será conclusiva quanto à estabilidade do servidor e ocorrerá


antes de findo o prazo previsto no art. 21, sem prejuízo da continuidade de
apuração dos fatores enumerados no artigo anterior.

§ 3º Se o parecer for contrário à estabilização do servidor, poderá haver recurso ao


presidente no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da notificação, que conterá
cópia integral dos boletins de avaliação.

§ 4º A decisão do recurso previsto no parágrafo anterior será proferida no prazo de


10 (dez) dias úteis, salvo se o presidente requisitar esclarecimentos ao procurador-
geral, ao diretor da área de recursos humanos, à chefia que procedeu às avaliações
ou ao servidor em estágio probatório, hipótese em que o prazo será duplicado.

§ 5º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável,


reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

§ 6º Em caso de extinção ou desnecessidade do cargo público, o servidor em


estágio probatório será exonerado, independentemente de processo
administrativo, salvo hipótese de reenquadramento.

§ 7º O período de estágio probatório será computado para fins de progressão do


servidor na carreira, independentemente de nova e específica avaliação de
desempenho. (Redação acrescida pela Lei nº 8665/2003)

Art. 24 O servidor estável somente perderá o cargo em virtude de sentença judicial


transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja
assegurada ampla defesa.

Subseção V
Da Reversão

Art. 25 Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez


quando, por junta médica de órgão municipal competente, for declarado
insubsistente o motivo determinante da aposentadoria e atestada a capacidade
para o exercício das atribuições do cargo.

Parágrafo Único. A reversão é feita a pedido ou de ofício.

Art. 26 O servidor que retornar à atividade após a cessação do motivo que causou
sua aposentadoria por invalidez terá direito à contagem do tempo relativo ao
período de afastamento para todos os fins, exceto ascensão funcional.

Art. 27 A reversão será feita para o cargo ocupado pelo servidor à época da
aposentadoria ou para o cargo em que aquele tenha se transformado.

Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas


atribuições como excedente até a ocorrência de vaga.

Art. 28 O servidor terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, contado da publicação do ato
de reversão, para entrar em exercício.

Art. 29 Não poderá retornar à atividade o aposentado que já tiver completado 70


(setenta) anos.

Subseção VI
Da Reintegração
Art. 30 Reintegração é a reinvestidura do servidor estável - quando invalidada sua
demissão por decisão administrativa ou judicial - no cargo que anteriormente
ocupava ou no resultante de sua transformação, com ressarcimento do vencimento
e das demais vantagens permanentes a que fazia jus e contagem, para todos os
fins, exceto ascensão funcional, do tempo em que tenha estado afastado.

Parágrafo Único. O servidor terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, contado da


publicação do ato de reintegração, para entrar em exercício.

Art. 31 O servidor reintegrado será submetido a perícia médica por órgão municipal
competente e, se julgado incapaz para o exercício do cargo, será readaptado ou
aposentado.

Art. 32 Encontrando-se provido o cargo, será o ocupante reconduzido ao cargo de


origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade.

Subseção VII
Da Recondução

Art. 33 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente


ocupado, àquele em que o cargo se tenha transformado ou a cargo correlato e
decorrerá de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

II - reintegração do anterior ocupante.

Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será


aproveitado em outro, observado o disposto no art. 35.

Subseção VIII
Da Disponibilidade e do Aproveitamento
Art. 34 O servidor ficará em disponibilidade remunerada quando for extinto ou
declarado desnecessário seu cargo e não for possível o aproveitamento imediato
em outro equivalente.

§ 1º A declaração de desnecessidade do cargo será devidamente motivada.

§ 2º A remuneração será proporcional ao tempo de serviço.

Art. 35 O retorno à atividade de servidor em disponibilidade será feito mediante


aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis
com o anteriormente ocupado.

Art. 36 O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade há mais


de 12 (doze) meses dependerá de prévia avaliação de sua capacidade física e
mental por junta médica de órgão municipal competente.

§ 1º Julgado apto, entrará o servidor em exercício do cargo no prazo de 3 (três) dias


úteis, contado da publicação do ato de aproveitamento.

§ 2º Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será


aposentado.

Art. 37 Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do


servidor que não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por
junta médica de órgão municipal competente.

Art. 38 Sendo o número de servidores em disponibilidade maior que o de


aproveitáveis, terá preferência o servidor há mais tempo em disponibilidade e, no
caso de empate, o que tenha mais tempo de serviço público municipal.

CAPÍTULO II
DA MOVIMENTAÇÃO

Seção I
Da Substituição
Art. 39 Substituição é o exercício temporário, por servidor efetivo, de cargo de
provimento em comissão de chefia em caso de impedimento legal ou afastamento
do titular.

§ 1º O substituto será designado por ato do presidente.

§ 2º A publicação do ato de designação ocorrerá no prazo de até 10 (dez) dias úteis


após o afastamento do titular.

Art. 40 O substituto fará jus a gratificação pelo exercício de cargo de provimento


em comissão de chefia proporcional aos dias de substituição.

Seção II
Da Readaptação

Art. 41 Readaptação é a atribuição de atividades especiais ao servidor, compatíveis


com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada
em inspeção médica realizada por órgão municipal competente, que deverá, emitir
laudo circunstanciado.

Parágrafo Único. A atribuição de atividades especiais e a definição do local de


desempenho destas - observada sua correlação com as do cargo efetivo - são de
competência da diretoria da área de recursos humanos.

Art. 42 O servidor readaptado deverá submeter-se, semestralmente - até que seja


emitido laudo médico conclusivo -, a exame médico realizado por órgão municipal
competente, a fim de ser verificada a permanência das condições que
determinaram sua readaptação.

§ 1º Caberá ao próprio servidor ou, em caso de omissão, à chefia imediata a


iniciativa da reavaliação prevista no caput.

§ 2º Quando o período de readaptação for inferior a 1 (um) ano, o servidor deverá


apresentar-se ao órgão municipal competente ao final do prazo estabelecido para
seu afastamento.
§ 3º Ao final de 2 (dois) anos de readaptação, o órgão municipal competente
expedirá laudo médico conclusivo quanto à continuidade da readaptação, ao
retorno do servidor ao exercício das atribuições do cargo ou à aposentadoria.

Art. 43 O readaptado que exercer, em outro cargo ou emprego, função considerada


por órgão municipal competente como incompatível com seu estado de saúde, terá
imediatamente cassada sua readaptação e responderá a processo administrativo
disciplinar.

Art. 44 A readaptação não acarretará alteração da remuneração do servidor.

CAPÍTULO III
DA VACÂNCIA

Art. 45 A vacância do cargo público decorrerá de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - destituição;

IV - aposentadoria;

V - falecimento.

Seção I
Da Exoneração

Art. 46 A exoneração de cargo efetivo ocorrerá a pedido do servidor ou de ofício.

Parágrafo Único. A exoneração de ofício ocorrerá:


I - quando não satisfeitas as condições para aquisição da estabilidade;

II - quando, após empossado, o servidor não entrar em exercício no prazo


estabelecido;

III - na hipótese do art. 23, § 6º.

Art. 47 A exoneração de cargo de provimento em comissão ocorrerá: (Redação


dada pela Lei nº 8665/2003)

I - a juízo do presidente;

II - quando solicitada pelo autor da indicação de Assessor Parlamentar, Chefe de


Gabinete Parlamentar, Atendente Parlamentar ou Auxiliar Legislativo lotado no
respectivo gabinete parlamentar; (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

III - a pedido do servidor;

IV - automaticamente, nos termos do art. 49.

Parágrafo Único. Exonerado, continuará o ocupante de cargo de provimento em


comissão de chefia a responder por suas atribuições até a nomeação de novo
titular ou pelo prazo de 30 (trinta) dias, o que se der primeiro.

Art. 48 O servidor não poderá ser exonerado enquanto estiver usufruindo férias
regulamentares.

Art. 49 Haverá exoneração automática para chefe de gabinete, assessor


parlamentar e ocupante de cargo de provimento em comissão de chefia ou de
recrutamento amplo nas seguintes hipóteses, independentemente do disposto no
artigo anterior:

I - ao final da legislatura, exceto para o ocupante de cargo de gabinete parlamentar


cujo titular tenha sido reeleito;

II - a partir do 1º (primeiro) dia do mês seguinte àquele em que completar 18


(dezoito) anos, para o auxiliar legislativo;

III - a partir da data em que o titular do gabinete parlamentar que tenha feito a
indicação para a nomeação se afaste definitivamente da vereança, salvo se o
servidor for indicado nos 3 (três) dias seguintes por outro vereador, caso em que
será considerado de efetivo exercício o tempo de afastamento;

IV - ao final do mandato da Mesa, para cargo de provimento em comissão de chefia


e de recrutamento amplo pertencente à estrutura da secretaria.

Art. 51 Os períodos de férias regulamentares vencidos devem ser gozados antes da


exoneração, exceto se se tratar de exoneração automática imprevisível.

Seção II
Da Demissão

Art. 52 A demissão será aplicada como penalidade decorrente de processo


administrativo disciplinar, assegurada ao servidor prévia e ampla defesa, ou em
virtude de decisão judicial transitada em julgado.

Seção III
Da Aposentadoria

Art. 53 O servidor da Câmara será aposentado nos termos da Constituição Federal e


da legislação infraconstitucional aplicável.

TÍTULO III
DO REGIME DE TRABALHO

CAPÍTULO I
DA JORNADA
Art. 54 A jornada de trabalho do servidor da Câmara é de 6 (seis) horas diárias ou
30 (trinta) semanais, salvo:

I - titular de cargo de provimento em comissão de chefia, que será de 40 (quarenta)


horas semanais;

II - chefe de gabinete e assessor parlamentar, que será de 40 (quarenta) horas


semanais, podendo o titular do gabinete parlamentar onde estiver lotado reduzi-la,
por meio de documento escrito, para 30 (trinta) horas semanais;

III - casos em que haja lei federal prevendo para determinada categoria outra
duração, que prevalecerá sobre a regra do caput.

§ 1º No caso de jornada de 8 (oito) horas diárias, deverá haver 2 (dois) períodos de


trabalho, com intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos e máximo de 2 (duas) horas.

§ 2º Além do cumprimento do disposto neste artigo, o exercício de cargo de


provimento em comissão de chefia poderá ensejar a convocação de seu titular
sempre que houver interesse da Administração.

§ 3º No interesse da Administração, a jornada de trabalho poderá, na secretaria,


ser cumprida em regime de plantão, permitida a compensação, desde que
observada a carga horária semanal estipulada neste artigo.

CAPÍTULO II
DA FREQÜÊNCIA E DO HORÁRIO

Art. 55 A freqüência será apurada por meio de ponto.

Art. 56 Ponto é o registro pelo qual é verificada, diariamente, a entrada e a saída do


servidor em serviço.

§ 1º O ponto pode ser substituído por atestado de freqüência que, após assinado
pelo vereador ou pela chefia, será remetido à diretoria da área de recursos
humanos.

§ 2º O ocupante de cargo de provimento em comissão de chefia de primeiro e


segundo nível hierárquico é dispensado do registro de ponto.

Art. 57 O servidor perderá:

I - a remuneração do dia, se não comparecer ao serviço;

II - a remuneração relativa ao período de atraso ou saída antecipada.

Parágrafo Único. A chefia poderá permitir a compensação de atraso ou saída


antecipada.

Art. 58 Ocorrendo faltas sucessivas, serão computados, para efeito de desconto, o


sábado, o domingo e o feriado intercalado.

Art. 59 Ao servidor estável que for estudante poderá ser concedido horário
especial, sem prejuízo da jornada semanal de trabalho, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da Câmara.

Parágrafo Único. O interessado deverá apresentar à área de recursos humanos


atestado expedido pela secretaria do estabelecimento de ensino comprovando o
horário das aulas que freqüenta e a inexistência de horário alternativo.

TÍTULO VI
DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 76 Vencimento é o valor fixado em lei correspondente à retribuição pecuniária


pelo exercício de cargo público.

Art. 77 Remuneração é o vencimento acrescido das seguintes vantagens:

I - gratificação pelo exercício de cargo de provimento em comissão de chefia;

II - adicional por tempo de serviço.

Art. 78 O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter


permanente, é irredutível.

Art. 79 Salvo por imposição legal ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá
sobre a remuneração do servidor.

Parágrafo Único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em


folha de pagamento em favor de terceiro, nos termos de regulamento que a Mesa
poderá expedir.

Art. 80 As reposições e as indenizações ao erário serão descontadas em parcelas


mensais não excedentes a 20% (vinte por cento) da remuneração, em valores
atualizados, exceto na hipótese de indenização à Fazenda Pública por prejuízo
dolosamente causado, quando o servidor será obrigado a repor, de uma só vez, o
valor correspondente.

Art. 81 O servidor em débito com o erário que for demitido ou exonerado terá o
prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o débito.

Parágrafo Único. O débito que não for quitado no prazo previsto será inscrito na
dívida ativa do Município.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS

Art. 82 Além do vencimento, os servidores da Câmara poderão receber as seguintes


vantagens:
I - diária;

II - auxílio-creche;

III - gratificação;

IV - adicional;

V - abono-família, pago nos termos e nos limites definidos por lei federal.

Seção I
Das Diárias

Art. 83 O servidor em exercício na secretaria que - a serviço e com autorização


escrita do presidente - se deslocar para fora da área da região metropolitana de
Belo Horizonte, fará jus a passagens, hospedagem e diárias para cobrir as despesas
de alimentação e locomoção urbana, no valor correspondente a 1/6 (um sexto) do
vencimento do nível 1 da classe E.1.

Parágrafo Único. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela
metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede.

Art. 84 O servidor que receber diária e, por qualquer motivo, não se afastar da sede
fica obrigado a restituí-la integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias a partir do seu
recebimento.

Parágrafo Único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo inferior ao


previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias em excesso no prazo previsto
no caput, contado a partir do retorno.

Seção II
Do Auxílio-creche

Art. 85 O servidor que tiver filho ou dependente com idade de até 6 (seis) anos e 11
(onze) meses terá direito a auxílio-creche.

§ 1º O auxílio-creche será devido a partir do mês em que o servidor requerer, desde


que comprove estar seu filho ou dependente matriculado em estabelecimento
oficial ou reconhecido pelo governo.

§ 2º O servidor deverá entregar cópia do recibo da mensalidade paga de cada mês


à diretoria da área de recursos humanos até o dia 10 (dez) do mês seguinte àquele
a que se referir o pagamento efetuado, sob pena de perder o direito ao benefício
relativamente àquele mês.

§ 3º O auxílio-creche corresponderá a 80% (oitenta por cento) do valor da


mensalidade escolar, observados os seguintes limites:

I - 18% (dezoito por cento) do vencimento do nível 1 da classe E1 para os servidores


que tenham remuneração igual ou inferior ao nível 1 da classe E1;

II - 10% (dez por cento) do vencimento do nível 1 da classe E1 para os servidores


que tenham remuneração superior ao nível 1 da classe E1 e inferior a 3 (três) vezes
este valor;

III - 5% (cinco por cento) do vencimento do nível 1 da classe E1 para os servidores


que tenham remuneração superior a 3 (três) vezes o valor do nível 1 da classe E1 e
inferior a 7 (sete) vezes este valor;

§ 4º O servidor que perceba remuneração superior a 7 (sete) vezes o vencimento


do nível 1 da classe E.1 não terá direito ao auxílio-creche.

§ 5º Para os fins previstos no caput, não será considerado o gasto relativo a


material escolar, uniforme, transporte, multa por atraso de pagamento e taxa por
atividade ou matéria opcional ou qualquer outra taxa eventual.

Seção III
Das Gratificações e Dos Adicionais

Art. 86 Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão devidos ao
servidor:

I - gratificação pelo exercício de cargo de provimento em comissão de chefia;

II - décimo terceiro salário;

III - gratificação pela prestação de serviço extraordinário;

IV - gratificação por serviço noturno;

V - adicional de férias;

VI - gratificação pela função de instrutor em programa de aperfeiçoamento


profissional;

VII - adicional por tempo de serviço;

VIII - gratificação pela participação em comissão permanente de licitação.

Subseção I
Da Gratificação Por Exercício de Cargo de Provimento em Comissão de Chefia

Art. 87 O servidor efetivo perceberá, enquanto no exercício de cargo em comissão


de chefia, gratificação nos seguintes valores:

I - cargos de 1º nível hierárquico (Diretor-Geral, Procurador-Geral e


Superintendente de Comunicação Institucional): R$ 3.800,00 (três mil e oitocentos
reais);

II - cargos de 2º nível hierárquico (Auditor, Chefe de Cerimonial, Coordenador,


Diretor e Procurador-Geral Adjunto): R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais);

III - cargos de 3º nível hierárquico (Assistente de Diretoria e Gerente): R$ 2.700,00


(dois mil e setecentos reais);

IV - cargo de 4º nível hierárquico (Chefe de Divisão): R$ 2.300,00 (dois mil e


trezentos reais);

V - cargo de 5º nível hierárquico (Chefe de Seção): R$ 2.000,00 (dois mil reais).

§ 1º Os valores previstos no caput deste artigo serão reajustados na mesma data e


no mesmo índice em que o forem os vencimentos dos servidores

§ 2º O servidor efetivo nomeado para exercer cargo em comissão de chefia de


recrutamento amplo deverá optar entre perceber sua remuneração pelo cargo
efetivo de que é titular, acrescido da gratificação prevista no caput deste artigo, ou
o vencimento específico do cargo em comissão, sem a gratificação prevista no
mesmo caput. (Redação dada pela Lei nº 10.172/2011)

Subseção II
Do Décimo Terceiro Salário

Art. 88 O décimo terceiro salário corresponderá a 1/12 (um doze avos) da


remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro por mês de exercício
no ano.

Art. 89 A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano.

Art. 90 O décimo terceiro salário não será considerado para cálculo de vantagem
pecuniária.

Art. 91 O servidor efetivo poderá perceber antecipação de 50% (cinqüenta por


cento) do décimo terceiro salário juntamente com as vantagens de férias.

Subseção III
Da Gratificação Pela Prestação de Serviço Extraordinário

Art. 92 Somente será permitido serviço extraordinário - mediante autorização, por


escrito, do presidente - para atender necessidade da secretaria, em situação
excepcional e temporária, observado o limite máximo de 2:00h (duas horas) por
jornada do servidor, quando não for possível a compensação.

§ 1º O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50 (cinqüenta por


cento) em relação à hora normal de trabalho.

§ 2º O valor da hora normal, para os fins previstos no caput, será determinado pela
divisão da remuneração do mês por 30 (trinta) e, subseqüentemente, pela carga
horária prevista para o cargo.

Art. 93 A prestação de serviço extraordinário poderá ser autorizada pelo


presidente, após justificativa apresentada pelo diretor da área.

§ 1º A autorização será concedida somente para servidores lotados na secretaria há


mais de 6 (seis) meses, devendo essa informação constar da justificativa
apresentada pelo diretor da área ao presidente.

§ 2º Não poderá haver prestação de serviço extraordinário pelo servidor por


período superior a 2 (dois) meses a cada 4 (quatro) meses.

§ 3º Se não for autorizada a prestação de serviço extraordinário, poderá ser


concedida ao servidor que trabalhar além de sua jornada normal compensação na
proporção de 1:30h (uma hora e trinta minutos) por hora trabalhada a mais, que
será convertida em folga e gozada oportunamente.

Subseção IV
Da Gratificação Por Serviço Noturno

Art. 94 O serviço prestado no horário compreendido entre as 22:00h (vinte e duas


horas) e as 5:00h (cinco horas) acarretará acréscimo de 5% (cinco por cento) sobre
o valor da hora do vencimento, computando-se cada hora como 00:52:30h
(cinqüenta e dois minutos e trinta segundos).

§ 1º A prestação de serviço noturno programável deverá ser autorizada pelo


presidente, dispensada a autorização em caso de atividade pertinente a apoio a
reunião oficial da Câmara, enquanto esta durar, e para atendimento em caso
urgente na área de manutenção.
§ 2º Havendo necessidade de prestação de serviço noturno, poderá ser adotado o
sistema de compensação, de acordo com decisão do diretor da área, mediante a
concessão de 00:30h (trinta minutos) de folga por hora trabalhada, os quais
poderão ser gozados oportunamente.

Subseção IV a
DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE INSALUBRE (Redação acrescida
pela Lei nº 9431/2007)

Art. 94-A O titular dos cargos de Técnico de Saúde Bucal, Técnico de Enfermagem,
Enfermeiro do Trabalho, Dentista, Médico Clínico e Médico do Trabalho, quando no
efetivo exercício das atribuições respectivas, faz jus a gratificação em valor
equivalente a 20% (vinte por cento) do nível inicial da classe respectiva. (Redação
dada pela Lei nº 11231/2020)

Subseção IV-B
DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE RESPONSÁVEL TÉCNICO NA
ÁREA DE SAÚDE (Redação acrescida pela Lei nº 10.172/2011)

Art. 94 B - O servidor designado para exercer função de responsável técnico na área


de saúde perceberá gratificação equivalente a 20% (vinte por cento) do nível inicial
da classe respectiva.

§ 1º O exercício da função de responsável técnico dar-se-á dentro da jornada de


trabalho do servidor.

§ 2º A designação é inescusável, e o exercício da função deverá se dar sem prejuízo


das demais atribuições do servidor, apenas devendo ser garantida a distribuição
dessas de forma a não inviabilizar a atuação como responsável técnico.

§ 3º Os atos emanados do responsável técnico deverão ser feitos por escrito e de


forma fundamentada, dependendo de aprovação da chefia superior e da direção de
área para se tornarem impositivos. (Redação acrescida pela Lei nº 10.172/2011)
§ 4º Somente poderá haver designação para exercício de função de responsável
técnico em área da Saúde observando-se o limite máximo de 5 (cinco) servidores,
sendo apenas 1 (um) por categoria profissional. (Redação dada pela Lei
nº 11231/2020)

§ 5º O responsável técnico da categoria médica exercerá a coordenação geral entre


os responsáveis técnicos, em prol de uma política coordenada da área de saúde,
fazendo jus a perceber a gratificação pertinente em dobro. (Redação dada pela Lei
nº 10.412/2012)

Subseção V
Do Adicional de Férias

Art. 95 Será pago ao servidor um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da


média de sua remuneração nos 12 (doze) meses anteriores ao início do gozo de
suas férias regulamentares, não admitido o seu pagamento em qualquer caso de
ressarcimento.

Subseção VI
Da Gratificação Pela Função de Instrutor em Programa de Aperfeiçoamento
Profissional

Art. 96 O servidor da Câmara que exercer a função de instrutor em programa de


aperfeiçoamento profissional perceberá gratificação específica.

§ 1º O valor da gratificação corresponderá a 1/25 (um vinte e cinco avos) do


vencimento do nível 1 da classe E.1 por hora de aula ministrada, limitado a 25
(vinte e cinco) por mês o número de horas.

§ 2º Para fazer jus à gratificação referida neste artigo, o servidor exercerá a função
sem prejuízo de sua jornada de trabalho.
Subseção VII
Do Adicional Por Tempo de Serviço

Art. 97 O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 1% (um por cento) do
nível 1 da classe a que pertencer o cargo ocupado pelo servidor efetivo por ano de
efetivo exercício na Câmara Municipal. (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

Subseção VIII
Gratificação Pela Participação em Comissão Permanente de Licitação

Art. 98 A Comissão Permanente de licitação será composta por 9 (nove) membros,


que farão jus a gratificação pelo exercício da função, nos seguintes valores:

I - presidente, igual ao valor previsto para Chefe de Divisão;

II - vice-presidente e relator, igual ao valor previsto para Chefe de Seção;

III - para os demais membros, igual à metade do valor previsto para Chefe de Seção.

§ 1º A Comissão Permanente de Licitação poderá funcionar com, pelo menos, 5


(cinco) membros, exceto nos casos de licitações consideradas em portaria como de
menor complexidade, em que bastarão 3 (três) membros, e de pregão, em que
bastará o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, composta esta por 2 (dois)
servidores definidos em portaria.

§ 2º O vice-presidente e o relator poderão dirigir qualquer procedimento de


competência da comissão, observadas as regras pertinentes previstas em portaria
regulamentadora.

§ 3º A gratificação de que trata este artigo é vinculada ao efetivo exercício da


função, não sendo considerada para fins de qualquer outro benefício pecuniário
devido ao servidor e não se incorporando à remuneração para qualquer fim.
(Redação dada pela Lei nº 10.412/2012)

§ 4º Os trabalhos dos servidores componentes da Comissão Permanente de


Licitação serão desenvolvidos sem prejuízo do cumprimento das tarefas próprias
aos cargos de origem. (Redação acrescida pela Lei nº 10.412/2012)

CAPÍTULO II A
DA INDENIZAÇÃO POR TÉRMINO DE VÍNCULO COM A CÂMARA (Redação acrescida
pela Lei nº 9118/2005)

Art. 98 A - Em caso de vacância em razão de exoneração - salvo se decorrente das


regras do regime disciplinar -, o servidor receberá os valores referentes aos dias
trabalhados e ainda não recebidos, às férias relativas a período aquisitivo
completado e ainda não usufruídas e ao décimo terceiro proporcional - os dois
últimos, conforme forma de cálculo deste artigo, sendo que último deles
considerando o exercício civil, respectivamente, a que se referir - e à indenização
por término do vínculo de trabalho com a Câmara. (Redação acrescida pela Lei
nº 9118/2005)

§ 1º No caso de vacância por exoneração, a indenização será devida à base de:

I - 8 (oito) dias corridos para cada ano completo e contínuo de trabalho na Câmara;

II - de mais o equivalente a 16 (dezesseis) dias corridos a cada 3 (três) anos


completos e contínuos de trabalho na Câmara;

III - de mais o equivalente a 24 (vinte e quatro) dias corridos a cada 5 (cinco) anos
completos e contínuos de trabalho na Câmara.

§ 2º O servidor perderá direito aos acréscimos previstos nos incisos II e III do § 1º


em relação ao qüinqüênio no qual ele seja punido, nos termos do regime
disciplinar.

§ 3º Será computado, para os fins deste artigo, qualquer afastamento que seja
considerado por esta lei como de efetivo exercício. (Redação dada pela Lei
nº 10.485/2012)
§ 4º No caso de vacância por aposentadoria pelo regime municipal, o servidor terá
direito à indenização de que trata este artigo, em valor limitado ao correspondente
a 1 (uma) remuneração mensal a que o servidor faça jus, salvo a hipótese do art.
98-B desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 10.412/2012)

§ 5º Em decorrência da regra limitadora do § 4º deste artigo, o servidor alcançado


por ela poderá usufruir de afastamento remunerado correspondente ao tempo
previsto nos incisos I a III do § 1º deste artigo, conforme sua conveniência e a do
serviço, considerando-se esses períodos de afastamento como de efetivo exercício,
para todos os fins.

§ 6º Qualquer servidor poderá optar, desde que com a concordância do vereador


ou do diretor a que seja subordinado, por se afastar remuneradamente pelos dias a
que faça jus, nos termos do § 1º deste artigo, considerando-se o período de
afastamento como de efetivo exercício, para todos os fins.

§ 7º A fruição do afastamento de que tratam os §§ 5º e 6º deste artigo não implica


reinício da contagem do prazo para fins do § 1º deste artigo.

§ 8º O cálculo da indenização será feito da seguinte forma:

I - apuração do tempo de serviço contínuo na Câmara, em dias, em relação a cada


cargo ocupado ou à especialidade exercida pelo servidor no período a ser
considerado;

II - conversão de cada 1 (um) dos tempos apurados nos termos do inciso I deste
parágrafo em percentual relativo ao total de tempo de serviço contínuo na Câmara;

III - multiplicação dos percentuais encontrados nos termos do inciso II deste


parágrafo pela remuneração vigente, quando da ocorrência da vacância
legitimadora da concessão do instituto de que trata este artigo, em relação ao
respectivo cargo ocupado ou à respectiva especialidade exercida pelo servidor, até
o limite do vencimento do nível 9 do Anexo I desta Lei;

IV - soma dos resultados parciais encontrados pelas multiplicações efetuadas nos


termos do inciso III deste parágrafo;

V - divisão do somatório resultante da operação de que trata o inciso IV deste


parágrafo por 30 (trinta), de forma a encontrar o valor médio de 1 (um) dia de
trabalho do servidor em relação ao período a ser considerado;

VI - multiplicação do valor médio diário apurado nos termos do inciso V deste


parágrafo pelo total de dias a serem considerados, conforme o § 1º deste artigo.

§ 9º Em caso de o cargo ou especialidade não mais existir, sob qualquer


fundamento, mas persistir o vínculo do servidor com a Câmara em outro cargo ou
especialidade, o cálculo quanto ao tempo respectivo será feito considerando-se a
última remuneração do cargo ou da especialidade extinto, reajustada em todas as
datas e sob os mesmos índices praticados para a tabela de vencimento desde
então, para os fins do § 8º deste artigo.

§ 10 O servidor que for exonerado receberá a indenização de que trata este artigo
em 6 (seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, reajustadas na mesma data e sob
o mesmo percentual que o for o vencimento.

§ 10 A - Na hipótese de vacância em razão de falecimento do servidor, a


indenização de que trata este artigo será paga em parcela única. (Redação
acrescida pela Lei nº 11231/2020)

§ 11 Se o servidor que tiver recebido a indenização entrar novamente em exercício


antes de se completarem 6 (seis) meses de sua exoneração, as parcelas vincendas
da indenização a que faça jus serão reconvertidas em dias, equivalentes ao tempo
do qual decorreram, nos termos do § 1º deste artigo, a serem futuramente
tornadas valor, considerando a base de cálculo original e observada a regra de
reajuste prevista no § 10 deste artigo e de divisão por 30 (trinta).

§ 12 A Câmara deverá, a cada ano, fazer incluir em seu orçamento previsão para
satisfação das estimativas de despesa com a indenização de que trata este artigo,
procedendo-se ao pagamento respectivo, conforme a disponibilidade financeira, na
ordem de vacância do cargo.

§ 13 Em caso de insuficiência orçamentária ou financeira para atendimento à


obrigação de que trata este artigo, ou em caso de necessidade de contenção da
despesa respectiva para satisfação de limites constitucionais e legais a que a
Câmara esteja sujeita, o saldo remanescente será pago na medida em que os
impedimentos existentes deixem de se impor, em igualdade percentual a todos os
credores do benefício, reajustando-se o referido saldo na mesma data e sob o
mesmo percentual que se aplicar ao vencimento. (Redação acrescida pela Lei
nº 9118/2005)

§ 14 Aplica-se o disposto neste artigo às hipóteses de vacância em razão de


falecimento do servidor ocorridas a partir da data de vigência da Lei nº 9.118, de 23
de dezembro de 2005. (Redação acrescida pelo Decreto nº 9935/2010)

CAPÍTULO II-B
DO PROGRAMA DE INCENTIVO À APOSENTADORIA (Redação acrescida pela Lei
nº 10.412/2012)

Art. 98 B - O servidor efetivo da Câmara Municipal que, no ano em que preencher


os requisitos para ter direito de solicitar aposentadoria integral, efetivamente a
requerer até o dia 31 de dezembro respectivo, fará jus a perceber indenização
específica, nos termos previstos neste artigo.

§ 1º Ao servidor que aderir ao programa de que trata este artigo até a data limite
mencionada no caput deste mesmo artigo não se aplicarão as limitações de
conversão em espécie dos dias adquiridos em função dos arts. 98-A e 221-A desta
lei, fazendo jus à percepção de todo o saldo que tiver adquirido até a data de seu
afastamento de exercício nos termos da legislação previdenciária.

§ 2º O valor da indenização ao servidor que aderir ao programa de que trata este


artigo corresponderá à multiplicação do número de dias adquiridos em função dos
arts. 98-A e 221-A desta lei pelo valor de um trinta avos de sua remuneração
mensal considerada para definição do valor dos proventos respectivos, em valor
vigente ao tempo do pagamento.

§ 3º O pagamento da indenização se dará se uma só vez, no mês seguinte à


publicação, em diário oficial, do deferimento da aposentadoria do servidor pelo
sistema previdenciário municipal.

§ 4º O servidor que aderir ao programa de que trata este artigo poderá afastar-se
imediatamente do exercício do cargo, nos termos admitidos pela legislação
previdenciária, aguardar, no exercício do cargo, a publicação do ato
correspondente ou fixar data em que pretende afastar-se do exercício, mesmo que
até lá não tenha havido a mencionada publicação, observado, no último caso, o
interstício máximo de 3 (três) meses a partir do término do prazo de que trata o
caput deste artigo.

§ 5º Independentemente de qual seja opção do servidor, dentre as mencionadas no


§ 4º deste artigo, deverá a diretoria da área de recursos humanos dar andamento
prioritário ao pedido de aposentadoria, de forma a não impor retardamento oficial
ao direito à percepção da indenização.

§ 6º No caso dos servidores em exercício que tenham preenchido as condições para


aposentadoria com proventos integrais até a data de publicação desta lei, o prazo
limite para a adesão ao programa de que trata este artigo será o dia 31 de
dezembro do ano em que ocorrer a referida publicação.

§ 7º A diretoria da área de Recursos Humanos deverá, no ano antecedente àquele


em que cada servidor completar a idade mínima para aposentar-se com proventos
integrais, comunicar formalmente ao mesmo qual a previsão para que se
preencham os demais requisitos legalmente exigidos para a aposentadoria,
considerando os dados constantes dos assentamentos funcionais respectivos.

§ 8º Na hipótese de cancelamento da aposentadoria pelo sistema previdenciário


municipal, o servidor restituirá aos cofres públicos, devidamente reajustado, o valor
da indenização recebida, acrescido de 50% (cinquenta por cento) do mesmo valor
se o cancelamento decorrer de anulação por culpa do servidor.

§ 9º O valor a ser restituído será reajustado nos mesmos percentuais que


corrigirem os vencimentos dos servidores da ativa. (Redação acrescida pela Lei
nº 10.412/2012)

CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS REGULAMENTARES

Art. 99 As férias regulamentares do servidor da Câmara são de 25 (vinte e cinco)


dias úteis por ano de efetivo e contínuo exercício, excetuados, para o cômputo
desse tempo, os períodos previstos nos arts. 122 e 132.
§ 1º As férias deverão ser gozadas até o término do período aquisitivo seguinte.

§ 2º É vedado levar à conta das férias qualquer falta ao serviço.

§ 3º As férias poderão ser usufruídas em até 3 (três) períodos, sendo que nenhum
deles poderá ser inferior a 5 (cinco) dias úteis. (Redação dada pela Lei
nº 11231/2020)

§ 4º Poderá ser concedida ao servidor antecipação da remuneração do mês do


início das férias.

§ 5º O pagamento do adicional previsto no art. 95 e das antecipações autorizadas


no parágrafo anterior e no art. 91 ocorrerá na folha de pagamento do mês
imediatamente anterior ao do início das férias, exceto se este ocorrer em janeiro,
caso em que as vantagens não serão antecipadas, mas pagas na folha de janeiro.

§ 6º Em caso de parcelamento, o servidor receberá as vantagens de férias quando


do gozo do primeiro período.

Art. 100 É vedada a interrupção do gozo de férias, salvo, no caso de servidor


efetivo, por ordem do presidente e por necessidade de serviço, desde que o saldo
decorrente da interrupção, bem como os demais períodos, possam ser usufruídos
integralmente até o término do período aquisitivo seguinte.

Art. 101 O servidor somente poderá entrar em férias relativamente a um período


aquisitivo se já tiver usufruído integralmente as referentes aos períodos anteriores.

Art. 102 As férias serão marcadas pelo servidor em comum acordo com a chefia
imediata, respeitado o período aquisitivo, definindo se haverá parcelamento e qual
a data de início dos períodos, sob pena de perder o direito a essa faculdade.

§ 1º O chefe imediato montará a escala de férias - que deverá ser aprovada pelo
chefe superior ou pelo respectivo vereador - para o ano seguinte e a encaminhará à
área de Recursos Humanos até o dia 30 de outubro. (Redação dada pela Lei
nº 11231/2020)

§ 2º Em caso de inobservância do disposto no parágrafo anterior, a diretoria da


área de recursos humanos montará de ofício a escala.

CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS

Art. 103 Será concedida licença ao servidor:

I - para tratamento de saúde e por motivo de acidente em serviço;

II - por motivo de gestação, lactação ou adoção;

III - em razão de paternidade;

IV - por motivo de doença em pessoa da família;

V - para acompanhar cônjuge ou companheiro;

VI - para o serviço militar obrigatório;

VII - para concorrer a cargo eletivo;

VIII - para o desempenho de mandato classista;

IX - para tratar de interesses particulares;

Parágrafo Único. O servidor ocupante de cargo de provimento em comissão de


chefia ou de recrutamento amplo não terá direito às licenças previstas nos incisos
V, VI, VII, VIII e IX deste artigo.

Art. 104 O servidor que se encontrar licenciado em função do disposto no inciso I,


II, III ou IV do artigo anterior não poderá, durante o afastamento, exercer atividade
remunerada incompatível com o fundamento da licença, sob pena de imediata
cassação desta e perda da remuneração até que reassuma o exercício do cargo,
sem prejuízo da aplicação de pena disciplinar cabível.
§ 1º No caso de licença para tratamento de saúde de ocupante de dois cargos
públicos licitamente acumuláveis, o afastamento poderá ocorrer em relação a
apenas um deles, quando o motivo se originar, exclusivamente, do exercício de um
dos cargos.

§ 2º O servidor licenciado por interesse particular não poderá exercer atividade


remunerada em outros órgãos ou entidades do Município, ressalvada a hipótese de
acumulação permitida, sob pena de cassação da licença.

§ 3º Ocorrendo a acumulação lícita prevista no parágrafo anterior, o servidor em


licença por interesse particular não poderá ter aumentada sua carga horária normal
no órgão ou na entidade em que permaneça em exercício.

Seção I
Da Licença Para Tratamento de Saúde e Por Motivo de Acidente em Serviço

Art. 105 Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou
de ofício, mediante inspeção realizada por médico da Câmara.

§ 1º Sempre que for necessário, a inspeção médica poderá ser realizada na própria
residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde estiver internado.

§ 2º Somente poderá ser concedida licença por prazo superior a 15 (quinze) dias
após perícia médica realizada por órgão municipal competente.

Art. 106 O servidor somente poderá permanecer em licença para tratamento de


saúde por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses se for considerado
recuperável após submeter-se a perícia em órgão municipal competente.

§ 1º Findo o biênio, será o servidor submetido a nova perícia.

§ 2º O servidor poderá ser imediatamente aposentado por invalidez caso perícia


médica de órgão municipal competente conclua pela irreversibilidade da moléstia e
pela impossibilidade de sua permanência em atividade.

Art. 107 Considerado apto em perícia médica, o servidor reassumirá


imediatamente o exercício do seu cargo, computando-se como injustificada a falta
ao serviço após ciência do resultado da perícia.

Art. 108 Durante o prazo da licença, poderá o servidor requerer nova perícia caso
se julgue em condições de retornar ao exercício de seu cargo ou de ser aposentado.

Parágrafo Único. No curso da licença, poderá o servidor ser convocado para se


submeter a reavaliação em perícia médica.

Art. 109 Para concessão de licença, considera-se resultante de acidente em serviço


o dano físico ou mental sofrido pelo servidor relacionado com o exercício das
atribuições específicas de seu cargo.

Parágrafo Único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

I - decorrente de agressão não provocada, sofrida pelo servidor no exercício de suas


atribuições;

II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa;

III - sofrido no percurso para o local de refeição ou de volta dele, no intervalo do


trabalho.

Art. 110 O acidente será provado em processo regular, devidamente instruído,


cabendo ao órgão municipal competente descrever o estado geral do acidentado.

Parágrafo Único. O superior imediato do servidor adotará as providências


necessárias para o início do processo regular de que trata este artigo, no prazo de
10 (dez) dias contados do evento.

Seção II
Da Licença à Gestante, à Lactante e à Adotante

Art. 111 A servidora gestante terá direito a 120 (cento e vinte) dias consecutivos de
licença, que poderá ser concedida a partir do 8º (oitavo) mês de gestação.
§ 1º Ocorrendo nascimento prematuro, a licença terá início no dia do parto.

§ 2º À servidora gestante é assegurado o desempenho de atribuições compatíveis


com sua capacidade de trabalho, desde que a inspeção médica de órgão municipal
competente entenda necessário.

§ 3º Em caso de aborto involuntário ou admitido por lei, a servidora terá direito a


licença por 30 (trinta) dias, mediante atestado emitido por médico da Câmara ou
por este aprovado.

Art. 111 A - A servidora gestante terá direito a uma licença-maternidade adicional


de 60 (sessenta) dias, que será concedida a partir do término da licença prevista no
art. 111 desta Lei.

Parágrafo Único. A licença prevista no caput será garantida à servidora que a


requeira dentro do prazo de vigência da licença prevista no art. 111 desta Lei.
(Redação acrescida pela Lei nº 9733/2009)

Art. 112. Para amamentar filho com idade superior a 6 (seis) meses, quando houver
manifesta necessidade, a servidora terá direito à redução de 1 (uma) hora em sua
jornada diária.

Parágrafo único. A necessidade e o período de vigência da redução da jornada


diária serão determinados por médico da Câmara Municipal de Belo Horizonte,
após avaliar documentos emitidos pelo pediatra que assiste a criança, bem como
outros documentos que entender necessários. (Redação dada pela Lei
nº 11231/2020)

Art. 113 A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança terá direito à
licença remunerada, na seguinte proporção:

I - até 1 (um) ano de idade da criança: 120 (cento e vinte) dias;

II - de 1 (um) ano até 4 (quatro) anos de idade da criança: 60 (sessenta) dias;

III - de 4 (quatro) anos até 8 (oito) anos de idade da criança: 30 (trinta) dias.
Parágrafo Único. O benefício previsto neste artigo poderá ser prorrogado por até
metade do respectivo prazo original, mediante requerimento apresentado pela
servidora, dentro do prazo de vigência da licença original. (Redação dada pela Lei
nº 9733/2009)

Art. 113 A - Durante o período de vigência das licenças previstas nesta Seção, a
servidora licenciada não poderá receber o benefício de auxílio-creche relativo à
criança geradora do direito à licença. (Redação acrescida pela Lei nº 9733/2009)

Seção III
Da Licença Paternidade

Art. 114 A licença paternidade será concedida ao servidor pelo nascimento de filho,
pelo prazo de 5 (cinco) dias úteis consecutivos, contados do evento.

Parágrafo Único § 1º. O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança
com até 180 (cento e oitenta) dias de idade terá direito a licença remunerada de 5
(cinco) dias corridos, contados a partir da data da guarda judicial ou da adoção
definitiva. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei nº 11231/2020)

§ 2º As licenças previstas neste artigo poderão ser prorrogadas por 15 (quinze) dias
corridos, desde que expressamente requerido pelo servidor dentro do prazo de
vigência da licença original. (Redação acrescida pela Lei nº 11231/2020)

Seção IV
Da Licença Por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 115 O servidor poderá obter licença por motivo de doença de pais, filhos,
cônjuges ou companheiros, desde que prove que sua assistência pessoal é
indispensável e não pode ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

Parágrafo Único. A doença e a necessidade de assistência serão comprovadas em


inspeção a ser realizada pela área médica da Câmara se o período de afastamento
for igual ou inferior a 15 (quinze) dias e por órgão municipal competente nos
demais casos.
Art. 116 A licença será concedida sem prejuízo da remuneração, pelo prazo de até
30 (trinta) dias, consecutivos ou não, em cada 12 (doze) meses, excedido o qual a
concessão passará a ser sem remuneração.

§ 1º É assegurado ao servidor afastar-se da atividade a partir da data do


requerimento motivado da licença, cujo indeferimento obriga ao imediato retorno
ao serviço, com a conversão dos dias de afastamento em licença sem remuneração.

§ 2º Na hipótese de afastamento superior a 30 (trinta) dias, o período excedente


será desconsiderado para fins de ascensão funcional, recomeçando a contagem do
interstício previsto no art. 70 após o retorno do servidor às atividades.

Seção V
Da Licença Para Acompanhar Cônjuge ou Companheiro

Art. 117 O servidor estável terá direito a licença sem remuneração quando o
cônjuge ou o companheiro for mandado servir, independentemente de solicitação,
em outro ponto do estado ou do território nacional ou estrangeiro, ou passar a
exercer mandato eletivo fora do Município.

Parágrafo Único. A licença será concedida mediante pedido devidamente instruído


e vigorará pelo tempo que durar a missão, a função ou o mandato do cônjuge ou
do companheiro.

Seção VI
Da Licença Para o Serviço Militar

Art. 118 Ao servidor efetivo convocado para o serviço militar será concedida licença
remunerada, salvo se optar pela remuneração do serviço militar.

Parágrafo Único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias -
durante os quais não perceberá remuneração - para reassumir o exercício do cargo.
Seção VII
Da Licença Para Concorrer a Cargo Eletivo

Art. 119 O servidor efetivo terá direito a licença remunerada para concorrer a cargo
eletivo.

Parágrafo Único. Os prazos e as condições para obtenção da licença a que se refere


este artigo são os estabelecidos em lei federal.

Seção VIII
Da Licença Para o Desempenho de Mandato Classista

Art. 120 É assegurado ao servidor estável o direito a licença remunerada para o


desempenho de mandato classista em entidade representativa dos servidores
municipais.

§ 1º Somente poderá ser licenciado o servidor eleito para cargo de direção.

§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso


de reeleição.

§ 3º Poderão ser licenciados no máximo 2 (dois) servidores por entidade


representativa.

§ 4º As disposições deste artigo, exceto a constante do parágrafo anterior, aplicam-


se a entidade representativa ou recreativa dos servidores da Câmara.

Art. 121 Quando se tratar de entidade representativa de outras categorias, a


licença deverá ser sem remuneração.

Seção IX
Da Licença Para Tratar de Interesse Particular
Art. 122 Poderá ser concedida ao servidor estável licença para tratar de interesse
particular, sem remuneração.

§ 1º A licença poderá ser interrompida a pedido do servidor ou no interesse do


serviço, devidamente motivado.

§ 2º O período de afastamento por motivo da licença prevista neste artigo não será
contado para qualquer fim.

CAPÍTULO V
DOS AFASTAMENTOS

Seção I
Da Disposição

Art. 129 O servidor estável poderá ser colocado à disposição de outro órgão ou
entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
com ônus para a Câmara ou para o órgão cessionário.

§ 1º Somente haverá disposição de servidor com ônus para a Câmara em caso de:

I - pertencer o órgão cessionário à Administração Municipal de Belo Horizonte;

II - requisição cujo atendimento seja previsto em lei específica;

III - em razão de convênio com cláusula de reciprocidade celebrado pela Câmara;

IV - em razão de convênio para que se instale posto de atendimento de serviço


público nas dependências da Câmara.

§ 2º O servidor estável somente poderá ser colocado à disposição de outro órgão


público com ônus para este no caso de nomeação para exercício de cargo
comissionado ou função de confiança no órgão cessionário.
§ 3º Nas hipóteses previstas no § 1º, o órgão cessionário deverá encaminhar,
mensalmente, à Câmara, informações sobre a freqüência do servidor.

Art. 130 Além das hipóteses de colocação à disposição de órgão público, o servidor
poderá ter exercício em gabinete parlamentar da Câmara. (Redação dada pela Lei
nº 9431/2007)

Art. 131 Em qualquer hipótese prevista nesta Seção, deverá o servidor requisitado
concordar expressamente com o ato.

Seção II
Do Afastamento Para Exercício de Mandato Eletivo

Art. 132 Ao servidor efetivo investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes


disposições:

I - tratando-se de mandato federal ou estadual, ficará afastado do cargo;

II - investido em mandato de prefeito, ficará afastado do cargo, sendo-lhe facultado


optar pela sua remuneração;

III - investido em mandato de vereador:

a) havendo compatibilidade de horário, permanecerá no exercício do cargo,


percebendo suas vantagens sem prejuízo da remuneração do mandato eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração.

§ 1º Em qualquer caso de afastamento para o exercício de mandato eletivo, o


tempo de serviço do servidor será contado para todos os efeitos legais, exceto
aquisição de estabilidade no serviço público, ascensão funcional, férias
regulamentares e .

§ 2º Em caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade


social própria como se em exercício estivesse.
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES

Art. 133 Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

I - por 1 (um) dia:

a) para doação de sangue;


b) para atender convocação judicial, podendo o prazo ser ampliado, desde que a
necessidade seja atestada por autoridade competente;
c) para alistar-se como eleitor.

II - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de:

a) casamento;
b) falecimento de cônjuges, companheiros, pais, filhos ou irmãos.

Art. 134 As ausências admitidas no artigo anterior tornam-se faltas injustificadas


caso o servidor não apresente documento comprobatório até o 5º (quinto) dia útil
seguinte ao escoamento do prazo de afastamento.

CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 135 A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos
em anos, considerado o ano como 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

Art. 136 São considerados efetivo exercício os seguintes afastamentos:

I - as férias;

II - os previstos no art. 129, § 1º;


III - os previstos no art. 130;

IV - a participação em programa de treinamento promovido ou aprovado pela


Câmara;

V - o desempenho de mandato eletivo, observada a ressalva contida no art. 132, §


1º;

VI - o júri e outros serviços obrigatórios por lei;

VII - a licença:

a) à gestante, ao adotante e ao pai;


b) para tratamento de saúde, observado o limite estabelecido no art. 106;
c) para o desempenho de mandato classista;
d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;
e)f) por convocação para o serviço militar;
g) para concorrer a cargo eletivo;
h) para acompanhar pessoa doente da família, no período remunerado da licença;

VIII - as concessões previstas no art. 133, observado o disposto no art. 134;

IX - a aposentadoria, após a reversão, excetuado o cômputo do período para fins de


ascensão funcional.

Art. 137 Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do


tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural ou
urbana, hipótese em que os diversos sistemas de previdência social devem se
compensar financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei federal.

§ 1º O tempo de serviço em atividade privada vinculada à previdência social será


contado apenas para efeito de aposentadoria.

§ 2º É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado


concomitantemente em mais de uma atividade, pública ou privada.

CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 138 O servidor tem o direito de peticionar ao diretor competente em defesa de


seus direitos ou interesses.

Art. 139 Expedido ato ou proferida decisão, poderá ser apresentado, por uma única
vez, pedido de reconsideração.

Parágrafo Único. O pedido de reconsideração deverá ser encaminhado no prazo de


5 (cinco) dias úteis e decidido em 30 (trinta) dias corridos.

Art. 140 Caberá recurso:

I - do indeferimento do pedido de reconsideração;

II - de decisão sobre recursos sucessivamente interpostos.

Parágrafo Único. O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior


àquela que tenha expedido o ato ou proferido a decisão.

Art. 141 O recurso será interposto no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contado da
publicação ou da ciência da decisão pelo interessado, o que se der primeiro.

Art. 142 A autoridade decidirá qual o efeito a ser atribuído ao recurso.

Parágrafo Único. Provido o pedido de reconsideração ou o recurso, os efeitos da


decisão retroagirão à data do ato impugnado.

Art. 143 O direito de petição prescreve:

I - em 5 (cinco) anos, quanto a ato:

a) de demissão e de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade;


b) que afete interesse patrimonial e créditos decorrentes da relação de trabalho;

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, exceto quando outro prazo for
estabelecido em lei.
Parágrafo Único. Quando o ato impugnado não for publicado, o prazo será contado
a partir da ciência do interessado.

Art. 144 O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a


prescrição.

Art. 145 Para o exercício do direito de petição, é assegurada ao servidor, ou a


procurador por ele constituído, vista de processo ou documento, sendo facultado
fotocopiá-los a suas expensas.

Art. 146 A decisão que gerar ônus para a Câmara será, de ofício, submetida ao
presidente para decisão final.

TÍTULO VII
DO GABINETE PARLAMENTAR

Art. 147 O gabinete parlamentar será composto por Assessores Parlamentares, de


livre nomeação e exoneração. (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

Art. 148 O cargo de assessor parlamentar organiza-se conforme atribuições


conferidas a cada servidor nomeado para ele, dentre as seguintes, todas de
assessoramento:

I - relacionamento com cidadãos;

II - relacionamento com entidades da sociedade civil;

III - trabalhos de comissão permanente;

IV - trabalhos de comissão temporária;

V - trabalhos de plenário;

VI - tramitação de documentos parlamentares;


VII - relacionamento com órgãos do Executivo;

VIII - relacionamento com órgãos públicos estaduais e federais;

IX - relacionamento com prestadores de serviços públicos;

X - apoio na gestão interna do gabinete;

XI - recebimento e triagem de denúncias;

XII - pesquisa;

XIII - levantamento de dados;

XIV - elaboração de textos cerimoniais;

XV - elaboração de textos burocráticos;

XVI - aplicação do Regimento Interno;

XVII - elaboração de instrumentos gerais de caráter regimental;

XVIII - fiscalização do cumprimento de normas municipais;

XIX - fiscalização do cumprimento de normas estaduais ou federais;

XX - fiscalização de execução administrativa;

XXI - análise de dados;

XXII - elaboração de parecer;

XXIII - elaboração de textos normativos;

XXIV - fiscalização de execução financeira;

XXV - estudo técnico-científico. (Redação dada pela Lei nº 10.904/2016)


§ 1º A cada atribuição corresponderá o valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta
reais) ou de R$ 500,00 (quinhentos reais), conforme a jornada fixada seja de 6 (seis)
ou 8 (oito) horas diárias, valores estes reajustados no mesmo índice e data em que
o for o vencimento dos servidores da Câmara Municipal, observando-se como
limite mínimo o salário mínimo e como limite máximo o equivalente ao vencimento
fixado para o cargo de Diretor Geral. (Redação dada pela Lei nº 10.904/2016)

§ 2º A nomeação para uma ou mais das atribuições previstas nos incisos XXII a XXIV
exige escolaridade de ensino médio e para a prevista no inciso XXV, de graduação,
permitindo-se o exercício de atividades de menor escolaridade pelo servidor
nomeado para atividades de maior escolaridade. (Redação dada pela Lei
nº 10.904/2016)

§ 3º Cada vereador organizará seu gabinete conforme as peculiaridades de seu


mandato, observadas as possibilidades de assessoramento previstas no caput e o
respeito aos limites previstos no art. 149 e das regras estabelecidas pelos §§ 6º a 10
deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 8940/2004)

§ 4º A organização do gabinete parlamentar deverá perdurar pelo prazo mínimo de


2 (dois) meses. (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

§ 5º A indicação de Assessor Parlamentar ou sua substituição deverá ocorrer


mediante protocolização de documento pertinente na Diretoria de Recursos
Humanos até o dia 10 (dez) de cada mês, observadas ainda, no que couber, as
regras do art. 12, de forma a permitir a nomeação no mesmo mês. (Redação dada
pela Lei nº 8665/2003)

Art. 149 O número de vagas do cargo de assessor parlamentar, por gabinete, é de


até 15 (quinze), salvo no caso do gabinete do presidente, que é de até 20 (vinte).
(Redação dada pela Lei nº 10.904/2016)

Art. 150 O gabinete parlamentar disporá, ainda, de 1 (uma) vaga para o cargo de
Chefe de Gabinete Parlamentar, 1 (uma) vaga para o cargo de Atendente
Parlamentar e 1 (uma) vaga para o cargo de Auxiliar Legislativo, vedada a indicação
para nomeação de ascendente, descendente, cônjuge, companheiro ou colateral -
até o terceiro grau - do titular. (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

§ 1º O gabinete do Presidente, além das vagas previstas no caput, disporá de 1


(uma) vaga para o cargo de Secretário da Presidência, 1 (uma) vaga para o cargo de
Chefe de Gabinete da Presidência, 1 (uma) vaga para o cargo de Assessor Analista
de Dados e 4 (quatro) vagas para o cargo de Atendente da Presidência. (Redação
dada pela Lei nº 8665/2003)

§ 2º A escolaridade mínima exigida para o preenchimento dos cargos referidos


neste artigo é de ensino fundamental, não concluído, exceto para o cargo de
assessor analista de dados, para o qual será exigido curso de graduação ou de
técnico em nível médio na área de informática. (Redação dada pela Lei
nº 8940/2004)

TÍTULO VIII
DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 151 São deveres do servidor:

I - observar as leis e os regulamentos;

II - manter assiduidade e pontualidade ao serviço;

III - trajar uniforme e usar equipamento de proteção e segurança, quando exigidos;

IV - desempenhar com zelo e presteza as atribuições do cargo ou da função;

V - cumprir fielmente as ordens superiores, salvo se manifestamente ilegais;

VI - guardar sigilo sobre assunto da repartição;


VII - zelar pela economia do material sob sua guarda ou utilização e pela
conservação do patrimônio público;

VIII - tratar a todos com urbanidade;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - levar ao conhecimento da autoridade superior a irregularidade ou a ilegalidade


de que tiver conhecimento em razão do cargo ou função.

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES

Art. 152 É proibido ao servidor:

I - ausentar-se de serviço durante o expediente sem prévia autorização da chefia


imediata;

II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, documento ou objeto


da repartição;

III - exercer, durante o horário de trabalho, atividade a este estranha;

IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada perante a chefia


imediata;

V - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em


situações de emergência e transitórias;

VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o


desempenho de atribuições que sejam de responsabilidade sua ou de subordinado;

VII - recusar fé a documento público;

VIII - opor resistência injustificada ao andamento de documento ou processo ou à


execução de serviço;
IX - ofender a dignidade ou o decoro de colega ou particular ou propalar tais
ofensas;

X - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviço ou atividade


particular;

XI - praticar ato contra expressa disposição de lei ou deixar de praticá-lo em


descumprimento de dever funcional, em benefício próprio ou alheio;

XII - deixar de observar a lei, em prejuízo alheio ou da administração;

XIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge,
companheiro ou parente - por consangüinidade ou afinidade - até o segundo grau;

XIV - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento


da dignidade da função pública;

XV - fazer contrato com o Município, por si ou como representante de outrem;

XVI - exercer, mesmo fora do horário de trabalho, emprego ou função em empresa,


estabelecimento ou instituição que tenha relações com o Município em matéria
que se relacione com a seção em que estiver lotado;

XVII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartição pública, salvo


quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o
segundo grau, de cônjuge ou companheiro;

XVIII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em


razão de suas atribuições;

XIX - praticar a usura em qualquer de suas formas;

XX - proceder de forma desidiosa.

Art. 153 É proibida a compra e a venda de qualquer mercadoria no local da


repartição, excetuadas as autorizadas pelo diretor-geral ou as destinadas
exclusivamente à aplicação no serviço.
CAPÍTULO III
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 154 O servidor é responsável civil, penal e administrativamente, pelo prejuízo a


que der causa, nessa condição, à Fazenda Pública ou a terceiro, por ação ou
omissão dolosa ou culposa.

Art. 155 A responsabilização administrativa não exime o servidor da


responsabilização civil ou penal, nem o pagamento da indenização a que for
obrigado o exime da pena disciplinar cabível.

Parágrafo Único. A responsabilidade patrimonial e administrativa será afastada no


caso de absolvição criminal que reconheça a inexistência do fato ou a autoria do
servidor responsabilizado.

Art. 156 Tratando-se de dano causado a terceiro, na condição de servidor, a


Fazenda Pública promoverá ação de regresso, na forma da lei.

CAPÍTULO IV
DA ACUMULAÇÃO

Art. 157 Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a


acumulação remunerada de cargos públicos.

Parágrafo Único. A acumulação de cargos, empregos e funções, ainda que lícita, fica
condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

Art. 158 O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão ou mais de
uma função pública.

Art. 159 O servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos ficará, quando
investido em cargo de provimento em comissão, afastado de ambos os cargos
efetivos.
Art. 160 Para os efeitos do disposto nesta Lei, entende-se:

I - por cargo técnico aquele para cujo desempenho exige-se especialidade técnica
definida, dispensado o diploma de nível superior;

II - por cargo científico aquele cujo desempenho requeira conhecimento científico


correspondente, exigido o diploma de nível superior;

III - por cargo técnico-científico aquele cujo desempenho requeira a aplicação de


métodos técnicos organizados, que se fundem em conhecimento científico
correspondente, exigido o diploma de nível superior.

CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES

Art. 161 São penalidades disciplinares:

I - repreensão;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

V - destituição de cargo em comissão ou de função pública.

Art. 162 Na aplicação de penalidade e para efeito de sua substituição serão


considerados a natureza e a gravidade da infração cometida, o dano que dela
provier para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os
antecedentes funcionais.

Art. 163 A repreensão, sempre por escrito, será aplicada em caso de


descumprimento de dever funcional - previsto em lei, regulamento ou norma
interna - que não justifique a imposição de penalidade mais grave e de violação de
proibição contida no art. 152, I a IX, desde que não seja reincidente o servidor.

Art. 164 A suspensão, que não poderá exceder a 90 (noventa) dias, será aplicada
em caso de reincidência em falta punível com repreensão, bem como de violação
de proibição que não acarrete pena de demissão.

§ 1º O servidor regularmente convocado a prestar depoimento ou declaração


perante o responsável pela sindicância ou a comissão disciplinar que,
injustificadamente, deixar de comparecer, será punido com suspensão de até 15
(quinze) dias.

§ 2º Havendo conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser


substituída por multa de 50% (cinqüenta por cento) da remuneração diária do
infrator, na proporção de tantos dias-multa quantos forem os de suspensão,
ficando o servidor obrigado a permanecer no trabalho e executar seu serviço.

Art. 165 As penalidades previstas nos artigos anteriores terão seu registro
cancelado, após 5 (cinco) anos de exercício, se o servidor, nesse período, não for
punido por nova infração disciplinar.

§ 1º O cancelamento do registro não surtirá efeitos retroativos.

§ 2º O servidor não será considerado reincidente, para qualquer efeito disciplinar,


após o decurso do prazo previsto no caput.

Art. 166 A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;

II - abandono de cargo ou função;

III - desídia no desempenho das funções;

IV - ato de improbidade;

V - incontinência, má conduta ou mau procedimento;

VI - insubordinação grave em serviço;


VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou particular, salvo em legítima defesa;

VIII - crime contra a liberdade sexual ou de corrupção de menores, em serviço ou


na repartição;

IX - aplicação irregular de dinheiro público;

X - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo ou função, para


lograr proveito próprio ou alheio;

XI - lesão aos cofres públicos;

XII - dilapidação do patrimônio público;

XIII - corrupção;

XIV - acumulação ilícita de cargo, emprego ou função pública, se provada a má-fé


do servidor;

XV - violação de proibição contida no art. 152, X a XX.

Art. 167 Além dos casos enumerados no artigo anterior, é causa de demissão a
sentença criminal passada em julgado que condene o servidor a mais de 2 (dois)
anos de reclusão.

Art. 168 Verificando-se a acumulação ilegal de cargos em processo administrativo


disciplinar:

I - comprovada a boa-fé do servidor, ele optará por um dos cargos;

II - comprovada a má-fé do servidor, perderá os cargos que estiver exercendo no


serviço público municipal e restituirá o que indevidamente tiver recebido.

Parágrafo Único. Sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outra


esfera administrativa, será esta imediatamente comunicada da demissão verificada
na esfera municipal.
Art. 169 Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que tenha
praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

Parágrafo Único. Para efeito do disposto neste artigo, ao ato de cassação da


aposentadoria ou da disponibilidade sucederá o de demissão.

Art. 170 Considera-se desidiosa a conduta reveladora de negligência no


desempenho das atribuições e a transgressão habitual do dever de assiduidade e
pontualidade.

Art. 171 Considera-se abandono de cargo a ausência injustificada do servidor ao


serviço por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

Parágrafo Único. O processo administrativo disciplinar instaurado para apuração de


abandono de cargo será precedido de publicação no DOM de edital de convocação
do servidor para comparecer ao órgão em que estiver lotado.

Art. 172 A penalidade disciplinar será aplicada:

I - pelo presidente, quando se tratar de demissão, cassação de aposentadoria ou


disponibilidade e suspensão por mais de 30 (trinta) dias ou multa equivalente;

II - pelo diretor-geral, nos demais casos.

Parágrafo Único. Havendo diversidade de sanções, sendo um ou mais acusados, a


aplicação da pena caberá à autoridade competente para imposição da pena mais
grave.

Art. 173 O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal


e a causa da sanção disciplinar.

Art. 174 Constarão do assentamento individual do servidor as penalidades a ele


impostas, incluídas as decorrentes da falta de comparecimento às sessões do
tribunal do júri para o qual for sorteado.

Parágrafo Único. Sem prejuízo do previsto na lei penal, será considerado de


suspensão o dia em que o servidor deixar de atender à convocação do tribunal do
júri.
Art. 175 A ação disciplinar prescreverá:

I - em 5 (cinco) anos, em caso de infração punível com demissão, cassação de


aposentadoria ou disponibilidade;

II - em 2 (dois) anos, em caso de infração punível com suspensão;

III - em 6 (seis) meses, em caso de infração punível com repreensão.

§ 1º O prazo de prescrição tem termo inicial na data em que o fato imputável ao


servidor se tornou conhecido.

§ 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se à infração disciplinar


que corresponda a fato nela tipificado.

§ 3º A abertura de sindicância e a instauração de processo administrativo


disciplinar interrompem a prescrição até a decisão proferida pela autoridade
competente.

§ 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a fluir novamente a


partir da data do ato que a interromper.

CAPÍTULO VI
DA APLICAÇÃO DO REGIME DISCIPLINAR

Seção I
Disposições Gerais

Art. 176 A coordenação e orientação geral relativa à aplicação do regime disciplinar


é de competência do diretor-geral.

Art. 177 O presidente, logo que empossada a Mesa, designará comissão disciplinar,
composta por 3 (três) membros escolhidos dentre os servidores efetivos, de
preferência presidida por servidor bacharel em Direito, para, enquanto durar o
mandato da Mesa, proceder à condução de processos administrativos disciplinares.
Art. 178 O responsável pela sindicância e os membros da comissão disciplinar terão
sua freqüência abonada no período em se ocuparem de procedimento disciplinar,
devendo o diretor-geral e presidente da comissão, respectivamente, comunicar o
fato ao diretor da área de recursos humanos.

Art. 179 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público fica
obrigada a comunicar o fato ao diretor-geral, que procederá a sua imediata
apuração.

Art. 180 A sindicância, de caráter meramente indiciário, precederá ao processo


administrativo disciplinar somente no caso de não haver elementos de convicção
suficientes para imediata instauração do processo.

Art. 181 A aplicação de qualquer pena decorre de processo administrativo


disciplinar, assegurado o direito de ampla defesa.

Art. 182 O relatório é a peça que põe termo ao processo administrativo disciplinar.

Parágrafo Único. A sindicância termina com o parecer do responsável por sua


condução e despacho do diretor-geral.

Art. 183 A comissão disciplinar procederá a todas as diligências que julgar


necessárias, ouvindo, se entender conveniente, a opinião de técnicos ou peritos.

§ 1º A comissão disciplinar poderá denegar pedidos considerados impertinentes,


meramente protelatórios ou desprovidos de interesse para o esclarecimento dos
fatos, fazendo-o sempre justificadamente.

§ 2º Será indeferido pedido de prova pericial quando a comprovação do fato não


depender de conhecimento técnico de perito.

Art. 184 A citação e a intimação do acusado serão pessoais, por carta expedida pelo
presidente da comissão disciplinar.

§ 1º O prazo para defesa será de 10 (dez) dias, contado da data da citação do


acusado.
§ 2º No caso de recusa do acusado em apor o seu ciente na cópia da citação, o
prazo de defesa será contado da data declarada pelo servidor encarregado da
diligência.

§ 3º É assegurada vista do processo ao acusado na secretaria da comissão.

Art. 185 Achando-se o acusado em local incerto e não sabido ou fora do País, será a
citação feita por edital publicado no DOM, por 3 (três) dias consecutivos, contando-
se o prazo de defesa a partir da última publicação.

Art. 186 Considerar-se-á revel o acusado que, regularmente citado, não apresentar
defesa no prazo legal.

§ 1º Ao acusado revel será designado defensor dativo, bacharel em Direito,


ocupante de cargo efetivo no serviço público.

§ 2º A revelia será declarada nos autos e, após a designação referida no parágrafo


anterior, será restituído o prazo de defesa.

Art. 187 O ofício de citação mencionará sempre que o acusado poderá fazer-se
acompanhar de advogado ou apresentar sua defesa pessoalmente.

Art. 188 O acusado poderá, a suas expensas, extrair cópia do processo.

Art. 189 Testemunha é a pessoa que presta depoimento sob o compromisso legal
de dizer a verdade e de não omiti-la.

§ 1º A intimação de testemunha que seja servidor público municipal será feita


mediante ofício dirigido a sua chefia imediata.

§ 2º A testemunha que não seja servidor público municipal será convidada a depor.

Art. 190 As declarações do acusado e o depoimento das testemunhas serão


reduzidas a termo que, após lido e achado conforme, será assinado pelo declarante
ou pelo depoente, pelo defensor e pelos membros da comissão disciplinar.

Art. 191 Poderão ser utilizados subsidiariamente os códigos de Processo Civil e de


Processo Penal na instrução do processo administrativo disciplinar.
Seção II
Da Sindicância

Art. 192 A sindicância é desenvolvida da seguinte forma:

I - despacho fundamentado do diretor-geral determinando a instauração e


indicando um servidor responsável por sua condução, preferencialmente bacharel
em Direito;

II - notificação do sindicado para interrogatório, oportunidade em que poderá


indicar até 3 (três) testemunhas;

III - oitiva de até 3 (três) testemunhas indicadas pelo responsável pela sindicância;

IV - oitiva das testemunhas arroladas pelo sindicado;

V - prazo de 2 (dois) dias para requerimento de novas diligências;

VI - razões finais, no prazo de 5 (cinco) dias;

VII - parecer do responsável pela sindicância apontando, se for o caso, a falta


disciplinar e a autoria ou recomendando o arquivamento da denúncia;

VIII - despacho do diretor-geral determinando o arquivamento da sindicância ou a


remessa dos autos à comissão disciplinar para o respectivo processo administrativo
disciplinar.

Seção III
Do Processo Administrativo Disciplinar

Art. 193 O processo administrativo disciplinar será contraditório, assegurado o


direito de ampla defesa ao acusado, com todos os meios a ela inerentes.
Art. 194 O processo administrativo disciplinar desenvolve-se da seguinte forma:

I - instauração por despacho fundamentado do diretor-geral, a ser publicado no


DOM, do qual constarão o resumo do fato e a indicação legal da infração cometida;

II - encaminhamento à comissão disciplinar;

III - citação do processado para interrogatório, abrindo-se, em seguida, prazo de 3


(três) dias para a apresentação de defesa prévia e rol de testemunhas, até o
máximo de 3 (três) por fato imputado, e indicação das provas que pretende
produzir;

IV - oitiva das testemunhas da denúncia;

V - oitiva das testemunhas arroladas pelo processado;

VI - prazo de 3 (três) dias para requerimento de diligências complementares;

VII - razões finais, a serem apresentadas no prazo de 10 (dez) dias;

VIII - apresentação do relatório final da comissão disciplinar, em prazo não superior


a 15 (quinze) dias, sugerindo o arquivamento, em caso de improcedência da
denúncia, ou a penalidade disciplinar aplicável;

IX - remessa dos autos do processo ao diretor-geral.

Art. 195 O diretor-geral, acolhendo o relatório final da comissão disciplinar, aplicará


a penalidade ou remeterá os autos à autoridade competente para aplicação da
penalidade.

§ 1º Não concordando a autoridade com a penalidade sugerida pela comissão


disciplinar, poderá modificá-la, expondo as razões de fato e de direito.

§ 2º O ato de aplicação da penalidade será publicado no DOM.

Art. 196 O processo administrativo disciplinar será anexado aos registros funcionais
do processado após a conclusão.
Art. 197 O servidor que estiver respondendo a processo administrativo disciplinar
não poderá se afastar do serviço e somente poderá ser exonerado a pedido ou
aposentado voluntariamente após a conclusão daquele e cumprimento da
penalidade que lhe for aplicada.

CAPÍTULO VII
DO RECURSO E DA REVISÃO

Art. 198 Do ato de aplicação da penalidade caberá recurso ao presidente.

Parágrafo Único. O recurso terá efeito suspensivo, devendo ser interposto no prazo
de 15 (quinze) dias, contado da data em que o ato for publicado no DOM.

Art. 199 Não constitui fundamento para o recurso a simples alegação de injustiça
da penalidade sugerida.

Art. 200 A aplicação da penalidade será:

I - imediata, se não houver interposição de recurso no prazo legal;

II - após a decisão do presidente, caso seja interposto recurso.

Art. 201 Em grau de recurso não poderá ser aduzido fato novo, nem haver
agravamento da penalidade sugerida.

Art. 202 O processo administrativo disciplinar poderá ser revisto a qualquer tempo,
a pedido do processado ou de ofício, quando se aduzir fato novo ou circunstância
que milite em favor da inocência do servidor punido ou revele a inadequação da
penalidade aplicada.

Art. 203 O pedido de revisão será dirigido ao diretor-geral - que decidirá sua
admissibilidade - e apensado aos autos do procedimento originário.

Parágrafo Único. Da decisão que inadmitir a revisão caberá recurso fundamentado


ao presidente.
Art. 204 Admitida a revisão, será esta processada pela comissão disciplinar.

§ 1º O requerente será ouvido e poderá arrolar até 3 (três) testemunhas;

§ 2º Concluída a instrução, o requerente poderá apresentar alegações finais no


prazo de 5 (cinco) dias.

§ 3º A comissão disciplinar, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentará suas conclusões


ao diretor-geral.

Art. 205 A decisão quanto à revisão será do presidente.

Art. 206 Julgada procedente a revisão, será tornada sem efeito a penalidade
aplicada, e restabelecidos os direitos do servidor por esta, exceto em relação à
destituição de cargo em comissão ou função pública, que será convertida em
exoneração.

Art. 207 Da revisão não poderá resultar agravamento de penalidade.

TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 210 Dentre as vagas do cargo de médico e dentista providas por recrutamento
amplo, fica destinada 1 (uma) a cada uma das seguintes especialidades: medicina
do trabalho, clínica geral, pediatria e cardiologia, para o primeiro e odontopediatria
para o segundo.

Art. 211 A estrutura e as atribuições dos órgãos da secretaria da Câmara Municipal


serão determinadas por deliberação da Mesa, que deverá ser publicada
integralmente em DOM antes de sua vigência.

Art. 212 A Câmara oferecerá cursos e atividades de aperfeiçoamento ou atualização


profissional a seus servidores.

Art. 213 Será concedida, a título de auxílio-funeral, ao cônjuge, companheiro ou


filho ou, na falta destes, a quem comprovar haver feito despesas em virtude do
falecimento de servidor, importância correspondente ao total dos gastos,
observado o limite de 4 (quatro) vezes o valor do nível 1 da classe E.1.

§ 1º O requerimento deverá ser protocolizado junto à diretoria da área de recursos


humanos até o 10º (décimo) dia seguinte ao falecimento, instruído com a
respectiva certidão de óbito e os comprovantes das despesas realizadas.

§ 2º A concessão do auxílio funeral impedirá a nomeação de novo ocupante para o


cargo pelo prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do falecimento.

Art. 214 O servidor estável nomeado para ocupar cargo previsto no item I.1 do
Anexo I ou no Anexo II desta Lei poderá optar por receber o vencimento
determinado para o cargo, excluída, no caso do primeiro, a gratificação pelo
exercício de cargo de provimento em comissão de chefia.

Art. 215 Fica vedada a concessão de adiantamento de remuneração no âmbito da


Câmara Municipal, ressalvados os casos previstos nesta Lei.

Art. 216 Para os fins de direito, entende-se por baixa renda o valor determinado
pela Constituição Federal.

Art. 217 O servidor ou o empregado da administração pública municipal que for


colocado à disposição da Câmara com ônus para o órgão de origem fará jus,
enquanto permanecer nessa condição, a adicional de produtividade parlamentar,
no valor equivalente a:

I - 55% (cinquenta e cinco por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.2, para o
titular, no órgão de origem, de cargo ou emprego que exija, para provimento, curso
superior completo;

II - 45% (quarenta e cinco por cento) do vencimento do nível 1 da classe E.2, para o
titular, no órgão de origem, de cargo ou emprego que exija, para provimento, nível
de escolaridade inferior a curso superior completo.

§ 1º O adicional de produtividade parlamentar não será considerado para fins de


cálculo de qualquer vantagem, exceto de décimo terceiro.

§ 2º O servidor ou o empregado da administração pública municipal que tenha


percebido, na folha do mês anterior ao de entrada em vigência da sistemática
estabelecida no caput, adicional de produtividade parlamentar em valor superior
ao nele previsto, manterá o direito a continuar percebendo aquele valor enquanto
persistir, de forma ininterrupta, sua cessão.

§ 3º O valor do adicional de produtividade parlamentar será reajustado na mesma


data e conforme o mesmo percentual que for praticado para os servidores da
Câmara. (Redação dada pela Lei nº 11.174/2019)

Art. 218 Os dispositivos desta Lei são aplicáveis, no que couber, ao servidor que
não tenha vínculo efetivo com a Câmara.

Art. 219 Poderá ser aplicado aos casos omissos, quando compatível, dispositivo da
Lei Municipal nº 7169, de 30 de agosto de 1996.

Art. 220 Esta Lei poderá ser regulamentada por deliberação da Mesa da Câmara
Municipal, que deverá ser integralmente publicada em DOM para fins de vigência.

TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 221 O servidor ocupante de cargo previsto no Anexo II cujo valor do nível de
vencimento tenha sido reduzido comparativamente à tabela vigente na legislação
anterior, não terá sua remuneração alterada, percebendo, enquanto ocupar o
cargo - ainda que exonerado, se reconduzido na mesma data - a diferença sob o
título de parcela complementar.

Art. 221 A - Aquele que seja servidor da Câmara na data de publicação desta Lei
perceberá indenização pelo tempo anterior de efetivo exercício nela, desde que
posterior à promulgação da Lei Orgânica de 1990, sem necessidade de ruptura do
vínculo funcional.

§ 1º À indenização a que se refere o caput deste artigo são aplicadas as regras e


condições previstas nos §§ 1º, 2º e 8º do art. 98-A.

§ 2º Será considerado, para os fins do caput, o tempo de efetivo exercício na


Câmara da última data de entrada em exercício até a data de publicação desta Lei,
bem como os tempos descontínuos de efetivo exercício na Câmara para o servidor
cujo ato de nomeação tenha sido assinado até 10 de outubro de 2005, em ambos
os casos, desde que se trate de tempo de efetivo exercício posterior à Lei
Orgânica de 1990.

§ 3º O servidor deverá requerer a aplicação deste artigo, total ou parcialmente, até


o dia 1º de dezembro de 2005 ou no prazo de até 5 (cinco) dias úteis após a
publicação desta Lei - o que ocorrer por último -, devendo o requerimento:

I - ser feito em formulário próprio, do qual conste declaração expressa de que o


mesmo tempo a ser considerado já não o foi, total ou parcialmente, computado
para aquisição de direito a férias-prêmio ou instituto similar em outro órgão
público;

II - estar instruído com petição de desistência de ação judicial eventualmente em


curso, devidamente homologada, ou de pedido administrativo, pleiteando
pagamento de férias-prêmio ou licença-prêmio por assiduidade, se for o caso.

§ 4º Qualquer tempo de exercício contínuo em curso que não seja utilizado para os
fins do caput será computado para os fins do art. 98-A.

§ 5º Os valores de remuneração a serem considerados, para os fins do cálculo a que


se refere o inciso III do § 8º do art. 98-A serão aqueles devidos ao titular do cargo
ou especialidade que estejam vigendo no mês de publicação desta Lei, até o limite
imposto pelo mesmo dispositivo.

§ 6º Será aplicado, para fins deste artigo, o quadro funcional e o sistema


remuneratório que entraram em vigor a partir da data de vigência da Lei nº 8.665,
de 17 de outubro de 2003, respeitadas alterações posteriores.

§ 7º O tempo de efetivo exercício na Câmara anterior à entrada em vigência da Lei


nº 8.665/03 será distribuído, proporcionalmente, entre os tempos de exercício nos
diferentes cargos ou especialidades previstos na tabela instituída pela mesma Lei,
respeitadas alterações posteriores.
§ 8º No caso de cargo organizado em especialidades, se o nível de vencimento
respectivo tiver sido alterado posteriormente à Lei nº 8.665/03, o cálculo de que
trata o § 8º do art. 98-A, relativamente àquela especialidade, será feito
considerando proporcionalmente o tempo de exercício antes e depois da alteração
ocorrida, sem prejuízo das regras dos §§ 6º e 7º deste artigo.

§ 9º Apurado o tempo a que o servidor teria direito a receber, dever-se-á subtrair


do total respectivo o tempo de afastamento remunerado do servidor, a título de
licença-prêmio por assiduidade ou de férias-prêmio que ele já tiver usufruído, ou
aquele correspondente à sua conversão em espécie - quando permitida pela
legislação então vigente -, na proporção do tempo de efetivo exercício na Câmara
posterior à promulgação da Lei Orgânica de 1990 utilizado para a concessão
anterior, desprezando-se frações.

§ 10 O pagamento decorrente deste artigo será efetuado conforme saldo


financeiro-orçamentário, devendo a Câmara prever dotação suficiente para sua
integral satisfação em até 3 (três) exercícios sucessivos, inclusive o corrente, salvo
hipóteses de superação de quaisquer limites constitucionais e legais a que esteja
subordinada.

§ 11 O pagamento dar-se-á da seguinte forma:

I - todo servidor receberá o valor do saldo a que faça jus, até o limite do valor
fixado como vencimento do nível 9 do Anexo I desta Lei;

II - havendo resíduo financeiro-orçamentário, este será dividido entre os servidores


que ainda tenham saldo a receber, em percentual igual.

§ 12 O período considerado para os fins do que dispõe este artigo não poderá ser
computado também para cálculo do interstício previsto no art. 98-A, iniciando-se
este no dia imediatamente seguinte ao último que tiver sido considerado para os
fins do que dispõe este artigo.

§ 13 A Diretoria de Recursos Humanos preparará e entregará a cada servidor


optante pela aplicação da regra deste artigo relatório contendo a memória de
cálculo do valor apurado como sendo de seu direito e indicando o saldo a receber
em exercícios posteriores, se for o caso. (Redação acrescida pela Lei nº 9118/2005)
Art. 221 B - O servidor poderá optar, a qualquer tempo, por converter o total ou
parte do direito pecuniário a que faça jus em períodos de afastamento
remunerado, desde que cada um destes seja de, no mínimo, 30 (trinta) dias.

Parágrafo Único. Estende-se a regra do caput ao servidor que for alcançado pela
limitação prevista no § 5º do art. 221-A, hipótese em que o valor restante - apurado
entre a diferença considerando a remuneração respectiva e a remuneração do nível
9 do Anexo I desta Lei - será convertido em dias, calculando-se a quantidade destes
pela divisão daquela diferença por 30 (trinta). (Redação acrescida pela Lei
nº 9118/2005)

Art. 221 C - O servidor que, na data de instituição do direito de que trata o art. 98-
A, já tiver adquirido direito à licença-prêmio por assiduidade, nos termos previstos
no texto original da Lei nº 7.863/99, poderá optar entre afastar-se
remuneradamente sob o fundamento daquela licença, nos termos vigentes até a
publicação desta Lei, ou perceber, em espécie, o período respectivo, nos termos
previstos no art. 221-A. (Redação acrescida pela Lei nº 9118/2005)

Art. 222 O servidor que esteja percebendo complemento de vencimento, vantagem


pessoal ou nível de vencimento oriundo da aplicação do disposto no art. 95 da
Resolução nº 2024, de 23 de junho de 1997, manterá inalterada sua situação, nos
termos da legislação anterior, observado o disposto no art. 223 desta Lei.

Art. 223 Integra a remuneração prevista no art. 77, quando percebido por servidor
da Câmara:

I - o complemento de vencimento e a vantagem pessoal previstos na legislação


anterior;’

II - a parcela complementar instituída por esta Lei.

Art. 224 O adicional por tempo de serviço previsto nesta Lei será devido a partir do
dia 1º de julho de 2001, sem efeito retroativo, correspondendo, naquela data, a
tantos por cento quantos forem os anos decorridos desde a data em que o servidor
tenha adquirido direito ao último adicional por tempo de serviço ou tomado posse,
o que tiver ocorrido por último.
Art. 225 O servidor que, na data de publicação desta Lei, ocupa o cargo de Oficial
Legislativo, fica reenquadrado, por ato do diretor da área de recursos humanos, da
seguinte forma:

I - o servidor admitido em cargo que, originalmente, segundo a Lei nº 5.558, de 10


de maio de 1989, exigia nível elementar ou nível de primeiro grau de escolaridade,
passa a ocupar o cargo de Técnico Legislativo I;

II - o servidor admitido em cargo que, originalmente, segundo a Lei nº 5.558/89,


exigia segundo grau de escolaridade e aquele que prestou concurso para o cargo de
Oficial Legislativo passam a ocupar o cargo de Técnico Legislativo II;

III - o servidor absorvido nos termos do art. 21 da Lei nº 6.832/95 permanecerá


enquadrado de acordo com as funções que efetivamente exercia, observada a
correlação de cargos determinada nos incisos I e II. (Redação dada pela Lei
nº 8793/2004)

§ 1º Após o reenquadramento de que trata este artigo, o servidor permanecerá


posicionado, no mesmo nível de vencimento da Classe E.2, que será considerado
para todos os fins, vedado o provimento de vagas originadas em razão de
reenquadramento e na ocorrência das hipóteses previstas no art. 45. (Redação
dada pela Lei nº 8793/2004)

§ 2º O servidor, exceto o ocupante de cargo de nível superior de escolaridade,


poderá optar por prestar serviços próprios da área de segurança da Câmara
Municipal, desde que, previamente, submeta-se a treinamento específico.
(Redação dada pela Lei nº 8793/2004)

§ 3º A alteração de lotação do servidor que presta serviços próprios da área de


segurança da Câmara Municipal dependerá de prévia avaliação do diretor da área.
(Redação dada pela Lei nº 8793/2004)

§ 4º O servidor que, de acordo com a Lei nº 7.863/99, ocupava o cargo de


Eletrotécnico permanece responsável, cumulativamente, pelas seguintes
atribuições:

I - desenvolver projetos para instalações telefônicas e elétricas em baixa tensão,


compatíveis com a formação profissional requerida para o cargo;

II - acompanhar a instalação de projetos elétricos de média e alta potência sob a


responsabilidade de empresas especializadas;

III - prestar assistência técnica na compra e na utilização de equipamentos


especializados, mediante orientação sobre as características e o desempenho
desses equipamentos. (Redação dada pela Lei nº 8793/2004)

§ 5º O servidor que ocupava, de acordo com a Lei nº 7.863/99, o cargo de Oficial de


Segurança permanece responsável, cumulativamente, pelas atribuições
relacionadas ao serviço de recepção e controle da ordem nas portarias, nos
plenários e nos estacionamentos da Câmara Municipal, de acordo com a orientação
da diretoria da área. (Redação dada pela Lei nº 8793/2004)

§ 6º As atribuições dos ocupantes dos cargos de Técnico Legislativo I passam a ser


as seguintes, além de outras que possam ser desenvolvidas após avaliação
específica, sendo incorporadas ao Anexo V da Lei nº 7.863/99, com a Redação dada
pela Lei nº 8.665/03:

I - coletar dados para preenchimento de controles e documentos;

II - datilografar, digitar e encaminhar documentação administrativa;

III - registrar dados coletados;

IV - receber, protocolar e encaminhar documentos;

V - elaborar, analisar e atualizar tabelas, gráficos e quadros demonstrativos em


geral;

VI - efetuar conferência de dados, realizar controles e serviços de apoio


administrativo em geral;

VII - realizar pesquisas de dados;

VIII - prestar atendimento ao público interno e externo em questões relativas à


área;
IX - desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos
trabalhos. (Redação dada pela Lei nº 8793/2004)

Art. 226 Os cargos de Atendente Especial permanecem integrando quadro


suplementar, devendo ser extinto o cargo que vagar.

Art. 227 Os anexos IV, VI e VII da Resolução nº 2024/97 passam a integrar esta Lei,
como se nela estivessem transcritos, como Anexo V, sob o título "Atribuições dos
Cargos", com as seguintes alterações:

I - fica o cargo de Oficial Legislativo substituído pelo de Técnico Legislativo;

II - o cargo de Técnico Legislativo terá as seguintes atribuições:

a) redigir, datilografar, digitar e encaminhar documentos inerentes a sua área de


atuação;
b) elaborar, analisar e atualizar tabelas, gráficos e quadros demonstrativos;
c) instruir, encaminhar e acompanhar a tramitação de processos legislativos e
administrativos, orçamentos, contratos e outros procedimentos, em apoio às
atividades da área;
d) participar de estudos, projetos e execução de programa de trabalho de natureza
administrativa, excetuando-se aqueles inerentes a profissões regulamentadas por
lei federal ou cargos específicos.

III - ficam excluídas, no Anexo VI, as referências aos cargos de auditor, procurador-
geral e superintendente constantes do Anexo VII;

IV - ficam suprimidas, nos cargos previstos no Anexo VII, as referências a nível


hierárquico;

V - fica alterada a denominação do cargo de superintendente para diretor-geral;

VI - fica inserido o nível de escolaridade, que será superior completo para os cargos
previstos no inciso III e IV, sendo de Direito para o cargo de procurador-geral,
excetuado, na regra geral de escolaridade, o cargo de chefe de serviço, que exigirá
apenas segundo grau completo.
VII - fica incluído o cargo de coordenador de comunicação institucional, que exigirá
curso superior completo, com as seguintes atribuições: dirigir a área sob sua
responsabilidade, planejando, coordenando e avaliando o desenvolvimento das
atividades; manter gestões e contatos externos para melhor tratamento das
questões de interesse da organização sob sua responsabilidade; coordenar as áreas
de cerimonial e imprensa; desempenhar atividades correlatas, em apoio ao
desenvolvimento dos trabalhos;

VIII - fica acrescentado o seguinte item às atribuições do cargo de Auxiliar de Saúde:


instrumentar o médico, o enfermeiro, o dentista ou o técnico em higiene dental
junto à mesa ou cadeira operatória.

IX - ficam acrescentadas as descrições de atribuições dos seguintes cargos:

a) Enfermeiro: orientar, planejar, executar e avaliar atividades correspondentes a


sua especialidade, observadas a respectiva regulamentação profissional e as
normas de segurança e higiene no trabalho; participar na prevenção e controle das
doenças transmissíveis em geral e nos programas de vigilância epidemiológica;
colaborar no planejamento, orientação, execução e avaliação de projetos e
programas especiais de saúde, de treinamento em serviço e de capacitação de
recursos humanos, para atender às necessidades da instituição; elaborar relatórios
de suas atividades; participar dos programas de higiene e segurança do trabalho e
de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho; fornecer apoio
consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função; desempenhar atividades
correlatas em apoio ao desenvolvimento do trabalho. Escolaridade exigida: curso
superior completo de Enfermagem.
b) Chefe de Seção: participar, planejar, programar, coordenar, controlar e
supervisionar os trabalhos relacionados à sua área de atuação; aperfeiçoar a
execução de atividades desenvolvidas; informar e prestar esclarecimentos à chefia
superior em assuntos inerentes à sua área; cumprir e fazer cumprir disposições
legais, instruções normativas e procedimentos emanados de órgãos superiores;
desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Escolaridade exigida: curso superior completo.

X - ficam alteradas as seguintes descrições de atribuições:

a) Psicólogo: colaborar no planejamento, orientação, implantação, execução e


avaliação de projetos e programas preventivos, educativos e especiais de saúde do
servidor, em atendimento às necessidades da instituição; colaborar no
desenvolvimento, acompanhamento e avaliação do processo de readaptação de
servidores ao trabalho, decorrente de afastamento por doenças e/ou prolongado;
realizar acompanhamentos psicológicos individuais e de grupo; programar,
desenvolver e avaliar os resultados do atendimento psicoterápico de saúde dos
vereadores e servidores; colaborar para o levantamento de necessidades, o
planejamento, a coordenação e a avaliação de treinamentos introdutórios, técnicos
e comportamentais, desenvolvidos interna e externamente; colaborar, assessorar e
participar da elaboração, implantação e análise de resultados de sistemas de
gerenciamento e avaliação do desempenho do servidor; efetuar levantamentos,
emitir laudos, desenvolver estudos, análises e relatórios em atendimento às
necessidades psicofuncionais ou outras concernentes à área de psicologia; fornecer
apoio consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função; desempenhar
atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos
b) Assistente Social: colaborar no planejamento, orientação, implantação, execução
e avaliação das atividades de assistência social em atendimento às necessidades da
instituição; realizar trabalhos de assistência a vereadores, servidores e
dependentes que apresentem problemas de ordem social, educacional, econômica,
de saúde e outros; realizar atendimento social individual e de grupo e
atendimentos emergenciais; colaborar no desenvolvimento, acompanhamento e
avaliação dos processos de readaptação de servidores ao trabalho, decorrentes de
afastamento por doenças ou afastamento prolongado; colaborar no planejamento,
orientação, implantação, coordenação, execução e avaliação de programas
especiais de saúde, educativos e preventivos em atendimento às necessidades da
instituição; coordenar e elaborar seminários, encontros, congressos e treinamentos
sobre assuntos de Serviço Social; efetuar levantamentos, emitir laudos e pareceres,
desenvolver estudos, análises e relatórios para atender às necessidades existentes
na área; fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função;
desempenhar atividades correlatas de apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
c) Auxiliar de Saúde: Escolaridade exigida: segundo grau completo, com curso de
Auxiliar de Enfermagem.

Parágrafo Único. O curso de auxiliar de enfermagem para o cargo de Auxiliar de


Saúde somente será exigido a partir do dia 1º (primeiro) de janeiro de 2001.

Art. 228 As restrições - previstas na redação original do art. 26 da Resolução


nº 2012, de 23 de julho de 1996 - à concessão de ascensão funcional para o
servidor posicionado nos termos da redação original do art. 58, §§ 3º a 5º, daquela
Resolução não se aplicam ao titular de cargo técnico que se encontrava no exercício
de cargo de provimento em comissão de chefia na data de vigência daquela norma
e que tenha iniciado e concluído curso de graduação superior à exigida para a
ocupação do respectivo cargo efetivo entre a data da posse na Câmara e o dia 1º de
julho de 1996.

§ 1º O servidor que se enquadrar na hipótese prevista no caput deve encaminhar


cópias dos certificados de conclusão dos cursos ao diretor da área de recursos
humanos no prazo de 10 (dez) dias úteis após a publicação desta Lei.

§ 2º A ascensão prevista neste artigo será devida a partir da data de protocolização


do certificado, sem efeito retroativo, e não interferirá no interstício em curso.

Art. 229 A restrição prevista no art. 96, § 3º, in fine, da Resolução nº 2024/97,
aplica-se, a partir da vigência desta Lei, somente ao servidor que tenha incorporado
complemento adquirido em decorrência da aplicação do disposto no art. 40 da
Resolução nº 2012/96, redação original, pelo exercício de cargo de provimento em
comissão de chefia por período inferior a 18 (dezoito) meses, podendo as
ascensões, sem efeito retroativo, ser concedidas aos demais servidores sem
prejuízo da contagem do tempo do interstício em curso para fins de obtenção da
próxima ascensão.

Art. 230 O Anexo Único da Resolução nº 2012/96, com redação determinada pela
Resolução nº 2024/97, passa a integrar esta Lei, como se nela estivesse transcrito,
como Anexo IV, com as seguintes alterações:

I - Item 1 - Servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo.

II - Item 2 - Servidores ocupantes de cargos de provimento em comissão. (Redação


dada pela Lei nº 8665/2003)

III - Subitem 2.1 - Servidores previstos no Anexo I, item 1.1 e Anexo II - Classe Única,
reduzindo-se o valor do nível 2 (dois) para R$ 400,00 (quatrocentos reais);
inserindo-se o valor de R$ 600,00 (seiscentos reais) como nível 3 (três) e
renumerando-se os níveis 2 (dois), 3 (três),4 (quatro), 5 (cinco) e 6 (seis) para
respectivamente 4 (quatro), 5 (cinco), 6 (seis), 7 (sete) e 8 (oito).
Art. 231 Ficam mantidas até 31 de dezembro de 2000, inclusive, as seguintes vagas,
com o respectivo nível de vencimento constante do subitem 2.1, do Anexo IV desta
Lei:

I - no cargo de Auxiliar de Saúde, nível 2, mais 2 (duas) vagas;

II - no cargo de Mecânico, nível 2, mais 3 (três) vagas.

Art. 232 O cargo de enfermeiro somente poderá ser provido a partir de 1º de


janeiro de 2001.

Art. 234 A estrutura vigente dos órgãos de apoio institucional e suas respectivas
atribuições ficam mantidas como da secretaria até que sejam alteradas nos termos
desta Lei.

§ 1º Os atuais serviços com chefia de nível superior de escolaridade ficam


transformados em seção.

§ 2º Ficam alteradas as seguintes atribuições:

I - Divisão de Assistência em Recursos Humanos: desenvolver atividades


relacionadas à saúde e planejar, coordenar e controlar ações que visem uma boa
qualidade de vida na organização; promover ações na área de saúde e de
assistência social que possam contribuir para o bom desempenho das atividades da
organização e desenvolver atividades voltadas à prestação de serviços assistenciais
a vereadores, servidores e dependentes nas áreas médica, odontológica e social.

II - Divisão de Desenvolvimento Psicofuncional: planejar, coordenar e acompanhar


ações estratégicas com a finalidade de otimizar a eficiência da organização, como:
treinamentos formativos e informativos; consultoria interna; controle de processos
de gerenciamento de desempenho e de remanejamento; acompanhamentos
funcionais e psicofuncionais e coordenação ou apoio a programas que visem o
desenvolvimento organizacional.

III - Seção Social: planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;


desenvolver trabalhos de assistência a vereadores, servidores e dependentes em
problemas de ordem social, educacional, econômica e de saúde; efetuar
atendimento psicológico e social de vereadores e servidores com vistas ao melhor
ajustamento funcional; desenvolver trabalhos referentes ao planejamento,
coordenação e implantação de projetos e programas preventivos, educativos e
especiais de saúde, visando a saúde organizacional; desenvolver trabalhos em
apoio aos programas de desenvolvimento de recursos humanos; propiciar apoio à
atividade parlamentar, por meio de informações aos gabinetes, consultoria técnica
aos projetos e comissões em assuntos afetos à área.

§ 3º Fica excluída da estrutura organizacional a Assessoria de Planejamento,


ficando as atribuições a seguir incorporadas àquelas da Diretoria-Geral:
desenvolver trabalhos em questões relacionadas à organização estrutural e
funcional; planejar, subsidiar e acompanhar o desenvolvimento de obras, melhorias
e reparos prediais nas dependências da Câmara; desenvolver trabalhos de desenho
e editoração eletrônica.

Art. 235 Para fins do limite previsto nesta Lei para progressão na carreira,
consideram-se as ascensões por escolaridade já concedidas aos servidores.

Art. 236 Ficam revogadas as resoluções nºs 2012, de 23 de julho de 1996, e 2024,
de 23 de junho de 1997, salvo os dispositivos e os anexos mantidos por esta Lei,
especialmente os arts. 77, 79, 80, 81, caput e §§ 1º e 2º, 83, 87e 107 da Resolução
nº 2024/97.

Art. 237 Esta Lei entra em vigor no 1º (primeiro) dia do mês subseqüente ao de sua
publicação.

ANEXO I
(Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

I.1 - Recrutamento Amplo - Secretaria da Câmara


____________________________________________________
_______
|CÓDIGO| DENOMINAÇÃO | VAGAS |
NÍVEL |
|======|=============================|===========|
==========|
|CMPC10|Chefe de Gabinete Parlamentar|conf. art. |
8|
| | |150 |
|
|------|-----------------------------|-----------|------
----|
|CMPC11|Atendente Parlamentar |conf. art. |
4|
| | |150 |
|
|------|-----------------------------|-----------|------
----|
|CMPC12|Auxiliar Legislativo |conf. art. |
1|
| | |150 |
|
|------|-----------------------------|-----------|------
----|
|CMPC13|Assessor Parlamentar |conf. art. |conf.
art.|
| | |149 |148
|
|------|-----------------------------|-----------|------
----|
|CMPC14|Assistente Parlamentar |conf. art. |conf.
art.|
| | |149 |148
|
|______|_____________________________|___________|
__________| (Redação dada pela Lei nº 9081/2005)expandir
tabela

I.3 - Recrutamento Limitado - Secretaria da Câmara

|
|==========================================|
==================|
|Diretor |
3|
|------------------------------------------|------------
------|
|Procurador-Geral Adjunto |
1|
|------------------------------------------|------------
------|
|Gerente |
2|
|------------------------------------------|------------
------|
|Chefe de Divisão |
13|
|------------------------------------------|------------
------|
|Assistente de Diretoria |
4|
|------------------------------------------|------------
------|
|Chefe de Seção |
37| (03 cargos criados pela Lei nº 11231/2020)
| |
34|
|__________________________________________|
__________________| (Redação dada pela Lei nº
10.904/2016)
expandir tabela

ANEXO II

CARGOS DE ASSESSORAMENTO PARLAMENTAR


ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS

CARGO: OFICIAL LEGISLATIVO I

a) executar serviços administrativos de protocolo, registro, encaminhamento e


arquivo de documentos inerentes à sua área de atuação;
b) atender telefonemas;
c) realizar serviços de recepção interna;
d) executar serviços de datilografia e de digitação.
Escolaridade mínima exigida: 2º grau completo Ensino Médio (Redação dada pela
Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: OFICIAL LEGISLATIVO II

a) executar serviços de datilografia e de digitação;


b) realizar registro e controle de documentos;
c) despachar, com redação própria, em processos administrativos;
d) exercer tarefas administrativas inerentes à sua área de atuação.
Escolaridade mínima exigida: 2º grau completo Ensino Médio (Redação dada pela Lei
nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: ADMINISTRADOR DE EMPRESAS

- Pesquisar e propor alternativas para a organização e reorganização estrutural, operacional e


funcional.
- Propor alternativas para a solução de problemas administrativos, emitir pareceres e subsidiar
arbitragens em seu campo de atuação.
- Fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função.
- Efetuar levantamentos, desenvolver estudos, análises e relatórios, para atender às
necessidades existentes.
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade mínima exigida Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: ARQUITETO

- Fornecer apoio técnico e emitir pareceres em colaboração ao trabalho das comissões e dos
vereadores nas questões relacionadas a sistema viário, planejamento urbano, política
habitacional, parcelamento, ocupação e uso do solo urbano, edificações, meio ambiente,
saneamento, posturas municipais, transporte, preservação do patrimônio histórico e cultural,
coleta, tratamento e destinação final do lixo e prestação de serviços públicos, no âmbito da
arquitetura.
- Desenvolver pesquisa e estudo acerca da legislação e assuntos de interesse do Município,
relacionados com sua formação.
- Participar da organização de seminários e palestras, bem como de grupos de trabalho em
assuntos inerentes às atribuições do cargo.
- Colaborar no planejamento e acompanhamento de obras e alterações de espaço nas
dependências da Câmara em sua área de atuação.
- Efetuar levantamento, desenvolver estudos, análises e relatórios, para atender às
necessidades existentes.
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade mínima exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: CONTADOR

- Elaborar e adaptar o plano de contas.


- Colaborar para o planejamento e elaboração do orçamento, bem como na fiscalização de sua
execução.
- Realizar a escrituração contábil.
- Elaborar e proceder à análise de demonstrativos contábeis.
- Realizar inspeções e vistorias, apontar infrações e recomendar correções de imperfeições e
distorções porventura verificadas.
- Efetuar levantamentos, desenvolver estudos, análises e relatórios, como subsídio ao
desenvolvimento dos trabalhos.
- Fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função.
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade mínima exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: COORDENADOR DO PROCESSO LEGISLATIVO

-.

a) coordenar a coleta de subsídios para a elaboração e a análise de relatórios e proposições,


bem como de demais assuntos pertinentes às atividades desenvolvidas;
b) organizar a formação de banco de dados para a recuperação de informações de interesse
legislativo, objetivando o fornecimento de subsídios ao desenvolvimento dos trabalhos de
comissões e plenário;
c) supervisionar o controle da tramitação das proposições nas comissões e no plenário;
d) coordenar a formação de grupos de trabalho, visando à análise dos projetos de lei e dos
demais assuntos de interesse das comissões e do plenário;
e) coordenar a organização de reuniões, audiências públicas, seminários e outros eventos
relacionados com os trabalhos das comissões e do plenário;
f) proceder à análise de proposições, em observância aos aspectos regimentais, objetivando o
fornecimento de subsídios para o processo legislativo;
g) assessorar as comissões e a Mesa, durante as reuniões, em questões relacionadas ao
conhecimento das normas regimentais e da prática legislativa;
h) desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos. (Redação
dada por força Lei nº 8793/2001)

Escolaridade mínima exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: ECONOMISTA

- Pesquisar e analisar aspectos econômicos, conjunturais e estruturais, colaborando no


planejamento das intervenções na área orçamentária, econômica e financeira.
- Prestar suporte técnico ao acompanhamento dos planos, programas, diretrizes orçamentárias,
orçamentos e contas.
- Analisar demonstrativos econômicos, contábeis e estatísticos como subsídio ao
desenvolvimento de atividades referentes à administração orçamentária, econômica e
financeira da Câmara.
- Fornecer apoio consultivo às Comissões em assuntos afetos à sua função.
- Efetuar levantamento, desenvolver estudos e análises diversas relacionadas à sua área de
atuação.
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade mínima exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: ENGENHEIRO CIVIL

- Fornecer apoio técnico e emitir pareceres em colaboração ao trabalho das comissões e dos
vereadores nas questões relacionadas a sistema viário, planejamento urbano, política
habitacional, parcelamento, ocupação e uso do solo urbano, edificações, meio ambiente,
saneamento, posturas municipais, transporte, preservação do patrimônio histórico e cultural,
coleta, tratamento e destinação final do lixo e prestação de serviços públicos, no âmbito da
engenharia civil.
- Desenvolver pesquisa e estudo acerca da legislação e assuntos de interesse do Município,
relacionados com sua formação.
- Participar da organização de seminários e palestras, bem como de grupos de trabalho em
assuntos inerentes às atribuições do cargo.
- Elaborar e analisar projetos, desenvolver estudos e emitir pareceres técnicos em sua área de
atuação. (Redação dada pela Lei nº 10.904/2016)
- Planejar, coordenar e supervisionar a execução de obras e instalações prediais, próprias ou
contratadas, para atender à Câmara. (Redação dada pela Lei nº 10.904/2016)
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade mínima exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: MÉDICO

- Realizar exame clínico e fornecer laudos e atestados a vereadores e servidores.


- Requisitar e interpretar exames laboratoriais e radiológicos.
- Encaminhar pacientes para assistência complementar especializada, inclusive hospitalar.
- Efetuar exame em candidatos ao ingresso nos serviços da Câmara.
- Colaborar no planejamento, orientação, implantação, coordenação e execução de projetos e
programas especiais de saúde, para atender às necessidades da Câmara.
- Dar suporte, quando necessário, ao processo de reintegração ao trabalho de servidores
acometidos por doenças.
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade mínima exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: PROCURADOR

- Atuar em defesa dos interesses da Câmara, em juízo ou na esfera administrativa, mediante


designação do Procurador-Geral.
- Prestar assessoramento jurídico aos órgãos da secretaria da Câmara, orientando sobre a
aplicação de dispositivos legais e regulamentares.
- Minutar e analisar contratos, termos de compromisso e de responsabilidade, editais e demais
atos licitatórios.
- Fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função.
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade mínima exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: PSICÓLOGO

- Colaborar no planejamento, orientação, implantação, execução e avaliação de projetos e


programas preventivos, educativos e especiais de saúde do servidor, em atendimento às
necessidades da instituição;
- Colaborar no desenvolvimento, acompanhamento e avaliação do processo de readaptação de
servidores ao trabalho, decorrente de afastamento por doenças e/ou prolongado;
- Realizar acompanhamentos psicológicos individuais e de grupo;
- Programar, desenvolver e avaliar os resultados do atendimento psicoterápico de saúde dos
vereadores e servidores;
- Colaborar para o levantamento de necessidades, o planejamento, a coordenação e a avaliação
de treinamentos introdutórios, técnicos e comportamentais, desenvolvidos interna e
externamente;
- Colaborar, assessorar e participar da elaboração, implantação e análise de resultados de
sistemas de gerenciamento e avaliação do desempenho do servidor; efetuar levantamentos,
emitir laudos, desenvolver estudos, análises e relatórios em atendimento às necessidades
psicofuncionais ou outras concernentes à área de psicologia;
- Fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função;
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos

Escolaridade mínima exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: REDATOR

- Redigir e revisar textos da correspondência oficial, anteprojetos, textos normativos e


discursos.
- Colaborar para o desenvolvimento e atualização das convenções internas no tocante à
linguagem e à forma.
- Apresentar sugestões e opinar sobre a padronização de técnicas de redação e modelos de
texto a serem utilizados.
- Fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função.
- Redigir e revisar textos diversos, para atender às necessidades da Câmara.
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade mínima exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

------------------------

CARGO: ATENDENTE LEGISLATIVO

- Efetuar serviços de apoio administrativo às atividades da administração da Câmara.


- Conduzir veículos automotores, efetuando o transporte de passageiros e pequenas cargas, se
possuir habilitação necessária.
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade mínima exigida: elementar Ensino Fundamental (Redação dada pela Lei
nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

- Dirigir a área sob sua responsabilidade, planejando, coordenando e avaliando o


desenvolvimento das atividades;
- Manter gestões e contatos externos para melhor tratamento das questões de interesse da
organização sob sua responsabilidade;
- Coordenar as áreas de cerimonial e imprensa; desempenhar atividades correlatas, em apoio
ao desenvolvimento dos trabalhos.

Nível de Escolaridade: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

CARGO: ASSISTENTE TÉCNICO

- Colaborar na elaboração de diretrizes para o trabalho na diretoria em que for lotado ou na


superintendência, em apoio ao titular.
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade mínima exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

CARGO: JORNALISTA

- Realizar cobertura de pauta jornalística de interesse da Câmara; participar de trabalho de


cobertura integrada, inclusive com transmissão, em tempo real, de flashes para os demais
veículos de comunicação;
- Realizar entrevistas gravadas e ao vivo para a grade de programação dos veículos de
comunicação da Câmara ou de instituições parceiras;
- Redigir notas informativas;
- Elaborar pautas para cobertura jornalística ou institucional;
- Produzir e editar revistas e jornais impressos ou eletrônicos, podendo também atuar na TV
Câmara;
- Fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos afetos à sua função;
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos. (Cargo
criado e Redação dada pela Lei nº 9431/2007)

------------------------

------------------------

------------------------

CARGO: ASSESSOR

- Prestar serviços de assessoramento, consultoria, aconselhamento e recomendação à Mesa em


assuntos relacionados à área sob sua responsabilidade.
- Planejar, organizar, comandar, controlar e avaliar o desenvolvimento dos trabalhos do órgão
sob sua chefia, em observância às leis e resoluções aplicáveis, bem como às deliberações da
Mesa e ás portarias do presidente.
- Estabelecer diretrizes, políticas e estratégias para a atuação da área, em apoio às atividades
da Mesa.
- Manter gestões e contatos externos ao âmbito da área sob sua responsabilidade, para melhor
integração e tratamento de questões de interesse às suas atividades.
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade mínima exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: CHEFE DE GABINETE

- Prestar assessoramento direto ao vereador no exame de questões de interesse nas esferas


política e administrativa.
- Coordenar as atividades dos gabinetes de vereador, bem como o pessoal neles lotados.
- Colaborar com o vereador na formulação de proposições, ofícios e demais documentos do
gabinete.
- Exercer controle do material e bens alocados no gabinete.
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Nível de Escolaridade: Ensino Fundamental, não concluído

------------------------

CARGO: AUDITOR
- Realizar auditorias preventivas de controle das atividades funcionais da Câmara.
- Sugerir alterações nos procedimentos adotados pela Câmara no gerenciamento de pessoal e
de contratações.
- Colaborar na prestação de contas da Câmara.
- Colher informações técnico-financeiras no Executivo.

Nível de Escolaridade: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: DIRETOR-GERAL

- Superintender a secretaria da Câmara, avaliando o desenvolvimento de atividades no âmbito


de sua competência e em observância às normas legais, regulamentares e deliberações da
Mesa.
- Estabelecer políticas de atuação harmônica da secretaria da Câmara.
- Propor e subsidiar o desenvolvimento de trabalhos de reorganização, racionalização e
modernização administrativa, inclusive mediante gestões e contatos externos.
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Nível de Escolaridade Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: DIRETOR

- Dirigir área sob sua responsabilidade, planejando, coordenando, controlando e avaliando o


desenvolvimento de atividades.
- Estabelecer objetivos voltados à otimização dos serviços prestados e estratégias a serem
seguidas para o seu alcance.
- Manter gestões e contatos externos ao âmbito da área sob sua responsabilidade para melhor
integração e tratamento de questões de interesse da organização.
- Informar e prestar esclarecimentos à Mesa e à superintendência sobre assuntos relacionados
à área de sua direção.
- Propor e subsidiar o desenvolvimento de trabalhos de reorganização, racionalização e
modernização administrativa.
- Cumprir e fazer cumprir disposições legais e instruções normativas emanadas de órgãos
superiores.
- Desempenhar atividades delegadas, formalmente, pelo presidente, desde que correlatas com
as atribuições da diretoria respectiva.
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Nível de Escolaridade Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: PROCURADOR-GERAL ADJUNTO

- Prestar assessoramento à Mesa, comissões e demais órgãos da Câmara em questões que


envolvam matéria de natureza jurídica de interesse da instituição, fornecendo consultas e
emitindo pareceres.
- Substituir o procurador-geral em suas ausências ou mediante designação superior.
- Colaborar com o procurador-geral no desempenho das atribuições deste.
- Colaborar para o estabelecimento de diretrizes, políticas e estratégias para a atuação da
procuradoria, em apoio às atividades da Câmara.
- Manter gestões e contatos externos ao âmbito da área sob sua responsabilidade para o
tratamento de questões de interesse da organização.
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Nível de Escolaridade: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: CHEFE DE DIVISÃO

- Chefiar área sob sua responsabilidade, planejando, coordenando e controlando o


desenvolvimento de atividades.
- Efetuar permanente avaliação do desempenho setorial com relação ao alcance dos objetivos e
desenvolvimento das atribuições propostas.
- Promover contínua melhoria na execução das atividades, propor e subsidiar o
desenvolvimento de trabalhos de racionalização administrativa para aumento da eficiência
operacional.
- Manter gestões e contatos externos ao âmbito da área sob sua responsabilidade para melhor
integração e tratamento de questões de interesse da organização.
- Informar e prestar esclarecimentos à diretoria sobre assuntos relacionados à área sob sua
responsabilidade.
- Cumprir e fazer cumprir disposições legais, instruções normativas e procedimentos emanados
de órgãos superiores.
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Nível de Escolaridade: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: CHEFE DE SERVIÇO


- Chefiar área sob sua responsabilidade, participando do planejamento, programando,
coordenando e supervisionando desenvolvimento de atividades.
- Efetuar permanente avaliação do desempenho setorial quanto ao alcance dos objetivos,
desempenho atribuições e racionalidade no desenvolvimento das atividades.
- Promover o contínuo aperfeiçoamento na execução dos trabalhos desenvolvidos.
- Buscar permanente integração da área junto aos demais órgãos.
- Informar e prestar esclarecimentos à chefia da divisão sobre assuntos relacionados à área sob
sua re sponsabilidade.
- Cumprir e fazer cumprir disposições legais, instruções normativas e procedimentos emanados
de órgãos superiores.
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Nível de Escolaridade: Ensino Médio (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: CHEFE DE SEÇÃO

- Participar, planejar, programar, coordenar, controlar e supervisionar os trabalhos


relacionados à sua área de atuação;
- Aperfeiçoar a execução de atividades desenvolvidas;
- Informar e prestar esclarecimentos à chefia superior em assuntos inerentes à sua área;
- Cumprir e fazer cumprir disposições legais, instruções normativas e procedimentos emanados
de órgãos superiores;
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: Curso de graduação (Redação dada pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: AGENTE LEGISLATIVO ESPECIAL

Assistir as Diretorias da Secretaria da Câmara em atividades de apoio administrativo,


respeitadas as condições especiais do portador de deficiência física. (Redação acrescida pela Lei
nº 8665/2003)

------------------------

ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

- Identificar as necessidades de serviços e produtos para a Câmara na área de Informática e


propor soluções tecnológicas, viabilizando sua execução nas áreas envolvidas;
- Pesquisar, planejar e validar diretrizes de melhorias na aplicação de tecnologias correntes às
atividades da Câmara, com adequação às tendências gerais do mercado;
- Levantar, desenvolver, codificar, documentar e manter sistemas informatizados;
- Manter recursos técnicos necessários ao funcionamento da infra-estrutura computacional da
Câmara Municipal, bem como prestar suporte na utilização desses recursos;
- Elaborar e ministrar treinamentos atinentes à sua área de atuação, bem como fornecer apoio
a treinamentos efetuados indiretamente pela Câmara Municipal;
- Identificar e acompanhar contratações a serem efetuadas pela Câmara Municipal, atinentes à
área de Informática;
- Fornecer apoio aos serviços relativos à área de Informática prestados por terceiros;
- Fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos relacionados à sua função;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: curso de graduação na área de Informática. (Redação acrescida pela Lei
nº 8665/2003)

------------------------

ASSESSOR ANALISTA DE DADOS

- Assessorar o Presidente em assuntos pertinentes à área de processamento de dados e


tecnologias de sistemas informatizados;
- Pesquisar, planejar e validar diretrizes de melhorias na aplicação de tecnologias correntes às
atividades da Câmara Municipal, com adequação às tendências gerais do mercado;
- Colaborar no desenvolvimento das ações da área de Informática da Câmara Municipal.

Escolaridade exigida: curso de graduação na área de Informática. (Redação acrescida pela Lei
nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: ASSESSOR PARLAMENTAR

- Prestar serviços de assessoramento, consultoria, aconselhamento e recomendação a


vereador, na área de sua especialidade;
- Executar atividades relacionadas ao implemento de sua especialidade;
- Interagir com órgãos e entidades competentes com as atividades inerentes à sua
especialidade;
- Informar e prestar esclarecimentos ao vereador a que for subordinado sobre assuntos
relacionados à sua especialidade;
- Cumprir e fazer cumprir disposições legais e regulamentares;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Escolaridade exigida: conforme art. 148, § 2º da Lei nº 7.863/99, com a redação dada por esta
Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: ASSISTENTE DE DIRETORIA

- Assistir o Diretor nos trabalhos administrativos da Câmara Municipal;


- Colaborar na elaboração de diretrizes para o trabalho da diretoria em que for lotado, em
apoio ao titular;
- Desenvolver trabalhos de racionalização e simplificação administrativa das atividades das
diversas áreas subordinadas à diretoria;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: curso de graduação. (Redação acrescida pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: ASSISTENTE SOCIAL

- Colaborar no planejamento, orientação, implantação, execução e avaliação das atividades de


assistência social, em atendimento às necessidades da Câmara Municipal;
- Realizar trabalhos de assistência a vereadores, servidores e dependentes que apresentem
problemas de ordem social, educacional, econômica, de saúde e outros;
- Realizar atendimento social individual e de grupo e atendimentos emergenciais;
- Colaborar no desenvolvimento, acompanhamento e avaliação dos processos de readaptação
de servidores ao trabalho, decorrentes de afastamento por doenças ou afastamento
prolongado;
- Colaborar no planejamento, orientação, implantação, coordenação, execução e avaliação de
programas especiais de saúde, educativos e preventivos, em atendimento às necessidades da
Câmara;
- Coordenar e elaborar seminários, encontros, congressos e treinamentos sobre assuntos
relativos à sua área;
- Efetuar levantamentos, emitir laudos e pareceres, desenvolver estudos, análises e relatórios
para atender às necessidades existentes na área;
- Fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos relacionados à sua função;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: curso de graduação de Serviço Social. (Redação acrescida pela Lei
nº 8665/2003)

------------------------
CARGO: ATENDENTE DA PRESIDÊNCIA

- Assistir a Presidência da Câmara na execução de serviços de apoio administrativo;


- Conduzir veículos automotores a serviço exclusivo da Presidência da Câmara;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: Ensino Fundamental. (Redação acrescida pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: CHEFE DE GABINETE DA PRESIDÊNCIA

- Prestar assessoramento direto ao Presidente da Câmara na análise de questões de interesse


na esfera administrativa;
- Coordenar as atividades do Gabinete da Presidência, bem como o pessoal nele lotado;
- Colaborar com o Presidente da Câmara na formulação de ofícios e demais documentos da
Presidência;
- Exercer controle do material e dos bens alocados no Gabinete da Presidência;
- Coordenar o atendimento as pessoas e a triagem das suas demandas;
- Efetuar o controle da agenda do Presidente;
- Coordenar as atividades de secretariado, como protocolo, expedição e arquivamento de
documentos;
- Coordenar o atendimento e a realização de ligações telefônicas internas e externas;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: Ensino Médio. (Redação acrescida pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: COORDENADOR

- Prestar serviços de assessoramento, consultoria, aconselhamento e recomendação à Mesa


Diretora em assuntos relacionados à área sob sua responsabilidade;
- Dirigir a área sob sua responsabilidade, planejando, coordenando e avaliando o
desenvolvimento das atividades, em observância à legislação aplicável, bem como às
deliberações da Mesa Diretora e às portarias do Presidente;
- Estabelecer diretrizes, políticas e estratégias para a atuação da área, em apoio às atividades
da Mesa Diretora;
- Manter gestões e contatos internos e externos para melhor integração e tratamento das
questões sob sua responsabilidade de interesse da organização;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: curso de graduação. (Redação acrescida pela Lei nº 8665/2003)


------------------------

CARGO: ENFERMEIRO DO TRABALHO

- Responder tecnicamente pelas atividades e procedimentos executados pela enfermagem;


- Participar das atividades de saúde e segurança do trabalhador, analisando dados e
procedimentos para a criação de estratégias e de ações preventivas;
- Planejar, supervisionar, executar e avaliar atividades correspondentes à sua especialidade;
- Elaborar projetos e programas de prevenção e controle de doenças ocupacionais e de
vigilância sanitária em saúde do trabalhador;
- Elaborar e executar capacitação técnica para desenvolvimento de competências e habilidades
de enfermagem para atuação em saúde do trabalhador;
- Atender e encaminhar servidores com suspeita de doenças ocupacionais;
- Prestar primeiros socorros;
- Receber e atender servidores vítimas de acidentes de trabalho;
- Elaborar, implantar, supervisionar e executar normas de biossegurança para a área de saúde
da Câmara Municipal;
- Atuar com os demais profissionais da área nas ações de educação e prevenção visando à
saúde e à segurança do trabalhador;
- Fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos relacionados à sua função;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: curso de graduação de Enfermagem, com especialização em Enfermagem


do Trabalho. (Redação acrescida pela Lei nº 8665/2003)

------------------------

CARGO: MÉDICO CLÍNICO

- Realizar exame clínico, inspeção e perícia e fornecer laudos e atestados a vereadores e


servidores;
- Requisitar e interpretar exames laboratoriais e radiológicos;
- Encaminhar pacientes para assistência complementar especializada, inclusive hospitalar;
- Efetuar exame em candidato ao ingresso no serviço da Câmara Municipal;
- Colaborar no planejamento, orientação, implantação, coordenação e execução de projetos e
programas especiais de saúde, para atender às necessidades da Câmara;
- Dar suporte, quando necessário, ao processo de reintegração ao trabalho de servidores
acometidos por doenças;
- Fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos relacionados à sua função;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: curso de graduação de Medicina, com especialização em Clínica Médica.


(Redação acrescida pela Lei nº 8665/2003)

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CARGO: MÉDICO DO TRABALHO

- Realizar exame clínico, inspeção e perícia e fornecer laudos e atestados a vereadores e


servidores;
- Promover a saúde dos servidores por meio da realização de programas de saúde e avaliação
das condições ambientais de trabalho;
- Desenvolver e executar programas de higiene e segurança do trabalho, promovendo a
realização do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA - e do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO -, dentre outros, com finalidade de proteção da saúde e
prevenção de doenças do trabalho, doenças profissionais e acidentes de trabalho;
- Requisitar e interpretar exames laboratoriais e radiológicos, encaminhar pacientes para
assistência complementar especializada, inclusive hospitalar;
- Colaborar no planejamento, orientação, implantação, coordenação e execução de projetos e
programas especiais de saúde, para atender às necessidades da Câmara Municipal;
- Promover, quando necessário, o processo de reintegração ao trabalho de servidores
acometidos por doenças;
- Fornecer apoio consultivo às comissões em assuntos relacionados à sua função;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: curso de graduação de Medicina, com especialização em Medicina do


Trabalho. (Redação acrescida pela Lei nº 8665/2003)

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CARGO: SECRETÁRIO DA PRESIDÊNCIA

- Assessorar o Gabinete da Presidência nos trabalhos de atendimento às pessoas e triagem das


suas demandas;
- Prestar assistência ao Gabinete da Presidência no desempenho de atividades de secretariado,
como protocolo, expedição e arquivamento de documentos;
- Coordenar o atendimento e a realização de ligações telefônicas internas e externas;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: Ensino Médio. (Redação acrescida pela Lei nº 8665/2003)

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CARGO: TÉCNICO DE ENFERMAGEM


- Prestar assistência de enfermagem em urgências e emergências;
- Executar procedimentos de enfermagem, respeitando as normas de biossegurança e as
técnicas básicas de enfermagem;
- Receber e encaminhar servidores para exames admissionais, periódicos e demissionais, dentre
outros;
- Participar, com a equipe de saúde, de atividades e programas educativos e preventivos;
- Participar de treinamentos técnico-científicos;
- Executar procedimentos e técnicas básicas de enfermagem, como verificação de dados vitais,
curativos, administração de medicamentos por via oral e parenteral;
- Instrumentar especialistas de saúde em procedimentos técnicos específicos, quando
necessário;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: curso de Técnico de Enfermagem. (Redação acrescida pela Lei


nº 8665/2003)

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CARGO: TÉCNICO LEGISLATIVO II

a) redigir, datilografar, digitar e encaminhar documentação;


b) efetuar controles administrativos;
c) elaborar, analisar e atualizar tabelas, gráficos e quadros demonstrativos em geral;
d) realizar pesquisas de dados;
e) instruir, encaminhar e acompanhar a tramitação de processos, orçamentos e demais
assuntos em apoio às atividades da área;
f) participar de estudos, trabalhos, projetos e da execução de programas de atividades de
natureza administrativa, excetuando-se os referentes a profissões regulamentadas por lei
federal ou inerentes a cargos específicos;
g) desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos. (Redação
acrescida por força da Lei nº 8793/2004)

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CARGO: CHEFE DO CERIMONIAL

a) desenvolver atividades em matérias pertinentes ao relacionamento da Câmara com


autoridades e órgãos diversos, em questões relativas ao cerimonial;
b) recepcionar autoridades em visita à Câmara;
c) coordenar e apoiar a realização de reuniões solenes e especiais, bem como de outros
eventos organizados pela Câmara, no aspecto relativo ao cerimonial;
d) orientar os representantes da Câmara nas relações sociais de interesse institucional;
e) colaborar com a Diretoria-Geral na definição de estratégias de ação;
f) prestar assessoramento à Mesa e à Diretoria-Geral, em assuntos relacionados à área;
g) desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos. (Redação
acrescida pela Lei nº 9181/2006)

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CARGO: TÉCNICO EM CONTABILIDADE

- Auxiliar na elaboração, análise e revisão de balanços, balancetes, mapas e outros


demonstrativos de natureza contábil, financeira e orçamentária;
- Emitir empenhos de despesas e processar o seu controle;
- Fiscalizar, sob o aspecto financeiro, os contratos, convênios e ajustes;
- Auxiliar na elaboração da proposta orçamentária e na prestação de contas da Câmara;
- Auxiliar no controle da execução do orçamento da Câmara;
- Executar serviços de pagamentos e recebimentos;
- Conferir e preparar boletins diários de caixa e de demais documentos de tesouraria;
- Acompanhar as mudanças na legislação tributária, contábil e financeira que interfiram nas
rotinas da área;
- Organizar e conferir documentos, processos e prestações de contas;
- Efetuar cálculos contábeis, financeiros e orçamentários;
- Executar trabalhos de digitação;
- Desempenhar outras atividades definidas em legislação própria para o exercício da função;
- Desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos. (Redação
acrescida pela Lei nº 10.172/2011)

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CARGO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

- Elaborar, participar da elaboração e implementar política de saúde e segurança no trabalho;


realizar auditoria, acompanhamento e avaliação na área;
- Identificar variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente;
- Desenvolver ações educativas na área de saúde e segurança no trabalho;
- Participar de perícias e fiscalizações;
- Participar da adoção de tecnologias e processos de trabalho;
- Gerenciar documentação pertinente à atividade;
- Investigar, analisar acidentes e recomendar medidas de prevenção e controle;
- Desempenhar atividades correlatas em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos. (Redação
acrescida pela Lei nº 10.172/2011)

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CARGO: COORDENADOR ADJUNTO


- Gerenciar programas institucionais de mobilização social em prol do processo legislativo;
- Apoiar as audiências públicas e demais eventos oficiais de autoria das comissões;
- Promover pesquisas e levantamentos internos e externos visando a subsidiar as realizações da
área,
- Promover a integração operacional entre as diversas áreas da Câmara em apoio aos
trabalhadores do setor e de planejar a linha de comunicação específica da atividade em
integração com a linha de ação gerencial institucional, respectivamente, além de outras
previstas em deliberação. (Redação acrescida pela Lei nº 10.412/2012)

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Técnico de Saúde Bucal

Atribuições:

- realizar o acolhimento e preparar o paciente para o atendimento;


- executar atividade de desinfecção e esterilização de locais de atendimento, mobiliários,
equipamentos e instrumentos odontológicos;
- auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas;
- realizar, quando necessário e sob orientação do Dentista, técnicas de higiene bucal e aplicação
tópica do flúor, para prevenção das doenças bucais;
- atuar na Central de Material Esterilizado, executando a limpeza, assepsia, desinfecção e
esterilização do instrumental e dos equipamentos odontológicos;
- organizar e controlar o estoque de materiais e instrumentais utilizados nos atendimentos
odontológicos;
- acompanhar a manutenção preventiva e corretiva de equipamentos e instrumentais, realizada
por empresa contratada, bem como zelar pela manutenção preventiva interna;
- atuar no desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de riscos ambientais e
sanitários;
- emitir relatórios relativos aos programas de saúde ocupacional;
- pesquisar, desenvolver e implementar novas técnicas e metodologias de sua área de atuação;
- desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: curso de Técnico de Saúde Bucal. (Redação acrescida pela Lei
nº 10.904/2016)

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Arquivista

Atribuições:
- executar registro e tratamento técnico de documentos arquivísticos da Câmara;
- planejar e manter bases de dados de documentos;
- contribuir para o planejamento e a implementação de bancos de dados de documentação
arquivística;
- controlar o fluxo de documentos em suportes diversos;
- conduzir a gestão de informações, atender a consultas e realizar pesquisas;
- coordenar atividades de preparação de documentos para arquivamento;
- participar da elaboração e da atualização de tabelas de prazos relativos a guarda e destinação
final de documentos;
- orientar os servidores quanto à organização e à preservação de documentos arquivísticos;
- desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: curso de graduação em Arquivologia. (Redação acrescida pela Lei


nº 10.904/2016)

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Dentista

Atribuições:

- realizar procedimentos odontológicos profiláticos e de atendimento de urgência;


- elaborar laudos, perícias, atestados, relatórios e fichas odontológicas;
- proceder a exame periódico;
- planejar e desenvolver, em parceria com outros órgãos da Câmara, campanhas e programas
sobre melhorias das condições funcionais e de qualidade de vida;
- pesquisar, desenvolver e implementar novas técnicas e metodologias de sua área de atuação;
- ministrar palestras e cursos sobre assunto relacionado à sua área de atuação;
- desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.

Escolaridade exigida: curso de graduação em Odontologia. (Redação acrescida pela Lei


nº 10.904/2016)

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 09/04/2020

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