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Relação de Trabalho e Relação de Emprego. Definição de Empregado e Empregador. Contrato de Trabalho. Contrato
de Trabalho na Administração Pública, por Concurso Público (servidor ou empregado público), por Nomeação para
Cargo em Comissão e por Contratação por Tempo Determinado, para suprir necessidade temporária.
DIREITO DO TRABALHO
Relação de Trabalho na Administração Pública
AGENTES PÚBLICOS
(Gênero)
Agentes Políticos: São os agentes públicos que titularizam um mandato, ou seja, não há vínculo de natureza profissional.
(Ex: Presidentes; Governadores; Prefeitos; Parlamentares em geral; Ministros e Secretários de Estado).
São os agentes públicos que mantém com o Estado um vínculo de natureza profissional.
Art. 2º da CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência,
as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
Art. 3º da CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência
deste e mediante salário.
Art. 442 da CLT - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.
Art. 443 da CLT - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo
determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 37, § 2º da CRFB - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável,
nos termos da lei.
Art. 19-A da Lei n. 8.036/90 - É devido o depósito do FGTS na conta vinculada do trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo
nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário.
Art. 173, da CRFB - A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que
explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e
tributários;
Também são obrigadas a contratar por meio de concurso público, os quais, segundo alguns autores, não seriam propriamente “servidores públicos”,
sendo pois, empregados públicos (CLT).
Tal entendimento foi firmado pelo STF, em sua composição plenária, em 03.12.1992 (MS 21.322-1, Rel. Min. Paulo Brossard. DJU 23.04.93).
Nos termos do art. 73, VI da Lei n. 9.504/97, as contratações não poderão ocorrer nos três meses que o antecedem os pleitos eleitorais até a posse
dos eleitos sob pena de nulidade de pleno direito.
Art. 3º da lei 8.112/90 - Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser
cometidas a um servidor.
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos
cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
1010 - Controvérsia relativa aos requisitos constitucionais (art. 37, incs. II e V, da Constituição da República) para a criação de cargos em
comissão.
Decisão pela existência de repercussão geral, com reafirmação de jurisprudência. Título: Controvérsia relativa aos requisitos constitucionais
(art. 37, incs. II e V, da Constituição da República) para a criação de cargos em comissão.
Tese fixada:
Art. 37, IX da CRFB - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público; (Vide Emenda constitucional nº 106, de 2020)
Institui regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para enfrentamento de calamidade pública nacional decorrente de
pandemia.
Art. 2º da EC 106 - Com o propósito exclusivo de enfrentamento do contexto da calamidade e de seus efeitos sociais e econômicos, no seu
período de duração, o Poder Executivo federal, no âmbito de suas competências, poderá adotar processos simplificados de contratação de
pessoal, em caráter temporário e emergencial, e de obras, serviços e compras que assegurem, quando possível, competição e igualdade de
condições a todos os concorrentes, dispensada a observância do § 1º do art. 169 da Constituição Federal na contratação de que trata o inciso
IX do caput do art. 37 da Constituição Federal, limitada a dispensa às situações de que trata o referido inciso, sem prejuízo da tutela dos
órgãos de controle.
Temporários:
Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
(...)
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse
público; (Vide Emenda constitucional nº 106, de 07/05/2020)
Art. 1º Durante a vigência de estado de calamidade pública nacional reconhecido pelo Congresso Nacional em razão de emergência de saúde
pública de importância internacional decorrente de pandemia, a União adotará regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para
atender às necessidades dele decorrentes, somente naquilo em que a urgência for incompatível com o regime regular, nos termos definidos
nesta Emenda Constitucional.
Art. 2º Com o propósito exclusivo de enfrentamento do contexto da calamidade e de seus efeitos sociais e econômicos, no seu período de
duração, o Poder Executivo federal, no âmbito de suas competências, poderá adotar processos simplificados de contratação de pessoal, em
caráter temporário e emergencial, e de obras, serviços e compras que assegurem, quando possível, competição e igualdade de condições a
todos os concorrentes, DISPENSADA A OBSERVÂNCIA do § 1º do art. 169 da Constituição Federal na contratação de que trata o inciso IX do
caput do art. 37 da Constituição Federal, limitada a dispensa às situações de que trata o referido inciso, sem prejuízo da tutela dos órgãos de
controle.
Art. 169, § 1º - A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração
de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da
administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
(...)
Art. 37, IX, CF - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público; (Vide Emenda constitucional nº 106, de 07/05/2020)
Necessidade temporária de excepcional interesse público, portanto, não se admite contrato temporário para atividades habituais da Administração!
CONSTITUCIONAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE SERVIDORES (ART. 37, IX, CF). LEI COMPLEMENTAR 12/1992 DO ESTADO DO MATO
GROSSO. INCONSTITUCIONALIDADE. MODULAÇÃO DE EFEITOS. 1. A Constituição Federal é intransigente em relação ao princípio do concurso
público como requisito para o provimento de cargos públicos (art. 37, II, da CF). A exceção prevista no inciso IX do art. 37 da CF deve ser
interpretada restritivamente, cabendo ao legislador infraconstitucional a observância dos requisitos da reserva legal, da atualidade do
ADMINISTRATIVO – MANDADO DE SEGURANÇA – CONCURSO PÚBLICO – CANDIDATOS APROVADOS FORA DO NÚMERO DE VAGAS –
COMPROVAÇÃO DE CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA O MESMO CARGO A TÍTULO PRECÁRIO – DIREITO LÍQUIDO E CERTO À
NOMEAÇÃO. Os aprovados em concurso público na condição de excedentes possuem apenas expectativa de direito à nomeação. Entretanto,
uma vez atestada a existência de profissionais ocupando o mesmo cargo por meio de contrato precário, tal expectativa de direito se
transmuda em direito líquido e certo. (...) É posição pacífica da jurisprudência desta Suprema Corte que a ocupação precária, por comissão ou
terceirização, de atribuições próprias do exercício de cargo efetivo vago, para o qual há candidatos aprovados em concurso público vigente,
faz nascer para os concursados o direito à nomeação, por imposição do artigo 37, inciso IV, da Constituição Federal. Assim concluiu a Corte de
origem, ao analisar a pretensão da recorrida, posto que ela fora aprovada em concurso público para provimento de cargos de professor, não
tendo sido nomeada e que, mesmo assim, o órgão que promoveu o certame, reconhecendo a necessidade de novos professores, publicou
edital com vistas à contratação temporária desses profissionais, para a mesma disciplina e mesma área de atuação. Destarte, entendeu o
acórdão regional que houve preterição de direito da impetrante, a caracterizar seu direito líquido e certo à nomeação, concedendo, portanto,
a ordem impetrada. Ante o exposto, conheço do agravo, para negar seguimento ao recurso extraordinário. AG.REG. NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.921.
Art. 39, § 3º da CF - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX,
XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
A redação do art. 39, § 3º da CF garante extensão dos incisos em destaque do art. 7º da Constituição – aos servidores ocupantes de cargo público -
NÃO contemplando aqueles contratados temporariamente.
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO (RELATOR): SERVIDOR PÚBLICO – FUNÇÃO TEMPORÁRIA – DIREITOS – CARGO PÚBLICO –
EXTENSÃO – INADEQUAÇÃO. Servidores temporários não têm jus, inexistente previsão legal, a décimo terceiro salário e férias
remuneradas acrescidas de um terço.
O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES: Proponho a seguinte tese para o Tema 551 da repercussão geral: “Servidores
temporários não fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas acrescidas do terço constitucional, salvo (I) expressa previsão
legal e/ou contratual em sentido contrário, ou (II) comprovado desvirtuamento da contratação temporária pela Administração Pública,
em razão de sucessivas e reiteradas renovações e/ou prorrogações.”
Dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos
do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, e dá outras providências.
Art. 1º Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos da Administração Federal direta, as autarquias e as
fundações públicas poderão efetuar contratação de pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei.
Quanto ao Prazo:
Art. 4º As contratações serão feitas por tempo determinado, observados os seguintes prazos máximos:
I - 6 (seis) meses, nos casos dos incisos I, II e IX do caput do art. 2º desta Lei;
I - assistência a situações de calamidade pública;
II - assistência a emergências em saúde pública;
X - admissão de professor para suprir demandas decorrentes da expansão das instituições federais de ensino, respeitados os limites e
as condições fixados em ato conjunto dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Educação.
II - 1 (um) ano, nos casos dos incisos III e IV, das alíneas d e f do inciso VI e do inciso X do caput do art. 2º;
III - 2 (dois) anos, nos casos das alíneas b, e e m do inciso VI do art. 2º;
IV - 3 (três) anos, nos casos das alíneas “h” e “l” do inciso VI e dos incisos VII, VIII e XI do caput do art. 2º desta Lei;
V – 4 (quatro) anos, nos casos do inciso V e das alíneas a, g, i, j e n do inciso VI do caput do art. 2º desta Lei.
V - admissão de professor e pesquisador visitante estrangeiro;
VI - atividades:
a) especiais nas organizações das Forças Armadas para atender à área industrial ou a encargos temporários de obras e serviços de
engenharia;
g) desenvolvidas no âmbito dos projetos do Sistema de Vigilância da Amazônia - SIVAM e do Sistema de Proteção da Amazônia -
SIPAM.
Art. 12. O contrato firmado de acordo com esta Lei extinguir-se-á, sem direito a indenizações:
I - pelo término do prazo contratual;
II - por iniciativa do contratado.
III - pela extinção ou conclusão do projeto, definidos pelo contratante, nos casos da alínea ‘h’ do inciso VI do art. 2º.
Altera dispositivos da Lei 6.019/74 (trabalho temporário) e dispõe sobre as relações de trabalho na empresa de prestação de serviços a terceiros.
Art. 2º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário que a coloca
à disposição de uma empresa tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente
ou à demanda complementar de serviços.
§ 1º É proibida a contratação de trabalho temporário para a substituição de trabalhadores em greve, salvo nos casos previstos em
lei.
Por outro lado, o art. 7º, parágrafo único da Lei n. 7.783/1989 veda rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de
trabalhadores substitutos.
Art. 4º - Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela
colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente.
Na qualidade de empregadora, a empresa de trabalho temporário é a responsável por pagamento de salários, bem como oferecimento e entrega de
benefícios, como vale transporte e auxílio alimentação.
Art. 5º Empresa tomadora de serviços é a pessoa jurídica ou entidade a ela equiparada que celebra contrato de prestação de
trabalho temporário com a empresa definida no art. 4o desta Lei.
§ 3º O contrato de trabalho temporário pode versar sobre o desenvolvimento de atividades-meio e atividades-fim a serem
executadas na empresa tomadora de serviços.
§ 1º O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias,
consecutivos ou não.
O prazo do contrato temporário, com o mesmo empregador, poderá ser de 180 dias, consecutivos ou não.
Poderá ainda, ser prorrogado por mais 90 dias, ou seja, no total poderá ser de 270 dias, independentemente de autorização administrativa, mas
desde que mantidos os motivos que determinaram a pactuação.
§ 5º O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1º e 2º deste artigo somente poderá ser colocado à
disposição da mesma tomadora de serviços em novo contrato temporário, após noventa dias do término do contrato anterior.
§ 6º A contratação anterior ao prazo previsto no § 5o deste artigo caracteriza vínculo empregatício com a tomadora.
E o contrato de Experiência?
§ 4º Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, o contrato de experiência previsto no
parágrafo único do art. 445 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943.
Responsabilidade Subsidiária!
§ 7º A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer o trabalho
temporário, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de
1991.
Art. 16 - No caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente é solidariamente responsável pelo
recolhimento das contribuições previdenciárias, no tocante ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como em
referência ao mesmo período, pela remuneração e indenização previstas nesta Lei.
É fazer com que se obedeça o limite de trabalho e não que se extrapole o limite.
1º Biológicos - na medida em que a limitação da jornada autoriza o descanso, como meio de evitar a fadiga.
2º Sociais - como meio de propiciar o convívio social, já que o Homem é um ser eminentemente social (família, amigos, lazer, religião, educação, etc).
Jornada de Trabalho é o lapso de tempo no qual o empregado está à disposição do empregador, executando ou aguardando ordens.
Além do tempo efetivamente trabalhado, o conceito abrange o tempo à disposição, aguardando ordens.
Disciplina o regime de emprego público do pessoal da Administração federal direta, autárquica e fundacional, e dá outras providências.
Na CLT:
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde
que não seja fixado expressamente outro limite.
Prevista no art. 7º, inciso XIII da Constituição Federal, que fixa a jornada de trabalho normal em 08 horas diárias e 44 horas semanais.
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários
e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
A jornada de trabalho dos servidores públicos federais está prevista na Lei n. 8.112/90, que estabelece o Regime Jurídico Único dos Servidores
Públicos, mais precisamente em seu art. 19, assim redigido:
Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a
duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias,
respectivamente.
1º. O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no
art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.
2º. O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho estabelecida em leis especiais.
Jornalista, as 05 horas diárias do art. 304 da CLT, podem ser prorrogadas até o limite de 07 horas.
A jornada de trabalho classifica-se em normal ou ordinária e em extraordinária, sendo esta última conhecida como hora extra.
Será normal a jornada que respeitar os limites fixados na norma jurídica incidente ao contrato de trabalho em exame.
Como funciona:
Art. 7º, XIII, CF - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias E quarenta e quatro semanais, facultada a compensação
de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
Art. 59, CLT - A duração DIÁRIA do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo
individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Será extraordinária a jornada que superar os Limites DIÁRIOS fixados para o contrato de trabalho que está sob análise.
A hora extra pode ocorrer pelo desrespeito ao limite inicial da jornada, com a antecipação do horário, ou ao limite final, com a prorrogação do
horário.
O art. 7º, inciso XIII da Constituição Federal, ressalva a possibilidade de compensação da jornada, mediante “acordo ou convenção coletiva”.
Art. 7º, XIII, CF - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação
de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
Art. 58, CLT - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias,
desde que não seja fixado expressamente outro limite.
Art. 59, § 6o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no
mesmo mês. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
A compensação em regra, deve ser escrita, via acordo individual, CCT ou ACT e o limite máximo DIÁRIO de prorrogação é de 02 horas diárias.
A compensação deverá feita até o mês subsequente, limitada a duas horas diárias (art. 12, § 2º da IN).
Art. 12. As saídas antecipadas e os atrasos deverão ser comunicados antecipadamente à chefia imediata e poderão ser compensados no
controle eletrônico de frequência até o término do mês subsequente ao da sua ocorrência.
1º As ausências justificadas somente poderão ser compensadas no controle eletrônico de frequência até o término do mês subsequente ao da
sua ocorrência, desde que tenham anuência da chefia imediata.
2º A compensação de horário deverá ser estabelecida pela chefia imediata, sendo limitada a 2 (duas) horas diárias da jornada de trabalho.
3º Eventuais atrasos ou saídas antecipadas decorrentes de interesse do serviço poderão ser abonados pela chefia imediata.
De forma unânime, a Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região não deu provimento ao recurso de apelação
interposto pela União Federal em desfavor de sentença proferida pela Justiça Federal do Distrito Federal, que a condenou a limitar a
jornada semanal do autor, servidor público, em 40 (quarenta) horas e lhe reconheceu o direito ao pagamento das parcelas não pagas
do adicional de serviço extraordinário.
Em seu recurso de apelação, a União Federal sustentou que no caso de jornada 12×36, a realização de serviço extraordinário deve
ser apurada com base mensal e não semanal; que não existe situação excepcional, entretanto de fixação de jornada mais favorável ao
servidor público. Afirmou que não existe permissão para a realização de serviço extraordinário.
Afirmou o relator que, como demonstrado nos autos e reconhecidamente comprovado, o demandante de fato laborou no período não
prescrito no regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, o que resultou na superação do limite máximo semanal de 40
horas. “Diferente seria se houvesse a instituição de regime de compensação de horários, que previsse a compensação das horas
semanais excedentes a 40, o que não ficou demonstrado nos autos.
Assim, o autor faz jus ao recebimento das horas extras nos termos da sentença”. (Com informações do TRF1)
Processo nº: 0017272-41.2011.4.01.3400/DF
Art 59, § 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em
um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma
das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
Art 59, § 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação
ocorra no período máximo de seis meses. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art 59, § 3º - Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na
forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da
remuneração na data da rescisão. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
IN/SGP/MPDG n. 2/2018 –
(IN) - Instrução Normativa n. 2, (SGP) editada pela Secretaria de Gestão de Pessoas do (MPDG) Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão.
Do banco de horas
Art. 23. No interesse da Administração, como ferramenta de gestão, os dirigentes máximos dos órgãos e entidades poderão adotar o banco
de horas para execução de tarefas, projetos, programas, dentre outros, de relevância para o serviço público.
1º Nas situações de que trata o caput, serão computadas como crédito as horas excedentes realizadas além da jornada regular do servidor e
as não trabalhadas como débito, contabilizadas no sistema eletrônico de apuração de frequência disponibilizado pelo Órgão Central do SIPEC.
2º A permissão para realização de banco de horas é facultada à Administração Pública e se dará em função da conveniência, do interesse e
da necessidade do serviço, não se constituindo direito do servidor.
Art. 24. As horas excedentes à jornada diária devem ser prestadas no interesse do serviço e computadas no banco de horas, de forma
individualizada, mediante prévia e expressa autorização da chefia imediata, observados os seguintes critérios:
I - as horas de trabalho excedentes à jornada diária não serão remuneradas como serviço extraordinário;
II - a chefia imediata deverá previamente, por meio do SISREF, justificar a necessidade e informar a relação nominal dos servidores autorizados
à realização das horas excedentes para inserção em banco de horas; e
III - as horas armazenadas não poderão exceder:
a) 2 (duas) horas diárias;
b) 40 (quarenta) horas no mês; e
c) 100 (cem) horas no período de 12 meses.
Art. 7º, XIV CF - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
Reforma Trabalhista:
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante ACORDO INDIVIDUAL ESCRITO, convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de
descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo
descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho
noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IN/SGP/MPDG n. 2/2018 –
(IN) - Instrução Normativa n. 2, (SGP) editada pela Secretaria de Gestão de Pessoas do (MPDG) Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão.
Art. 16. Os plantões serão de 12 (doze) horas de trabalho, com 36 (trinta e seis) horas de descanso, observados a demanda e os recursos
humanos disponíveis.
1º Excepcionalmente, poderão ser adotados plantões de 24 (vinte e quatro) horas de trabalho, com 72 (setenta e duas) horas de descanso,
desde que haja justificativa que considere, inclusive, os aspectos relativos à segurança, à saúde, à qualidade de vida do servidor público e à
qualidade do serviço prestado.
2º Nas jornadas previstas neste artigo estão incluídos os intervalos para alimentação.
Art. 71, §2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
Intervalo Interjornada:
O intervalo interjornada é de 11 horas e deve ser observado entre o término de uma jornada e o início da jornada seguinte.
Art. 66, CLT - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
Intervalo Intrajornada:
É aquele que deve ser concedido dentro da jornada de trabalho do empregado e é assim dividido:
Art. 71, § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a
duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
• Acima de 06 horas de trabalho – de 01 hora (no mínimo) a 02 horas (no máximo) de intervalo.
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou
alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2
(duas) horas.
Art. 71, § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e
Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às
exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho
prorrogado a horas suplementares.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (Incluído
pela Lei nº 13.467, de 2017)
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017)
Reforma Trabalhista:
Art. 71, § 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e
rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o
valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Como vimos, para jornada que exceder 06 horas diárias é devido um intervalo para alimentação e descanso, tendo em vista as medidas que
diminuam os riscos inerentes a saúde.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
(...)
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
Por sua vez, o § 3º do artigo 39 da CF equipara os direitos dos celetistas aos direitos dos funcionários públicos, no tocante ao item REDUÇÃO DOS
RISCOS INERENTES AO TRABALHO.
Art. 39 da CRFB - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico
único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.
(...)§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX,
XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
É comum que entre os militares (bombeiros, polícia), vigia e agentes de segurança (agentes de trânsito, porteiro), no serviço de vigilância; no
trabalho com a saúde (médicos, enfermeiros, instrumentalistas, biomédicos, agentes de saúde), esses profissionais não gozarem de intervalo para
descanso.
Art. 1º O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta, autárquica e fundacional terá sua relação de trabalho
regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata,
naquilo que a lei não dispuser em contrário.
Trabalhador Urbano:
Art. 1º Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente aos
domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local.
RSR tem que ser fruído dentro do modulo semanal que vai de domingo à sábado.
Remuneração do RSR:
Art 10. A remuneração dos dias de repouso obrigatório, tanto o do repouso obrigatório, tanto o do repouso semanal como aquêles
correspondentes aos feriados, integrará o salário para todos os efeitos legais e com êle deverá ser paga.
§ 1º A remuneração do dia de repouso corresponderá, qualquer que seja a forma de pagamento do salário:
Art. 39, § 3º CF - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX,
XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
Jornada Noturna:
Art. 1º O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta, autárquica e fundacional terá sua relação de trabalho
regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata,
naquilo que a lei não dispuser em contrário.
Adicional:
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito,
sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
O trabalho noturno, por ser mais gravoso ao empregado, é remunerado com um adicional, denominado de adicional noturno que é de 20%
sobre o valor da hora normal.
Período:
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
Por ficção legal, a hora noturna é reduzida em relação à diurna, de modo que para cada 52 minutos e 30 segundos de trabalho efetivamente
realizado dentro da jornada noturna será computada, para fins jurídicos, 01 hora trabalhada.
Diante desta redução é que a jornada noturna, composta de fato por 07 horas (das 22:00 às 5:00 horas) é, juridicamente, considerada como
sendo de 08 horas.
Prorrogação:
Isto significa que o empregado, ao passar pelo marco das 5:00 horas em prorrogação, terá direito ao adicional noturno e à redução da jornada
noturna pelas horas seguintes.
Terá direito após as 5h da manhã ao adicional noturno E a redução ficta e as horas extras além da 8ªh diária e 44ª semanal.
O Adicional Noturno dos servidores públicos federais está prevista na Lei n. 8.112/90, que estabelece o Regime Jurídico Único dos Servidores
Públicos (RJU), mais precisamente em seu art. 75, assim redigido:
Do Adicional Noturno
Férias:
Art. 1º O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta, autárquica e fundacional terá sua relação de trabalho
regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata,
naquilo que a lei não dispuser em contrário.
Período Aquisitivo:
O período aquisitivo de férias ocorre ao fechamento do ciclo de 12 meses do contrato de trabalho. Este ciclo não é afetado pela sucessão
trabalhista.
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte
proporção:
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o
empregado tiver adquirido o direito.
Lei 810/1949:
Art. 1º Considera-se ano o período de doze meses contado do dia do início ao dia e mês correspondentes do ano seguinte.
Tem que ser pago em dobro os 20 dias, pois ultrapassou o 2º período concessivo sem fruir as férias do 1º período aquisitivo.
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva
remuneração.
§ 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá
ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. (Redação dada pela Lei nº
13.467, de 2017)
Obrigação do Empregado:
Nos casos em que o empregado possua a CTPS em meio digital, a anotação das férias erá feita nos sistemas informatizados da CTPS gerados pelo
empregador, dispensadas as anotações no livro ou nas fichas de registro dos empregados.
Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa
participação o interessado dará recibo.
§ 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social,
para que nela seja anotada a respectiva concessão.
§ 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados.
§ 3º Nos casos em que o empregado possua a CTPS em meio digital, a anotação será feita nos sistemas a que se refere o § 7º do art. 29
desta Consolidação, na forma do regulamento, dispensadas as anotações de que tratam os §§ 1º e 2º deste artigo. (Incluído pela Lei nº
13.874, de 2019)
Art. 29, § 7º - Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados da CTPS em meio digital equivalem às
anotações a que se refere esta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
Art. 39, § 3º CF - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX,
XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
Art. 7º, XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
Das Férias
Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do
serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.
§ 1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.
§ 2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.
§ 3º As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração
pública.
Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de
férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
Parágrafo único. O servidor referido neste artigo não fará jus ao abono pecuniário de que trata o artigo anterior.
SALÁRIO. CONCEITO.
Salário. Conceito. Elementos que integram o salário. Elementos que não integram o salário. Incorporação de
vantagens. Verbas declaradas ilegais ou inconstitucionais não incorporação. A questão da devolução das vantagens
recebidas de boa-fé.
Diz-se que a palavra “salário” advém da época em que o pagamento era feito em pacotes de sal, num tempo em que o papel-moeda ainda não havia
se firmado.