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DIREITO DO TRABALHO

Contrato de Trabalho IV
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CONTRATO DE TRABALHO IV

1. MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. UNIÃO: DEVER


DE EXPEDIÇÃO DE CTPS A TRABALHADORES MENORES DE 16 ANOS. DISTINÇÃO
NECESSÁRIA ENTRE TRABALHO IRREGULAR E TRABALHO ILÍCITO. IMPOSSIBILI-
DADE DE PRIVAÇÃO DOS EFEITOS JURÍDICOS DO CONTRATO. TUTELA DOS INTE-
RESSES DOS MENORES, DESTINATÁRIOS DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL. Trata-se
de ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho, com o propósito de impor à
União a obrigação de expedir CTPS a todos os menores de 16 anos que forem flagrados na
condição de empregados, à margem da relação jurídica de aprendizagem. De acordo com o
art. 7º, XXXIII, da Constituição Federal, o trabalho do menor de 16 anos apenas se legitima
a partir dos 14 anos e, ainda assim, na condição de aprendiz. No entanto, nas situações
em que presentes os requisitos dos arts. 2º e 3º da CLT, sem que exista relação jurídica de
aprendizagem, devem ser preservados os efeitos jurídicos do pacto laboral, ainda que sem
prejuízo de sua manifesta irregularidade e da própria incidência das sanções legais cabí-
veis aos contratantes de trabalhadores menores, transgressores da ordem jurídica. Não se
pode, porém, compreender a regra inscrita no art. 7º, XXXIII, da CF de forma contrária aos
interesses daqueles a quem buscou preservar, beneficiando os contratantes transgressores,
inclusive com a exclusão das obrigações de cunho trabalhista, previdenciário e fiscal. Ao
trabalho irregular, também verificado nestas situações, doutrina e jurisprudência atribuem
plenos efeitos, com repercussões na ordem jurídica trabalhista. O direito à identificação pro-
fissional compõe o conjunto de regras mínimas de proteção social, viabilizando o acesso
a diversos direitos, inclusive e especialmente no âmbito da Seguridade Social. Ainda que
socialmente indesejável, o trabalho de menores, com todos os prejuízos que encerra para a
educação e o próprio futuro dessas crianças, constitui realidade que deve ser combatida por
diversas formas, inclusive com a participação da sociedade civil, mas que não pode, quando
detectado, gerar prejuízos aos menores e benefícios aos contratantes transgressores. Não
prosperam as teses de ofensa ao princípio da separação dos poderes – art. 2º da CF –, na
medida em que o Tribunal Regional, ao determinar a emissão de CTPS ao menor encontrado
em situação irregular de trabalho, agiu nos estritos limites de sua competência (art. 5º, XXXV,
e art. 114 da Constituição Federal) e procedeu à interpretação e aplicação das normas que
compõem o ordenamento jurídico quanto ao trabalho irregular e ao trabalho do menor. Tam-
pouco há afronta ao art. 7º, XXXIII, da CF, pois esse preceito, como antes assinalado, não
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foi concebido para punir os menores que, por razões de ordem econômica, cultural e social,
são precocemente incorporados ao mercado de trabalho, em condições usualmente precá-
rias, com sérios prejuízos à sua formação educacional, reproduzindo-se o ciclo de pobreza e
miséria que assalta os imensos contingentes populacionais privados do acesso à educação.
Igualmente não se divisa violação dos arts. 21, XXIV, e 22, I, da Constituição Federal, na
medida em que não se nega à União a competência constitucional para organizar, manter
e executar a inspeção do trabalho, ditando normas sobre direito do trabalho. A rigor, como
antes anotado, este Poder Judiciário, com base na realidade social que lhe é submetida,
apenas interpreta e aplica as disposições da ordem jurídica que são pertinentes ao debate
proposto, o que decorre do exercício de sua função precípua, na exata conformidade dos
art. 5º, XXXV, e 114 da CF. (...) AIRR – 18800-82.2011.5.17.0005, Relator Ministro: Douglas
5m
Alencar Rodrigues, Data de Julgamento: 14/12/2016, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT
24/02/2017).
Portanto, o próprio Tribunal Superior do Trabalho entende que é necessário reconhecer o
direito à anotação na carteira de trabalho. Mesmo em situação de trabalho irregular ou proi-
bido é reconhecido efeitos trabalhistas.

d. contratos nulos em decorrência de ausência de submissão a concurso público

Art. 37 (...)
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou empre-
go, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração.
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da
autoridade responsável, nos termos da lei.

E a partir do momento que o contrato é nulo em decorrência de ausência de submissão


a concurso público, qual é o efeito?

Súmula n. 363 do TST

CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21/11/2003


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A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso


público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao
pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, res-
peitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
Portanto, saldo de salário + FGTS.

Lei n. 8.036/1990

Art. 19-A. É devido o depósito do FGTS na conta vinculada do trabalhador cujo contrato de traba-
lho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição Federal, quando
mantido o direito ao salário.

Tema 191 da Lista de Repercussão Geral


10m

É constitucional o art. 19-A da Lei n. 8.036/1990, que dispõe ser devido o depósito do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS na conta de trabalhador cujo contrato com
a Administração Pública seja declarado nulo por ausência de prévia aprovação em concurso
público, desde que mantido o direito ao salário.

ADI 3.127

Tese do Tema 308 da Lista de Repercussão Geral

A Constituição de 1988 comina de nulidade as contratações de pessoal pela Administra-


ção Pública sem a observância das normas referentes à indispensabilidade da prévia apro-
vação em concurso público (CF, art. 37, § 2º), não gerando, essas contratações, quaisquer
efeitos jurídicos válidos em relação aos empregados contratados, a não ser o direito à per-
cepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei
n. 8.036/90, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço – FGTS.
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DIRETO DO CONCURSO
16. (CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA DE BOA VISTA – RR/PROCURADOR MUNICI-
PAL/2019) À luz da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho e do STF, julgue o
item a seguir, a respeito de FGTS e de relação de trabalho e de emprego.

Caso um contrato de trabalho entabulado pela administração pública seja declarado


nulo por ausência de prévia aprovação do contratado em concurso público, o trabalha-
dor não terá direito ao depósito do FGTS, ainda que tenha direito ao salário relativo aos
serviços prestados.

17. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE/RS/PROCURADOR MUNICI-


PAL/2016) Um trabalhador prestou serviços de limpeza, de maneira subordinada, a
determinado Município, por intermédio de contrato formal de emprego e com anotação
de sua CTPS, no período de março de 2015 até julho de 2016, tendo ingressado com
reclamatória, na qual postulou o pagamento de horas extras, repousos e feriados tra-
balhados, adicional de insalubridade, parcelas da extinção do contrato não adimplidas
(gratificação natalina e férias proporcionais, indenização relativa ao período de aviso
prévio e indenização de 40% sobre o FGTS), FGTS do período e seguro-desemprego.
O Município, em sua defesa, comprova que a contratação foi efetuada sem concurso
público. A pactuação efetuada, de acordo com entendimento pretoriano majoritário e os
planos do mundo jurídico, é:
a. Inexistente, pois não foi observada a forma legal.
b. Existente, inválida e absolutamente ineficaz.
c. Existente, inválida e com eficácia reduzida.
d. Existente, inválida e eficaz.
e. Existente, válida e eficaz.

COMENTÁRIO
A relação de trabalho existe, porém, não é válida, uma vez que existe nulidade. Portanto,
relação de emprego existente, mas no âmbito da validade, possui nulidade.
Mas gera efeitos? No que diz respeito à ausência de concurso, gera > Súmula n. 363 do TST.
15m
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O TST não reconhece o direito às contribuições previdenciárias derivadas do


contrato nulo
RECURSO DE REVISTA. CONTRATO NULO. EFEITOS. A contratação irregular pela
Administração Pública não tem o condão de produzir o efeito de reconhecimento de vín-
culo empregatício com ente público, ante a vedação expressa do art. 37, II, § 2º, da CF/88.
No tocante aos efeitos do contrato nulo, como é o caso dos autos, esta Corte Superior tem
reiteradamente decidido pela declaração de nulidade dos contratos de trabalho celebrados
com pessoa jurídica de direito público, sem prévia aprovação em concurso público, assegu-
rando ao trabalhador tão somente o pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao
número de horas trabalhadas, respeitado o salário-mínimo/hora e dos valores referentes aos
depósitos do FGTS (Súmula n. 363/TST). Ademais, da análise da referida Súmula, é possível
extrair o entendimento de que não existe previsão que autorize a incidência de contri-
buições previdenciárias sobre as parcelas devidas em razão de contrato nulo. Ressalva de
entendimento deste Relator.
(RR – 153-58.2015.5.05.0029, Relator Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data
de Julgamento:08/08/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 10/08/2018)
RECURSO DE REVISTA DO DISTRITO FEDERAL. CONTRATO NULO. EXCLUSÃO DO
PAGAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. O entendimento desta Corte
Superior é no sentido de que, na ocorrência do contrato nulo por ausência de prévia apro-
vação do empregado em concurso público, é indevido o recolhimento de contribuições
previdenciárias. Recurso de Revista conhecido e provido”
(RR-1013-14.2011.5.10.0012, 1ª Turma, Relator Ministro Luiz Jose Dezena da Silva,
DEJT 08/01/2020).

Tese do Tema 209 da Turma Nacional de Uniformização

O labor prestado à Administração Pública, sob contratação reputada nula pela falta de
realização de prévio concurso público, produz efeitos previdenciários, desde que ausente
simulação ou fraude na investidura ou contratação, tendo em vista que a relação jurídica
previdenciária inerente ao RGPS, na modalidade de segurado empregado, é relativamente
independente da relação jurídica de trabalho a ela subjacente.
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ATENÇÃO
Turma Nacional de Uniformização > justiça comum.
Portanto, esta tese difere da lógica trabalhista.

 Obs.: anotação na CTPS e contrato nulo por falta de concurso público.


20m

“CONTRATO NULO. AUSÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO. EFEITOS JURÍDICOS.


ANOTAÇÃO NA CPTS. (...) Nos termos da Súmula n. 363 desta Corte, a contratação de
servidor público, após a CF de 1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra
óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contra-
prestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora
do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. Desse modo, a decisão
regional que, conquanto tenha reconhecido a nulidade do contrato por ausência de concurso
público, condenou o reclamado à anotação do contrato na CTPS da autora, não se com-
patibiliza com a sedimentada jurisprudência desta Corte, consubstanciada na Súmula
n. 363. Recurso de revista conhecido e provido”
(RR-911-63.2015.5.19.0056, 6ª Turma, Relator Ministro Augusto Cesar Leite de Carva-
lho, DEJT 08/11/2019).
“CONTRATO NULO. EFEITOS. ANOTAÇÃO NA CTPS. Nos moldes delineados pela
Súmula n. 363 do TST, “ a contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia apro-
vação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe con-
ferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas
trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depó-
sitos do FGTS “. Como se observa, uma vez reconhecida a nulidade do contrato de trabalho
por ausência de certame público, o trabalhador fará jus apenas ao pagamento do salário e
aos valores referentes aos depósitos do FGTS, a rechaçar a anotação na CTPS. Recurso
de revista conhecido e provido”
(RR-2525-47.2016.5.22.0101, 8ª Turma, Relatora Ministra Dora Maria da Costa, DEJT
14/08/2020).

 Obs.: privatização de empresas estatais.


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Súmula n. 430 do TST

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE CONCURSO


PÚBLICO. NULIDADE. ULTERIOR PRIVATIZAÇÃO. CONVALIDAÇÃO. INSUBSISTÊN-
CIA DO VÍCIO.
Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de
concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indi-
reta, continua a existir após a sua privatização.
Então, por exemplo, um indivíduo é contratado por meio de contrato nulo, mas, no decor-
rer do trabalho, ocorre uma privatização, o contrato é convalidado. Então, se antes da priva-
tização ele teria direito apenas ao saldo de salário e FGTS, agora ele possui todos os direitos.

DIRETO DO CONCURSO
18. (VUNESP/FAPESP/PROCURADOR/2018) O contrato de trabalho nulo, por ausência
de concurso público, celebrado com ente da Administração Pública indireta,
a. se extingue se houver a privatização.
b. tem os efeitos convalidados se continuar a existir após eventual privatização.
19 c. tem os efeitos convalidados no prazo de cinco anos.

5.1.3 – Forma prescrita ou não defesa em lei

Regra: não se exige forma explícita para o contrato de trabalho, o qual pode ser formado
inclusive tacitamente (art. 442 da CLT).
25m

Existem exceções. Exemplos:

Lei n. 9.615/1998

Art. 28. A atividade do atleta profissional é caracterizada por remuneração pactuada em contrato
especial de trabalho desportivo, firmado com entidade de prática desportiva, no qual deverá cons-
tar, obrigatoriamente: (...)

Lei n. 6.533/1978

Art. 10. O contrato de trabalho conterá, obrigatoriamente:


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I – qualificação das partes contratantes;


II – prazo de vigência;

Portanto, existem situações em que a lei estabelece requisitos específicos, sendo neces-
sário respeitar a formalidade. Como, por exemplo, o atleta profissional ou o artista profissio-
nal. Existem casos em que o atendimento dos requisitos formais expressamente con-
diciona a validade do contrato especial celebrado, como ocorre, por exemplo, com o
contrato de aprendizagem. Então, em determinadas situações, a lei estabelece detalhes e
requisitos tão específicos que, caso não sejam observados, pode ocorrer a desnaturação
do contrato.

CLT

Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por
prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze)
e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-pro-
fissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz,
a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. (Redação dada pela Lei
no 11.180, de 2005)
§ 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho
e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o
ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade
qualificada em formação técnico-profissional metódica.

5.2 – Requisitos intrínsecos

5.2.1 – Ausência de erro

O erro pode ser substancial ou acidental.

CC
Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de
erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circuns-
tâncias do negócio.
30m
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Erro substancial > é aquele que, caso fosse percebido, não teria realizado o negócio
jurídico. Por exemplo: uma universidade busca contratar um professor doutor. Porém, por
erro, acaba contratando um professor mestre. Caso este erro fosse percebido antes, o negó-
cio jurídico nem teria começado.
Erro acidental > é aquele que não impediria a realização de determinado contrato. Por
exemplo: uma universidade busca contratar um professor mestre. Porém, por erro, acaba
contratando um professor doutor. Nesta situação, mesmo que tenha ocorrido um erro, o con-
trato pode continuar, uma vez que o título de doutor está acima do mestre.

GABARITO
16. E
17. c
18. b

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor José Gervásio Meireles.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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