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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE CHAPADINHA – MA

Ref.: Inquérito Civil nº 001313-262/2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, no exercício das


atribuições legais, com base no procedimento anexo, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, com fulcro nos arts. 127, caput e 129, inciso III, da Constituição Federal/1988, Lei
Complementar Estadual nº 13/91, Lei nº 8.429/92, Lei nº 8.625/93, Código de Processo Civil e
demais dispositivos legais pertinentes, propor

AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMBROBIDADE ADMINISTRATIVA

Em desfavor de
1. RAIMUNDO IVALDO DO NASCIMENTO SILVA, ex-prefeito municipal de
Mata Roma – MA (2017 – 2020), CPF nº 880.155.563-68, residente e
domiciliado na Rua José Viturino Gomes, Centro, Mata Roma – MA;
2. GEORGE HENRIQUE ARAUJO LOBO, ex-secretário de Educação do
Município de Mata Roma -MA, CPF Nº 986.560.826-04, Rua do Comércio, nº
579, Centro, Chapadinha - MA;
3. FRANCISLEIDE COUTINHO GARRETO, ex-secretária de Administração do
Município de Mata Roma – MA, CPF Nº 687.941.503-20, residente e
domiciliado na Rua São Francisco, nº 187, Centro, Mata Roma – MA.

I. DOS FATOS

O inquérito civil nº 001313-262/2017 foi instaurado através da PORTARIA Nº


06/2017-1ªPJC/MA para apurar as irregularidades na contratação de serviços de locação de
veículos pela Prefeitura de Chapadinha para atendimento de secretarias municipais no
processo licitatório PREGÃO PRESENCIAL Nº 018/2017, consagrando vencedora a empresa JB
CONSTRUÇÕES LTDA EPP, com valor total de R$2.845.201,34 (dois milhões, oitocentos e
quarenta e cinco mil, duzentos e um reais e trinta e quatro centavos), após representação
formulada pelo vereador municipal ALBERTO CARLOS PEREIRA JUNIOR. (ID: 11027681 / 1-53)

Informa a representação que a empresa vencedora do certame JB


CONSTRUÇÕES LTDA EPP segundo comprovante de inscrição de situação cadastral foi aberta
em 18.08.2005, dedicando-se ao ramo de construções de edifícios, alterando em 30.11.2016
para incluir como atividade secundária a locação de outros meios de transporte não
especificados anteriormente, sem condutor, o que na visão do representante denota que a
alteração visou exclusivamente beneficiar-se da licitação que ocorreu em Chapadinha.

Segue o representante informando que, de acordo com o sistema de busca


na CNAE (Classificação Nacional de Atividade S Econômicas) do IBGE, a Subclasse locação de
outros meios de transporte não especificados anteriormente, sem condutor, compreende tão
somente a locação de onibus, motocicletas, trailers, caminhões, reboques, semi-reboques e
similares.

OFC-DPJCHA -442017 encaminhado ao prefeito municipal MAGNO


AUGUSTO BACELAR NUNES notificando a instauração do inquérito civil e oportunizando
apresentar defesa(ID: 11027684 / 1)

Comprovante de publicação da portaria de instauração (ID: 11027685 / 1) e


OFC-DPJCHA -.102018, solicitou do pregoeiro municipal da época HENRIQUE AUGUSTO DE
OLIVEIRA VIEIRA, cópia do inteiro teor do processo administrativo (ID: 11027699 / 1) que foi
respondido no Ofício nº 189/2018- CPL. Encaminhando os documentos solicitados.( ID:
11027731 / 2-164)

OFC-1ªPJCHA – 1982021 – requisitando cópia integral do processo licitatório


(ID: 11113329 / 1), respondido através do OFICIO Nº248/2021-GABINETE (ID: 11268565 / 1-
263).

A documentação foi remetida a Assessoria técnica da PGJ/MA (OFC-


1ªPJCHA – 2422021)

A ASSESSORIA TÉCNICA através do PARECER TÉCNICO N.º 457/2021 – AT,


realizou a análise do procedimento (ID: 12109362 / 1) e concluiu por diversas violações do
princípio da legalidade que importam em reconhecimento de ato de improbidade
administrativa violador de princípios.

DESPACHO-1ªPJCHA – 672023 – determinou a prorrogação do prazo e a


necessidade de elaboração de minuta de ação civil de improbidade administrativa.

Sucinto relatório, determina-se a assessoria da 1ª Promotoria a minuta de


ação de improbidade administrativa, tendo em vista a irregularidades apontadas nos
documentos de ID 12385488, no prazo de 30 dias.

II. DA LEGITIMADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO

A respeito da legitimidade para a propositura da presente ação, cabe lembrar que o


Ministério Público é uma “instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis” (art. 127, caput, CF/88).
A Constituição Federal, notadamente em seu art. 129, III, conferiu ao Ministério
Público a atribuição de promover a ação civil pública com o objetivo de proteger interesses
difusos e coletivos.
Ademais, o art. 17 da Lei nº 8.429/1992 é cristalino ao estabelecer a legitimidade
do Ministério Público para figurar no polo ativo da ação de improbidade administrativa.
III. DA IMPUTAÇÃO DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

A contratação de servidor público sem a realização de concurso público afronta o


que dispõe o art. 37, II da Constituição Federal, que versa:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de
acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Logo, ao contratar o Sr. ANTÔNIO DE OLIVEIRA VIEIRA, o gestor do
Município de Mata Roma, assim como o Secretario de Educação e o de Administração
incorreram na prática de improbidade administrativa, uma vez que não foi observado o princípio
da legalidade, assim tem-se grave afronta à princípio constitucional, nos termos do art. 11 da Lei
nº 8.429/1992.
A contratação é fato e não meramente um comentário. O vínculo entre o Município
de Mata Roma e o Sr. Antônio de Oliveira Vieira resta devidamente comprovado, haja vista que
houve o reconhecimento perante a Justiça Trabalhista. Vejamos trecho da sentença:

Diante de todo o exposto, decide este juízo, no mérito, julgar


procedentes os pedidos contidos na inicial da presente reclamação
trabalhista, para condenar a parte reclamada, MUNICÍPIO DE MATA
ROMA-MA, a pagar a ANTONIO DE OLIVEIRA VIEIRA, com
juros e correção monetária, na forma da lei, contado do trânsito em
julgado da presente decisão, as seguintes verbas FGTS do período de
labor (30.06.2017 a 30.12.2020) e o salário dos meses de julho e
dezembro 2017; janeiro, julho e dezembro de 2018; janeiro, julho e
dezembro de 2019; janeiro, julho e dezembro de 2020, tudo nos
limites do pedido, na conformidade da fundamentação supra, a qual
passa a integrar in totum o presente dispositivo.
O Município não pode alegar a necessidade da contratação irregular tendo em vista
que foi realizado concurso público municipal, inclusive com vagas para professores, no ano de
2018.
Demais disso, o Município de Mata Roma – MA não possui lei específica prevendo
a contratação de servidores sem a realização de concurso público, o que caracteriza ainda mais o
DOLO ESPECÍFICO na prática do ato de improbidade, vejamos jurisprudência correlata:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO
ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA.
IMPROBIDADE. CONTRATAÇÃO DE SERVIDOR
TEMPORÁRIO. AUTORIZAÇÃO. LEI LOCAL. DOLO.
AFASTAMENTO. 1. Em face dos princípios a que está submetida a
administração pública (art. 37 da CF/1988) e tendo em vista a
supremacia deles, sendo representantes daquela os agentes públicos
passíveis de serem alcançados pela lei de improbidade, o legislador
ordinário quis impedir o ajuizamento de ações temerárias, evitando,
com isso, além de eventuais perseguições políticas e o descrédito
social de atos ou decisões político-administrativos legítimos, a
punição de administradores ou de agentes públicos inexperientes,
inábeis ou que fizeram uma má opção política na gerência da coisa
pública ou na prática de atos administrativos, sem má-fé ou intenção
de lesar o erário ou de enriquecimento. 2. A questão central objeto
deste recurso, submetido ao regime dos recursos repetitivos, é saber
se a contratação de servidores temporários sem concurso público,
baseada em legislação municipal, configura ato de improbidade
administrativa, em razão de eventual dificuldade de identificar o
elemento subjetivo necessário à caracterização do ilícito
administrativo. 3. De acordo com a jurisprudência desta Corte
Superior, desde há muito, a contratação de servidores públicos
temporários sem concurso público baseada em legislação local
afasta a caracterização do dolo genérico para a configuração de
improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública. 4. O afastamento do elemento subjetivo
de tal conduta dá-se em razão da dificuldade de identificar o
dolo genérico, situação que foi alterada com a edição da Lei n.
14.230/2021, que conferiu tratamento mais rigoroso para o
reconhecimento da improbidade, ao estabelecer não mais o dolo
genérico, mas o dolo específico como requisito para a
caracterização do ato de improbidade administrativa, ex vi do
art. 1º, §§ 2º e 3º, da Lei n. 8.429/1992, em que é necessário aferir
a especial intenção desonesta do agente de violar o bem jurídico
tutelado. 5. Para os fins do art. 1.039 do CPC/2015, firma-se a
seguinte tese: "A contratação de servidores públicos temporários
sem concurso público, mas baseada em legislação local, por si só,
não configura a improbidade administrativa prevista no art. 11 da
Lei 8.429/1992, por estar ausente o elemento subjetivo (dolo)
necessário para a configuração do ato de improbidade violador dos
princípios da administração pública." 6. In casu, o Tribunal de
origem manteve a sentença que condenou os demandados, mesmo
levando em conta a existência de lei municipal que possibilitava a
contratação temporária da servidora apontada nos autos, sem a
prévia aprovação em concurso público, motivo pelo qual o acórdão
deve ser reformado. 7. Recurso especial provido.

(STJ - REsp: 1930054 SE 2021/0028848-6, Data de Julgamento:


11/05/2022, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe
24/05/2022). (Grifo Nosso).

Assim, resta evidente a prática de atos de improbidade administrativa consistente


não observar o princípio da legalidade, de forma a frustrar em ofensa à imparcialidade, o caráter
concorrencial de concurso público, de chamamento ou de procedimento licitatório, com vistas à
obtenção de benefício próprio, direto ou indireto, ou de terceiros (art.11, V, da Lei nº 8.429/92). 1
1
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade,
caracterizada por uma das seguintes condutas: (...) V - frustrar, em ofensa à imparcialidade, o caráter
IV. DO DOLO

A nova Lei de Improbidade Administrativa trouxe um novo aspecto essencial para


caracterizar o ato ímprobo: o dolo.

Diante das divergências acerca dos entendimentos acerca da (i)retroatividade da


LIA, inclusive no que tange ao dolo, o Supremo Tribunal Federal, definiu que é necessária a
comprovação de responsabilidade subjetiva para a tipificação dos atos de improbidade
administrativa, exigindo-se - nos artigos 9º, 10 e 11 da LIA - a presença do elemento subjetivo,
e que a nova lei se aplica aos atos de improbidade culposos praticados na vigência do texto
anterior da lei, porém sem condenação transitada em julgado, vejamos:

CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
IRRETROATIVIDADE DA LEI MAIS BENÉFICA (LEI
14.230/2021) PARA A RESPONSABILIDADE POR ATOS
ILÍCITOS CIVIS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LEI
8.429/92). NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DA
CONSTITUCIONALIZAÇÃO DE REGRAS RÍGIDAS DE
REGÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E
RESPONSABILIZAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS
CORRUPTOS PREVISTAS NO ARTIGO 37 DA CF.
INAPLICABILIDADE DO ARTIGO 5º, XL DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL AO DIREITO ADMINISTRATIVO SANCIONADOR
POR AUSÊNCIA DE EXPRESSA PREVISÃO NORMATIVA.
APLICAÇÃO DOS NOVOS DISPOSITIVOS LEGAIS SOMENTE
A PARTIR DA ENTRADA EM VIGOR DA NOVA LEI,
OBSERVADO O RESPEITO AO ATO JURÍDICO PERFEITO E A
COISA JULGADA (CF, ART. 5º, XXXVI). RECURSO
EXTRAORDINÁRIO PROVIDO COM A FIXAÇÃO DE TESE DE
REPERCUSSÃO GERAL PARA O TEMA 1199. 1. A Lei de
Improbidade Administrativa, de 2 de junho de 1992, representou uma
das maiores conquistas do povo brasileiro no combate à corrupção e à
má gestão dos recursos públicos. (...) 19. Recurso Extraordinário
PROVIDO. Fixação de tese de repercussão geral para o Tema 1199: ?
1) É necessária a comprovação de responsabilidade subjetiva para a
tipificação dos atos de improbidade administrativa, exigindo-se - nos
artigos 9º, 10 e 11 da LIA - a presença do elemento subjetivo - DOLO;
2) A norma benéfica da Lei 14.230/2021 - revogação da modalidade
culposa do ato de improbidade administrativa -, é IRRETROATIVA,
em virtude do artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal, não
tendo incidência em relação à eficácia da coisa julgada; nem
tampouco durante o processo de execução das penas e seus incidentes;
3) A nova Lei 14.230/2021 aplica-se aos atos de improbidade
administrativa culposos praticados na vigência do texto anterior da lei,
porém sem condenação transitada em julgado, em virtude da
revogação expressa do texto anterior; devendo o juízo competente
analisar eventual dolo por parte do agente; 4) O novo regime
prescricional previsto na Lei 14.230/2021 é IRRETROATIVO,

concorrencial de concurso público, de chamamento ou de procedimento licitatório, com vistas à


obtenção de benefício próprio, direto ou indireto, ou de terceiros;
aplicando-se os novos marcos temporais a partir da publicação da lei?.
(ARE 843989 RG, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES,
Tribunal Pleno, julgado em 24/02/2022, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-041 DIVULG 03-03-2022 PUBLIC 04-03-2022).

Contudo, a respeito da exigência do dolo para a condenação do agente que praticou


a improbidade é importante o estudo analítico acerca da temática, conforme segue.

Parte da doutrina vem afirmando que o “dolo específico” teria passado a constituir
um elementar inerente ao aperfeiçoamento de todo e qualquer tipo de improbidade
administrativa. Contudo, esse entendimento não é o mais adequado, devendo ser considerado o
estudo do instituto do dolo no seio da doutrina jurídico-penal.

O dolo não se confunde com os elementos subjetivos especiais do tipo. O dolo, ao


contrário, é apenas um, se integrando com o conhecimento das circunstâncias elementares e/ou
do risco qualificado de produção do resultado, não cumprindo, o elemento volitivo, uma função
autônoma, exceto em um sentido atributivo.

O que interessa saber não é se o ato era querido pelo indivíduo que o realizou, mas
se pode ser a ele efetivamente imputado segundo parâmetros de racionalidade. Neste sentido, se
afere se um agente, com determinados conhecimentos factuais (acerca dos elementares do tipo e
do prognóstico do resultado), somente teria atuado caso estivesse disposto a aceitar, em uma
tábua de racionalidade, a realização do tipo.[3]

Qual seja, a condenação de um agente que praticou ato de improbidade independe


da demonstração de intenção em sentido psicológico, pois é impossível ao operador do Direito
adivinhar os pensamentos do agente, sendo o dolo o conhecimento do agente de que a
ocorrência do resultado é algo provável.

Logo, basta que se identifique objetivamente a conduta e se demonstre que a


ocorrência do resultado – seja ele o enriquecimento ilícito, o dano ao erário ou a violação a um
princípio da Administração Pública – é algo provável que estará caracterizada a conduta dolosa,
bem como o elemento subjetivo especial do tipo de improbidade administrativa.

O dolo, o fim de obter proveito ou alheio ou vantagem indevida ou o intuito de


causar dano ao Erário deverão ser extraídos a partir de uma análise daquilo que constituía objeto
de conhecimento do agente quando de seu comportamento, não de quaisquer elucubrações
acerca de sua vontade psicológica. Uma vez provado que o agente tinha conhecimento e
domínio sobre sua conduta e, mesmo assim, direcionou-a no sentido da sua realização, estarão
presentes tanto o dolo quanto o elemento subjetivo especial do tipo de improbidade
administrativa.

Ora Excelência, é nítido que um Gestor Municipal tem conhecimento de que deve
observar os princípios constitucionais em sua gestão, e o fato de ter contrato de forma irregular
professores, mesmo após a realização de concurso público evidencia o DOLO ESPECÍFICO.

V. DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto, requer o Ministério Público, autuada esta petição inicial
e os documentos que a acompanham:

a) A notificação dos requeridos, nos termos do artigo 17, § 7°, da Lei n.º 8.429/92,
para, querendo, oferecer manifestação por escrito;
b) Após o recebimento da inicial, que proceda a citação do requerido para contestar
ação dentro do prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de confissão;

c) Produção de todos os meios de prova em Direito admitidos, em especial o


Procedimento Administrativo que segue em anexo – Inquérito Civil Simp nº 030493-500/2022 e
prova testemunhal;

d) Procedência da presente ação de improbidade, para CONDENAR o requerido


nas sanções do artigo 12, inciso III da Lei 8.429/92, por infração ao artigo 11, caput, do diploma
legal;

e) finalmente, a condenação do requerido no pagamento das custas processuais,


assim como as demais condenações de estilo.

Dá-se à causa o valor R$ 1.320,00 (mil e trezentos e vinte reais) para efeitos.

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