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RAPOSA (MA)
DOS FATOS
Avenida Sambaquis, Quadra 10, Lote 14, n.º 14, Bairro Calhau, São Luís, Estado do Maranhão, CEP n.º 65.071-390,
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provimento jurisdicional em ordem a inibir a prática das ilegalidades
que se avizinham. Vejamos:
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patrimônio público, busca a concessão de tutela inibitória diante da
iminente contratação de operação de crédito pelo Município da
Raposa (MA) junto à Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil,
com violação do ordenamento jurídico.
DO DIREITO
DA JUSTIÇA GRATUITA
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DA LEGITIMIDADE ATIVA E PERSONALIDADE JUDICIÁRIA DO
PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL
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defesa deste ato em grau recursal, a qual incumbe à
pessoa jurídica de direito público, por seus
procuradores legalmente constituídos.
3. Embargos de divergência conhecido, mas
improvido." (Embargos de Divergência no REsp
nº 180613/SE , Corte Especial, Rela Mina Eliana
Calmon, DJ 17/012/2004)
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eleição por chapa, é contrária à lei orgânica do
municipal, situação em que não pode prevalecer, já
que ilegal. 3. Devendo a eleição ser realizada cargo
a cargo, não há dúvida de que a renúncia do único
candidato ao cargo de presidente não impedia que a
autoridade indicada como coatora mantivesse a
eleição para os demais cargos e, na mesma sessão,
convocasse sessão extraordinária, a ser realizada
em data próxima, para eleição do presidente do
legislativo municipal. 4. Denegada a segurança,
impõe-se a imediata posse dos candidatos eleitos
para os cargos de Vice-Presidente, 1º Secretário e
2º Secretário, bem como a convocação de eleição
para o cargo de presidente do legislativo municipal,
os quais cumprirão o período restante do mandato.
RECURSO DE APELAÇÃO NÃO CONHECIDO.
SENTENÇA REFORMADA EM SEDE DE
REEXAME NECESSÁRIO.(TJ-PR - APCVREEX:
4266495 PR 0426649-5, Relator: Eduardo Sarrão,
Data de Julgamento: 11/03/2008, 5ª Câmara Cível,
Data de Publicação: DJ: 7592)
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E PRERROGATIVAS INSTITUCIONAIS.
LEGITIMIDADE ATIVA. FISCALIZAÇÃO DAS
CONTAS DO EXECUTIVO MUNICIPAL. RECURSO
PROVIDO. I. O Superior Tribunal de Justiça tem
se posicionado no sentido de que os entes
despersonalizados têm legitimidade ad causam
para figurar nas ações concernentes à defesa de
seus direitos institucionais, ou seja, aqueles que
dizem respeito à sua estruturação orgânica e
funcionamento (AgRg no Ag 388.114, Rel. Min.
Hamilton Caralhido, j. 4.10.2001. DJe 18.02.2012)
II. Detém as Câmaras Municipais a capacidade para
ser parte ativa ou passiva quando a questão em
litígio envolve suas prerrogativas funcionais ou seus
direitos institucionais. III. In casu, a Câmara
Municipal de Serrano do Maranhão, amparada no
dever-poder de fiscalização dos atos praticados pelo
Executivo Municipal, detém legitimidade para
ingressar em juízo, a fim de obter informações sobre
desvio de recurso público supostamente praticado
pelo vice-prefeito, em exercício da função de chefe
do Executivo Municipal, em decorrência do
afastamento provisório do titular por decisão judicial.
IV. Apelação provida.(TJ-MA - APL: 0313082013
MA 0000307-28.2009.8.10.0084, Relator:
RAIMUNDO JOSÉ BARROS DE SOUSA, Data de
Julgamento: 20/10/2014, QUINTA CÂMARA
CÍVEL, Data de Publicação: 23/10/2014)
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Os atos emanados do Poder Legislativo não
podem furtar-se de controle judicial, sob o manto do princípio da
separação dos Poderes. O próprio Supremo Tribunal Federal já
placitou, que os atos parlamentares infringentes a preceito
constitucional, são passiveis de jurisdicionalização.
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a tutela dos interesses dos parlamentares, quando o
correto é a defesa dos interesses públicos (In Coelho,
Fábio Alexandre. Processo Legislativo. São Paulo:
Editora Juarez de Oliveira, 2007, p. 350)
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independente dos órgãos legislativos e, dessa forma, realizar-se
o princípio da separação dos poderes.
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envolvem o reconhecimento, por parte do setor público, de um
passivo, que equivale a um aumento do endividamento público com
impactos no montante da dívida pública e na capacidade de
endividamento do ente; (I) pressupõem a existência de risco de
não adimplemento de obrigações que, em geral, materializa-se
na forma de cobrança de juros explícitos ou implícitos, deságio
e demais encargos financeiros, tendo como consequência uma
redução do Patrimônio Líquido do ente que equivale a um
aumento do valor original da dívida; e (II) diferimento no tempo,
uma vez que, em regra, as operações de crédito envolvem o
recebimento de recursos financeiros, bens, ou prestação de
serviços, os quais terão como contrapartida a incorporação de
uma dívida a ser quitada em momento futuro.
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da fiscalização quanto à economicidade dos atos
administrativos por parte dos sistemas de controle
interno e externo. (…) Portanto, o interessado em
contratar uma operação de crédito deverá instruir o
seu pedido com os argumentos e provas que
demonstrem a necessidade da operação e a
compatibilidade entre recursos pleiteados e o
benefício a ser obtido pela aplicação na finalidade
proposta.
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com entes da Federação (Leia-se Caixa Econômica Federal e Banco do
Brasil).
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viés eleitoreiro, ao qual se soma a violação da regra
constitucional explicitada no art. 167, IV e § 4º, da Constituição
da República, dentre outras irregularidades.
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capacidade de endividamento e consequente pagamento pela
municipalidade.
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IMPOSSIBILIDADE DE AFERIÇÃO DO LIMITE DE
COMPROMETIMENTO ANUAL COM AMORTIZAÇÕES DE
DÍVIDAS
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ENTRETANTO, de acordo com o artigo 9.º da
Resolução 43/2001 do Senado Federal, não pode o Município dar
em garantia de uma operação de crédito mais que 22% de sua
receita corrente líquida, valendo conferir:
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§ 1o O ente interessado formalizará seu pleito
fundamentando-o em parecer de seus
órgãos técnicos e jurídicos, demonstrando a
relação custo-benefício, o interesse econômico
e social da operação e o atendimento das
seguintes condições:
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Em brevíssima análise dos Projetos de Lei nsº
17 e 18/2003, verifica-se a violação do princípio da não afetação das
receitas de impostos previsto no inciso IV do art. 167 da Constituição
da República e enuncia vedação constitucional, dirigida ao legislador,
de vincular receitas públicas a certas despesas.
[…]
[…]
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Como se vê, a vedação à vinculação de
receitas de impostos é afastada apenas nas hipóteses
expressamente ressalvadas no texto constitucional. É dizer-se: o
inciso IV e o §4º do art. 167 da Constituição Federal encerram norma
proibitiva específica, em relação à qual o texto constitucional previu
apenas oito exceções, a saber (LEITE, Harrison. Manual de Direito
Financeiro, 3ª ed., JusPodvm, 2014, p. 76.)
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL). 1. Estabelece o art.
134 da Constituição do Estado de Rondonia: "As
diretrizes orçamentarias do Estado obedecerão ao
disposto no art. 165 da Constituição Federal,
contendo ainda dispositivos que garantam aplicações
e investimentos através de convênios com os
Municípios de, no mínimo, vinte por cento dos
recursos nestes arrecadados e que caibam ao
Estado, excluindo-se o destinado a educação e a
saúde". 2. As expressões grifadas (em negrito)
incidem em inconstitucionalidade formal, porque
permitem a destinação de verba orçamentaria,
sem iniciativa do Chefe do Poder Executivo
estadual e que, ademais e privativa (art. 61, par. 1.
inciso II, "B", c/c arts.25 e 11, todos da
Constituição Federal). 3. Incidem, igualmente, em
inconstitucionalidade material, pois vinculam
receita tributária, em hipótese não enquadrada
nas ressalvas contidas no inciso IV do art. 167 da
Constituição Federal, ofendendo, assim, a norma
proibitiva que nele se contem. 4. Ação direta
julgada procedente, em parte, declarando o S.T.F. a
inconstitucionalidade das referidas expressões. (ADI
103, Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES, Tribunal
Pleno, julgado em 03/08/1995, DJ 08-09-1995 PP-
28353 EMENT VOL01799-01 PP-00001)
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Participação, conforme se evidência do conteúdo dos Projetos de Lei
nº 17 e 18/2023 em anexo.
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Com efeito, cabe indagar que sentido faz a
União condicionar seu aval ao regular enquadramento em
parâmetros que indicam solidez e responsabilidade fiscal se esse
aval puder ser facilmente dispensável pelas instituições financeiras
controladas pela própria União Federal? De fato, não faz sentido
algum, e por isso mesmo não pode ser aceito.
A respeito da inconstitucionalidade da
garantia oferecida pelo ente subnacional, observe-se o que ocorreu
com o Município de Nova Iguaçu (RJ), que conseguiu decisão
judicial favorável em processo movido contra a Caixa
Econômica Federal com o fim de declarar a nulidade de cláusula
do contrato de financiamento que previa a vinculação, como
garantia, de parcelas do ICMS recebidas do Estado do Rio de
Janeiro. Eis a ementa da decisão, proferida em grau de apelação:
ADMINISTRATIVO. VINCULAÇÃO DE RECEITA
TRIBUTÁRIA A EMPRÉSTIMO PÚBLICO
CONTRAÍDO PELO MUNICÍPIO PARA
PAGAMENTO DE DESPESAS CORRENTES.
VEDAÇÃO PELO PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO,
CONSAGRADO PELO § 2º DO ARTIGO 62 DA EC
N. 1 /69, ENTÃO VIGENTE À ÉPOCA DA
CELEBRAÇÃO DO CONTRATO. NULIDADE DA
CLÁUSULA CONTRATUAL QUE IMPÔS A
VINCULAÇÃO. I - Como relatado, cuida-se de apelo
da CEF contra a sentença que julgou procedente a
pretensão autoral para declarar nula a cláusula nona
do contrato de financiamento celebrado com a aludida
instituição financeira, a qual prevê a vinculação, em
garantia, de parcelas do imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadoria (ICM),
depositadas pelo Estado do Rio de Janeiro em favor
do Município de Nova Iguaçu. II - Como garantia do
pagamento, ficou ajustado entre os contratantes a
vinculação das parcelas do ICM recebidas pelo
Município de Nova Iguaçu, assim como restou o
Banerj autorizado a reter o valor correspondente aos
juros de amortização e demais obrigações
decorrentes do contrato, até o integral pagamento,
conforme o disposto na cláusula nona. III - O
empréstimo público foi contraído pelo Município de
Nova Iguaçu para cobertura de déficit orçamentário
municipal, resultante das despesas com pessoal,
previdência social, fornecedores e prestadores de
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serviços, ou seja, para o custeio de despesas
correntes. IV - Ocorre que a vinculação do produto
da arrecadação de tributo ao custeio de despesas
correntes já era vedada à época da celebração do
empréstimo público contraído pelo Município,
como se pode inferir do então vigente artigo 62 , § 2º
, da EC n. 1 /69. Cuida-se da aplicação do princípio
da não afetação da receita, também consagrado na
atual Constituição Federal de 1988, no artigo 167 ,
inciso IV. V - Apelo da CEF desprovido.” (TRF2,
Sétima Turma Especializada, Apelação Cível –
Processo nº 0000696-59.1991.4.02.0000, julgado
em 18.03.2009, Relator Desembargador Federal
Theophilo Miguel).
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relatório destacou cenário de queda na arrecadação
provocada pela redução da atividade econômica nos
últimos anos e orçamentos comprometidos com
despesa de pessoal e serviço de dívida.
Adicionalmente, reforçou que em alguns casos a
situação fiscal atingiu níveis críticos, colocando em
risco a capacidade de pagamento desses entes no
curso prazo, inclusive já observado um caso de
inadimplemento decorrente da impossibilidade de
execução dessa garantia.
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dos recursos dos fundos de participação, depois que o Tribunal
de Contas da União questionou a legalidade desse tipo de operação.
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Indaga-se: o objetivo afigurou-se nobre? A resposta
é, desenganadamente, positiva, tendo em conta a
responsabilidade do Estado pelo bem social,
considerada, em primeiro plano, a população carente.
Não obstante, a segurança na vida gregária
pressupõe respeito às balizas legais e
constitucionais, sob pena de, à mercê de uma
variação enorme de critérios, norteado por políticas
governamentais momentâneas, chegar-se a uma
verdadeira babel, não havendo como prever os
acontecimentos de repercussão maior. Não me canso
de ressaltar, principalmente neste embate Estado e
cidadão, Estado e contribuinte, que a Carta Política
da República é o elemento definidor do almejado
equilíbrio, freando a fúria fiscal do Estado.
Dificuldades de caixas não podem ser
potencializadas a ponto de olvidarem-se os
parâmetros constitucionais. Na organicidade do
Direito está a segurança do cidadão, pelo que não
se pode perder de vista que o meio justifica o fim,
mas não este aquele. A Corte de origem, ao declarar
constitucional a lei local em comento, contestada em
face do Diploma Maior, mais precisamente da norma
insculpida no artigo 167, inciso IV, acabou por
claudicar (Trecho reproduzido no inteiro teor do
TJRS, ADIN nº 70027889294, j. 17.08.2009.)
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Complementarmente, pode-se traçar uma estimativa
do retorno esperado dos investimentos em cada
exercício, tomando-se como base o exercício
corrente. Para demonstrar a relação custo-benefício,
pode ser considerada a utilização de tabelas e
demonstrativos ou descrever no texto os
números ou percentuais verificados (ou
esperados, a título de aumento de arrecadação,
por exemplo) comprovando que os benefícios
superam os custos da operação, mediante o uso
de metodologia própria para apuração.
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de contratação de empréstimo para criar dotação visando futuras
demandas municipais (incertas e não sabidas), que podem ocorrer
ou não, segundo alguma discricionariedade do Gestor municipal.
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Normativamente, a tutela jurisdicional
inibitória fundamenta-se no art. 5º, inciso XXXV, da Constituição da
República, que preconiza que a lei não excluirá da apreciação do
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, e no art. 11 da Lei nº
7.347/1985, redigido nos seguintes termos:
LACP - Art. 11. Na ação que tenha por objeto o
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer,
o juiz determinará o cumprimento da prestação da
atividade devida ou a cessação da atividade
nociva, sob pena de execução específica, ou de
cominação de multa diária, se esta for suficiente
ou compatível, independentemente do
requerimento do autor.
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O justificado receio de ineficácia do provimento
final nada mais é do que o ‘justificado receio’ de
que o ilícito seja praticado no curso do processo de
conhecimento. O que deve ser demonstrado, em caso
de inibitória, é que se a tutela for concedida ao final o
ilícito provavelmente já terá sido praticado. Não é
necessário ao autor provar que o ilícito será praticado
no curso do processo. Basta o ‘justificado receio’, isto
é, a probabilidade de que o ilícito possa ser
praticado antes do trânsito em julgado. Note-se
que o justificado receio não é de dano, mas de ato
contrário ao direito. Não teria sentido a exigência de
receio de dano para legitimar a tutela antecipatória, já
que a tutela inibitória tem por fim inibir a prática de um
ato contrário ao direito que, conforme já visto, nada
tem a ver com o dano (MARINONI, Luiz Guilherme.
Antecipação de tutela. 9ª ed., RT, 2006, p. 110)
DOS PEDIDOS
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- Contratar a operação de crédito derivados dos
Projetos de Lei nsº 17 e 18/2023, sob pena de
violação do disposto no art. 167, inciso IV e §4º, da
CF, no art. 42 da LRF e no art. 15 da Resolução do
Senado Federal nº 43/2001;
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- Contrair operações de crédito com quaisquer
instituições financeiras federais ou com quaisquer
outras entidades ou organismos para cuja avença
concorra a necessidade de aval da União, sem que
antes tenha apresentado estudo acerca do
endividamento do Município (auditoria da dívida),
bem como projeto com a delimitação precisa da
destinação dos recursos, inclusive com estimativa de
custeio e indicação concreta da necessidade das
obras, não satisfazendo tal exigência a mera
recorrência a justificativas genéricas.
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Nestes Termos
Pede Urgente Deferimento.
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