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Resposta:
1
Cisneiros, Gustavo. Direito do Trabalho-Sintetizado, 2ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca,
Grupo GEN, 2018. p. 171.
“A propósito, julgados diversos do STF com respeito a servidores celetistas
da Administração Pública direta, autárquica e fundacional – ou seja, empregados
estatais regidos pela CLT – têm reconhecido a garantia constitucional do salário
mínimo mensal a tais empregados (OJ n. 358, II, do TST). Embora o TST não
estenda tal garantia aos demais empregados do País (OJ n. 358, I), está claro que
firmou esse tipo de interpretação em contexto fático e jurídico meramente residual –
contexto que desapareceu com o advento do contrato de trabalho intermitente”.
(grifos no original)”.2
Ainda, ocorrendo a mudança de regime jurídico de celetista para estatutário
importa na extinção do contrato de trabalho, nos termos da Súmula 382 do TST:
2
Resende, Ricardo. Direito do Trabalho. Disponível em: Minha Biblioteca, (8th edição). Grupo GEN,
2020. p.356.
contratação de pessoal por tempo determinado, de acordo com o art. 37,
IX, da Constituição Federal, adota expressamente o regime celetista, sendo
a Justiça do Trabalho competente para solucionar os litígios entre a
municipalidade e o contratado. "Na hipótese de litígios entre servidores
trabalhistas e a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, decorrentes
da relação de trabalho, na qual figuram tais entes públicos como
empregadores, o foro competente para solucioná-los é a Justiça do
Trabalho, ex vi do art. 114, I, da CF, com a redação da E.C. 45/2004 (que
nessa parte, repetimos, alterou somente a sua apresentação, mas não o
conteúdo). Como se trata de relação jurídica de natureza contratual,
formalizada por contrato de trabalho, adequada é a Justiça trabalhista para
enfrentar e dirimir litígios que dela se originem (José dos Santos Carvalho
Filho. Manual de Direito Administrativo. 15. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2006. p. 497). (TJSC, Apelação Cível n. 2010.080149-6, de Criciúma, rel.
Sérgio Roberto Baasch Luz, Primeira Câmara de Direito Público, j.
29-03-2011).
E ainda:
II. REFERÊNCIAS