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MANAUS/AMAZONAS
1. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
“Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
(...)
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos;”
Nos termos dos art. 790 §4º da CLT c/c art. 105, caput do CPC, o benefício da
justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o
pagamento das custas processuais, bem como fica autorizado a seus patronos
declararem a hipossuficiência de seus assistidos, in verbis:
Art. 790, § 4º. O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que
comprovar insuficiência de recursos para pagamento das custas do processo.
Por fim, diante de todo o exposto, destaca-se que, ainda que houve a
constitucionalidade do artigo 71, parágrafo 1º da Lei 8.666/93, declarada pelo Supremo
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O&Z
Tribunal Federal no julgamento da ADC nº 16, está não foi capaz de afastar o
entendimento exposto acima quanto a responsabilidade subsidiaria da Litisconsorte,
em decorrência da culpa in vigilando. Sendo assim, não há que se falar em ofensa ao
artigo 5º, II; artigo 37, incisos II e XXI e parágrafo 6º e artigo 97, todos da Constituição
Federal, bem como, nenhuma ofensa também a Súmula nº 10 do STF.
Sendo assim, concluímos que uma vez mais a parte autora não tem as mínimas
condições de produzir prova para sustentar suas alegações acerca da responsabilidade
subsidiaria em razão da culpa in vigilando da Litisconsorte, razão pela qual a devida
imposição desta exigência seria o mesmo que inviabilizar a concretização do seu
próprio direito pleiteado nos autos em comento, distanciando a parte autora cada vez
mais do legal ordenamento jurídico, qual seja, o alcance a Justiça, uma vez que somente
Por esta razão, deverá ser adotado pelo Nobre Julgador o Princípio da Aptidão
da Prova, eis que a Litisconsorte e Reclamada tem a maior aptidão de produzir as
provas, e que a parte Autora não conseguirá produzir em razão da prova negativa e
ou diabólica. Sendo assim, deve-se imputar o ônus de provar à parte que possui maior
capacidade para produzir a prova, no caso dos autos, a Litisconsorte/Poder Público.
3. DO CONTRATO DE TRABALHO
O corre que, desde o dia 01/03/2021, até 11/04/2022 (data da dispensa sem justa
causa), o Reclamante exercia atividades e funções típicas de Gerente de Departamento
pessoal, a qual, controlava a rotina de processos de admissão e demissão, elaboração
de contrato de trabalho, cartão de ponto, folha de pagamento, encargos férias e 13º
salário de outros funcionários e colaboradores da Reclamada, função essa que
percebeu a contraprestação de R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais) em 01/03/2022 e
11/04/2022 (data da dispensa).
O que não condiz com o que de fato ocorreu enquanto perdurou o vínculo de
trabalho com a Reclamada, razão pela qual requer a sua retificação!
4. DO DIREITO
4.1. DO DESVIO DE FUNÇÃO E RESPECTIVAS DIFERENÇAS SALARIAIS
Excelência, note que o Reclamante foi contratado para exercer função adversa
da qual, em verdade exerceu, com diferença de tecnicidade, presteza e qualidade,
desse modo, cabe ao empregador arcar com o pagamento das diferenças salariais
decorrentes do desvio funcional que o trabalhador foi submetido, vejamos:
Pede, por fim, diante do direito do Reclamante, que seja determinado à empresa
Reclamada proceder à obrigação de fazer, no sentindo de RETIFICAR a CTPS da parte
Autora, para registrar a função de Gerente de Departamento Pessoal, bem como a
alteração de Salário, a partir de 01/03/2021, registrando o salário de R$ 3.333,11 (três
mil, trezentos e trinta e três reais, e onze centavos).
Como dito, a Reclamada não quitou os valores das verbas rescisórias (aviso
prévio, saldo de salário; 13º salário simples e proporcional; férias simples e
proporcionais + 1/3 constitucional, FGTS + 40%) integralmente, tendo em vista que não
observou o salário correto do Reclamante face ao desvio de função, bem como não
depositou corretamente os valores da conta vinculada do FGTS do obreiro, inclusive,
a multa de 40%, devendo ser condenada ao pagamento das diferenças seguintes:
Douto Juízo, resta evidenciado nesta exordial que o Reclamante, além de ter
sofrido grave lesão aos seus direitos Trabalhistas, sofreu grave cerceamento econômico
por não ter havido acesso a sua devida e digna contraprestação dos serviços prestados
para a Reclamada, como também sofreu grande lesão de aspecto moral e à dignidade
da pessoa humana.
De uma hora para outra Douto Magistrado, o Reclamante, se viu privado de seu
emprego, sofrendo humilhações gravíssimas, as quais, geraram efeitos, que
Neste mesmo sentido dispõe o art. 41, parágrafo único da CLT, e a Súmula 225
do STF, Súmula 12 do TST, e art. 39, §1 e 2º.
Nos termos do art. 467 da CLT, o Reclamante requer que o pagamento das
verbas incontroversas seja realizado em primeira audiência, sob pena da incidência de
multa de 50% sobre o valor correspondente.
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos
honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por
cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da
liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
§2º Ao fixar os honorários, o juízo observará: (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 13/07/2017).
I - O grau de zelo do profissional; (Incluído pela Lei nº 13.467,
de13/07/2017);
II - O lugar de prestação do serviço; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
13/07/2017);
III - A natureza e a importância da causa; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
13/07/2017);
IV - O trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu
serviço. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017).
§3º Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de
sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários.
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017).
Assim sendo, se uma parte não prosperar em dois de seus pedidos será por eles
condenada a pagar honorários ao advogado da parte contrária. Seus demais pedidos
que forem deferidos, de igual modo, resultarão em condenação em honorários
sucumbenciais para a outra parte litigante.
Requer ainda:
PLEITOS ILIQUIDOS
e) Que condene ao pagamento de Dano moral no valor de R$ 10.176,35 (dez mil, cento
e setenta e seis reais, e trinta e cinco centavos);
Ante o exposto, espera a parte Reclamante que seus pedidos sejam julgados
TOTALMENTE PROCEDENTES, por ser de direito e de JUSTIÇA.
Nestes Termos
Pede Deferimento.
Manaus, 03 de julho de 2022.