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TRABALHO DA CIDADE
domiciliada na Av. X, nº. 0000, nesta Capital – CEP nº. 66777-888, inscrita no
CPF(MF) sob o nº. 444.333.222-11, com CTPS nº. 554433-001/PP, com endereço
eletrônico joana@joana.com.br, ora intermediada por seu mandatário ao final
firmado – instrumento procuratório acostado –, esse com endereço eletrônico e
profissional inserto na referida procuração, o qual, em obediência à diretriz fixada
no art. art. 287, caput, do CPC, indica-o para as intimações que se fizerem
necessárias, vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, sob o
Rito Ordinário Comum, para ajuizar a apresente
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em desfavor da SEGURADORA DO SEGURO S/A, pessoa jurídica de direito
privado, com sede na Rua K, nº. 0000, nesta Capital – CEP nº. 66555-4440,
inscrita no CNPJ(MF) sob o nº. 77.888.999/0001-55, endereço eletrônico
desconhecido,
INTROITO
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Desempenhava suas funções, como regra, de
segunda-feira a sexta-feira, no horário das 08:00h às 14:00h, com 2(dois)
intervalos intrajornada de 10 minutos e 1(um) intervalo para lanche de 20 minutos.
Trabalhava, eventualmente, aos sábados e domingos.
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Reconhecendo o c.TST que a Súmula nº 256 poderia
tomar rumos diferentes de interpretações na contratação de empresa de prestação
de serviço editou uma nova, mais abrangente, que esclarecesse e regulamentasse
a matéria como um todo, exsurgindo dessa forma a de nº 331, a saber:
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Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de
mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela
empresa regularmente contratada.
( destacamos )
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esse motivo, foi cancelada a Súmula nº 256 do TST e outra editada
(Súmula nº 331 do TST) em 1993, ampliando as hipóteses de
terceirização. Foram incluídas as atividades de conservação, limpeza e
outras ligadas à atividade-meio do tomador ou de mão de obra
especializada, sempre com a ressalva da inexistência de pessoalidade e
subordinação direta com o tomador.
Depois, a Resolução nº 96/2000 do TST modificou a redação do inciso IV
da Súmula nº 331 para incluir de forma expressa a responsabilidade
subsidiária da Administração Direta, Autárquica ou Fundacional, bem
como as empresas públicas e as sociedades de economia mista. Com isso,
o tomador de serviços deve responder de forma subsidiária.
Após o julgamento da ADC nº 16, foi emitida a Res. nº 174/2011, que
acrescentou os incisos V e VI, além de alterar o inciso IV, cuja redação
atual da Súmula nº 331 do TST é:
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serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da
relação processual e conste também do título executivo judicial.
– Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da
Lei nº 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de
mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela
empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas
as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação
laboral. “CASSAR, Vólia Bomfim Cassar. Direito do Trabalho [livro
eletrônico]. 11.ª Ed. São Paulo: Método, 2015. Epub. ISBN 978-85-309-6-
498-6)
2 - NO MÉRITO
Fundamentos jurídicos dos pedidos
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CLT, art. 769 c/c CPC, art. 319, inc. III
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O assédio moral demonstrado, o qual, no escólio da
psicanalista francesa Marie-France Hirigoyen, in Assédio Moral, editora Bertrand) é
definível como "toda conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...)
que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade
psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando o seu emprego ou degradando o
clima de trabalho".
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detalhes íntimos, agressões e ameaças, olhares de ódio, instruções
confusas, referências a erros imaginários, solicitação de trabalhos
urgentes para depois jogá-los no lixo ou na gaveta, imposição de horários
injustificados, isolamento no local de trabalho, transferência de sala por
mero capricho, retirada de mesas de trabalho e pessoal de apoio, boicote
de material necessário à prestação de serviços e supressão de funções. “
(PAROSKI, Mauro Vasni. 2ª Ed. Dano Moral e sua reparação no direito do
trabalho. Curitiba: Juruá, 2008, p. 108)
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2.1.2 Assédio moral – Dever de indenizar
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causado. A fixação do valor da indenização deve se pautar pelo princípio
da razoabilidade e proporcionalidade (art. 944do CC), ou seja, satisfazer o
interesse de compensação do lesado e a repressão à conduta do lesador.
Assim, deve levar em consideração a gravidade da conduta; a extensão
do dano, tendo em conta o sofrimento e as repercussões pessoais,
familiares e sociais; a situação econômica do lesador e; o caráter
pedagógico da sanção. Isto porque, a indenização tem natureza
compensatória, uma vez que o dano moral é de difícil mensuração, pelo
que considero adequado o valor arbitrado pela sentença a quo, no
importe de R$ 10.000,00. Nego Provimento a Ambos os Recursos. (TRT 2ª
R.; RO 0000270-83.2014.5.02.0056; Ac. 2017/0566670; Quarta Turma;
Relª Desª Fed. Ivani Contini Bramante; DJESP 22/09/2017)
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FRUSTRAÇÃO DA PERCEPÇÃO POR CONDUTA DO EMPREGADOR.
INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA. Comprovada a frustração da percepção do
seguro-desemprego por conduta imputável ao empregador, cabível o
pagamento da indenização substitutiva, nos termos da Súmula nº 389 do
C. TST. Recurso ordinário conhecido e parcialmente provido. 1. (TRT 21ª
R.; RO 0000679-98.2016.5.21.0011; Primeira Turma; Rel. Des. Bento
Herculano Duarte Neto; Julg. 05/09/2017; DEJTRN 12/09/2017; Pág.
2599)
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89.2016.5.08.0107; Rel. Des. Fed. Marcus Augusto Losada Maia; DEJTPA
09/08/2017; Pág. 65)
3 - PEDIDOS e REQUERIMENTOS
( v ) saldo de salários.
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como liberação das guias para saque do FGTS, com a devida baixa na
CTPS;
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