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RECLAMATÓRIA TRABALHISTA
1 - DOS FATOS
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o valor de R$ 20,00 diários, numa média mensal de R$ 500,00. O horário de
trabalho também foi mantido, ou seja, das 18h até 0h / 1h.
2 - DOS DIREITOS
2.1 - DA CTPS
O vínculo empregatício e a questão fundamental da
existência de subordinação entre a Reclamante e a Reclamada configura
claramente, pois, na função de garçonete sempre ficou totalmente adstrita aos
comandos que lhe eram direcionados, jamais possuindo qualquer
independência no exercício de suas atividades.
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Importante, dessa forma, destacar que a Reclamante não
desempenhava suas atividades autonomamente. No desempenho de seus
encargos, obedecia às normas e diretrizes estabelecidas pela Reclamada para
às atividades, bem como as desempenhava com exclusividade, intensidade,
continuidade e repetição.
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2.2 - Dos Adicionais Noturnos
Desde sua admissão pela empresa Ré, a Autora labutou
no período noturno, das 18h até 0h / 1h.
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Portanto, de acordo com o que rege a Constituição
Federal em seu artigo 7º, inc. IX, juntamente com o artigo 73 da Consolidação
da Consolidação das Leis do Trabalho, a Reclamada deve ser condenada ao
pagamento do adicional noturno sobre as horas trabalhadas no interregno entre
as 22h e as 5h, observada a redução noturna, com integrações em repousos
semanais remunerados e, pela média remuneratória daí decorrente, em
feriados, aviso prévio, férias com 1/3, 13º salários e FGTS com multa de 40%.
2.3 - Do FGTS
A Reclamante trabalhou para a empresa durante o
período compreendido entre 25/07/2006 e 26/02/2008. Durante este lapso
temporal não foi efetuado nenhum depósito para o FGTS.
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referente ao aviso prévio não trabalhado, devidamente atualizado e corrigido,
com os reflexos legais, com a projeção do período a fim de estabelecer a data
correta da rescisão.
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Reclamante ficou impossibilitada de perceber o seguro-desemprego. Afinal,
tivesse sido efetuado o devido registro, preencheria a Reclamante todos os
requisitos para o recebimento do benefício, porquanto seu desligamento se deu
por iniciativa da Empregadora, sem justa causa, quando contava com período
de trabalho superior ao necessário e estabelecido em lei.
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do empregador, deve ele arcar com os prejuízos a que deu
causa. Aplicável a Súmula 389 do TST.
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3 - DO PEDIDO
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1.303,20.
m) pagar a indenização referente aos valores de seguro-
desemprego que não puderam ser recebidos por culpa do Reclamado: R$
1.920,00;
n) efetuar o pagamento da multa disposta no 477, § 8, da
CLT: R$ 600,00.
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Atribui à causa o valor de R$ 13.646,85.
Nestes termos,
pede deferimento.
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OAB/UF ______
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