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EXCELENTISSÍMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA _________ VARA DO

TRABALHO DA (COMARCA/SIGLA ESTADO)

(REQUERENTE)....., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área


de ....., portador (a) do CIRG n.º ..... e do CPF n.º .....,(endereço eletrônico),
residente e domiciliado (a) na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade .....,
Estado ....., por intermédio de seu (sua) advogado(a) infra assinado
(procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito à Rua .....,
nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., onde recebe notificações e
intimações, vem à presença de Vossa Excelência com fulcro nos artigos 840
da CLT e 319 do NCPC propor a

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA

Em face de (REQUERIDO)....., pessoa jurídica de direito privado, inscrita


no CNPJ sob o n.º ....., com sede na Rua ....., n.º ....., Bairro ......, Cidade .....,
Estado ....., CEP ....., pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

1 - DOS FATOS

Em 28 de julho de 2006 a Reclamante foi contratada pela


Reclamada para trabalhar às sextas-feiras e sábados, das 18h até 0h / 1h, na
função de garçonete, servindo pizzas no restaurante. A remuneração era de R$
20,00 por dia trabalhado.

Em meados de novembro de 2006 passou a trabalhar


todos os dias, com folga tão somente nas quartas-feiras, continuando a auferir

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o valor de R$ 20,00 diários, numa média mensal de R$ 500,00. O horário de
trabalho também foi mantido, ou seja, das 18h até 0h / 1h.

Em janeiro de 2008 a Autora passou a receber o valor de


R$ 25,00 por dia, numa media mensal de R$ 600,00, mantendo mesmo horário
e jornada de trabalho.

Em 26 de fevereiro de 2008, foi despedida sem justa


causa, sem que tivesse sido anotado o contrato de trabalho em sua CTPS
tampouco tenham sido pagas as verbas rescisórias.

Diante disso, não restou alternativa à Reclamante senão


procurar o Poder Judiciário para ver suas justas pretensões atendidas.

2 - DOS DIREITOS

2.1 - DA CTPS
O vínculo empregatício e a questão fundamental da
existência de subordinação entre a Reclamante e a Reclamada configura
claramente, pois, na função de garçonete sempre ficou totalmente adstrita aos
comandos que lhe eram direcionados, jamais possuindo qualquer
independência no exercício de suas atividades.

A questão da subordinação pode ser conceituada como


uma sujeição ao poder de outrem, às ordens de terceiros, uma posição de
dependência. Ou, segundo a lição do ilustre Amauri Mascaro Nascimento:
Prefiro definir subordinação como uma situação em que se
encontra o trabalhador, decorrente da limitação contratual da
autonomia de sua vontade, para o fim de transferir ao
empregador o poder de direção sobre a atividade que
desempenhará. A subordinação significa uma limitação à
autonomia do empregado, de tal modo que a execução dos
serviços deve pautar-se por certas normas que não serão por
ele traçadas.

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Importante, dessa forma, destacar que a Reclamante não
desempenhava suas atividades autonomamente. No desempenho de seus
encargos, obedecia às normas e diretrizes estabelecidas pela Reclamada para
às atividades, bem como as desempenhava com exclusividade, intensidade,
continuidade e repetição.

Em socorro à Reclamante, a jurisprudência do Tribunal


Regional do Trabalho da 4ª Região, quanto ao reconhecimento do vínculo
empregatício:
ACÓRDÃO do Processo 00231-2006-732-04-00-7 (RO)
Data de Publicação: 21/05/2007
Fonte: Diário Oficial do Estado do RGS - Justiça
Juiz Relator: LUIZ ALBERTO DE VARGAS
EMENTA: VÍNCULO DE EMPREGO. Hipótese em que provada a
existência de pessoalidade, não eventualidade, remuneração e
subordinação na relação havida entre as partes. Presentes os
requisitos da relação de emprego, deve ser reconhecido o vínculo de
emprego. Nega-se provimento ao recurso da reclamada.

ACÓRDÃO do Processo 00646-2006-461-04-00-1 (RO)


Data de Publicação: 12/12/2007
Fonte: Diário Oficial do Estado do RGS - Justiça
Juiz Relator: VANDA KRINDGES MARQUES
EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMADA. VÍNCULO DE
EMPREGO. Hipótese em que a prova dos autos revela a presença
dos requisitos previstos no art. 3º da CLT. Negado provimento.

ACÓRDÃO do Processo 01069-2005-301-04-00-2 (RO)


Data de Publicação: 11/12/2006
Fonte: Diário Oficial do Estado do RGS - Justiça
Juiz Relator: JOÃO PEDRO SILVESTRIN
EMENTA: VÍNCULO DE EMPREGO. Atividade de copeiro prestada
com habitualidade, subordinação, sendo onerosa, estando ligada
diretamente à atividade-fim da empresa. É de emprego a relação
travada entre os litigantes, não se verificando, pois, qualquer nota de
autonomia nos serviços desempenhados. (...)

Destarte, demonstrada a relação empregatícia existente


entre as partes, não resta dúvida que a Reclamante faz jus à anotação do
vínculo trabalhista em sua Carteira de Trabalho, bem como o pagamento de
todas as verbas trabalhistas e rescisórias que lhe foram sonegadas pela
Reclamada.

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2.2 - Dos Adicionais Noturnos
Desde sua admissão pela empresa Ré, a Autora labutou
no período noturno, das 18h até 0h / 1h.

O artigo 73, § 2º da Consolidação das Leis Trabalhistas,


estabelece que é considerado noturno o trabalho executado entre as 22h de
um dia e as 5h do dia seguinte, devendo ser pago ao trabalhador um adicional
de 20%. Assim, tendo a Reclamante trabalhado das 18h à 0h / 1h, faz jus á
percepção do adicional.

Neste sentido, o melhor entendimento do Egrégio TRT da


4ª Região:
ACÓRDÃO do Processo 00351-2005-002-04-00-4 (RO)
Data de Publicação: 12/12/2007
Fonte: Diário Oficial do Estado do RGS - Justiça
Juiz Relator: ANA LUIZA HEINECK KRUSE
ADICIONAL NOTURNO. Demonstrado que o reclamante laborou em
horário considerado noturno, é devido o adicional incidente sobre as
horas trabalhadas nesse período. Não se pode entender que o
adicional relativo a penosidade do trabalho noturno esteja englobado
no pagamento recebido de forma fixa, por dia de trabalho, sob pena
de caracterização de salário complessivo. Recurso provido.
diferenças salariais pela correta aplicação das normas coletivas. Não
tendo o autor indicado a existência de incorreções quando dos
reajustamentos salariais previstos nas normas coletivas, impossível
se mostra o deferimento de diferenças.

Número do processo: 00929-2001-010-04-00-3 (RO)


Data de Publicação: 31/01/2007
Fonte: Diário Oficial do Estado do RGS - Justiça
Juiz Relator: IONE SALIN GONÇALVES
EMENTA: VÍNCULO DE EMPREGO. GARÇOM. Uma vez
reconhecida à prestação de serviços, presume-se o vínculo jurídico
de emprego entre as partes. A prova dos autos revela a presença, na
íntegra, dos requisitos necessários à configuração da relação de
emprego, previstos no artigo 3º da CLT, sobretudo tendo em vista que
o trabalho do reclamante atendia a necessidades permanentes da
empresa, caracterizando-se, assim, a não eventualidade e a inserção
objetiva na finalidade do empreendimento econômico.[...] Assim
sendo, impõe-se a reforma da sentença para reconhecer que a jornada
laborada pelo autor era das 19h30min às 3h, com intervalo de uma
hora. Em vista disso, é de se absolver o reclamado da condenação ao
pagamento de horas extras excedentes à 8ª hora diária e reflexos, na
medida em que a jornada cumprida pelo autor não ultrapassava a
jornada legal máxima diária, ainda que se considere a contagem da
hora reduzida noturna. Mantida, todavia, a condenação ao pagamento
do adicional noturno, diante do labor em jornada noturna.
Recurso parcialmente provido.

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Portanto, de acordo com o que rege a Constituição
Federal em seu artigo 7º, inc. IX, juntamente com o artigo 73 da Consolidação
da Consolidação das Leis do Trabalho, a Reclamada deve ser condenada ao
pagamento do adicional noturno sobre as horas trabalhadas no interregno entre
as 22h e as 5h, observada a redução noturna, com integrações em repousos
semanais remunerados e, pela média remuneratória daí decorrente, em
feriados, aviso prévio, férias com 1/3, 13º salários e FGTS com multa de 40%.

2.3 - Do FGTS
A Reclamante trabalhou para a empresa durante o
período compreendido entre 25/07/2006 e 26/02/2008. Durante este lapso
temporal não foi efetuado nenhum depósito para o FGTS.

Segundo a Súmula 362 do TST e Súmula 210 do STJ, a


prescrição do direito de reclamar contra o não recolhimento do fundo é
trintenária. Portando, não ocorreu a prescrição do direito trabalhista ao FGTS,
devendo a Reclamada ser condenada ao pagamento do valor relativo a todo o
período contratual.

Ainda, tendo ocorrido a despedida sem justa causa da


Reclamante, é devido pelo Reclamado também a multa de 40% sobre os
valores totais, inclusive do período do aviso-prévio não fornecido, corrigidos
monetariamente e acrescidos de juros, de acordo com a Súmula 305 do TST.

2.4 - Do Aviso Prévio


O aviso prévio é um direito garantido pelo art. 487, da
CLT, para os contratados por tempo indeterminado, devendo seu prazo ser
computado no tempo de trabalho.
Contudo, a Reclamante não foi pré-avisada da rescisão,
tampouco recebeu o valor correspondente, fazendo jus à indenização do valor

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referente ao aviso prévio não trabalhado, devidamente atualizado e corrigido,
com os reflexos legais, com a projeção do período a fim de estabelecer a data
correta da rescisão.

2.5 - Das Férias e 13º salários


A Reclamante trabalhou pelo período equivalente de 1
ano e 7 meses para a Reclamada, fazendo jus ao pagamento de férias,
integrais e proporcionais, acrescidas em 1/3, e 13º salário, integral e
proporcional, relativos à contratualidade, uma vez que nunca pagos.

2.6 - Da indenização pela não concessão do Vale-


Transporte
O Reclamado nunca forneceu vale-transporte à
Reclamante, a despeito dela morar distante do local de trabalho e ter informado
a necessidade, sendo obrigada a se deslocar exclusivamente às suas
expenças.

Considerando-se obrigatória a concessão do vale-


transporte, cuja necessidade é presumida, uma vez que é direito garantido ao
trabalhador pelas Leis 7.418/85 e 7.619/87 e que o Reclamado não o forneceu,
é devida a indenização em quantidade suficiente para atender todos os dias
trabalhados.

Assim, requer o pagamento de indenização pelos valores


dos vales-transportes não fornecidos durante toda a contratualidade, na razão
de 2 (dois) por dia.

2.7 - Da Indenização do Seguro-Desemprego


Por inquestionáveis as infrações cometidas pela
Reclamada, e ainda, face ao não registro do contrato de trabalho, a

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Reclamante ficou impossibilitada de perceber o seguro-desemprego. Afinal,
tivesse sido efetuado o devido registro, preencheria a Reclamante todos os
requisitos para o recebimento do benefício, porquanto seu desligamento se deu
por iniciativa da Empregadora, sem justa causa, quando contava com período
de trabalho superior ao necessário e estabelecido em lei.

Neste diapasão, como houve prejuízo à Reclamante,


causado única e exclusivamente pela conduta da Reclamada, resta a ela o
dever de reparação, como já determinado pelos Tribunais do Trabalho:
Número do processo: 00142-2005-016-04-00-3 (RO)
Juiz: LEONARDO MEURER BRASIL
Data de Publicação: 20/04/2006
EMENTA: VÍNCULO EMPREGATÍCIO. O reclamante prestou
serviços de forma pessoal, não eventual, remunerado e subordinado,
em proveito da empresa reclamada, estando preenchidos os
pressupostos do artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho,
restando mantida a condenação ao pagamento das rescisórias e dos
salários, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, bem como a
determinação quanto ao seguro-desemprego.
Nega-se provimento, no tópico.

ACÓRDÃO do Processo 00501-2004-025-04-00-2 (RO)


Data de Publicação: 17/04/2006
Fonte: Diário Oficial do Estado do RGS - Justiça
Juiz Relator: FABIANO DE CASTILHOS BERTOLUCCI
EMENTA: RECURSO DA RECLAMADA RELAÇÃO DE EMPREGO.
O que normalmente diferencia o trabalho autônomo da relação de
emprego, pois em ambas as relações jurídicas pode estar presente a
pessoalidade, a onerosidade e a não-eventualidade, é o pressuposto
da subordinação. No caso dos autos, correto o reconhecimento de
vínculo empregatício, pois o conjunto probatório evidencia a presença
da subordinação típica existente entre empregado e empregador.
RESCISÃO CONTRATUAL. ÔNUS DA PROVA. O ônus de provar o
término do contrato de trabalho, quando negado o despedimento, é
do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de
emprego constitui presunção favorável ao empregado (Enunciado 212
do TST). Desse ônus, no entanto, não se desincumbiu o demandado.
Condenação ao pagamento de parcelas rescisórias que se mantém.
MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT. RELAÇÃO DE EMPREGO
RECONHECIDA JUDICIALMENTE. Tratando-se de relação de
emprego controversa, reconhecida através de decisão judicial, a mora
se constitui somente a partir do efetivo trânsito em julgado, sendo,
portanto, inaplicável à espécie a multa do artigo 477, § 8º, da CLT.
RECURSO DA RECLAMANTE SEGURO DESEMPREGO.
FORNECIMENTO DE GUIAS. INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA. O
empregador tem a obrigação legal de fornecer ao empregado
desligado a "Comunicação de Dispensa - CD", para fins de
requerimento do seguro-desemprego, independentemente da
aferição de qualquer condição imposta ao empregado para a
obtenção do benefício. Restando evidente a impossibilidade de
recebimento do seguro-desemprego pela reclamante por culpa

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do empregador, deve ele arcar com os prejuízos a que deu
causa. Aplicável a Súmula 389 do TST.

EMENTA: Reconhecendo o vínculo de emprego do empregado,


mediante sentença e evidenciado que a rescisão deu-se sem justa
causa, cabível a indenização relativa ao seguro-desemprego, pois
evidente que, não registrado o obreiro, não poderia o empregador
fornecer as guias indispensáveis para habilitá-lo ao benefício
assegurado em lei. Improvado o período em que o empregado ficou
ao desemprego após a despedida, defere-se a indenização em valor
que será apurado em liquidação de sentença por artigos. (TRT-
9ªR.3ªT - Ac.n.º27255/95- Rel. Arnaldo Ferreira).

ACÒRDÃO do Processo 00751-2005-013-04-00-3 (RO)


Data de Publicação: 23/07/2007
Fonte: Diário Oficial do Estado do RGS - Justiça
Juiz Relator: MARCELO GONÇALVES DE OLIVEIRA
EMENTA: SEGURO-DESEMPREGO. INDENIZAÇÃO. A
determinação de fornecimento das guias que viabilizam o gozo do
benefício do seguro desemprego, que se descumprida, enseja o
pagamento de indenização correspondente ao valor pecuniário que o
empregado deixou de auferir, decorre do reconhecimento do vínculo
de emprego, não se tratando de verba estranha ao Direito do
Trabalho. Nesse sentido a jurisprudência consubstanciada na Súmula
nº 389, do Colendo do TST.

Isto posto, requer a condenação da Demandada ao


pagamento de indenização cabível, no montante equivalente a 4 parcelas,
conforme previsto na legislação para o seguro-desemprego.

2.8 - Da multa do art. 477, § 8º, da CLT


A Reclamante foi dispensada em fevereiro de 2008 e até
a presente data não lhe foram pagos corretamente os seus direitos trabalhistas.
Diante disso, ocorre a incidência do disposto no artigo 477, § 8º, da CLT,
referente à multa, no valor equivalente ao salário percebido pelo empregado,
devido ao não atendimento do constante no § 6º.
2.9 - Do pagamento acrescido em 50%
A Reclamante foi dispensada sem justa causa, e a
Reclamada, até a presente data, não pagou as verbas rescisórias e, bem
assim, entende-se incontroversa referidas verbas, devendo ser pagas à data do
comparecimento à Justiça do Trabalho, sob pena de o Reclamado pagá-las
acrescidas de 50% (cinqüenta por cento), conforme o artigo 467 da CLT.

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3 - DO PEDIDO

Ex positis, requer a Vossa Excelência:


- a procedência total da presente Reclamatória,
condenando a Reclamada a:
a) reconhecer o vínculo de emprego com a Reclamante e
efetuar a anotação na sua CTPS, abrangendo todo o período efetivamente
trabalhado;
b) efetuar o pagamento relativo ao trabalho do dia
26/02/2008: R$ 25,00.
c) pagar o valor relativo ao Repouso Semanal
Remunerado, com reflexo em férias, 13º e aviso prévio indenizado: R$
2.188,81;
d) pagar o valor relativo ao depósito do FGTS que deveria
ter sido feito durante todo o período trabalhado: R$ 1.205,00.
e) pagar o valor da multa pela demissão sem justa causa,
incidida em 40% sobre os valores totais do FGTS: R$ 482,00;
f) indenizar o valor de 20% dos salários em adicionais
noturnos, ao longo de toda a relação de emprego existente entre as partes com
reflexo nas férias com 1/3 de adicional, nas gratificações natalinas, nos
repousos semanais remunerados, em feriados e no FGTS: R$ 975,67;
g) efetuar o pagamento do valor devido a título de aviso
prévio não trabalhado: R$ 729,49;
h) pagar os valores não percebidos pelas férias integrais e
proporcionais acrescidas de 1/3 e das punições pertinentes: R$ 1.627,49;
i) pagar os valores referentes aos 13° salários, integral e
proporcional, não pagos: R$ 1.222,19;
j) efetuar o recolhimento do valor de INSS de todo o
contrato de trabalho: R$ 1.368,00;
l) o valor referente a indenização de 2 vales-transportes
por dia durante toda a relação contratual, vez que nunca fornecidos: R$

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1.303,20.
m) pagar a indenização referente aos valores de seguro-
desemprego que não puderam ser recebidos por culpa do Reclamado: R$
1.920,00;
n) efetuar o pagamento da multa disposta no 477, § 8, da
CLT: R$ 600,00.

- aplicação de juros e correção monetária até o efetivo


pagamento;

- a apuração dos valores devidos em liquidação de


sentença,

- a aplicação do disposto no artigo 467 da CLT em caso


de não pagamento das verbas devidas até a data do comparecimento à Justiça
do Trabalho, aumentado o valor devido na proporção de 50%;

- a citação da Reclamada, para que, querendo, ofereça


contestação, sob pena de sofrer os efeitos da revelia;

- o benefício da Assistência Judiciária Gratuita, por tratar-


se a Reclamante de pessoa pobre nos termos da lei, não possuindo condições
financeiras de arcar com os custos da presente ação sem prejuízo de sua
subsistência e de sua família;

- a condenação da Reclamada ao pagamento de custas


judiciais e honorários advocatícios, em 15% sobre o valor da condenação;

- a produção de todos os meios de prova em Direito


admitidos, principalmente depoimento pessoal do representante da Reclamada
e depoimento testemunhal.

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Atribui à causa o valor de R$ 13.646,85.

Nestes termos,
pede deferimento.

__________, ____ de __________ de 20___.

______________________
OAB/UF ______

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