ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120 1grau

Fls.
: 1
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região
Ação Trabalhista - Rito Ordinário

0010189-57.2022.5.15.0120
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Processo Judicial Eletrônico
Data da Autuação: 11/03/2022

Valor da causa: R$ 123.170,00
Partes:
AUTOR: ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA
ADVOGADO: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ
RÉU: INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA
ADVOGADO: EDGAR DE NICOLA BECHARA
PERITO: YURE DE MENDONCA NOGUEIRA
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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA VARA DO

TRABALHO DE JABOTICABAL - ESTADO DE SÃO PAULO
ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE

ALMEIDA, brasileira, portadora da CTPS n° 60.065, Série n° 00047- SP, inscrita no
CPF/MF n° 122.433.838-37, RG n° 19.232.266 SSP/SP, nascida em 15 de outubro de
1968, filha de Iraci Ramos do Nascimento, residente e domiciliada na Avenida:
Doutor Pedro Melício Filho, nº 320, Bairro: São Roque, CEP: 14.871-330, no
Município de Jaboticabal, Estado de São Paulo, vem, neste ato, representado por seu
procurador e advogado infra firmado que esta subscreve (doc.j.), vem mui
respeitosamente à douta presença de Vossa Excelência, propor a presente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face de INDUSTRIA COMERCIO DE BEBIDAS
PALAZZO LTDA CNPJ:50.381.003/0001-90, sediada no município de
Jaboticabal/SP, Rodovia Carlos Tonani s/n, Bairro Santa Isabel, CEP 14.800-500,
pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe e no final requer:
DO PACTO LABORAL
01.- A reclamante foi contratada pela reclamada no dia

20 de dezembro de 2010, na função de Serviços Gerais, com salário inicial de R$
648,00 (seiscentos e quarenta e oito reais), sendo dispensado em 16 de maio de
2.020, percebendo como última remuneração o valor de R$ 1.564,40 (hum mil
quinhentos e sessenta quatro reais e quarenta centavos) por mês, conforme se
comprova os documentos anexos.
DA JUNTADA DOS CARTÕES DE PONTO
02.- A reclamada é empresa que possui mais de vinte

empregados. Dessa forma, o reclamante requer a juntada de todos os seus cartões
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - Juntado em: 11/03/2022 14:57:52 - 274c4f6
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de ponto em conformidade com o prescrito no artigo 74 da CLT sob pena cominada

no artigo 400 do Código Processual Civil e Súmula n.º 338 do Colendo TST.
DA IRRETROATIVIDADE DA REFORMA
TRABALHISTA NOS CASOS PREJUDICIAIS AO
TRABALHADOR:
03.- Não obstante a vigência e aplicação imediata da Lei

13.467/17 que instituiu a Reforma Trabalhista, necessário dispor sobre a
irretroatividade da lei, quando em prejuízo do ato jurídico perfeito das relações
jurídicas anteriores à reforma.
Trata-se da observância pura à SEGURANÇA JURIDICA

inerente ao Estado Democrático de Direito, e de preservar o DIREITO ADQUIRIDO,
nos termos da redação constitucional em seu Art. 5°, XXXVI.
Trata-se de aplicação inequívoca do PRINCIPIO DA

IRRETROATIVIDADE DE NORMA NOVA, especialmente quando trazem normas
prejudiciais ao trabalhador, conforme disposto no DECRETO-LEI N° 4.657/42
(LIDB).
A doutrina ao corroborar este entendimento sobre a

não aplicabilidade de normas novas concernentes à situações constituídas antes de
sua entrada em vigor:
“Como se vê, a lei tem efeito imediato, mas não pode

retroagir para prejudicar o ato jurídico perfeito, assim
entendido como aquele já consumado segundo a lei vigente ao
tempo que se efetuou (Art. 6°, §2°, da LINDB).Admitir o efeito
imediato aos contratos de prestação continuada em curso é
autorizar indevidamente a retroatividade da lei no tempo,
ferindo o direito adquirido e o ato jurídico perfeito”
(MIZIARA, Raphael. Eficácia da Lei 13.467/2017 no tempo:
critérios hermenêuticos que governam a relação entre leis
materiais trabalhistas sucessivas no tempo, In Desafios da
Reforma trabalhista. Revista dos Tribunais, 2017. P. 22-23).
Assim, mesmo que em vigor, a nova lei, só pode

produzir efeitos para a relação existente a partir de 11/11/2017, em respeito a
clausula pétrea de proteção ao direito adquirido.
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DA JORNADA DE TRABALHO /DIFERENÇASDE

HORAS EXTRAS
04.- Durante a contratualidade, a reclamante trabalhava

das 05h50min às 15h00, de segunda-feira a sexta-feira a sábado, com 00h30min de
intervalo para refeição e descanso.
Além dos horários acima consignados a jornada de

trabalho poderia se estender em mais 01 hora diária, em razão dos serviços a serem
executados.
Os minutos que porventura ultrapassaram o disposto

no artigo 58, parágrafo 1º, da CLT deverão ser pagos como extra (Súmula 366, do C.
TST).
Dentro da jornada de trabalho acima mencionada, o

reclamante trabalhou em todos os feriados do ano, exceto Natal, Ano Novo e Sexta-
Feira Santa, sem folga compensatória na semana.
Destarte, observa-se que o reclamante laborava em

jornada extraordinária e não recebia corretamente pelas horas extras realizadas,
pelo que pleiteia o pagamento das diferenças durante todo o pacto, sendo que:
turnos fixos a partir das 07h20min diária e 44ª semanal ou a partir das 08h00
diária e 44ª semanal.
Além disso, requer a incidência dos adicionais

regularmente pagos pela Reclamada e na ausência os adicionais convencionais ou
legais e integração no salário do Autor, para efeitos de gerar reflexos no cálculo do
aviso prévio, férias + 1/3, 13º salário, FGTS+40% e descanso semanal remunerado.
DO INTERVALO INTRAJORNADA
05.- Conforme a jornada de trabalho acima exposta, no

item-04, a reclamante nunca usufruiu de forma integral do intervalo mínimo de
uma hora previsto no artigo 71, caput, da CLT.
Logo, deve a reclamada ser condenada ao pagamento do

intervalo intrajornada de uma hora não usufruída, acrescida dos adicionais de horas
extras nos termos do artigo 71, § 4° da CLT, bem como os respectivos reflexos.
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DOS FERIADOS EM DOBRO
06.- O reclamante sempre laborou em feriados,

conforme a jornada de trabalho descrita no item-04, sem folga compensatória
durante a semana.
A reclamada, por sua vez, nunca pagou corretamente

essas horas devendo indenizá-lo em dobro por todos esses dias trabalhados, sob
entendimento contido na Sumula nº 146 do C. TST, bem como os seus reflexos nas
verbas rescisórias e salariais.
DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
07.- A reclamante quando no exercício de suas

atividades estava sempre exposto a agentes e condições agressivos à sua saúde
como: calor, ruído, poeira, produtos químicos, dentre outros agentes físicos,
químicos e biológicos, etc, a serem analisados pelo Sr. Perito.
No entanto, a reclamada nunca efetuou o pagamento de

qualquer adicional a título de insalubridade, os equipamentos e as medidas de
proteção adotadas, apenas abrandavam os efeitos nocivos da atividade, não os
eliminando totalmente e houve, portanto, total descuido por parte da reclamada em
não oferecer ao obreiro as mínimas condições de conforto, higiene e segurança.
A Reclamante requer a elaboração de perícia

técnica para constatação do labor em condição insalubre.
Dessa forma, comprovado que o reclamante laborava

em condições insalubres, a reclamada deverá ser compelida a efetuar o pagamento
do adicional de insalubridade em grau máximo e que o cálculo seja efetuado sobre o
salário normativo previsto em instrumentos coletivos, nos termos da Súmula
Vinculante n. 04 do E. STF e artigo 7º, inciso IV da Lei Maior.
A reclamada, entretanto, nunca pagou durante todo o

pacto laboral verba a título de insalubridade, devendo ser condenada no pagamento
sobre o salário base do reclamante e integrar o referido adicional NA BASE DE
CÁLCULO DAS VERBAS PAGAS E DEVIDAS, TAIS COMO: horas extras, horas de
percurso, horas noturnas, domingos, feriados, DSR’s, aviso prévio, férias + 1/3, 13º
salário e FGTS + 40%.
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DA NECESSIDADE DA ANÁLISE DOS AGENTES

INSALUBRES DE TODO O PERIODO LABORAL
08.- A reclamante pleiteou o pagamento do adicional de

insalubridade em razão da exposição aos agentes insalubridades acima dos limites
de tolerância, além da análise especifica quanto aos agentes químicos, a fim de
subsidiar o laudo médico pericial, o reclamante requer que a perícia técnica analise
a exposição do obreiro aos agentes insalubres durante todo o período laborado, em
razão do seguinte:
Ocorre que, embora tenha noticiado o mourejo em

situação insalubre e, sendo constatada, (mediante pericia), terá efeitos pecuniários
tão somente no período imprescrito, deixando de observar situações insalubres
durante o pacto laboral, no que se refere a meios de provas para efeitos
previdenciários.
Não se trata aqui da entrega ou não do PPP ao

reclamante, mas sim, de finalidade probatória a que se destina tal documento, razão
pela qual em que constatada a exposição também no período prescrito, requer-se a
retificação das informações constantes no PPP, por não reproduzir a realidade do
meio ambiente de trabalho.
Entendendo pelo afastamento da prescrição nos casos

em que o objetivo seja a obtenção de informações para fins previdenciários, são
vários os julgados do C. TST, consoante se depreende dos precedentes a seguir:
Precedente da 1ª Turma do Colendo Tribunal Superior

do Trabalho:
RITO SUMARÍSSIMO. PRESCRIÇÃO. FORNECIMENTO DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

PREVIDENCIÁRIO - PPP - PARA FINS DE PROVA JUNTO À PREVIDÊNCIA SOCIAL. ARTIGO
11, § 1º, DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. Nos termos do artigo 11, § 1º, da
Consolidação das Leis do Trabalho, as ações que tenham por objeto anotação na CTPS
para fins de prova junto à Previdência Social são imprescritíveis, porquanto detém
índole declaratória. Agravo de instrumento a que se nega provimento (...). Processo:
AIRR-47740-09.2009.5.03.0105 Data de Julgamento: 19/10/2011, Relator Ministro:
Lelio Bentes Corrêa, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 28/10/2011.

do Trabalho:
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RECURSO DE REVISTA. 1. PRESCRIÇÃO. DECLARAÇÃO DE DIREITOS. COMPROVAÇÃO.

PREVIDÊNCIA SOCIAL. ARTIGO 11, § 1º, DA CLT. O artigo 11, § 1º, da CLT declara a
imprescritibilidade das ações que tenham como finalidade a obtenção de informações
que devam ser fornecidas pelo empregador, ainda que, em seu conteúdo, comine-se ao
empregador a obrigação de fazer as anotações relevantes à condição de segurado ou
entregar documento que contenha tais informações. Nota-se, assim, que a
imprescritibilidade a que se refere o dispositivo não se circunscreve às ações
meramente declaratórias, mas abrange qualquer modalidade de ação que tenha como
finalidade a certificação de situações fáticas necessárias à comprovação de algum
direito junto à Previdência Social, como ocorreu no presente caso. Precedentes. Recurso
de revista não conhecido. (RR-100500-49.2006.5.03.0004, Relator Ministro Guilherme
Augusto Caputo Bastos, 2ª Turma, DEJT 19/04/2011).

do Trabalho:
AÇÃO DECLARATÓRIA - ATIVIDADES PERIGOSAS - CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO

ESPECIAL - INOCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO BIENAL. 1. Segundo a diretriz do § 1° do art.
11 da CLT, os prazos prescricionais do direito de ação quanto a créditos resultantes das
relações de trabalho não se aplicam às ações que tenham por objeto anotações para
fins de prova junto à Previdência Social. 2. Na hipótese vertente, o Demandante
pretende que seja declarado que as atividades por ele exercidas, durante a
contratualidade, eram perigosas, com consequente fornecimento do formulário
denominado DIRBEM 8030, devidamente preenchido, a fim de postular perante o INSS
a contagem de tempo de serviço como tempo especial. 3. Nesse contexto, e nos termos
de precedentes desta Corte Superior, não se vislumbra violação do art. 7°, XXIX, da CF,
pois a ação meramente declaratória, que visa a reconhecer que as condições de
trabalho eram perigosas, a fim de postular perante o INSS contagem de tempo de
serviço como tempo especial, sem discussão de direito material, não está sujeita ao
prazo prescricional bienal preconizado no comando constitucional reputado violado.
Agravo de instrumento desprovido. (TST-AIRR-1410/2004-024-03-40.8, Relator
Ministro Ives Gandra Martins Filho, 4ª Turma, Data de Publicação: DJ 06/09/2007)
(g.n.)

do Trabalho:
RECURSO DE REVISTA. PRESCRIÇÃO. ANOTAÇÕES PARA FINS DE PROVA JUNTO À

PREVIDÊNCIA SOCIAL. FORNECIMENTO DO FORMULÁRIO DE PERFIL
PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP). ARTIGO 11, § 1º, DA CLT. A disposição do §
1º do art. 11 da CLT é genérica ao firmar a exceção de imprescritibilidade das ações que
tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. Não há que
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se confundir o conteúdo declaratório e os objetivos das anotações com as ações a que

se refere. Nesse sentido, ante a recusa em fornecer as anotações, o mencionado
dispositivo legal não excluiu a utilização de ação com pedido de obrigação de fazer, dar
ou entregar as -anotações-. Recurso de revista conhecido e desprovido. (...). (RR-83700-
70.2007.5.03.0016, Relator Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, 6ª Turma, DEJT
02/10/2009).

do Trabalho:
RECURSO DE REVISTA - PRESCRIÇÃO. DECLARAÇÃO DE DIREITOS. COMPROVAÇÃO.

PREVIDÊNCIA SOCIAL. ARTIGO 11, § 1º, DA CLT. O artigo 11, § 1º, da CLT declara a
imprescritibilidade das ações que tenham como finalidade a obtenção de informações
que devam ser fornecidas pelo empregador, ainda que, em seu conteúdo, comine-se ao
empregador a obrigação de fazer as anotações relevantes à condição de segurado ou
entregar documento que contenha tais informações. Nota-se, assim, que a
imprescritibilidade a que se refere o dispositivo não se circunscreve às ações
meramente declaratórias, mas abrange qualquer modalidade de ação que tenha como
finalidade a certificação de situações fáticas necessárias à comprovação de algum
direito junto à Previdência Social, como ocorreu no presente caso. Precedentes. Recurso
de Revista não conhecido (RR-90900-28.2007.5.03.0114, Relator Ministro Márcio
Eurico Vitral Amaro, 8ª Turma, DEJT 27/05/2011). (g.n.)
Como se observa, os Tribunais Superiores são

uníssonos em reconhecer imprescritibilidade de pedido de cunho declaratório, bem
como, tem determinado a produção de provas com o fito de retificar ou não o Perfil
Profissiográfico Previdenciário.
Por conseguinte, requer-se que a reclamada seja

compelida a retificar o Perfil Profissiográfico, para fins Previdenciários.
Razão pela qual urge pugnar pela análise pericial de

todo o período trabalhado qual seja 20/12/2010 a 16/05/2020, considerando o
cunho declaratório de existência ou não de situação insalubre.
DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL
09.- A reclamante sofreu defasagem salarial em torno

de 30% (trinta por cento) em relação aos empregados FERNANDO E VALDINE
OLIVEIRA que trabalhavam na mesma função.
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Reclamante e paradigmas sempre exerceram a mesma

função, com a mesma qualidade e perfeição técnica.
Assim tem entendido o Colendo Tribunal Regional do

Trabalho de Campinas:
“Equiparação Salarial. Preenchimento dos requisitos

do art. 461 da CLT. Concessão. Há que se conceder a
equiparação salarial pretendida pelo obreiro quando
preenchidos concomitantemente os requisitos previstos
no art. 461 da CLT: identidade de funções, trabalho de
igual valor, mesmo empregador, mesma localidade,
diferença de tempo de serviço não inferior a dois anos e
inexistência de quadros organizados em carreira. (TRT
15ª R. – 2ºT. – RO – 18043/99 – Ac. 020402/00 – Rel.
Juiz Luís Carlos Cândido Martins Sotero da Silva – DOE
12.06.00 – p. 27)”.
Requer-se para tanto que a reclamada proceda à juntada

de todos os recibos de pagamento do paradigma FERNANDO E VALDINE OLIVEIRA,
bem como as fichas de empregado, comprovando a sua data de admissão, sob pena
de aplicação da sanção contida no artigo 400 do Código Processual Civil.
Roga-se ainda pela produção de prova oral, no que

tange a execução de serviços com a mesma qualidade e perfeição técnica.
Portanto, com supedâneo legal no artigo 7º, inciso XXX,

a Constituição Federal e artigo 461 da CLT, deve a reclamada ser condenada ao
pagamento de todas as diferenças ocorridas nos salários mensais pagos e reflexos
nas verbas salariais e rescisórias, bem como as diferenças ocorridas nas verbas já
pagas parcialmente, durante a contratualidade, como horas e demais.
DO DESVIO DE FUNÇÃO/ACRÉSCIMO SALARIAL
10.-Conforme já informado no item 01- a reclamante foi

contratada pela reclamada para exercer a função de Serviços Gerais.
Ocorre que, posteriormente ante a necessidade da

reclamada a obreira laborou como Operador de Maquinas, sendo desviada
/acumulando funções de forma concomitante com a qual foi contratada, ou seja, de
Serviços Gerais.
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No entanto, a reclamante não recebeu qualquer

aumento em seu salário nominal, por estar exercendo outras funções ao mesmo
tempo, enquanto a reclamada se beneficiava da redução do quadro de empregados.
Por tratar-se de fato constitutivo de seu direito, o

reclamante requer a produção de prova oral nos termos dos artigos 373, I, CPC, 818
da CLT e artigo 5°, LV da CF.
Deve, portanto, a reclamada ser condenada ao

pagamento do acréscimo por conta do acumulo/desvio de função, no importe de
30% (trinta por cento) em relação ao salário contratual pago durante o contrato de
trabalho.
Roga-se ainda que todas as verbas pagas durante a

contratualidade e as diferenças e demais verbas postuladas na presente ação sejam
recalculadas e apuradas com o acréscimo requerido, bem como os seus reflexos em
verbas salariais e rescisórias.
DA ESTABILIDADE PRÉ APOSENTADORIA/

PREVISÃO EM CONVENÇÃO COLETIVA DE
TRABALHO
11.- A Reclamante requer a estabilidade prevista nas

Convenções Coletivas, haja vista que a Autora estava prestes a se aposentar.
A reclamada se manteve inerte na dispensa da obreira,

mesmo sabendo que estava prestes a se aposentar, posto que, conforme se verifica,
esteve à serviço da reclamada durante 10 (dez) anos, e de mesmo modo, no ato da
dispensa a empregadora foi omissa em não verificar se a reclamante detinha a
referida estabilidade.
O artigo 7º, inciso XXIV da Constituição Federal assim

descreve:
‘’Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,

além de outros que visem à melhoria de sua condição social’’
(...)
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de
trabalho;
Diante dessa garantia constitucional vale trazer a lume

a cláusula 45ª – 2019/2020 (conforme CCT juntada pelo autor):
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Dessa forma o reclamante preenche os requisitos

contidos na cláusula 45ª das Convenções Coletivas realizadas pela própria
Reclamada, conforme ficou demonstrado.
Considerando-se que a reclamante detinha estabilidade

provisória, requer-se que o Douto Juízo se digne em deferir a “reintegração ao
serviço”, devendo o reclamante ser reconduzido às suas funções até o término de sua
estabilidade.
Outrossim, não concordando a reclamada com a

concessão de reintegração ao cargo impetrada pela reclamante, deve a mesma ser
condenada ao pagamento de todos os salários vencidos e vincendos até o término
da estabilidade do obreiro; bem como férias, 13° salários e depósitos de FGTS +
multa de 40%, integrando-se as verbas deferidas na presente reclamação
trabalhista e que não foram calculas na época de vigência do pacto laboral.
Comprovada a existência da estabilidade acima

mencionada, requer-se que a reclamada seja intimada a proceder a reintegração
da obreira a seu cargo, bem como o pagamento, em dobro, das remunerações,
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devidas até o cumprimento da obrigação, com fundamentos nos artigos 496 e 497
da C.L.T.
DAS PERDAS E DANOS NA APOSENTADORIA
12.- O reclamante aposentou-se por meio de

aposentadoria por tempo de contribuição (42) junto ao Instituto Nacional Do
Seguro Social – INSS, com fundamento jurídico na Lei n.º. 9.876 de 29 de novembro
de 1999 – artigo 3º, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29
da Lei nº. 8.213 de 1991, com a redação dada por esta Lei.
Com base na legislação Previdenciária acima

mencionada, o requerente aposentou pela aposentadoria especial, conforme se
comprova da carta de concessão e memória, sendo que o cálculo do valor da
aposentadoria é à média aritmética simples dos 80% maiores salários de
contribuição, corrigidos monetariamente desde julho de 1994.
Desta forma, considerando o cálculo de benefícios

segundo a Lei 9.876, de 29/11/1999 o reclamante recebeu uma renda mensal de R$
4.137,85 (quatro mil, cento e trinta e sete reais e oitenta e cinco centavos), com
concessão a partir de 08 de julho de 2.020, conforme carta de concessão.
Portanto, a procedência de qualquer dos pedidos

formulados, no período que antecedeu a concessão da aposentadoria, implicou em
perda para a reclamante.
Entretanto, ao analisar a carta de concessão/memória

de cálculo verifica-se que os salários utilizados para realizar os cálculos foram bem
inferiores daquele que a reclamante deveria ter recebido, por culpa da reclamada,
uma vez que a mesma não efetuou corretamente o pagamento das verbas salariais
da mesma.
Portanto a procedência de qualquer dos pedidos

formulados, no período que antecedeu a concessão da aposentadoria, implicou em
perda para a reclamante.
Caso a reclamada tivesse indenizado corretamente as

verbas que a reclamante pleiteia na presente ação, com certeza a Previdência Social
encontraria valores de contribuição superiores ao utilizado para o cálculo da
aposentadoria do reclamante.
O Código Civil Brasileiro disciplinou a matéria das

indenizações e perdas e danos respectivamente nos artigos 186 e 402.
Segundo o artigo 186:
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“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência

ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Diz o artigo 402:
“Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as

perdas e danos devidos ao credor abrangem, além do
que efetivamente perdeu o que razoavelmente deixou de
lucrar”.
Para apuração das perdas que a reclamante teve em sua

aposentadoria, em relação aos direitos pleiteados nesta ação trabalhista, deverão
ser utilizados os mesmos critérios utilizados pela Previdência Social para o cálculo
da aposentadoria, ou seja, a média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.
Ante ao exposto, a reclamada deverá ser condenada a

indenizar as diferenças ocorridas na aposentadoria desde sua concessão até a data
de sua correção pelo Órgão Previdenciário, após o trânsito em julgado da presente
reclamação, circunstância está que será noticiada nos autos pela autora na fase de
execução.
Contudo, em caso de não reconhecimento por parte do

órgão previdenciário das diferenças postuladas na aposentadoria da reclamante, em
decorrência do inadimplemento da reclamada, a mesma deverá ser condenada ao
pagamento das perdas e danos até que o autor complete a idade média de 75 anos.
DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS/ PRIVAÇÃO

DE IR AO BANHEIRO
13.- A reclamante no exercício de suas funções, era

privada de deixar o posto para fazer uso do banheiro sem que outro funcionário
ficasse em seu lugar.
Ocorre que, a reclamante era obrigada a permanecer em

seu posto de trabalho até que outro funcionário viesse substituí-la para só então
fazer uso do banheiro, sendo que em certas oportunidades a reclamante não podia
ausentar-se para ir ao sanitário por falta de funcionário para ficar em seu posto.
Desta forma, o reclamado deve responder pelo dano

moral experimentado pela reclamante, uma vez que esta era impedida de realizar
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livremente suas necessidades fisiológicas, ocasionando o desequilíbrio emocional

intenso ao mesmo.
Como a reclamante não poderia abandonar o emprego

ficou sem condição de defesa suportando então, a humilhação e colocando sua saúde
em risco, os resultados foram: abalos psicológicos.
Portanto são claras as práticas abusivas e vexatórias, o

abuso de poder trata-se de um comportamento desumano, sem piedade e
intencional.
Toda e qualquer conduta abusiva manifestando-se

sobretudo por comportamentos, palavras, atos, gestos, que possam trazer dano à
personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr
em perigo seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho, deve ser indenizada.
Por iguais razões, o reclamado deve responder pela

lesão causada ao patrimônio ideal (psíquico) da reclamante, devido à ocorrência
também dos elementos subjetivos do ato ilícito, ou seja, a ofensa direta perpetrada
pelo reclamado ao direito da personalidade da reclamante, e, como consequência a
ocorrência seja obrigado a reparar o dano moral sofrido pelo recorrente.
Dessa forma, a conduta do reclamado, lesou o

patrimônio psíquico e ideal da reclamante infringindo os artigos 01º, III, 05º, incisos
V e X, da Constituição Federal.
Nesse sentido deve a reclamada indenização por dano

moral propiciando ao lesado (ora reclamante) uma situação positiva por intermédio
de indenização em dinheiro, capaz de atenuar, ou até afastar na mesmo a negativa
sensação de dor por ato do reclamado que injustificadamente atentou contra a sua
honra.
Requer-se o pagamento da indenização por danos

morais sofridos pela reclamante decorrente do assédio moral, no valor
correspondente a 5 (cinco) salários da autora, devidamente atualizados a época
do efetivo pagamento.
DAS DIFERENÇAS VERBAS RESCISÓRIAS
14.- A reclamante foi dispensada pela reclamada sem

que fossem devidamente pagas todas as verbas rescisórias devidas.
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A legislação trabalhista estabelece que para pagamento

de aviso prévio, 13º salário, férias vencidas e indenizadas quando da rescisão de
contrato de trabalho, tais valores devem ser pagos à base dos últimos 12 (doze)
meses de serviço do obreiro acrescentando as remunerações variáveis pagas com
habitualidade.
Assim, o reclamante apresenta tal entendimento do

nosso Egrégio C. TST:
(...)A base de cálculo das verbas rescisórias, quando o

trabalhador perceba remuneração variável, deve ser a
média dos doze últimos meses de serviço, já que, nos
termos do art. 487, § 3º, da CLT, este é o parâmetro
utilizado para calcular o aviso prévio do tarefeiro, que, do
mesmo modo, recebe remuneração variável. Precedentes.
(…) Recurso de revista conhecido e provido. (ARR-588-
20.2011.5.15.0150, 3ª Turma, Relator Ministro: Alberto
Luiz Bresciani de Fontan Pereira, DEJT 20/9/2013)
Seguindo, aos que percebem salários variáveis, horas

extras, adicionais, prêmios entre outros pagos de forma habitual, também deverão
compor a base de cálculo das verbas rescisórias na proporção da média apurada
obedecendo aos critérios legais ou convencionais da respectiva verba.
Assim, no TRCT deve constar a discriminação de todas

as médias que fizeram base para o cálculo das verbas ali discriminadas, de forma a
demonstrar ao empregado a origem dos valores pagos.
No entanto, conforme se verifica pelo TRCT do autor, é

possível verificar que a reclamada não compôs todas as verbas devidas ao
reclamante para calcular as verbas rescisórias.
Outrossim, sendo comprovado as matérias arguidas

nesta peça de ingresso pelo reclamante, como, diferenças de horas extras, adicionais
(insalubridade e periculosidade), adicional noturno e demais verbas salariais, por
óbvio, existem diferenças a serem pagas a título de verbas rescisórias ao autor.
Dessa forma, requer-se que a reclamada seja condenada

ao pagamento das diferenças nas verbas rescisórias, observando-se a média
Fls.: 16
remuneratória, inclusive as parcelas salariais variáveis, dos últimos doze meses do

contrato de trabalho.
DAS RESTITUIÇÕES DE DESCONTOS
15.- A reclamada descontava mensalmente na folha de

pagamento do reclamante, sem qualquer autorização o valor correspondente a
“Contribuição Confederativa”, “Contribuição Assistencial” e etc., sem autorização
expressa do mesmo, violando assim o Precedente Normativo nº. 119 do C. TST, o
artigo 8º, inciso V e 7º, inciso VI, ambos da CRFB, Orientação Jurisprudencial 17 da
SDC/TST e Súmula 666 da E. STF.
Desta forma, fica a reclamada compelida a restituir

todos os valores descontados em folha de pagamento do reclamante, haja vista não
ser filiado ao Sindicato e não haver expressa autorização para os descontos em sua
folha de pagamento.
DA REMUNERAÇÃO / SALÁRIO EFETIVO
16.- Durante a contratualidade, a reclamada efetuou o

pagamento parcial de verbas de natureza salarial como: horas extras, dentre
outros, sendo que na presente reclamação postula o pagamento do adicional de
insalubridade. Citadas verbas, pagas de forma habitual, devem compor o salário
efetivo do reclamante, nos termos do artigo 457 da CLT e Súmula 264 do C. TST.
Procedentes os pedidos de diferença salarial, adicional

de insalubridade, o reclamante requer sua integração no salário hora concomitante
as demais parcelas salariais pagas durante o contrato de trabalho ora mencionadas
para efeito de apuração das verbas ora postuladas na presente reclamação (horas
extras, adicional de insalubridade e intervalos), nos termos do artigo
consolidado e verbete sumular mencionados.
Ante ao exposto, o reclamante roga pela declaração em

sentença na fase de conhecimento, de que todas as verbas pagas e devidas de
natureza salarial, retro aludidas, sejam integradas para formação da remuneração
efetiva e, consequentemente, para efeito de apuração das verbas ora postuladas na
presente reclamação (horas extras, adicional de insalubridade e intervalos), ex
vi artigo 457 CLT e Súmula 264 do C. TST.
Fls.: 17
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA / DOS

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
SUCUMBENCIAIS/CONTRATUAIS
17.- A reclamante requer os benefícios da Justiça

Gratuita por tratar-se de pessoa sem condições financeiras, não dispondo de meios
econômicos para demandar em juízo, sem o prejuízo de seu sustento próprio e
familiar, conforme declaração de hipossuficiência anexa.
Assim, a reclamante faz jus aos benefícios da

Assistência Judiciária, eis que seu salário é inferior a 40% (quarenta por cento) do
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, nos termos do
artigo 790, parágrafo 3° da CLT, com redação pela Lei 13.467/2017.
Por tais razões, com fundamento no artigo 5º, LXXIV da

Constituição Federal pelo artigo 98 do CPC e nos termos dos §§3º e 4º do artigo 790
da CLT requer que seja concedido o benefício da assistência judiciária gratuita.
Requer-se ainda, nos termos do artigo 791-A da CLT, a

fixação dos honorários sucumbênciais no montante de 15% sobre o valor que
resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA / JUROS DE MORA
18.- A reclamante postula a atualização monetária e

aplicação de juros de mora em relação a todos os pedidos ora postulados nos termos
da Lei vigente, sendo aplicado o índice de medida IPCA-E.
Nesse sentido, insta ressaltar a recente decisão do STF

de Relatoria do Ministro Gilmar Mendes sobre o tema, na ADC 58 (e apensa ADC 59,
sobre o mesmo objeto), na qual foi determinado a aplicação do índice IPCA-E na fase
pré-judicial e, a partir da citação, a incidência da taxa SELIC (art. 406 do Código
Civil).
Desse modo, o STF decidiu no dia 18/12/2020 por 6

votos a 4, que não deve ser aplicada a Taxa Referencial (TR) para correção
monetária em processos envolvendo dívidas trabalhistas.
Não obstante, em relação à taxa legal dos juros

moratórios tem se o entendimento que ao fixar o termo inicial dos juros moratórios
nas obrigações certas e líquidas, a qual tratamos nesse caso, é considerado o seu
vencimento, conforme dispõe o artigo 397, “caput” do Código Civil.
Fls.: 18
Portanto, quando não houver prazo assinado, os juros

moratórios são devidos desde a interpelação, notificação ou protesto, consoante o
artigo 397, parágrafo único, do CC, qual seja, de 1% (um por cento) ao mês.
Ato contínuo devemos considerar outra disposição do

Código Civil, no sentido de quando não forem convencionados, ou o forem sem taxa
estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a
taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda
Nacional (artigo 406).
Dessa forma, levando se em conta o Código Tributário

Nacional, em que se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% (um por cento) ao mês (CTN, artigo 161, parágrafo 1º).
Diante do exposto, requer a condenação da

reclamada no pagamento dos juros de mora no percentual de 1% ao mês
contado desde a mora e com a consequente aplicação dos índices de correção
monetária do IPCA-E na fase pré-judicial e, a partir da citação, a incidência da
SELIC, caso não seja o entendimento compartilhado por Vossa Excelência,
requer-se subsidiariamente o pagamento da indenização suplementar
conforme fundamentação abaixo.
DA INDENIZAÇÃO SUPLEMENTAR/ DOS JUROS E

CORREÇÃO MONETÁRIA
19.- A reclamante postula em razão dos ilícitos

praticados pela reclamada, indenização suplementar, disposta no artigo 404 do
Código Civil, equivalente a 12% ao ano ou, mais precisamente 0,948% ao mês,
incidente sobre os valores suprimidos, contando-se da data da respectiva lesão de
direito até a data em que o crédito for integralmente satisfeito, pelos motivos de fato
e direito abaixo aduzidos:
Durante o pacto laboral, a reclamada deixou de pagar ao

reclamante diversas verbas que teria direito, e a punição pelo inadimplemento
trabalhista, era depositada nos juros de mora de 1% ao mês a partir da propositura
da reclamação trabalhista, acompanhado da correção monetária, e apenas o
pagamento das verbas que deixou de receber durante o pacto laboral, retira da
reclamada o caráter punitivo da mora pelo inadimplemento trabalhista.
Sendo inegável que não há remuneração adicional

fixada nos contratos de trabalho para as perdas e danos presumidamente
Fls.: 19
experimentados pelo trabalhador no curso do pacto laboral, quando do desrespeito

das normas legais.
Desse modo, ao avaliar os efeitos da ilicitude trabalhista,

é necessário aplicar todos os demais diplomas legais cuja a vigência é aplicável às
reclamações trabalhistas, e tendo a decisão proferida pelo STF no julgamento das
ADC’s nº 58 e 59, partido do pressuposto da equiparação do crédito trabalhista ao
crédito cível, todos os dispositivos se tornam aplicáveis.
Vale ressaltar que nos contratos de ordem cível, o

credor guarda consigo garantias legais e contratuais, quando do seu
inadimplemento, que contemplam a correção monetária, os juros de mora, os juros
compensatórios/remuneratórios (que servem como indenização pré-fixada por
danos), os quais, são presumidos e, portanto, independem de prova, e que conforme
estabelece a Súmula 102 do STJ, não caracterizam anatocismo (cobrança de juros
sobre juros).
Trazendo a lume, a subsidiariedade do Código Civil nas

relações de trabalho, face aos princípios da proteção, primazia da realidade,
irrenunciabilidade e proporcionalidade, o exame da abusividade contratual possui
vários entendimentos jurisprudenciais consolidados:
- os juros moratórios - incidentes desde a data do

inadimplemento (art. 397 do CC) e não da propositura da ação judicial, como se
consagrou na realidade jurídica trabalhista - devem se limitar a 12% ao ano;
- os juros compensatórios, para as lojas varejistas, se

limitam a 12% ao ano (STJ, RE nº 1720656 - MG - 2018/0017605-0);
- os juros compensatórios, para as instituições

financeiras, não encontram limite (Súmula 382 do STJ), sendo avaliados em função
da "média de mercado", conforme parâmetros definidos pelo Banco Central
(https://www.bcb.gov.br/estatisticas/txjuros);
- a multa contratual, também possível, não se entende

abusiva nos percentuais de 10 a 20%.
Não obstante, a apreciação do mérito das ADC’s 58 e 59,

o STF, em dezembro de 2020, que definiu a nova forma de atualização dos créditos
Fls.: 20
trabalhistas, partindo do pressuposto, de que seria necessário reduzir o impacto

desses créditos na saúde econômica dos devedores, no caso empregadores.
É de saltar os olhos a discrepância dessa aplicação aos

trabalhadores, ora se o trabalhador em razão do inadimplemento trabalhista,
contrai dívidas com instituições financeiras, e não consegue cumprir com essas
obrigações na data do vencimento, estará sujeito a pagar a dívida com aplicação do
IPCA-e, acrescida de juros compensatórios (podem chegar até 9,6% ao mês e
200,54% ao ano), juros moratórios (12% ao ano) e multa contratual (10 até 20%),
entretanto, o empregador (devedor) em razão do julgamento da ADC 58, deverá
pagar-lhe o valor da dívida com apenas a atualização pelo IPCA-e (4,5% ao ano) –
até a notificação, e dai por diante a aplicação da taxa SELIC (2% ao ano) – já
englobando os juros e correção monetária.
Frente a isso se faz necessária a reformulação em

torno da questão, por tornar nítida a perda patrimonial do trabalhador,
considerando-se que a SELIC, atualmente, está fixada em 2% ao ano, não
acompanhando sequer a inflação que no ano de 2.020 alcançou 4,23%.
Ressalta-se que a correção monetária é apenas

recomposição do valor da moeda deteriorado pela inflação, não tratando de
majoração no valor da condenação.
“Sobre os valores da condenação incidem juros simples

de 1% ao mês e correção monetária, aqueles desde o
ajuizamento da ação, sobre o valor total corrigido (TST,
Súmula n. 200), e a última devendo observar o índice do
mês subseqüente ao vencido (TST, Súmula n. 381).”
Deste modo, levando-se em conta o Código Tributário

Nacional, em que se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são
calculados à taxa de 1% (um por cento) ao mês (CTN, artigo 161, parágrafo 1º), tal
entendimento é corroborado pela redação original do art. 39 da lei 8.177/91, ou
seja, no importe equivalente a 1% (um por cento) ao mês, simples e “pro rata die”,
a contar da propositura da ação, observando-se ainda a Súmula 200/TST e sem
prejuízo da correção monetária.
Assim, diante de todas as normas legais dispostas e

tomando como parâmetro o princípio da isonomia, reque-se a condenação da
Fls.: 21
reclamada a título de reparação de danos pelos atos ilícitos praticados pela

reclamada, a indenização suplementar regulada pelo parágrafo único do art. 404 do
Código Civil (ao menos em patamar similar ao dos juros
compensatórios/remuneratórios jurisprudencialmente autorizados), equivalente
ao percentual de 12% ao ano ou, mais precisamente, 0,948% ao mês, incidente sobre
os valores mensalmente suprimidos, contando-se da data das respectivas lesões de
direitos até a data em que o crédito for integralmente satisfeito.
20.- Ante todo o exposto, considerando-se que os

valores abaixo apontados ante os pedidos formulados decorrentes do contrato de
trabalho mantido com a reclamada, podem ser alterados em virtude dos
documentos a serem juntados e provas a serem produzidas, requer-se que, o valor
real seja apurado em regular liquidação do feito mediante perícia contábil,
sendo os abaixo indicados meramente estimativos:
a) Irretroatividade da Reforma Trabalhista nos casos Prejudiciais ao trabalhador;
b) Pagamento de diferenças de horas extras executadas durante todo o período

trabalhado, com adicionais praticados durante a contratualidade...........R$ 25.000,00;
Dsr's R$ 1.666,67
Férias R$ 1.041,67
1/3 de Férias R$ 347,22
13° salário R$ 1.041,67
FGTS R$ 1.000,00
MULTA 40% R$ 400,00
Aviso prévio R$ 1.041,67
TOTAL R$ 6.538,89
c) Pagamento do intervalo intrajornada..............................................................R$ 10.000,00;
Dsr's R$ 666,67
Férias R$ 416,67
1/3 de Férias R$ 138,89
13° salário R$ 416,67
FGTS R$ 400,00
MULTA 40% R$ 160,00
Aviso prévio R$ 416,67
TOTAL R$ 2.615,56
d) Pagamento dos feriados em dobro.......................................................................R$ 4.000,00;
Fls.: 22
Dsr's R$ 266,67
Férias R$ 166,67
1/3 de Férias R$ 55,56
13° salário R$ 166,67
FGTS R$ 160,00
MULTA 40% R$ 64,00
TOTAL R$ 1.046,22
e) Pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo, calculado sobre o

salário contratual pago pela reclamada durante a contratualidade e previsto em
instrumentos coletivos................................................................................................R$ 18.000,00;
Férias +1/3 R$ 750,00

1/3 de Férias R$ 250,00
13° salário R$ 750,00
FGTS R$ 720,00
MULTA 40% R$ 288,00
TOTAL R$ 3.508,00
f) Pagamento da Equiparação Salarial....................................................................R$ 6.000,00;
Dsr's R$ 400,00
Férias R$ 250,00
13° salário R$ 250,00
FGTS R$ 240,00
MULTA 40% R$ 96,00
TOTAL R$ 1.569,33
g) Pagamento do desvio/ acumulo de funções.....................................................R$ 1.500,00;
Dsr's R$ 100,00
Férias R$ 62,50
13° salário R$ 62,50
FGTS R$ 60,00
MULTA 40% R$ 24,00
TOTAL R$ 392,33
Fls.: 23
h) Da reintegração ao serviço/indenização de estabilidade......................R$ 10.000,00;
i) Indenização das perdas e danos na aposentadoria.....................................R$ 10.000,00;
j) Condenação da reclamada ao pagamento de uma indenização a título de danos

morais sofridos no valor de importe de.................................................................R$ 5.000,00;
k) Pagamento do recalculo das verbas rescisórias.............................................R$ 2.500,00;
l) Declaração de que todas as verbas pagas e devidas de natureza salarial sejam

integradas para formação da remuneração efetiva e para efeito de apuração das
verbas ora postuladas na presente reclamação (horas extras, feriados, intervalos,
etc), nos termos do artigo 457/CLT e Súmula 264/TST;
m) Restituição de todos os valores descontados em folha de pagamento do

reclamante sem sua expressa autorização, bem como em virtude do autor não ser
filiado ao respectivo sindicato........................................................................................R$ 500,00;
n) Assistência judiciária e honorários advocatícios na base de 15%........R$ 16.000,00;
o) Assistência judiciária gratuita;
p) Pagamento da Indenização suplementar disposta no artigo 404 do Código Civil,

equivalente a 12% ao ano ou, mais precisamente 0,948% ao mês, que deverão ser
apurados na fase de liquidação..........................................inestimável no ingresso da
reclamatória, hipóteses previstas no CPC, art. 322, §1º.
q) Correção monetária e juros de mora, inestimável no ingresso da reclamatória,

hipóteses previstas no CPC, art. 322, §1º.
r) Designação de perícia contábil para liquidação dos pedidos no início da execução
provisória ou definitiva.
s) Juntada de documentos.
Diante do exposto, é a presente para requerer a Vossa

Excelência, que mande notificar a reclamada para comparecer à audiência que for
designada e querendo efetue o pagamento das verbas pleiteadas ou apresente
contestação, sob pena de revelia, para no final da instrução processual ser a presente
ação julgada totalmente procedente, condenando–se a mesma a indenizar todas as
verbas pleiteadas, mais juros de mora, correção monetária, custas processuais,
recolhimentos previdenciários, de Imposto de Renda e honorários advocatícios, nos
termos do artigo 133 da CRFB ou artigos 186, 389, 404, 927 todos do Código Civil.
Protesta-se em provar o alegado, mediante a produção

das provas permitidas em direito, em especial, pelo depoimento pessoal dos
Fls.: 24
representantes legais da reclamada, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas,

juntada de documentos, perícias, etc.
Requer-se a Vossa Excelência que todas as

notificações/intimações da presente ação sejam expedidas, única e
exclusivamente em nome do advogado Fábio Eduardo de Laurentiz, OAB/SP
170.930, com escritório na Rua Rui Barbosa, n. 333, Centro, Guariba, Estado
de São Paulo, sob pena de nulidade do ato.
Dá-se à causa, o valor de R$ 123.170,00 (cento e vinte e

três mil, cento e setenta reais), somente para efeitos fiscais e de alçada.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Jaboticabal/SP, 11 de março de 2.022.
Fábio Eduardo de Laurentiz

OAB/SP n.º 170.930
Fls.: 25
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA VARA DA JUSTIÇA

DO TRABALHO DE JABOTICABAL – ESTADO DE SÃO PAULO

ALMEIDA, já qualificado nos autos da Reclamação Trabalhista, que promove em face
de INDRUSTRIA COM DE BEBIDAS PALAZZO LTDA perante esta R. Vara vem a
Vossa Excelência, via de seu procurador e advogado que esta subscreve, para
requerer a autorização para acompanhar o Sr. Perito, na realização da prova pericial,
indicando pessoalmente os locais onde exerceu suas atividades.
DOS QUESITOS DE INSALUBRIDADE
1.- Qual o local de trabalho da reclamante?
2.- A reclamada forneceu os equipamentos de proteção individual a reclamante. Em

caso positivo, a partir de que data?
3.- Qual a marca e modelo do EPI que foi entregue ao reclamante, para tentar
atenuar a insalubridade gerada pela função exercida?
4.- Informar se as medidas de proteção adotadas eliminavam a insalubridade.
5. - Qual o nível de redução de ruído deste EPI?
6.- Com relação à avaliação de ruído, se mensurado, favor anexar o histograma da

dosimetria realizada para as atividades desenvolvidas pelo(a) Reclamante,
conforme NHO 01 – FUNDACENTRO, bem como anexar os certificados de calibração
do calibrador de dosímetro e do dosímetro? Estes itens foram atendidos? SIM ou
NÃO?
7.- De acordo com o anexo 3 da NR-15, havia calor presente nas atividades
ocupacionais do(a) Reclamante, mesmo que de forma indireta? Se SIM, qual o valor
de IBUTG mensurado? Se NÃO, justifique.
8.- Com relação à avaliação de calor, se mensurado, favor anexar o histograma da

avaliação de calor realizada para as atividades desenvolvidas pelo(a) Reclamante,
Fls.: 26
conforme NHO 06 – FUNDACENTRO, bem como anexar o certificado de calibração

do medidor de stress térmico? Estes itens foram atendidos? SIM ou NÃO?
9.- De acordo com o anexo 8 da NR-15, havia vibração presente nas atividades
ocupacionais desenvolvidas pelo(a) Reclamante? SIM ou NÃO? Se SIM, qual o valor
mensurado?
10.- A reclamante tinha contato com resina?
11.- A Empresa tomava as medidas necessárias para a prevenção ao contato aos

agentes químicos da função do reclamante?
12.- Informar se o equipamento de proteção individual que comprovadamente foi

entregue ao reclamante é capaz de neutralizar totalmente a insalubridade gerada
pela atividade do mesmo.
13.- De acordo com a NR 06, subitem 6.6.1, letras ‘b’, ‘c’, ‘d’, ‘e’ e ‘f’, as normas foram
regularmente seguidas pela Reclamada?
14.- Sempre houve a orientação quanto ao uso correto dos dispositivos de proteção?
15.- Quais os EPI´s específicos para realizar as funções do Reclamante?
16.- A Reclamante recebeu regularmente esses EPI´s durante todo o pacto laboral?
17.- Informar se a Reclamante esteve exposto a outros agentes insalubres como:

calor, ruído, dentre outros agentes físicos, químicos e biológicos, etc e se estes
tiveram seus efeitos neutralizados como o fornecimento adequado e regular de EPI´s
e/ou adoção de medidas preventivas e de segurança.
Protesta pela apresentação de quesitos de

esclarecimentos, caso haja necessidade.
Quando da realização da perícia, deverá o Sr. Perito,

comunicar por escrito ao(a) Reclamante e seu(s) patrono(s), através do e-mail: ou
através do telefone: (16) 3251-1440, com antecedência mínima de 5 dias, para que
possam acompanhá-la, sob pena de nulidade do ato e, indenização
(responsabilização do auxiliar da justiça) por retardamento injustificado do
processo (art. 186, do CC).
O reclamante também indica para acompanhar a perícia

técnica o(s) Sr.(s) Luiz Gustavo Pedrotti Gonçalves e/ou Amâncio Donizete
Marcio Alves e/ou Luan Durigan e/ou Ivan Bortolin e/ou José Afonso de
Fátima e/ou Ítalo Silva Oliveira e/ou Antonio André Pereira da Silva e/ou João
Victor Bauab Nogueira e/ou Victor Augusto Vitti de Laurentiz e/ou Ismael
Fls.: 27
Oliveira Amaral e/ou Luiz P. Pardim Neto e/ou Danilo Ribas e /ou Jeferson da
Silva Santos e/ou Leonardo Ferreira da Silva e/ou David Barbosa Botelho e/ou
Paulo C. Silva e/ou Daniel M.F Silva e/ou Felipe Mori Barbetta ou ainda os
demais patronos constituídos nos autos por mandato de procuração e/ou
substabelecimento. Protesta pela apresentação de quesitos de esclarecimentos, caso
haja necessidade.
Por fim, protesta pela apresentação de quesitos de

esclarecimentos em eventual necessidade e após as respostas do Senhor Perito
quanto aos quesitos suplementares, requer vista dos autos.
Requer ainda o patrono do reclamante, a comunicação

da data da perícia, com antecedência de pelo menos uma semana, para que possa
fazer o devido acompanhamento, bem como seu advogado, pelo telefone: (16) 3251-
1440/3251-5919, ou pelo e-mail laurentiz.pericias@yahoo.com.br, o qual será
acusado recebimento.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Jaboticabal/SP, 11 de março de 2.022.

OAB/SP n.º 170.930
https://pje.trt15.jus.br/pjekz/validacao/22031114491856000000171641760?instancia=1
Número do documento: 22031114491856000000171641760
Fls.: 28
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - Juntado em: 11/03/2022 14:57:52 - 353eb12
Fls.: 29
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - Juntado em: 11/03/2022 14:57:52 - fb4ff76
Fls.: 30
S U B S T A B E L E C IMENTO
Pelo presente instrumento de substabelecimento eu, FÁBIO EDUARDO
DE LAURENTIZ, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP sob o nº 170.930, inscrito no CPF/MF sob o
nº 090.632.948-59, com escritório profissional situado na Rua Rui Barbosa, nº. 333, Centro, CEP. 14.840-000,
na cidade e comarca de Guariba, Estado de São Paulo, SUBSTABELEÇO todos os poderes “ad judicia” que me
foram conferidos pelo Sr. ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA, em face INDUSTRIA COM
DE BEBIDAS PALAZZO LTDA a tramitar perante uma das Varas do Trabalho de Jaboticabal, a:
ROSIMEIRE VITTI DE LAURENTIZ, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº 266.442, inscrita
no CPF/MF sob o nº 098.747.148-16, ROSELENE VITTI, brasileira, divorciada, advogada, inscrita na OAB/SP
sob o nº. 245.369, inscrita no CPF/MF sob o n° 082.125.478-25, LILIAN BRÍGIDA GARCIA BARANDA,
brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº. 245.857, inscrita no CPF/MF sob o n° 288.074.508-
01, APARECIDO ALVES DE OLIVEIRA, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP sob o nº 293.507,
inscrito no CPF/MF sob o n° 106.510.348-41, CAMILLA CIGANHA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na
OAB/SP sob o nº 296.128, inscrita no CPF/MF sob o nº 320.905.328-66, CAIO JOSÉ CIGANHA, brasileiro,
solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP sob o n° 314.965, inscrito no CPF/MF sob o nº 366.293.528-74,
WILSON INÁCIO RAMALHO NETO, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP sob o n° 316.597,
inscrito no CPF/MF 347.170.228-82, DANIEL DUARTE VARELLA, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na
OAB/SP sob o nº 276.012, inscrito no CPF/MF sob o nº 291.047.798-35, EUCLYDES DUARTE VARELLA NETO,
inscrito na OAB/SP sob o nº 244.811, CPF/FM sob o nº 291.073.078-61, PHYLIP VITTI FELIPPELLI,
brasileiro, solteiro, inscrito na OAB/SP, sob o nº. 331.114, inscrito no CPF/MF sob o nº 351.216.038-78,
FERNANDO BALDAN NETO, brasileiro, solteiro, inscrito na OAB/SP sob o nº 334.541, inscrito no CPF/MF sob
o nº 369.908.198-20, VITOR AMÉRICO MORANDIM, brasileiro, solteiro, advogado inscrito na OAB/SP nº
297500, portador da cédula de identidade R.G. 40.234.078-4, inscrito no CPF 348.310.558-16, AMANDA SILVA
GERBASI, brasileira, solteira, inscrita na OAB/SP sob o nº 340.979, inscrito no CPF/MF sob o nº 352.472.438-
89, NATÁLIA CAMPANA FONSECA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº 345.117,
LEILIANE MICHELE DA COSTA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº 345.044, inscrita
no CPF/MF sob o nº 337.178.968-30, NIVALDO SANTUCCI JUNIOR, brasileiro, casado, inscrito na OAB/SP sob
o nº 340.773, inscrito no CPF/MF 268.339.828-05, CARLOS ALBERTO PARDIM, brasileiro, casado, advogado,
inscrito na OAB/SP sob o n° 366.404, inscrito no CPF/MF sob o n° 122.431.068-33, MATHEUS FERNANDES
GALO, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP sob o nº 361.802, inscrito no CPF/MF sob o nº
347.883.198-96, MATEUS AUGUSTO ZANON AIELLO, brasileiro, solteiro, inscrito na OAB/SP sob o nº
363.012, inscrito no CPF/MF sob o nº. 395.222.358-14, VICTÓRIA VITTI DE LAURENTIZ, brasileira, solteira,
inscrito na OAB/SP sob o nº 393.965, inscrita no CPF/MF sob o nº. 430.839.688-33, JAQUELINE LORENA
MIRANDA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº. 409.591, inscrita no CPF/MF sob o n°
418.130.038-23, SARAH AQUINO DE SOUZA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº
409.592, inscrita no CPF/MF sob o n° 379.768.868-78, FLÁVIA ORNELLAS DE ALMEIDA, brasileira, solteira,
advogada inscrita na OAB/SP nº 349.253, portadora do RG nº 44.560.470-0, inscrita no CPF nº 368.201.048-
39, FABIO ROBERTO THOMAZELE, brasileiro, casado, inscrito na OAB/SP sob o nº 260.130, inscrito no
CPF/MF 287.797.498-79, BRUNA LUIZA DA CRUZ, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº
409.590, inscrita no CPF sob o nº 423.940.878-46, FELIPE NEGRETI DE PAULA FERREIRA, brasileiro,
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - Juntado em: 11/03/2022 14:57:52 - e2407ea
Fls.: 31
solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP nº. 429.299, CPF/MF nº. 437.686.028-00 e RG nº. 40.776.368-5 /SSP-
SP, GIOVANA FONSECA DA COSTA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP n.º 430.252, CPF/MF n.º
449.537.298-03 e RG.45.283.458-2/SSP-SP, GIOVANA CARLA ATARASI, brasileira, casada, advogada, inscrita
na OAB/SP n.º 322.784, CPF/MF n.º 352.150.838-273, MATHEUS MELLO GARCIA DE LIMA, brasileiro,
solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP 361.208, CPF/MF n.º 409.461.758-29, RAISSA PANDOSSIO CUNHA
GARCIA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP 402.780, CPF/MF n.º 348.165.618-11, VITÓRIA
APARECIDA OLIVEIRA DE ASSIS, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP 422.637, CPF/MF nº
413.909.368-48, TAYNARA FERREIRA FRANCO, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP 427.980,
CPF/MF n.º 228.561.408-07; GABRIELA DE CAMPOS TOSTES GANGA, brasileira, casada, advogada, inscrita
na OAB/SP 369.474, CPF/MF 409.563.988-12, VITOR BORGES GALAN, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito
na OAB/SP 427.996, CPF/MF n.º 456.063.628-13, DÉBORA CRISTINA DA SILVA, brasileira, solteira,
advogada, inscrita na OAB/SP 292.727, CPF/MF n.º 340.641.488-51; LORRAYNE RODRIGUES DE CASTRO,
brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP 417.956, CPF/MF nº 390.366.688-24; MOIRA ROMA
CANALLE, brasileira, divorciada, advogada inscrita na OAB/SP sob o nº. 315.980, inscrita no CPF/MF sob o nº
368.516.468-62, RICARDO DOS SANTOS RODRIGUES, brasileiro, solteiro, advogado inscrito na OAB/SP sob o
nº 445.556 e no CPF/MF sob o nº 340.849.658-71, FELIPE NAVARRO FREIRE MOREIRA, brasileiro, solteiro,
advogado inscrito na OAB/BA sob o nº. 49.149 e no CPF/MF sob o nº. 044.091.485-08, INGRID PAIXÃO
MARQUES, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP n.º 413.243, CPF/MF n.º 418.666.088-35 e RG.
45.946.212-1/SSP-SP, PAMELA NEVES AMORIM, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP n.º
430.252, CPF/MF n.º 431.106.218-43 e RG.42.046.826-2 / SSP-SP, LIZMARINA ROSA AZZOLINI, brasileira,
solteira, advogada, inscrita na OAB/SP n.º 309.055, CPF/MF n.º 343.924.198-00 e RG. 43.685.878-2/ SSP-SP
JOÃO RAUL PENARIOL FERNANDES GOMES, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP nº 454.863,
CPF/MF nº 383.835.028-69 e RG. 39.837.365-6/SSP; ERIC VINICIUS KOHLER RIBEIRO, brasileiro, solteiro,
advogado inscrito na OAB/SP nº 377.623, CPF/MF nº 381.638.338-66 RG 43.533.213-2; e LUIZ PAPINI NETO,
brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP 412.648, CPF/MF nº 327.817.148-95 , RG 41.326.992-9,
todos com escritório profissional situado na Rua Rui Barbosa, nº. 333, Centro, CEP 14.840-000, na cidade e
Comarca de Guariba, Estado de São Paulo, com reserva de iguais poderes para mim.
Os poderes substabelecidos somente serão exercidos pelos advogados
inclusos enquanto integrarem o quadro de profissionais que compõe o escritório de advocacia do
substabelecente, qual seja, LAURENTIZ SOCIEDADE DE ADVOGADOS, DEVIDAMENTE INSCRITA NA
OAB/SP SOB O NÚMERO DE REGISTRO 11052, bem como os PODERES SUBSTABELECIDOS poderão ser
exercidos somente enquanto PERDURAR OS PODERES QUE O OUTORGANTE CONFERIU AO
SUBSTABELECENTE, requerendo ainda que as notificações e publicações deverão ser feitas, ÚNICA E
EXCLUSIVAMENTE EM NOME DO ADVOGADO FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ, OAB/SP 170.930, sob
pena de nulidade do ato de notificação.
Guariba/SP, 11 de março de 2022

OAB/SP nº. 170.930
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - Juntado em: 11/03/2022 14:57:52 - e2407ea
Fls.: 32
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - Juntado em: 11/03/2022 14:57:52 - df16747
Fls.: 33
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - Juntado em: 11/03/2022 14:57:52 - 54cfd49
Fls.: 34
Fls.: 35
Fls.: 36
Fls.: 37
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - Juntado em: 11/03/2022 14:57:52 - 7b7726d
Fls.: 38
Fls.: 39
Fls.: 40
Fls.: 41
Fls.: 42
Fls.: 43
Fls.: 44
Fls.: 45
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOTICABAL
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
DESPACHO
Vistos etc.
Designo audiência INICIAL telepresencial para o dia 25/07/2022

14:30, observando-se o quanto segue.
1.a) Referida audiência será realizada em ambiente virtual, por

meio de plataforma ZOOM, mediante acesso ao endereço
https://trt15-jus-br.zoom.us/j/82522846174?
pwd=eWs0dTViVEdSTXhvN0FReThSTHhwUT09
ID da reunião: 825 2284 6174

Senha de acesso: 784658
de qualquer computador ou smartphone ligado à internet.
1.b) Caso seja acessado via computador, o link instruirá a

respeito da necessidade ou não da instalação do programa. Caso seja utilizado
smartphone, é necessária a prévia instalação do aplicativo ZOOM nas lojas virtuais para
Sistemas Android e iOS. Sendo assim, recomenda-se aos participantes que nunca
utilizaram a plataforma, acesso prévio para evitar-se atrasos indesejados.
1.c) Os participantes deverão acessar a sala de espera virtual da

audiência pelo menos 5 minutos antes do horário designado e deverão ali permanecer,
aguardando ser admitida sua entrada pelo anfitrião. Ao ingressar no ambiente virtual
da audiência, deverão ser habilitados o áudio e a câmera. Para evitar ruídos, o
microfone, depois de habilitado, deve ser mantido desligado e ligado apenas e durante
os momentos em que o participante efetuar alguma intervenção.
1.d) A participação das partes está dispensada, devendo os

advogados possuírem plenos poderes para transigir, dar e receber quitação. No
entanto, o(a) advogado(a) constituído poderá comunicar diretamente seu cliente sobre
a data, horário, link e instruções de acesso ao ambiente virtual da audiência se julgar
imprescindível a presença do mesmo para viabilizar as tratativas de acordo. As partes
Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 18/05/2022 10:25:19 - 002ecc7
Fls.: 46
(reclamante e reclamado/preposto/sócio) e seus procuradores poderão participar da

sessão diretamente de suas residências ou outro local adequado.
2) Eventual impossibilidade técnica ou material de participação

do(a) advogado(a) na audiência virtual deverá ser noticiada, diretamente nos autos, até
o momento de sua realização, sob pena da ausência injustificada do(a) advogado(a) do
(a) reclamante ensejar o arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento das
custas e a ausência injustificada do(a) advogado(a) da reclamada ensejar a decretação
de estado de revelia e aplicação da pena de confissão em relação à matéria de fato.
3) Por ocasião da realização da referida audiência, a parte

reclamada fica DISPENSADA DA APRESENTAÇÃO DE CONTESTAÇÃO. Instalada a sessão
com a presença dos advogados das partes, se infrutífera a conciliação, deliberar-se-á
na ata da audiência sobre os prazos para apresentação de defesa, réplica e suas
cominações.
4) As partes ficam cientes de que as decisões adotadas na

audiência não serão objeto de posterior notificação, porque serão tidas como
proferidas nos termos da Súmula nº 197, do C. TST, competindo, pois, à parte
eventualmente ausente acompanhar o andamento processual no Sistema PJe-JT.
5) A parte não assistida por advogado participará da sessão da

mesma forma e sob as mesmas cominações aqui dispostas, observando-se que
eventual impossibilidade técnica ou material de participação da audiência em ambiente
virtual deverá ser noticiada pelo e-mail saj.2vt.jaboticabal@trt15.jus.br até o momento
da realização da audiência.
Intimem-se.
JABOTICABAL/SP, 17 de maio de 2022
FABIO NATALI COSTA

Juiz do Trabalho Titular
Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 18/05/2022 10:25:19 - 002ecc7
Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120
Fls.: 47
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 002ecc7 proferido nos autos.
DESPACHO
Vistos etc.


ID da reunião: 825 2284 6174



Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 18/05/2022 10:26:19 - 57ed3dd
Fls.: 48



cominações.


Intimem-se.
FABIO NATALI COSTA

Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 18/05/2022 10:26:19 - 57ed3dd
Fls.: 49
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
DESTINATÁRIO:
INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA
Endereço: RODOVIA CARLOS TONANI, S/N, SANTA ISABEL, JABOTICABAL/SP - CEP:
14890-500
MANDADO
O(A) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, FABIO

NATALI COSTA, MANDA ao(à) Oficial de Justiça que, à vista do presente e em seu
cumprimento, NOTIFICAR A RECLAMADA/DESTINATÁRIA ACERCA DO TEOR DO
DESPACHO ABAIXO:
Vistos etc.


ID da reunião: 825 2284 6174



Assinado eletronicamente por: ELAINE CECILIA CAMARGO TELLES - Juntado em: 20/05/2022 15:34:59 - 6cc5909
Fls.: 50



cominações.


Intimem-se.
FABIO NATALI COSTA

Fls.: 51
A petição e documentos poderão ser acessados pela página

eletrônica (https://pje.trt15.jus.br/pjekz/validacao), digitando a(s) chave(s) abaixo:
Descrição Tipo de documento Chave de acesso**
22051810251922400000
Intimação Intimação
176717299
22051715333395400000
Despacho Despacho
176658493
Carteira de Trabalho e 22031114531037200000

CTPS
Previdência Social (CTPS) 171642500
22031114531230200000
Carta de Concessão Documento Diverso
171642504
Substabelecimento com Reserva 22031114530852200000

Substabelecimento
de Poderes 171642494
Carteira de Identidade/Registro 22031114530906700000

CNH
Geral (RG) 171642497
22031114491856000000
Petição Inicial Petição Inicial
171641760
22031114530667400000
Procuração Procuração
171642490
Declaração de 22031114530799200000
Declaração de Hipossuficiência
Hipossuficiência 171642491
Caso Vossa Senhoria não consiga consultar os documentos via

internet e deseje acessá-los ou receber orientações, deverá comparecer a esta Unidade
Judiciária, sediada no seguinte endereço: Rua José Bonifácio, 497, Aparecida,
JABOTICABAL/SP - CEP: 14882-035.
PARA VISUALIZAÇÃO, UTILIZAR O NAVEGADOR MOZILLA FIREFOX.
Autoriza-se, desde logo, que o(a) oficial(a) de justiça avaliador(a)

se valha das prerrogativas previstas nos artigos 212, 249, 252, 253, 845 e 846, caput e §
2º, do CPC, autorizado o arrombamento e a requisição de força policial com a mera
apresentação deste à autoridade policial. Havendo necessidade de remoção, nas
hipóteses da parametrização, fica desde já autorizada a conclusão do ato iniciado
durante o dia após as 20h, na forma do § 1º do art. 212.
Fls.: 52
CUMPRA-SE, na forma e sob as penas da lei.
Este é assinado pelo(a) servidor(a), de ordem do(a) MM. Juiz(a)

do Trabalho, nos termos do artigo 250, inciso VI, do CPC.
Fls.: 53
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
ID do mandado: {VAL $idMandado}

Destinatário: {VAL $nomeDestinatarioMandado}
CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO
Id do Mandado: 6cc5909

Certifico que em cumprimento ao mandado de id supra, no dia

30 de maio de 2022, às 14h, compareci na Rodovia Carlos Tonani, s/n, Santa Isabel,
Jaboticabal e NOTIFIQUEI INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA, na
pessoa de VANESSA CARRIERI RODRIGUES, CPF 223.627.928-03, supervisora de
recursos humanos, que ficou ciente do teor do mandado e aceitou sua cópia.
JABOTICABAL/SP, 31 de maio de 2022.
ANA BEATRIZ OLIVEIRA SILVA

Oficial de Justiça Avaliador Federal
Assinado eletronicamente por: ANA BEATRIZ OLIVEIRA SILVA - Juntado em: 31/05/2022 14:08:17 - c93f1c3
Fls.: 54
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO

DE JABOTICABAL - ESTADO DE SÃO PAULO
Reclamação Trabalhista: 0010189-57.2022.5.15.0120
Reclamação Trabalhista
INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZOS LTDA, pessoa jurídica de

direito privado, sociedade devidamente constituída, inscrita no CNPJ sob o n°50.381.003/0001-90, com
sede na Rod. Est. Carlos Tonani - SP - 388, Km 120+500 mt, tendo como representante legal, ARMAND
O AIRTON PALAZZO, brasileiro, casado, empresário, portador do Documento de Identidade tipo RG
nº 4.914.342-6, inscrito no CPF sob o nº 019.835.918-74, residente e domiciliado na Rua Gino Belodi,
402, Nova Jaboticaba, Jaboticabal-SP, por seu advogado in fine subscrito, nos autos da Reclamatória
Trabalhista que lhe move ROSIMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, requerere a juntada do incluso instrumento de
procuração em anexo, a fim de regularizar a representação processual da empresa Reclamada.
Temos em que
Pede o deferimento
São Paulo, 25 de julho de 2022
EDGAR DE NICOLA BECHARA
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 11:54:12 - 0d5c13e

https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072511504677900000181881046
Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 0d5c13e - Pág. 1
Fls.: 55
OAB/SP 224.501
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 11:54:12 - 0d5c13e

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 0d5c13e - Pág. 2
Fls.: 56
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 11:54:13 - bff6830

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. bff6830 - Pág. 1
Fls.: 57
Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região

Processo Judicial Eletrônico - 1º Grau
O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0010870-77.2020.5.15.0029

em 02/12/2020 13:39:48 - 79b37c8 e assinado eletronicamente por:
- ELIZANGELA CARVALHO DE SENA
Consulte este documento em:

https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código:20112918561438200000142127223
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 11:54:13 - 447045b

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 447045b - Pág. 1
Fls.: 58

Fls.: 59

Fls.: 60

Fls.: 61
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO

TRABALHO DE JABOTICABAL – ESTADO DE SÃO PAULO
Reclamação Trabalhista: 0010189-57.2022.5.15.0120
Reclamação Trabalhista
INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZOS LTDA, pessoa jurídica

de direito privado, sociedade devidamente constituída, inscrita no CNPJ sob o
n°50.381.003/0001-90, com sede na Rod. Est. Carlos Tonani – SP – 388, Km 120+500
mt, tendo como representante legal, ARMANDO AIRTON PALAZZO, brasileiro, casado,
empresário, portador do Documento de Identidade tipo RG nº 4.914.342-6, inscrito no
CPF sob o nº 019.835.918-74, residente e domiciliado na Rua Gino Belodi, 402, Nova
Jaboticaba, Jaboticabal-SP, por seu advogado in fine subscrito, nos autos da Reclamatória
Trabalhista que lhe move ROSIMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 847, § único da
Consolidação das Leis Trabalhistas c/c o artigo 300 do Código de Processo Civil,
apresentar a sua CONTESTAÇÃO à lide, consubstanciado nos motivos de fato e de
direito a seguir expostos.
I – DA PETIÇÃO INICIAL
1. Relata a Reclamante que foi contratada para os serviços da

Reclamada no dia 20 de dezembro de 2010, para exercer a função de Serviços Gerais,
com salário no importe de R$ 1.564,40 (mil quinhentos e sessenta e quatro reais e
quarenta centavos), sendo dispensada sem justa causa em 16 de maio de 2020.
Praça Dom José Gaspar, nº 134, conj 141, Centro, São Paulo SP, CEP 01047-010, tels (11) 3151-2664 / 32141976
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:45 - 4c9570a

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 4c9570a - Pág. 1
Fls.: 62
2. Requereu a mesma, que a Reclamada anexasse nos autos, todos os

cartões de pontos, e requereu ainda a retroatividade da reforma trabalhista nos casos
que eventualmente fossem prejudiciais a funcionaria.
3. Informa a Reclamante que sua jornada de trabalho era de segunda a

sábado trabalhando das 05:50 às 15:00 com 30 minutos de intervalo para almoço e
refeição, e que além da jornada acima declina conforme consta na inicial, alguns dias da
semana a jornada poderia se estender por mais 1 hora em razão dos serviços executados
pela Reclamante.
4. E ainda, que na jornada mencionada, a Reclamante laborou em

todos os feriados, exceto Natal, Ano novo e Sexta feira Santa, sem que houvesse a devida
folga compensatória, e diante de tais pedidos pleiteia a jornada extraordinária,
supostamente realizada, bem como pelo descumprimento do artigo 71 da CLT.
5. Requereu ainda o pagamento dos supostos feriados trabalhados em

dobro, que não houveram folga compensatória.
6. Relata que no exercício de suas funções sempre esteve exposta a

agentes e condições agressivas a sua saúde e integridade física, como o calor, ruído,
poeira, produtos químicos, dentre outros agentes físicos, químicos e biológico, que
deveram ser analisados pelo ilustre perito.
7. E conseqüentemente requereu a condenação da Reclamada ao

pagamento do adicional de insalubridade afirmando que nunca recebeu pelo adicional
de insalubridade.
8. Requereu ainda a Reclamante equiparação salarial, afirmando que

os funcionários Fernando e Valdine Oliveira, trabalhavam na mesma função que a ela
porém ambos recebiam valores a maior, fazendo jus assim ao adicional de 30% sobre
seu salário.
9. Ainda informa que foi contratada para exercer as funções de

serviços gerais, porém informa que realizava atividades como operadora de maquinas,

Fls.: 63
fazendo jus também ao adicional no importe de 30% em relação ao salário contratual

pago durante o contrato de trabalho.
10. Requer ainda o pagamento correspondente a estabilidade pré

aposentadoria prevista na convenção coletiva de trabalho, afirmando que a empresa
Reclamada manteve-se inverte quando da dispensa da funcionaria mesmo tento
conhecimento de que a mesma estaria para se aposentar, bem como requereu a
condenação quanto a perdas e danos da aposentadoria.
11. Afirma a Reclamante que era privada de ir ao banheiro, afirmando

que era impedida de deixar o posto de trabalho para ir ao banheiro, o que não é verdade
conforme restara comprovado, e diante de tal pleito faz jus a um suposto pedido de dano
moral que é incabível
12. Por fim, requereu a aplicação monetária e juros e mora, bem como
honorários advocatícios em favor dos patronos do Reclamante, como também a isenção
fiscal sob o montante indenizatório e a responsabilização fiscal da Reclamada sob o
montante de natureza salarial, atribuindo o valor da causa o importe de R$ 123.170,00
cento e vinte e três mil cento e setenta reais).
13. Conforme restará provado ao final desta nenhum dos infundados

pedidos do Reclamante deverá ser proclamado por esse E. Juízo, e desde já, impugnados
todos os fatos e valores alegados pelo mesmo, que deverá prová-lo, por inerência ao
artigo 373 do Código de Processo Civil e 818 da CLT.
II– PRESCRIÇÃO QUINQUENÁRIA
14. Primeiramente, cumpre informar que a prescrição na justiça do

trabalho é o período de tempo que o empregado tem para requerer seu direito na Justiça
do Trabalho.

Fls.: 64
15. A prescrição trabalhista é sempre de 2 anos a partir do

término do contrato de trabalho, atingindo as parcelas relativas aos 5 cinco anos
anteriores, ou de 5 anos durante a vigência do contrato de trabalho.
17. Conforme força da Constituição Federal de 1988, em ser artigo 7,

inciso XXIX:
Art.7 – São direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além

de outros que visem a melhoria de sua condição social:
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de
trabalho, prazo prescricional de 5 (cinco) anos para os
trabalhadores urbanos e rurais até o limite de 2 (dois) após a
extinção do contrato de trabalho.
18. Veja, as verbas trabalhistas postuladas em juízo, sujeitam-se a

prescrição qüinqüenal, contadas a partir da data do ajuizamento da ação, conforme
ainda prescrito na sumula 308 do TST.
Súmula nº 308 do TST

PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (incorporada a Orientação
Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e
25.04.2005
I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a
prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do
ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao
qüinqüênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 da
SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição
da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação
imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela
prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. (ex-
Súmula nº 308 - Res. 6/1992, DJ 05.11.1992)

Fls.: 65
22. Ou seja Excelência, é pacifico o entendimento que o

prazo prescricional para pleitear as verbas rescisórias é de 5
anos, a contada da data do ajuizamento da ação, e que no
presente caso foi em 2016, sendo assim, qualquer verba
anterior a 2011 é indevida em decorrência a prescrição do
direito do Reclamante.
19. Importante ainda destacar que recentemente o Supremo Tribunal

Federal em decisão no ARE nº 790.212/DF, em sede de repercussão geral, reconheceu a
inconstitucionalidade do artigo 23 § 5º da Lei 8036/90 (prescrição trintenária do FGTS),
com modulação de efeitos, justamente por afronta ao prazo prescricional de 5 anos,
consagrado pelo artigo 7, XXIX da CF.
20. E em decorrência dessa Ilustre decisão, culminou na alteração da

sumula 362 pelo TST, afim de espelhar o atual entendimento da Corte Constitucional.
Súmula nº 362 do TST

FGTS. PRESCRIÇÃO (nova redação) - Res. 198/2015, republicada em
razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015
I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de
13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o
não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de
dois anos após o término do contrato;
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em
13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro:
trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de
13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF).
21. Veja, mesmo com a decisão do Plenário do E. Superior Tribunal

Federa, que declarou a inconstitucionalidade das normas que previam prazo
prescricional de 30 trinta anos para ações relativas a valores não depositados do Fundo
de Garantia, aplicando a prescrição trintenaria quando inexistir o recolhimento na conta

Fls.: 66
fundiária, e não pela falta de pagamento de determinadas parcelas, conforme o caso,

devendo portanto ser aplicado a prescrição qüinqüenal.
22. E esse tem sido inclusive o entendimento dos nosso tribunais,

conforme decisões transcritas abaixo:
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL.VERBAS TRABALHISTAS. Por

força da previsão do art. 7º, XXIX, da CF/88, as verbas
trabalhistas postuladas em Juízo sujeitam-se à prescrição
quinquenal, contada a partir da data do ajuizamento da ação.
Aplicação da Súmula nº 308 do TST. (TRT -12 – Recurso
Ordinário nº 00004275520135120010 – Desembargador
Relator Dr. Roberto Luiz Guglielmetto – Data da Publicação
09/09/2015)
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL - FGTS - DIFERENÇAS. Antes
mesmo da decisão do Plenário do E. Supremo Tribunal Federal
(STF), que declarou a inconstitucionalidade das normas que
previam prazo prescricional de 30 anos para ações relativas a
valores não depositados no Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço, somente se aplicava a prescrição trintenária quando
inexistia o recolhimento na conta fundiária, e não pela falta de
pagamento de determinadas parcelas que geravam diferenças
no FGTS. Sobre estas parcelas, que são o principal, a
prescrição a ser aplicada sempre foi a quinquenal. Neste
sentido a súmula 206 do C. TST. (TRT 1 – RO
00114971820135010223 RJ – Desembargador Relator Jose
Antonio Teixeira da Silva – Publicação: 19/01/2016)
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. FGTS. PARCELA ACESSÓRIA. A
prescrição trintenária do FGTS somente deve ser observada
quando a verba é postulada como título principal. Em se
tratando de discussão do FGTS incidente sobre outros títulos
postulados na reclamação e, portanto, parcela acessória, o
pronunciamento da prescrição das parcelas principais

Fls.: 67
pleiteadas atinge o respectivo recolhimento do FGTS.

Aplicação do entendimento cristalizado na Súmula n.º 206 do
C. TST. (TRT 15 – RO 584920125150063 SP 084488/2013 PR
– Desembargador Relator Fabio Grasselli – Publicação
27/09/2013)
23. Desta feita, em respeito ao dispositivo constitucional mencionado,

tal entendimento tem cunho para excluir do pleito trabalhista qualquer verba que não
esteja incluída dentro dos 5 anos correspondente ao prazo prescricional.
24. Logo, no presente caso, ainda que seja reconhecido o vinculo

trabalhista que pleiteia o Reclamante, o período requerido encontra-se excluído de
qualquer pagamento, em respeito ao prazo prescricional, que requer seja reconhecido
no presente feito.
II – DO MÉRITO
A – DO CONTRATO DE TRABALHO
25. A Reclamante foi contratado para laborar para a Reclamada em 20

de dezembro de 2010, como SERVIÇOS GERAIS, sendo demitida sem justa causa em 16
de maio de 2020 , e recebia como ultimo sálário a importância de R$ 1.564,40 (mil
quinhentos e sessenta e quatro reais e quarenta centavos)
26. Compulsando os cartões de ponto e holerites em anexo, percebe-se

que a Reclamante cumpria sua jornada habitual de trabalho, obedecendo sempre os
termos previstos em lei bem como em seu contrato de trabalho, e percebia os valores
correspondentes as horas extras prestadas, quando prestadas.
27. A Reclamante sempre ativou-se a laborar na função de serviços

gerais, toda e qualquer atividade que a mesma desempenhava era inerente ao contrato
de trabalho da mesma, não havendo assim que falar em acumulo de função como será
devidamente demonstrado.

Fls.: 68
28. Após feitas tais considerações acerca do contrato de trabalho da

Reclamante, que verifica-se são diversas das alegações do Reclamante, passamos a
contestar os pedidos infundados da Reclamante, no qual pretende o recebimento de
valores nos quais não faz jus, caracterizando assim o nítido enriquecimento sem causa.
B – DA JORNADA DE TRABALHO – HORAS EXTRAS
29. Alega a Reclamante, que cumpria jornada de trabalho em horários

predeterminados pela Reclamada, como sendo de segunda a sábado das 05:00 as 15:00
com 30 minutos para refeição descanso.
30. Ora, conforme depreende-se da leitura dos cartões de ponto em

anexo a Reclamante sempre laborou respeitando a jornada prevista em lei, qual seja 8ª
diárias e/ou 44 horas semanal, sempre possuindo uma hora para descanso e refeições, e
quando a jornada de trabalho era excedida, a Reclamada realizava o devido pagamento
ao seu funcionário, basta a verificação dos recibos de pagamento que junta a esta peça
defensiva.
31. Veja Excelência tais alegações são inverídica, tendo em vista que
conforme já mencionado o Reclamante sempre usufruiu de uma hora para descanso e
refeição e jamais sua jornada de trabalho foi entendida para que terminasse todo o
serviço designado, basta a simples leitura dos cartões de ponto que segue em anexo.
32. Sem contar, que conforma consta no controle de freqüência, não

havia entrada muito menos saída d Reclamante, após o horário para o qual foi
contratado.
33. Quanto aos supostos sábados trabalhados, verifica-se nos cartões de

pontos em anexo, que a Reclamante não laborava, restando verificado a total má fé da
mesma, em tentar receber por algo que não acontecia.
34. Aduz ainda, que todas as horas extras realizadas pelo Reclamante
não eram pagas pela Reclamada, no entanto ao alegar que é credor de horas
extraordinárias (fato constitutivo de direito) chama para si o ônus da prova, por força do
artigo 818 da Consolidação das Lei Trabalhistas bem como do artigo 373 do Código de
Processo Civil, assim vejamos:

Fls.: 69
CLT“Art. 818 - A prova das alegações incumbe à parte que as

fizer.”(Grifamos)
NCPC “Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo

do direito do autor.”(Grifamos)
35. Desta feita como não há nos autos provas suficientes para
assegurarem como verídica a jornada alegada na inicial, restam improcedentes os
pedidos de horas extras e seus reflexos, constantes na inicial.
C – DO INTERVALOR INTRAJORNADA
36. Não deve prosperar a pretensão da Reclamante, pois suas alegações

são totalmente inverídicas, senão vejamos;
37. A Reclamante sempre usufruiu de intervalo infra-jornada sempre

de uma hora, para refeição e descanso, restando desde já impugnada a pretensão da
Reclamante na peça exordial, conforme resta demonstrado nos cartões de ponto, bem
como demonstrado na ficha de funcionário em anexo.
38. Sendo assim, não há o que falar em pagamento de intervalo como

hora extraordinária, tampouco no seu pedido acessório do adicional sobre a
remuneração normal, devendo tal pretensão ser julgada totalmente improcedente.
D – DO DESVIO/ACÚMULO DE FUNÇÃO
39. Verifica-se em toda documentação colacionada nos autos, que a

Reclamante fora contratada para desempenhar a função de serviços gerais, no entanto a
mesma afirma que passou a exercer a função de operador de máquinas as dependência
da Reclamada acumulando função com àquela incialmente convencionada entre as
partes.

Fls.: 70
40. Conforme mencionado a mesma foi contratada para exercer a

função de serviços gerais e não de operadora de maquina, sendo assim cai por terra a
pretensão da mesma.
41. O máximo que a Reclamante chegava a realizar era a verificação das

máquinas no setor de produção da Reclamada, o que trata-se de função inerente a
função na qual a mesma foi contratada para desempenhar.
42. Veja, o artigo 465 da CLT, preconiza o seguinte:
Art. 456 A prova do contrato individual de trabalho será feita pelas

anotações constantes na Carteira de Trabalho e Previdencia Socialou por
instrumento escrito e suprida por todos os meios permitidos em direito.
Paragrafo único. A falta de prova ou inexistindo clausula expressa a tal

respeito, entende-se-a que o empregado se obrigou a todo e qualquer
serviço compatível com a sua condição pessoal
43. Veja, a única função desenvolvida pela Reclamante era de serviços

gerais conforme consta em seu registro de trabalho, não se pode falar em acumulo de
função sendo que a única atividade desenvolvida pela Reclamante era exatamente a
mencionada, não realizava outra função que não fosse a que lhe era destina.
44. Ora, todas as atividades desempenhadas pela Reclamante conforme

preconiza o dispositivo acima transcrito era compatível com a condição pessoal da
autora, não podendo ensejar o reconhecimento do acumulo de função, o que torna
indevido o pagamento de diferenças salariais, e que desde o inicio de sua contratação
tinha ciência das atividades que ira desenvolver em prol da Reclamada e que iria receber
por todo trabalho.
45. Sem contar, que a jornada que laborava o Reclamante sempre foi a
prevista em lei e o mesmo tinha ciência desde o inicio de seu contrato de trabalho, não
havia qualquer acumulo de função que não era destinada a Reclamante, ou seja não
havia desvio de desempenho em outras atividades, e ainda que tivesse o que não ocorre
no presente caso, o Reclamante sequer prova o alegado, alias se limita a informar que
realizava a limpenza pesada nos estabelecimentos da Reclamada, o que não é o caso dos
autos.
ACÚMULO DE FUNÇÃO. NÃO CONFIGURADO.


Fls.: 71
A execução, no horário normal do contrato de trabalho e de maneira

concomitante, de tarefas perfeitamente compatíveis com a condição
pessoal do trabalhador, não caracteriza acúmulo de função e nem implica
pagamento de plus salarial. Recurso autoral ao qual se nega provimento.
(Processo: RO - 0000398-38.2017.5.06.0331, Redator: Maria das Gracas de
Arruda Franca, Data de julgamento: 26/03/2018, Terceira Turma, Data
da assinatura: 26/03/2018)
46. Assim Excelência, resta verificado que a Reclamante foi contratada

para desempenhar a função de serviços gerais e todas as atividades desenvolvidas por
ela eram inerentes as funções que desenvolvia, sendo assim não há que falar em
acumulo de função, o que desde já impugna pela improcedência.
E – DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
47. Conforme narrado pela Reclamante, afirma que no exercício de suas

funções era exposta a agentes e condições agressivas a sua saude e integridade física,
como agentes físicos e quimicos sem que a Reclamada fornecesse EPI’s suficientes para
neutralizar os efeitos nocivos dos referidos agentes.
48. Ocorre Excelência, que tais alegações não são verídicas, atentando-
se às FICHAS DE CONTROLE DE ENTREGA DE EPI’s em anexo, é possível verificar que
por diversas vezes os equipamentos de proteção individual foram entregues à
Reclamante, constando a assinatura da ex-colaboradora em todos os recibos de entrega,
como também ficou ciente das penalidades que a não utilização poderia acarretar.
49. Veja Excelência, esta Reclamante tem em conta o compromisso de

assegurar um meio ambiente de trabalho equilibrado e para tanto, garante diversos
treinamentos a seus funcionários, seja para enfatizar a importância da utilização dos
equipamentos de proteção ou orientações do programa de prevenção de riscos
ambientais ou até mesmo acerca da proteção ergonômica. Inclusive, enquanto
contratada, a Reclamante participou de diversos treinamentos, como é possível observar
nos termos de ciência assinados, em anexo.
50. Logo, tem-se claro que a Reclamada não fora omissa quanto à
responsabilidade de assegurar um ambiente de trabalho seguro, buscando sempre a
redução dos riscos inerentes ao trabalho, quando esta cumpriu com suas obrigações

Fls.: 72
desde o fornecimento dos EPI’s, a garantia da utilização dos mesmos, e ao ministrar

diversos treinamentos a todos os seus funcionários.
51. Conclui-se portanto, que a Reclamante não faz jus ao adicional

pretendido porque não exposto a agente insalubre durante a jornada de trabalho,
devendo ser julgado totalmente improcedente.
52. Logo, resta evidenciada a ausência de infração à Recomendação nº

97, da OIT, vez que comprovou-se a adoção de medidas e práticas para prevenção,
redução e eliminação de riscos que ameaçam a saúde no local de trabalho, como o
fornecimento de meios de proteção individual e cursos pra instrução. Por cúmulo,
descaracterizado o pedido de Insalubridade, da mesma forma que seus reflexos.
DOS FERIADOS EM DOBRO
53. A Reclamante, durante todo o período relatado, afirma que laborou

em todos os feriados.
54. Ocorre que, conforme verifica-se nos cartões de ponto em anexo,

não havia labor nos feriados, e caso houvesse era devidamente compensado, devendo
ser julgado improcedente a pretensão do mesmo, por não existir o que se pedir no que
tange ao mencionado feriado.
DA SUPOSTA EQUIPARAÇÃO SALARIAL
55. Afirma o Reclamante, que sofreu defasagem salarial em torno de

30% em relação aos empregados Fernando e Valdine (Maria Valdirene de Oliveira) deve
ter sido erro de digitação pois não há Valdine no quadro de funcionários da emprsa, que
trabalhavam na mesma função, fazendo jus assim ao suposto adicional diante a
equiparação salarial.
56. O artigo 461 parágrafo primeiro da CLT, dispõe que deverá ser
assegurado a igualdade salarial aos empregados que exercerem as mesmas funções,
prestando ao trabalhão de igual valor ao mesmo empregador, na mesma localidade.
57. Ocorre que seu ex colega de trabalho, conforme resta comprovado

por meio da documentação em anexo, o Sr. Fernando possui curso de logística, consta no
certificado em anexo, sendo que o mesmo trabalhou um tempo no almoxarifado da

Fls.: 73
empresa. Quanto aos demais funcionários Excelência que exercem as mesma funções
que a Reclamante, todos os outros recebem o mesmo salário não havendo que falar em
diferente.
58. Tão somente quanto ao senhor Fernando, pois o mesmo possui uma
qualificação acima dos demais funcionários o que justifica a diferença salarial.
59. Sendo assim a Reclamante não faz jus ao direito de receber a

diferença salarial pleiteada por ela na inicial, requerendo, desde já, que tal pedido seja
julgado improcedente, diante os fundamentos expostos.
DA SUPOSTA ESTABILIDADE PRÉ APOSENTADORIA – E PERDAS E DANOS NA

APOSENTADORIA
60. Faz jus a Reclamante quanto a suposta estabilidade prevista na

convenção coletiva de trabalho, haja vistas que a Reclamante estava prestes a se
aposentar, o que deve ser observado com cautela.
61. Verifica-se que na convenção coletiva de trabalho, garante aos

empregados de fato estabilidade de trabalho quando estiverem 5 anos ininterruptos na
mesma empresa, e faltar 12 meses para a concessão de seu beneficio previdenciário, que
conforme verifica-se a mesma já tinha dado entrada com tal pedido.
62. Dessa forma, não estava a Reclamante dentro do período coberto pela
convenção coletiva de trabalho, não havendo assim em que falar quanto a tal
estabilidade bem como das pernas e dos danos, devendo ser julgado improcedente o
pedido da Reclamante.
DO DANO MORAL – PRIVAÇÃO A IR AO BANHEIRO
63. Relata a Reclamante em sua exordial, que no exercício de suas

atividades, a mesma era privada de ir ao banheiro sem que outro funcionário ficasse em
seu posto de trabalho, o que não é verdade Excelência, uma vez que a empresa nunca
privou ou obrigou seu funcionários a nada.
64. Ora Excelência, mediante os fatos narrados na inicial, em nenhum

momento restou comprovado de fato tais privações mencionadas pela Reclamante, o
que deve ser observado.

Fls.: 74
65. Não há provas nos autos que comprove o alegado pela Requerente,
e outra sequer aconteceu qualquer episódio que trouxesse algum risco ao Reclamante,
não se confundem com danos morais razão pelo qual deve ser indeferido o pleito acerca
da condenação de danos morais, é necessário que se comprove que houve mais que um
simples aborrecimento.
65. Para que se configure ato ilícito a justificar a reparação de ordem
moral, o que não fica registrado no caso em comento a Requerente não prova que tenha
sofrido prejuízos, apenas alega que devido o furto sofrido, e sua dispensa lhe trouxe
constrangimentos por parte de seus colegas de trabalho.
66. Veja que os artigos 186 e 907 do Código Civil explicam a matéria
relativa a obrigação de indenizar da seguinte forma:
“Art. 186 Aquele que por ação ou omissão voluntária,

negligencia ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral comete ato ilícito.”
“Art. 927 Aquele que por ato ilícito (arts 186 e 187), causar
dano a outrem, é obrigado a repará-lo.”
67. O inciso V do artigo 5ª da Constituição Federal garante o direito a

indenização, enquanto o inciso X dispõe que são invioláveis “a intimidade, a vida
privada, a honra e a imagem das pessoas”circunscrevendo o dano moral que merece
reparação
68. São portanto requisitos cumulativos para a caracterização do dano

moral a pratica de ato ilícito, a verificação de prejuízo e a presença de nexo causal entre
a ação e o dano moral, e no presente caso não qualquer nexo causal demonstrado ou
comprovado.

Fls.: 75
69. Assim para que a conduta do empregador, seja omissiva ou

comissão para configurar o dano moral, deve a mesma induzir prejuízo à esfera da
personalidade ou intimidade do empregado, o que não ocorreu no presente caso.
70. Dessa forma, não há que se falar em ato ilícito, em culpa e em dever
de indenizar, devendo tal pedido ser julgado totalmente improcedente.
DIFERENÇAS DAS VERBAS RESCISÓRIAS
71. Conforme restado demonstrado na peça defensiva não há

adicionais ou valores pendentes que sejam devidas a Reclamante, o que não da direito
quanto as supostas verbas rescisórias, o que deve ser julgado integralmente
improcedente.
DAS RESTITUIÇÕES
72. Não há que falar em restituições, uma vez que todos os valores
descontados da folha de pagamento da Reclamante, todos eram autorizados para
descontos, não devendo prosperar tal pedido.
G – DA REMUNERAÇÃO SALÁRIO EFETIVO
73. Quanto às alegações do Reclamante, que a Reclamada não efetuava

corretamente o pagamento das verbas de natureza salarial, são todas inverídicas.
74. O próprio Reclamante aduz que a Reclamada efetuava o

pagamento,e veja que conforme a documentação acostada nos autos, em especial aos
recibos de pagamento houve o devido pagamento, e tudo o que fora pactuado com o
Reclamante desde o inicio de seu contrato de trabalho foi pago.
75. Verifica-se que nos próprios recebidos de pagamento há existência

do pagamento das horas extras, salário noturno, não havendo que falar em composição
do salário efetiva, uma vez que o mesmo já o compõe, sendo indevido o pleito do
Reclamante nesse sentido.
H – DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS

Fls.: 76
76. Improcede quaisquer das pretensões postuladas pelo Reclamante,

requerendo a Reclamada, desde já, que seja o Autor condenado ao pagamento da
sucumbência recíproca, consoante artigo 791-A, caput e §3º da CLT.
77. Assim, levando-se em consideração os dispositivos legais que regulam

a matéria, em caso de deferimento de honorários advocatícios que seja aplicada à regra
da sucumbência recíproca e sejam fixados honorários advocatícios ao reclamado
relativos à parte improcedente da ação, tendo a reclamada direito ao recebimento de
honorários de sucumbência.
I - DOS RECOLHIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS
78. Quanto aos recolhimentos previdenciários, não existe em nosso

ordenamento jurídico norma que obrigue o empregador a suportar o ônus da
contribuição previdenciária que é devido pela empregada. Logo, improcede a pretensão
da Reclamante.
III – DO PEDIDO
79. Assim, diante de todo o exposto, requer que:
A - No mérito requer sejam os pedidos julgados improcedentes, em

razão dos fundamentos explicitados anteriormente condenando-se a
Reclamante no pagamento das custas e demais despesas de estilo.
B- A Reclamada pretende provar suas alegações por todos os meios

de prova admitidos em direito, especialmente depoimento pessoal da
reclamante, nos termos da Súmula 74 do C. TST, juntada de
documentos, oitiva de testemunhas, perícia e o mais que necessário
for.
80. Por fim, requer que todas as publicações e intimações relativas ao

presente feito sejam realizadas em nome do advogado EDGAR DE NICOLA BECHARA,
inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, sob n° 224.501, ambos
com escritório profissional, no Município de São Paulo/SP, na Praça Dom Jose Gaspar, n°
134, 14° andar, conjunto 141, Cep 01047-010.

Fls.: 77
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 25 de julho de 2022
OAB/SP 224.501

Fls.: 78
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:45 - 128eec5

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 128eec5 - Pág. 1
Fls.: 79
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:45 - e014b0a

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. e014b0a - Pág. 1
Fls.: 80

Fls.: 81

Fls.: 82

Fls.: 83
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:45 - b1e2dc4

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. b1e2dc4 - Pág. 1
Fls.: 84
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:45 - 89510c2

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 89510c2 - Pág. 1
Fls.: 85

Fls.: 86

Fls.: 87

Fls.: 88
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - 326c7ad

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 326c7ad - Pág. 1
Fls.: 89
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - f1adf14

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. f1adf14 - Pág. 1
Fls.: 90
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - f1adf14

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. f1adf14 - Pág. 2
Fls.: 91
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - ce62984

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. ce62984 - Pág. 1
Fls.: 92
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - aeb7d9c

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. aeb7d9c - Pág. 1
Fls.: 93
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - 5bed709

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 5bed709 - Pág. 1
Fls.: 94
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - 5bed709

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 5bed709 - Pág. 2
Fls.: 95
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - 9890f87

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 9890f87 - Pág. 1
Fls.: 96
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - 9890f87

Fls.: 97
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - 47dd4d1

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 47dd4d1 - Pág. 1
Fls.: 98
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - a1d8980

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. a1d8980 - Pág. 1
Fls.: 99

Fls.: 100

Fls.: 101
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - e737bdb

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. e737bdb - Pág. 1
Fls.: 102
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - e737bdb

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. e737bdb - Pág. 2
Fls.: 103
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:46 - 5175029

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 5175029 - Pág. 1
Fls.: 104
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:47 - 9ff92d4

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 9ff92d4 - Pág. 1
Fls.: 105
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:47 - 9ff92d4

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 9ff92d4 - Pág. 2
Fls.: 106
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:47 - 086e44b

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 086e44b - Pág. 1
Fls.: 107
FICHA DE REGISTRO DE EMPREGADO

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Nome Funcionário : FERNANDO HENRIQUE PINTO SARAIVA

Data Admissão : 23/07/2013 Nº Registro : 598
Matrícula eSocial: JABOTI598
Dados da Empresa
Razão Social : INDUSTRIA COM DE BEBIDAS PALAZZO LTDA C.N.P.J/C.E.I : 50.381.003/0001-90
Nome Fantasia : Cod. Munic.:3524303 Cod. Atividade: 1122401
Endereço : Rodovia Carlos Tonani Nº :S/N Compl. :
Bairro : Santa Isabel Cidade : Jaboticabal Estado : SP Cep : 14890-500
Dados do Empregado
Dados Pessoais Empregado
Nome Mãe : JOANA HELENA ALBERTI SARAIVA
Nome Pai : JOSE PINTO SARAIVA
Est. Civil : Solteiro(a) Nat. : Araraquara Estado : SP Nacionalidade : Brasileira
Data de Nascimento : 04/06/1978 Sexo : Masculino Instrução : Ensino médio completo
Endereço : R Professor Antônio Ruete Nº : 73 Compl. :
Bairro : Nova Jaboticabal Cidade : Jaboticabal Estado : SP Cep : 14887-032
Informações sob re deficiência
Física: Não Intelectual: Não Preenche Cota de Pessoas com Deficiência: Não
Mental:Não Auditiva: Não Observações:
Visual: Não Reabilitado:Não
Dados Funcionais
Salário Admissão : R$ 1.001,00 Cargo Admissão : SERVICOS GERAIS Data exame médico : 19/06/2019
Horas Semanais : 44 Horas Mensais : 220 Forma de pagto : Mensalista
Local : Depto : SOPRADORA
Setor : SOPRADORA Seção : PRODUÇÃO
Categoria do Trabalhador: 101 - Empregado - Geral, inclusive o empregado público da administração direta ou indireta contratado pela CLT.
Tomador de Serviço:
Endereço do Tomador:
Documentos
CTPS : 00006882/00193/SP Data Expedição : 18/03/1994 PIS : 16931762002 Data Cadastro :
RG : 27.907.302-1 Data cadastro : 03/09/1991 Orgão Expedidor : Secretaria de Segurança Pública UF : SP
Habilitação : Categoria: Data do Vencimento:
Doc. Militar: CERTIFICADO DE DISPENSA MILITAR Nro Doc Militar: Cat Doc Militar:
Título Eleitor: 207563370132 Zona: 061 Seção: 0009 CPF : 261.378.228-50
Dados Estrangeiros
CTPS : / / Data Expedição : Validade :
RNE : Validade : Tipo de Visto :
Horário
Dias da Semana Horário de Trabalho Intervalo para Repouso e Alimentação
Segunda 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Terça 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Quarta 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Quinta 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Sexta 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Sábado 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Domingo

Fls.: 108

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Nome Funcionário : FERNANDO HENRIQUE PINTO SARAIVA

Situação Perante o FGTS

É optante: SIM Data Opção: 23/07/2013 Data Retratação:
Banco Depositário: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Outros Dados
Nome do Conselho Regional :
Sigla do Conselho Regional : Numero Conselho Regional : Região :
OBSERVAÇÕES :
Data de Admissão : 23/07/2013 Data de Demissão : 03/09/2019
FERNANDO HENRIQUE PINTO SARAIVA FERNANDO HENRIQUE PINTO SARAIVA

Fls.: 109

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Nome Funcionário : JOAO RICARDO DE CARVALHO

Dados da Empresa
Dados do Empregado
Nome Mãe : MARIA JOSE PARISI DE CARVALHO
Nome Pai : JONAS JOSE DE CAVALHO
Est. Civil : Solteiro(a) Nat. : Jaboticabal Estado : SP Nacionalidade : Brasileira
Data de Nascimento : 05/09/1967 Sexo : Masculino Instrução : Ensino médio incompleto
Endereço : AV Fortunato Della Libera Nº : 530 Compl. :
Bairro : Cidade Jardim (Zagalo) Cidade : Jaboticabal Estado : SP Cep : 14890-425
Dados Funcionais
Salário Admissão : R$ 721,76 Cargo Admissão : SERVICOS GERAIS Data exame médico : 14/09/2021
Documentos
RG : 28629911-2 Data cadastro : 08/04/1992 Orgão Expedidor : Secretaria de Segurança Pública UF : SP
Doc. Militar: Nro Doc Militar: Cat Doc Militar:
Título Eleitor: Zona: Seção: CPF : 100.185.428-40
Dados Estrangeiros
Horário
Segunda 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Terça 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Quarta 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Quinta 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Sexta 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Sábado 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Domingo

Fls.: 110

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Nome Funcionário : JOAO RICARDO DE CARVALHO


Outros Dados
Beneficiários
Nome Parentesco Data Nascimento
SILVIA MARIA EVARISTO RIBEIRO Conjuge 17/08/1982
OBSERVAÇÕES :
Data de Admissão : 01/12/2001 Data de Demissão :
JOAO RICARDO DE CARVALHO JOAO RICARDO DE CARVALHO

Fls.: 111

Página 1/2
Nome Funcionário : MARIA VALDIRENE DE OLIVEIRA

Dados da Empresa
Dados do Empregado
Nome Mãe : MARIA MARQUES DE OLIVEIRA
Nome Pai : JULIO JOSE DE OLIVEIRA
Est. Civil : Solteiro(a) Nat. : Santo André Estado : SP Nacionalidade : Brasileira
Data de Nascimento : 21/04/1977 Sexo : Feminino Instrução : Ensino médio completo
Endereço : R José Petrarolha Nº : 201 Compl. :
Bairro : Jardim Grajaú Cidade : Jaboticabal Estado : SP Cep : 14890-316
Dados Funcionais
Documentos
RG : 297860173 Data cadastro : 18/05/2010 Orgão Expedidor : Secretaria de Segurança Pública UF : SP
Dados Estrangeiros
Horário
Segunda 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Terça 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Quarta 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Quinta 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Sexta 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Sábado 14:00 às 22:20 17:00 às 18:00
Domingo

Fls.: 112

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Nome Funcionário : MARIA VALDIRENE DE OLIVEIRA


Outros Dados
OBSERVAÇÕES :
MARIA VALDIRENE DE OLIVEIRA MARIA VALDIRENE DE OLIVEIRA

Fls.: 113

Página 1/2
Nome Funcionário : ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA

Dados da Empresa
Dados do Empregado
Nome Mãe : IRACI RAMOS DO NASCIMENTO
Nome Pai : WALTER AUGUSTO DO NASCIMENTO
Est. Civil : Casado(a) Nat. : Jaboticabal Estado : SP Nacionalidade : Brasileira
Endereço : AV Doutor Pedro Melicio Filho Nº : 320 Compl. : FUNDOS
Bairro : Jardim Pedroso Cidade : Jaboticabal Estado : SP Cep : 14871-330
Dados Funcionais
Documentos
Dados Estrangeiros
Horário
Segunda 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Terça 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Quarta 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Quinta 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Sexta 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Sábado 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Domingo

Fls.: 114

Página 2/2
Nome Funcionário : ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA


Outros Dados
Beneficiários
ANDERSON NASCIMENTO DE ALMEIDA Filho(a) válido 13/07/2004
MILENE NASCIMENTO DE ALMEIDA Filho(a) válido 10/03/2000
WAGNER DE ALMEIDA Conjuge 02/10/1971
OBSERVAÇÕES :
9287-1729
ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEI ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEI

Fls.: 115

Página 1/2
Nome Funcionário : SILVIO FERREIRA DA SILVA

Dados da Empresa
Dados do Empregado
Nome Mãe : MARIA PEREIRA DE SOUZA
Nome Pai : MOISES FERREIRA DA SILVA
Est. Civil : Casado(a) Nat. : Umuarama Estado : PR Nacionalidade : Brasileira
Data de Nascimento : 17/04/1968 Sexo : Masculino Instrução : Ensino médio incompleto
Endereço : R Braz Raymundo Nº : 281 Compl. :
Bairro : Morada do Campo Cidade : Jaboticabal Estado : SP Cep : 14882-364
Dados Funcionais
Documentos
Dados Estrangeiros
Horário
Segunda 22:00 às 06:20 01:00 às 02:00
Terça 22:00 às 06:20 01:00 às 02:00
Quarta 22:00 às 06:20 01:00 às 02:00
Quinta 22:00 às 06:20 01:00 às 02:00
Sexta 22:00 às 06:20 01:00 às 02:00
Sábado
Domingo 22:00 às 06:20 01:00 às 02:00

Fls.: 116

Página 2/2
Nome Funcionário : SILVIO FERREIRA DA SILVA


Outros Dados
Beneficiários
SANDRA ELIZABETH REGASSI DA SILVA Conjuge 13/04/1963
OBSERVAÇÕES :
8203-7133
Data de Admissão : 22/06/2009 Data de Demissão :
SILVIO FERREIRA DA SILVA SILVIO FERREIRA DA SILVA

Fls.: 117

Página 1/2
Nome Funcionário : SUELI ESTEVES MARTINS

Dados da Empresa
Dados do Empregado
Nome Mãe : TERESA MARIA BOVO MARTINS
Nome Pai : GUILHERME ESTEVES MARTINS
Est. Civil : Solteiro(a) Nat. : Jaboticabal Estado : SP Nacionalidade : Brasileira
Endereço : AV Oswaldo Pereira Teixeira Nº : 106 Compl. :
Bairro : Parque Primeiro de Maio Cidade : Jaboticabal Estado : SP Cep : 14875-330
Dados Funcionais
Documentos
CTPS : 00087217/00270/SP Data Expedição : 14/10/2003 PIS : 12944728166 Data Cadastro : 01/03/2010
RG : 40.437.310-0 Data cadastro : 03/04/2003 Orgão Expedidor : Secretaria de Segurança Pública UF : SP
Dados Estrangeiros
Horário
Segunda 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Terça 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Quarta 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Quinta 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Sexta 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Sábado 06:00 às 14:20 10:00 às 11:00
Domingo

Fls.: 118

Página 2/2
Nome Funcionário : SUELI ESTEVES MARTINS


Outros Dados
Beneficiários
MATHEUS HENRIQUE MARTINS DA SILVA Filho(a) válido 14/10/2008
OBSERVAÇÕES :
SUELI ESTEVES MARTINS SUELI ESTEVES MARTINS

Fls.: 119
INDUSTRIA COM DE BEBIDAS PALAZZO LTDA RECIBO DE PAGAMENTO

RODOVIA CARLOS TONANI S/N JABOTICABAL - SP MENSAL
50.381.003/0001-90 Janeiro/2011
Código Nome Cbo Empresa Local Depto Setor Secao Folha
137 ANTONIO MARCO MORELLO 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
Código Descrição Referência Vencim entos Descontos
1 SALÁRIO 30,00 648,00
5 D.S.R. SOBRE HORAS EXTRAS 21,08
17 HORAS EXTRAS 50% 19,08 84,30
1001 PARTICIPAÇÃO LUCROS E RESULTAD 36,67
11 INSS SOBRE SALÁRIO 8,00 60,27
32 CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA 1,00 6,48
FELIZ ANIVERSÁRIO!!! Total Vencimentos Total Descontos

790,05 66,75
Total Liquido --> 723,30
Salario Base Sal.Contr.INSS Base Calculo FGTS FGTS do MES Base Calculo IRRF Faixa IRRF
648,00 753,38 753,38 60,27 790,05 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Janeiro/2011
40 RODRIGO APARECIDO ANDREUCCI 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 648,00
17 HORAS EXTRAS 50% 26,50 117,08
152 DSR ADICIONAL NOTURNO 13,25
1041 ADIC. NOTURNO 25% 72,00 53,02
1002 PLANO DE SAUDE / SAO FRANCISCO 30,17
Total Vencimentos Total Descontos

897,29 105,50
648,00 860,62 860,62 68,85 897,29 *****
/ /
Assinatura Data
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:47 - 5e13d0f

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 5e13d0f - Pág. 1
Fls.: 120

50.381.003/0001-90 Janeiro/2011
262 ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 648,00
4 SALÁRIO FAMÍLIA 2,00 41,46
17 HORAS EXTRAS 50% 21,00 92,78

842,11 67,60
648,00 763,98 763,98 61,12 800,65 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Janeiro/2011
20 SILVIO FERREIRA DA SILVA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 648,00
17 HORAS EXTRAS 50% 28,50 125,92
1003 ADIANTAMENTO SALARIAL 25,00

842,07 186,40
648,00 805,40 805,40 64,43 842,07 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 121

50.381.003/0001-90 Janeiro/2012

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 710,00
17 HORAS EXTRAS 50% 21,56 104,37
1053 PLANO DE SAUDE / UNIMED 116,05

877,74 189,97
710,00 835,24 835,24 66,82 877,74 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Janeiro/2012
38 JOSE GENESIO PEREIRA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 7,00 165,67
17 HORAS EXTRAS 50% 8,28 40,08
43 FÉRIAS 23,00 615,50
50 1/3 DE FÉRIAS 205,17
1041 ADIC. NOTURNO 25% 63,50 51,23
45 INSS SOBRE FÉRIAS 65,65
53 LIQUIDO DE FÉRIAS 755,02
1.178,67 884,61
710,00 1.114,17 1.114,17 89,13 336,00 *****
/ /
Assinatura Data
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:47 - 660ad4e

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 660ad4e - Pág. 1
Fls.: 122

50.381.003/0001-90 Janeiro/2012

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 7,00 165,67
17 HORAS EXTRAS 50% 7,18 34,76
43 FÉRIAS 23,00 624,94
50 1/3 DE FÉRIAS 208,31

1.134,08 878,30
710,00 1.047,58 1.047,58 83,81 256,83 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Janeiro/2012

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 710,00
17 HORAS EXTRAS 50% 22,20 107,47
1041 ADIC. NOTURNO 25% 160,00 129,09

1.036,37 186,69
710,00 993,87 993,87 79,51 1.036,37 *****
/ /
Assinatura Data
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:47 - 660ad4e

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 660ad4e - Pág. 2
Fls.: 123
INDUSTRIA COM DE BEBIDAS PALAZZO LTDA DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO

50.381.003/0001-90 Agosto/2013

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.086,60
17 HORAS EXTRAS 50% 36,21 268,27
1041 ADIC. NOTURNO 25% 168,00 207,44
1056 CONSULTA MÉDICA - UNIMED 12,58

1.635,49 310,68
Total Liquido --> 1.324,81
1.086,60 1.635,49 1.635,49 130,84 1.635,49 *****
Pagamento Efetuado Via Depósito em Conta Bancária. "Valido como Comprovante Mensal de Rendimentos". (Artigo no. 464 da CLT)

50.381.003/0001-90 Agosto/2013
598 FERNANDO HENRIQUE PINTO SARAIVA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.186,60
17 HORAS EXTRAS 50% 5,00 40,45

1.233,27 98,66
1.186,60 1.233,27 1.233,27 98,66 1.233,27 *****
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:47 - 5abde4c

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 5abde4c - Pág. 1
Fls.: 124

50.381.003/0001-90 Agosto/2013
179 JOAO RICARDO DE CARVALHO 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.086,60
17 HORAS EXTRAS 50% 34,25 253,75
1041 ADIC. NOTURNO 25% 168,00 207,44

1.618,74 405,15
1.086,60 1.618,74 1.618,74 129,50 1.618,74 *****

50.381.003/0001-90 Agosto/2013

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.086,60
17 HORAS EXTRAS 50% 36,18 268,04
1086 PLANO ODONTOLÓGICO SÃO FRANCIS 47,70

1.395,88 213,84
1.086,60 1.395,88 1.395,88 111,67 1.395,88 *****

Fls.: 125

50.381.003/0001-90 Agosto/2013

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.086,60
17 HORAS EXTRAS 50% 7,52 55,71

1.150,88 325,98
1.086,60 1.150,88 1.150,88 92,07 1.150,88 *****

50.381.003/0001-90 Agosto/2013

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.086,60
17 HORAS EXTRAS 50% 36,58 271,01
1041 ADIC. NOTURNO 25% 168,00 207,44

1.638,65 268,99
1.086,60 1.638,65 1.638,65 131,09 1.638,65 *****

Fls.: 126

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2014

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 35,90 285,92
1041 ADIC. NOTURNO 25% 160,50 213,05

1.866,86 318,75
1.168,10 1.766,86 1.766,86 141,35 1.866,86 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2014

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.275,60
17 HORAS EXTRAS 50% 56,50 491,40
1041 ADIC. NOTURNO 25% 0,20 0,29

1.909,47 167,91
1.275,60 1.865,63 1.865,63 149,25 1.909,47 *****
/ /
Assinatura Data
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:47 - c9eb2bf

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. c9eb2bf - Pág. 1
Fls.: 127

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2014

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 34,00 270,79
1041 ADIC. NOTURNO 25% 153,50 203,75

1.837,55 405,00
1.168,10 1.737,55 1.737,55 139,00 1.837,55 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2014

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 43,10 343,26
82 HORA EXTRAS 100% 4,50 47,79
1041 ADIC. NOTURNO 25% 161,20 213,97
1094 PLANO ODONTOLÓGICO - UNIODONTO 47,70

1.994,12 290,56
1.168,10 1.894,12 1.894,12 151,53 1.994,12 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 128

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2014
748 MARIA VALDIRENE DE OLIVEIRA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 59,50 473,88
82 HORA EXTRAS 100% 8,50 90,26
1041 ADIC. NOTURNO 25% 3,00 3,98

1.849,85 274,19
1.168,10 1.849,85 1.849,85 147,99 1.849,85 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2014

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 57,10 454,76
82 HORA EXTRAS 100% 4,30 45,66

1.868,60 309,33
1.168,10 1.768,60 1.768,60 141,49 1.868,60 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 129

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2014

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 28,20 224,59
82 HORA EXTRAS 100% 13,20 140,17
1041 ADIC. NOTURNO 25% 160,00 212,38

1.960,67 266,16
1.168,10 1.860,67 1.860,67 148,85 1.960,67 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2014
698 SUELI ESTEVES MARTINS 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 59,00 469,89
82 HORA EXTRAS 100% 8,60 91,32

1.841,55 242,54
1.168,10 1.841,55 1.841,55 147,32 1.841,55 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 130

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015
840 ANTONIO SIQUEIRA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
17 HORAS EXTRAS 50% 1,60 13,87
82 HORA EXTRAS 100% 8,40 97,12
1041 ADIC. NOTURNO 25% 147,50 213,18

1.660,85 162,20
1.271,84 1.660,85 1.660,85 132,87 1.660,85 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015
804 CARLOS ALEXANDRE MENDES ALMEIDA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
82 HORA EXTRAS 100% 8,80 101,75
1041 ADIC. NOTURNO 25% 2,52 3,64
39 FALTAS (DIAS) 1,00 42,39
103 FALTAS DSR (DIAS) 1,00 42,39

1.398,31 242,17
1.271,84 1.313,53 1.313,53 105,08 1.313,53 *****
/ /
Assinatura Data
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:47 - 11faef0

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 11faef0 - Pág. 1
Fls.: 131

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015
816 FAIRBANK DE FREITAS FAGUNDES 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 24,00 1.017,47
82 HORA EXTRAS 100% 4,40 50,87
1041 ADIC. NOTURNO 25% 98,00 141,64
39 FALTAS (DIAS) 1,00 42,39

1.248,48 194,58
1.271,84 1.163,70 1.163,70 93,10 1.163,70 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 25,00 1.157,42
17 HORAS EXTRAS 50% 20,10 190,34
157 FÉRIAS PAGAS MÊS ANTERIOR 5,00 295,07
158 1/3 FERIAS PAGAS MÊS ANTERIOR 98,36
159 INSS FÉRIAS MÊS ANTERIOR 44,49
167 LIQUIDO FÉRIAS MÊS ANTERIOR 348,93

1.788,78 509,92
1.388,90 1.788,78 1.788,78 143,10 1.395,35 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 132

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015
780 JHONATAN JACINTO MONTEIRO DOS SANTOS 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
17 HORAS EXTRAS 50% 1,00 8,67
82 HORA EXTRAS 100% 4,40 50,87
39 FALTAS (DIAS) 1,00 42,39
1047 ADC STÉFANI 30,00

1.343,29 284,47
1.271,84 1.258,51 1.258,51 100,68 1.258,51 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 26,00 1.102,26
43 FÉRIAS 4,00 215,65
50 1/3 DE FÉRIAS 71,88
82 HORA EXTRAS 100% 12,90 149,15

1.574,45 481,73
1.271,84 1.574,45 1.574,45 125,95 1.286,92 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 133

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
17 HORAS EXTRAS 50% 0,50 4,34
1041 ADIC. NOTURNO 25% 168,00 242,81

1.568,42 256,29
1.271,84 1.568,42 1.568,42 125,47 1.568,42 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015
863 JULIANA APARECIDA ALVES DE SOUZA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
82 HORA EXTRAS 100% 8,40 97,12
15 DÉBITO ESTOURO DE SALÁRIO 3,39

1.388,38 114,46
1.271,84 1.388,38 1.388,38 111,07 1.388,38 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 134

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
82 HORA EXTRAS 100% 12,90 149,15

1.450,82 212,30
1.271,84 1.450,82 1.450,82 116,07 1.450,82 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
104 FALTAS / ATRASOS DSR (HORAS) 4,90 28,33

1.271,84 140,53
1.271,84 1.243,51 1.243,51 99,48 1.243,51 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 135

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
82 HORA EXTRAS 100% 8,55 98,86
1041 ADIC. NOTURNO 25% 168,00 242,81

1.681,84 255,99
1.271,84 1.681,84 1.681,84 134,55 1.681,84 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
82 HORA EXTRAS 100% 13,00 150,31

1.452,21 308,72
1.271,84 1.452,21 1.452,21 116,18 1.452,21 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 136

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015
830 WANBRIKI DE PAULA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
1041 ADIC. NOTURNO 25% 168,00 242,81

1.563,21 220,21
1.271,84 1.563,21 1.563,21 125,06 1.563,21 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 137

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
1041 ADIC. NOTURNO 25% 184,00 292,07

1.733,86 300,72
1.396,86 1.733,86 1.733,86 138,71 1.733,86 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016
840 ANTONIO SIQUEIRA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 7,52 95,49
150 HORAS EXTRAS 80% 1,44 16,46
1041 ADIC. NOTURNO 25% 199,00 315,88

1.890,51 184,12
1.396,86 1.890,51 1.890,51 151,24 1.890,51 *****
/ /
Assinatura Data
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:47 - e4a78c9

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. e4a78c9 - Pág. 1
Fls.: 138

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016
804 CARLOS ALEXANDRE MENDES ALMEIDA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 6,50 82,54
1041 ADIC. NOTURNO 25% 0,50 0,79

1.493,01 581,01
1.396,86 1.493,01 1.493,01 119,44 1.493,01 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016
816 FAIRBANK DE FREITAS FAGUNDES 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 7,45 94,61
1041 ADIC. NOTURNO 25% 190,55 302,47
39 FALTAS (DIAS) 1,00 46,56

1.855,03 313,26
1.396,86 1.761,91 1.761,91 140,95 1.761,91 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 139

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.525,43
1041 ADIC. NOTURNO 25% 1,40 2,43

1.528,23 122,26
1.525,43 1.528,23 1.528,23 122,26 1.528,23 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016
780 JHONATAN JACINTO MONTEIRO DOS SANTOS 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 6,00 76,19

1.484,77 647,85
1.396,86 1.484,77 1.484,77 118,78 1.484,77 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 140

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 24,00 1.117,49
43 FÉRIAS 6,00 304,65
50 1/3 DE FÉRIAS 101,55
82 HORA EXTRAS 100% 6,50 82,54
150 HORAS EXTRAS 80% 0,55 6,29
1041 ADIC. NOTURNO 25% 0,60 0,95

1.631,43 534,50
1.396,86 1.631,43 1.631,43 130,52 1.225,23 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 28,40 360,64
150 HORAS EXTRAS 80% 3,70 42,29
1041 ADIC. NOTURNO 25% 55,00 87,30

1.962,51 303,17
1.396,86 1.962,51 1.962,51 157,00 1.962,51 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 141

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016
863 JULIANA APARECIDA ALVES DE SOUZA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 3,40 43,18

1.446,68 675,38
1.396,86 1.381,85 1.381,85 110,55 1.381,85 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86

1.396,86 687,29
1.396,86 1.396,86 1.396,86 111,75 1.396,86 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 142

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 3,05 38,73

1.441,55 659,43
1.396,86 1.408,79 1.408,79 112,70 1.408,79 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 20,00 253,97
150 HORAS EXTRAS 80% 1,10 12,57
1041 ADIC. NOTURNO 25% 199,00 315,88

2.068,89 316,90
1.396,86 2.068,89 2.068,89 165,51 2.068,89 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 143

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 6,40 81,27

1.490,63 195,25
1.396,86 1.490,63 1.490,63 119,25 1.490,63 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016
830 WANBRIKI DE PAULA 513505 7 48 2 1

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 6,40 81,27
1041 ADIC. NOTURNO 25% 0,80 1,27

1.492,10 205,34
1.396,86 1.492,10 1.492,10 119,37 1.492,10 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 144

50.381.003/0001-90 Novem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 6,10 77,46

1.493,69 703,68
1.396,86 1.458,13 1.458,13 116,65 1.458,13 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Novem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 6,10 77,46

1.493,69 703,68
1.396,86 1.458,13 1.458,13 116,65 1.458,13 *****
/ /
Assinatura Data
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 25/07/2022 14:28:47 - 232473c

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 232473c - Pág. 1
Fls.: 145

50.381.003/0001-90 Novem bro/2017

AUXILIAR DE PRODUÇÃO
1 SALÁRIO 26,00 1.265,09
82 HORA EXTRAS 100% 6,10 80,95
161 ABONO PECUNIÁRIO MÊS ANTERIOR 10,00 499,26
162 1/3 ABONO PECUNIÁRIO MÊS ANT. 166,42
1114 PLR 125,00
12 ADIANTAMENTO ANTERIOR 506,04
2.422,27 1.577,32
1.459,72 1.614,74 1.614,74 129,18 842,42 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Novem bro/2017

1 SALÁRIO 26,00 1.265,09
82 HORA EXTRAS 100% 6,10 80,95
1114 PLR 125,00
2.422,27 1.577,32
1.459,72 1.614,74 1.614,74 129,18 842,42 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 146

50.381.003/0001-90 Novem bro/2018

1 SALÁRIO 27,00 1.340,02
1114 PLR 125,00

2.340,56 1.533,65
1.488,91 1.542,07 1.542,07 123,36 804,01 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Novem bro/2018

1 SALÁRIO 27,00 1.340,02
1114 PLR 125,00

2.340,56 1.533,65
1.488,91 1.542,07 1.542,07 123,36 804,01 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 147

50.381.003/0001-90 Novem bro/2019

1 SALÁRIO 18,00 938,64
82 HORA EXTRAS 100% 7,16 101,83
150 HORAS EXTRAS 80% 0,41 5,25

1.904,79 1.346,79
1.564,40 1.880,61 1.880,61 150,45 667,50 *****
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Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Novem bro/2019

1 SALÁRIO 18,00 938,64
82 HORA EXTRAS 100% 7,16 101,83
150 HORAS EXTRAS 80% 0,41 5,25

1.904,79 1.346,79
1.564,40 1.880,61 1.880,61 150,45 667,50 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 148

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84

1.271,84 140,53
1.271,84 1.243,51 1.243,51 99,48 1.243,51 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84

1.271,84 140,53
1.271,84 1.243,51 1.243,51 99,48 1.243,51 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 149

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 3,05 38,73

1.441,55 659,43
1.396,86 1.408,79 1.408,79 112,70 1.408,79 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 3,05 38,73

1.441,55 659,43
1.396,86 1.408,79 1.408,79 112,70 1.408,79 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 150

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2017

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1114 PLR 125,00

1.584,72 746,64
1.459,72 1.425,62 1.425,62 114,05 841,73 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2017

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1114 PLR 125,00

1.584,72 746,64
1.459,72 1.425,62 1.425,62 114,05 841,73 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 151

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
1114 PLR 125,00

1.613,91 729,56
1.488,91 1.488,91 1.488,91 119,11 893,35 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
1114 PLR 125,00

1.613,91 729,56
1.488,91 1.488,91 1.488,91 119,11 893,35 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 152

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40
150 HORAS EXTRAS 80% 0,75 9,60

1.576,40 821,95
1.564,40 1.544,40 1.544,40 123,55 918,64 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40
150 HORAS EXTRAS 80% 0,75 9,60

1.576,40 821,95
1.564,40 1.544,40 1.544,40 123,55 918,64 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 153

RODOVIA CARLOS TONANI S/N JABOTICABAL - SP 13o.SAL.1a.P
50.381.003/0001-90 Novem bro/2015

SERVICOS GERAIS
92 13O. SALÁRIO 1A. PARCELA 6,00 716,42

716,42 *****
1.265,52 ***** 716,42 57,31 ***** *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Novem bro/2015

SERVICOS GERAIS

716,42 *****
1.265,52 ***** 716,42 57,31 ***** *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 154

50.381.003/0001-90 Novem bro/2016

SERVICOS GERAIS

715,45 *****
1.396,86 ***** 715,45 57,24 ***** *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Novem bro/2016

SERVICOS GERAIS

715,45 *****
1.396,86 ***** 715,45 57,24 ***** *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 155

50.381.003/0001-90 Novem bro/2017


738,08 *****
1.459,72 ***** 738,08 59,05 ***** *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Novem bro/2017


738,08 *****
1.459,72 ***** 738,08 59,05 ***** *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 156

50.381.003/0001-90 Novem bro/2018


623,45 *****
1.488,91 ***** 623,45 49,88 ***** *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Novem bro/2018


623,45 *****
1.488,91 ***** 623,45 49,88 ***** *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 157

50.381.003/0001-90 Novem bro/2019


786,55 *****
1.564,40 ***** 786,55 62,92 ***** *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Novem bro/2019


786,55 *****
1.564,40 ***** 786,55 62,92 ***** *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 158

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015

SERVICOS GERAIS
93 13O. SALÁRIO 2A. PARCELA 12,00 1.411,97
97 DESC. 1A. PARCELA 13O. SALÁRIO 716,42
113 INSS SOBRE 13O. SALÁRIO 9,00 127,08

1.411,97 843,50
1.271,84 1.411,97 695,55 55,64 1.411,97 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2015

SERVICOS GERAIS

1.411,97 843,50
1.271,84 1.411,97 695,55 55,64 1.411,97 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 159

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS

1.433,29 830,11
1.396,86 1.433,29 717,84 57,43 1.433,29 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2016

SERVICOS GERAIS

1.433,29 830,11
1.396,86 1.433,29 717,84 57,43 1.433,29 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 160

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2017


1.481,77 856,62
1.459,72 1.481,77 743,69 59,50 1.481,77 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2017


1.481,77 856,62
1.459,72 1.481,77 743,69 59,50 1.481,77 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 161

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2018


1.245,68 723,10
1.488,91 1.245,68 622,23 49,78 1.245,68 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2018


1.245,68 723,10
1.488,91 1.245,68 622,23 49,78 1.245,68 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 162

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2019


1.582,36 913,14
1.564,40 1.582,36 795,81 63,66 1.582,36 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Dezem bro/2019


1.582,36 913,14
1.564,40 1.582,36 795,81 63,66 1.582,36 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 163

50.381.003/0001-90 Junho/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 3,80 30,26
1099 PLR 2017-2018 100,00

1.303,02 427,92
1.168,10 1.203,02 1.203,02 96,24 1.303,02 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Junho/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 3,80 30,26
1099 PLR 2017-2018 100,00

1.303,02 427,92
1.168,10 1.203,02 1.203,02 96,24 1.303,02 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 164

50.381.003/0001-90 Junho/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 12,00 558,74
43 FÉRIAS 18,00 879,88
50 1/3 DE FÉRIAS 293,29
1035 COMPLEMENTO SALARIO DÍSSIDIO 317,23
53 LIQUIDO DE FÉRIAS 1.067,58

2.049,14 1.265,97
1.396,86 2.049,14 2.049,14 163,93 875,97 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Junho/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 12,00 558,74
43 FÉRIAS 18,00 879,88
50 1/3 DE FÉRIAS 293,29

2.049,14 1.265,97
1.396,86 2.049,14 2.049,14 163,93 875,97 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 165

50.381.003/0001-90 Junho/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
150 HORAS EXTRAS 80% 1,00 11,43
1114 PLR 125,00
39 FALTAS (DIAS) 1,00 46,56

1.535,05 757,56
1.396,86 1.331,74 1.331,74 106,54 773,00 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Junho/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
150 HORAS EXTRAS 80% 1,00 11,43
1114 PLR 125,00
39 FALTAS (DIAS) 1,00 46,56

1.535,05 757,56
1.396,86 1.331,74 1.331,74 106,54 773,00 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 166

50.381.003/0001-90 Junho/2018

1 SALÁRIO 11,00 535,23
1114 PLR 125,00

660,23 641,31
1.459,72 535,23 535,23 42,82 ***** *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Junho/2018

1 SALÁRIO 11,00 535,23
1114 PLR 125,00

660,23 641,31
1.459,72 535,23 535,23 42,82 ***** *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 167

50.381.003/0001-90 Junho/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40
150 HORAS EXTRAS 80% 2,10 26,88

1.672,15 777,94
1.564,40 1.636,31 1.636,31 130,90 1.040,75 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Junho/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40
150 HORAS EXTRAS 80% 2,10 26,88

1.672,15 777,94
1.564,40 1.636,31 1.636,31 130,90 1.040,75 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 168

50.381.003/0001-90 Julho/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.265,52
17 HORAS EXTRAS 50% 2,50 21,57
1099 PLR 2017-2018 100,00

1.596,01 547,30
1.265,52 1.496,01 1.496,01 119,68 1.596,01 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Julho/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.265,52
17 HORAS EXTRAS 50% 2,50 21,57
1099 PLR 2017-2018 100,00

1.596,01 547,30
1.265,52 1.496,01 1.496,01 119,68 1.596,01 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 169

50.381.003/0001-90 Julho/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 18,00 838,12
17 HORAS EXTRAS 50% 0,50 4,76

1.625,94 872,02
1.396,86 1.625,94 1.625,94 130,08 843,83 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Julho/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 18,00 838,12
17 HORAS EXTRAS 50% 0,50 4,76

1.625,94 872,02
1.396,86 1.625,94 1.625,94 130,08 843,83 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 170

50.381.003/0001-90 Julho/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
1114 PLR 125,00

1.521,86 708,47
1.396,86 1.370,76 1.370,76 109,66 812,02 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Julho/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
1114 PLR 125,00

1.521,86 708,47
1.396,86 1.370,76 1.370,76 109,66 812,02 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 171

50.381.003/0001-90 Julho/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40
150 HORAS EXTRAS 80% 1,40 17,92

1.585,08 777,37
1.564,40 1.575,12 1.575,12 126,01 949,36 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Julho/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40
150 HORAS EXTRAS 80% 1,40 17,92

1.585,08 777,37
1.564,40 1.575,12 1.575,12 126,01 949,36 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 172

50.381.003/0001-90 Agosto/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.265,52
17 HORAS EXTRAS 50% 1,40 12,08
82 HORA EXTRAS 100% 4,00 46,02
1099 PLR 2017-2018 100,00

1.435,24 619,48
1.265,52 1.335,24 1.335,24 106,82 1.435,24 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Agosto/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.265,52
17 HORAS EXTRAS 50% 1,40 12,08
82 HORA EXTRAS 100% 4,00 46,02
1099 PLR 2017-2018 100,00

1.435,24 619,48
1.265,52 1.335,24 1.335,24 106,82 1.435,24 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 173

50.381.003/0001-90 Agosto/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 4,05 51,43

1.456,20 645,24
1.396,86 1.440,14 1.440,14 115,21 1.440,14 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Agosto/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 4,05 51,43

1.456,20 645,24
1.396,86 1.440,14 1.440,14 115,21 1.440,14 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 174

50.381.003/0001-90 Agosto/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1114 PLR 125,00

1.776,60 768,52
1.459,72 1.610,40 1.610,40 128,83 1.026,51 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Agosto/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1114 PLR 125,00

1.776,60 768,52
1.459,72 1.610,40 1.610,40 128,83 1.026,51 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 175

50.381.003/0001-90 Agosto/2018

1 SALÁRIO 17,00 843,72
1114 PLR 125,00

968,72 82,39
1.488,91 843,72 843,72 67,50 843,72 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Agosto/2018

1 SALÁRIO 17,00 843,72
1114 PLR 125,00

968,72 82,39
1.488,91 843,72 843,72 67,50 843,72 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 176

50.381.003/0001-90 Agosto/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40
150 HORAS EXTRAS 80% 0,66 8,45

1.574,15 777,15
1.564,40 1.563,48 1.563,48 125,08 937,72 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Agosto/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40
150 HORAS EXTRAS 80% 0,66 8,45

1.574,15 777,15
1.564,40 1.563,48 1.563,48 125,08 937,72 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 177

50.381.003/0001-90 Setem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.265,52
17 HORAS EXTRAS 50% 3,00 25,89

1.296,59 616,39
1.265,52 1.296,59 1.296,59 103,73 1.296,59 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Setem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.265,52
17 HORAS EXTRAS 50% 3,00 25,89

1.296,59 616,39
1.265,52 1.296,59 1.296,59 103,73 1.296,59 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 178

50.381.003/0001-90 Setem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 8,02 101,84
39 FALTAS (DIAS) 1,00 46,56

1.519,07 738,05
1.396,86 1.407,60 1.407,60 112,61 1.407,60 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Setem bro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 8,02 101,84
39 FALTAS (DIAS) 1,00 46,56

1.519,07 738,05
1.396,86 1.407,60 1.407,60 112,61 1.407,60 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 179

50.381.003/0001-90 Setem bro/2017

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1114 PLR 125,00

1.584,72 742,86
1.459,72 1.429,73 1.429,73 114,38 845,84 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Setem bro/2017

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1114 PLR 125,00

1.584,72 742,86
1.459,72 1.429,73 1.429,73 114,38 845,84 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 180

50.381.003/0001-90 Setem bro/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
1114 PLR 125,00

1.613,91 729,56
1.488,91 1.488,91 1.488,91 119,11 893,35 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Setem bro/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
1114 PLR 125,00

1.613,91 729,56
1.488,91 1.488,91 1.488,91 119,11 893,35 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 181

50.381.003/0001-90 Setem bro/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40

1.564,40 799,26
1.564,40 1.528,85 1.528,85 122,31 903,09 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Setem bro/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40

1.564,40 799,26
1.564,40 1.528,85 1.528,85 122,31 903,09 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 182

50.381.003/0001-90 Outubro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 17,00 717,13
17 HORAS EXTRAS 50% 0,40 3,45
43 FÉRIAS 13,00 659,21
50 1/3 DE FÉRIAS 219,74

1.600,59 965,34
1.265,52 1.600,59 1.600,59 128,05 721,64 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Outubro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 17,00 717,13
17 HORAS EXTRAS 50% 0,40 3,45
43 FÉRIAS 13,00 659,21
50 1/3 DE FÉRIAS 219,74

1.600,59 965,34
1.265,52 1.600,59 1.600,59 128,05 721,64 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 183

50.381.003/0001-90 Outubro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 4,10 52,06

1.461,94 663,05
1.396,86 1.427,02 1.427,02 114,16 1.427,02 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Outubro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 4,10 52,06

1.461,94 663,05
1.396,86 1.427,02 1.427,02 114,16 1.427,02 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 184

50.381.003/0001-90 Outubro/2017

1 SALÁRIO 14,00 681,20
43 FÉRIAS 16,00 798,82
50 1/3 DE FÉRIAS 266,27
1114 PLR 125,00

1.871,29 1.433,62
1.459,72 1.735,87 1.735,87 138,87 398,30 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Outubro/2017

1 SALÁRIO 14,00 681,20
43 FÉRIAS 16,00 798,82
50 1/3 DE FÉRIAS 266,27
1114 PLR 125,00

1.871,29 1.433,62
1.459,72 1.735,87 1.735,87 138,87 398,30 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 185

50.381.003/0001-90 Outubro/2018

1 SALÁRIO 13,00 645,19
270 FÉRIAS NO MÊS 17,00 858,71
271 1/3 DE FÉRIAS NO MÊS 286,24
1114 PLR 125,00

1.915,14 1.487,43
1.488,91 1.790,14 1.790,14 143,22 387,11 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Outubro/2018

1 SALÁRIO 13,00 645,19
270 FÉRIAS NO MÊS 17,00 858,71
1114 PLR 125,00

1.915,14 1.487,43
1.488,91 1.790,14 1.790,14 143,22 387,11 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 186

50.381.003/0001-90 Outubro/2019

1 SALÁRIO 12,00 625,76
270 FÉRIAS NO MÊS 18,00 942,36

1.882,24 1.598,15
1.564,40 1.860,91 1.860,91 148,87 354,13 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Outubro/2019

1 SALÁRIO 12,00 625,76
270 FÉRIAS NO MÊS 18,00 942,36

1.882,24 1.598,15
1.564,40 1.860,91 1.860,91 148,87 354,13 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 187

50.381.003/0001-90 Novem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 23,00 970,23
167 LIQUIDO FÉRIAS MÊS ANTERIOR 1.111,53

2.119,62 1.254,11
1.265,52 1.443,51 1.443,51 115,48 970,23 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Novem bro/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 23,00 970,23
167 LIQUIDO FÉRIAS MÊS ANTERIOR 1.111,53

2.119,62 1.254,11
1.265,52 1.443,51 1.443,51 115,48 970,23 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 188

50.381.003/0001-90 Janeiro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84

1.271,84 414,47
1.271,84 1.271,84 1.271,84 101,75 1.271,84 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Janeiro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84

1.271,84 414,47
1.271,84 1.271,84 1.271,84 101,75 1.271,84 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 189

50.381.003/0001-90 Janeiro/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86

1.396,86 663,57
1.396,86 1.355,72 1.355,72 108,46 1.355,72 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Janeiro/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86

1.396,86 663,57
1.396,86 1.355,72 1.355,72 108,46 1.355,72 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 190

50.381.003/0001-90 Janeiro/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1114 PLR 125,00

1.584,72 741,88
1.459,72 1.430,79 1.430,79 114,46 846,90 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Janeiro/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1114 PLR 125,00

1.584,72 741,88
1.459,72 1.430,79 1.430,79 114,46 846,90 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 191

50.381.003/0001-90 Janeiro/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
1114 PLR 125,00

1.613,91 760,70
1.488,91 1.455,07 1.455,07 116,41 859,51 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Janeiro/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
1114 PLR 125,00

1.613,91 760,70
1.488,91 1.455,07 1.455,07 116,41 859,51 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 192

50.381.003/0001-90 Janeiro/2020

1 SALÁRIO 20,00 1.042,93
220 SALÁRIO AFAST PAGO EMPREGADOR 10,00 521,47
39 FALTAS (DIAS) 1,00 52,15

1.564,40 847,23
1.564,40 1.476,70 1.476,70 118,14 850,94 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Janeiro/2020

1 SALÁRIO 20,00 1.042,93
39 FALTAS (DIAS) 1,00 52,15

1.564,40 847,23
1.564,40 1.476,70 1.476,70 118,14 850,94 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 193

50.381.003/0001-90 Fevereiro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84

1.271,84 514,47
1.271,84 1.271,84 1.271,84 101,75 1.271,84 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Fevereiro/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84

1.271,84 514,47
1.271,84 1.271,84 1.271,84 101,75 1.271,84 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 194

50.381.003/0001-90 Fevereiro/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86

1.396,86 652,07
1.396,86 1.368,22 1.368,22 109,46 1.368,22 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Fevereiro/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86

1.396,86 652,07
1.396,86 1.368,22 1.368,22 109,46 1.368,22 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 195

50.381.003/0001-90 Fevereiro/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
150 HORAS EXTRAS 80% 4,20 50,16
1099 PLR 2017-2018 225,00
1114 PLR 125,00

1.867,60 747,67
1.459,72 1.487,41 1.487,41 118,99 903,52 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Fevereiro/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
150 HORAS EXTRAS 80% 4,20 50,16
1099 PLR 2017-2018 225,00
1114 PLR 125,00

1.867,60 747,67
1.459,72 1.487,41 1.487,41 118,99 903,52 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 196

50.381.003/0001-90 Fevereiro/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
150 HORAS EXTRAS 80% 0,35 4,26
1114 PLR 125,00

1.618,83 737,18
1.488,91 1.485,98 1.485,98 118,88 890,42 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Fevereiro/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
150 HORAS EXTRAS 80% 0,35 4,26
1114 PLR 125,00

1.618,83 737,18
1.488,91 1.485,98 1.485,98 118,88 890,42 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 197

50.381.003/0001-90 Fevereiro/2020

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40

1.564,40 799,25
1.564,40 1.528,85 1.528,85 122,31 903,09 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Fevereiro/2020

1 SALÁRIO 30,00 1.564,40

1.564,40 799,25
1.564,40 1.528,85 1.528,85 122,31 903,09 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 198

50.381.003/0001-90 Março/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 20,60 164,06
82 HORA EXTRAS 100% 8,50 90,26
1099 PLR 2017-2018 100,00
31 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 1,00 38,94

1.573,28 433,22
1.168,10 1.473,28 1.473,28 117,86 1.573,28 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Março/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 20,60 164,06
82 HORA EXTRAS 100% 8,50 90,26
1099 PLR 2017-2018 100,00

1.573,28 433,22
1.168,10 1.473,28 1.473,28 117,86 1.573,28 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 199

50.381.003/0001-90 Março/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
82 HORA EXTRAS 100% 6,00 69,37

1.351,88 563,26
1.271,84 1.351,88 1.351,88 108,15 1.351,88 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Março/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84
82 HORA EXTRAS 100% 6,00 69,37

1.351,88 563,26
1.271,84 1.351,88 1.351,88 108,15 1.351,88 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 200

50.381.003/0001-90 Março/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86

1.396,86 722,40
1.396,86 1.342,38 1.342,38 107,39 1.342,38 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Março/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86

1.396,86 722,40
1.396,86 1.342,38 1.342,38 107,39 1.342,38 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 201

50.381.003/0001-90 Março/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1099 PLR 2017-2018 225,00
1114 PLR 125,00
39 FALTAS (DIAS) 1,00 48,66

1.809,72 804,80
1.459,72 1.362,40 1.362,40 108,99 778,51 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Março/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1099 PLR 2017-2018 225,00
1114 PLR 125,00
39 FALTAS (DIAS) 1,00 48,66

1.809,72 804,80
1.459,72 1.362,40 1.362,40 108,99 778,51 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 202

50.381.003/0001-90 Março/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
150 HORAS EXTRAS 80% 0,55 6,70
1114 PLR 125,00

1.621,95 737,24
1.488,91 1.489,30 1.489,30 119,14 893,74 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Março/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
150 HORAS EXTRAS 80% 0,55 6,70
1114 PLR 125,00

1.621,95 737,24
1.488,91 1.489,30 1.489,30 119,14 893,74 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 203

50.381.003/0001-90 Abril/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 20,50 163,27
1099 PLR 2017-2018 100,00

1.464,02 420,80
1.168,10 1.364,02 1.364,02 109,12 1.464,02 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Abril/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 20,50 163,27
1099 PLR 2017-2018 100,00

1.464,02 420,80
1.168,10 1.364,02 1.364,02 109,12 1.464,02 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 204

50.381.003/0001-90 Abril/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84

1.271,84 614,47
1.271,84 1.271,84 1.271,84 101,75 1.271,84 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Abril/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84

1.271,84 614,47
1.271,84 1.271,84 1.271,84 101,75 1.271,84 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 205

50.381.003/0001-90 Abril/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 3,70 46,99

1.455,60 726,55
1.396,86 1.414,96 1.414,96 113,20 856,22 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Abril/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 3,70 46,99

1.455,60 726,55
1.396,86 1.414,96 1.414,96 113,20 856,22 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 206

50.381.003/0001-90 Abril/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1099 PLR 2017-2018 225,00
1114 PLR 125,00

1.809,72 742,86
1.459,72 1.429,73 1.429,73 114,38 845,84 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Abril/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1099 PLR 2017-2018 225,00
1114 PLR 125,00

1.809,72 742,86
1.459,72 1.429,73 1.429,73 114,38 845,84 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 207

50.381.003/0001-90 Abril/2019

1 SALÁRIO 25,00 1.240,76
150 HORAS EXTRAS 80% 0,20 2,44
1114 PLR 125,00

1.616,73 729,79
1.488,91 1.491,73 1.491,73 119,34 896,17 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Abril/2019

1 SALÁRIO 25,00 1.240,76
150 HORAS EXTRAS 80% 0,20 2,44
1114 PLR 125,00

1.616,73 729,79
1.488,91 1.491,73 1.491,73 119,34 896,17 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 208

50.381.003/0001-90 Maio/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 12,40 98,76
1099 PLR 2017-2018 100,00
39 FALTAS (DIAS) 1,00 38,94

1.391,55 470,83
1.168,10 1.252,61 1.252,61 100,21 1.352,61 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Maio/2015

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.168,10
17 HORAS EXTRAS 50% 12,40 98,76
1099 PLR 2017-2018 100,00
39 FALTAS (DIAS) 1,00 38,94

1.391,55 470,83
1.168,10 1.252,61 1.252,61 100,21 1.352,61 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 209

50.381.003/0001-90 Maio/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84

1.271,84 614,47
1.271,84 1.271,84 1.271,84 101,75 1.271,84 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Maio/2016

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.271,84

1.271,84 614,47
1.271,84 1.271,84 1.271,84 101,75 1.271,84 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 210

50.381.003/0001-90 Maio/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 5,60 71,11
1114 PLR 125,00

1.607,19 722,83
1.396,86 1.447,90 1.447,90 115,83 889,16 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Maio/2017

SERVICOS GERAIS
1 SALÁRIO 30,00 1.396,86
82 HORA EXTRAS 100% 5,60 71,11
1114 PLR 125,00

1.607,19 722,83
1.396,86 1.447,90 1.447,90 115,83 889,16 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 211

50.381.003/0001-90 Maio/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1099 PLR 2017-2018 225,00
1114 PLR 125,00

1.809,72 742,19
1.459,72 1.430,46 1.430,46 114,44 846,57 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Maio/2018

1 SALÁRIO 30,00 1.459,72
1099 PLR 2017-2018 225,00
1114 PLR 125,00

1.809,72 742,19
1.459,72 1.430,46 1.430,46 114,44 846,57 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 212

50.381.003/0001-90 Maio/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
150 HORAS EXTRAS 80% 0,50 6,09

1.496,22 767,76
1.488,91 1.455,34 1.455,34 116,43 859,78 *****
/ /
Assinatura Data

50.381.003/0001-90 Maio/2019

1 SALÁRIO 30,00 1.488,91
150 HORAS EXTRAS 80% 0,50 6,09

1.496,22 767,76
1.488,91 1.455,34 1.455,34 116,43 859,78 *****
/ /
Assinatura Data

Fls.: 213
PODER JUDICIÁRIO
2ª Vara do Trabalho de Jaboticabal
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
RECLAMANTE: ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE
ALMEIDA
RECLAMADO: INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA
ATA DE AUDIÊNCIA
Em 25 de julho de 2022, na sala virtual de sessões da MM. 2ª Vara do

Trabalho de Jaboticabal, sob a direção do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) do Trabalho FABIO
NATALI COSTA, realizou-se audiência telepresencial relativa à Ação Trabalhista - Rito
Ordinário número 0010189-57.2022.5.15.0120, supramencionada.
Às 14:26, aberta a audiência, foram apregoadas as partes.
Ausente a parte autora ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE

ALMEIDA, presente o(a) seu(a) advogado(a), Dr(a). BRUNA LUIZA DA CRUZ, OAB
409590/SP.
Presente a parte ré INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO

LTDA, representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) ERLON FABIO PALAZZO,
desacompanhado(a) de advogado(a).
Fica autorizada a qualquer das partes a juntada de documentos com

finalidade de regularização da representação processual (substabelecimento, carta
de preposição, procuração, contrato social, etc), concedendo-se para tanto o prazo
de 05 dias.
Conciliação rejeitada.
Concedo à reclamada o prazo de 15 dias, a partir de 26/07/2022, para

apresentação de defesa, sob pena revelia e confissão quanto à matéria de fato.
A parte reclamante poderá apresentar réplica no prazo de 10 dias após o
encerramento do prazo concedido à reclamada, independentemente de intimação,
sob pena de preclusão.

Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 25/07/2022 19:35:43 - e6cc444
Fls.: 214
Após os prazos acima, defere-se a realização de perícia técnica para

apuração de insalubridade, observados os parâmetros e determinações a seguir para
prosseguimento do feito.

Nomeação do Perito Técnico:
Para realização da perícia técnica nomeia-se o perito
YURE DE MENDONÇA NOGUEIRA

email: yure.mendonca@gmail.com
tel: 16 3441-5631
O compromisso resta dispensado nos termos do artigo 466 do CPC.

As partes poderão, no prazo de contestação/réplica, apresentar quesitos e indicar
assistente técnico, e deverão informar seu endereço de e-mail nos autos (caso não
tenham apresentado), a fim de que o perito indique a data designada para a
realização da perícia. Ressalto que deverá ser informado apenas um e-mail por cada
parte.
É responsabilidade da parte manter sua caixa de e-mail mencionada hábil ao
recebimento imediato da notificação.
Caso a parte autora não apresente o e-mail, restará preclusa a possibilidade de prova
pericial, devendo o perito informar tal circunstância nos autos e por e-mail "saj.2vt.
jaboticabal@trt15.jus.br".
Caso a reclamada não apresente o e-mail, os atos serão realizados normalmente,
ficando preclusa a possibilidade de manifestação da reclamada acerca dos atos já
realizados.
No caso de ausência de comparecimento do autor, a perícia de insalubridade ou
periculosidade deve ser realizada, já que se tratam de vistorias ambientais.
Em caso de ausência da reclamada, a perícia deve ser realizada normalmente.
Os comprovantes da comunicação do agendamento da perícia encaminhado às
partes deverão ser anexados aos autos, pelo perito.

Honorários Periciais:
Ficam cientes os litigantes que os honorários periciais serão

suportados pela parte sucumbente quanto à pretensão relativa ao objeto da perícia
(artigo 790-B da CLT).
Não obstante, a reclamada depositará, de forma facultativa, provisoriamente e a
título de honorários prévios, diretamente na conta do perito:
CPF: 311.096.698-01
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
AGÊNCIA: 0661 OPERAÇÃO: 001
CONTA CORRENTE: 00020734-1
BANCO DO BRASIL
AGÊNCIA: 3312-X
CONTA CORRENTE: 24950-5
Fls.: 215
com posterior comprovação nos autos em 10 dias, a importância de R$ 806,00, valor

este baseado no Comunicado GP 01/2015 do TRT da 15ª Região, que será deduzido
de eventual condenação desde que requerido oportunamente.

Da realização da pericia:
O perito nomeado deverá agendar a perícia de 06 de SETEMBRO a 16

de SETEMBRO de 2022. Será considerado intimado o perito nomeado a partir da
disponibilização dos autos em seu painel de usuário PJE. Atente-se o Sr. vistor aos
prazos conferidos às partes. As partes devem ser comunicadas com antecedência
mínima de cinco dias a data, hora e local para a realização da perícia, ficando
consignado que caso haja necessidade de vistoria, a mesma poderá ocorrer no
mesmo dia da perícia no período da tarde ou no dia seguinte pela manhã ou em
outra data a ser defina pelo Expert a quem caberá comprovação nos autos da
notificação das partes. Fica autorizado o acompanhamento da perícia pelas partes e
seus respectivos patronos e assistentes técnicos. O perito deverá ainda disponibilizar
o laudo por meio eletrônico de 19 de SETEMBRO a 30 de SETEMBRO de 2022,
diretamente aos advogados das partes. As partes poderão solicitar esclarecimentos
ao laudo também por meio eletrônico endereçado diretamente ao perito de 03 a
14 DE OUTUBRO de 2022. Não se tratando de esclarecimentos e tão somente de
impugnações, serão essas apreciadas em momento oportuno. Em recebendo o
senhor perito as solicitações de esclarecimentos, deverá apresentá-los diretamente
às partes de 17 a 24 de OUTUBRO de 2022.A juntada aos autos do integral
processado (laudo, impugnações, esclarecimentos e manifestações) ocorrerá até dia
31 de OUTUBRO DE 2022. Atentem-se as partes que todas as manifestações e
contatos relacionados às perícias deverão ser feitas por meio do e-mail dos próprios
peritos, não devendo ser protocolizadas diretamente junto ao processo, sob pena de
se considerar peça inexistente nos autos.
No dia da perícia técnica: Caso as partes ainda não tenham anexado

ao processo os documentos a seguir enumerados, deverão apresentá-los por ocasião
da perícia, a fim de subsidiar a conclusão a que chegará o perito:
1- PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais);
2- PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário).
O Autor deverá comparecer com 30 minutos de antecedência.

Atentem-se as partes para o fato de que a perícia será designada para uma data
constante dos apontamentos do sistema PJE, ficando ciente, desde já, que esta data é
fictícia, e, portanto, apenas tem o condão de alimentar o PJE e possibilitar os demais
trâmites.
Cumpridas as determinações acima, intimem-se as partes para dizer

se tem provas a produzir em audiência, especificando-as. Prazo de 5 dias.
Intime-se o perito.
Fls.: 216
Cientes as partes.
Audiência encerrada às 14:31h.
Nada mais.
FABIO NATALI COSTA

Juiz(a) do Trabalho
Ata redigida por ELAINE CECILIA CAMARGO TELLES, Secretário(a) de Audiência.
Fls.: 217
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
Destinatário: YURE DE MENDONCA NOGUEIRA
Fica V.Sa intimado para tomar ciência que foi designado como
perito, devendo entregar o laudo pericial até o dia 31/10/2022.
JABOTICABAL/SP, 26 de julho de 2022.
ELAINE CECILIA CAMARGO TELLES

Servidor
Assinado eletronicamente por: ELAINE CECILIA CAMARGO TELLES - Juntado em: 26/07/2022 13:25:01 - 625492f
Fls.: 218
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO

DE JABOTICABAL – ESTADO DE SÃO PAULO
Processo nº0010189-57.2022.5.15.0120
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA,já devidamente

qualificada nos auto em epígrafe, por seus advogados que abaixo subscrevem, nos autos
da Reclamação Trabalhista que lhe move ROSIMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE
ALMEIDA,vem à presença de Vossa Excelência expor e requerer o quanto segue:
1. Primeiramente cumpre informar que o prazo para apresentação de

defesa nos autos, irá expirar-se em 15 de agosto de 2022, sendo assim estando dentro do
prazo, bem como encontrando dificuldade para anexar todos os documentos haja vista o
tamanho dos arquivos que fora necessários adaptá-los, requerer a juntada dos inclusos
cartões de pontos, holerites, férias e da Convenção Coletiva de trabalho.
2. Cumpre ainda complementar quanto ao pedido da Reclamante no

que tange a estabilidade pré aposentadoria, que em momento algum fora comunicado
pela mesmas suas condições, e que encontrava-se em vias de se aposentar, não teria como
a empregadora saber se sua funcionaria teria tempo suficiente para se aposentar ou não,
caso a mesma não o comunicasse.
3. E foi o que fora feito, a Reclamante em momento algum comunicou

tal condição a empresa
ESTABILIDADE PRÉ-APOSENTADORIA – AUSÊNCIA DE

COMUNICAÇÃO AO EMPREGADOR. A norma coletiva
condicionada a aquisição da estabilidade à comunicação pelo
empregado, por escrito, ao empregador, acompanhada dos
documentos comprobatórios de que se encontra em período
estabilitário. É incontroverso nos autos que a autora não
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:33 - 95a1438

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 95a1438 - Pág. 1
Fls.: 219
comunicou por escrito à reclamada que preenchia os

requisitos normativos para a aquisição de estabilidade-pré
aposentadoria à época da sua dispensa imotivada. E, em se
tratando de norma benéfica, deve ser ela interpretada
restritivamente, nos termos do artigo 114 do Código Civil. Dessa
forma, nada nos autos evidencia tratar-se de dispensa obstativa
à estabilidade pré aposentadoria instituída por norma coletiva.
Recurso patronal a que se da provimento para o fim de excluir a
condenação no pagamento de indenização estabilitária. (TRT2)
4. Dessa forma, nada nos autos evidencia tratar-se de dispensa

obstativa à estabilidade pré aposentadoria instituída por norma coletiva, devendo tal
pedido ser julgado inteiramente improcedente.
5. Por fim, requer que todas as publicações e intimações relativas ao

presente feito sejam realizadas em nome do advogado EDGAR DE NICOLA BECHARA,
inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, sob n° 224.501, ambos
com escritório profissional, no Município de São Paulo/SP, na Praça Dom Jose Gaspar, n°
134, 14° andar, conjunto 141, Cep 01047-010, sob pena de nulidade.
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 08 de agosto de 2022

OAB/SP. 224.501
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:33 - 95a1438

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 95a1438 - Pág. 2
Fls.: 220
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:34 - 137568a

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 137568a - Pág. 1
Fls.: 221

Fls.: 222

Fls.: 223

Fls.: 224

Fls.: 225
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:34 - 4785b8b

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 4785b8b - Pág. 1
Fls.: 226

Fls.: 227

Fls.: 228

Fls.: 229

Fls.: 230
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:34 - fdb430e

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. fdb430e - Pág. 1
Fls.: 231

Fls.: 232

Fls.: 233

Fls.: 234

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Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:36 - cd0f72a

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. cd0f72a - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:37 - 546ff17

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 546ff17 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:37 - 324fa24

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 324fa24 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:37 - 1baa532

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 1baa532 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:37 - c9f62d4

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. c9f62d4 - Pág. 1
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Fls.: 371

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Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:37 - a746e99

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. a746e99 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:37 - 743ef5d

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 743ef5d - Pág. 1
Fls.: 381

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Fls.: 385

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Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - 08/08/2022 21:46:38 - 1f436af

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. 1f436af - Pág. 1
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Fls.: 388

Fls.: 389
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA SEGUNDA VARA DA

JUSTIÇA DO TRABALHO DE JABOTICABAL – ESTADO DE SÃO PAULO
ROSIMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA,

já devidamente qualificado nos autos da Reclamação Trabalhista que promove em face
da INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA., perante esta R. Vara, feito
n.º 0010189-57.2022.5.15.0120, vem mui respeitosamente à douta presença de
Vossa Excelência, via de seu procurador e advogado que esta subscreve, para
apresentar as suas IMPUGNAÇÕES à contestação e documentos juntados pela
reclamada nos seguintes termos:
01.- A contestação apresentada pela reclamada às págs. 61

a 77 do pdf geral e demais documentos juntados, data vênia, não possuem amparo legal
para ilidir as pretensões da reclamante.
PRELIMINARMENTE
DA INAPLICABILIDADE DA LEI 13.467/2017 PARA OS

CONTRATOS FIRMADOS ANTES DA LEI NOVA–
IRRETROATIVIDADE
02.- A reclamante foi contratada pela reclamada na data de

13 de abril de 2.015, sendo que o contrato de trabalho foi encerrado em 01 de
dezembro de 2.021.
Consoante se observa do interregno acima

mencionado, o contrato transcorreu em período ANTERIOR a lei 13.467/2017,
sendo por aquela regido em sua totalidade!
Todavia, conforme se analisa dos documentos

anexados aos autos, o obreiro percebeu como último salário o valor de R$
1.564,40 (hum mil, quinhentos e sessenta e quatro reais e quarenta centavos),
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - 26/08/2022 17:04:57 - bfdbb1f

Número do processo: 0010189-57.2022.5.15.0120 ID. bfdbb1f - Pág. 1
Fls.: 390
ou seja, salário BEM ABAIXO do limite de 40% da Previdência Social, que seria de
R$ 2.335,78 (Dois Mil, Trezentos e Trinta e Cinco Reais e Setenta e Oito Centavos).
Assim, não se pode admitir o pretendido pela reclamada,

pois a Ordem Jurídica VEDA a retroatividade lesiva da norma (art. 5º, XXXVI, CRFB), e
no presente caso o fato gerador do direto transcorreu em quase sua totalidade na égide
da Lei antiga, os quais incorporaram-se ao patrimônio do trabalhado, em atenção ao
princípio da condição mais benéfica.
Destarte, é necessário respeitar-se o direito adquirido e

o ato jurídico perfeito, na medida em que a relação empregatícia foi formalizada na
égide da lei anterior, como bem dispõe ainda o artigo 6º do Decreto Lei 4.657/42 (Lei
de Introdução ao Código Civil).
Assim, a Lei 13.467/2017 que entrou em vigor em

14.11.2017 não tem eficácia para retirar do trabalhador direitos cuja relação
jurídica foi constituída anteriormente à sua vigência, em observância ao Estado
Democrático de Direito para a preservação do Direito Adquirido, nos termos do artigo
5°, inciso XXXVI da Constituição Federal, in verbis:
“XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato

jurídico perfeito e a coisa julgada;”
Deste modo, ainda que o contrato estivesse vigente quando

da promulgação da lei, bem como o ajuizamento da reclamatória tenha ocorrido após
na vigência da Lei Nova, é necessário respeitar-se o direito adquirido e o ato jurídico
perfeito, na medida em que a relação empregatícia foi formalizada na égide da lei
anterior, como bem dispõe ainda o artigo 6º do Decreto Lei 4.657/42 (Lei de
Introdução ao Código Civil).
Ademais, considerando que a lei Lei 13.467/2017 entrou

em vigor em 11.11.2017, as novas regras serão aplicadas somente aos fatos
geradores ocorridos a partir de sua edição, em observância ao Princípio da
Irretoratividade das Leis.
Portanto, no caso em apreço não há se falar em aplicação

da Lei 13.467/2017 para os fatos ocorridos ANTES de sua promulgação, sobretudo
quanto ao intervalo intrajornada, horas de percurso, horas extras
(acordo/compensação/ banco de horas), assistência judiciária, entre outros,
porquanto a relação contratual ocorreu sob a legislação antiga, não merecendo ser
acolhida a preliminar arguida pela reclamada.

Fls.: 391
DO MERITO
DA JORNADA DE TRABALHO - HORAS EXTRAS:
03.- A Reclamante requereu a condenação da reclamada ao

pagamento das horas extras, acrescidas dos adicionais praticados durante a
contratualidade e na Constituição Federal.
A reclamada defende-se às fls. 68 e seguintes do pdf geral,

no tocante ao pedido de diferenças de horas extras, que a jornada laboral está conforme
os cartões de ponto, e quando houve a necessidade de elastecimento, foi efetuado o
pagamento correspondente as horas extras, sendo indevidas as horas pretendidas pela
obreira.
Afirma ainda que a obreira laborou em jornada de 08ª

diárias e 44 horas semanais, usufruindo de 01h00 de intervalo.
Alega ainda que, “NÃO HAVIA ENTRADA MUITO MENOS

SAÍDA DA RECLAMANTE, APÓS O HORÁRIO PARA O QUAL FOI CONTRATADO”,
alegando a má-fé da obreira.
Contudo, não merece prosperar.
Não há que se falar em má-fé pela reclamante, uma vez que

não se vislumbra nenhum excesso praticado pela obreira, exercendo seu direito nos
limites da lei, bem como restará demonstrado o seu direito em audiência de instrução.
No que diz respeito ao labor aos sábados, a reclamada

alega que, a obreira não laborou aos sábados.
Entretanto, verifica-se pelos cartões de ponto, que as

alegações da reclamada não são verídicas, uma vez que resta comprovado pelos
próprios cartões de ponto, que a obreira laborava em tais dias, a título exemplificativo
podemos citar o período de 26/08/2018 a 25/09/2018 fls. 370, em que a reclamante
laborou nos dias 01/09, 08/09, 15/09 e 22/09 todos sábados.
A reclamante IMPUGNA EXPRESSAMENTE as alegações

da Reclamada, haja vista os próprios cartões de ponto denotarem jornada em
sobrelabor sem o devido pagamento.
A reclamante laborava em todos os sábados, o que não

justifica o labor acima da jornada diária nos demais dias da semana.
CONTUDO, observando-se os cartões de ponto juntados

com a defesa, constata-se que não houve a supressão do trabalho aos sábados,

Fls.: 392
porquanto a reclamante se ativava se segunda-feira a sábado, ultrapassando assim com

habitualidade a jornada semana de 44 semanais.
Ora, a reclamada desvirtuou completamente a

finalidade do instituto, não passando de uma tentativa de se esquivar do
pagamento das horas extras!
ADEMAIS, RESTANDO COMPROVADO QUE AS

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA OBREIRA ERAM INSALUBRES, AFASTA-SE
ASSIM QUALQUER ACORDO DE COMPENSAÇÃO CONFORME COMPROVA A
SÚMULA Nº 85 DO TST:
Súmula nº 85 do TST COMPENSAÇÃO DE JORNADA

(inserido o item VI) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em
01, 02 e 03.06.2016.
(...)
VI - Não é válido acordo de compensação de jornada
em atividade insalubre, ainda que estipulado em
norma coletiva, sem a necessária inspeção prévia e
permissão da autoridade competente, na forma do
art. 60 da CLT.
A reclamante passa a demonstrar que faz jus ao pedido,

posto que de acordo com os documentos juntados (cartões de ponto) existem
diferenças – senão vejamos:
Com base na jornada de trabalho descrita nos cartões de

ponto juntados pela própria Reclamada, inclusive intervalo intrajornada, apurando-se
as horas extras conforme os cartões de ponto juntados pela Reclamada, computando-
se os minutos residuais acima dos limites previstos em lei, pelas razões acima
expendidas, a Reclamante apresenta demonstrativos comprovando a existência do
direito postulado:
HORAS
MESES PAGAS
DEVIDAS
EXTRAS
Julho/2019– fls. 381 do pdf 1,40 (recibo fls.171 do pdf 0,85
geral 2,25 geral)
Julho/2019– fls. 381 do pdf 1,40 (recibo fls.171 do pdf
geral 12,50 geral) 11,40
Obs: I)-Os demonstrativos apresentados pelo Reclamante estão conforme os
horários dos cartões de ponto, frequência, entrada e saída INCLUSIVE o intervalo
intrajornada;

Fls.: 393
II)- Foram consideradas as horas extraordinárias além das 7h20min, conforme o

divisor apontado pela própria reclamada;
III) Caso não seja o entendimento compartilhado por Vossa Excelência, a
reclamante apresenta demonstrativo de horas extras do mesmo período,
considerando como extraordinárias, as horas extras além da além das 08h00
diária e 44ª hora semanal, comprovando que ainda assim remanescem diferenças
à seu favor;
IV)-Foram desconsiderados os minutos residuais não excedentes a 00h05min,
conforme preleciona o art. 58 § 1º da CLT.
 DEMONSTRATIVO DE HORAS EXTRAS – JULHO DE 2.019 – FLS. 381 DO PDF GERAL

ALÉM DA 07H20MIN DIÁRIA:
hora horas
ent. int. int. saída cent. exc. extras
26/06/2019 QUA 602 1122 1221 1420 7,32 7,33
27/06/2019 QUI 606 1118 1227 1421 7,10 7,33
28/06/2019 SEX 609 1115 1214 1435 7,45 7,33
29/06/2019 SÁB 554 1132 1231 1417 7,40 7,33
30/06/2019 DOM
01/07/2019 SEG 602 1116 1215 1225 5,40 7,33
02/07/2019 TER 547 1115 1215 1425 7,63 7,33 0,30
03/07/2019 QUA 546 1217 1217 1217 6,52 7,33
04/07/2019 QUI 551 1118 1216 1422 7,55 7,33 0,22
05/07/2019 SEX 554 1118 1217 1421 7,47 7,33
06/07/2019 SÁB 558 1119 1218 1410 7,22 7,33
07/07/2019 DOM
08/07/2019 SEG 610 1112 1211 1421 7,20 7,33
09/07/2019 TER
10/07/2019 QUA 557 1109 1209 1417 7,33 7,33
11/07/2019 QUI 602 1112 1112 1419 8,28 7,33 0,95
12/07/2019 SEX 553 1117 1216 1420 7,47 7,33
13/07/2019 SÁB 604 1104 1202 1409 7,12 7,33
14/07/2019 DOM
15/07/2019 SEG 506 1107 1207 1413 8,12 7,33 0,78
16/07/2019 fer
17/07/2019 QUA 608 1109 1208 1415 7,13 7,33
18/07/2019 QUI 601 1109 1208 1412 7,20 7,33
19/07/2019 SEX 607 1110 1209 1412 7,10 7,33
20/07/2019 SÁB 601 1230 1230 1230 6,48 7,33
21/07/2019 DOM
22/07/2019 SEG 603 1113 1212 1418 7,27 7,33
23/07/2019 TER 603 1106 1204 1414 7,22 7,33
24/07/2019 QUA 605 1105 1206 1412 7,10 7,33
25/07/2019 QUI 606 1112 1211 1416 7,18 7,33
SEX
173,25 2,25
PAGAS 1,40
DEVIDAS 0,85

Fls.: 394
 DEMONSTRATIVO DE HORAS EXTRAS – JULHO DE 2.019 – FLS. 381 DO PDF GERAL

ALÉM DA 08h00 DIARIA E 44ª HORA SEMANAL.
hora horas
ent. int. int. saída cent. exc. extras
26/06/2019 QUA 602 1122 1221 1420 7,32 8,00
27/06/2019 QUI 606 1118 1227 1421 7,10 8,00
28/06/2019 SEX 609 1115 1214 1435 7,45 8,00
29/06/2019 SÁB 554 1132 1231 1417 7,40 4,00 3,40
30/06/2019 DOM
01/07/2019 SEG 602 1116 1215 1225 5,40 8,00
02/07/2019 TER 547 1115 1215 1425 7,63 8,00
03/07/2019 QUA 546 1217 1217 1217 6,52 8,00
04/07/2019 QUI 551 1118 1216 1422 7,55 8,00
05/07/2019 SEX 554 1118 1217 1421 7,47 8,00
06/07/2019 SÁB 558 1119 1218 1410 7,22 4,00 3,22
07/07/2019 DOM
08/07/2019 SEG 610 1112 1211 1421 7,20 8,00
09/07/2019 TER
10/07/2019 QUA 557 1109 1209 1417 7,33 8,00
11/07/2019 QUI 602 1112 1112 1419 8,28 8,00 0,28
12/07/2019 SEX 553 1117 1216 1420 7,47 8,00
13/07/2019 SÁB 604 1104 1202 1409 7,12 4,00 3,12
14/07/2019 DOM
15/07/2019 SEG 506 1107 1207 1413 8,12 8,00
16/07/2019 fer
17/07/2019 QUA 608 1109 1208 1415 7,13 8,00
18/07/2019 QUI 601 1109 1208 1412 7,20 8,00
19/07/2019 SEX 607 1110 1209 1412 7,10 8,00
20/07/2019 SÁB 601 1230 1230 1230 6,48 4,00 2,48
21/07/2019 DOM
22/07/2019 SEG 603 1113 1212 1418 7,27 8,00
23/07/2019 TER 603 1106 1204 1414 7,22 8,00
24/07/2019 QUA 605 1105 1206 1412 7,10 8,00
25/07/2019 QUI 606 1112 1211 1416 7,18 8,00
SEX
12,50
PAGAS 1,40
DEVIDAS 11,10

Fls.: 395
Entretanto, não sendo este o entendimento compartilhado

pelo MM. Juízo, o demandante roga pela produção de prova oral durante a audiência de
instrução no sentido de comprovar da jornada de trabalho completa declinados na peça
inicial, nos termos do artigo 818 da Consolidação das Leis do Trabalho, artigo 373,
inciso I, do Código Processual Civil e artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal.
A Reclamada ainda insurge-se que em caso de eventual

condenação, que as horas excedentes se limite ao pagamento tão somente dos
adicionais incidentes quando não compensadas, entretanto, a Reclamada não junta aos
autos qualquer condição de validade para o acordo de compensação seja individual ou
coletivo, a pretensão da Reclamada fere assim o dispositivo constitucional, vez que
Constituição Federal de 1988 consagrou as horas extras quando dispôs no inciso XVI
art.7º:
“inciso XVI art.7º da Constituição Federal. Remuneração do

serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta
por cento à do normal”.
Dessa forma a Constituição permitiu que o empregado

pudesse executar horas extras, mediante o pagamento de 50% a mais do valor da hora
normal.
A Consolidação das Leis do Trabalho prevê em seu artigo

59, §1º:
Art. 59. A duração normal do trabalho poderá ser

acrescida de horas suplementares, em número não
excedente de duas, mediante acordo escrito entre
empregador e empregado, ou mediante contrato
coletivo de trabalho.
§1º - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho
deverá constar obrigatoriamente, a importância da
remuneração da hora suplementar, QUE SERÁ PELO
MENOS 50% SUPERIOR À DA HORA NORMAL.
A Constituição da República ainda em seu art. 5º, inc II,

assegura que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude da lei.
Vejamos:
“Art. 5.º: (...)

II- ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude da lei.;

Fls.: 396
Sendo assim a pretensão da reclamada, quanto a limitação

ao pagamento do adicional extraordinário não está respaldado nos ditames
constitucionais, visto que inexiste previsão legal a aduzida redução.
Cumprem-nos salientar ainda a fundamentação

apresentada pela Reclamada, a fim de rechaçar o direito do Reclamante, esbarra na
sumula 264 do Colendo TST.
SUM-264 HORA SUPLEMENTAR. CÁLCULOA

remuneração do serviço suplementar é composta do
valor DA HORA NORMAL, INTEGRADO POR PARCELAS DE
NATUREZA SALARIAL E ACRESCIDO DO ADICIONAL
PREVISTO EM LEI, contrato, acordo, convenção coletiva
ou sentença normativa.
Logo, independentemente do critério utilizado para o

pagamento do salário (mensalista ou horista), o empregado tem direito a receber como
extraordinário (hora normal mais adicional) o tempo que excede o limite diário de
duração do trabalho.
Ante ao exposto, não sendo esse o entendimento do MM.

Juízo, roga-se à Vossa Excelência pela produção de prova oral durante a instrução do
presente feito com fundamentos jurídicos nos arts. 818 CLT e 373, I, CPC.
Portanto, não deve prosperar a jornada de trabalho

declinada pelas reclamadas em sua defesa, devendo as mesmas ser condenadas ao
pagamento das diferenças de horas extras acrescidas dos adicionais previstos nas
Convenções e Acordos Coletivos juntados e nos períodos de sua ausência conforme o
prescrito na Constituição Atual.
COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO
04.- A defesa da reclamada, quanto à validade do acordo de

compensação, igualmente não merece prosperar.
A reclamante impugna expressamente o documento

anexado aos autos às fls. 91 do pdf geral, acerca do acordo de compensação da jornada,
onde a reclama aduz que a jornada da reclamante seria de segunda a sábado das 06h00
às 14h20min.
Compulsando-se os autos, em atenção aos cartões de

ponto trazidos pela Reclamada, verifica-se que durante toda a contratualidade houve
labor em jornada extraordinária e atividades insalubres, fatos estes que

Fls.: 397
descaracterizam a existência do acordo de compensação, vez que, as horas extras

foram prestadas com habitualidade.
Ressalta-se que nos cartões de ponto e holerites, não

constam a quantidade de horas destinadas ao banco de horas.
Conforme jornada de trabalho descrita nos cartões de

ponto, verifica-se que durante toda a contratualidade houve labor em jornada
extraordinária, fato este que descaracteriza a existência do acordo de compensação
e/ou banco de horas, vez que, as horas extras foram prestadas com habitualidade.
Isso porque, não obstante a reclamada estar amparada em

norma coletiva, como aduz, verifica-se a prática habitual de sobrejornada e o
pagamento ‘parcial’ dessas horas.
Vejamos o mês de Maio/2017 (fls.354 do pdf geral), onde

a reclamante laborou por 12 (doze) dias seguidos, sem folga, ultrapassando as 44 horas
semanais, recendo o pagamento parcial dessas horas.
02/05/2017 TER 606 1117 1214 1410 7,12

03/05/2017 QUA 602 1115 1213 1410 7,17
04/05/2017 QUI 609 1116 1213 1410 7,07
05/05/2017 SEX 606 1119 1213 1410 7,17
06/05/2017 SÁB 558 1219 1219 1219 6,35
07/05/2017 DOM 630 1202 1219 1219 5,53
08/05/2017 SEG 609 1121 1219 1410 7,05
09/05/2017 TER 608 1120 1218 1410 7,07
10/05/2017 QUA 609 1116 1213 1410 7,07
11/05/2017 QUI 603 1116 1213 1410 7,17
12/05/2017 SEX 604 1222 1320 1410 7,13
13/05/2017 SÁB 559 1121 1219 1405 7,13
14/05/2017 DOM 83,02
Há de se observa que o Banco de Horas instituído pela

reclamada não possui os requisitos necessários para sua validade, já que não há
Acordo Individual por escrito, nem mesmo Convenção Coletiva ou Acordo
Coletivo, autorizando a instituição do banco de horas na forma pretendida pela
reclamada, não sendo possível aferir a sua validade, ou prazo para compensação,
carecendo assim de elementos para sua validade.
Denota-se dos cartões de ponto, do período

imprescrito, que não há saldo do banco de horas, nem mesmo as horas que foram
destinadas à crédito e débito.

Fls.: 398
Portanto, não pode ser acolhida a defesa da ré quanto ao

Banco de horas, devendo ser declarada sua inaplicabilidade, nos termos do artigo 9º
da CLT.
Ora ilustre julgador o acordo de compensação na forma
pretendida pela reclamada carece do equilíbrio essencial à validade do pacto, não
passando de uma tentativa de desonerá-la do pagamento das horas extras, sem a
devida contraprestação aa obreira.
Sendo assim, não deve prevalecer como válido os acordos

de compensação de horas, bem como banco de horas, instituídos pela reclamada,
devendo condenar a reclamada ao pagamento das horas extras e adicionais legais.
Enquanto o acordo de compensação tem como finalidade o

cumprimento de jornada superior a 8ª diária sem que a empresa tenha que remunerar
estas horas como extras, pela compensação do não labor aos sábados desde que não
haja extrapolação da jornada semanal, o banco de horas vem em sentido
exatamente oposto, ou seja, permite a extrapolação da jornada diária e semanal,
pela compensação em qualquer época no período de até um ano.
Nobre Julgadores, o acordo de compensação não permite a
extrapolação da jornada semanal de 44 horas, e o banco de horas prevê exatamente o
contrário, permitindo a extrapolação da jornada semanal, evidencia-se acima
invalidade de ambos de modo a proteger as garantias mínimas estatuídas pela própria
Carta Maior, mormente quanto ao sobrelabor.
Ora, se o primeiro não permite que a jornada extrapole a
44a semanal, e o segundo vai em sentido exatamente contrário, permitindo essa
extrapolação, evidente que um acordo exclui o outro. Portanto, nem o acordo de
compensação, nem o “banco de horas” podem ser considerados válidos.
Compulsando-se os autos, em atenção aos cartões de ponto
trazidos pela Reclamada, verifica-se que durante toda a contratualidade houve labor
em jornada extraordinária, fatos estes que descaracterizam a existência do acordo de
compensação, vez que, as horas extras foram prestadas com habitualidade.
Ora, a reclamada desvirtuou completamente a finalidade

do instituto, não passando de uma tentativa de se esquivar do pagamento das horas
extras!
Destarte, se a jornada diária do trabalhador era de 8h48,

conforme registrado nos cartões de ponto pela própria reclamada, resta demonstrada
a extrapolação de jornada ACIMA de duas horas diárias, razão pela qual o acordo de
compensação/banco de horas ainda que instituído via norma coletiva não pode ser
validado, ante seu descumprimento!

Fls.: 399
Nesse sentido, é oportuno consignar que o art. 7º, caput e

inciso XXVI da Constituição Federal prevê o reconhecimento das normas coletivas que
promovam a melhoria das condições do trabalhador, não daquelas que suprimem
direitos indisponíveis.
Ora Ilustre Julgador o acordo de compensação na forma
pretendida pela reclamada carece do equilíbrio essencial à validade do pacto, não
passando de uma tentativa de desonerá-la do pagamento das horas extras, sem a
devida contraprestação ao obreiro.
Sendo assim, não deve prevalecer como válido os acordos

de compensação de horas, bem como banco de horas, instituídos pela reclamada,
devendo condenar a reclamada ao pagamento das horas extras e adicionais legais.
Oportuno, neste momento mencionar que não é possível a

aplicabilidade do acordo de compensação juntamente com o banco de horas, como
pretende a reclamada:
NULIDADE DO BANCO DE HORAS. INVALIDADE DO

REGIME COMPENSATÓRIO SEMANAL. HORAS EXTRAS. Impossibilidade de adoção
simultânea dos regimes compensatórios semanal e na modalidade banco de horas,
o que implica na declaração de nulidade de ambos os regimes adotados, fazendo
jus o reclamante ao pagamento de horas extras (hora mais o adicional respectivo).
(TRT-4 - RO: 00014861620125040017 RS 0001486-16.2012.5.04.0017, Relator:
José Cesário Figueiredo Teixeira, Data de Julgamento: 28/10/2015, 6a. Turma, )
ADEMAIS, RESTANDO COMPROVADO QUE AS

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO OBREIRO ERAM INSALUBRES, AFASTA-SE
ASSIM QUALQUER ACORDO DE COMPENSAÇÃO CONFORME COMPROVA A
SÚMULA Nº 85 DO TST:
Súmula nº 85 do TST COMPENSAÇÃO DE

JORNADA (inserido o item VI) - Res. 209/2016,
DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016.
(...)
VI - Não é válido acordo de compensação de
jornada em atividade insalubre, ainda que
estipulado em norma coletiva, sem a necessária
inspeção prévia e permissão da autoridade
competente, na forma do art. 60 da CLT.
Dois: Quanto à previsão normativa para

compensação/banco de horas, não há que prevalecer tal argumento, visto que os
instrumentos coletivos somente podem acrescer um “plus” ao contrato de trabalho,
não tendo direito infraconstitucional para revogar garantias mínimas previstas na
Carta Suprema.

Fls.: 400
No caso em apreço, observa-se pelos cartões de ponto

juntados pela reclamada, que a reclamante em várias ocasiões laborava diariamente
além das 08 (oito) horas diárias, ou seja, excedendo o limite de 02 (duas) horas diárias.
Assim, resta descaracterizado tal sistema de compensação,

devendo serem pagas todas as horas laboradas.
Seguem julgados neste sentido:
HORAS EXTRAS. DESCARACTERIZAÇÃO DO "BANCO DE HORAS". COMPENSAÇÃO DE

JORNADA. A descaracterização do regime de "banco de horas", em razão da
extrapolação do limite máximo de 10 horas diárias de permanência do empregado
à disposição do empregador, tem como corolário o não reconhecimento da
compensação do labor extraordinário. Recurso a que se nega provimento. (TRT18,
ROPS - 0010450-79.2015.5.18.0121, Rel. MARILDA JUNGMANN GONCALVES DAHER,
2ª TURMA, 16/11/2015) (TRT-18 - ROPS: 00104507920155180121 GO 0010450-
79.2015.5.18.0121, Relator: MARILDA JUNGMANN GONCALVES DAHER, Data de
Julgamento: 16/11/2015, 2ª TURMA, )
Logo, o acordo de compensação de horários e o regime de

banco de horas não devem ser considerados, mediante suas irregularidades!
Destarte, de todo o exposto deve a Reclamada ser

condenada ao pagamento das horas extras tomando como base o limite diário de sete
horas e vinte minutos, ou oito horas quando no labor em turnos fixos, portanto,
incabível a compensação de horas/banco de horas, que desde já ficam impugnados pela
reclamante.
DO INTERVALO INTRAJORNADA/ REFLEXOS:
05.- A reclamante postula a indenização do intervalo

intrajornada porque a reclamada não concedeu o descanso integral previsto no artigo
71, caput, da CLT.
A Reclamada se defende alegando às fls. 69 do pdf geral,

que sempre houve concessão do intervalo de uma hora para descanso e refeição, e
confere se infere pelos cartões de ponto anexados aos autos.
A defesa apresentada pela ré não se sustenta.
Importante salientar que, os cartões de ponto acostados

com a defesa não servem para infirmar as alegações da peça de ingresso porquanto
expressamente impugnados pela reclamante uma vez que não retratam o real
intervalo intrajornada usufruído pela reclamante.

Fls.: 401
Nesta oportunidade a reclamante impugna

expressamente os cartões de ponto juntados com a defesa, sobretudo quanto ao
intervalo intrajornada e, por tratar-se de fato constitutivo do direito do autor,
requer-se desde já a produção de prova oral nos termos do artigo 373, inciso I do
CPC e 818 da CLT, para comprovar o intervalo intrajornada não usufruído como
alegado na inicial.
Conforme se observa pelos próprios cartões de ponto, a

reclamante laborava mais de 6 horas diárias, e em diversos períodos não usufruiu do
intervalo intrajornada, a titulo exemplificativo podemos citar o período de
26/04/2019 a 25/05/2019 (fls.379 pdf geral).

Fls.: 402
Sendo assim, a reclamante impugna expressamente as

alegações da reclamada, visto que em verdade a reclamante nunca gozou do período
total do intervalo para refeição.
Prescreve o artigo 74 em seu parágrafo 2º que:
‘§ 2º- Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será

obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro
manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem
expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-
assinalação do período de repouso.’
O descanso intervalar diz respeito a norma cogente que

trata de preservar a higidez física e mental do trabalhador.
Nestes termos está assegurado ao trabalhador o período

de descanso durante a jornada de trabalho contido o artigo 71 da CLT:
“Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis)

horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou
alimentação, O QUAL SERÁ, NO MÍNIMO, DE 1 (UMA) HORA e, salvo acordo
escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas)
horas.” (destaque nosso)
Como se vê, a Lei assegura o período mínimo de descanso,

facultando período superior, não a diminuição deste intervalo!!
Assegura nossa Constituição Federal em seu artigo 7º,

inciso XXII, que todo trabalhador tem direito a:
“XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de

saúde, higiene e segurança;”
Ora, como assegurar a Reclamante a redução dos riscos

inerentes ao trabalho, se a Reclamada não cumpre sua obrigação de fiscalizar o
descanso mínimo assegurado em nossa CLT, no artigo 71?!
Logo, o requerimento em relação a sua condenação ao

período faltante não usufruído não encontra respaldo legal, porquanto já se encontra
pacificado a matéria através da Súmula 437 do TST, vejamos:
SÚMULA N.º 437 - INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E

ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações
Jurisprudenciais n.os307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1)

Fls.: 403
I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial

do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período
correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no
mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho
(art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para
efeito de remuneração.
II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho
contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque
este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido
por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988),
infenso à negociação coletiva.
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com
redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não
concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada
para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras
parcelas salariais.
IV- Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é
devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o
empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não
usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista
no art. 71, caput e § 4º da CLT.
Ora, o período total vem assegurado no ‘caput’ do artigo 71

da CLT, ou seja, 01h00. Se o pretendido pela Reclamada prevalecer, as seguranças
previstas pelo Legislador caem por terra!
A Constituição da República ainda em seu art. 5º, inc II,

assegura que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude da lei.
Vejamos:
“Art. 5.º: (...)

II- ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude da lei.;
Sendo assim a pretensão da reclamada, quanto a limitação

ao pagamento do adicional extraordinário não está respaldado nos ditames
constitucionais, visto que inexiste previsão legal a aduzida redução.
Cumprem-nos salientar ainda a fundamentação

apresentada pela Reclamada, afim de rechaçar o direito da Reclamante, esbarra na
sumula 264 do Colendo TST.
SUM-264 HORA SUPLEMENTAR. CÁLCULOA

remuneração do serviço suplementar é composta

Fls.: 404
do valor DA HORA NORMAL, INTEGRADO POR

PARCELAS DE NATUREZA SALARIAL E ACRESCIDO
DO ADICIONAL PREVISTO EM LEI, contrato, acordo,
convenção coletiva ou sentença normativa.
Isso porque, durante o descanso intervalar a Reclamante
encontrava-se laborando para a Reclamada, sem que pudesse usufruir do descanso
previsto legalmente, ilegalidade essa que somente beneficiou a empregadora.
Se a Lei existe é para ser cumprida! Se ao trabalhador é

assegurado 01h00 de descanso intervalar, não pode a empregadora conceder tempo
inferior, nem mesmo 00h05min a menos do que lhe é assegurado, pois 01h00 não são
00h55min. Descumprir a Lei e querer beneficiar-se é uma situação que não pode ser
aceita por esta Justiça Especializada que tem como sustentáculo a proteção do
hipossuficiente!
O parágrafo 4º, do artigo 71 Consolidado dispõe que:
“§ 4º. Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo,

não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o
período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% sobre o valor
da remuneração da hora normal de trabalho.”
Deste modo, deve a reclamada ser condenada ao

pagamento do intervalo previsto no artigo 71 da CLT.
DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
06.- Defende-se a Reclamada no sentido de que sempre foi

entregue EPI’s a reclamante
Com a devida vênia, Ilustre Julgador, o que se extrai da

defesa apresentada só pode ser tida como mero ato de benevolência, por parte da
empresa Reclamada a entrega de EPI’s a Reclamante, uma vez que o mesmo não estava
exposta a agente insalubre durante a jornada de trabalho, como alegação da empresa!!!
No entanto, o pedido de adicional de insalubridade deverá

ser apreciado mediante prova pericial, para comprovação a agentes e condições
agressivas à saúde, tais como: ruído, poeira, calor, radiações ionizantes, vibração,
amônia, soda cáustica, etc., entre outros agentes químicos, físicos e biológicos a serem
analisados, bem como para que se verifique a efetiva reposição dos EPI’s durante todo
o pacto laboral respeitando a vida útil desses equipamentos.
Concomitante ao pedido, a Reclamante requer a

incorporação do adicional de insalubridade nas horas extras como postulado na inicial.

Fls.: 405
Portanto, verificado por laudo pericial, deve a Reclamada

ser compelida ao pagamento do adicional de insalubridade durante todo o período
trabalhado, incorporando-se os valores pagos nos cálculos das horas extras e reflexos
legais, bem como observando o salário contratual da reclamante e não sobre o salário
mínimo, nos termos acima esposados, bem como seus reflexos nas verbas salariais e
rescisórias.
DA INCIDÊNCIA DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

NO CALCULO DAS HORAS EXTRAS
07.- Conforme se verifica pela análise dos recibos de

pagamento, observa-se que a reclamada não efetuou o pagamento do adicional de
insalubridade, durante todo o pacto laboral, nem tampouco efetuava a integração dos
mesmos no cálculo da remuneração mensal para efeito do cálculo das horas extras, nos
termos do artigo 457 da CLT.
Logo, o cálculo do adicional de insalubridade deverá ser

incorporado no cálculo da remuneração mensal, para posteriormente calcular-se as
horas extras.
DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL
08.- A reclamada se defende as fls. 72 e 73 do pdf geral, em

relação a diferença salarial pela equiparação, alegando que não encontrou em seu
banco de dados nenhum colaborador de nome VALDINE, ora paradigma.
Entretanto, alega que há no quadro de funcionários Maria

Valdirene de Oliveira, e que o paradigma Fernando, possui curso de logística o que
justifica o salário maior.
Reque-se, portanto, a correção do erro material para

constar como paradigma a senhora Maria Valdirene de Oliveira e Fernando
Henrique Pinto Saraiva.
Razão não assiste a mesma senão vejamos:
Como se observa a reclamada anexou aos autos fichas dos

paradigmas, entretanto, não é possível apontar as diferenças salariais do período
imprescrito, uma vez que nos referidos documentos não constam a evolução salarial
dos paradigmas.
INOBSTANTE A ISSO A PRÓPRIA RECLAMADA CONFESSA

QUE O SALÁRIO DO PARADIGMA FERNANDO É SUPERIOR À DA RECLAMANTE.

Fls.: 406
Caso reste comprovado os requisitos para equiparação

salarial da obreira com os paradigmas, reque-se, desse já, que a reclamada anexe aos
autos, os recibos de pagamento, ou e evolução salarial destes, a fim de se aferir a
diferença ora pleiteada.
Como informado em inicial, a reclamante e paradigma

sempre exerceram as mesmas funções com a mesma qualidade e perfeição técnica.
Porém, diante de tais informações, necessário se faz a

produção de prova oral, no que tange a execução de serviços com a mesma qualidade
e perfeição técnica, bem como para comprovar que o paradigma, ora Maria Valdirene
de Oliveira e Fernando, é empregado da reclamada.
Portanto, com supedâneo legal no artigo 7º, inciso XXX, a

Constituição Federal e artigo 461 da CLT, deve a reclamada ser condenada ao
pagamento de todas as diferenças ocorridas nos salários mensais pagos e reflexos nas
verbas salariais e rescisórias, bem como as diferenças ocorridas nas verbas já pagas
parcialmente, durante a contratualidade, como horas extras e demais.
DO DESVIO/ACÚMULO DE FUNÇÃO
09.- A reclamante postulou em sua exordial, a condenação
da reclamada ao pagamento das diferenças salariais em sua remuneração mensal, uma
vez que além das funções contratuais de Serviços Gerais, a mesma trabalhou como
Operador de Maquinas acumulando função com aquela inicialmente combinada entre
as partes.
Porém, a reclamada sustenta, inexistir qualquer desvio ou
acúmulo de funções, requerendo ser extinto o pedido sem julgamento de mérito por
ausência de fundamento jurídico.
Alega ainda que a reclamante somente exerceu atividades
inerentes ao seu cargo e função.
Razão não assiste à reclamada!

Ressalta-se que somente a reclamada beneficiou-se do
acúmulo/desvio de função por parte da reclamante, uma vez que, reduziu seu número
de empregados e não reverteu nenhum benefício pecuniário ao Autor.
A reclamante impugna expressamente as alegações da
reclamada e os documentos colacionados na contestação, vez que não refletem a real
atividade de trabalho da reclamante.
Conforme comprovado acima, podemos observar no
quadro que dentre as atividades citadas pela reclamada, não estão descritas as
atividades de SERVIÇOS GERAIS/OPERADOR DE MAQUINAS restando claro que

Fls.: 407
habitualmente a reclamante era desviado de sua função de origem para desempenhar

outras atividades ordenadas pela reclamada, sem ser remunerado a mais por isso.
Além disso, a reclamada se beneficiou do acumulo de
função realizado pelo autor, vez que diminuiu seu quadro de funcionários, colocando a
reclamante para exercer a função de SERVIÇOS GERAIS/OPERADOR DE MAQUINAS
ao invés de contratar um funcionário especifico para tal função.
Portanto, conforme restará comprovado em audiência
quanto a habitualidade em que a reclamante desviava/acumulava funções. Diante
disso, comprovando-se pela oitiva testemunhal que a reclamante diariamente
executava as funções de SERVIÇOS GERAIS/OPERADOR DE MAQUINAS é devido o
pagamento do adicional por desvio/acumulo de função, durante todo o período
trabalhado.
Por uma eventualidade, não sendo este o
entendimento compartilhado por este MM. Juízo, o Autor roga pela produção de
prova oral durante a audiência de instrução no sentido de comprovar o
desvio/acúmulo de função, nos termos do artigo 818 da Consolidação das Leis do
Trabalho, artigo 373, inciso I, do Código Processual Civil e artigo 5º, inciso LV, da
Constituição Federal.
Neste sentido, vale transcrevermos aresto que
determinam o direito do empregado as diferenças salariais quando há o acúmulo de
função, vejamos:
‘EMENTA - Diferenças salariais. Acúmulo de funções.

Sustenta o reclamante, que durante as safras de 2006 e 2007 acumulou as funções de
destilador e de lider de destilaria, tendo, também em razão desse fato, direito a diferenças
salariais. Com a devida vênia do Ilustre julgador de origem, penso que igualmente aqui
assiste razão ao reclamante, porquanto a única testemunha ouvida, José Fernandes do
Nascimento, de modo contundente, asseverou “que assim que o depoente passou a
trabalhar no período da noite já teve por Líder o reclamante; que o reclamante se
subordinava apenas a Marcos e Vanderlei, sub-gerente e gerente da usina,
respectivamente; que o Líder do período da manhã era “Zé Coco” mas não sabe o seu
nome; que todos os problemas havidos no período da noite foram resolvidos pelo
reclamante (...); que o Líder da tarde era o Sr. João Botelho; que não havia nenhuma
diferença entre as atividades do Sr. Zé Coco, João Botelho e o reclamante.” (fls. 310/311).
Ora, a ficha de empregado de fls. 301/302 revela que João Botelho, a exemplo do
reclamante, apesar de registrado como “destilador II” e de exercer a função de líder
(conforme revelado pela prova oral), era melhor remunerado, conforme se constata do
confronto da ficha em questão com o registro de empregado de fls. 51/53. Portanto, com
fundamento no princípio da isonomia e no art. 460 da CLT, dou parcial provimento ao
recurso, para deferir as diferenças salariais, relativamente às safras de 2006 e 2007 (nos
limites do recurso), entre o salário hora pago ao reclamante e o pago ao empregado João
Botelho, com os reflexos pleiteados, conforme se apurarem em regular liquidação.

Fls.: 408
Diferenças salariais. Desvio de função.

Alega o reclamante que, não obstante contratado como
destilador, nas entressafras desenvolvia as atividades de caldeireiro, melhor remunerada
do que outra, tendo direito às diferenças salariais derivadas do desvio de função. A
reclamada argumentou que nas entressafras o trabalho de destilador não era exigido, de
modo que havia o aproveitamento do reclamante em outras atividades, podendo mesmo
ter havido, por parte deste, prestação de serviço como caldeireiro, asseverando, porém,
que ele deveria comprovar que o profissional caldeireiro era mais bem remunerado (fl.
40). Todavia, a prova desse último fato, impeditivo ou modificativo do direito vindicado,
competia à reclamada, tendo o juízo “a quo”, acertadamente, determinado, sob as penas
do art. 359 do CPC, a juntada de documentos referentes a empregado que exercesse a
função de caldeireiro (fl. 296), os quais foram apresentados pela demandada às fls.
297/306. E do confronto do documento de fls. 299/300 com os recibos de pagamento do
reclamante verifica-se que realmente a função de caldeireiro é melhor remunerada do
que a de destilador, porquanto este, em janeiro/2004 (fl. 120), tinha salário horário de
R$ 3,14, enquanto que o salário horário daquele era de R$ 3,56, persistindo as diferenças
em todo o período contratual imprescrito. Destarte, como a reclamada admitiu a
prestação de serviço pelo reclamante, como caldeireiro, nas entressafras, e como este
profissional tinha salário superior ao de destilador, dou parcial provimento ao recurso,
no particular, para, com fundamento no art. 460 da CLT, deferir as diferenças salariais
oriundas do exercício da função de caldeireiro, nas entressafras, a serem apuradas em
regular liquidação, com base nos documentos existentes nos autos (fls. 299/300), com os
reflexos pleiteados na inicial. (TRT – 15ª Região. Órgão Julgador: Sexta Camara –
Terceira Turma. Processo n. 0011800-31.2008.5.15.0154(RO). Acórdão n.
058566/2010-PATR. Relator: Desembargador Jorge Luiz Costa. Publicação:
08.10.2010).
Diante do exposto, a reclamada deverá ser compelida ao

pagamento do acréscimo postulado, bem como seus reflexos em verbas salariais e
rescisórias, nos moldes postulados na exordial.
DA ESTABILIDADE PREVISTA NOS ACORDOS

COLETIVOS
10.- A reclamante requereu em sua exordial fls. 10/11 a

estabilidade prevista nas Convenções Coletivas, haja vista que a Autora estava prestes
a se aposentar.
A Reclamante impugna de plano os argumentos da

Reclamada quanto a reclamante não estar dentro do período coberto pela Convenção
Coletiva, senão vejamos:
A reclamada se manteve inerte na dispensa da obreira,

posto que, conforme se verifica, no ato da dispensa a mesma foi omissa em não verificar
se a reclamante detinha a referida estabilidade.

Fls.: 409
O artigo 7º, inciso XXIV da Constituição Federal assim

descreve:
Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:(...)
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos
coletivos de trabalho;
Diante dessa garantia constitucional vale trazer a lume a

cláusula 38ª – 22022/2023 – fls. 225:
Ora Excelência, a reclamante laborou para a reclamada por

aproximadamente 10 anos, e foi dispensada prestes a se aposentar, fazendo assim jus
ao período estabilitário.
Observa-se que o beneficio previdenciário foi concedido a

reclamante, meses após a demissão (16.05.2020), conforme Carta de Concessão, fls. 37
do pdf geral:

Fls.: 410
Dessa forma a Reclamante preenche os requisitos contidos

na cláusula 38ª das Convenções Coletivas juntadas pela própria Reclamada.
Assim, requer-se a reintegração do Reclamante ao labor,

haja vista a garantia de estabilidade prevista nas convenções coletivas, ou a condenação
da Reclamada ao pagamento de todos os vencidos e vincendos até o termino da
estabilidade da obreira.
DAS PERDAS E DANOS/ APOSENTADORIA:
11.- A autora se aposentou por tempo de contribuição,

junto ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, em 08 de julho de 2020, com
fundamentos jurídicos na Lei n°. 9.876 de 29 de novembro de 1999 – artigo 3°,
observando o disposto nos incisos I e II no caput do art. 29 da Lei n°. 8.213 de 1991,
sendo que o valor da aposentadoria foi calculado com base no “caput” artigo 29, que
assim determina:
“Art. 29. O salário-de-benefício consiste:

I - Para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do
inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos
maiores salários-de-contribuição correspondentes a
oitenta por cento de todo o período contributivo,
multiplicada pelo fator previdenciário; ”
II - Para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e
h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos
maiores salários-de-contribuição correspondentes a
oitenta por cento de todo o período contributivo.
(Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
Restando comprovado nos autos que os salários-de

contribuição informados ao INSS pela Reclamada não estavam corretos, em virtude do
inadimplemento das verbas trabalhistas pagas, resta claro o prejuízo suportado pelo
Autor, por culpa exclusiva da empresa empregadora!
Isso porque, a Previdência Social calculou o valor do

benefício da Reclamante levando em consideração as informações fornecidas pela
Reclamada.
Em razão da Reclamada não ter efetuado o pagamento

correto das verbas salariais nos meses que efetivamente foram executadas trouxe um
grande prejuízo para a Reclamante, pois a Previdência Social não computou os valores
totais a que fazia jus o Autor, considerando-se que as verbas não foram corretamente
pagas, na média aritmética da aposentadoria do Obreiro.

Fls.: 411
Nesse sentido é oportuno trazer a lume os artigos 186 e

927, do Código Civil Brasileiro que disciplinam as matérias das indenizações e perdas
e danos respectivamente:
Assim é descrito o artigo 186 do Código Civil:
“aquele que, por ação ou omissão voluntária,

negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito”.(grifo nosso)
Diz o artigo 927 mencionado:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Ora, ao ser proferida a R. Sentença e restar comprovado o

debito da Reclamada para com o Autor, o postulado pela empresa restará comprovado
o nexo de causalidade entre o ato ilícito e os prejuízos suportados pela Reclamante.
Assim, ao transferir para a Autarquia Federal

responsabilidade que era da Reclamada (como requer a Reclamada), que deixou de
cumprir determinações legais quanto ao pagamento correto das verbas trabalhistas,
haja vista a condenação que lhe foi imposta, com a devida vênia, Excelências, somente
contribui para que a empregadora continue agindo de forma contraria aos ditames
previstos na CLT.
O Código Civil prescreve em seu artigo 402 que:
“Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em

lei, as perdas e danos devidos ao credor abrangem, além
do que efetivamente perdeu, o que razoavelmente
deixou de lucrar”. (Destaque nosso)
Neste sentido se encontram as decisões proferidas pelo

Egrégio Trabalhista:
APOSENTADORIA CALCULADA A MENOR. VERBAS

TRABALHISTAS RECONHECIDAS NA PRESENTE AÇÃO. INDENIZAÇÃO POR PERDAS E
DANOSCONHECIMENTO
O eg. Tribunal Regional assim decidiu:
"Argumenta o autor que teve sua aposentadoria
calculada a menor em face das verbas que postulou e que não foram pagas pela
reclamada.Sem razão.Em que pesem os posicionamentos transcritos às fls. 559, é
certo que eventuais diferenças salariais reconhecidas na presente decisão
acarretarão contribuições previdenciárias e possibilitarão ao empregado a

Fls.: 412
revisão de seu benefício junto à previdência social.Outrossim, vale destacar que o

autor se aposentou em 17/03/94 (fls. 32), sendo que, à época, foi utilizada a média
salarial paga pela reclamada, destacando-se que eventuais títulos deferidos na
presente ação limitam-se ao período imprescrito (a partir de 14/01/06) e, por
óbvio, não acarretaram diferença na aposentadoria especial concedida em
março/94. Nego provimento."
Nas razões de recurso de revista, o reclamante sustenta
que os salários utilizados para que fosse realizado o cálculo do benefício foram
inferiores àqueles a que tinha direito. Diz que, se a reclamada tivesse quitado as
verbas salariais a que fazia jus, não teria sofrido prejuízo no valor de sua
aposentadoria. Aponta, assim, violação dos artigos 186, 402 e 927 do Código Civil
e indica divergência jurisprudencial.
Registre-se, inicialmente, que o único aresto indicado
para a divergência é proveniente do eg. TRT prolator da decisão recorrida e, por
esse motivo, não se presta ao fim colimado, nos termos do art. 896 da CLT.
Extrai-se do v. acórdão regional que o pedido de
indenização por perdas e danos feito pelo reclamante está relacionado ao
reconhecimento do direito às parcelas pleiteadas na presente ação e que, segundo
alega, deveriam ter integrado o cálculo de sua aposentadoria, no que resultou a
percepção de benefício previdenciário a menor.
Afirma o reclamante que, em razão de sua
aposentadoria ter sido calculada em valor inferior, é inegável o seu prejuízo.
O descumprimento da reclamada de suas obrigações
trabalhistas, aqui demonstradas com o reconhecimento do direito a parcelas que
deveriam ter sido pagas ao empregado durante o contrato de trabalho, fez com
que fosse considerada renda mensal inferior para o cálculo do salário-de-
contribuição, causando-lhe prejuízos.
Evidenciado o ato ilícito e o prejuízo dele decorrente,
surge para o empregado o direito à reparação.Conheço, pois, por violação dos
artigos 186 e 402 do Código Civil
MÉRITO
Discute-se se o fato de a percepção de benefício
previdenciário a menor, decorrente da ausência de integração de parcelas
trabalhistas no cálculo do salário de contribuição, por culpa da reclamada, enseja
o direito pelo empregado à reparação
No caso, não há dúvida de que se a reclamada tivesse
cumprido com suas obrigações trabalhistas, aqui entendidas como o pagamento
de todas as parcelas devidas durante o contrato de trabalho, nova renda mensal
teria sido considerada para o cálculo do salário-de-contribuição.
Ainda que não se negue a possibilidade de revisão do
benefício administrativamente, deve ser considerado que, ao longo da
aposentadoria, o fato de o empregador ter deixado de cumprir suas obrigações
quanto ao recolhimento da contribuição previdenciária, incorrendo, portanto, em
ilegalidade, acarretou prejuízos ao empregado, com a percepção de benefício
previdenciário a menor

Fls.: 413
Esse prejuízo se torna mais evidente quando se tem em

mente que, para o cálculo da aposentadoria, é considerada a média dos maiores
salários corrigidos, e que, com o reconhecimento do direito às parcelas que
deixaram de integrar aquele cálculo, os reflexos dessa decisão somente
alcançariam cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação (prescrição
quinquenal).Com efeito, o art. 29 da Lei nº 8.213/91 estabelece que:Art. 29. O
salário-de-benefício consiste: I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c
do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo,
multiplicada pelo fator previdenciário; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)II -
para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a
oitenta por cento de todo o período contributivo. (Incluído pela Lei nº 9.876, de
26.11.99) (grifou-se)
(...)
Sendo assim, por qualquer ângulo que se examine,
resulta evidente o prejuízo sofrido pelo empregado, decorrente de ato ilícito
praticado pelo empregador.
Em uma época onde a defasagem dos benefícios
previdenciários assombra os aposentados em geral, deixar que o reclamante
arque com prejuízos decorrentes de irregularidade praticada pelo empregador
compromete a própria Justiça social.
Ouso dizer que o caso se traduz em prejuízo in re ipsa,
que independe de prova e que atrai o direito pelo empregado à respectiva
reparação.
Com esses fundamentos, dou provimento ao recurso de
revista para condenar a reclamada ao pagamento de indenização por perdas e
danos, a ser apurado em liquidação, levando em consideração o teto a que fizer jus
o autor, nos termos da Previdência Social, no período imprescrito, em face dos
valores objeto da presente ação. (PROCESSO: RR - 45-10.2011.5.15.0120 - FASE
ATUAL: RR- ACÓRDÃO PUBLICADO EM PUBLICADO ACÓRDÃO EM 13/09/2013).
Link:https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNumUnica.do?
consulta=Consultar&conscsjt=&numeroTst=45&digitoTst=10&anoTst=2011&org
aoTst=5 &tribunalTst=15&varaTst=0120
In tribus verbis a Reclamada deverá ser condenada a

indenizar as diferenças ocorridas na aposentadoria desde sua concessão até a data de
sua correção pelo Órgão Previdenciário, após o trânsito em julgado da presente
reclamação, circunstância está que será noticiada nos autos pelo Autor na fase de
execução.

Fls.: 414
DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS/ PRIVAÇÃO DE

IR AO BANHEIRO
12.- Como informado na exordial a reclamante no exercício

de suas funções, era privada de deixar o posto para fazer uso do banheiro sem que
outro funcionário ficasse em seu lugar.
A reclamada alega no sentido de que “sequer aconteceu

qualquer episódio que trouxesse algum risco ao Reclamante”
Ocorre que, a reclamante era obrigada a permanecer em

seu posto de trabalho até que outro funcionário viesse substituí-la para só então fazer
uso do banheiro, sendo que em certas oportunidades a reclamante não podia ausentar-
se para ir ao sanitário por falta de funcionário para ficar em seu posto.
Desta forma, o reclamado deve responder pelo dano moral

experimentado pela reclamante, uma vez que esta era impedida de realizar livremente
suas necessidades fisiológicas, ocasionando o desequilíbrio emocional intenso ao
mesmo.
Como a reclamante não poderia abandonar o emprego

ficou sem condição de defesa suportando então, a humilhação e colocando sua saúde
em risco, os resultados foram: abalos psicológicos.
Portanto são claras as práticas abusivas e vexatórias, o

abuso de poder trata-se de um comportamento desumano, sem piedade e intencional.
Inegável, ante ao exposto, que restou infringido o Princípio

da Dignidade e Intimidade da Pessoa Humana, e ainda, a violação por parte dos
acionados ao dever de velar pela higiene e saúde de seus trabalhadores.
Portanto, estabelecido o nexo causal entre o trabalho e o

dano, que podia ter sido evitado com a adoção de medidas simples, devida é a
reparação do dano moral decorrente da ausência de condições de saúde, segurança
e higiene no recinto onde o demandante trabalhou durante os contratos de emprego.
A reclamante faz jus a uma reparação, a reclamada deve

responder pelo dano moral experimentado pelo reclamante, uma vez que o mesmo
sofreu com as más condições de trabalho, ocasionando o desequilibro emocional
intenso a mesmo.
É cediço que o ressarcimento do dano moral

independe de reflexos patrimoniais, bastando à ofensa a honra para gerar
direito à indenização, que no caso em tela, o reclamante sofreu com condições

Fls.: 415
inadequadas quando a serviço da reclamada, causando sofrimentos

supervenientes ao reclamante de cunho moral e abalo psíquico, devendo à
reclamada reparar o dano moral.
Nada obstante, a conduta da reclamada, lesou o patrimônio

psíquico e ideal do reclamante infringindo os artigos 01º, III, 05º, incisos V e X, da
Nesse sentido deve a reclamada indenização por dano

moral propiciando ao lesado (oro reclamante) uma situação positiva por intermédio
de indenização em dinheiro, capaz de atenuar, ou até afastar na mesmo a negativa
sensação de dor por ato da reclamada que injustificadamente atentou contra a sua
honra.
A responsabilidade da reclamada é cabível pelo simples

fato da violação (damnum in reipsa), não se cogitando a existência do sofrimento ou
de prova de dor, devido ao injusto sentimento negativo no reclamante.
Por uma eventualidade, não sendo este o entendimento

compartilhado por este MM. Juízo, a autora roga pela produção de prova oral
durante a audiência de instrução, nos termos do artigo 818 da Consolidação das Leis
do Trabalho, artigo 373, inciso I, do Código Processual Civil e artigo 5º, inciso LV, da
Se comprovado as alegações da Reclamante por todo o

exposto, roga-se pela condenação da reclamada em 05 (cinco) últimos salários da
reclamante, a serem devidamente atualizados e corrigidos até o trânsito em julgado.
DAS DIFERENÇAS DAS VERBAS RESCISÓRIAS
13.- A reclamante, desde a petição inicial requer que sejam

pagas as diferenças das verbas rescisórias decorrentes de sua dispensa.
A reclamada alega que não existem diferenças a serem

quitadas.
As alegações da defesa são EXPRESSAMENTE

IMPUGNADAS pela reclamante.
Percebe-se que, analisando os últimos doze salários, para

o cálculo das verbas rescisórias, o valor da rescisão não teve como base, a maior
remuneração auferida pelo autor, vejamos:

Fls.: 416
MÊS MÉDIAS
REMUNERAÇÃO
ANO 12 MESES
jun/18 R$ 660,23
jul/18 R$ 1.585,08
ago/18 R$ 968,72
set/18 R$ 1.613,91
out/18 R$ 1.915,14
nov/18 R$ 2.964,01
dez/18 R$ 3.190,31
jan/19 R$ 1.613,91
fev/19 R$ 1.618,83
mar/19 R$ 1.621,95
abr/19 R$ 1.616,73
mai/19 R$ 1.496,22
TOTAL R$ 20.865,04 R$ 1.738,75
Tendo em vista que a reclamada realizou o cálculo das

verbas a partir do valor de R$ 1.564,40 (hum mil, quinhentos e sessenta e quatro reais
e quarenta centavos), a autora apresenta o recálculo dessas verbas, dentro do período
de Junho/18 a Maio/19, qual resultou em R$ 1.738,75 (hum mil, setecentos e trinta e
oito reais e setenta sete centavos), sendo essa, a média que deveria ser utilizada para
cálculo da rescisão.
É o que preceitua a partir da conjunta interpretação dos
artigos 477, 478, §4° e, 487, §3° todos da CLT.
Desta forma, a reclamada atraiu para si o ônus de
comprovar suas alegações e, não tendo se desincumbido a contento, deve prevalecer o
alegado pelo autor nos termos do artigo 400 do CPC.
Por fim, oportuno consignar que independente das

alegações da defesa, fato é que se deferidas as verbas pleiteadas pela reclamante
na presente reclamação, por si só já demonstra que o obreiro não recebeu
corretamente as verbas rescisórias devidas, requerendo assim que sejam
recalculadas observando a remuneração efetiva dos últimos doze meses
laborados pelo obreiro.
Assim, a reclamada deverá ser compelida ao pagamento

das diferenças das verbas rescisórias, com base na remuneração dos últimos doze
meses laborados, acrescidos das verbas possivelmente pleiteadas e deferidas.

Fls.: 417
DA RESTITUIÇÃO DE DESCONTOS:
14.- Em sua exordial a Reclamante clamou pela restituição

dos descontos efetuados sem sua autorização.
Defende-se a Reclamada alegando que os descontos são

legítimos, alegando que existe autorização expressa e que a autora é associada ao
sindicato.
Sendo assim, não merece respaldo legal os argumentos

lançados pela reclamada, restando devidamente impugnadas suas alegações, pelos
motivos logo abaixo aduzidos.
Primeiro: A reclamada não juntou aos autos nenhum

documento válido, que comprovasse a filiação da reclamante ao respectivo sindicato!
No entanto, efetuava em sua folha de pagamento descontos mensais a título de
‘contribuição confederativa’!
Segundo: Os dispositivos legais, as jurisprudências

emanadas das Cortes Trabalhistas são uníssonas no sentido de que tais descontos
somente podem ocorrer se o empregado for filiado ao respectivo sindicato da
sua classe e, tal documento não foi juntado aos autos!
Logo, os descontos na folha de pagamento da Reclamante

realizados pela Reclamada são inconstitucionais.
Assegura nossa Constituição Federal em seu artigo 5º,

inciso XX que:
“XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a

permanecer associado;”
Complementa o artigo 8º, inciso V da CRFB:
“Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical,

observado o seguinte:
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se
filiado a sindicato;”
Assim dispõe o Precedente Normativo 119 do C. TST:
“Contribuições sindicais. Inobservância de preceitos

constitucionais. A Constituição da República, em seus
arts. 5º, XX, e 8º, V, assegura o direito de livre
associação e sindicalização. É ofensiva a essa

Fls.: 418
modalidade de liberdade cláusula constante de

acordo, convenção coletiva ou sentença normativa
estabelecendo contribuição em favor de entidade
sindical a título de taxa para custeio do sistema
confederativo, assistencial, revigoramento ou
fortalecimento sindical e outras da mesma espécie,
obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo
nulas as estipulações que inobservem tal restrição,
tornam-se passíveis de devolução os valores
irregularmente descontados.”
Para finalizar o E. STF já pacificou o entendimento quanto

a tais descontos através da Súmula 666, in verbis:
“STF Súmula nº 666 - Contribuição Confederativa -

Exigibilidade - Filiação a Sindicato Respectivo. A
contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da
Constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato
respectivo.”
Assim, devidamente comprovado os descontos efetuados

pela reclamada, não pode a mesma esquivar-se da devolução sob o argumento de ser
mera repassadora, vez que os descontos eram por ela procedidos.
Neste sentido já decidiu o E. TRT da 15ª Região:
“RESTITUIÇÃO – CONTRIBUIÇÃO
CONFEDERATIVAPreceitua o Precedente Normativo
119, do C. TST, que a contribuição confederativa
somente pode ser exigida dos trabalhadores
sindicalizados, condição não comprovada nos autos
pela ré. Dessa forma, não pode persistir o fundamento
sentencial de que a empresa é mera repassadora das
contribuições confederativas ao sindicato da
categoria e que, por isso, não pode ser condenada a
restituir algo que não ficou em seu poder, uma vez que
só o fato de ter efetuado os descontos nos salários do
obreiro já é suficiente para legitimá-la a responder
pelo pedido em foco, sendo devida a devolução
pretendida. Reforma-se.”.
(TRT 15ª Região. Órgão Julgador: Oitava Turma
(Quarta Câmara). Proc. nº 0168600-
15.2008.5.15.0081(RO). Ac. n. 028440/2010-PATR.
Juiz Relator – Renato Henry Sant’Anna. Publicada em
21/05/2010)

Fls.: 419
Para comprovar o fato constitutivo de seu direito, a

reclamante demonstra abaixo alguns dos descontos efetuados pela reclamada:
Ao analisar os recibos de pagamento juntado pela própria

reclamada (fls. 119 a 212), nota-se que em todos há desconto de CONTRIBUIÇÃO
CONFEDERATIVA do pagamento da reclamante.
Pelo exposto, todos os descontos pleiteados devem ser

restituídos a Reclamante sob pena de tornar letra morta os artigos 462 da CLT e artigo
7º, inciso VI, da Constituição Federal, Orientação Jurisprudencial 17 da SDC/TST,
Precedente Normativo 119 do C. TST e Súmula 666 do E. STF.
DOS REFLEXOS, REPERCUSSÕES, INCIDÊNCIAS E

INTEGRAÇÕES NAS PARCELAS TRABALHISTAS
PELITEADAS:
15.- A Reclamada se defende alegando que todas as verbas

foram devidamente integradas, conforme os recibos de pagamento.
A Reclamante postula o pagamento de diferenças de

horas extras, feriados, adicional de insalubridade.
Em caso de procedência dos pedidos, há que se observar,

para efeito de apuração das verbas postuladas, que:
As diferenças salariais, como salário, integram todas as

demais parcelas trabalhistas para todos os efeitos, inclusive o adicional de
insalubridade (já que no caso deste último estamos postulando o salário básico do
obreiro como base de cálculo).
O adicional de insalubridade deve repercutir nas horas

extras, domingos e feriados em dobro, intervalo intrajornada, (Súmulas 132, I; 139 e
264 e Orientações Jurisprudenciais 47 e 259 da SDI-1, todas do TST)
Portanto, a reclamante roga pela declaração em sentença

de que em fase de liquidação sejam observados os reflexos, repercussões, incidências
e integrações expostas acima, nos termos dos dispositivos legais e jurisprudenciais
aludidos.
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA / DOS HONORÁRIOS

ADVOCATÍCIOS:
16.- A Reclamada insiste no fato de que deferido ao obreiro

os honorários de sucumbência, também são devidos a esta a condenação do obreiro.

Fls.: 420
Insisti ainda que ao obreiro não podem ser deferidos os benefícios da justiça gratuita,
uma vez que sob sua ótica não estão preenchidos os requisitos para concessão.
Razão não assiste à reclamada!
A reclamante juntou aos autos declaração de

hipossuficiência as fls. 29 do pdf geral.
Todavia, conforme se analisa dos documentos

anexados aos autos, a obreira percebeu como último salário o valor de R$ R$
1.564,40 (hum mil, quinhentos e sessenta e quatro reais e quarenta centavos),
ou seja, salário BEM ABAIXO do limite de 40% da Previdência Social, que seria de
R$ 2.335,78 (Dois Mil, Trezentos e Trinta e Cinco Reais e Setenta e Oito Centavos).
Em razão da natureza híbrida das normas que regem a

concessão do benefício de gratuidade de justiça, a simples declaração da autora no
sentido de que não reúne condições de pagar às custas do processo sem prejuízo do
próprio sustento ou de sua família basta para a concessão da justiça gratuita, na medida
em que as eventuais alterações no art. 790 da CLT somente serão aplicáveis aos
contratos que tiveram vigência a partir da Lei 13.467/2017.
Além disso, a Lei n. 13.467/2017 no tocante as custas,

despesas, honorários periciais e sucumbenciais ao beneficiário da justiça tem sua
constitucionalidade questionada perante o STF.
Não obstante, o art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal,

prevê a gratuidade integral da assistência estatal ao hipossuficientes, de modo que não
prevalece a nova exigência legal de ônus de sucumbência, de modo que a reclamante
deve ser dispensado da condenação da referida verba arbitrada em sentença,
observando-se que se integra ao avanço social, nos termos do princípio da proteção
evolutiva e sem retrocessos, consagrada no caput do art. 7º da CF, a comprovação do
estado de insuficiência de recursos por simples declaração documentada, na forma da
lei 7.115/1983.
Diante disso, resta prejudicada eventual condenação da

parte reclamante ao repasse da verba sucumbencial.
Não obstante aos fundamentos acima, o Procurador Geral

da República ajuizou perante o Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de
Inconstitucionalidade n. 5766, contra dispositivos da reforma trabalhista, que impõem
restrições inconstitucionais à garantia de gratuidade judiciária aos que comprovem
insuficiência de recursos, na Justiça do Trabalho.

Fls.: 421
Segundo o PGR, as normas violam as garantias

constitucionais de amplo acesso à jurisdição e a assistência judiciária integral aos
necessitados.
Na referida Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5766

requer a declaração de inconstitucionalidade do artigo 791-A, que considera devidos
honorários advocatícios de sucumbência por beneficiário de justiça gratuita, sempre
que tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar
a despesa.
Sob a ótica do PGR, a gratuidade judiciária ao trabalhador

pobre equivale à garantia inerente ao mínimo existencial. Ele argumenta ainda que, ao
pleitear na Justiça do Trabalho cumprimento de direitos trabalhistas inadimplidos, os
trabalhadores carecedores de recursos, com baixo padrão salarial, buscam satisfazer
prestações materiais indispensáveis à sua sobrevivência e à da família.
Segundo a Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5766,

créditos trabalhistas auferidos em demandas propostas por trabalhadores pobres
assumem caráter de mínimo existencial, compatível com o princípio constitucional da
dignidade humana (artigo 1º, inciso III). “Essas verbas trabalhistas, marcadas pelo
caráter alimentar, não diferem das prestações estatais de direitos sociais voltadas à
garantia de condições materiais mínimas de vida à população pobre, a que o STF confere
natureza de mínimo existencial”.
Assim, eventuais despesas, custas e honorários se

aplicadas violam as garantias constitucionais de amplo acesso à jurisdição e a
assistência judiciária integral aos necessitados.
Entretanto, não sendo este o entendimento de Vossa Excelência, o que não se

espera, requer que as despesas,
custas e honorários sejam aplicadas nos padrões e valores
mínimos previstos em Lei (5%).
Bom frisar que o artigo 790, em seu parágrafo 3º, da CLT

dispõe que:
“§ 3º. É facultado aos juízes, órgão julgadores e

presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer
instancia conceder, a requerimento ou de oficio, o
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a
traslados e instrumentos, àqueles que perceberem
salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou
declararem, sob as penas da lei, que não estão em
condições de pagar às custas do processo sem prejuízo
do sustento próprio ou de sua família. ”

Fls.: 422
Neste diapasão insta mencionar que os requisitos para a

concessão da assistência judiciária gratuita perquirida pela reclamante estão
presentes, nos moldes das Orientações Jurisprudenciais 304 e 331, da SDI-1/TST.
Portanto, as alegações das Reclamadas não se sustentam,

posto que a CLT confere ao MM. Juízo a faculdade de conceder ao trabalhador os
benefícios da assistência judiciária, bem como o pedido encontrar-se em perfeita
sintonia com posição pacificada perante a mais alta Corte do Trabalho!!
Ademais, garante nossa Lei Maior, em seu artigo 5º, inciso

LXXIV que:
“LXXIV – O Estado prestará assistência jurídica integral

e gratuita aos que comprovarem insuficiência de
recurso.”
Assim, conforme já mencionado, estar assistido por

advogado de sua confiança não retira da reclamante o direito ao benefício pleiteado,
porquanto, inexiste Lei no sentido de que a assistência jurídica nesta Justiça
Especializada é monopólio do sindicato de classe!
Destarte, considerando-se que o pedido foi formulado

com base nos artigos 186, 389, 404 e 927 do Código Civil e a derrogação dos
artigos 14 e 16, da lei n. 5.584/1970 pelas Leis 10.288/2001 e 10.537/2002, o
que deixou a matéria sem regulamentação no processo do trabalho, não há que
se falar mais na aplicação das Súmulas 219 e 329, ambas do C. TST. Assim cai por
terra o argumento das reclamadas de que inexiste amparo legal para o pedido de
pagamento dos honorários advocatícios.
Requerendo-se ainda a condenação da reclamada ao

pagamento de honorários advocatícios calculados à base de 15% sobre o valor total
dos pedidos recaiam sobre a reclamada (honorários contratuais). Isso porque, o
ressarcimento dos gastos com advogado, pela aplicação no campo trabalhista, do
princípio da restitutio in integrum incorporado em diversos dispositivos do nosso
ordenamento jurídico (artigos. 389 , 404 e 944 , CC ).
Logo, a reclamante reitera os motivos pelos quais requereu

a concessão da assistência judiciária e a condenação das Reclamadas ao pagamento dos
honorários advocatícios, restando expressamente impugnado o requerimento da
reclamada quanto a condenação da reclamante em honorários sucumbenciais pelos
motivos supra esposados.
Ademais, considerando que a Lei 13.467/2017 entrou em

vigor em 11.11.2017, as novas regras serão aplicadas somente aos fatos geradores

Fls.: 423
ocorridos a partir de sua edição, em observância ao Princípio da Irretroatividade

das Leis.
Portanto, não há se falar em aplicação dos novos

dispositivos legais, sobretudo quanto a condenação em honorários sucumbenciais.
Estar assistida por um advogado da sua confiança é um

direito que assiste a Reclamante, aliás, elevado a nível constitucional, uma vez que
dispõe o artigo 133 da Lei Maior que:
“Art. 133. O advogado é indispensável à administração

da justiça, sendo inviolável por seus atos e
manifestações no exercício da profissão, nos limites da
lei.”
Isso porque, foi à inadimplência da Reclamada e a dispensa

da Reclamante quando lhe era assegurada à permanência no trabalho, o fato gerador
da vinda da Reclamante perante esta Justiça Especializada.
ADEMAIS, na presente reclamação a reclamante postula a

concessão dos benefícios da Justiça gratuita.
Neste espeque, o disposto no artigo 791-A, § 4° da CLT quanto aos honorários

sucumbenciais, tem sua constitucionalidade questionada ainda, por violação ao artigo 5º, XXXV da Constituição
Federal, que prevê o direito fundamental de acesso ao Poder Judiciário, o que se torna
incoerente que o beneficiário da justiça gratuita seja condenado ao pagamento
imediato de honorários sobre valores destinados à sua subsistência assegurados no
processo.
A C. Sexta Turma do TST, em recente decisão acolheu a

arguição de INCONSTITUCIONALIDADE do dispositivo que trata dos honorários
sucumbenciais (791-A, § 4° da CLT) e determinou a remessa dos autos ao PLENO para
processamento do Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade da Lei, conforme se
observa Certidão de Julgamento proferida no feito 10378-28.2018.5.03.0114:

Fls.: 424
Ainda quanto ser indevido os honorários sucumbenciais ao

beneficiário da justiça gratuita, a I. Sexta Turma do E. TRT da 15ª Região, decidiu
recentemente:
“RECURSO DA RECLAMANTE
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS
Insurge-se a reclamante em face da condenação ao
pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais a favor dos patronos das
reclamadas, sob a alegação de que é beneficiário da Justiça Gratuita e não tem
condições de efetuar tal pagamento sem prejuízo do seu sustento.
Tendo em vista que a ação foi ajuizada na vigência da
Lei nº 13.467/2017, devido o pagamento de honorários advocatícios pela mera
sucumbência, em razão do disposto no 791-A da CLT, que assim dispõe:
"Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa
própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5%
(cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar
da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível
mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
§ 1º Os honorários são devidos também nas ações
contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou
substituída pelo sindicato de sua categoria.
§ 2º Ao fixar os honorários, o juízo observará:
I - o grau de zelo do profissional;

Fls.: 425
II - o lugar de prestação do serviço;

III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo
exigido para o seu serviço.
§ 3º Na hipótese de procedência parcial, o juízo
arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os
honorários.
§ 4º Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde
que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de
suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob
condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos
dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o
credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que
justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais
obrigações do beneficiário.
§ 5º São devidos honorários de sucumbência na
reconvenção."
In casu, a reclamação foi julgada procedente em parte.
Entretanto, a despeito da redação do dispositivo legal
acima transcrito, adoto o entendimento desta Câmara, de que não é devido o
pagamento de honorários sucumbenciais pela reclamante quando beneficiário da
Justiça Gratuita, como ocorre no caso em tela, sob pena de violação aos direitos
fundamentais à assistência judiciária gratuita e integral, e à proteção do salário
(artigos 5º, LXXIV, e 7º, X, da Constituição Federal).
Nesse sentido o Enunciado nº 100 da 2ª Jornada de
Direito Material e Processual do Trabalho, in verbis:
"HONORÁRIOS E ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA.
É inconstitucional a previsão de utilização dos créditos
trabalhistas reconhecidos em juízo para o pagamento de despesas do beneficiário
da justiça gratuita com honorários advocatícios ou periciais (artigos 791-A, §4º, e
790-B, §4º, da CLT, com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017), por ferir os
direitos fundamentais à assistência judiciária gratuita e integral, prestada pelo
estado, e à proteção do salário (artigos 5o, LXXIV, e 7o, X, da Constituição Federal)".
Destarte, reformo a r. sentença para excluir da
condenação o pagamento pela obreira dos honorários advocatícios sucumbenciais
a favor dos patronos das reclamadas.”
(TRT 15ª Região. Sexta Turma. Processo 0010088-
45.2019.5.15.0081. Relator Antonio Francisco Montanagna. Publicação: 27.09.2019.
Fonte: www.trt15.jus.br)
Assim, não pode ser acolhida a defesa da ré quanto aos

honorários sucumbenciais ao trabalhador, devendo a mesma ser condenada ao
pagamento dos honorários advocatícios como postulados na exordial.

Fls.: 426
DA APLICAÇÃO DO IPCA-E
17.- A reclamante postula a aplicação de juros de mora em

relação a todos os pedidos ora postulados nos termos da Lei vigente, sendo aplicado o
índice de medida IPCA-E.
Em recente julgamento, a 2ª Turma do Supremo Tribunal

Federal julgou improcedente a reclamação ajuizada pela Federação Nacional dos
Bancos contra decisão do Tribunal Superior do Trabalho que determinou a adoção do
Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) no lugar da Taxa Referencial
Diária (TRD) para a atualização de débitos trabalhistas.
Desta forma, a recente jurisprudência do C. TST (ArgInc-

479-60.2011.5.04.0231) e do E. STF (ADI n°s 4.357/DF e 4.415/DF) reconheceram a
inconstitucionalidade da TR (Taxa Referencial) como índice de atualização monetária
a partir de 25/3/2015.
A corroborar, trago à colação os seguintes julgados da mais

alta Corte Trabalhista, proferidos após o julgamento definitivo do STF na Reclamação
Constitucional nº 22012:
RECURSO DE REVISTA REGIDO PELA LEI 13.015/2014. CORREÇÃO

MONETÁRIA. ATUALIZAÇÃO. ÍNDICE APLICÁVEL. O Pleno do TST, no
julgamento do processo ArgInc-479-60.2011.5.04.0231, DEJT
14/8/2015, declarou a inconstitucionalidade do art. 39 da Lei
8.177/1991 e, em consequência, determinou a adoção do IPCA-E para
atualização dos créditos trabalhistas, em substituição à TRD. Ao
analisar os embargos de declaração que se seguiram (ED-ArgInc -
479-60.2011.5.04.0231, DEJT 30/6/2017), o Tribunal Superior do
Trabalho decidiu fixar novos parâmetros para a modulação dos
efeitos da decisão, definindo o dia 25/3/2015 como o marco inicial
para a aplicação da variação do Índice de Preços ao Consumidor
Amplo Especial (IPCA-E) como fator de atualização. Em suma, nos
termos da decisão proferida pelo Pleno do TST no julgamento do
processo ArgInc-479-60.2011.5.04.0231, deve ser mantida a
aplicação do índice oficial de remuneração básica da caderneta de
poupança (TRD) para os débitos trabalhistas devidos até o dia
24/3/2015, e, após, a partir do dia 25/3/2015, a correção deve ser
realizada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-
E). O acórdão regional, portanto, está em consonância com a
jurisprudência do TST. Recurso de revista não conhecido. (TST -
Processo: ARR - 688-41.2013.5.15.0073 Data de Julgamento:
29/05/2018, Relatora Ministra: Delaíde Miranda Arantes, 2ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 01/06/2018)

Fls.: 427
RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº

13.015/2014. IPCA-E. CRÉDITOS TRABALHISTAS. CORREÇÃO
MONETÁRIA. INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 39 DA LEI
8.177/91. Esta Corte Superior, em sua composição plenária, ao julgar
o TST-ArgInc-479-60.2011.5.04.0231, declarou a
inconstitucionalidade do art. 39 da Lei 8.177/91, na esteira do
entendimento sufragado pelo STF nas ADIs nºs 4.357, 4.372, 4.400 e
4425 e Ação Cautelar n° 3764 MC/DF. Considerou esta Corte, ao
fundamentar a decisão, que a expressão "equivalentes à TRD"
estampada no dispositivo legal "impede que se restabeleça o direito
à recomposição integral do crédito reconhecido pela sentença
transitada em julgado", concluindo que "ao permanecer essa regra, a
cada dia o trabalhador amargará perdas crescentes resultantes da
utilização de índice de atualização monetária do seu crédito que não
reflete a variação da taxa inflacionária". Sobreveio a suspensão dos
efeitos da tese firmada por esta Corte Superior, nos termos de decisão
monocrática exarada nos autos da Reclamação Constitucional nº
22.012. Ocorre que, no julgamento definitivo da referida Reclamação,
a Segunda Turma da Excelsa Corte houve por bem julgá-la
improcedente, restabelecendo, por consectário, a eficácia da decisão
proferida por esta Corte. Nesse contexto, estando o v. acórdão
regional em harmonia com a jurisprudência deste TST, inclusive no
que diz respeito à modulação dos efeitos, inviável se torna o
processamento da revista (Súmula nº 373 do TST e art. 896, § 7º, da
CLT). Recurso de revista não conhecido. (TST - Processo: RR - 11502-
87.2016.5.15.0015 Data de Julgamento: 23/05/2018, Relator
Ministro: Breno Medeiros, 5ª Turma, Data de Publicação: DEJT
01/06/2018)
Cumpre ressaltar que não se aplica o disposto no parágrafo

7º do artigo 879 da CLT, inserido pela Lei nº 13.467/17, tendo em vista que seu teor
contraria o que decidido pelas Cortes Superiores, conforme mencionado alhures.
Portanto, o mais alto órgão julgador (STF) decidiu que não

há qualquer impedimento na adoção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo
Especial (IPCA-E) para atualizar dívidas trabalhistas.
Requer-se a adoção do Índice de Preços ao Consumidor

Amplo Especial (IPCA-E) para atualizar esta dívida trabalhista.

Fls.: 428
DA INDENIZAÇÃO SUPLEMENTAR/ DOS JUROS E

CORREÇÃO MONETÁRIA:
18.- A reclamante em peça de ingresso postulou

indenização suplementar, disposta no artigo 404 do Código Civil, equivalente a 12% ao
ano ou, mais precisamente 0,948% ao mês, incidente sobre os valores suprimidos,
contando-se da data da respectiva lesão de direito até a data em que o crédito for
integralmente satisfeito.
A reclamada em sua defesa alega que a pretensão da

reclamante inexiste fundamento legal.
Vossa Excelência, a reclamada tenta aqui levar o juízo ao

erro, visto que, não só a indenização suplementar está positivada no artigo 404 do
Código Civil, como a reclamante passa a apresentar decisões da referente matéria,
vejamos:
RECURSO DAS RECLAMADAS. BANCO BRADESCO E

BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA. CORRETOR DE SEGUROS. RECONHECIMENTO DO
VÍNCULO EMPREGATÍCIO. O art. 17 da Lei nº 4.594/64 veda a formação de relação de
emprego entre o corretor e a empresa seguradora. Todavia, esta vedação não impede o
reconhecimento do vínculo empregatício se não houver autonomia na condução dos negócios
de corretagem, haja vista o princípio da primazia da realidade, segundo o qual a realidade dos
fatos prevalece sobre a forma no âmbito laboral. Presentes os elementos caracterizados do
vínculo. Arts. 3º e 9º da CLT. Recurso improvido. RECURSO DA RECLAMANTE. CORREÇÃO
MONETÁRIA. ADC 58. STF. EFEITO VINCULANTE. APLICABILIDADE DO IPCA-E E SELIC.
POSSIBILIDADE DE ADEQUAÇÃO NA LIQUIDAÇÃO. O STF, no bojo da ADC 58, fixou tese
vinculante no sentido de considerar que à atualização dos créditos decorrentes de
condenação judicial e à correção dos depósitos recursais em contas judiciais na Justiça do
Trabalho deverão ser aplicados, até que sobrevenha solução legislativa, os mesmos índices
de correção monetária e de juros que vigentes para as condenações cíveis em geral, quais
sejam a incidência do IPCA-E na fase pré-judicial e, a partir da citação, a incidência da taxa
SELIC (art. 406 do Código Civil). A se adotarem as diretrizes das próprias instituições
financeiras na orientação de seu público, o critério ideal de atualização monetária,
notadamente para a aferição das perdas com a desvalorização da moeda no decurso do
tempo, deveria ser o IPCA-E, que efetivamente considera a variação de preços ao consumidor
em uma ampla cesta ideal de produtos e serviços. Então, partindo-se desse padrão, pode-se
assentar que, para os casos em que a disputa da correção monetária ainda segue em fase de
conhecimento, é mister: (i) determinar a correção pelo IPCA-E até a data da citação
(exclusive) e a subsequente atualização com a taxa Selic a partir de então (inclusive), como
entendeu o C. STF; (ii) se se demonstrar, em sede de Liquidação de sentença, que a
correção pela Selic é inferior à atualização pelo IPCA-E + 1% a.m. (juros mínimos para
qualquer dívida civil, ut CC, art. 406, c.c. CTN, art. 161, §1o), considerando-se esse
mesmo interregno (entre a citação e a própria conta de liquidação), caberá ao devedor
responder por uma indenização suplementar até esse limite, inclusive ex officio, nos
termos do art. 404, par. único, do Código Civil (c.c. art. 8o, §1o, da CLT), provendo-se a
restitutio in integrum (já que os juros de mora estarão embutidos, para todos os
efeitos, na própria Selic); e (iii) se se tratar de devedor contumaz, que sabidamente se vale

Fls.: 429
do processo para atrasar ou sonegar direitos trabalhistas judicialmente devidos e já fora de

qualquer dúvida razoável, cumprirá acrescer ao crédito principal corrigido segundo as novas
regras de regência (IPCA-E e Selic), ex officio e sob a devida fundamentação (CRFB, art. 93,
IX), uma multa cominatória apta a induzir quitações mais abreviadas, ex vi do art. 139, IV, do
CPC (c.c. art. 769 da CLT). Recurso conhecido e parcialmente provido. (TRT 7ª R.; ROT
0002061-19.2017.5.07.0032; Rel. Des. José Antonio Parente da Silva; DEJTCE 30/03/2021;
Pág. 396).
EMENTA: CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS TRABALHISTAS. ENTENDIMENTO FIXADO

PELO STF NAS ADCs 58 e 59. INCONSTITUCIONALIDADE DA TR. APLICAÇÃO DO IPCA-E
E DA TAXA SELIC (ART. 406 DO CÓDIGO CIVIL). EQUIPARAÇÃO DO CRÉDITO
TRABALHISTA AO CRÉDITO CIVIL. INDENIZAÇÃO SUPLEMENTAR (JUROS
COMPENSATÓRIOS). APLICAÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 404 DO CÓDIGO
CIVIL
I- ATUALIZAÇÃO DO CRÉDITO: IPCA-E E SELIC (ART. 406 DO CÓDIGO CIVIL)
Apreciando o mérito das ADCs 58 e 59, o STF, em dezembro de 2020, definiu a nova forma de
atualização dos créditos trabalhistas e rechaçou a aplicação da TR, substituindo-a pelo índice
do IPCA-E. Além disso, afastou a aplicação dos juros de mora fixados na Lei n. 8.177/91,
limitou a aplicação do IPCA-E até a data da citação (notificação do reclamado) e determinou
a aplicação, desta data em diante, da taxa SELIC, conforme previsto no art. 406 do Código Civil,
fixando o pressuposto da equiparação dos créditos trabalhistas aos créditos civis.
II- MODULAÇÃO
Conforme definido na Resolução 672/2020, publicada pelo STF no dia 18/12/20:
- são reputados válidos e não ensejarão qualquer rediscussão (na ação em curso ou em nova
demanda, incluindo ação rescisória) todos os pagamentos realizados utilizando a TR (IPCA-E
ou qualquer outro índice), no tempo e modo oportunos (de forma extrajudicial ou judicial,
inclusive depósitos judiciais) e os juros de mora de 1% ao mês;
- devem ser mantidas e executadas as sentenças transitadas em julgado que expressamente
adotaram, na sua fundamentação ou no dispositivo, a TR (ou o IPCA-E) e os juros de mora de
1% ao mês;
- os processos em curso que estejam sobrestados na fase de conhecimento
(independentemente de estarem com ou sem sentença, inclusive na fase recursal) devem ter
aplicação, de forma retroativa, da taxa SELIC (juros e correção monetária), sob pena de futura
alegação de colisão com o posicionamento do STF (art. 525, §§ 12 e 14, ou art. 535, §§ 5º e 7º,
do CPC).
III- LIMITAÇÃO TEMPORAL
A aplicação desses parâmetros, no entanto, só tem vigor a partir da vigência da Lei n.
13.467/17 (11/11/17), vez que as ADCs 58 e 59 se destinavam, precisamente, a questionar a
constitucionalidade do § 7º do artigo 897 da CLT, que foi introduzido pela referida lei. Antes
disso, o índice de correção monetária trabalhista, inclusive para devedores entes públicos,
será o IPCA-E (a partir de 30/06/2009), acompanhado dos juros fixados na Lei n. 8.177/91.
IV- EFEITO DA EQUIRAÇÃO. REPARAÇÃO DE DANOS E INDENIZAÇÃO
SUPLEMENTAR/JUROS COMPENSATÓRIOS (APLICAÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO
ART. 404 DO CÓDIGO CIVIL)A decisão do STF, de forma vinculante, equiparou o crédito
trabalhista ao crédito civil e é a partir dessa equiparação que se deverá, enfim, conceber o
desrespeito ao direito trabalhista como um ato ilícito, o que impõe a superação da restrição
indevidamente imposta de onerar o desrespeito à lei, que se integra aos contratos de trabalho
na forma de conteúdo obrigacional, apenas com os efeitos da incidência de juros mortuários
judiciais (desde a propositura da reclamação) e correção monetária, atraindo, por

Fls.: 430
consequência, a possibilidade de se imputar ao empregador que agiu ilicitamente a obrigação

de reparação das perdas e danos experimentados pela vítima, sendo que a indenização
resultante poderá, inclusive, ser fixada de ofício pelo juiz, conforme prevê expressamente o
art. 404 do Código Civil, seguindo as diretrizes traçadas para o regramento da
responsabilidade civil, nos moldes dos artigos 186, 187, 927 e 944 do Código Civil. O dano, no
caso, está pressuposto (não requerendo, pois, uma prova) pelo próprio fato de que os juros
praticados (ainda mais quando aplicáveis apenas a partir da propositura da reclamação,
momento em que, segundo o novo padrão fixado, deixa de se aplicar a correção monetária,
pois, em concreto, a SELIC é uma taxa de juros) são incapazes de cobrir o prejuízo do
trabalhador que somente depois de anos vai reaver o que é seu por direito, sendo esta
exatamente a hipótese tratada no parágrafo único do art. 404 do Código Civil (que, ademais,
se aplica mesmo quando os juros de mora tenham sido fixados, fazendo com que a sua
incidência não esteja impedida pela aplicação do art. 406). A aplicação do parágrafo único do
art. 404 do Código Civil, ademais, é o que garante que efetivamente se caminhe, como
determinado pelo STF, em direção a uma equiparação do crédito trabalhista ao crédito civil,
até porque o art. 406 do Código Civil, adotado pelo STF para a supressão dos juros de mora
fixados na Lei n. 8.177/91, diz, expressamente, que a SELIC, abrangendo os juros, só teria
incidência quando o contrato não estipula a questão de modo diverso. Ocorre que nos
contratos cíveis o credor tem totais condições de "impor" cláusulas moratórias, gerando
como efeito que previsão do art. 406 do Código Civil raramente tem aplicabilidade,
instaurando-se debates jurídicos, isto sim, tão somente com relação aos denominados "juros
abusivos". Já nas relações de trabalho, diante da desigualdade contratual das partes que lhe
caracteriza, sempre favorável ao empregador (devedor no caso de uma condenação judicial),
inexiste a hipótese de que sejam fixados nos contratos de trabalho juros moratórios, juros
compensatórios e multa por inadimplemento em favor do trabalhador (credor). Assim, para
que se efetive uma concreta equiparação dos dois créditos - até como resultado do efeito
vinculante da decisão do STD - a aplicação da regra estampada no parágrafo único do artigo
404 é uma consequência da qual não se pode fugir.Do contrário, o que se teria não seria uma
equiparação e sim um autêntico rebaixamento do crédito trabalhista em relação ao crédito
cível, até porque, considerados vários outros dispositivos legais aplicáveis à situação tais
como, por exemplo, a Lei n. 12.529/11, que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da
Concorrência e a Lei n. 8.078/90, Código de Defesa do Consumidor), não se pode conceber
que o infrator da lei obtenha na própria ordem jurídica um fundamento para constituir e
preservar, sobre a concorrência, uma vantagem econômica, obtida com o ato ilícito praticado.
Neste sentido, bem ao contrário do sugerido na decisão do STF, que vê nos juros de mora
tratados na Lei n. 8.177/91, uma forma "de enriquecimento sem causa" do
reclamante/trabalhador, a ausência de um gravame econômico pelo ilícito praticado
representa, isto sim, um "enriquecimento ilícito" do devedor/empregador, um incentivo para
a prática ilícita, a desconsideração dos interesses vitais da vítima e uma forma de punição dos
demais empregadores que cumprem regularmente a legislação do trabalho, subvertendo
toda a lógica do aparato jurídico. O inegável é que não há remuneração adicional fixada nos
contratos de trabalho para as perdas e danos presumidamente experimentados no curso da
relação de emprego decorrentes do desrespeito das regras legais. Nas relações cíveis, o
credor (aquele que, por exemplo, vende ou aluga uma mercadoria ou empresta dinheiro)
guarda, consigo, garantias legais e contratuais. Expressam-se, neste sentido, além do direito
à correção monetária também os juros de mora, decorrentes do mero atraso do cumprimento
da obrigação assumida, e os juros compensatórios/remuneratórios, que servem como
indenização pré-fixada por danos, os quais, inclusive, são presumidos e, portanto, não
dependem de prova. E, segundo estabelece a Súmula 102 do STJ, não há anatocismo quando

Fls.: 431
o contrato estipula que os juros moratórios incidam igualmente sobre os juros

compensatórios. Além disso, aos juros moratórios e aos juros compensatórios ainda se pode
acumular a multa contratual (APL 0002608-60.2016.8.08.0050 - TJ(ES). No caso específico
dos empréstimos financeiros é possível ainda fixar juros remuneratórios independentemente
de qualquer inadimplemento, sendo considerados como o próprio preço do negócio. A única
restrição à aplicação dos preceitos referentes aos juros gira em torno da avaliação do caráter
abusivo dos percentuais, os quais, em geral, são contratualmente impostos por empresas (que
são também os empregadores/reclamados) a consumidores (que são, potencialmente, os
trabalhadores/reclamantes). No exame da abusividade foram fixados os entendimentos
jurisprudenciais de que: - os juros moratórios - incidentes desde a data do inadimplemento
(art. 397 do CC) e não da propositura da ação judicial, como se consagrou na realidade jurídica
trabalhista - devem se limitar a 12% ao ano; - os juros compensatórios, para as lojas
varejistas, se limitam a 12% ao ano (STJ, RE nº 1720656 - MG - 2018/0017605-0); - os juros
compensatórios, para as instituições financeiras, não encontram limite (Súmula 382 do STJ),
sendo avaliados em função da "média de mercado", conforme parâmetros definidos pelo
Banco Central (https://www.bcb.gov.br/estatisticas/txjuros); - a multa contratual, também
possível, não se entende abusiva nos percentuais de 10 a 20%. O crédito do trabalhador
decorre de direitos trabalhistas não respeitados e esses direitos, em geral, visam a remunerar
o trabalho que já foi prestado pelo(a) trabalhador(a), durante certo período (uma semana,
um mês ou doze meses). Na ausência do pagamento do direito que decorre do trabalho
prestado o que se tem, por consequência, é trabalho não remunerado. E como o trabalho
prestado gera valor (de forma direta ou indireta - não sendo pertinente aqui adentrar a
discussão em torno dos conceitos de trabalho produtivo ou improdutivo), em benefício
daquele que se utiliza desse trabalho para a satisfação de seu interesse econômico
(manifestado direta, ou indiretamente), o trabalho não remunerado se apresenta,
efetivamente, como apropriação (por meio de ardil, artifício ou qualquer outro meio
fraudulento) de algo que lhe pertence, a mercadoria força de trabalho, levando consigo
também as necessidades e os sonhos daqueles(as) dos quais a força de trabalho se extrai.
Esse valor subtraído do patrimônio do(a) trabalhador(a), além disso, é utilizado pelo devedor
para nova investida econômica. No caso de casas comerciais, para o acesso a todos os bens
necessários à circulação das mercadorias. No caso dos Bancos, o dinheiro retido é oferecido
no mercado a juros remuneratórios/compensatórios na média de 100% ao ano. Além de tudo
isso, a SELIC estimada pelo Banco Central do Brasil como instrumento de política monetária
está, atualmente, fixada em 2% ao ano, enquanto a inflação acumulada no ano de 2020
alcançou 4,23%. Todos esses aspectos considerados fazem com que seja altamente
necessário (e com grandioso atraso) atrair para os créditos trabalhistas, como, aliás,
determina a decisão do STF na ADC 58, ao menos a incidência dos juros compensatórios e
isto, considerando a desigualmente material dos contratantes trabalhistas, só se dará por
meio da aplicação (de ofício) do parágrafo único do art. 404 do Código Civil, cuja previsão
abarca exatamente situações como as que se apresentam nas relações de emprego, quando o
credor é a parte economicamente fraca da relação jurídica firmada. Consideradas as
compreensões de que a ilegalidade cometida é trabalho não remunerado, de que a não
remuneração do trabalho é uma forma de subtração de uma mercadoria e de que o valor que
indevidamente se retém com tal prática serve à obtenção de uma vantagem econômica - que,
como dito acima, se perfaz em prejuízo de empregadores concorrentes - uma fórmula mínima
de se compensar o dano do(a) trabalhador(a) e reduzir a vantagem do infrator é estabelecer
um percentual mensal, no nível da "média de mercado", sobre a representação econômica dos
direitos não cumpridos. Respeitados todos esses preceitos e tomando como parâmetro
também o princípio da isonomia, integro à presente condenação trabalhista, em favor

Fls.: 432
do reclamante, a título de reparação de danos pelos atos ilícitos reconhecidamente

praticados pela reclamada, a indenização suplementar mínima regulada pelo
parágrafo único do art. 404 do Código Civil (ao menos em patamar similar ao dos juros
compensatórios/remuneratórios jurisprudencialmente autorizados) equivalente ao
percentual de 12% ao ano ou, mais precisamente, 0,948% ao mês, incidente sobre os
valores mensalmente suprimidos, contando-se da data das respectivas lesões de
direitos até a data em que o crédito for integralmente satisfeito. Recurso conhecido e
parcialmente provido. (TRT 15ª R.; ROT 0010143-10.2018.5.15.0120; Rel. Des. JORGE LUIZ
SOUTO MAIOR; DEJTCE 10/03/2021).
Assim, diante de todas as normas legais dispostas e

tomando como parâmetro o princípio da isonomia, reque-se a condenação da
reclamada a título de reparação de danos pelos atos ilícitos praticados pela reclamada,
a indenização suplementar regulada pelo parágrafo único do art. 404 do Código Civil
(ao menos em patamar similar ao dos juros compensatórios/ remuneratórios
jurisprudencialmente autorizados), equivalente ao percentual de 12% ao ano ou, mais
precisamente, 0,948% ao mês, incidente sobre os valores mensalmente suprimidos,
contando-se da data das respectivas lesões de direitos até a data em que o crédito for
integralmente satisfeito.
DOS DESCONTOS PREVIDENCIARIOS E FISCAIS
19.- Alega a reclamada que: “não existe em nosso

ordenamento jurídico a norma que obrigue o empregador o ônus da
contribuição evidenciaria (...)”
Contudo, é do empregador a responsabilidade pelo

recolhimento o das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do
empregado oriundo de condenação judicial, devendo ser calculadas, em relação à
incidência dos descontos fiscais, mês a mês, nos termos do art. 12-A da Lei n.º 7.713,
de 22/12/1988.
Por todo o exposto, requer que a reclamada seja
condenada ao pagamento do recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais.
DA INEXISTÊNCIA DE MÁ-FÉ
20.- Em sua contestação, a Reclamada alega que a

reclamante age em má-fé, dizendo que este altera a realidade dos fatos em benefício
próprio.
As alegações restam devidamente impugnadas!
Não há que se falar em litigância de má-fé por parte da

reclamante, uma vez que o direito de ação fora exercitado dentro das prerrogativas
legais, moderadamente, não se inferindo nenhum excesso que deva ser punido.

Fls.: 433
Além de que, todos os pedidos estão desde Petição Inicial

devidamente fundamentados.
Cumpre salientar ainda in argumentum que as alegações

da reclamante restarão devidamente comprovadas nos termos do artigo 373, inciso I
do CPC, em sede de instrução.
Ademais, prescreve o artigo 5º, inciso XXXV, da CF: “a lei

não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Portanto,
não há o que se falar em litigância de má-fé por parte da reclamante, devendo a
reclamada ser condenada ao pagamento de todas as verbas trabalhistas a qual o
reclamante tem direito.
REQUERIMENTOS FINAIS
21.- A reclamante impugna expressamente a jornada de

trabalho, as fichas de EPI’s, e demais documentos juntados pela reclamada.
22.- Assim, é a presente para impugnar in totum a
contestação e documentos juntados pelas reclamadas, requerendo-se a Vossa
Excelência que julgue a presente ação totalmente procedente, condenando as
reclamadas ao pagamento de todas as verbas pleiteadas, mais juros de mora, correção
monetária, recolhimentos previdenciários e fundiários e custas processuais.
Nestes termos,
Pede e Espera Deferimento.
Guariba, 26 de agosto de 2.022.

OAB /SP n.º 170.930

Fls.: 434
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - 26/08/2022 17:04:57 - 49258f5

Fls.: 435
Yure de Mendonça Nogueira

Engenheiro Civil
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA-SP 5063471229
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA E. 2ª VARA DO TRABALHO

DE JABOTICABAL/SP.
PROCESSO: 10189-57.2022.5.15.0120
RECLAMANTE: ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA
RECLAMADA: INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA
YURE DE MENDONÇA NOGUEIRA, Perito do

Juízo, nos autos da Reclamação Trabalhista em referência, infra-assinado, em
atendimento ao r. despacho de fls., vem, mui respeitosamente, submeter à
douta apreciação de V. Exa., o resultado de seu trabalho, consistente no
LAUDO PERICIAL, pelo que requer sua juntada aos autos.
Agradecendo a honrosa missão, requer que os

honorários periciais sejam fixados em 04 (quatro) salários mínimos.
Nestes Termos, J. aos autos.

P. Deferimento.
Ribeirão Preto, 05 de outubro de 2022.

CREA-SP 5063471229
Rua Lidia Catureli Giroti, 51 – apto 175 – Jardim Botânico – Ribeirão Preto-SP
Tel: (16) 99233-3267 E-mail: yure.mendonca@gmail.com
Assinado eletronicamente por: YURE DE MENDONCA NOGUEIRA - Juntado em: 25/10/2022 11:38:47 - 6f8f108
Fls.: 436

Engenheiro Civil
CREA-SP 5063471229
“LAUDO PERICIAL”
PROCESSO: 10189-57.2022.5.15.0120
1 – Considerações Iniciais
Foi elaborada a perícia técnica com a finalidade de

avaliar a alegação do Reclamante de labor em condições insalubres e/ou
periculosas, tendo sido, por este profissional, realizada a visita in loco, às
08h00min do dia 12.08.2022, na sede da Reclamada, localizada na Rod.
Estadual Carlos Tonani, SP 333, km 120,5, município de Jaboticabal, Estado
de São Paulo, sendo acompanhado pela Reclamante ROSEMEIRE AUGUSTO
DO NASCIMENTO DE ALMEIDA e seu Assistente Jurídico Jeferson da Silva
Santos, pela Técnica de Segurança do Trabalho da Reclamada Thais
Fernanda Soares de Arruda (Admissão 03.09.2018) e pelo Preposto da
Reclamada Erlon Fabio Palazzo.
Fls.: 437

Engenheiro Civil
CREA-SP 5063471229
2 – Função do Reclamante
Segundo informes da Reclamante ela foi

contratada na função de Serviços Gerais de 20.12.2010 até 16.05.2020. Disse
que durante todo o período imprescrito do contrato de trabalho atuou no setor
de produção de garrafas pet, sendo que retirava as garrafas da esteira e
agrupava nas bandejas, o que gastava toda a jornada de trabalho. Por outro
lado, afirma que executava atividades de limpeza do interior das máquinas por
dois ou três dias da semana laboral, o que gastava cerca de metade da jornada
de trabalho, porém, em algumas situações poderia vir a gastar toda a jornada
de trabalho, sendo que era necessário utilizar uma estopa umedecida com veja
para a retirada da graxa velha e as impregnações de óleo hidráulico que vaza
dos componentes, sendo que o setor possui quatro máquinas mais novas e
duas mais antigas. Por fim, informa que recebeu integração e treinamentos
relacionados com a promoção da saúde e segurança do trabalhador, além de
assinar comprovantes ao receber os equipamentos de proteção individual:
Protetor Auricular, Máscara Descartável, Luva Látex e Botina de Segurança.
Entende-se que não houve divergências

significativas entre as partes, visto que o Mecânico da Reclamada Bruno
Pinheiro informou durante as inspeções técnicas que o (a) colaborador
“Serviços Gerais” realiza atividades de limpeza do interior da máquina uma
vez a cada dez dias corridos, o que ocorre em cada uma das seis máquinas do
setor, porém, alega que a mencionada atividade tem duração média de duas
horas para as máquinas mais novas e pode levar de três até quatro horas nas
máquinas mais antigas.
Fls.: 438

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PRODUÇÃO DE GARRAFAS PET
MOTOR DA MÁQUINA
3 – Identificação da Presença de Agentes

Insalubres e/ou Periculosos
Na visita in loco efetuada por este profissional,

foram realizadas as análises dos agentes potencialmente insalubres e
periculosos, bem como o tempo de exposição.
Fls.: 439

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CREA-SP 5063471229
A insalubridade e/ou periculosidade será(ao)
caracterizada(s) quando a exposição ocorrer de forma habitual, podendo ser
contínua ou intermitente, já a eventual a(s) descaracteriza(m).
3.1 – insalubridade
Através de avaliações qualitativas foi constatada a

incidência do agente físico ruído proveniente do funcionamento da linha de
produção, além do agente químico hidrocarbonetos e outros compostos de
carbono proveniente da graxa e óleo impregnado nas peças internas da
máquina.
Este profissional esclarece que a Reclamada

apresentou o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da
Auxiliar de Produção no momento da diligência pericial técnica, sendo
encontrado a seguinte dose de ruído:
Função Leq limite de tolerância

Auxiliar de Produção
88,00 dB(A) 5h00min
(SOPRADORA)
Analisando as medições acima, a Reclamante

estava diariamente exposta a ruído superior ao limite de tolerância preconizado
no Anexo 01 da NR-15, porquanto sua jornada de trabalho (tempo de
exposição) era superior ao limite de tolerância, o que configura a
insalubridade, no entanto, o equipamento de proteção individual adequado e
eficaz para neutralizar os efeitos nocivos do ruído é o protetor auditivo.
Fls.: 440

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CREA-SP 5063471229
Consta nos autos (id nº 8a6f677) a comprovação

do fornecimento de protetores auditivos nas seguintes datas do período
imprescrito:14.03.2017, 10.05.2017, 10.07.2017, 05.09.2017, 06.11.2017,
05.02.2018, 16.04.2018, 04.09.2018, 28.01.2019, 25.03.2019, 21.05.2019,
22.07.2019, 23.09.2019, 19.11.2019, 14.01.2020, 09.03.2020. Os protetores
auditivos fornecidos para o Reclamante possuem Certificado de Aprovação
emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego sob o nº 11512 e 5745, cuja
atenuação é de NRRsf 18 e 19 dB(A), respectivamente. Considerando que os
protetores auditivos tenham durabilidade de aproximadamente três meses, a
Reclamante NÃO TEM direito ao adicional de insalubridade grau médio (20%),
conforme NR 15, Anexo 01, pois restou comprovado o fornecimento,
substituição periódica e utilização dos protetores auditivos.
No que diz respeito ao agente químico

hidrocarbonetos e outros compostos de carbono proveniente da limpeza do
óleo e da graxa impregnadas nas peças internas da máquina, faz-se
necessário a utilização de luvas de segurança para agentes químicos e/ou
creme protetor de segurança, sendo assim, consta nos autos a comprovação
do fornecimento das referidas luvas (CA 10341 e 28324) nas seguintes datas
do período imprescrito: 14.03.2017, 10.05.2017, 10.07.2017, 06.11.2017,
08.01.2018, 08.02.2018, 15.03.2018 e 16.04.2018. Considerando a
durabilidade média das luvas fornecidas ser de aproximadamente dois meses,
a Reclamante TEM direito ao adicional de insalubridade de grau máximo (40%)
de julho/2018 até o final do contrato de trabalho, conforme NR 15, Anexo 13
(HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO –
INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO – MANIPULAÇÃO DE ALCATRÃO,
BREU, BETUME, ANTRACENO, NEGRO DE FUMO, ÓLEOS MINERAIS,
ÓLEO QUEIMADO, PARAFINA OU OUTRAS SUBSTÂNCIAS
CANCERÍGENAS AFINS.).
Fls.: 441

Engenheiro Civil
CREA-SP 5063471229
4 – Parecer técnico-científico
4.1 – quanto à insalubridade
O Reclamante, em exercendo a função de

Serviços Gerais, TEVE suas atividades enquadradas segundo a Norma
Regulamentadora (NR) nº 15, aprovada pela Portaria nº 3.214/78 do Ministério
do Trabalho e Emprego, como INSALUBRES, já que em seu labor habitual
estava exposto aos efeitos nocivos do agente químico hidrocarbonetos e outros
compostos de carbono proveniente da limpeza do óleo e da graxa impregnadas
nas peças internas da máquina (GRAU MÁXIMO 40%) de julho/2018 até o
final do contrato de trabalho, conforme NR 15, Anexo 13
(HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO –
INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO – MANIPULAÇÃO DE ALCATRÃO,
BREU, BETUME, ANTRACENO, NEGRO DE FUMO, ÓLEOS MINERAIS,
ÓLEO QUEIMADO, PARAFINA OU OUTRAS SUBSTÂNCIAS
CANCERÍGENAS AFINS.).
5 – Encerramento
Em nada mais havendo, é dado por encerrado o

presente laudo pericial, em sete (7) páginas, subscritas em seu anverso e
rubricadas por este profissional.

CREA-SP 5063471229
Fls.: 442
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DA SEGUNDA VARA DO

ROSIMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE

ALMEIDA, já qualificado nos autos da Reclamação Trabalhista, que promove em
face de INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA, perante esta R.
Vara, feito n.º 0010189-57.2022.5.15.0120 vem mui respeitosamente à douta
presença de Vossa Excelência, via de seu procurador e advogado que esta
subscreve para MANIFESTAR-SE acercado Laudo Pericial nos seguintes termos:
► DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O I. Perito concluiu em seu laudo que:
Assinado eletronicamente por: YURE DE MENDONCA NOGUEIRA - Juntado em: 25/10/2022 11:38:47 - 388c203
Fls.: 443
Impende destacar que, o laudo foi conclusivo quanto às

condições insalubres de trabalho, inclusive quanto à falha na efetividade de
entrega de EPI´s que neutralizassem essas condições.
Dessa forma, o Reclamante cumpriu com seu ônus

probatório, por força do artigo 373, I, do CPC e 818 da CLT.
Portanto, diante do exposto acima, o Reclamante

CONCORDA com o Laudo do Sr. Perito, uma vez que o I. Perito constatou trabalho
INSALUBRE, devendo a reclamada ser condenada ao pagamento de insalubridade
em grau máximo (40%),incorporando-se os valores pagos nos cálculos das horas
extras e reflexos legais.
DOS HONORÁRIOS PERICIAIS:
Em relação aos honorários periciais, o Reclamante se

reporta ao artigo 790-B, da CLT, haja vista não ser a parte sucumbente no objeto da
perícia.
Nestes termos, j. aos autos,
Pede Deferimento.
Jaboticabal/SP, 10 de outubro de 2.022

OAB/SP 170.930
Assinado eletronicamente por: YURE DE MENDONCA NOGUEIRA - Juntado em: 25/10/2022 11:38:47 - 388c203
Fls.: 444
A/C
PERITO JUDICIAL TRABALHISTA
Processo nº 0011067.66.2019.5.15.0029
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA,já devidamente

qualificada nos autos do processo nº 0010189-57.2022.5.15.0120 em trâmite perante a 2ª
Vara do Trabalho de Jaboticabal/SP, por seus advogados que abaixo subscrevem, nos
autos da Reclamação Trabalhista que lhe move ROSIMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO
DE ALMEIDA, em atendimento ao e-mail encaminhado em 05 de outubro de 2022,
apresentar seus quesitos complementares a este perito.
1. Aos 05 de outubro de 2022, este perito encaminha no email dos

patronos da Reclamada, o Laudo Pericial elaborado referente a ex colaboradora
Rosimeire Augusto do Nascimento, concedendo prazo para possíveis quesitos
complementares a serem apresentados até 20 de outubro de 2022, o que demonstra a
tempestividade do presente envio.
2. Pois bem, na conclusão do Laudo apresentado pelo perito, o mesmo

constatou que quanto à existência do agente químico hidrocarbonetos e outros compostos
de carbono provenientes da limpeza do óleo e da graxa impregnadas nas peças internas
da máquina, informando que seria necessário a utilização de luvas e/ou creme protetor
de segurança, constando que a Reclamada fornecia as referidas luvas nas seguintes datas:
14.03.2017, 10.05.2017, 10.07.2017, 06.11.2017, 08.01.2018, 08.02.2018, 15.03.2018 e
16.04.2018, e que considerando a durabilidade das luvas fornecidas que seria
aproximadamente de dois meses, a Reclamante tem o direito ao adicional de
insalubridade em grau máximo de julho de 2018 até a rescisão do contrato de trabalho.
3. Assim, apresenta a Reclamada os seguintes quesitos

complementares:
Assinado eletronicamente por: YURE DE MENDONCA NOGUEIRA - Juntado em: 25/10/2022 11:38:47 - b21e50f
Fls.: 445
a) Qual foi o método utilizado pelo Sr. perito para caracterizar a

insalubridade?
b) Foi analisada a FISPQ do produto utilizado no equipamento para

comprovar a incidência do agente hidrocarboneto e assim
caracterizar a insalubridade?
c)Considerando que a graxa utilizada no equipamento se trata de

uma graxa alimentícia, a mesma pode ser considerada insalubre?
Justifique.
d) No momento da realização da pericia, este perito constatou a

presença do creme protetor sendo utilizado pelos funcionários?
e) Como consta no laudo, o trabalhador entrevistado no momento

na pericia trata-se de MECÂNICO, e não de funcionário que exercia
a função de serviços gerais, o mesmo deixou claro em algum
momento que a Reclamante utilizava o produto contendo o
hidrocarbonetos?
São Paulo, 16 de abril de 2020

OAB/SP. 224.501
ELIZANGELA CARVALHO DE SENA

OAB/SP 360.700
EDGAR DE NICOLA BECHARA ELIZANGELA CARVALHO DE SENA

OAB/SP. 224.501 OAB/SP. 360.700
Assinado eletronicamente por: YURE DE MENDONCA NOGUEIRA - Juntado em: 25/10/2022 11:38:47 - b21e50f
Fls.: 446
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA E. 2ª VARA DO TRABALHO

DE JABOTICABAL/SP.
PROCESSO: 10189-57.2022.5.15.0120
YURE DE MENDONÇA NOGUEIRA, Perito do

Juízo, nos autos da Reclamação Trabalhista em referência, infra-assinado, em
atendimento a manifestação da Reclamada, vem, mui respeitosamente,
submeter à douta apreciação de V. Exa.
RESPOSTA AOS QUESITOS COMPLEMENTARES DA RECLAMADA
a) Qual foi o método utilizado pelo Sr. perito para caracterizar a insalubridade?
Resp.- NR 15, Anexo 13 - HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE

CARBONO – INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO – MANIPULAÇÃO DE
ALCATRÃO, BREU, BETUME, ANTRACENO, NEGRO DE FUMO, ÓLEOS
MINERAIS, ÓLEO QUEIMADO, PARAFINA OU OUTRAS SUBSTÂNCIAS
CANCERÍGENAS AFINS.
b) Foi analisada a FISPQ do produto utilizado no equipamento para comprovar

a incidência do agente hidrocarboneto e assim caracterizar a insalubridade?
Resp.- Sim.
Assinado eletronicamente por: YURE DE MENDONCA NOGUEIRA - Juntado em: 25/10/2022 11:38:47 - fc8ae69
Fls.: 447
c)Considerando que a graxa utilizada no equipamento se trata de uma graxa

alimentícia, a mesma pode ser considerada insalubre? Justifique.
Resp.- Sim, visto que a referida graxa é composta por hidrocarbonetos e outros
compostos de carbono, conforme NR 15, Anexo 13. O termo “alimentícia” é
utilizado para utilização em industrias que produzem alimentos.
d) No momento da realização da perícia, este perito constatou a presença do

creme protetor sendo utilizado pelos funcionários?
Resp.- Não verificado. Para a elucidação da proteção do colaborador são

analisadas as fichas de comprovação do fornecimento de EPI.
e) Como consta no laudo, o trabalhador entrevistado no momento na perícia

trata-se de MECÂNICO, e não de funcionário que exercia a função de serviços
gerais, o mesmo deixou claro em algum momento que a Reclamante utilizava o
produto contendo os hidrocarbonetos?
Resp.- Sim, já que esclareceu que o “Serviços Gerais” realizam a limpeza da

máquina.
Nestes Termos,
J. aos autos.

CREA-SP 5063471229
Assinado eletronicamente por: YURE DE MENDONCA NOGUEIRA - Juntado em: 25/10/2022 11:38:47 - fc8ae69
Fls.: 448
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
DESPACHO
Perícia concluída.
Intimem-se as partes para dizer se tem provas a produzir em

audiência, especificando-as. Prazo de 10 dias.
Ressalta este Juízo que a composição amigável é o meio mais

célere e desejável para o deslinde do processo, podendo as partes conciliarem-se por
mera petição, devidamente assinada por todos os envolvidos, em qualquer fase do
processo.
Sendo imprescindível a prova testemunhal, a audiência será

designada oportunamente.
Intimem-se.
JABOTICABAL/SP, 04 de novembro de 2022
FABIO NATALI COSTA

Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 07/11/2022 09:49:55 - 058497c
Fls.: 449
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 058497c proferido nos autos.
DESPACHO
Perícia concluída.
Intimem-se as partes para dizer se tem provas a produzir em

audiência, especificando-as. Prazo de 10 dias.
Ressalta este Juízo que a composição amigável é o meio mais

célere e desejável para o deslinde do processo, podendo as partes conciliarem-se por
mera petição, devidamente assinada por todos os envolvidos, em qualquer fase do
processo.
Sendo imprescindível a prova testemunhal, a audiência será

designada oportunamente.
Intimem-se.
FABIO NATALI COSTA

Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 07/11/2022 09:50:55 - 1de7644
Fls.: 450
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
DESPACHO
As partes não pretendem produzir provas em audiência.
Reputo encerrada a instrução processual.
Razões finais possíveis em 5 dias.
Decorrido, remetam-se conclusos para julgamento, observando-

se as normas relativas à vinculação do magistrado.
CAMILA TRINDADE VALIO MACHADO

Juíza do Trabalho Substituta
Assinado eletronicamente por: CAMILA TRINDADE VALIO MACHADO - Juntado em: 29/11/2022 13:20:48 - 1234265
Fls.: 451
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 1234265 proferido nos autos.
DESPACHO
As partes não pretendem produzir provas em audiência.
Reputo encerrada a instrução processual.
Razões finais possíveis em 5 dias.
Decorrido, remetam-se conclusos para julgamento, observando-

se as normas relativas à vinculação do magistrado.

Assinado eletronicamente por: CAMILA TRINDADE VALIO MACHADO - Juntado em: 29/11/2022 13:21:48 - c4a7752
Fls.: 452
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 2° VARA DO TRABALHO DE

JABOTICABAL – SÃO PAULO
URGENTE!

ALMEIDA, já qualificado nos autos da Reclamação Trabalhista, que promove em face
de INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA, perante esta R. Vara,
feito n.º 0010189-57.2022.5.15.0120, vem mui respeitosamente à douta presença
de Vossa Excelência, via de seu procurador e advogado que esta subscreve, em
atenção ao R. Despacho, REQUERER A REABERTURA DA AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO PARA PRODUÇÃO DE PROVA ORAL DAS MATERIAS JÁ
REQUERIDAS E INFORMADAS EM REPLICA ID n° bfdbb1f , DOS PEDIDOS abaixo
mencionado:
O reclamante, requer-se a produção de prova oral

das demais matérias fáticas: Jornada de Trabalho, Intervalo Intrajornada,
Equiparação Salarial, Desvio e Acumulo de função, Danos Morais
Por fim, ressalva o direito de contraprova, para as

matérias requeridas pela reclamada, ou em sendo necessário complementação ao
laudo caso o I. Perito altere a conclusão já apresentada, nos termos do artigo 373,
inciso I do CPC, 818 da CLT, 5° LV da CRFB.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Guariba, 30 de Novembro de 2022
OAB/SP 170.930
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - Juntado em: 30/11/2022 15:37:29 - b5690fd
Fls.: 453
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - Juntado em: 30/11/2022 15:37:29 - b5690fd
Fls.: 454
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO 2ª VARA DO

TRABALHO DE JABOTICABAL – SP
Processo nº: 0010189-57-2022.5.15.0120
INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA, já

devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, que move ROSIMEIRE
AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA, por seu advogado in fine subscrito,
vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, requerer a reabertura para
que seja designada a audiência de instrução, a fim de que a Reclamada possa
produzir as devidas provas orais pertinente, como as supostas diferenças de horas,
equiparação salarial, desvio de função/acréscimo salarial, suposta estabilidade que
inexiste, perdas e danos etc.
Nos termos em que,

Pede deferimento.
São Paulo, 30 de novembro de 2022

OAB/SP 224.501
Praça Dom José Gaspar, nº 134, conj 141/144, Centro, São Paulo SP, CEP 01047-010, tels (11) 3151-2664 /
32141976
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - Juntado em: 30/11/2022 22:05:46 - 0ed3198
Fls.: 455
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
DESPACHO
id. b5690fd/0ed3198:
Diante da manifestação das partes, revejo os termos do

despacho anterior.
Designe-se instrução.
JABOTICABAL/SP, 05 de dezembro de 2022

Assinado eletronicamente por: CAMILA TRINDADE VALIO MACHADO - Juntado em: 05/12/2022 19:37:16 - 39b211c
Fls.: 456
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 39b211c proferido nos autos.
DESPACHO
id. b5690fd/0ed3198:
Diante da manifestação das partes, revejo os termos do

despacho anterior.
Designe-se instrução.
JABOTICABAL/SP, 05 de dezembro de 2022

Assinado eletronicamente por: CAMILA TRINDADE VALIO MACHADO - Juntado em: 05/12/2022 19:38:16 - cd3ed04
Fls.: 457
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
DESPACHO
Vistos, etc.
Designo audiência instrutória PRESENCIAL para o dia 31/05/2023

15:00 h, devendo comparecer as partes acompanhadas de suas testemunhas, no
prédio do Fórum Trabalhista, localizado na Rua José Bonifácio, 497, Bairro Aparecida,
Jaboticabal - SP. Em caso de não comparecimento, será aplicada a pena de confissão
ficta (súmula 74 do TST) à parte ausente.
As partes deverão trazer suas testemunhas independentemente

de intimação, servindo o presente instrumento extraído dos autos eletrônico como
intimação para comparecimento sob pena de condução coercitiva e multa de um
salário-mínimo vigente à época da notificação, nos exatos termos dos art. 825,
parágrafo único e 730 da CLT.
A parte notificante deverá entregar cópia deste documento à

testemunha, mediante recibo ou qualquer outro meio idôneo a comprovar a ciência,
sob pena de indeferimento da expedição de mandado de condução coercitiva e
redesignação da audiência, em caso de não comparecimento.
A audiência será realizada de forma exclusivamente presencial.
Intimem-se.
FABIO NATALI COSTA

Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 09/05/2023 11:49:55 - f5126a8
Fls.: 458
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID f5126a8 proferido nos autos.
DESPACHO
Vistos, etc.
Designo audiência instrutória PRESENCIAL para o dia 31/05/2023

15:00 h, devendo comparecer as partes acompanhadas de suas testemunhas, no
prédio do Fórum Trabalhista, localizado na Rua José Bonifácio, 497, Bairro Aparecida,
Jaboticabal - SP. Em caso de não comparecimento, será aplicada a pena de confissão
ficta (súmula 74 do TST) à parte ausente.
As partes deverão trazer suas testemunhas independentemente

de intimação, servindo o presente instrumento extraído dos autos eletrônico como
intimação para comparecimento sob pena de condução coercitiva e multa de um
salário-mínimo vigente à época da notificação, nos exatos termos dos art. 825,
parágrafo único e 730 da CLT.
A parte notificante deverá entregar cópia deste documento à

testemunha, mediante recibo ou qualquer outro meio idôneo a comprovar a ciência,
sob pena de indeferimento da expedição de mandado de condução coercitiva e
redesignação da audiência, em caso de não comparecimento.
A audiência será realizada de forma exclusivamente presencial.
Intimem-se.
FABIO NATALI COSTA

Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 09/05/2023 11:50:55 - 53e65ff
Fls.: 459
S U B S T A B E L E C IMENTO
Pelo presente instrumento de substabelecimento eu, FÁBIO EDUARDO
DE LAURENTIZ, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP sob o nº 170.930, inscrito no CPF/MF sob o
nº 090.632.948-59, com escritório profissional situado na Rua Rui Barbosa, nº. 333, Centro, CEP. 14.840-000,
na cidade e comarca de Guariba, Estado de São Paulo, SUBSTABELEÇO todos os poderes “ad judicia” que me
foram conferidos pelo Sra. ROSIMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA em face de INDUSTRIA
COMÉRCIO E BEBIDAS PALAZZOS LTDA – CNPJ n 50.381.0003-90 que tramita perante a segunda vara do
trabalho de Jaboticabal/SPa: ROSIMEIRE VITTI DE LAURENTIZ, brasileira, casada, advogada, inscrita na
OAB/SP sob o nº 266.442, inscrita no CPF/MF sob o nº 098.747.148-16, ROSELENE VITTI, brasileira,
divorciada, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº. 245.369, inscrita no CPF/MF sob o n° 082.125.478-25,
LILIAN BRÍGIDA GARCIA BARANDA, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº. 245.857,
inscrita no CPF/MF sob o n° 288.074.508-01, APARECIDO ALVES DE OLIVEIRA, brasileiro, casado, advogado,
inscrito na OAB/SP sob o nº 293.507, inscrito no CPF/MF sob o n° 106.510.348-41, CAMILLA CIGANHA,
brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº 296.128, inscrita no CPF/MF sob o nº 320.905.328-
66, CAIO JOSÉ CIGANHA, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP sob o n° 314.965, inscrito no
CPF/MF sob o nº 366.293.528-74, WILSON INÁCIO RAMALHO NETO, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito
na OAB/SP sob o n° 316.597, inscrito no CPF/MF 347.170.228-82, DANIEL DUARTE VARELLA, brasileiro,
solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP sob o nº 276.012, inscrito no CPF/MF sob o nº 291.047.798-35,
EUCLYDES DUARTE VARELLA NETO, inscrito na OAB/SP sob o nº 244.811, CPF/FM sob o nº 291.073.078-61,
, PHYLIP VITTI FELIPPELLI, brasileiro, solteiro, inscrito na OAB/SP, sob o nº. 331.114, inscrito no CPF/MF
sob o nº 351.216.038-78, FERNANDO BALDAN NETO, brasileiro, solteiro, inscrito na OAB/SP sob o nº
334.541, inscrito no CPF/MF sob o nº 369.908.198-20, VITOR AMÉRICO MORANDIM, brasileiro, solteiro,
advogado inscrito na OAB/SP nº 297500, portador da cédula de identidade R.G. 40.234.078-4, inscrito no CPF
348.310.558-16, AMANDA SILVA GERBASI, brasileira, solteira, inscrita na OAB/SP sob o nº 340.979, inscrito
no CPF/MF sob o nº 352.472.438-89, NATÁLIA CAMPANA FONSECA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na
OAB/SP sob o nº 345.117, LEILIANE MICHELE DA COSTA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP
sob o nº 345.044, inscrita no CPF/MF sob o nº 337.178.968-30, NIVALDO SANTUCCI JUNIOR, brasileiro,
casado, inscrito na OAB/SP sob o nº 340.773, inscrito no CPF/MF 268.339.828-05, CARLOS ALBERTO
PARDIM, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP sob o n° 366.404, inscrito no CPF/MF sob o n°
122.431.068-33, MATHEUS FERNANDES GALO, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP sob o nº
361.802, inscrito no CPF/MF sob o nº 347.883.198-96, MATEUS AUGUSTO ZANON AIELLO, brasileiro,
solteiro, inscrito na OAB/SP sob o nº 363.012, inscrito no CPF/MF sob o nº. 395.222.358-14, VICTÓRIA VITTI
DE LAURENTIZ, brasileira, solteira, inscrito na OAB/SP sob o nº 393.965, inscrita no CPF/MF sob o nº.
430.839.688-33, JAQUELINE LORENA MIRANDA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº.
409.591, inscrita no CPF/MF sob o n° 418.130.038-23, SARAH AQUINO DE SOUZA, brasileira, solteira,
advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº 409.592, inscrita no CPF/MF sob o n° 379.768.868-78, FLÁVIA
ORNELLAS DE ALMEIDA, brasileira, solteira, advogada inscrita na OAB/SP nº 349.253, portadora do RG nº
44.560.470-0, inscrita no CPF nº 368.201.048-39, FABIO ROBERTO THOMAZELE, brasileiro, casado, inscrito
na OAB/SP sob o nº 260.130, inscrito no CPF/MF 287.797.498-79, BRUNA LUIZA DA CRUZ, brasileira,
solteira, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº 409.590, inscrita no CPF sob o nº 423.940.878-46, FELIPE
Assinado eletronicamente por: FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ - Juntado em: 31/05/2023 07:45:49 - 5fbdf1f
Fls.: 460
NEGRETI DE PAULA FERREIRA, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP nº. 429.299, CPF/MF nº.
437.686.028-00 e RG nº. 40.776.368-5 /SSP-SP, GIOVANA FONSECA DA COSTA, brasileira, solteira, advogada,
inscrita na OAB/SP n.º 430.252, CPF/MF n.º 449.537.298-03 e RG.45.283.458-2/SSP-SP, GIOVANA CARLA
ATARASI, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/SP n.º 322.784, CPF/MF n.º 352.150.838-273,
MATHEUS MELLO GARCIA DE LIMA, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP 361.208, CPF/MF n.º
409.461.758-29, RAISSA PANDOSSIO CUNHA GARCIA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP
402.780, CPF/MF n.º 348.165.618-11, VITÓRIA APARECIDA OLIVEIRA DE ASSIS, brasileira, solteira,
advogada, inscrita na OAB/SP 422.637, CPF/MF nº 413.909.368-48, TAYNARA FERREIRA FRANCO,
brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP 427.980, CPF/MF n.º 228.561.408-07; GABRIELA DE
CAMPOS TOSTES GANGA, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/SP 369.474, CPF/MF 409.563.988-12,
VITOR BORGES GALAN, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP 427.996, CPF/MF n.º 456.063.628-
13, DÉBORA CRISTINA DA SILVA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP 292.727, CPF/MF n.º
340.641.488-51; LORRAYNE RODRIGUES DE CASTRO, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP
417.956, CPF/MF nº 390.366.688-24; MOIRA ROMA CANALLE, brasileira, divorciada, advogada inscrita na
OAB/SP sob o nº. 315.980, inscrita no CPF/MF sob o nº 368.516.468-62, RICARDO DOS SANTOS
RODRIGUES, brasileiro, solteiro, advogado inscrito na OAB/SP sob o nº 445.556 e no CPF/MF sob o nº
340.849.658-71, FELIPE NAVARRO FREIRE MOREIRA, brasileiro, solteiro, advogado inscrito na OAB/BA sob
o nº. 49.149 e no CPF/MF sob o nº. 044.091.485-08, INGRID PAIXÃO MARQUES, brasileira, solteira, advogada,
inscrita na OAB/SP n.º 413.243, CPF/MF n.º 418.666.088-35 e RG. 45.946.212-1/SSP-SP, PAMELA NEVES
AMORIM, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP n.º 430.252, CPF/MF n.º 431.106.218-43 e
RG.42.046.826-2 / SSP-SP, LIZMARINA ROSA AZZOLINI, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP n.º
309.055, CPF/MF n.º 343.924.198-00 e RG. 43.685.878-2/ SSP-SP JOÃO RAUL PENARIOL FERNANDES
GOMES, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP nº 454.863, CPF/MF nº 383.835.028-69 e RG.
39.837.365-6/SSP; ERIC VINICIUS KOHLER RIBEIRO, brasileiro, solteiro, advogado inscrito na OAB/SP nº
377.623, CPF/MF nº 381.638.338-66 RG 43.533.213-2; LUIZ PAPINI NETO, brasileiro, casado, advogado,
inscrito na OAB/SP 412.648, CPF/MF nº 327.817.148-95 , RG 41.326.992-9; BEATRIZ LAURENTIZ DE
ALMEIDA, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP n° 484.207, CPF/MF n° 337.649.908.05, RG n°
55.687.922-3, AMANDA FERRAZ, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SP 455.944, CPF/MF n°
458.885.968-41, RG nº 44.363.092-6; todos com escritório profissional situado na Rua Rui Barbosa, nº. 333,
Centro, CEP 14.840-000, na cidade e Comarca de Guariba, Estado de São Paulo, com reserva de iguais poderes
para mim.
Os poderes substabelecidos somente serão exercidos pelos advogados
inclusos enquanto integrarem o quadro de profissionais que compõe o escritório de advocacia do
substabelecente, qual seja, LAURENTIZ SOCIEDADE DE ADVOGADOS, DEVIDAMENTE INSCRITA NA
OAB/SP SOB O NÚMERO DE REGISTRO 11052, bem como os PODERES SUBSTABELECIDOS poderão ser
exercidos somente enquanto PERDURAR OS PODERES QUE O OUTORGANTE CONFERIU AO
SUBSTABELECENTE, requerendo ainda que as notificações e publicações deverão ser feitas, ÚNICA E
EXCLUSIVAMENTE EM NOME DO ADVOGADO FABIO EDUARDO DE LAURENTIZ, OAB/SP 170.930, sob
pena de nulidade do ato de notificação.
Fls.: 461
Guariba/SP, 31 de maio de 2.023.

OAB/SP nº. 170.930
Fls.: 462
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO

TRABALHO DE JABOTICABAL – SP
Processo nº 0010189-57.2022.5.15.0120
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA, já

devidamente qualificada nos autos em epígrafe, que lhe move ROSEMEIRE
AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA, por seu advogado que abaixo
subscreve, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, requerer a
juntada do incluso substabelecimento.
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 31 de maio de 2023

OAB/SP. 224.501
32141976
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - Juntado em: 31/05/2023 14:09:23 - bfbec6b
Fls.: 463
SUBSTABELECIMENTO
EDGAR DE NICOLA BECHARA, brasileiro,inscrito na Ordem dos Advogados do

Brasil/SP, sob nº 224.501, com endereço profissional na Praça Dom José Gaspar,
134, 14ª andar, cj 141 – República – São Paulo – Cep. 01047-010,pelo presente
instrumento, SUBSTABELECE COM RESERVA, em favor do advogado RICARDO
BESCHIZZA IANELLI, brasileiro, advogado, inscrito na OAB/SP sob nº 266.985,
com escritório profissional na Rua Camilo de Matos – 1422 – Jardim Paulista –
Ribeirão Preto – São Paulo/SP – Cep 14090-210 os poderes outorgados por
INDUSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA através do instrumento
particular de Mandato nos autos do processo nº 0010189-57.2022.5.15.0120, em
trâmite perante a 2ª Vara do Trabalho de Jaboticabal – Estado de São Paulo/SP,
São Paulo, 31 de maio de 2023

OAB/SP 224.501
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - Juntado em: 31/05/2023 14:09:23 - ee875ca
Fls.: 464
PODER JUDICIÁRIO
2ª Vara do Trabalho de Jaboticabal
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
RECLAMANTE: ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE
ALMEIDA
RECLAMADO: INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA
ATA DE AUDIÊNCIA
Em 31 de maio de 2023, na sala de sessões da MM. 2ª Vara do

Trabalho de Jaboticabal, sob a direção do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) do Trabalho FABIO
NATALI COSTA, realizou-se audiência relativa à Ação Trabalhista - Rito Ordinário
número 0010189-57.2022.5.15.0120, supramencionada.
Às 15:01, aberta a audiência, foram apregoadas as partes.
Presente a parte autora ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE

ALMEIDA, pessoalmente, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). BEATRIZ
LAURENTIZ DE ALMEIDA, OAB 484207/SP.
Presente a parte ré INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO

LTDA, representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) ERLON FABIO PALAZZO,
acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). RICARDO BESCHIZZA IANELLI, OAB
266985/SP.
Dispensados os depoimentos pessoais pelas partes.
Testemunha do reclamante: Girson Vieira do Nascimento, CPF nº

200.560.858-00. Advertida e compromissada, às perguntas respondeu: "que
trabalhou na reclamada por 05 anos; que havia pausa no setor do depoente, que era
o setor de manutenção; que o setor da reclamante era o de produção, onde não
havia pausa; que no setor de produção havia necessidade de que outro funcionário
substituísse aquele que quisesse ir ao banheiro, desde que houvesse autorização do
supervisor; que substituiu a reclamante várias vezes para ela ir ao banheiro; que o
local de trabalho do depoente ficava cerca de 20/30 metros da reclamante, porém
ele também transitava em toda fábrica; que o depoente trabalhava como soldador;
que o reclamante trabalhava das 07:00h as 17:00h com 1h30m de intervalo
intrajornada; que quando substituía a reclamante, o depoente usava protetor de
ouvido e avental." Nada mais.
Testemunha da reclamada: Thais Fernanda Soares de Arruda CPF nº

443.787.618-07. Advertida e compromissada, às perguntas respondeu: "que trabalha
na reclamada desde 03/09/2018, como técnica de segurança do trabalho; que a
reclamante era auxiliar de produção; que não sabe informar o horário de trabalho da
Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 01/06/2023 09:21:12 - 1171048
Fls.: 465
reclamante; que a reclamante tinha 01 hora para refeição; que a reclamante não
exerceu nenhuma atividade além de auxiliar de produção; que existe a função de
operadores de máquinas; que não sabe dizer se precisa de curso para operar
máquinas; que nunca viu a reclamante operando máquinas; que não há proibição
quanto ao uso do banheiro; que a testemunhada reclamante trabalhava na
caldeiraria; que a testemunha Girson trabalhava em local bem longe da reclamante;
que a reclamante usava calçado de segurança e protetor auricular e touca; que a Sra.
Valdirene também era auxiliar de produção; que a Sra. Valdirene recebia a mesma
coisa que a reclamante; que a graxa utilizada no setor da reclamante é alimentícia;
que a depoente trabalhava das 07:30 as 18:00h com 1h30 de intervalo intrajornada."
Nada mais.
As partes prescindem das demais provas de audiência.
Encerrada a instrução processual.

Razões finais possíveis em prazo comum de 10 dias começando em 01/06/2023.
Conciliação final rejeitada.
Decorridos os prazos venham os autos conclusos para prolação da sentença, sendo
que a intimação da decisão se dará por meio de sua publicação no Diário Eletrônico
da Justiça do Trabalho.
Fica registrado nesta ata de audiência que as partes e advogados acompanharam a
lavratura desta mediante consulta e leitura no monitor de vídeo, voltado para os
mesmos e colocado sobre a mesa junto à qual estão sentados.
Cientes.
Audiência encerrada às 15:18h.
Nada mais.
Conheçam o aplicativo JUSTIÇA DO TRABALHO ELETRÔNICA – JTE, desenvolvido pelo

E. TRT da 15ª Região e integrado aos sistemas judiciais da 15ª Região. Por meio do
aplicativo JTe, é possível acompanhar o andamento das pautas de audiência, iniciar
chat com outros usuários da ferramenta, verificar a tramitação dos feitos, consultar
decisões e sentenças e até selecionar processos favoritos para recebimento de
notificações sobre a sua movimentação. O aplicativo pode ser acessado no endereço
https://jte.csjt.jus.br/ e está disponível tanto para iPhone quanto para Android,
podendo ser baixado nas lojas Apple Store e Google Play. Deve ser esclarecido,
contudo, que as consultas possuem caráter meramente informativo e não
substituem as intimações realizadas no PJe ou ocasionam início da contagem de
prazos processuais.
FABIO NATALI COSTA

Juiz(a) do Trabalho
Fls.: 466
Ata redigida por ELAINE CECILIA CAMARGO TELLES, Secretário(a) de Audiência.
Fls.: 467
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO 2ªVARA DO

Processo nº: 0010189-57.2022.5.15.0120
INDUSTRIA E COMERCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA, já

devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, que lhe move
ROSIMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA, vem por meio de seus
advogados à presença de Vossa Excelência, apresentar RAZÕES FINAIS,mediante
as alegações a seguir aduzidas.
1. Em audiência de instrução realizada em 31 de maio de 2023,

este magistrado oportunizou as partes, a apresentarem suas Razões Finais no
prazo de 10 dias, iniciado a contagem do prazo no dia 01/06/2023, assim,
considerando a ausência de expediente forense nos dias 8 e 9 de junho, conforme
se depreende do provimento em anexo, expirando-se o prazo em 16/06/2023,
sendo assim tempestiva a presente manifestação.
2. Pois bem, cumpre novamente esclarecer que no que tange ao

pedido de horas extras a Reclamante sempre laborou a jornada prevista em lei,
conforme devidamente comprovado por meio dos cartões de pontos de todo
período do contrato de trabalho.
3. Resta novamente destacar que quando havia eventuais horas

extras, que como pode ser percebido não foram muitas, a empresa Reclamada
computava a hora e realizava o devido pagamento, conforme também comprovado
por meio dos recibos de pagamentos.
4. Veja que no depoimento de ambas as testemunhas tanto da

Reclamada quanto da Reclamante, havia o devido horário de intervalo para
realizar almoço e descanso, caindo por terra a alegação da inicial, que afirma que a
mesma realizava tão somente 30 minutos.
32141976
Assinado eletronicamente por: EDGAR DE NICOLA BECHARA - Juntado em: 16/06/2023 23:01:30 - 6ed9fba
Fls.: 468
5. Sendo assim, não há que falar em horas extras, devendo ser

julgado totalmente improcedente a pretensão da autora.
6. No que tange ao adicional de insalubridade reconhecido pelo

perito judicial nomeado por este D. Magistrado, importante ser feitas algumas
considerações, já que no dia da pericia o mesmo ignorou informações importantes,
mais que foram esclarecidas no depoimento da Sra. Thais, técnica de segurança do
trabalho da Reclamada.
7. Veja, o Ilustre perito judicial, concluiu em seu laudo que a

Reclamante exercia atividades insalubres durante todo o pacto laboral em grau
máximo, de julho/2018 até o final do contrato de trabalho da Reclamante,
conforme NR 15, anexo 13 (HIDROCARBONETOS E OUTROS AGENTES
COMPOSTOS DE CARBONO – INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO –
MANIPULAÇÃO DE ALCATRÃO, BREU, BETUME, ANTRACENO, NEGRO DE FUMO,
ÓLEOS MINERAIS, ÓLEO QUEIMADO, PARAFINA OU OUTRAS SUBSTÂNCIAS
CANCERÍGENAS AFINS)
8. Relata que a Reclamante estava exposta aos agentes químicos

hidrocarbonetos e outros compostos de carbono proveniente da limpeza do óleo e
da graxa impregnadas nas peças da máquina, no entanto Excelência, veja que no
depoimento da técnica de segurança do trabalho da Reclamada, a mesma informa
que a graxa utilizada pela Reclamada, tratava-se de graxa alimentícia, e que
inclusive foi informado ao perito no dia da pericia, porém não foi incluído tal
informação.
9. Somente para ilustrar Excelência. Imagens da graxa

alimentícia utilizada pela empresa ora Reclamada:
32141976
Fls.: 469
10. E ainda Excelência, fora acostado nos autos os comprovantes

de fornecimento dos equipamentos individuais dos funcionários, não devendo ser
considerado o laudo apurado, por não conter todas as informações necessárias
dito no dia da pericia.
11. No que tange a equiparação salarial, conforme exposto os

funcionários relacionados pela Reclamante em sua inicial são Fernando, que
possuia curso especializado que justifica o salario um pouco superior, e a Sra
Valdirene que exercia a mesma função e ganhava o mesmo salario que a
Reclamante.
12. Dessa forma, não há que falar de equiparação salarial,

devendo ser julgado totalmente improcedente.
13. Quanto ao pleito sobre eventual desvio de função, conforme

restou comprovado por meio do depoimento da testemunha da Reclamada, a
obreira somente exercia a função de serviços gerais, não operava máquinas, até
porque existia funcionários para tal função, devendo ser julgado improcedente o
pedido da Reclamante.
14. No que tange a suposta estabilidade pre aposentadoria, nota-

se Excelencia, que o pedido de aposentadoria da Reclamante, tem como DIB data
de inicio do beneficio 07/11/2016, periodo este no qual a Reclamante encontrava-
32141976
Fls.: 470
se trabalhando para a Reclamada, OU SEJA, EM TAL PERIODO a obreira já possuia

as condições para se aposentar, somente em 01/06/2020 houve a devida
concessão do beneficio previdenciário, quando a Reclamante já havia se desligado
da Reclamada.
15. Pois bem, conforme consta na Convenção Coletiva de

Trabalho
16. Veja a convenção coletiva, informa que o funcionário que

estiver a 12 meses da aquisição do direito à aposentadoria, tem assegurado seu
emprego, logo não é o caso dos autos, pois 12 meses antes do período no qual a
Reclamante já possuía condições de se aposentar, quer seja novembro de 2016,
período este que encontrava-se trabalhando para a Reclamada.
17. Logo Excelência, deve ser afastada a pretensão da Reclamante,

por ser inaplicável ao presente caso, requerendo assim a sua improcedente.
18. Ainda, referente a privação da Reclamante em ir ao banheiro,

absurdo tais alegações, pois nunca houve qualquer proibição, o que restou
comprovado por meio do depoimento da testemunha da Reclamada, e não tinha
essa obrigatoriedade em ter que colocar outro funcionário em seu lugar para poder
utilizar o banheiro.
19. Nunca houve tal situação na empresa Reclamada, o que fica

claro que tal pretensão é apenas uma forma de obter eventuais valores indevidos
por parte da Reclamante.
32141976
Fls.: 471
20. Ora, o Sr. Girson Vieira, testemunha da Reclamante, informa

que substituía a Reclamante diversas vezes para ir ao banheiro, e que o setor que o
mesmo trabalhava ficava a 20 ou 30 metros de distancia, já que o mesmo laborava
no setor de manutenção e da Reclamante de produção.
21. Ocorre que as testemunhas ouvidas, fazem depoimentos

distintos, pois a testemunha da Reclamada informa que a testemunha da obreira
ficava em setor distante, o que não justificaria a afirmação que o mesmo por varias
vezes substituía a Reclamante para ir ao banheiro, e para melhor ilustrar a
distancia Excelencia, apresenta-se parte da planta da empresa, destacando os
pontos no qual ficava a Reclamante e sua testemunha.
22. Vejamos;
23. Dessa forma, verifica-se que não faz sentido o depoimento da

testemunha, não havia proibição por parte da empresa que seu funcionário fosse
utilizar o banheiro, e ainda que tivesse que pedir permissão, o que não havia.
24. Afinal os funcionários possui liberdade para ir e vir quando

necessário, caindo por terra a pretensão do Reclamante.
25. Diante de todo o exposto, requer a improcedencia da presente

Demanda Trabalhista, reinterando todos os argumentos apresentados em defesa
por esta Reclamad, e o consequente pagamento de custas processuais e honorários
sucumbenciais na forma da Lei.
Nos termos em que,

32141976
Fls.: 472
Pede deferimento.
São Paulo, 16 de junho de 2023

OAB/SP 224.501
32141976
Fls.: 473
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
I – RELATÓRIO
ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA ajuizou

ação trabalhista em desfavor de INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA,
postulando o pagamento de horas extras, intervalo intrajornada, feriados trabalhados,
adicional de insalubridade, diferenças rescisórias e salariais, indenização por danos
morais, dentre outras parcelas.
Após o recebimento da defesa escrita e dos documentos do réu,

a reclamante apresentou réplica.
Foi produzida prova pericial de engenharia.
Na audiência, foram colhidos os depoimentos de duas

testemunhas. Na sequência, a instrução foi encerrada.
Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 31/07/2023 09:12:31 - acef79b
Fls.: 474
As tentativas de conciliação foram frustradas e a reclamada

apresentou razões finais escritas.
É o relatório.
II – FUNDAMENTAÇÃO
II.1 – Prejudicial de prescrição quinquenal
O réu suscitou a prescrição quinquenal prevista no art. 7º, XXIX,

da Constituição Federal e não foi constatada causa que impede ou suspende a fluência
de seu curso.
Com base nesses fundamentos, pronuncio a prescrição

quinquenal quanto aos créditos exigíveis antes de 11/03/2017, julgando extintos, com
resolução de mérito, os pedidos correspondentes (CPC, art. 487, IV).
II.2 – Mérito
a) Aplicação da Lei nº 13.467/2017 no tempo
Fls.: 475
A ação foi ajuizada sob a égide da Lei nº 13.467/2017, razão pela

qual todas as suas disposições processuais são plenamente aplicáveis.
Com relação às normas de direito material, a Lei nº 13.467/2017

aplica-se aos contratos celebrados antes da sua vigência, inclusive quanto a eventuais
supressões de direitos trabalhistas, pois não há direito adquirido a regime jurídico.
Porém, a nova lei produz efeitos em relação a direitos e parcelas trabalhistas apenas a
partir de 11/11/2017, não atingindo situações já consolidadas e atos exauridos.
A nova lei não prevalece apenas nos seguintes casos: i – quando

os direitos trabalhistas também são assegurados em cláusulas contratuais ou
dispositivos de regulamento empresarial; ii – quando a supressão ou redução do
direito implica redução salarial direta e imediata, por força de proteção constitucional
específica (art. 7º, VI, CF).
Ante o exposto, afasto a pretensão genérica da inicial para que

não haja incidência das regras trazidas pela Lei nº 13.467/2017. Eventual afastamento
das normas da referida lei, em relação a pedidos específicos, será objeto de
apontamento pelo juízo nos tópicos pertinentes.
b) Adicional de insalubridade
Para dirimir a controvérsia entre as partes, o juízo determinou

que fosse realizada perícia, para apurar a alegação de exposição nociva a agentes
insalubres.
Fls.: 476
Após a minuciosa análise do local de trabalho e das condições

de labor da reclamante, o perito judicial concluiu que ela, em exercendo a função de
serviços gerais, teve suas atividades enquadradas segundo a NR nº 15 como insalubres,
já que em seu labor habitual estava exposto aos efeitos nocivos do agente químico
hidrocarbonetos e outros compostos de carbono proveniente da limpeza do óleo e da
graxa impregnadas nas peças internas da máquina (grau máximo 40%) de julho/2018
até o final do contrato de trabalho.
Pois bem.
Verifico que o laudo pericial foi produzido com extremo rigor

técnico, por perito que tem a confiança do juízo e larga experiência na função. O perito
já elaborou laudos similares e tem pleno conhecimento das condições de labor, dos
equipamentos utilizados e das circunstâncias fáticas que envolvem a prestação de
serviços.
As análises qualitativas e quantitativas apresentadas devem ser

acolhidas, pois se mostraram consentâneas com as diretrizes da NR nº 15 do Ministério
do Trabalho e não foram infirmadas pelo restante do conteúdo dos autos.
Em se tratando de norma de medicina e segurança do trabalho,

a legislação trabalhista é mais rígida e as normas infralegais que complementam a CLT
exigem a comprovação inequívoca de entrega de equipamentos de proteção por meio
documental.
A comprovação da entrega por meio de recibo assinado pelo

trabalhador é o que garante a aferição da regularidade do fornecimento do
equipamento, já que cada agente insalubre exige uma periodicidade de entrega
Fls.: 477
compatível com seu potencial de risco ao trabalhador e com a durabilidade do

equipamento.
Exatamente por isso o item 6.6.1 da NR nº 6 do Ministério do

Trabalho exige o registro documental da entrega dos equipamentos de proteção:
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
(…)
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser

adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
O perito considerou a comprovação documental do

fornecimento de equipamentos de proteção.
Como não foi produzida contraprova robusta, a conclusão

exposta no laudo pericial deve ser acolhida.
Diante do exposto, condeno a reclamada ao pagamento do

adicional de insalubridade em grau máximo no período de 01/07/2018 a 20/03/2020,
com exceção dos períodos em que não houve labor (em razão de férias, licença e
afastamento).
Fls.: 478
Quanto à base de cálculo do adicional de insalubridade, serão

observadas as diretrizes do art. 192 da CLT.
Tal dispositivo é inconstitucional, por vincular o valor do

adicional ao salário-mínimo (vide, a respeito, o teor da Súmula Vinculante nº 4 do STF),
mas prevalece o entendimento de que ele continua a reger as relações obrigacionais,
ante a impossibilidade de o Poder Judiciário substituir o legislador na definição de
critério diverso para a regulação da matéria. Em suma, trata-se de caso de declaração
de inconstitucionalidade sem pronúncia de nulidade.
Em razão da habitualidade no pagamento e de sua natureza

salarial, o adicional de insalubridade integra a remuneração da autora para todos os
efeitos legais (Súmula nº 139 do TST), devendo gerar reflexos em horas extras, aviso
prévio, 13º salários, férias acrescidas de 1/3 e depósitos de FGTS acrescidos da
indenização de 40%.
Não são devidos reflexos do adicional de insalubridade em RSRs,

pois a periodicidade de pagamento daquela parcela é mensal, trazendo em seu bojo a
remuneração dos repousos semanais (OJ nº 103 da SDI-I do C. TST).
c) Diferenças de verbas rescisórias
A reclamante comprovou em réplica a existência de diferenças

rescisórias (fls. 416), através de cálculo específico no qual demonstrou a não utilização
da média salarial.
Fls.: 479
Defiro o pedido e condeno a reclamada no pagamento de

diferenças de verbas rescisórias, cujo cálculo deve ser composto pelas verbas salariais
habitualmente recebidas pela empregada, além da média de parcelas salariais
condicionais recebidas nos meses anteriores à rescisão.
d) Equiparação salarial
A reclamante não produziu prova oral capaz de corroborar a

alegação de que executava as mesmas tarefas que os paradigmas.
A reclamada sustentou que o paradigma Sr. Fernando possuía

maior qualificação e a paradigma Sra. Valdirene recebia o mesmo salário, o que foi
confirmado pela testemunha patronal.
Enfim, a equiparação pretendida não é possível, por não haver

prova do preenchimento dos requisitos do art. 461 da CLT.
Julgo improcedente o pedido de pagamento de diferenças

salariais dele decorrente.
e) Desvio/acúmulo de função
Fls.: 480
Inexistindo cláusula contratual expressa tratando das

atribuições do empregado, entende-se, a priori, que ele se obrigou a todo e qualquer
serviço compatível com a sua condição pessoal (art. 456, parágrafo único, da CLT).
Para que o empregado faça jus ao recebimento de adicional por

acúmulo/desvio de funções, é necessária a comprovação de desvirtuamento da
pactuação original, assumindo o obreiro um conjunto robusto de tarefas inerentes a
outra função.
No caso dos autos, não há prova da assunção de novas

atividades desconexas da pactuação original.
A testemunha obreira disse apenas que a reclamante trabalhava

no setor de produção e a testemunha patronal afirmou que a reclamante não exercia
nenhuma atividade além de auxiliar de produção e que nunca viu a reclamante
operando máquinas.
Ressalto que o exercício de tarefas de menor ou igual

complexidade, durante a mesma jornada de trabalho, já se encontra remunerado pelo
salário contratual, não sendo devido o pagamento de acréscimo salarial.
Enfim, não foi constatada alteração contratual lesiva ou acúmulo

ilícito de atribuições, capazes de justificar a condenação da reclamada ao pagamento
de contraprestação diferenciada.
Fls.: 481
Julgo improcedente o pedido de adicional por acúmulo/desvio

de função e reflexos.
f) Jornada de trabalho – Horas extras
Os cartões de ponto juntados pelo réu contêm marcações

variáveis e o restante de seu conteúdo é compatível com as disposições do art. 74 da
CLT. Nesse caso, o conteúdo da documentação goza de presunção relativa de
veracidade.
A reclamante não produziu prova oral para afastar tal

presunção, motivo pelo qual prevalece a prova documental em sua integralidade.
Nesta esteira, competia à autora, com base nos registros dos

cartões de ponto, demonstrar, aritmeticamente, que existiam diferenças nos
pagamentos de horas extras.
A reclamante indicou em réplica que, apesar do pagamento de

horas extras pela reclamada, ainda remanescem diferenças de horas extras a serem
quitadas, apresentando demonstrativo do mês de julho de 2019 (fl. 393).
Ante o exposto, determino que as horas extras sejam

recalculadas e condeno a reclamada ao pagamento das diferenças apuradas.
Consideram-se horas extraordinárias as excedentes de 7h20 por dia e 44 horas por
Fls.: 482
semana, conforme cartões de ponto e jornada acima reconhecida. As horas

computadas para o cálculo do módulo diário não serão para o do semanal, evitando-
se, assim, dupla condenação.
No cálculo, deverão ser observados os seguintes parâmetros:
- a apuração do salário-hora deverá ser feito com base na

remuneração da parte autora (art. 457 da CLT), observando-se as verbas de natureza
salarial pagas habitualmente;
- a evolução salarial da autora;
- dias efetivamente laborados;
- divisor 220;
- adicional de 50% em dias úteis e 100% em dias de repouso e

feriados não compensados (ou outro mais benéfico previsto nos instrumentos de
negociação coletiva);
- Súmulas nº 264 e 366 do TST;
- dedução dos valores pagos sob mesma rubrica e já

comprovados pelos holerites juntados nos autos, na forma estabelecida pela OJ nº 415
da SDI-1 do TST.
Em razão da habitualidade e da natureza salarial da parcela,

acolho o pedido de incidência de reflexos em repousos semanais remunerados, aviso
prévio indenizado, férias acrescidas de 1/3, 13º salários e depósitos de FGTS mais
indenização de 40%.
g) Intervalo intrajornada
Fls.: 483
Foi reconhecida a veracidade do intervalo intrajornada

registrado nos cartões de ponto, porém a reclamante produziu apontamento em
réplica da não concessão do intervalo intrajornada em alguns dias trabalhados, cuja
jornada excedia de 6 horas diárias, no período de 26/04/2019 a 25/05/2019 (fl. 401).
A frustração do descanso gera à autora, nos dias em que não

houve concessão do intervalo, o direito ao recebimento das seguintes parcelas:
- até 10/11/2017 (período anterior à vigência da Lei nº 13.467

/2017): 1 hora extra por dia efetivamente trabalhado, além de reflexos sobre repousos
semanais remunerados, 13º salários, férias acrescidas de 1/3 e depósitos de FGTS mais
indenização de 40%;
- a partir de 11/11/2017: indenização equivalente ao período

suprimido de intervalo, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora
normal, sem incidência de reflexos.
h) Feriados trabalhados
Não foi apontado pela autora labor em feriados sem folga

compensatória na semana ou sem o correspondente pagamento em dobro.
Improcede o pedido.
Fls.: 484
i) Estabilidade pré aposentadoria
Não há nos autos provas de que a autora, à época da rescisão

contratual, estava prestes da aquisição do direito à aposentadoria e, assim, detinha a
garantia normativa de estabilidade pré aposentadoria.
No caso, competia à reclamante demonstrar que realizou a

comunicação à reclamada, por escrito, e devidamente acompanhada dos documentos
comprobatórios (expedidos pelo órgão previdenciário), o que não ocorreu.
Desta forma, não preenchidos os requisitos traçados na referida

cláusula normativa, não há falar em estabilidade provisória e nulidade da dispensa,
motivo pelo qual julgo improcedente o pedido de reintegração ao emprego ou
pagamento de indenização substitutiva.
j) Indenização por perdas e danos na aposentadoria
A reclamante pretende receber indenização correspondente à

diferença que lhe seria devida em sua aposentadoria, se as verbas salariais postuladas
e deferidas nesta reclamação trabalhista tivessem sido pagas na época própria.
A reclamada, por sua vez, aduz que a majoração da

aposentadoria é de responsabilidade exclusiva do INSS.
Fls.: 485
Pois bem.
A natureza controversa dos direitos postulados na presente

ação (horas extras, adicional de insalubridade, dentre outros) impediu o pagamento
antecipado pela reclamada. E o numerário a que tem direito a reclamante somente
passa a pertencer-lhe, após o trânsito em julgado da sentença, com os juros legais e
correção monetária, nada mais.
Destarte, compete à reclamante dirigir-se ao órgão

previdenciário, após o trânsito em julgado da sentença, para que, em sede
administrativa, solicite a retificação do benefício, se assim for, corrigindo-o, inclusive
sobre as parcelas vencidas.
Ademais, o deferimento do pedido formulado nestes autos, por

contar com o mesmo fato gerador, implicaria em “bis in idem”, já que a reclamante
poderia receber tanto pela reclamada quanto pelo órgão previdenciário.
Rejeito o pedido.
k) Devolução de descontos
Os descontos de contribuição confederativa e/ou assistencial

não foram revertidos em favor do réu, que não pode responder pela repetição, sob
pena de enriquecimento sem causa da entidade beneficiária.
Fls.: 486
Apesar de entender que esses descontos, bem como de outras

modalidades de receita sindical, ferem o princípio da liberdade associativa (vide
Súmula Vinculante nº 40 do STF), o réu não foi beneficiado por eles.
Por esses motivos, julgo improcedente o pedido.
l) Indenização por danos morais
O dano psíquico capaz de reclamar reparação pecuniária deve

ser grave, insuportável e intolerável, para que não se confunda com o mal-estar natural
causado pelos aborrecimentos normais da vida, a que todos estão sujeitos, devendo
ser reparado apenas quando decorrer da prática de atos ilícitos sobejamente
caracterizados.
Exige-se, ainda, para sua plena caracterização, a materialização

do dano, perceptível por elementos objetivos.
Após a análise do conjunto probatório dos autos, concluo que a

pretensão da reclamante não deve ser acolhida.
A prova oral ficou dividida quanto à restrição ao uso do

banheiro, o que desfavorece a autora, que detinha o ônus probatório (art. 818, I, CLT).
Fls.: 487
Embora a testemunha obreira tenha afirmado que “no setor de

produção havia necessidade de que outro funcionário substituísse aquele que quisesse
ir ao banheiro, desde que houvesse autorização do supervisor”, a testemunha patronal
disse “que não há proibição quanto ao uso do banheiro” e esclareceu que a
testemunha obreira trabalhava em local bem longe da reclamante.
A responsabilidade do empregador pelo pagamento de

indenização exige prova robusta, sendo necessária a comprovação do nexo de
causalidade entre a conduta e o dano na esfera personalíssima do obreiro. Como a
autor não produziu tal prova, o pedido deve ser rechaçado.
Diante do exposto, rejeito o pedido.
m) Justiça gratuita
Diante do requerimento formulado na inicial e da constatação

de que a reclamante recebia remuneração inferior a 40% do teto dos benefícios da
Previdência Social, concedo a ela o benefício da justiça gratuita.
n) Honorários sucumbenciais
Com fundamento no art. 791-A da CLT:
Fls.: 488
- condeno o réu a pagar honorários ao patrono da autora, no

importe equivalente a 10% do valor da condenação, apurado na fase de liquidação.
- condeno a autora a pagar honorários ao patrono do réu, no

importe equivalente a 10% do valor atribuído aos pedidos em relação aos quais foi
sucumbente.
O percentual dos honorários foi fixado com base nos seguintes

critérios:
- os advogados foram zelosos em sua atuação profissional;
- o lugar de prestação do serviço é município de pequeno porte,

com custo de vida mediano;
- a causa tem complexidade baixa;
- o trâmite processual não exigiu tempo considerável.
No caso da reclamante, por se tratar de beneficiária da justiça

gratuita, a obrigação de pagar honorários ficará sob condição suspensiva de
exigibilidade e somente poderá ser executada se, nos 2 anos subsequentes ao trânsito
em julgado da decisão que a certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a
situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tal obrigação.
Fls.: 489
Afasta-se a possibilidade de utilização de créditos trabalhistas da

reclamante para pagamento dos honorários advocatícios, conforme manifestação do
STF na ADI 5.766.
o) Honorários periciais
Fixo os honorários periciais em R$ 1.500,00. O valor fixado

considera a complexidade e a extensão do laudo, mostrando-se razoável para a
remuneração do trabalho.
A responsabilidade pelo pagamento é da parte reclamada, em

razão da sucumbência na pretensão objeto da perícia (art. 790-B da CLT).
p) Critérios de liquidação
A liquidação da sentença far-se-á por simples cálculos, supridas

as eventuais lacunas por estimativas médias, autorizada a dedução de parcelas
idênticas já quitadas e comprovadas nos autos.
A correção monetária tem como marco inicial o vencimento de

cada obrigação, tal como definido em lei: o mês seguinte ao da prestação dos serviços,
para as verbas integrantes do complexo salarial (Súmula nº 381 do TST); as épocas
próprias previstas na Lei nº 8.036/1990, quanto às parcelas do FGTS; as disposições das
Leis nº 4.090/1962 e 4.749/1965, quanto ao 13º salário; a previsão do artigo 145 da CLT,
quanto às férias; o prazo do artigo 477, § 6º, da CLT, no tocante às verbas rescisórias.
Fls.: 490
q) Correção monetária – Juros de mora
Na atualização dos créditos trabalhistas decorrentes de

condenação judicial devem ser aplicados os mesmos índices de correção monetária e
de juros que vigentes para as condenações cíveis em geral, quais sejam, a incidência do
IPCA-E na fase pré-judicial e, a partir da citação, a incidência da taxa Selic. Segue-se, no
particular, a tese fixada pelo E. STF no julgamento da ADIs nº 5.867 e 6.021/DF e ADCs
nº 58 e 59.
Esclareça-se que, como a Selic engloba juros e correção

monetária, com a sua incidência fica vedada a cumulação com outros índices.
r) Contribuições previdenciárias e Imposto sobre a Renda
O réu deve promover os recolhimentos previdenciários

incidentes sobre as parcelas da condenação que integram o salário de contribuição
(art. 28, Lei 8.212/1991). Os critérios de apuração dos valores são aqueles previstos na
Súmula nº 368 do TST.
O Imposto de Renda deve ser retido na fonte, recolhido e

comprovado nos autos, sendo os critérios de cálculo aqueles expostos no item VI da
Súmula nº 368 do TST.
Fls.: 491
Não incide Imposto de Renda sobre juros – art. 404 do CC e OJ

nº 400 da SDI-1 do TST.
III – DISPOSITIVO
Ante o exposto, profiro a seguinte decisão na ação trabalhista

ajuizada por ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE ALMEIDA em desfavor de
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BEBIDAS PALAZZO LTDA:
a) pronuncio a prescrição quinquenal quanto aos créditos

exigíveis antes de 11/03/2017, julgando extintos, com resolução de mérito, os pedidos
correspondentes;
b) quanto ao período não atingido pela prescrição, julgo

PROCEDENTES EM PARTE os pedidos deduzidos e condeno o réu a pagar (conforme
diretrizes da fundamentação):
- adicional de insalubridade em grau máximo no período de 01

/07/2018 a 20/03/2020, com reflexos;
- diferenças de verbas rescisórias;
- diferenças de horas extras;
- até 10/11/2017: 1 hora extra por dia efetivamente trabalhado,

além de reflexos;
Fls.: 492
- a partir de 11/11/2017: indenização equivalente ao período

suprimido de intervalo, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora
normal, sem incidência de reflexos.
Autorizo as deduções mencionadas na fundamentação.
A liquidação da sentença far-se-á por cálculos, inclusive das

contribuições previdenciárias (artigo 879, §§ 1º-A e 1º-B, da CLT), observada a dedução
das parcelas pagas a mesmo título.
A correção monetária e os juros serão calculados na forma da

fundamentação.
A parte reclamada comprovará nos autos o recolhimento da

importância devida à Previdência Social, relativa à contribuição social incidente sobre
as parcelas de natureza remuneratória que constam da condenação, na forma da
fundamentação, autorizando-se, desde já, a dedução da cota parte da reclamante,
observado o teto da contribuição, sob pena de execução de ofício.
O Imposto de Renda devido deverá ser descontado do crédito

da parte reclamante, nos termos da fundamentação.
A parte autora é beneficiária da justiça gratuita.
Fls.: 493
Custas pelo réu no valor de R$ 500,00, calculadas sobre o valor

da condenação, que ora arbitro em R$ 25.000,00.
Os honorários periciais e de sucumbência serão quitados na

forma da fundamentação.
Intimem-se.
JABOTICABAL/SP, 31 de julho de 2023.
FABIO NATALI COSTA

Fls.: 494
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Sentença ID acef79b proferida nos autos,
cujo dispositivo consta a seguir:
FABIO NATALI COSTA

Assinado eletronicamente por: FABIO NATALI COSTA - Juntado em: 31/07/2023 09:13:31 - f627cdf
SUMÁRIO
Documentos
Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura
274c4f6 11/03/2022 14:57 Petição Inicial Petição Inicial
353eb12 11/03/2022 14:57 Procuração Procuração
Declaração de
fb4ff76 11/03/2022 14:57 Declaração de Hipossuficiência Hipossuficiência
Substabelecimento
e2407ea 11/03/2022 14:57 Substabelecimento com Reserva de
Poderes
Carteira de
df16747 11/03/2022 14:57 CNH Identidade/Registro
Geral (RG)
Carteira de Trabalho e
54cfd49 11/03/2022 14:57 CTPS Previdência Social
(CTPS)
7b7726d 11/03/2022 14:57 Carta de Concessão Documento Diverso
002ecc7 18/05/2022 10:25 Despacho Despacho
57ed3dd 18/05/2022 10:26 Intimação Intimação
6cc5909 20/05/2022 15:34 Mandado Mandado
c93f1c3 31/05/2022 14:08 Certidão de Oficial de Justiça Certidão
Solicitação de
0d5c13e 25/07/2022 11:54 Habilitação Habilitação
bff6830 25/07/2022 11:54 Procuração Procuração
447045b 25/07/2022 11:54 Contrato Social Contrato Social
4c9570a 25/07/2022 14:28 Contestação Contestação
128eec5 25/07/2022 14:28 Adiantamento de Credito Documento Diverso
e014b0a 25/07/2022 14:28 Advertencias Documento Diverso
b1e2dc4 25/07/2022 14:28 Atestado Médico Atestado Médico
89510c2 25/07/2022 14:28 Atestado Médico Atestado Médico
326c7ad 25/07/2022 14:28 Autorização para descontos Documento Diverso
f1adf14 25/07/2022 14:28 Aviso Prévio Aviso Prévio
ce62984 25/07/2022 14:28 Compesação de Horas Documento Diverso
aeb7d9c 25/07/2022 14:28 COmprovante de pagamento da rescisão Documento Diverso
Contrato de Trabalho
5bed709 25/07/2022 14:28 Contrato de Trabalho de Experiência de Experiência
9890f87 25/07/2022 14:28 Demissional Documento Diverso
47dd4d1 25/07/2022 14:28 Desistencia Vale Trabalhista Documento Diverso
a1d8980 25/07/2022 14:28 Extrato de FGTS Extrato de FGTS
e737bdb 25/07/2022 14:28 Extrato de FGTS Extrato de FGTS
Ficha de Registro de
5175029 25/07/2022 14:28 Ficha de Registro de Empregado Empregado
9ff92d4 25/07/2022 14:28 Extrato de FGTS Extrato de FGTS

086e44b 25/07/2022 14:28 Certificado FERNANDO Documento Diverso
0188896 25/07/2022 14:28 Ficha outro funcionario Documento Diverso
5e13d0f 25/07/2022 14:28 Recibos Documento Diverso
660ad4e 25/07/2022 14:28 Recibo Recibo
5abde4c 25/07/2022 14:28 Recibo Recibo
c9eb2bf 25/07/2022 14:28 Recibo Recibo
11faef0 25/07/2022 14:28 Recibo Recibo
e4a78c9 25/07/2022 14:28 Recibo Recibo
232473c 25/07/2022 14:28 Recibos Documento Diverso
e6cc444 25/07/2022 19:35 Ata da Audiência Ata da Audiência
625492f 26/07/2022 13:25 Intimação Intimação
95a1438 08/08/2022 21:46 Manifestação Manifestação
Convenção Coletiva de
137568a 08/08/2022 21:46 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Trabalho (CCT)
4785b8b 08/08/2022 21:46 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Trabalho (CCT)
fdb430e 08/08/2022 21:46 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Trabalho (CCT)
8a6f677 08/08/2022 21:46 EPI 1 Documento Diverso
6381060 08/08/2022 21:46 EPI 2 Documento Diverso
946ed8c 08/08/2022 21:46 EPI 3 Documento Diverso
412aef2 08/08/2022 21:46 Recibo de Férias Recibo de Férias
a31e8da 08/08/2022 21:46 Recibo de Férias Recibo de Férias
6c16bcd 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 1 Documento Diverso
9ee30c7 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 2 Documento Diverso
011cf55 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 3 Documento Diverso
99ec7e4 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 4 Documento Diverso
02ad770 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 5 Documento Diverso
76ce0d9 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 6 Documento Diverso
cf16411 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 7 Documento Diverso
cd0f72a 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 8 Documento Diverso
4e8d39f 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 9 Documento Diverso
546ff17 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 10 Documento Diverso
324fa24 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 11 Documento Diverso
1baa532 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 12 Documento Diverso
c9f62d4 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 13 Documento Diverso
a746e99 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 14 Documento Diverso
743ef5d 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 15 Documento Diverso
1f436af 08/08/2022 21:46 Controle de pontos 16 Documento Diverso
bfdbb1f 26/08/2022 17:04 Impugnação a contestação Impugnação

49258f5 26/08/2022 17:04 TRCT Documento Diverso
Apresentação de
6f8f108 25/10/2022 11:38 Apresentação de Laudo Pericial Laudo Pericial
388c203 25/10/2022 11:38 ROSEMEIRE AUGUSTO X PALAZZO Documento Diverso
b21e50f 25/10/2022 11:38 Quesitos complementares Documento Diverso
fc8ae69 25/10/2022 11:38 ESCLARECIMENTOS 10189-57 Documento Diverso
058497c 07/11/2022 09:49 Despacho Despacho
1de7644 07/11/2022 09:50 Intimação Intimação
1234265 29/11/2022 13:20 Despacho Despacho
c4a7752 29/11/2022 13:21 Intimação Intimação
b5690fd 30/11/2022 15:37 Petição de provas-Rosemeire- REAB. AUDIENCIA Manifestação
0ed3198 30/11/2022 22:05 Pet. requerendo audiencia de instrução Manifestação
39b211c 05/12/2022 19:37 Despacho Despacho
cd3ed04 05/12/2022 19:38 Intimação Intimação
f5126a8 09/05/2023 11:49 Despacho Despacho
53e65ff 09/05/2023 11:50 Intimação Intimação
Apresentação de
Substabelecimento
5fbdf1f 31/05/2023 07:45 Substabelecimento com Reserva de
Poderes
Apresentação de
Substabelecimento
bfbec6b 31/05/2023 14:09 Pet. juntada de subs com Reserva de
Poderes
Substabelecimento
ee875ca 31/05/2023 14:09 Substabelecimento com Reserva de
Poderes
1171048 01/06/2023 09:21 Ata da Audiência Ata da Audiência
6ed9fba 16/06/2023 23:01 Razões finais Razões Finais
acef79b 31/07/2023 09:12 Sentença Sentença
f627cdf 31/07/2023 09:13 Intimação Intimação

ATOrd 0010189-57.2022.5.15.0120 1grau

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Fls.

Ação Trabalhista - Rito Ordinário

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 11/03/2022

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA VARA DO

ROSEMEIRE AUGUSTO DO NASCIMENTO DE

01.- A reclamante foi contratada pela reclamada no dia

DA JUNTADA DOS CARTÕES DE PONTO

02.- A reclamada é empresa que possui mais de vinte

de ponto em conformidade com o prescrito no artigo 74 da CLT sob pena cominada

03.- Não obstante a vigência e aplicação imediata da Lei

Trata-se da observância pura à SEGURANÇA JURIDICA

Trata-se de aplicação inequívoca do PRINCIPIO DA

A doutrina ao corroborar este entendimento sobre a

“Como se vê, a lei tem efeito imediato, mas não pode

Assim, mesmo que em vigor, a nova lei, só pode

DA JORNADA DE TRABALHO /DIFERENÇASDE

04.- Durante a contratualidade, a reclamante trabalhava

Além dos horários acima consignados a jornada de

Os minutos que porventura ultrapassaram o disposto

Dentro da jornada de trabalho acima mencionada, o

Destarte, observa-se que o reclamante laborava em

Além disso, requer a incidência dos adicionais

05.- Conforme a jornada de trabalho acima exposta, no

Logo, deve a reclamada ser condenada ao pagamento do

DOS FERIADOS EM DOBRO

06.- O reclamante sempre laborou em feriados,

A reclamada, por sua vez, nunca pagou corretamente

07.- A reclamante quando no exercício de suas

No entanto, a reclamada nunca efetuou o pagamento de

A Reclamante requer a elaboração de perícia

Dessa forma, comprovado que o reclamante laborava

A reclamada, entretanto, nunca pagou durante todo o

DA NECESSIDADE DA ANÁLISE DOS AGENTES

08.- A reclamante pleiteou o pagamento do adicional de

Ocorre que, embora tenha noticiado o mourejo em

Não se trata aqui da entrega ou não do PPP ao

Entendendo pelo afastamento da prescrição nos casos

Precedente da 1ª Turma do Colendo Tribunal Superior

RITO SUMARÍSSIMO. PRESCRIÇÃO. FORNECIMENTO DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

Precedente da 2ª Turma do Colendo Tribunal Superior

RECURSO DE REVISTA. 1. PRESCRIÇÃO. DECLARAÇÃO DE DIREITOS. COMPROVAÇÃO.

Precedente da 4ª Turma do Colendo Tribunal Superior

AÇÃO DECLARATÓRIA - ATIVIDADES PERIGOSAS - CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO

Precedente da 6ª Turma do Colendo Tribunal Superior

RECURSO DE REVISTA. PRESCRIÇÃO. ANOTAÇÕES PARA FINS DE PROVA JUNTO À

se confundir o conteúdo declaratório e os objetivos das anotações com as ações a que

Precedente da 8ª Turma do Colendo Tribunal Superior

RECURSO DE REVISTA - PRESCRIÇÃO. DECLARAÇÃO DE DIREITOS. COMPROVAÇÃO.

Como se observa, os Tribunais Superiores são

Por conseguinte, requer-se que a reclamada seja

Razão pela qual urge pugnar pela análise pericial de

09.- A reclamante sofreu defasagem salarial em torno

Reclamante e paradigmas sempre exerceram a mesma

Assim tem entendido o Colendo Tribunal Regional do

“Equiparação Salarial. Preenchimento dos requisitos

Requer-se para tanto que a reclamada proceda à juntada

Roga-se ainda pela produção de prova oral, no que

Portanto, com supedâneo legal no artigo 7º, inciso XXX,

DO DESVIO DE FUNÇÃO/ACRÉSCIMO SALARIAL

10.-Conforme já informado no item 01- a reclamante foi

Ocorre que, posteriormente ante a necessidade da

No entanto, a reclamante não recebeu qualquer