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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região

Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo


0000110-17.2023.5.10.0801

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 25/01/2023


Valor da causa: R$ 15.000,00

Partes:
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM DO ESTADO DO
TOCANTINS
ADVOGADO: FLAVIO ALVES DO NASCIMENTO
RECLAMADO: HOSPITAL PALMAS MEDICAL LTDA

ADVOGADO: GILBERTO ADRIANO MOURA DE OLIVEIRA


TERCEIRO INTERESSADO: SINDICATO DOS HOSPITAIS E ESTABELECIMENTOS DE
SERVICOS DE SAUDE DO ESTADO DE TOCANTINS
ADVOGADO: MATEUS DA SILVA DIAS
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10A REGIAO
1ª VARA DO TRABALHO DE PALMAS - TO
ATSum 0000110-17.2023.5.10.0801
RECLAMANTE: SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM DO
ESTADO DO TOCANTINS
RECLAMADO: HOSPITAL PALMAS MEDICAL LTDA

SENTENÇA

SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM DO ESTADO


DO TOCANTINS ajuizou Ação Trabalhista em face de HOSPITAL PALMAS MEDICAL
LTDA., partes qualificadas nos autos, aduzindo, em síntese, alteração contratual lesiva
por parte do empregador. A parte autora formulou pedidos e deu à causa o valor de
R$15.000,00.

A parte ré apresentou defesa (ID f698b75), com documentos,


sobre os quais o requerente se manifestou (ID e10a452).

O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de


Saúde do Estado do Tocantins ingressou como terceiro interessado (ID 90baf3c).

Os resumos dos pedidos e defesa serão expostos com os


fundamentos desta decisão.

As partes juntaram documentos, com oportunidade recíproca


de impugnação, garantindo-se o contraditório.

Sem mais provas, foi encerrada a instrução processual.

Razões finais remissivas.

Frustradas as tentativas de conciliação formuladas


oportunamente.

É o RELATÓRIO.

FUNDAMENTOS

Do Objeto da Lide

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O Sindicato autor sustentou que o número de plantões para os


profissionais de enfermagem era limitado a 13 plantões mensais até 30/09/2018 Após
o encerramento da norma coletiva (30/09/2018), a ré manteve, de forma espontânea,
essa limitação, assegurando, assim, condição de labor mais benéfica, com a
incorporação do benefício ao contrato de trabalho dos trabalhadores.

O demandante informou que, em 09/08/2022, a requerida


notificou o sindicato a respeito da alteração do número de plantões para 15 mensais, a
partir de outubro/2022, sem o respectivo aumento da remuneração em decorrência da
majoração da carga horária.

Postulou, assim, a declaração da nulidade da alteração da carga


horária dos profissionais de enfermagem representados e que o excedente a 13
plantões mensais seja pago como horas extraordinárias, com acréscimo de 50%.

A requerida alegou que, com a reforma trabalhista, houve a


extinção da ultratividade de convenções e acordos coletivos, fundamento jurídico a
obstar a pretensão da parte autora, que pretende seja aplicada a norma coletiva
vigente até 30/09/2018.

Entendo que não se discute a ultratividade de norma coletiva


mas o direito dos profissionais de enfermagem empregados da ré no Estado do
Tocantins a terem incorporados ao seu patrimônio jurídico o benefício de limitar a
carga horária de trabalho no mês, o qual foi instituído por norma coletiva e mantido
após a vigência do instrumento normativo.

A lide envolve, portanto, o direito à limitação do número de


plantões mensal e à sua incorporação ao contrato de trabalho, ostentando nítida
natureza coletiva, por alcançar os empregados atuais da empresa e também aqueles já
foram dispensados.

Da Limitação ao Quantitativo de Plantões

A cláusula décima sétima, parágrafo segundo, da Convenção


Coletiva do Trabalho 2015/2016 (vigência de 01/10/2015 a 30/09/2016 - ID a81d6f9),
traz a seguinte norma:

CLAÚSULA DÉCIMA SÉTIMA – JORNADA DE TRABALHO (…)

Parágrafo segundo: As empresas poderão adotar o sistema de


plantão dos seguintes modos: jornada de 12x36 (doze horas de trabalho por trinta e
seis horas de descanso), totalizando 13 plantões mensais, e; jornada de 06x18 (seis
horas de trabalho por dezoito horas de descano), totalizando 26 plantões mensais,
respeitando os intervalos intrajornada (g.n.)

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A requerida não nega que manteve a limitação do número de 13


plantões mensais para a jornada 12x36 praticada após a vigência da norma coletiva (30
/09/2018), tanto que notificou o sindicato autor para alteração do número de plantões
somente a partir de outubro/2022.

Assim, mantido o número de 13 plantões mensais sem previsão


em norma coletiva ou mesmo em regulamento interno, a realização de plantões em
número superior ao habitualmente praticado e sem qualquer acréscimo
remuneratório, consubstancia-se em alteração contratual lesiva, pois se mostra
prejudicial aos trabalhadores.

O tema já foi analisado pela Terceira Turma do E. Tribunal


Regional do Trabalho da 10ª Região, como se observa da ementa abaixo.

JORNADA DE TRABALHO. ALTERAÇÃO


CONTRATUAL LESIVA. IMPOSSIBILIDADE. O art. 468 da CLT
estabelece que na seara trabalhista as alterações contratuais
devem ser procedidas apenas mediante a concordância das partes
e, ainda, vincula o seu reconhecimento e validação à verificação da
ausência de prejuízos, diretos ou indiretos, ao empregado. Nesse
sentir, se o empregador espontaneamente manteve jornada mais
benéfica, mesmo após o término da vigência da norma coletiva,
configura-se alteração contratual lesiva a majoração desta jornada
de trabalho, não se tratando, a hipótese, de ultratividade de
instrumento coletivo negociável (3ª Turma – TRT 10ª Região, RO
0000380-46.2020.5.10.0801, Relator: Desembargador Pedro Luís
Vicentin Foltran,, acórdão publicado em 09/03/2022)

Por todo o exposto, acolho o pedido do autor para:

1) declarar nula a alteração do número de plantões de 13 para


15 mensais dos profissionais de enfermagem que mantém ou mantiveram contrato de
trabalho com a reclamada.

2) condenar a requerida a, no prazo de 10 dias a contar da


intimação desta sentença, cumprir as seguintes obrigações:

a) respeitar a quantidade máxima de plantões mensais (13


plantões), sob pena de pagamento de multa no valor mensal de R$1.000,00 por
trabalhador atingido e em favor deste (CPC, artigo 497), a qual poderá ser majorada,
em caso de resistência injustificada ao cumprimento da ordem judicial (CPC, artigo 537,
§1º, I, c/c artigo 774, IV), sem prejuízo do pagamento das horas extraordinárias abaixo
indicadas.

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b) pagar, como horas extras, o labor realizado a partir do 13º


plantão mensal, com acréscimo de 50%.

Da Justiça Gratuita e dos Honorários Advocatícios

A concessão dos benefícios da justiça gratuita à pessoa jurídica é


excepcional, eis que presumida a possibilidade de arcar com os custos do processo.

A Lei 1.060/50 dispõe que os benefícios ali estabelecidos serão


gozados pelos "nacionais ou estrangeiros residentes no país", considerando-se
necessitado "todo aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas do
processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou da
família" (art. 2º, caput e parágrafo único). "Nacionais", "estrangeiros", "residentes",
"sustento próprio" e "família" são conceitos que se aplicam exclusivamente às pessoas
naturais. Conclui-se, por isso, que os benefícios da assistência judiciária gratuita são
devidos, a princípio, apenas às pessoas naturais.

A jurisprudência, no entanto, tem admitido a hipótese de


concessão de assistência judiciária gratuita à pessoa jurídica, desde que comprovada a
insuficiência de recursos. Nos autos, porém, inexiste prova da insuficiência de recursos
do demandante, motivo pelo qual indefiro o requerimento do autor.

Observados os termos do artigo 791-A da CLT, condeno a parte


demandada a pagar ao autor, a título de honorários advocatícios, o valor de
(R$2.250,00), correspondente a 15% sobre o valor dado à causa (R$15.000,00), sem
prejuízo da condenação em honorários sucumbenciais a serem arbitrados em cada
uma das eventuais execuções individuais decorrentes deste julgado.

Da Execução de Sentença Coletiva

Não se mostra viável a execução deste decisum quanto à


obrigação de pagar horas extraordinárias e multa, pois será necessária a apuração
individualizada do importe devido a cada trabalhador. Além disso, o comando
jurisdicional atinge todos os empregados e ex-empregados da requerida que se
enquadrem na situação fática analisada, tratando-se de demanda de natureza coletiva
(direitos coletivos em sentido estrito).

Por isso, entendo que a execução da presente sentença quanto


às horas extras e eventual multa por descumprimento de obrigação de fazer, como já
decidido por esta magistrada em inúmeras demandas coletivas, deva ser realizada em
ação própria, observando-se os critérios infra indicados.

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Ressalto que o procedimento adotado observa as diretrizes


constantes na decisão do C. TST nos autos do processo n.° TST-ConsAdm-1000171-
512019.5.00.0000.

a) Da Competência

Sobre a competência para processar a liquidação e a execução


decorrentes de uma sentença coletiva, o professor Carlos Henrique Bezerra Leite
ensina que, "quando se tratar de liquidação em ação para tutela de interesses
individuais homogêneos, temos o seguinte: a) liquidação a título individual, que é uma
ação que instaura processo individual a ser distribuído aleatoriamente entre as Varas
do Trabalho, constituindo, pois, exceção ao princípio da perpetuatio jurisdicionis (...)".
(in Curso de Direito Processual do Trabalho, 11. ed., São Paulo: LTr, p. 1071, g.n.). O
citado jurista cita o seguinte aresto de sua relatoria:

"AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITOS INDIVIDUAIS


HOMOGÊNEOS. SENTENÇA GENÉRICA. LIQUIDAÇÃO A TÍTULO INDIVIDUAL.
COMPETÊNCIA. EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA PERPETUATIO JURISDICIONIS. À luz do
microssistema de acesso coletivo à justiça, consubstanciado na aplicação
apriorística da Constituição Federal (arts. 129, III, §1º), da Lei n. 7.347/85 e Lei n.
8.078/90, a liquidação individual da sentença proferida em sede de ação coletiva
que visa tutelar direitos individuais homogêneos oriundos das relações
trabalhistas encerra um processo autônomo (...). Assim, as eventuais ações de
liquidação a título individual, por constituírem processos autônomos, devem ser
distribuídas, aleatoriamente, entre as diversas Varas do Trabalho existentes no
território nacional, não havendo falar em prevenção do Juízo prolator da sentença
coletiva genérica ou de violação ao princípio da perpetuatio jurisdicionis. (...)
Inteligência dos arts. 95, 98, §2º, I, 99 e 100 da Lei n. 8.078/90." (TRT da 17ª Região,
Tribunal Pleno, CC 0026000-58.2011.5.17.0000, Relator: Desembargador Carlos
Henrique Bezerra Leite, acórdão publicado em 16/08/2011).

Na mesma direção, o C. TST tem uniformizado sua


jurisprudência, por sua Subseção II Especializada em Dissídios Individuais, prolatando
decisões segundo as quais não há prevenção do Juízo da ação principal coletiva. Peço
vênia para transcrever fragmento da respeitável decisão da lavra da Ministra Delaíde
Miranda Arantes, proferida nos autos do Conflito de Competência nº 06632-
17.2014.5.01.0481, textualmente:

"O TST julgou o conflito negativo de


competência (TST-SDI2-CC-1421-83.2012.5.00.0000 - Relator
Ministro Alexandre Agra Belmonte), deixando assentado que
tal execução pode ser processada em local diverso daquele

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no qual foi ajuizada a ação principal, o que evidencia que NÃO


EXISTE NESSE CAMPO, PREVENÇÃO POR COMPETÊNCIA
FUNCIONAL, conforme ementa in verbis: CONFLITO DE
COMPETÊNCIA. AÇÃO COLETIVA. DECISÃO COM EFEITOS ERGA
OMNES. EXECUÇÃO INDIVIDUAL. A previsão constante do art.
877 da CLT, surgida ainda sob a influência de extremado
individualismo processual, não se mostra adequada e
aplicável à hipótese das ações coletivas, cujo procedimento é
específico e regulamentado na Lei de Ação Civil Pública,
combinada com o Código de Defesa do Consumidor, ambos
plenamente compatíveis com o Processo do Trabalho (...)".
(Subseção II Especializada em Dissídios Individuais, CC 6632-
17.2014.5.01.0481, acórdão publicado em 20/02/2015).

Dessa forma, será aleatória a distribuição das ações individuais


de execução decorrentes desta sentença condenatória coletiva, inexistindo prevenção
deste Juízo.

b) Da Legitimidade Ativa

A ação de execução poderá ser movida pelo substituto


processual (Sindicato) ou individualmente pelo próprio trabalhador, não sendo
admitido o litisconsórcio ativo, de modo a preservar a celeridade processual e evitar
tumultos na tramitação do feito (CLT, art. 765, c/c art. 113, §1º, do CPC).

c) Da Elaboração dos Cálculos

Caberá à parte exequente a elaboração dos cálculos, às suas


expensas, discriminando/liquidando os valores que entende devidos, inclusive eventual
pagamento de multa (reversível ao empregado) por descumprimento da presente
decisão.

d) Dos Parâmetros de Liquidação

O cálculo deverá observar: a) os recolhimentos das parcelas


previdenciárias e fiscais exigíveis de cada parte, segundo a legislação vigente; b) a
dedução dos valores pagos a idêntico título; c) o depósito, em conta vinculada, de
eventuais reflexos em FGTS devido aos empregados com contrato de trabalho em
vigor; d) a não incidência de imposto de renda sobre juros de mora, como referido na
OJ 400 da SDI-I, do C. TST.

DISPOSITIVO

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Pelo exposto, na Ação Trabalhista que SINDICATO DOS


PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM DO ESTADO DO TOCANTINS ajuizou em face de
HOSPITAL PALMAS MEDICAL LTDA., julgo PROCEDENTES os pedidos formulados pela
parte autora, para:

1) declarar nula a alteração do número de plantões de 13 para


15 mensais dos profissionais de enfermagem que mantém ou mantiveram contrato de
trabalho com a reclamada.

2) condenar a requerida a, no prazo de 10 dias a contar da


intimação desta sentença, cumprir as seguintes obrigações:

a) respeitar a quantidade máxima de plantões mensais (13


plantões), sob pena de pagamento de multa no valor mensal de R$1.000,00 por
trabalhador atingido e em favor deste (CPC, artigo 497), a qual poderá ser majorada,
em caso de resistência injustificada ao cumprimento da ordem judicial (CPC, artigo 537,
§1º, I, c/c artigo 774, IV), sem prejuízo do pagamento das horas extraordinárias abaixo
indicadas.

b) pagar, como horas extras, o labor realizado a partir do 13º


plantão mensal, com acréscimo de 50%; tudo nos termos da fundamentação supra,
que fica integrando este dispositivo.

A execução da presente sentença será realizada em ação


própria, distribuída aleatoriamente, a ser movida pelo substituto processual ou
individualmente pelo próprio trabalhador, com a elaboração dos cálculos observando-
se os parâmetros estabelecidos na fundamentação, não sendo admitido o
litisconsórcio ativo.

Os valores devidos ao credor serão apurados e atualizados em


liquidação de sentença, observados os termos fixados na decisão transitada em
julgado. A incidência de juros e correção monetária será realizada de acordo com os
diplomas legais vigentes em cada período, observando-se o manual de cálculos da
Justiça do Trabalho e respeitando-se eventual entendimento vinculante do E.STF, sendo
os juros moratórios (art. 883 da CLT) desde a distribuição do feito, sobre o principal já
corrigido (Súmula nº 200 do TST).

Para fins do disposto no artigo 832, §3º da CLT, declaro que


horas extraordinárias ostentam natureza salarial.

Honorários advocatícios, pela requerida, no importe de


R$2.250,00, correspondente a 15% sobre o valor dado à causa (R$ 15.000,00), sem
prejuízo da condenação em honorários arbitrados nas execuções individuais.

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Custas, pela parte ré, no importe de R$ 300,00, calculadas sobre


o valor atribuído provisoriamente à condenação (R$ 15.000,00) e aproveitado para este
fim, sujeitas à complementação.

Intimem-se as partes, por seus advogados.

PALMAS/TO, 25 de setembro de 2023.

SUZIDARLY RIBEIRO TEIXEIRA FERNANDES


Juíza do Trabalho Substituta

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https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/23092519040863300000037333625?instancia=1
Número do processo: 0000110-17.2023.5.10.0801
Número do documento: 23092519040863300000037333625

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