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@PERICIA_CSI
CAPÍTULO 1
Introdução à
Medicina Legal
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CONCEITOS............................................................................................................04
MEDICINA LEGAL NO BRASIL............................................................................06
DIVISÃO E ÁREAS DA MEDICINA LEGAL........................................................07
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GENIVAL VELOSO FRANÇA: Hygino de Carvalho
“É a Medicina a serviço das ciências jurídicas Hércules
e sociais” (Genival V. de França).”
Medicina Legal é arte e ciência
PARA O AUTOR A MEDICINA LEGAL é Ciência, concomitantemente.
Técnica e Arte ao mesmo tempo. É Ciência
porque sistematiza seus métodos para um
Tal área se coloca a serviço das
objetivo determinado, exclusivamente seu,
sem com isso formar uma consciência
ciências jurídicas e sociais.
restrita nem uma tendência especializada E
é Arte também porque, mesmo aplicando
técnicas e métodos muito exatos e
conceitos de não dispondo de método próprio,
objeto específico ou objetivo
medicina legal
sofisticados em busca de uma verdade
reclamada, exige qualidades instintivas para
particular, mas necessitando, para o
demonstrar de forma significativa, por seu exercício, do conhecimento
exemplo, a sequência lógica do resultado técnico, de aspectos peculiares à
dramático da lesão violenta. disciplina
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(Francisco Morais Silva).”
O Brasil foi muito influenciado pelas 1ª FASE- ESTRANGEIRA
escolas FRANCESA, ALEMÃ E ITALIANA. A fase estrangeira vai desde o Período
Colonial, até o ano de 1877, quando Souza
Lima assume a cátedra de Medicina Legal
a nacionalização e estruturação no da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
brasil começou com a entrada de A primeira publicação dessa fase data de
1814 e era um documento em que Gonçalves
Agostinho José de Souza Lima, na
Gomide, médico e senador do Império, que
Faculdade de Medicina do Rio deJaneiro,
contestava o parecer dado por dois
inclusive inaugurando o primeiro curso
outros médicos,
medicina legal
prático de prática tanatológica forense. A obrigatoriedade dos juízes ouvirem os
peritos só lhes foi imposta legalmente
Todavia, a verdadeira nacionalização se com o Código Penal de 1830.
deu com Raymundo Nina Rodrigues na
Bahia, iniciando-se com ele a fase da
no brasil
pesquisa científica médico-legal a partir
de nossa própria realidade. 3ª FASE- NACIONALIZAÇÃO 2ª FASE- TRANSIÇÃO
Em seguida, surge Oscar Freire de INICIA COM A posse de Raimundo Nina Rodrigues, A segunda fase começa em 1877, quando o
em 1895, como catedrático de Medicina Legal ensino da Medicina Legal assume caráter
Carvalho, vindo da Bahia para São Paulo,
da Faculdade de Medicina da Bahia. prático. Agostinho José de Souza Lima
onde iniciou oexercício da especialidade e
assume a cadeira de Medicina Legal e é
dando início à publicação de trabalhos
RECEBEU o título de “apóstolo da nomeado, junto com seu assistente
experimentais, inclusive com a criação do Antropologia Criminal no Novo Mundo” e Pai Borges da Costa consultantes da polícia.
Instituto em 1922, que hoje tem seu nome. da Criminologia Moderna. Em 1879 recebe autorização para dar um
curso de tanatologia forense no
Toxicologia
Médico-legal:
toxicologia, etc estuda a sexualidade sob o ponto de
Médico-legal: vista normal, anormal e criminoso
Asfixiologia é o estudo dos venenos, envenenamentos,
intoxicações médicas legais, abuso de Tanatologia
Médico-Legal: drogas, etc.
Médico-legal:
detalha as asfixias de origem violenta. Vitimologia: estuda os aspectos médico-legais da
Trata da vítima como elemento
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morte, fenômenos cadavéricos, autópsias,
inseparável na eclosão e justificação embalsamamento, direitos sobre o
dos delitos. cadáver.
CAPÍTULO 2
PERÍCIAS E PERITOS
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1 - RECONHECIMENTO: ato de 2- ISOLAMENTO: ato de evitar que se 3- FIXAÇÃO: descrição detalhada do vestígio
conforme se encontra no local de crime ou no
altere o estado das coisas, devendo
distinguir um elemento como de corpo de delito, e a sua posição na área de exames,
isolar e preservar o ambiente podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens
potencial interesse para a imediato, mediato e relacionado aos ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no
laudo pericial produzido pelo perito responsável
produção da prova pericial; vestígios e local de crime; pelo atendimento;
10 - DESCARTE: procedimento
referente à liberação do vestígio, @PERICIA_CSI 4 - COLETA: ato de recolher o
respeitando a legislação vigente e, vestígio que será submetido à
quando pertinente, mediante análise pericial, respeitando suas
autorização judicial. CADEIA DE características e natureza;
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CAPÍTULO 4
Antropologia
Médico-Legal
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Pele branca ou trigueira;
cabelos lisos ou crespos, louros Pele amarela; cabelos lisos;
ou castanhos; face achatada de diante para
TIPO CAUCÁSICO: íris azuis ou castanhas; contorno TIPO MONGÓLICO: trás; fronte
craniofacial anterior ovoide ou larga e baixa; espaço
ovoide-poligonal; perfil interorbital largo; maxilares
facial ortognata e ligeiramente pequenos e mento saliente
prognata.
Identificação da Raça
TIPO NEGROIDE: TIPO INDIANO:
Pele negra; cabelos Não se afigura como um tipo
crespos, em tufos; crânio racial definido. Estatura
pequeno; perfil facial alta; pele amarelo
prognata; fronte alta e trigueira, tendente ao
saliente; íris castanhas; avermelhado; cabelos
nariz pequeno, largo e pretos, lisos, espessos e
achatado; perfil luzidios; íris
côncavo e curto; narinas castanhas; crânio
Estatura alta; pele trigueira; nariz mesocéfalo; supercílios
espessas e afastadas,
curto e largo; arcadas zigomáticas espessos; orelhas pequenas;
visíveis de frente e
largas e volumosas; prognatismo nariz saliente,
circulares.
maxilar e alveolar; cinturas estreito e longo; barba
escapular larga e pélvica escassa; fronte vertical:
TIPO AUSTRALOIDE: estreita; dentes fortes; mento zigomas salientes e largos.
retraído; arcadas superciliares
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polegar: fundamental
Sistema dactiloscópico de série: letras maiúsculas
demais dedos: divisão
mão direita
Vucetich números
Forense
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TIPO DE INSTRUMENTO APLICAÇÃO DE ENERGIA
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MECANISMO “LESÃO”
EXEMPLO DO
INSTRUMENTO
PRESSÃO +
CORTANTE LINHA INCISA Gilete
DESLIZAMENTO
PRESSÃO + PENETRAÇÃO
PÉRFURO-CORTANTE PONTO+ LINHA PÉRFURO-INCISA Faca, Espada
+ DESLIZAMENTO
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No estudo das lesões produzidas por projéteis de arma de Trajeto é o percurso percorrido pelo
fogo (balística dos efeitos), devem-se considerar o trajeto: projetil pelo corpo humano.
ferimento de entrada, o ferimento de saída e o trajeto. o
ferimento de entrada Pode ser resultante de tiro
encostado, a curta distância ou a distância. todo o percurso do projétil, desde a
trajetória: sua saída da boca do cano até o
local de sua parada final.
lesão pérfuro-
contusa: OUTROS FATORES SE MOSTRAM MUITO
DUAS CARACTERÍSTICAS SÃO Lesões por Ação IMPORTANTES NA CARACTERIZAÇÃO DOS
IDENTIFICADAS NA MAIORIA DAS FERIMENTOS DE TIRO, COMO O TIPO DE
LESÕES: Pérfuro-Contundente ARMA USADA. ESCPECIALMENTE EM
1. A AÇÃO PERFURANTE, RELAÇÃO À ALMA DO CANO:
CARACTERIZADA PELA ARMAS COM CANO DE ALMA LISA:
PREDOMINÂNCIA DA PROFUNDIDADE GERALMENTE OS PROJÉTEIS
EM RELAÇÃO à EXTENSÃO; POSSUEM FORMATO ESFÉRICO DE
2. AÇÃO CONTUDENTE FORMA QUE NÃO HÁ PREOCUPAÇÃO
(EsMAGAMENTO) PRODUZIDA PELO COM A ESTABILIDADE E PRECISÃO
PROJÉTIL, COM COMPRESSÃO DOS DE CADA UM, MAS SIM COM SEU
TECIDOS NÃO SÓ PELO PROJÉTIL CONJUNTOQUE ATINGE O ALVO.
MAS PELA ONDA DE CHOQUE ARMAS COM CANO DE ALMA RAIADA:
PRODUZIDA. COMO É PROPELIDO UM PROJÉTIL
lesões que causam perfuração e
POR VEZ, A PRECISÃO E POSIÇÃO EM
ruptura do tecido. possuem bordas
QUE O PROJÉTIL ATINGE O ALVO SÃO
irregulares, predomínio da
FATORES determinantes.
profundidade, caráter penetrante
e transfixante.
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QUEIMADURAS
Queimaduras de
Queimaduras de terceiro grau
primeiro grau destroem toda a pele,
produzem apenas incluindo a camada
germinativa. Desta
rubefação forma, a pele não se
(vermelhidão) recompõem
cutânea normalmente e é
passageira. substituída por tecido
fibroso: cicatriz.
Nas queimaduras
de 2º grau ocorre
Na queimadura
a formação de de quarto
flictenas (bolhas) grau, tecidos
e destacamento profundos são
epidérmico. Neste
destruídos e
caso, não haverá
formação de
observa-se
cicatriz. carbonização.
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CAPÍTULO 7
TANATOLOGIA
Forense
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Tanatologia -
IMEDIATOS
Perda de consciência
Médico-Legal
- Imobilidade
- Relaxamento Muscular
- Parada Cardíorrespiratória
A tanatologia forense é a área da medicina legal que Abióticos - Midríase Paralítica Bilateral
procura estabelecer o mecanismo da morte, a causa da
- Livor
morte e o diagnóstico diferencial. Também se preocupa
- Algor
com os sinais dos quais a morte ocorreu, como ocorreu,
bem como as transformações cadavéricas. É um ramo
CONSECUTIVOS - Rigor
- Opacificação da Córnea
da medicina legal que visa ao estudo da morte, sua
- Espasmos cadavéricos
conceituação, causa jurídica e fenômenos cadavéricos.
- Desidratação
Fenômenos Cadavéricos
DESTRUTIVOS
1) Autólise
2) Putrefação
- Cromática
- Gasosa
Transformativos - Coliquativa
- Esqueletização
3) Maceração
- Mumificação
- Saponificação
CONSERVADORES - Petrificação
- Corificação
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fase 3: período coliquativo fase 4: esqueletização
Progressivamente o cadáver alcança a fase A atuação do meio ambiente e dos
de dissolução pútrida, cujas partes moles elementos que surgem no trabalho da
vão pouco a pouco reduzindo-se de volume desintegração do corpo faz com que o
pela desintegração progressiva dos tecidos. cadáver se apresente com os ossos quase
O corpo perde sua forma
livres, presos apenas por alguns
a epiderme se desprega da derme
ligamentos articulares.
o esqueleto fica recoberto por uma massa
de putrilagem
os gases se evolam e surge um grande A cabeça se destaca do tronco, a
número de larvas de insetos. mandíbula se desprende dos ossos da face,
Esse período varia de acordo com as as costelas se desarticulam do esterno e
condições do corpo e do terreno, podendo ir Marcha da das vértebras, e os ossos longos dos
de um a vários meses; membros superiores e inferiores se soltam.
forte odor e aparecimento de larvas – 9 putrefação
a 30 dias Junto à goteira vertebral encontra-se,
podendo se estender a vários meses (4 fases) ainda nesta fase, uma massa disforme, de
dependendo das condições. tonalidade pardacenta, constituída dos
É caracterizada pela “liquefação”
restos das vísceras e que são denominadas
tecidual, adquirindo o cadáver um aspecto
putrilagem.
de pasta.
O resultado da putrefação é a redução
das partes moles, restando os ossos, Este período vai de 3 a 5 anos. Os ossos
dentes, cabelos, pelos e partes densas resistem por muito tempo, porém vão
como os tendões, dando assim continuidade perdendo, pouco a pouco, sua estrutura
a fase terminal
esqueletização (2 a 3 anos).
denominada @PERICIA_CSI habitual, tornando-se cada vez mais
frágeis e mais leves.
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