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MEDICINA LEGAL
Ponto 1 – Perícia e Peritos
MEDICINA LEGAL – PONTO 1
CPF: 860.542.154-18
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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MENSAGEM DO CURSO
É sempre difícil estudar ML, porquanto são muitos nomes e expressões que
fogem bastante da nossa rotina jurídica.
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SUMÁRIO
PONTO 1
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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Em relação aos operadores do Direito, Palermo cita diversos campos nos quais
a Medicina Legal poderá ou virá a ser empregada. Os principais ramos são o criminal, o
cível e o trabalhista. O juiz de direito poderá requisitar laudos, dentre eles o médico-
legal, além da decisão sobre o deferimento do pedido da admissão de assistente técnico
para para acompanhar a produção da perícia, de acordo com o art. 3°-B, do CPP.
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Ambroise Paré (1575) lança o tratado ocidental Des Rapports et des Moyens
d'Embaumer lês Corps Morts, sendo considerado pela França, o pai da Medicina
Forense.
Uma obra mais detalhada, publicada em 1602 por Fortunato Fidelis, intitulada
De Relatoribus Libri Quator in Quibis ea Omnia quae in Forensibus ae Publicis Causis
Mediei Preferre SolentPlenissime Traduntur. A obra, dividida em quatro volumes, tratava
respectivamente de saúde pública; ferimentos, simulação de doenças e erro médico;
virgindade, impotência, gravidez e viabilidade fetal e, finalmente, sobre vida e morte,
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fulguração e envenenamento.
Paulus Zacchias, entre os anos de 1621 e 1658, publicou uma coletânea de dez
livros que serviu de referência sobre Medicina Legal até o início do século XIX. A partir
da segunda metade deste século, a Medicina Legal passa a ser considerada como ciência
voltada para a Justiça. Por esta obra, este autor ficou reconhecido como o verdadeiro
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pai e fundador da Medicina Legal.
1.3.2. No Brasil
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Art. 4o (VETADO)
Art. 5o Observado o disposto na legislação específica
de cada ente a que o perito se encontra vinculado, são peritos
de natureza criminal os peritos criminais, peritos médico-legistas
e peritos odontolegistas com formação superior específica
detalhada em regulamento, de acordo com a necessidade de
cada órgão e por área de atuação profissional.
O cargo de Perito Criminal é composto por profissionais de diversas áreas de
atuação lotados em Institutos de Identificação ou Institutos de Criminalística, e
desempenham suas atividades em laboratórios ou locais de crime2,3. Por outro lado, o
Perito MédicoLegista e o Perito Odontolegista são profissionais graduados em Medicina
e Odontologia, respectivamente, e atuam nos Institutos de Medicina Legal onde
realizam atividades como exames traumatológicos, necroscópicos e de identificação
humana
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A perícia é feita no corpo de delito. A prova, por sua vez, nada mais é do que o
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demonstrativo da veracidade do fato. O corpo de delito não se confunde com local de
crime, este é a área regional onde ocorreu o crime, o corpo de delito é, por exemplo, a
faca, o sêmen, pode inclusive o corpo humano, dentre outros. É, portanto, o conjunto
de elementos decorrentes do fato delituoso.
CUIDADO – o corpo de delito pode ser qualquer elemento, não somente o
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corpo humano.
São conceitos diferentes entre o Corpo de Delito e o Exame do Corpo de Delito.
O corpo de delito é o conjunto de vestígios materiais deixados pela infração penal. Corpo
de delito é a materialidade do crime. Já o Exame de Corpo de Delito, é o exame realizado
nos vestígios materiais deixados pela infração penal.
Portanto, o corpo de delito é o conjunto de elementos materiais ou vestígios
que indicam a existência de um crime. O exame de corpo de delito é uma importante
prova pericial, sua ausência em caso de crimes que deixam vestígios gera a nulidade do
processo. Caso a falta de realização do exame direto seja levada a efeito por omissão do
Estado investigador, se do ato resultar prejuízo para a defesa, esvaziando a acusação, o
procedimento de nulidade deverá ser observado.
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será
indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não
podendo supri-lo a confissão do acusado.
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- LEGISLAÇAO APLICADA
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O local do crime deve ser preservado, conforme se extrai do art. 6º c/c 169 do
CPP. A preservação do local do crime é feita no intuito de não tornar o lugar inidôneo
para perícia. Essa dinâmica é chamada cadeia de custódia, a qual abrange o conjunto de
procedimentos adotados pelos peritos para proteger a cena do crime e os vestígios
colhidos, em consequência a própria perícia.
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Cada órgão de perícia oficial de natureza criminal fica responsável por detalhar
a forma do cumprimento das etapas descritas por ocasião do tratamento dos vestígios,
conforme o artigo 158-C.
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Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada
preferencialmente por perito oficial, que dará o
encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo
quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 1º Todos vestígios coletados no decurso do inquérito
ou processo devem ser tratados como descrito nesta Lei, ficando
órgão central de perícia oficial de natureza criminal responsável
por detalhar a forma do seu cumprimento. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019) (Vigência)
§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como
a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da
liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como
fraude processual a sua realização. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019) (Vigência)
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Palermo ainda salienta que pode haver inversões nas etapas da cadeia de
custódia, desde que não se comprometa a integridade, nem se percam os registros
sobre a história do vestígio, tudo isto com vistas ao atendimento de preceitos básicos
da Administração Pública, como eficiência e otimização dos recursos públicos.
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3. DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS
Palermo destaca que eles são usados para produzir e representar uma
manifestação do pensamento, baseada em critérios médico-legais.
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3.1 Notificações (comunicações compulsórias):
São documentos por meio dos quais a autoridade é informada sobre a ocorrência
de determinado evento. Podem possuir caráter compulsório ou decorrer de
necessidade social ou sanitária, como nos casos de acidentes do trabalho, doenças
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infectocontagiosas, AIDS. Quando as notificações estão previstas em lei, elas são
compulsórias, sendo o profissional obrigado a fazê-la, como ocorre com algumas
doenças em que os médicos são obrigados a comunicar a vigilância epidemiológica. Uma
alteração vigente são os casos de violência contra a mulher que for atendida em serviços
de saúde públicos ou privados (Lei n° 13.931, de 10 de dezembro de 2019 (publicada em
11/12/2019), alterou a Lei n° 10.778, de 24 de novembro de 2003).
Art. 1° o art. 1° da Lei n° 10.778, de 24 de novembro de 2003,
passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 1° Constituem objeto de notificação compulsória, em todo
o território nacional, os casos em que houver indícios ou
confirmação de violência contra a mulher atendida em serviços
de saúde públicos e privados.
.........................................................
§ 4° Os casos em que houver indícios ou confirmação de
violência contra a mulher referidos no caput deste artigo serão
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São documentos que atestam, ou seja, afirmam para alguém que determinado
fato ocorreu, firma a veracidade de um fato. O atestado tem um caráter mais singelo,
incide sobre determinado fato, e não sobre determinada condição, que é mais ampla e
genérica. É uma informação declaratória, reduzida e simples, de um fato médico e suas
consequências, para fins de licença, dispensa ou aptidão.
Podem ser oficiosos ou não oficiais (interesse das pessoas física ou jurídica),
como os usados para justificar faltas ou ausências em determinadas situações, ex.:
certificado de comparecimento em consultas médicas; administrativos, utilizados para
afastamento de atividade laboral; ou ainda, judicais, que decorrem do cumprimento de
obrigações legais, como o atestado de presença em uma audiência. Ainda existe os
administrativos, que são destinados aos fatos relativos ao servidor público
Os atestados devem expedir rigorosamente o fato ocorrido, sob pena de crime
de falsidade de atestado médico.
3.3 Prontuário:
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Engloba todo o acervo documental do paciente, incluindo a anamnese e o rgistro
de cuidados médicos prestados. Palermo cita a importância médico-legal do prontuário
que serve tanto para resguardar como para fornecer elementos que possam apontar
responsabilidade jurídico-penal.
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O prontuário é um documento resguardado pelo sigilo médico, cujo
preenchimento é de responsabilidade intransferível do profissional de medicina. As
informações fornecidas ao médico e mantidas em prontuário se revestem de sigilo e
pertencem única e exclusivamente ao paciente, todavia, não raramente, vemos o
gravíssimo equívoco de determinar ao médico ou ao nosocômio o fornecimento de
cópia dos documentos do prontuário médico sem a análise do cabimento e da real
necessidade de tal determinação.
Uma autorização expressa do paciente é exigida, por conta de seu direito à
intimidade, que tem plena aplicação ao se ter acesso ao prontuário médico. A esfera
íntima do paciente é resguardada inclusive de seus familiares.
O Código de Ética Médica, normatizado através da Resolução do Conselho
Federal de Medicina nº 1.931 de 17 de setembro de 2009.
“É vedado ao médico:
(...)
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3.4 Relatórios:
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b. Quesitos oficiais e acessórios: cada crime tem seu quesito oficial, a exemplo da lesão
corporal, art. 129 do CP, onde tem-se 6 (seis) quesitos: houve ofensa à integridade física
ou à saúde? Qual o instrumento ou meio? Foi produzido com emprego de fogo, veneno,
explosivo, asfixia? Houve perigo de vida? Houve incapacidade para ocupações habituais
por mais de 30 dias? Houve incapacidade permanente, enfermidade incurável, perda ou
inutilização de membro, deformidade, aborto?
Os quesitos servem, portanto, para informar se houve a lesão, caracterizar qual foi o
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elemento que a produziu e colocar formas agravantes. Depois de tudo isso, é realizada
a classificação da lesão, que podes ser leve, grave ou gravíssima. Os quesitos oficiais são
previstos em normativas internas por sua vez, os quesitos acessórios ou especiais são
formulados por quem preside o inquérito, o que exige bastante habilidade para sua
elaboração.
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c. Histórico: deve ser o mais curto e completo possível e, segundo Palermo, deve conter
o registro dos fatos mais importantes que deram origem à requisição. Não deve omitir
nenhuma informação importante, mas também não pode invadir a intimidade da pessoa
com informações irrelevantes. Hygino Hercules cita a possibilidade dos fatos podem ser
narrados de maneira que não ocorreram, por isso a necessidade de relacionar o histórico
com a descrição contida no corpo do laudo, através da discussão.
d. Descrição (exame): é feita a efetiva descrição da lesão que está sendo vista. De acordo
com o professor Genival Veloso França, essa é a parte mais importante do relatório. Aqui
que se situa o visum et repertum (ver e repetir). Palermo cita que o perito deve ser capaz
de transformar em palavras tudo o que perceber através dos seus sentidos, devendo ser
claro e objetivo. Além disso, o perito deve evitar realizar diagnósticos na descrição, para
que não incorra em erro.
e. Discussão: esse elemento pode existir ou não, é destinada ao confronto de ideias e
questionamento das hipóteses eventualmente elencadas quando da descrição. Quando
o relatório é autoexplicativo não precisa discutir. Porém, às vezes, ele não o é, o que
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torna necessário a realização dessa fase. Palermo enfatiza o cuidado do perito de não
emitir juízo pessoal, o que pode ser capaz de interferir no processo. Na discussão, ocorre
o confronto do histórico com a descrição, afim de discutir convergências e divergências,
inclusive com a utilização de bases científicas para que se possa chegar a uma conclusão.
f. Conclusão: a conclusão deve ser objetiva e é a síntese da parte descritiva com a de
discussão. Hygino Hercules cita que é nessa parte que o perito deve assumir uma
postura quanto à ocorrência ou não de um fato.
g. Resposta aos quesitos: aqui, os quesitos devem ser respondidos de forma objetiva e
concisa, se limitando ao questionamento feito. A resposta pode ser afirmativa, “sim” ou
negativas, “não”, porém há casos em que não tem possibilidade de se afirmar, de forma
objetiva, sendo a resposta com a expressão "prejudicado". Caso não haja informações
suficientes para responder o quesito, utiliza-se então “sem elementos”.
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4. QUESTÕES
(DPC-MG – 2006) - Quando os dois Peritos não chegam, na perícia criminal, a um ponto
de vista comum, cada um apresentará à parte o seu próprio relatório. Chama-se a isso
de perícia:
a) Nula.
b) Contraditória.
c) Complementar.
d) Sucinta.
GABARITO: B
COMENTÁRIO: Entende-se por perícia contraditória aquela em que diferentes peritos
chegam a conclusões diversas a respeito da mesma matéria médica. Em outros termos,
fato único gera conclusões diferentes e até opostas.
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c) serão realizados por mais de um perito oficial em caso de perícia complexa que
abranja mais de uma área de conhecimento especializado, com escusa de indicação de
outro assistente técnico pela parte
d) o Ministério Público, o assistente de acusação, o ofendido, o querelante e o
acusado terão permissão para formular quesitos e indicar assistente técnico.
e) os assistentes técnicos indicados pelas partes poderão realizar pareceres em
prazo fixado pelo juiz, mas não será admitida sua inquirição em audiência do mesmo
modo que os peritos.
GABARITO: D
COMENTÁRIO: o Ministério Público, o assistente de acusação, o ofendido, o querelante
e o acusado terão permissão para formular quesitos e indicar assistente técnico. (art.
159, §3º, CPP)
(FUNIVERSA - 2015 - POLÍCIA CIENTÍFICA - GO - Perito Criminal) Com base nos conceitos
de perícia e de perito, bem como na normatização estabelecida no CPP, assinale a
alternativa correta.
a) Falsa perícia pode ser definida como a afirmação contra a verdade, como a
negação da verdade e como o silêncio acerca da verdade, só podendo ocorrer nos casos
em que atuam peritos oficiais.
b) O juiz pode rejeitar partes de um laudo, mas não o laudo todo.
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d) I, II e IV, apenas
e) III e IV, apenas
GABARITO: B
COMENTÁRIO:
I – Verdadeiro "Com as Ciências Jurídicas e Sociais, a Medicina Legal empresta sua
colaboração ao estudo do Direito Penal nos problemas relacionados com lesões
corporais, aborto legal e aborto criminoso; infanticídio, homicídio e crimes contra a
liberdade sexual. (Genival V. de França)
II – Falso - Com o Direito Civil, nas questões de paternidade, nulabilidade de casamento,
testamento, início da personalidade e direito do nascituro. Com o Direito
Administrativo, quando avalia as condições dos funcionários públicos, no ingresso, nos
afastamentos e aposentadorias. (Genival V. de França).
III e IV – Verdadeiro – outras definições de Medicina Legal.
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E- CORRETA - É vedado ao médico: Art. 98. Deixar de atuar com absoluta isenção
quando designado para servir como perito ou como auditor, bem como ultrapassar os
limites de suas atribuições e de sua competência.
(Prova UEG - 2018 - PC-GO - Delegado de Polícia) Quanto às perícias de local, são
levados em conta os diversos vestígios encontrados. A análise desses elementos
deverá constituir a materialidade dos fatos, provendo a Justiça com provas suficientes
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(Medicina Legal Prova VUNESP - 2018 - PC-BA - Delegado de Polícia) - Jovem do sexo
masculino é encontrado morto no seu quarto, aparentemente um caso de suicídio por
enforcamento. Logo ao chegar no local de morte, a equipe pericial encontra a vítima
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na cama, com o objeto usado como elemento constritor removido. Nessa situação, o
perito criminal deve
a) avaliar detalhadamente o local, buscar pistas de envolvimento de terceiros, não
realizar o exame pericial do cadáver e registrar a alteração notada no laudo final.
b) fazer o boletim de ocorrência com a alteração notada, isolar e preservar o local
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de morte, e solicitar o envio de equipe pericial do instituto médico-legal para realização
de perícia conjunta.
c) informar à autoridade policial sobre a alteração do local de morte, emitir o laudo
de impedimento e determinar a remoção imediata do cadáver para o instituto médico-
legal.
d) realizar o exame externo do cadáver, de tudo que é encontrado em torno dele
ou que possa ter relação com o fato em questão, e registrar no laudo a alteração notada
no local de morte.
e) realizar o registro fotográfico do local, investigar as circunstâncias da morte, não
realizar o exame pericial do cadáver, coletar o provável instrumento utilizado e
descrever no laudo a alteração do local de morte
GABARITO: D
COEMNTÁRIO:
A – Atribuição da autoridade policial que preside o inquérito policial;
B – Dever da \autoridade policial;
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PACHEGO GONÇALVES | 9999999999 | alesantosf2020@gmail.com | CPF: 860.542.154-18
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crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como fraude
processual a sua realização.
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