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Revela a doutrina que a Medicina Legal é uma ciência de largas proporções e tem a
sua importância na medida em que atende aos interesses da coletividade, das
necessidades da ordem pública com vistas ao equilíbrio legal. Observa-se que a
Medicina Legal não se preocupa apenas com o ser humano vivo, mas o abrange e o
envolve após sua morte. Assim, o laudo pericial, em muitos casos, é tudo como o
início de uma sentença, uma vez que demonstra a gravidade das questões trazidas
à baila. Ainda, a Medicina Legal tem uma maior abrangência envolvendo atividades
de perícia junto aos tribunais, contribuindo, inclusive, com a legislação, com a
doutrina, com a filosofia e a academia (enquanto universidade). Entende-se,
portanto, que é a ciência do Direito é aplicada à medicina, nos casos de
procedimento civil, administrativo e criminal, cooperando na elaboração, auxiliando
na interpretação e contribuindo com a execução dos dispositivos legais, na
administração judiciária e na consolidação da doutrina
MEDICINA LEGAL
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
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SUMÁRIO
RESUMO DA UNIDADE.........................................................................................................1
SUMÁRIO .................................................................................................................................2
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO .........................................................................................4
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO À MEDICINA LEGAL....................................................5
1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL .........................................5
1.1.1 Classificação ..............................................................................................................6
1.1.2 Importância do estudo da Medicina Legal ............................................................7
1.1.3 Medicina Legal, Direitos Humanos e legislação ..................................................9
1.2 PERÍCIAS MÉDICO-LEGAIS ............................................................................... 10
1.2.1 Importância da prova ............................................................................................. 12
1.2.2 Documentos médico-legais .................................................................................. 13
1.3 PERÍCIAS E PERITOS ......................................................................................... 13
1.3.1 Legislação de perícias ........................................................................................... 15
1.3.2 Peritos médico-legais ............................................................................................ 17
CAPÍTULO 2 - TRAUMATOLOGIA MÉDICO-LEGAL ................................................ 19
2.1 INTRODUÇÃO À TRAUMATOLOGIA MÉDICO-LEGAL ................................. 19
2.1.1 Energias de ordem mecânica............................................................................... 19
2.1.2 Energias de ordem química.................................................................................. 22
2.1.3 Energias de ordem físico-química ....................................................................... 23
2.1.4 Energia de ordem bioquímica .............................................................................. 23
2.1.5 Energia de ordem biodinâmica ............................................................................ 23
2.1.6 Energias de ordem mista ...................................................................................... 23
2.2 INTRODUÇÃO À SEXOLOGIA CRIMINAL ....................................................... 25
2.2.1 Perícia nos casos de agressão sexual ............................................................... 26
2.3 CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL..................................................... 27
2.3.1 Estupro ..................................................................................................................... 27
2.3.2 Violência sexual mediante fraude........................................................................ 28
2.3.3 Assédio sexual........................................................................................................ 28
2.3.4 Estupro de vulnerável ............................................................................................ 29
2.3.5 Corrupção de menores.......................................................................................... 29
2.3.6 Himenologia ............................................................................................................ 29
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CAPÍTULO 3 - TANATOLOGIA ...................................................................................... 31
3.1 TANATOLOGIA MÉDICO-LEGAL ....................................................................... 31
3.1.1 Modalidades de morte ........................................................................................... 34
3.1.2 Tanatognose ........................................................................................................... 35
3.1.3 Cronotanatognose.................................................................................................. 37
3.2 DEONTOLOGIA MÉDICA..................................................................................... 41
3.3 DICEOLOGIA MÉDICA ......................................................................................... 43
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 45
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
Bons estudos!
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1.1.1 Classificação
Explica a doutrina que a Medicina Legal se classifica pelos ângulos histórico,
profissional, doutrinário e didático. Para o Direito, tem-se: Medicina Legal Penal,
Medicina Legal Civil, Medicina Legal Canônica, Medicina Legal Trabalhista e
Medicina Legal Administrativa. Desse modo, a Medicina Legal disciplina-se:
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FIQUE ATENTO
A doutrina majoritária sobre o tema explica que a autoridade judiciária de elementos
de convicção, quando apreciar a prova atendendo à culpabilidade, aos
antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às
circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima,
estabelecendo, conforme seja necessário e suficiente, a reprovação e prevenção do
crime.
Para saber mais sobre esse assunto, acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=mn4JhcBcS7I. Acesso em: 09 de nov. 2020.
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Figura 2: Normas
Criação da
norma
Proteção Lei
Aplicação da
norma
Fonte: A autora, 2020, baseado em Bilynskyj, 2018
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IMPORTANTE
A finalidade da perícia é produzir a prova, e a prova não é outra coisa senão o
elemento demonstrativo do fato. Assim, tem ela a faculdade de contribuir com a
revelação da existência ou da não existência de um fato contrário ao direito, dando
ao magistrado a oportunidade de se aperceber a verdade e de formar sua
convicção. (FRANÇA, 2019).
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A avaliação da prova deve ter o mesmo sentido que tem a decisão judicial:
sem motivação ideológica ou emocional, mas tão só baseada na
racionalidade e na lei. Assim, ao julgador não se pede uma certeza
absoluta, senão que ele encontre a solução mais racional e a juridicamente
mais correta para a lide. Não pode ele operar com meras probabilidades ou
conjecturas.
Assim, a prova tem como finalidade a busca pela verdade real dos fatos, ou
melhor, a verdade material, tendo em vista a necessidade que tem o julgador de
fundamentar a sua convicção, a sua sentença.
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FIQUE LIGADO
É preciso chamar atenção para o fato de que a materialização da perícia deve ser
realizada através de laudos escritos da perícia médico-legal, que não são
considerados como documentos sigilosos.
França (2015) também vai diferenciar a perícia entre peritia percipiendi – a qual
é realizada para analisar algo ou alguém específico, realizada sobre fatos para a
constatação de perturbações e doenças mentais potencialmente geradoras de
danos. Nesse tipo de perícia, um perito oficial é chamado para apurar os fatos de
maneira técnico-científica, e peritia deducendi – necessitada para a constituição de
pareceres técnicos, realizada a partir de fatos passados com o objetivo de contestar
ou apurar possíveis discordâncias das partes ou da justiça. O perito é convocado
para reavaliar uma perícia já feita. Com isso, a perícia deve ser voltada para algum
objeto, como dito anteriormente, sobre algo ou alguém. Dessa maneira, os objetos
da perícia podem ser divididos em dois: objecti e subjecti, vejamos os significados e
divisões:
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importante destacar que o art. 158 fala sobre o exame de delito, que pode ser feito
de maneira direta e indireta, não podendo ser substituído pela confissão do culpado
pelo crime.
FIQUE LIGADO
Os exames diretos são feitos diretamente nos vestígios da prática do crime, ou seja,
no corpo da vítima, no local do crime ou em objetos, documentos e instrumentos
suspeitos envolvidos no caso. Já nos exames indiretos, temos aqueles realizados
através de fotos, relatórios, depoimentos das vítimas ou testemunhas, filmagens e
elementos indiretos ao crime.
A lei também dá prioridade ao exame de corpo delito a ser realizado nos casos
de violência doméstica e familiar contra a mulher e nos casos de violência contra
crianças, adolescentes, idosos ou pessoas com deficiências físicas.
Já o artigo 167 do CPP determina que, nos casos em que o exame não for
possível – onde há o desaparecimento de provas e vestígios –, a prova testemunhal
será de extrema importância para suprir essa lacuna do corpo de delito. Deve
chamar atenção para o fato de que as provas testemunhais são consideradas como
supletivas ao processo.
Nos artigos 161 e seguintes, são designadas algumas observadas, por
exemplo, o fato de que o corpo de delito pode ser realizado a qualquer dia ou hora,
já as autópsias devem ser feitas, pelo menos, em seis horas depois do óbito
(podendo ser realizadas antes dependendo do caso). Nas exumações, as
autoridades devem marcar dia e hora para a realização das diligências.
Também é importante destacar que a ausência de exames de corpo de delito
pode acarretar nulidade do processo, com base no art.564 do CPP.
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seja ela técnica ou científica, além das indicações dos métodos utilizados como
forma de esclarecê-los.
PERITOS CRIMINAIS
PERITOS MÉDICO-LEGITAS
OU ODONTOLEGISTAS
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Garantindo a autonomia do perito, a lei acaba por também garantir que seja
firmado um ambiente de parceria e imparcialidade do profissional no exercício de
sua atividade, além de assegurar, por meio do mesmo artigo, que a função do perito
somente será exercida por profissional devidamente certificado e que tenha domínio
e conhecimento das funções que exerce.
A já citada classificação dos peritos, explorada na Figura n° 4, também está
prevista dentro da citada legislação. Em seu artigo 5°, a lei especifica que os peritos
médicos-legistas, odontolegistas e os peritos criminais estão vinculados à lei
específica do ente ao qual se encontram vinculados, devendo esses possuírem
formação específica detalhada dentro do regulamento interno de tal ente e de
acordo com as necessidades de cada órgão.
Os peritos oficiais são aprovados para os seus devidos cargos através de
concurso público e, por isso, estão sujeitos a um regime especial de trabalho, como
previsto no artigo 3° da Lei n°12.030/2009. Cabe a cada órgão responsável prever
em sua legislação específica quais serão os elementos a serem observados para o
exercício do trabalho dos peritos a este vinculados.
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IMPORTANTE
Nas energias mistas, podemos salientar que essas compreendem também os casos
de maus-tratos contra crianças, alienação parental e abandono familiar.
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Coagulante
Radiação
Liquefaciante Eletricidade
Cáustico P. Atmosférica
Veneno
Frio e calor
QUÍMICOS Temperatura
FÍSICOS
Sofrem ação
das linhas de Lesão contusa
tração da
pele
MECÂNICOS
Pele íntegra e
Lesão lesão
punctória profunda
Choque
Escoriações
Pressão
Pressão e
deslizamento Hematomas
Modos de ação
podem se associar Rompimento de órgãos
Pérfuro-contusa Lesão incisa
Pérfuro-incisa Fratura
Por arma de
fogo Regularidades
das margens e
Corto-contusa hemorragia
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[...] fica evidente que o delito assédio sexual se caracteriza pela prática
física ou verbal de alguém, homem ou mulher, que se aproveita da condição
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FIQUE LIGADO
Vale ressaltar que a Lei n°11.106/05 foi responsável por alterar e revogar alguns
artigos importantes do Código Penal, extinguindo, por exemplo, crimes de adultério,
sedução e de rapto consensual, por não condizerem mais com o estilo de vida
adotado pela nossa sociedade após a virada do milênio. Além disso, foi extinto o
perdão aos culpados por crimes de estupro, sedução ou assédio quando a vítima de
um desses se casar com terceiro.
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É nessa fase que se cabe encontrar vestígios do crime e de seu autor, além de
procurar preservar os vestígios deixados pelo crime, de forma a comprová-lo de
maneira definitiva.
Dentro da Lei n°12.015/09, foram propostos alguns modelos de laudos de
perícia para crimes sexuais a fim de que ficassem de forma mais uniforme, simples e
direta. Dessa forma, a lei estabelece alguns termos para consideração da
consumação do ato libidinoso, como destaca França (2015, p.613):
2.3.1 Estupro
De acordo com o Código Penal, em seu artigo 213, é considerado como
estupro o ato de “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter
conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato
libidinoso”.
Para a melhor interpretação desse artigo, é necessário salientar que por
“violência” se compreende o uso da força como forma de privar ou perturbar uma
vítima, tornando difícil que essa possa se defender ou reagir contra o ato, ou seja,
para isso, é necessário que o autor do crime aja de uma maneira que anule ou
enfraqueça a vítima da agressão. Por outro lado, a grave ameaça pode se entender
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como um ato de violência moral que pode impor na vítima sentimentos que a
impeçam de reagir, como medo.
Com relação ao termo “conjunção carnal”, esse é usado como um sinônimo
para “cópula vaginal”. Esse tipo de crime pode ser confirmado através de exames de
presença de espermatozoides, sinais de que houve violência, lesões na região
perineal e verificação do rompimento do hímen.
Para “ato libidinoso”, são compreendidos todos os atos que podem ser
entendidos como obscenos ou ofensivos para o pudor público, que deve ser
verificado a depender da sociedade e da época na qual o ato foi cometido. Assim,
consideram-se atos relacionados ao contato com os órgãos genitais (como pênis,
vagina, seios ou ânus).
Cabe destacar também que o código prevê o chamado estupro qualificado,
que são verificados nos casos que resultam em lesão corporal e, principalmente,
quando essa é praticada contra menores de 18 anos de idade. Nesses casos, a
pena para o estupro é agravada, principalmente, se resultar em morte.
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2.3.6 Himenologia
Cabe finalizar este capítulo citando um dos principais exames a ser realizado
para averiguar a existência de crime contra a liberdade sexual. A himenologia é o
conjunto de estudos e exames a serem realizados no hímen, como é conhecida a
mucosa presente no órgão sexual feminino, responsável pela separação entre a
vulva e a vagina.
Nos exames a serem realizados no hímen, é necessário se verificar se esse
permanece íntegro ou se está caracterizado pela ruptura, podendo ser ela completa
ou incompleta. Ao ser verificada a rotura himenal, essa pode ser dividida em duas
fases, sendo ela recente ou antiga.
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RECENTE ANTIGA
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CAPÍTULO 3 - TANATOLOGIA
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Hoje, por meio do progresso da ciência, o cadáver tem um estatuto que lhe é
próprio, acrescentando, ainda, os valores afetivos no que se refere ao direito sobre o
cadáver. “Pertence, em sentido estrito, à família, cabendo a posse ao Estado para o
cumprimento de normas específicas e, definitivamente, aos parentes, embora em
qualquer tempo tenha o Poder Público direitos sobre essa posse” (Veloso, 2019,
s/p).
Pouco a pouco, o conceito foi evoluindo, perpassando por importantes
comitês, como o da Escola de Medicina de Harvard, que, dentre outros, elaborou
como critérios a ausência de resposta a estímulos externos; ausência de reflexos;
ausência de respiração espontânea etc. Ainda mais, o Cornell Center Medical
estabeleceu padrões para o diagnóstico de morte encefálica, senão vejamos:
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- Ausência de respostas
- Ausência de resposta
reflexa ou comportamental a
- Pupilas fixas; oculovestibular a calorias de
estímulos noviços acima do
50ml de água gelada;
nível do forame Magnum;
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3. Critérios suplementares
(opcionais)
- Ausência de circulação
- EEG isoelétrico por 30min
cerebral ao exame
ao ganho máximo;
angiográfico
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3.1.2 Tanatognose
Sobre este complexo assunto, os professores Croce e Croce Júnior (2012, p.
465) explicam:
É a parte da Tanatologia Forense que estuda o diagnóstico da realidade da
morte. Esse diagnóstico será tanto mais difícil quanto mais próximo o
momento da morte. Antes do surgimento dos fenômenos transformativos do
cadáver, não existe sinal patognomônico de morte. Então, o perito
observará dois tipos de fenômenos cadavéricos: os abióticos, avitais ou
vitais negativos, imediatos e consecutivos, e os transformativos, destrutivos
ou conservadores.
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extremidades exteriorizadas;
Sinais de forcipressão de Icard Há a forcipressão física; a forcipressão
química e a reação sulfrídica.
Fonte: A autora, 2020, baseado em Croce e Croce Júnior (p. 472)
Há, ainda, a putrefação que tem o seu início assim que cessa a vida. É
fenômeno destrutivo e se inicia após a autólise, por meio da ação de micróbios em
meio ao corpo, determinando, inicialmente, a mancha verde abdominal. Nos fetos e
recém-nascidos, a putrefação invade todo o cadáver, especialmente nas vias
respiratórias. Mostra a doutrina uma cronologia rigorosa, tendo quatro períodos
transformativos:
Quadro 7: Períodos da putrefação
Período de coloração Tonalidade verde-enegrecida dos tegumentos;
Período gasoso Gases internos da putrefação migram para a
periferia provocando o aparecimento na superfície
corporal de flictenas contendo líquido leucocitário
hemoglobínico com menor teor de albuminas em
relação às do sinal de Chambert, dura em média
duas semanas;
Período coliquativo Coliquação é a dissolução pútrida das partes
moles do cadáver pela ação conjunto das bactérias
e da fauna necrófaga;
Período de A ação do meio ambiente e da fauna cadavérica
esqueletização destrói os resíduos tissulares, inclusive os
ligamentos articulares, expondo os ossos e
deixando-os completamente livres de seus
próprios ligamentos.
Fonte: A autora, 2020, baseado em Croce e Croce Júnior (p. 473)
3.1.3 Cronotanatognose
Esse instituto estuda a data aproximada da morte. É de importância para o
perito cível e o criminal, uma vez que se apura a responsabilidade, o tempo de
sobrevivência e o interesse sucessório. É possível, ainda, determinar o tempo de
morte pelo aspecto ósseo do cadáver.
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Início – 2 a 3 horas
Manchas de Fixação macroscópica – 8 a 12
hipóstase horas
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Esqueletização – mais de
36 meses
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FIQUE LIGADO
O Código de Ética Médica dos Conselhos de Medicina do Brasil em vigor tem força
legal e foi elaborado pelo Conselho Federal, nos termos do artigo 30 da Lei nº.
3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentado pelo Decreto nº. 44.045 de 19 de
julho de 1959, ouvidos os Conselhos Regionais, aprovados pela Resolução CFM nº.
1.931/2009. Fonte: França, 2019, s/p
Assim como o Direito, que tem o seu código de ética, a Medicina se pauta em
princípios para que as suas finalidades sejam seguidas. Essa determinação é
imposta pela Ética. “Alguns médicos acham que não precisam, para sua adequada
atuação, de normas acessórias. Dizem saber o que é correto e o que não é. Não
esporadicamente, todavia, as situações assumem tanta delicadeza que os preceitos
da moral, por mais conhecidos que sejam, tornam-se insuficientes” (Veloso, 2019,
s/p).
Temos regras, por exemplo, o consentimento do paciente ou de o indivíduo
ser o autor do seu próprio destino e de optar pelo que deseja, por exemplo, a
doação de seus órgãos após a morte. Exige-se que o consentimento não seja puro e
simples, mas, sim, o consentimento livre e esclarecido. Tem-se como regra o
princípio da informação adequada. Não pode ser estritamente técnico, mas com
linguagem em que o leigo consiga entender, para que não se tenha interpretações
duvidosas e temerárias.
Além desse princípio, temos o princípio da revogabilidade, que diz que o
consentimento não é um ato irretratável; o princípio da beneficência, que diz que o
ato médico é a sua indiscutível necessidade e não a simples permissão. Há o
princípio da não maleficência, que tem por finalidade a proteção para não causar
danos ou prejuízos desnecessários ao paciente.
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Há, ainda, a deontologia dos peritos. A doutrina define que, para um bom
profissional, é preciso três qualidades essenciais, sendo elas a ciência, a
consciência e a técnica.
O professor Genival Veloso, em suas considerações, reflete: “Deve o Direito
inclinar-se ante a Medicina ou deve-se admitir o contrário? A independência
tradicional da ciência médica, amparada pelo seu Código de Ética, choca-se,
algumas vezes, com os imperativos legais” (Veloso, 2019, s/p). Observa-se, por
vezes, choques de ideias e concepções entre o Direito e a Medicina, de modo que o
médico é o profissional capaz de resolver o conflito.
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entrevistas, publicar artigos; o direito de atendimento a parentes, uma vez que não
há impedimento expresso; direito às comendas, por seus méritos profissionais.
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REFERÊNCIAS
CROCE, Delton. CROCE JÚNIOR, Delton. Manual de Medicina Legal. 8. Ed. São
Paulo: Saraiva, 2012FRANÇA, Genival Veloso. Medicina legal. 11. Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
FRANÇA, Genival Veloso. Medicina legal. 11. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2019.
LEI Nº. 9.099/1995. Juizados Especiais Cíveis e Criminais. Disponível em: Lei nº.
9.099/1995
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