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Processo n° 1001050-77.2023.5.02.0383
RECURSO ORDINÁRIO
devendo, após as formalidades legais, com as guias do depósito recursal e das custas processuais
devidamente recolhidas, ser os autos remetidos ao E. Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.
II. DA ADMISSIBILIDADE
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Quanto ao depósito recursal, o presente recurso merece ser
recebido, pois o depósito recursal está garantido por seguro garantia, conforme Ato Conjunto
CGJT Nº 1, de 16 de outubro de 2019 e art. 899, § 11º, da CLT.
Termos em que,
P. DEFERIMENTO.
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RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
Processo n° 1001050-77.2023.5.02.0383
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA TURMA
DOUTOS JULGADORES
I. DA TEMPESTIVIDADE
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A r. Sentença, ora recorrida, foi publicada na data de 31 de
outubro de 2023.
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Mas, em que pesem os judiciosos critérios estabelecidos pelo
Juízo de Primeira Instância, a r. Sentença merece reforma, posto que inteiramente divorciada dos
preceitos legais, senão vejamos.
III. DO MÉRITO
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O MM Juízo de Origem condenou esta Recorrente ao
pagamento dos direitos decorrentes da relação de emprego, sob o fundamento de que os requisitos
caracterizadores do vínculo de emprego estavam presentes.
onde
Conforme se verifica nos autos de origem, a Recorrida
formalizou com a Recorrente, contrato de prestação de serviços, sendo a empresa da Recorrida
era responsável por entregar a essa Recorrente serviços de assessoria em segurança do trabalho.
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contrato de prestação de serviços, firmado pelas partes, o qual perdurou por um ano e oito meses,
como segue:
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Frise-se que não existia e subordinação, já que a própria
recorrida admite em seu depoimento pessoal que no final do ano de 2022 a empresa entrou em
recesso, precisamente no período de 24 de dezembro de 2022 a 02 de janeiro de 2023, sendo que
a Reclamante somente retornou a atividades bem depois desse período em 06 de janeiro de 2023,
haja vista que estava viajando. Nesse sentido é o depoimento pessoal das testemunhas da Recorrida
Sr. Mauro e Sr. Alexandre:
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Em que pese, o brilhantismo da R. Decisão, ainda é
importante ressaltar que a Recorrida afirma em seu depoimento que compensou os dias de
afastamento do período de do recesso, no entanto a Recorrida não produziu qualquer prova
referente a ocorrência ou obrigatoriedade da referida compensação.
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No presente caso, não se trata de um indivíduo trabalhar a
qualquer custo, em qualquer emprego, aceitando qualquer situação vexatória ou ilegal que se
imponha. Ao contrário! Se trata de uma relação existente entre pessoa física capaz, formada e
que assinou, por livre e espontânea vontade o contrato de prestação de serviços.
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criação da pessoa jurídica para o fim de prestar serviços nas
dependências da reclamada. Indevidas, portanto, as verbas pleiteadas
na inicial. TERCEIRIZAÇÃO DA ATIVIDADE FIM.
Segundo dispõe a antiga redação do art. 4º-A, da Lei nº 6.019/74,
a "Empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoa jurídica de
direito privado destinada a prestar à contratante serviços determinados
e específicos" (g.n.), o que se amolda perfeitamente ao caso presente.
Logo, não há que se falar em aplicação do disposto no item III da
súmula 331/TST. Recurso Ordinário conhecido e não provido.(TRT-
11 - RO: 00013518820165110010, Relator: MARCIA
NUNES D2A SILVA BESSA, Data de Julgamento:
17/06/2019, 2ª Turma, Data de Publicação: 19/06/2019)
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O MM. Juízo monocrático acolheu o pedido do autor para
que fosse assinada a sua CTPS para constar sua data de admissão em 16/08/2021 e data de
demissão em 30/05/2023, contudo, a r. sentença proferida merece reforma, uma vez que a
Recorrida nunca fora empregada da empresa Reclamada, sendo que não trouxe aos autos qualquer
documento que comprovasse robustamente o alegado vínculo empregatício.
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Desta forma, observando que não existem os elementos que
justifiquem o deferimento da pretensão, requer reforma do julgado que condenou a anotação da
CTPS da Recorrida. E, uma vez inde8vidos os principais, os acessórios seguem a mesma sorte
(accessorium sequitur principale).
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O r. juízo de origem condenou a Recorrente ao pagamento
de multa do artigo 477 da CLT, tendo em vista o reconhecimento do vínculo empregatício.
IV- DA CONCLUSÃO
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