Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PODER JUDICIÁRIO
São Paulo
Registro: 2022.0000505999
ACÓRDÃO
VOTO Nº 11.741
Vistos.
Após relato dos fatos e fundamentos da lide, assevera que foi contratada
pelo réu para o patrocínio de Reclamação Trabalhista em 10/02/2005.
Nesse sentido, alega que o contrato celebrado entre as partes foi por
demais claro acerca da remuneração pactuada.
Com efeito, restou deliberado que o réu pagaria à autora “30% sobre o
montante bruto que na ação for apurado referida cláusula n.º 1, inclusive, sobre o
FGTS + 40% e encargos previdenciários e fiscais” (sic fls. 311).
No mais, afirma que valor levado em conta pelo Juízo a quo para base de
cálculo deve ser corrigido e acrescidos de juros de mora a partir da data do
ajuizamento da reclamação trabalhista.
É o relatório.
Insiste a autora embasada em cláusula contratual (fls. 29) que faz jus à
remuneração estabelecida, qual seja, “30% sobre o montante bruto que na ação for
apurado referida cláusula n.º 1, inclusive, sobre o FGTS + 40% e encargos
previdenciários e fiscais”.
Com efeito, tendo em conta que a rescisão foi desmotivada, sendo certo,
Pois bem.
14.11.2002.
Veja-se:
Confira-se:
Não se nega que a revogação do mandato possa ter sido açodada, tendo
em conta o trabalho profícuo realizado pela autora.
Todavia, tal fato, por si só, não impede o exercício de regular direito
pelo réu, ao revogar do mandato constituído em nome da apelante.
In casu já houve fixação do crédito cabente ao réu. Logo é sobre ele que
incide a verba honorária, devidamente corrigida a partir da data fixação pelo Juízo
do Trabalho.
Bem por isso, o réu arcará com as custas do processo, o que abrange os
honorários periciais, e honorários advocatícios que fixo amparado nas balizas
impostas pelo art. 85, § 2º., do CPC, em 15% do valor da condenação.