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Keywords: Attorney’s fees borne by defeated party - New Brazilian Civil Procedure
Code.
Sumário:
1 Introdução
regras aplicam-se, imediatamente, aos processos em curso, na linha do exposto pelo art.
14 e pelo art. 1.046, caput, que regulamentam, respectivamente, a eficácia da lei
processual em geral no tempo e, especificamente, a eficácia das normas insertas no
novel diploma.
O presente artigo tem por objetivo examinar a disciplina dos honorários advocatícios à
luz do novo Código de Processo Civil. Para tanto, procederá ao estudo do seu conceito,
da sua natureza, dos princípios incidentes e da casuística, assim como dos critérios de
sua fixação. A seguir, abordará os honorários de sucumbência em grau recursal. Por fim,
buscará concluir se o novo regramento vem ao encontro do interesse da sociedade ou se
sua estipulação foi movida, exclusivamente, no interesse da classe dos advogados.
2 Honorários advocatícios
Os honorários advocatícios de sucumbência, por sua vez, têm natureza de efeito oriundo
da lei, de natureza material, que impõe àquele vencido em sua pretensão, ainda que
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parcialmente, já que não mais admitida compensação (art. 85, § 14), a obrigação de
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pagar ao advogado da parte contrária. Independe de pedido expresso das partes. Toda
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a sentença, na generalidade dos processos de conhecimento e cautelar, deve ostentar
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um capítulo regulando o custeio do processo, incluindo os honorários sucumbenciais,
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ainda que conclua pela ausência de sua atribuição a qualquer das partes. Atuando o
advogado em prol de um das partes ou em causa própria, entendeu o legislador fazer o
profissional jus ao pagamento em seu favor de montante em dinheiro pela parte que
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venha restar vencida no desfecho do processo judicial. Não têm os honorários
advocatícios de sucumbência de natureza contratual, não correspondendo à
contraprestação pelo trabalho desempenhado, atuando, em verdade, o profissional
contra o vencido. Tampouco se consubstanciam em indenização por responsabilidade
civil do vencido, o qual, aliás, age no exercício regular de um direito de deduzir sua
pretensão em juízo ou de se opor à pretensão contra si exercida.
Agora, com o advento do art. 85, § 18, omissa a decisão transitada em julgado acerca
da fixação dos honorários de sucumbência, o advogado tem direito autônomo de ação
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para o exercício da pretensão de sua apuração e cobrança. Antes era necessário
expresso pronunciamento judicial, ficando obstado ao advogado do vencedor executar o
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vencido pelos honorários advocatícios, sob o fundamento de condenação implícita.
Cuidando-se, no entanto, de mera majoração, mas não a instituição de verba autômona,
olvidada a exasperação quando do julgamento do recurso interposto, é defeso após o
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trânsito em julgado ao advogado postular valor suplementar em nova ação.
Na fase de cumprimento de sentença, o art. 523, § 1.o, afasta qualquer dúvida acerca
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Os honorários advocatícios sucumbênciais e o novo
Código de Processo Civil
Na hipótese de perda do objeto do processo, quem deu causa à sua instauração deve
suportar o pagamento de honorários advocatícios, segundo a regra do § 10 do art.Página
85 do 5
Os honorários advocatícios sucumbênciais e o novo
Código de Processo Civil
novo Código de Processo Civil. Entretanto, se com a perda do objeto, não é possível a
identificação de quem deu causa ao processo, não há que se falar na fixação de
honorários sucumbenciais para quaisquer dos advogados das partes, os quais,
obviamente, mantêm o direito de percepção dos honorários contratualmente pactuados.
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A solução a ser adotada é idêntica nos procedimentos de jurisdição voluntária e nos
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processos necessários para a regulação dos direitos e obrigações das partes, quando
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não há oferta de resistência. Do mesmo modo, indevidos os honorários na fase de
cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que não tenha sido impugnada, uma
vez que vedado o pagamento espontâneo, o que deixa extreme de dúvidas o art. 85, §
7.o, sendo necessária a observância do regramento insculpido no art. 100 da
Constituição Federal.
A fixação dos honorários de sucumbência deve observar o importe entre 10% e 20%
sobre, em ordem de preferência, o valor da condenação, ou do proveito econômico
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obtido ou, na impossibilidade de se aferi-lo, da causa. Não observados os percentuais
ou a base de cálculo impostos pela lei, submetem-se os honorários advocatícios a
controle do Superior Tribunal de Justiça, dando-se a redução da aplicação da sua Súmula
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7 nesta seara. O critério legal não comporta derrogação por disposição contratual entre
as partes que pré-fixe o montante dos honorários de sucumbência em caso de futuro
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litigo. O art. 85, § 9.o, manda que, nas demandas voltadas à indenização por ato ilícito
praticado contra pessoa, o que se deve entender por física ou jurídica, que envolvam o
pagamento de prestações futuras, por ocasião da formação da base de cálculo dos
honorários advocatícios, deve se somar doze prestações vincendas ao montante atingido
pelas prestações vencidas até a prolação da sentença. Obviamente, caso inferior a doze,
o número de prestações vincendas deve ser observado. Afora esta exceção legal, o valor
da condenação ou proveito econômico que serve de base de cálculo à fixação dos
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honorários advocatícios é o pretérito e o atual, nunca o futuro. Em caso de alegação de
ilegitimidade passiva ad causam, instado pelo juiz em quinze dias, o autor pode emendar
sua petição inicial, para a substituição do réu, arcando com as despesas e pagando os
honorários do procurador do substituído, que serão fixados entre 3% e 5% do valor Páginada
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causa ou, se irrisório, com aqueles arbitrados nos termos do art. 85, § 8.o.
Nos processos em que a Fazenda Pública é parte, na esteira do art. 85, §§ 3.o e 4.o,
inciso III, o percentual dos honorários altera-se segundo o relevo do valor da
condenação, do proveito econômico ou da causa, o qual deve ser apurado, se ilíquida a
sentença, por ocasião de sua liquidação, segundo o § 4.o , inciso II, do dispositivo legal.
Assim, varia de 10% a 20% até duzentos salários mínimos; de 8% a 10% acima de
duzentos salários mínimos até dois mil salários mínimos; de 5% a 8% acima de dois mil
salários mínimos até vinte mil salários mínimos; de 3% a 5% acima de vinte mil salários
mínimos até cem mil salários mínimos; de 1% a 3% acima de cem mil salários mínimos.
O salário mínimo a considerar é aquele vigente quando da prolação da sentença líquida
ou da decisão que vem a liquidá-la, consoante ao § 4.o, inciso IV, do dispositivo legal. O
§ 5.o impõe que a fixação do percentual de honorários deve observar a faixa inicial e,
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naquilo que a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.
Há que se fixar, como premissa, que a razão que dá substrato ao art. 85, § 11, do
Código de Processo Civil de 2015 é apenar o recorrente que, sem fundamento, vem a
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interpor recurso diante da decisão contra si proferida. Não se sustenta, pois, a tese de
que a fixação de honorários tem por esteio a remuneração dos serviços exercidos pelos
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advogados constituídos no processo. Ora, o advogado do vencedor não atua em favor
do vencido, não lhe podendo exigir qualquer contraprestação. Ao contrário, age em
contraposição ao interesse da parte adversa ao seu constituinte. Evidentemente, faz jus
a uma contraprestação pelo exercício do mandato, mas esta corresponde aos honorários
contratualmente devidos pelo seu mandante. Honorários advocatícios sucumbenciais,
como efeitos produzidos pela lei, observam, estritamente, a disciplina por ela
estabelecida, não comportando exegese ampliativa.
Recorrendo aquele que restou substancialmente vencedor (art. 86, parágrafo único), não
há que se falar em majoração de honorários em desfavor do advogado da parte adversa.
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Do mesmo modo, a elevação do montante fixado quando da prolação da sentença
deve se realizar somente em desfavor do recorrente que não teve conhecido seu recurso
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ou restou integralmente vencido na sua pretensão recursal. Se o recurso ostentava
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parcial fundamento, não há razão a sancionar aquele que dele se utilizou. Caso
vencedor o recorrente no processo, a verba sucumbencial será fixada em caráter inicial,
claro, tendo em vista o trabalho desenvolvido pelo seu advogado em ambos os graus de
jurisdição. Assim sendo, não fixa o tribunal duas verbas honorárias autônomas, uma
pelo trabalho desenvolvido em primeiro grau e outra por aquele desempenhado na
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instância recursal.
O tribunal fica adstrito ao montante máximo cabível para arbitramento dos honorários na
fase de conhecimento. O teto de 20% não se estende à fase de cumprimento da
sentença que, instaurada por conta da ausência do adimplemento da obrigação retratada
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no julgado, dá ensejo, aí sim, a fixação de verba honorária autônoma. Destarte, o
percentual dos honorários advocatícios não pode suplantar 20% sobre, em ordem de
preferência, o valor da condenação, o proveito econômico obtido e o valor da causa
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atualizado (art. 85, § 2.o). Caso já fixados em seu importe máximo, a negativa de
provimento ao recurso não resultará em majoração. Nos processos em que inestimável
ou irrisório o proveito econômico ou quando o valor da causa for muito baixo, os
honorários já arbitrados em valor fixo serão sempre elevados.
O acréscimo dos honorários devidos pelo recorrente integralmente vencido não implica
em reformatio in peius. Efeito da lei não tem como consequência a piora da situação do
recorrente à luz da sua pretensão. Produz em seu desfavor um resultado prático
desvantajoso, entretanto, se acolhida esta concepção de reformatio in peius, há que se
concluir pela sua expressa permissão legal.
A fim de cumprir o objetivo da norma insculpida no art. 85, § 1.o, do novo Código de
Processo Civil, como regra, o percentual dos honorários advocatícios fixados em primeiro
grau de jurisdição deve limitar-se a 10%, merecendo majoração de 5% quando da
tentativa de reforma mal sucedida no tribunal local e de 2,5%, sucessivamente, nos
tribunais superiores. Ou seja, a negativa de provimento da apelação, do recurso especial
ou do recurso extraordinário, acrescerá, respectivamente, 5%, 2,5% e 2,5%. A oposição
de embargos de divergência é excepcional, entretanto, se interpostos o importe de 2,5%
cuidaria de elevação proporcional ao trabalho desempenhado. Percentual maior somente
teria arbitramento indicado quando o montante que resultar da sua aplicação à base de
cálculo não se mostrar suficiente a remunerar dignamente o advogado.
Entre as principais novidades trazidas pelo Código de Processo Civil de 2015, no que
toca aos honorários sucumbenciais, é permitida a execução dos honorários pela
sociedade de advogados, contanto anuente o advogado que patrocinou a parte
vencedora. Caso omissa a sentença revestida do manto da coisa julgada material sobre
a fixação dos honorários de sucumbência, o advogado tem direito autônomo de ação
para o exercício da pretensão de sua apuração e cobrança. Cuidando-se de vários
vencidos, na ausência de fixação do percentual de sua sucumbência, todos respondem,
solidariamente, pelo pagamento dos honorários.
teve conhecido seu recurso ou restou integralmente vencido na sua pretensão recursal.
CAHALI, Yussef Said. Honorários advocatícios. 4. ed. São Paulo: Ed. RT, 2011.
CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Breves comentários ao Novo Código de Processo Civil.
Teresa Arruda Alvim Wambier et al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015.
CHIMENTI, Ricardo Cunha. Teoria e prática dos juizados especiais cíveis. 9. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007.
DINAMARCO, Cândido Rangel. Capítulos de sentença. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2009.
LUCON, Paulo Henrique dos Santos. Honorários no novo Código de Processo Civil e as
Súmulas do Superior Tribunal de Justiça. Honorários Advocatícios. Marcus Vinícius
Furtado Coêlho, Luiz Henrique Volpe Camargo (coordenadores), Editora Jus Podium,
2015.
NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil – Lei no 13.105/2015.
São Paulo: Método, 2015.
Forense, 2010.
TJÄDER, Ricardo Luiz da Costa. Cumulação eventual de pedidos. Porto Alegre: Livraria
do Advogado, 1998.
2 Cai por terra a primeira parte da Súmula 306 do Superior Tribunal de Justiça, que se
fundava no art. 21, caput, do Código de Processo Civil de 1973 (“Os honorários
advocatícios devem ser compensados quando houver sucumbência recíproca,
assegurado o direito autônomo do advogado à execução do saldo sem excluir a
legitimidade da própria parte”).
4 Cf. STF, Súmula 256 (MIX\2010\1981); CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Breves
comentários ao Novo Código de Processo Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et al.
(coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p. 306; THEODORO JUNIOR, Humberto.
Curso de direito processual civil, v. I. Rio de Janeiro: Forense, 2010, p. 104; TJÄDER,
Ricardo Luiz da Costa. Cumulação eventual de pedidos. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 1998, p. 28.
8 A regra beneficia aos advogados particulares em geral, salvo exceção legal, como a
prevista Lei 12.016/2009, que disciplina o mandado de segurança (art. 25). Contudo,
sua incidência em favor dos advogados públicos deve ser objeto de regulação em lei
própria, o que, em muitos casos, já se verifica. Veja-se, por exemplo, a Lei
Complementar 80/1994, que organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal
e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos Estados, proibindo
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Os honorários advocatícios sucumbênciais e o novo
Código de Processo Civil
9 Cf. CAHALI, Yussef Said. Honorários advocatícios. 4. ed. São Paulo: Ed. RT, 2011, p.
364-365.
11 O art. 99, § 1.o, Lei 4.215/1963, que dispunha sobre o anterior Estatuto da OAB
(LGL\1994\58), a despeito de declarar que em se tratando “de honorários fixados na
condenação, tem o advogado ou o provisionado direito autônomo para executar a
sentença nessa parte”, dizia respeito à fixação, no contrato de honorários da cláusula
quotalícia, como se depreende do seu caput, reconhecendo a possibilidade de execução
direta pelo profissional do percentual do proveito econômico que lhe cabia.
12 Cf. CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Breves comentários ao Novo Código de Processo
Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p.
330-331.
13 Cf. CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Breves comentários ao Novo Código de Processo
Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p.
331.
14 A opção pelo litisconsórcio não impede seu oportuno fracionamento para recebimento
por meio do regime de requisição de pequeno valor (art. 100, §§ 3.o e 4.o, da
Constituição Federal), embora o crédito do seu cliente tenha que observar o regime de
precatórios (cf. STF, RE 564132, Relator Min. Eros Grau, Relatora p/ Acórdão: Min.
Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgado em 30.10.2014; STJ, REsp 1347736/RS, Rel.
Ministro Castro Meira, Rel. p/ Acórdão Ministro Herman Benjamin, Primeira Seção,
julgado em 09.10.2013, DJe 15.04.2014). O exercício do direito, no entanto, deve se dar
antes da expedição do precatório (cf. STF, mais uma vez, Relator Min. Eros Grau,
Relator(a) p/ Acórdão: Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgado em 30.10.2014; e RE
141639, Relator Min. Moreira Alves, Primeira Turma, julgado em 10.05.1996).
15 Cf. CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Breves comentários ao Novo Código de Processo
Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p.
333.
16 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil – Lei 13.105/2015.
São Paulo: Método, 2015, p. 91.
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Código de Processo Civil
18 Cf. STJ, REsp 903.400/SP, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em
03.06.2008, DJe 06.08.2008.
19 Não mais se sustenta, pois, a Súmula 453 do Superior Tribunal de Justiça (“Os
honorários sucumbenciais, quando omitidos em decisão transitada em julgado, não
podem ser cobrados em execução ou em ação própria”).
26 Cf. CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Breves comentários ao Novo Código de Processo
Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p.
303; NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil – Lei
13.105/2015. São Paulo: Método, 2015, p. 85. Contra Yussef Said Cahali, para quem há
relação de continente e conteúdo entre ambas. Assim, a sucumbência seria “um dos
indícios da causalidade; outros indícios seriam a contumácia, a renúncia ao processo e,
conforme o caso, a nulidade do ato a que a defesa se refere” (Honorários advocatícios.
4. ed. São Paulo: Ed. RT, 2011, p. 36).
31 Cf. STJ, REsp 1113175/SP, Rel. Ministro Castro Meira, Corte Especial, julgado em
24.05.2012, DJe 07.08.2012. Capítulos processuais cuidam dos pressupostos de
admissibilidade do julgamento do mérito: pressupostos de constituição e
desenvolvimento válido e regular do processo, condições da ação, nulidades,
pressupostos negativos, prescrição e decadência. Capítulos de mérito tratam dos pedidos
mediatos. Cada bem da vida ou cada nova situação jurídica pleiteada enseja a formação
de novo capítulo quando do seu julgamento na sentença. Alguns efeitos decorrentes da
lei, os quais independem de pedido pela parte e, assim, tratam-se de exceções à regra
da congruência, adstrição ou correlação com a sentença, como correção monetária,
juros, honorários advocatícios e outros encargos gerados pela sucumbência, parcelas
vincendas, sanção por litigância de má-fé, entre outros, quando objeto da sentença, dão
forma, igualmente, a novos capítulos de mérito.
33 Cf. REsp 1134186/RS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Corte Especial, julgado em
01.08.2011, DJe 21.10.2011.
36 Cf. CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Breves comentários ao Novo Código de Processo
Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p.
309.
39 Veja-se, por exemplo, a exigência imposta pela Lei 12.965/2014 de decisão judicial
para quebra do sigilo do fluxo de comunicações e de comunicações privadas
armazenadas, bem como para conhecimento dos dados dos usuários guardados pelos
provedores e supressão do conteúdo veiculado na internet (arts. 7.o, incisos II e III, 10,
§§ 1.o e 2.º, 13 § 5.o, 15 § 3.o, 19, caput, e 22).
41 Cf. CAHALI, Yussef Said. Honorários advocatícios. 4. ed. São Paulo: Ed. RT, 2011, p.
36-37; STJ, REsp 1.068.904/RS, Rel. Min. Massami Uyeda, j. em 07.12.2010; TJSP,
Apelação 0103300-52.2012.8.26.0100, Rel. James Siano, j. em 15.04.2015.
42 Assim se verifica no art. 27, § 1.o, do Decreto-Lei 3.365/1941, que dispõe sobre
desapropriações por utilidade pública.
43 Cf. CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Breves comentários ao Novo Código de Processo
Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p.
305-306.
45 Cf. LUCON, Paulo Henrique dos Santos. Honorários no novo Código de Processo Civil
e as Súmulas do Superior Tribunal de Justiça. Honorários Advocatícios. Marcus Vinícius
Furtado Coêlho, Luiz Henrique Volpe Camargo (coordenadores), Editora Jus Podium,
2015, p. 241.
46 Cf. CAHALI, Yussef Said. Honorários advocatícios. 4. ed. São Paulo: Ed. RT, 2011, p.
316-317.
47 Cf. Súmula 111 do Superior Tribunal de Justiça. Contra CAMARGO, Luiz Henrique
Volpe. Breves comentários ao Novo Código de Processo Civil. Teresa Arruda Alvim
Wambier et al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p. 320; SICA, Heitor Vitor
Mendonça. O advogado e os honorários sucumbenciais no novo CPC (LGL\2015\1656),
p. 4.
51 Nem o valor do salário mínimo precisa ser observado. Este é a remuneração mínima
no Brasil para o trabalho mensal de quarenta e quatro horas semanais, o que não
necessariamente o processo exigiu do advogado (contra CAMARGO, Luiz Henrique Volpe.
Breves comentários ao Novo Código de Processo Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et
al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p. 319). Página 16
Os honorários advocatícios sucumbênciais e o novo
Código de Processo Civil
55 Cf. CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Breves comentários ao Novo Código de Processo
Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p.
322; NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil – Lei
13.105/2015. São Paulo: Método, 2015, p. 87.
58 Cf. CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Breves comentários ao Novo Código de Processo
Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p.
321-322.
59 Cf. CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Novas tendências do processo civil, estudos
sobre o projeto do novo Código de Processo Civil. Alexandre Freire et al.
(organizadores). Salvador: Jus Podium, 2013, p. 372.
62 Em sentido contrário, Luiz Henrique Volpe Camargo, para quem os honorários devem
ser fixados em caso de não provimento, provimento total ou parcial do recurso (Breves
comentários ao Novo Código de Processo Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et al.
(coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p. 323).
63 Esta, aliás, é a interpretação do art. 55, caput, da Lei 9.099/1995 vigente no sistema
dos juizados especiais cíveis (cf. Enunciado uniforme 31 do Conselho Supervisor do
Sistema dos Juizados Especiais Cíveis do Estado de São Paulo; CHIMENTI, Ricardo
Cunha. Teoria e prática dos juizados especiais cíveis. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p.
318).
64 Contra CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Novas tendências do processo civil, estudos
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Os honorários advocatícios sucumbênciais e o novo
Código de Processo Civil
65 Cf. CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. Breves comentários ao Novo Código de Processo
Civil. Teresa Arruda Alvim Wambier et al. (coordenadores). São Paulo: Ed. RT, 2015, p.
321.
66 Nos processos em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários respeita
ao regramento diverso previsto no art. 85, § 3.o, do novo Código de Processo Civil.
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