Você está na página 1de 22

TRABALHO

GRUPO 1
2023

A ECONOMIA DE
COMPARTILHAMENTO E A SUA
RELAÇÃO COM A UBERIZAÇÃO
DO TRABALHO.
INTEGRANTES GRUPO 1
Desde 1999

NOME E RGM

01 Apolo Mathias da S. Souza 06 Laura da Silva Donini Nunes


RGM 33109931 RGM 5833350019

02 Monique de Paula Camargo 07 Felipe Santos de Sousa


RGM 33886636 RGM 33488665

03 Ellen Cristiny G. Santos 08 Caroline da Silva Oliveira


RGM 33954780 RGM 33488665

04 Mayte Canatto da Silva 09 Lauro Celso Moraes de Oliveira


RGM 34138994 RGM 33998728

05 Mariana Ananda do P. Neves 10 Marcos Eduardo da Silva


RGM 33947457 RGM 34499181
ECONOMIA DE
COMPARTILHAMENTO

Em escala global a tecnologia e oportunidade de

1. INTRODUÇÃO autonomia e flexibilidade com vantagens


operacionais, lucratividade e informatização e
intermédio entre os agentes econômicos
(consumidor e prestador).

Satisfação comum, novos modelos de negócios


baseados na troca e compartilhamento de bens e
serviços entre pessoas.
DAVI THORNE E
PARCEIROS
Desde 1999
1.1 UBERIZAÇÃO

UBERIZAÇÃO A uberização surgiu no mercado em 2010

DO definido como um novo modelo de trabalho,


apesar do termo ter sido " emprestado " de

TRABALHO uma das plataformas mais famosas ( Uber ).

A uberização do trabalho não se trata apenas dos


motoristas de aplicativos e nem surgiu com a
Uber.

QUEM ESTÁ MAIS SUJEITO A ESSE MODELO?

Apesar de ser um movimento comum entre


trabalhadores de baixa escolaridade, ela atinge
também pessoas mais qualificadas, assumindo um
caráter estrutural e transversal a todas as
profissões.
1.1 COMO FUNCIONA ?

UBERIZAÇÃO O argumento defendido por alguns é que se


DO tornar flexivel para ambas partes e que o
profissional se torna " seu próprio chefe " que
TRABALHO na teoria se torna mais flexivel, por conta que
os profissionais prestam serviços com qualquer
demanda e sem vínculo empregatício e que
nada garante seus direitos trabalhistas.

QUAIS EMPRESAS ADOTARAM ESSE MODELO ?

Hoje diversas empresas de varejo seguem esse


modelo como, Mercado Livre & Amazon, e
empresas de entregas, como Rappi & Ifood.
CONCEITO
E um trabalho feito com base na
autonomia, seja por meios digitais ou
contato direto.

1.2 ECONOMIA DO DEFINIÇÃO


DAR, ACEITAR E RETRIBUIR
COMPARTILHAMENTO
AVANÇO E A DESVALORIZAÇÃO
A economia do compartilhamento cresceu no meio
digital durante a pandemia do covid-19 . Porém, com
esse avanço corre o risco da sua própria
desvalorização, quando utilizada por empresas para
diminuir as suas relações profissionais.
(kramer,2017)
DESVALORIZAÇÃO
Quando os trabalhadores acabam executando um péssimo
serviço tais como: na Uber , o motorista de aplicativo
acaba obtendo uma péssima conduta, praticando um
crime de trânsito ou até mesmo com o clinte isso vai
1.2 ECONOMIA DO acarretar na desvalorização do aplicativo.

COMPARTILHAMENTO Nas plantaformas de mídias digitais o influencer acaba


compartilhando um produto ou conteúdo inapropriado na
plataforma onde crianças têm contato com a plataforma e
acabam sendo influenciadas.
1.2 Cenário Atual - Pós pandemia

1. Aumento do Desemprego.

2. Aumento dos Empregos Informais.

3. Lei da Oferta e da Procura.


1.2 Cenário Atual - Pós pandemia
1.3 VÍNCULO EMPREGATICIO / CLT
Vinculo empregatício
Vara do Trabalho não reconhece vínculo empregatício de motorista de Uber, os
trabalhadores são chamados de parceiros, devido a um vínculo mais externo,
chamada economia de compartilhamento.

Classificou, ainda, a atividade do motorista como autônoma, por não haver um documento que
guie essa relação. Estudiosos do assunto estão em debate contínuo sobre a natureza dessa
relação com teses divergentes: admitindo a existência de uma relação de emprego ou opinando
para o sentido inverso, mas ainda não temos uma legislação específica para regular esse tipo
de relação.

CLT (Empregado X Empregador)


A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) considera-se empregador a empresa, individual ou
coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a
prestação pessoal de serviço. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços
de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
1.3 VÍNCULO EMPREGATICIO / CLT

Autônomos
Portanto, o motorista da Uber está em uma função de forma provisória e a
teoria do evento, que se sustenta que o serviço prestado tem caráter
pontual, sendo realizado apenas por um momento, o que também se
relaciona com a teoria da descontinuidade. Logo, por não ser tão
específica, a CLT acaba abrindo espaços para interpretações, bem como
brechas na lei, por esse motivo acaba tendo muitos processos, mas na
maioria dos casos os juízes não reconhecem como vinculo empregatício.
2.0 - ECONOMIA DE COMPARTILHAMENTO E AS PLATAFORMAS DIGITAIS

Agrupamento;

Monetização;

Redes sociais;
2.0 - ECONOMIA DE COMPARTILHAMENTO E AS PLATAFORMAS DIGITAIS

Com grande participação na economia atual,


o compartilhamento e as plataformas digitais Hoje em dia o comodismo e a rapidez com
já tomam boa parte de usuário adeptos a essa que as plataformas digitais nos proporcionam
modalidade de geração de receita habitual e nos tornam ainda mais dependentes desses
irreversível. tipos de serviços:

Na economia do compartilhamento há tanto o Ex.: Pagamentos, transferências (pix) , receber


modelo serviço x dinheiro como a permuta copras por aplicativos ( como mercado, ou loja
(serviço x serviço), essa modalidade vem de roupas ) , telecomunicação, home oficce ,
ganhando forças com o avanço da tecnologia etc...
visando assim, um vínculo de parcerias e
“trocas” entre as pessoas.
2.0 - ECONOMIA DE COMPARTILHAMENTO
E AS PLATAFORMAS DIGITAIS

Uma análise bem aprofundada nos dá um parecer que, Visto o grande crescimento desse novo modelo
pessoas principalmente em tempos de crises se utiliza de geração de receita “sem gerar valores
de recursos “INFORMAIS” para gerar rendas enquanto expressivos de cobrança de impostos”, alguns
não há uma oportunidade de emprego formal. Há governos já estudam uma maneira de imputar
também pessoas obtendo rendas na informalidade, cobranças de impostos e vínculos trabalhistas
continuam em horas oportunas a complementar a junto às plataformas e compartilhamento.
mesma com esse tipo de economia compartilhada.
Visto isto, o impacto causado pode ser
desfavorável a classe menos favorecida, porquê
Vimos tudo isso acontecer em pleno hoje temos uns grandes números de
PANDEMIA, onde quase toda movimentação foi trabalhadores “INFORMAIS” que necessitam,
feita vias plataformas digitais. ou, aderiram esse meio como única forma de
geração de renda familiar.
2.1 UBERIZAÇÃO E A PRECARIZAÇÃO DO
TRABALHO.
T1
CARGA HORÁRIA
É fato que os problemas causados pela precarização do trabalho vem acompanhados ao novo modelo de negócio
conhecido como uberização, uma vez que os motoristas trabalham, na maioria das vezes, períodos maiores a 10
horas, sem descanso remunerado, férias ou qualquer direito assegurado legalmente. Em decorrência da longa
carga horária e a exaustão do motorista, identifica-se maior probabilidade de acidentes de trânsitos que, muitas
vezes, ocasionam mortes
T2
ACIDENTE
É importante ressaltar que, em casos de acidentes, o motorista perde a posse do meio de trabalho, isto é, o carro. Em
alguns casos, opta por um aluguel de outro veículo e se depara com a necessidade de trabalhar duas vezes mais,
tendo em vista que precisa arcar com os custos de conserto e das contas pessoais. Percebe-se, portanto, que não é
possível afirmar se tratar de um modelo de trabalho empreendedor, uma vez que o motorista não tem controle sobre
questões como preço e categoria de passageiros que irão ter contato, por exemplo e o aplicativo é o principal
responsável por essas definições.
2.1 UBERIZAÇÃO E A PRECARIZAÇÃO DO
TRABALHO.
T3
REMUNERAÇÃO
Trata-se de um modelo de sobrevivência, a um
empreendedorismo. Além disso, esse novo grupo
de trabalhadores optam por esse tipo de emprego
pela necessidade de garantirem remuneração
rápida.

Nota-se, portanto, uma nova categoria de


emprego em que há uma destruição dos direitos
trabalhistas: empresas com altos percentuais de
lucros, enquanto os motoristas encontram-se sem
qualquer direito ou segurança, e mantém-se
arcando com todos os custos e muitas vezes
colocando a própria vida e a de outros em risco.
2.1 UBERIZAÇÃO E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
DIREITO TRABALHISTA
Estas novas relações são objetos de
diversos debates quando se posta a
O avanço da tecnológica vem levando pauta em temas trabalhistas, pois, os
a informatização da sociedade como conceitos são pré-estabelecidos pela
um todo. Esse fenômeno facilita o CLT (Decreto-Lei Nº 5.452, de 1º de
acesso a ferramentas e plataformas Maio de 1943), lei que normatiza e
digitais, que nestas amplificam e resguarda o trabalhador.
desenvolvem os meios de
comunicação, trabalho e demais Desde sua promulgação, se passaram 80
artifícios. O desenvolvimento de tais anos, com isto, originaram-se algumas
plataformas (Apps) viabilizaram uma lacunas, que empresas aproveitam de tal
nova tendencia nos meios de artificio para não possuírem custos
fornecimento de produtos e serviços,
patronais, pagamento de fundo de
ou seja, nas relações de trabalho.
garantia, seguro – desemprego, e demais
anteparos.
CONCLUSÃO
Entendemos então, que apesar das plataformas digitais servirem
como solução para uma renda extra e desprendimento de
compromisso com um superior a não ser o próprio aplicativo.
Possibilitando também novas áreas e aprendizado na área
tecnológica.
A uberização do trabalho é ruim para o colaborador, pois as
plataformas de aplicativo enquanto só lucram com os motoristas,
não pagam os direitos trabalhistas e além disso, se ausentam de
toda e qualquer responsabilidade que possa acontecer tanto com o
prestador de serviço quanto o cliente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
01 https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/bbcswebdav/pid-13134611-dt-content-rid-175339457_1/xid-175339457_1
https://vermelho.org.br/2020/01/14/a-uberizacao-do-trabalho-motorista-de-aplicativo-nao-e-empreendedor/
02 https://www.esquerdadiario.com.br/Exaustao-acidentes-precarizacao-e-baixos-salarios-pesquisa-mostra-
realidade-de-motoristas-de
03 https://seer.ufrgs.br/index.php/resseveraverumgaudium/article/view/104637/58962
(BOTSMAN; ROGERS, 2011).
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2001.
04

05

06
Fim !
Sinta-se à vontade para perguntar.

Você também pode gostar