Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

UNIDADE PASSOS
CURSO DE DIREITO

GUILHERME CARLOS DE MOURA SILVA

UBERIZAÇÃO DO TRABALHO

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina


Metodologia Científica, como requisito parcial para
aprovação.

Orientador (a): Profa. Dra. Andréa Souza Garcia

PASSOS
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................................3
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA............................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA............................................................................................................4
3 OBJETIVOS..................................................................................................................5
3.1 Objetivo geral............................................................................................................5
3.2 Objetivos específicos...............................................................................................5
4 PROBLEMATIZAÇÃO E LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES....................................5
5 METODOLOGIA............................................................................................................5
6 PLANO PROVISÓRIO DE PESQUISA.........................................................................6
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................7
3

INTRODUÇÃO

O tema da ‘Uberização do trabalho’ tornou-se tema recorrente diante a atual


conjuntura mundial. Esse termo nada mais é do que uma nova relação de trabalho
caracterizada pelo união do anteriormente temido trabalho informal, a desejada
flexibilidade de horários e o desempenho por demanda.
De um lado, temos modelo ‘tradicional’ de trabalho: com formalidade,
escritórios, horários fixos, rotinas monótonas. Já do outro lado, temos o conceito de
‘Uberização’ que traz, na teoria: dinâmica, lucros altos e autogerenciamento, ou seja,
ser o ‘seu próprio patrão’. Lado a lado com esse conceito, temos a Industria 4.0 que é
um conceito de indústria que integra as principais inovações tecnológicas da
automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos industriais.
Este termo foi proposto na Feira de Hannover em 2011, na Alemanha, pela primeira
vez. Nesse conceito, usado no quadro da estratégia de tecnologia de ponta do
governo federal alemão, descreve um processo de fabricação, no qual todas as
máquinas e todos os produtos estão interconectados digitalmente entre si. Ele foi
apresentado ao público em 2011 na Feira de Hanôver, a mais importante feira
industrial da Alemanha.
Por sua vez, os termos ‘Uberização’ e Industria 4.0 estão interligados, já que na
vigente indústria 4.0 conta-se com inteligência artificial, robótica, nuvem e internet das
coisas. Termos que há poucos anos não eram conhecidos, hoje fazem parte do
cotidiano mundial. Acontece-se o que se propõe na Industria 4.0: todos os produtos e
colaboradores interligados digitalmente entre si, inclusive, inicialmente o ‘pool das
mídias’ juntamente com as próprias grandes empresas responsáveis pela ‘Uberização’
(Uber, IFood, Airbnb, dentre outros) obviamente venderam a narrativa de “autonomia”,
“empreendedorismo” e claro, distanciando-se da ideia de subordinação e força
exaustiva de trabalho.
Todavia, após a consolidação dessa modalidade de trabalho, nota-se a
inquietação e discussão recorrente nos polos de discussão acerca das condições de
trabalho oriundas da ‘Uberização’, principalmente os relatos de jornadas de trabalho
exaustivas e remuneração mínima, sendo exemplos evidentes de precarização do
trabalho, longe do que se entende como ‘Trabalho digno’ que necessitando de
aspectos como: oportunidades para realizar um trabalho produtivo com uma
remuneração justa; segurança no local de trabalho e proteção social para as famílias;
4

melhores perspectivas de desenvolvimento pessoal e integração social; liberdade para


expressar as suas preocupações; organização e participação nas decisões que afetam
as suas vidas; e igualdade de oportunidades e de tratamento.
As empresas de Transporte Particular por Aplicativo (TPA), necessitam de
duas personas de funcionários: mão de obra altamente qualificada para o
desenvolvimento de software, por serem empresas de alta tecnologia, no entanto, ao
mesmo tempo em que precisam de modalidades de trabalho mais instáveis, informais e
precárias para a realização do trabalho operacional, ambos na busca de
competitividade e maior eficiência. Com essa perspectiva, discute-se também a
questão da economia de plataforma, que pode ser entendida como modelo que utiliza a
tecnologia das plataformas digitais para conectar um grande número de participantes e
gerar interações valiosas. Vale ressaltar que apesar de ter várias aplicações, esse
conceito é direta ou indiretamente voltado para vendas.
Nessa conjuntura, as empresas pertencentes à economia de plataforma,
obtém uma grande e sem vínculo empregatício força de trabalho por meio de suas
plataformas e algoritmos. Evidentemente proporcionam experiências padronizadas
aos passageiros, porém, por meio de condutores amadores, tratados como
“parceiros e empresários de si mesmo”, totalmente expostos e responsáveis pelos
serviços prestados. As empresas TPA agregam novos motoristas diariamente pelo
apelo à flexibilidade, independência, autonomia e a sempre pretendida renda extra.
São muitos termos novos, porém conceitua-se a ‘Uberização’ enquanto termo
chave da presente pesquisa. Com sua precarização do trabalho e sua repercussão
no ‘culto ao empreendedorismo’, que influenciado pelo cenário macroestrutural
(político, social e econômico) contribui para o falso empreendedorismo. Buscando
respostas para os desafios diários de um brasileiro, passa pelo indivíduo o desejo de
transformar a realidade ao seu redor. Como se todos os problemas mais complexos
da atualidade pudessem ser sanados por uma combinação de boas intenções,
novas ideias para enfrentar questões estruturais e um modelo de negócios que traga
sustentabilidade financeira. Essa é a ‘receita mágica’ e simples, entretanto
equivocada dominante no atual contexto e vendida pelas empresas ‘Uberizadas’.
Porém, trabalhar para essas empesas não se trata de empreendedorismo e sim de
trabalho e ainda com más condições, sem levantar em consideração os Direitos
Trabalhistas, que através de um conjunto de princípios e normas jurídicas,
5

disciplinam as relações de trabalho individuais e coletivas existente entre patrão e


funcionário, assim como a relação jurídica entre os mesmos e o Estado.
6

1. DELIMITAÇÃO DO TEMA

O presente trabalho busca compreender os sentidos e termos interligados a


‘Uberização’ com enfoque na economia de plataforma. O mesmo, objetivou-se analisar
a percepção dos motoristas sobre o trabalho que realizam para as empresas-aplicativo.
Metodologicamente, tem o enfoque quantitativo já que tem o objetivo de analisar,
explicar e prever fenômenos a partir de dados quantificáveis em suma.

2. JUSTIFICATIVA

O documentário “GIG - A Uberização do Trabalho” (Direção de Carlos Juliano


Barros, Caue Angeli, Maurício Monteiro Filho) traz a realidade sofrida por funcionários
de empresas como IFood e Uber, relatando o crescimento da economia alternativa,
chamada de “GIG Economy”, conhecido no Brasil por 'Uberização'. O trabalho
audiovisual é alvo de debates sobre a precarização e a intensificação do trabalho na
atual sociedade totalmente conectada.
Os dados científicos deixam evidentes as condições do neoliberalismo, que
priorizam a mínima intervenção do Estado na economia, implantado no Brasil na
década de 1970, como principal resposta à Crise do Petróleo. Conclui-se uma nova
divisão internacional do trabalho: marcada pela precarização e pela ausência de
proteção jurídica quanto seus direitos. Os motoristas, muitas vezes advindos de outros
meios de renda, apesar da satisfação com a autonomia para organizar seu tempo de
trabalho, desejam as garantias do emprego formal como: indenização por acidentes e
assaltos, além de reparos no veículo (seu material de trabalho). Sob o discurso do –
industrial:
“Nessa sociedade, o aparato produtivo tende a tornar-se totalitário no
quanto determina não apenas as oscilações, habilidades e atitudes
socialmente necessárias, mas também as necessidades e aspirações
individuais. Oblitera, assim, a oposição entre existência privada e pública,
entre necessidades individuais e sociais. A tecnologia serve para instituir
formas novas, mais eficazes e mais agradáveis de controle social e coesão
social... A noção tradicional de "neutralidade" da tecnologia não mais pode
ser sustentada. A tecnologia não pode, como tal, ser isolada do uso que lhe
é dado; a sociedade tecnológica é um sistema de dominação que já opera
no conceito e na elaboração das técnicas” (Marcuse, 1973).

Marcuse também estabelece a utilização da tecnologia para a superexploração:

“A maneira pela qual a sociedade organiza a vida de seus membros


compreende uma escolha inicial entre alternativas históricas que são
determinadas pelo nível de cultura material e intelectual herdado. A própria
escolha resulta do jogo dos interesses dominantes” (Marcuse, 1973)
7

Os avanços tecnológicos nos meios de produção, nos primeiros anos do século


XXI fez que sociólogos afirmasse que fim do trabalho estava por vir. No entanto, essa
tese precisa ser refutada. O que se tem visto:

“Em vez do fim do trabalho na era digital, estamos vivenciando o


crescimento exponencial do novo proletariado de serviços, uma variante do
que se pode denominar escravidão digital. Em pleno século XXI.” (Ricardo
Antunes, 2018)

Dessa forma, a situação do Brasil nos últimos anos com a Reforma Trabalhista
(Lei 13.467/2017), aumentou a vulnerabilidade dos trabalhadores e trabalhadoras, além
de estarem indiretamente ligadas a reformas da Previdência e do Ensino Médio. Mas o
Brasil passa periodicamente por “adeus”, como pontua:

“O primeiro adeus à classe trabalhadora é fruto de um conjunto de obras


que, na década de 1980, procuravam reposicionar conceitos, categorias e
métodos de análise que se concentravam no emprego e nas relações de
trabalho nas sociedades capitalistas. Destacam-se as intervenções de Gorz
(1982) e Offe (1989). Os argumentos eram diversos, mas todos de alguma
maneira convergiam na identificação de uma mudança principal: a
automação promovida pela microeletrônica tendia a tornar marginal, ou
mesmo abolir, o trabalho humano na produção material. Nos outros setores,
comumente chamados de serviços, haveria ainda a necessidade de
atividades humanas, mas o conteúdo de tais atividades exigiria outra
racionalidade, um trabalho mais “reflexivo”, irredutível à quantificação
econômica em moldes tradicionais. Não haveria, no limite, o mesmo sentido
de trabalho tradicional” (Vitor Filgueiras, Sávio Cavalcante, 2020).

Graças ao período de recessão pós 2015 com políticas econômicas que não
embalaram, o discurso de urgência por parte das grandes empresas, com a narrativa
necessidade de redução dos custos em geral, gerou a desvalorização do valor do
trabalho. Empresários defendiam o aumento da flexibilização das normas que
cerceavam os direitos trabalhistas para retomar ao lucro. Essa mudança, junto a
instabilidade financeira, é essencial para entender o contexto da implementação da
reforma trabalhista. A aprovação da Lei 13.467/2017 em 11 de novembro de 2017
resultou na implementação da Reforma Trabalhista. O desarmonia nas relações de
trabalho é notória, graças ao poder do empresariado, e claro, as vagas de trabalho a
serem ofertadas. Isso mostra a precarização dos direitos trabalhistas, impactando
diretamente no mercado de trabalho e a economia brasileira. Como pontua:

“Neste aspecto, é possível observar que mesmo com exercício do direito


coletivo, há a precarização de direitos trabalhistas, em razão de
desequilíbrio causado pela já mencionada ausência de estabilidade no setor
privado e pela estrutura do sistema sindical brasileiro, que não permite a
8

escolha da entidade coletiva que negocia em nome do trabalhador”


(BARROS, 2018, p.17)

Na mesma linha de raciocínio, a autonomia da vontade nos contratos de


trabalho significa que a lei trabalhista, uma intervenção do Estado, é necessária para
garantir a autonomia de ambas as partes no contrato e assim manter o equilíbrio sobre
o poder de negociação, o que é fundamental a diferença socioeconômica entre
contratante e contratado. Sendo este ponto alterado na reforma trabalhista, a diferença
de poder econômico evidente entre o empresariado e os trabalhadores causa um
desequilíbrio nessa relação de trabalho, prejudicando o interesse dos funcionários.

Assim, contexto de recessão econômica e a criação de novas tecnologias, se


juntou com a oportunidade de “ser o próprio patrão”, graças a ideia vendida pelas
empresas e o desemprego. Todo esse contexto é crucial para entender o porquê da
‘Uberização’ no Brasil.

Há também, outro lado: o mundo capitalista. As empresas seguem conforme


pede o mercado e o mercado é a população. Em uma linha tênue às críticas a
‘Uberização’, temos a população que deseja fretes e serviços cada mais baratos,
reclamando por exemplo, de não ter o selo “Frete Grátis”. Como pontua a crítica sobre
o documentário anteriormente citado:

Porém, há um problema na construção do discurso de Gig: A Uberização do


Trabalho. Caue Angeli, Carlos Juliano Barros e Mauricio Monteiro Filho
observam as pessoas vitimadas por essa conjuntura que ganhou força após
a crise econômica de 2008. Além disso, apontam seus dedos às empresas,
condenam métodos negligenciais, mas se esquecem de observar o
consumidor. Num par de momentos, depoentes falam sobre as vantagens
aos usuários e alguém chega a questionar: “quanto estamos dispostos a
economizar se o preço for o fomento da precarização?”. Todavia, falta trazer
efetivamente os fregueses a essa equação cujo efeito imediato é a
deflagração de uma dicotomia essencial na sociedade atual. Num dos polos
estão companhias dispostas a crescer por meio da exploração alheia. Já no
outro é colocada a força de trabalho debilitada por recursos retóricos
poderosos, como a oferta de uma alternativa predatória enquanto grande
salvação da lavoura. Mas e nós, que nos valemos dos sistemas, atraídos
por suas benesses, que lugar ocupamos nessa conjuntura? (MARCELO
MULER, 2019)

Parte disso é sim causado pela falta de uma regulamentação para o setor,
porém há a intenção do governo em regulamentar o trabalho por aplicativo, mesmo que
a ideia não seja aprovada pelos donos de aplicativos que ameaçam retirar seus
produtos do Brasil. A proposta prevê a contribuição para o INSS, mesmo sem haver
vínculo empregatício entre os funcionários (prestadores de serviço) e as plataformas
9

digitais. Porém, somente a regulamentação dessa categoria não resolve todas as


mazelas relacionadas a ‘Uberização’ do trabalho. Ainda é necessário debater
fortemente a remuneração desproporcional e as altas taxas cobradas, por exemplo.

3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral

Compreender a precarização do trabalho influenciada pela ‘Uberização’

3.2 Objetivos específicos

Exemplificar os motivos da ‘Uberização’

Compreender diretamente como a ‘Uberização’ afeta a vida dos funcionários


informais

4. PROBLEMATIZAÇÃO E LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES


A ‘Uberização’ afeta diretamente a vida de milhões de pessoas

Os funcionários sabem sobre seus direitos?

As empresas formais irão acabar?

Qual o futuro dos Direitos Trabalhistas?

Quais as formas do governo interferir nas relações entre empresa-aplicativo e


funcionário?

Como garantir os Direitos Trabalhistas e o valor acessível?

Quem trabalha em empresas-aplicativos: funcionário ou empreendedor?

5. METODOLOGIA

Em um mundo totalmente digitalizado, com novas tecnologias em todas as


áreas. Desde o ato mais simples de ir até mercado ou pegar um empréstimo no banco
é feito online. A mão de obra para a criação de programas e aplicativos é especializada
e bem remunerada, porém a mão de obra para a execução do mesmo, fica longe de
receber o mínimo. Nesse contexto, a presente pesquisa é de suma importância graças
a atual conjuntura mundial e aos novos empregos que vêm sendo gerados diariamente,
10

graças as novas tecnologias. Foram utilizados artigos e livros de várias vertentes no


intuito de criar um senso crítico e reflexivo aos fatos.

6. PLANO PROVISÓRIO DE PESQUISA

1 – Neoliberalismo e Uberização do Trabalho


1.1 Realidade social
1.2 Relação empregatícia

2 – Meio Jurídico e possíveis soluções


2.1 Jurisprudência nacional e internacional
2.2 Relações empregatícias no Brasil
2.3 Reforma da previdência

2 – Conclusões

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFIA
FREITAS, Eduardo de. "A Crise do Petróleo "; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/a-crise-do-petroleo.htm. Acesso em 05 de
agosto de 2022.

BRASIL. Lei no 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do


Trabalho (CLT). Diário Oficial da União, Brasília, 2017.

MARCUSE, Herbert. A ideologia da Sociedade Industrial. Rio de Janeiro: Zahar


Editores: 1973.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a


sociedade neoliberal. Traducao de Mariana Echalar. Sao Paulo: Boitempo, 2016

ANDRIGHI, Nancy. Palestra. A polêmica atual sobre a regulação de aplicativos de


intermediação de contrato de transporte”, proferida no II Congresso Brasileiro de
Internet. Disponível em <http://www. migalhas.com.br/arquivos/2015/9/art201509 25-
01.pdf>. Acesso em 1 ago. 2022.
11

TRINDADE, Manoel. Economia de Plataforma ou Tendência à Bursatilização dos


Mercados. São Paulo: Academia, 2020.

FILGUEIRAS, Vitor Araújo. Estado e direito do trabalho no Brasil: regulação do


emprego entre 1988 e 2008. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) — FFCH, UFBA,
Salvador, 2012.

GIG - A Uberização do Trabalho. Direção de Carlos Juliano Barros, Caue Angeli,


Maurício Monteiro Filho. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2019. 1 DVD (59 min.)

MULLER, MARCELO. GIG - A Uberização DO Trabalho: Crítica. In: GIG - A


Uberização DO Trabalho, 2019. Disponível em:
https://www.papodecinema.com.br/filmes/gig-a-uberizacao-do-trabalho/. Acesso em:
5 ago. 2022.

LOBEL, Fabrício. Número de motoristas do Uber cresce dez vezes em um ano no


Brasil. Folha de S.Paulo, São Paulo, 30 out. 2017. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/ cotidiano/2017/10/1931013-numero-de-motoristas-do-
uber-cresce-dez-vezes-em-um-ano- -no-brasil.shtml Acesso em 04 ago. 2022.

ANTUNES, Ricardo. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era


digital. Sao Paulo: Boitempo, 2018.

Vitor Filgueiras, Sávio Cavalcante, (2020) - Dossiê " O trabalho no século XXI e o
novo adeus à classe trabalhadora". Disponível em: <http://abet-trabalho.org.br/wp-
content/uploads/2020/09/FILGUEIRAS-CAVALCANTE-2020-O-trabalho-no-
se%CC%81culo-XXI-e-o-novo-adeus-a%CC%80-classe-trabalhadora.pdf>. Acesso
em: 05 ago. 2022

GUERRA, Rogéria Gladys Sales. O princípio protetor no contexto da flexibilização


do mercado de trabalho: uma visão prospectiva. Recife: FASA, 2013.

PENA, Rodolfo F. Alves. "O que é Neoliberalismo?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-neoliberalismo.htm. Acesso
em 05 de agosto de 2022

COSENTINO FILHO, Carlo Benito. O direito do trabalho na revolução informacional


e nas teorias dos movimentos sociais: impactos no postulado autonomia, nas
relações individuais e coletivas de trabalho. 2017. 369f. Tese (Doutorado em
Direito)- CCJ. Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

FARIA, José Henrique de; KREMER; Antonio. Reestruturação produtiva e


precarização do trabalho: o mundo do trabalho em transformação. REAd, v. 10, n. 5,
set-out 2004.

ANTUNES, Ricardo (Org), Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil IV: trabalho


digital, autogestão e expropriação da vida: o mosaico da exploração. São Paulo:
Boitempo, 2019
12

OFFE, Claus. Trabalho & sociedade: problemas estruturais e perspectivas para o


futuro da sociedade do trabalho. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.

SLEE, Tom. Uberização: a nova onda do trabalho precarizado. São Paulo: Editora
Elefante, 2017.

ABÍLIO, Ludmila C. Uberização traz ao debate a relação entre precarização do


trabalho e tecnologia. IHU-Online 503. Disponível em:
http://passapalavra.info/2017/02/110–685. Acesso em: 03 ago. 2022.

Você também pode gostar