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PRO 714

PLE 2020 / 3

QUESTÃO 1 :

Investimentos no setor de TI seguem crescendo acima da média mundial. O Mercado


representa 20.5 bilhões de dólares , com o rank de 11 º maior do mundo.

Muito se fala hoje sobre a 4 ª revolução industrial. Indústria 4.0 e seus conceitos de Big data,
machine learning, inteligência artificial, Internet das coisa e vários outros estão sendo
desenvolvidos de forma acelerada, no exterior. Essas tecnologias de ponta são desenvolvidas
no exterior, e utilizadas no Brasil. Entre nos, essas são as áreas promissoras.

É necessário recordar que uma grande parte da indústria de pequeno a médio porte Brasileira
está ainda lutando para alcançar aspectos da 3 ª revolução industrial (como automatização de
processos, informática, eletrônica).

Temos uma grande demanda por software, porem muitas vezes não são softwares que
utilizam tecnologia de “ponta”, mas sim recursos digitais básicos (planilhas e sistemas de
informação).

Poder computacional está em pauta quando abordamos o conceito de arquitetura em nuvem.


Microsoft, empresa que dominou o mercado por décadas, foi enfrentada em 2012 pela
Google, com o lançamento do Google Drive. Ferramentas como “Planilhas” e “Documentos”,
abordariam de forma mais simplificada a resolução de problemas similares aqueles
desenvolvidos nos softwares do Microsoft Office 365 (arquitetura já em nuvem em 2011).

Hoje vemos um aumento nos incentivos a Open Source, porem estamos longe de alcançar o
nível de competição do setor privado. Com o lançamento das plataformas, Microsoft
PowerApps e Microsoft Automate, pela primeira vez, aspectos da indústria 4.0 relacionadas a
Inteligência artificial , Internet das coisas e Big Data analytics estão acessíveis (por um preço de
R$188 mensais).

Licenças de software & arquitetura em nuvem tem gerado, o que pode ser considerado um
início de uma colonização, através de dados. Uma vez que ferramentas digitais de “ponta” são
acessíveis somente por uma arquitetura em nuvem (ex: MS PowerApps, MS Automate, Google
Drive), o setor é refém de tecnologia estrangeira.

Analisando setores de grande relevância como, Saúde, Militar, Política, Acadêmica entre
outros, é evidente que necessitamos uma gestão de dados Interno isso é, desenvolver
ferramentas no Brasil, sem a participação de terceiros.

As possibilidades para esse setor é vasta. Existe muito espaço para desenvolver softwares que
não se enquadram na 4 revolução industrial. Atualmente temos grandes debates relacionados
a segurança de dados, assim como privacidade de dados. Com a aprovação da LGPD, empresas
terão um período de adequação de processos, gerando espaço para desenvolvimento de novas
ferramentas e mindsets, dentro da indústria.
QUESTÃO 2 (VALOR: 4 PONTOS) – Disserte sobre a teoria ortodoxa (ou tradicional ou
neoclássica) da firma e do consumidor.

Teoria do Consumidor:

A teoria do consumidor de acordo a economia ortodoxa, observa alguns aspectos do


consumidor soberano. É levado em consideração as preferências exógenas (aspectos fora da
economia) e subjetivas (diferente para cada um). A utilidade (ou satisfação) de consumir um
produto ou serviço é algo mensurável (hipoteticamente). O Equilíbrio do consumidor e
atingido quando o rendimento e os preços de um produto ou serviço, satisfazem suas
necessidades.

A derivação da curva de demanda, maximiza o bem estar do consumidor, uma vez que suas
decisões de compra são baseadas em aspectos exógenos (sujeito a restrições financeiras).

Ferramentas como um mapa de indiferença são utilizadas para associar o nível de utilidade,
dentre as preferências. Levando em consideração as restrições orçamentárias, o equilíbrio do
consumidor é atingido, uma que que sua utilidade é maximizada.

Teoria da Firma:

Na economia ortodoxa, a firma é vista como uma “Caixa preta” que combina insumos com
meios de produção para produzir bens ou serviços. O objetivo da firma é maximizar seu lucro,
dada uma demanda e restrições de custos. No conceito ortodoxo, a firma não é objeto de
estudo, mas sim uma entidade abstrata que ilhe cabe escolher a melhor combinação de
produtos a produzir, através de relações técnicas, visando sempre maximizar sua função
objetiva (lucro).

Fatores de produção podem ser abrangidas pelos conceitos da teoria da produção,


determinando assim a quantidade ideal a ser produzida. Fatores fixos e variáveis são
considerados, onde os fatores fixos não dependem da quantidade produzida, já os fatores
variáveis, variam de acordo com a quatidade produzido.

Aspectos de custo e produtividade podem ser calculada utilizando a produtividade média e


marginal de um fator, isso é, relacionar a quantidade produzida com a quandidade utilizada,
obtendo assim a a quantidade de unidades de produção aumentada com cada acréscimo do
fator em analise.

Analisando o aumento de produção, é possível observar economias conforme o aumento de


escala de produção, denominado, redução de escala, permitindo um redução de custos
unitários, com o aumento da produção total. Isso muitas vezes deve-se ao custos fixos não
mudarem com o aumento da produção.
QUESTÃO 3 (VALOR: 3 PONTOS) – Disserte sobre os seguintes temas:

A) Teoria dos custos de transação.


A teoria dos custos de transação se baseia no que se procura explicar entre a
existência e a operação das organizações, mostrando que mercado e hierarquia são
formas para que as transações possam ser realizadas, sendo essas duas formas
chamadas de ‘’mecanismos de governança’’. E que ‘’custos de transação’’ são os
custos necessários para negociar, monitorar e controlar as trocas entre organizações e
indivíduos.

Transações eram simplificadas no início do que se temos história, portanto, não


precisavam de moderadores e não se dependiam de influências de oferta/demanda,
controlada muitas vezes pela disponibilidade de matéria-prima e fatores não
identificados. O principal problema desse sistema seria o oportunismo, onde o
indivíduo ou organização olha apenas seu lado. Por isso, por Williamson (1991), se
baseia em atores principais nessas transações, que seriam a racionalidade limitada dos
envolvidos e que os mesmos podem ter comportamentos oportunistas.

Uma visa dizer que temos uma capacidade limitada de processar as informações e que
jamais conseguiríamos analisar todas elas e chegar em uma simples conclusão que
beneficie mutuamente ambos. Em negócios extensos e com alto tempo, o que permite
inúmeros acontecimentos antes pensados. Isso se resume de que a única certeza, é a
incerteza em relação ao futuro. Nesse sentido, diz Williamson (1991), a organização
hierárquica surge como uma possibilidade de redução dessas incertezas.

Comportamento oportunista é relevante na medida em que, sem sua existência na


sociedade, toda transação seria feita por promessas. Nesse sentido, novamente,
tornam-se custos e claro, se implantam o sistema hierárquico, para a supervisão dos
mesmos.

Com todas essas incertezas, e cada vez mais difícil de se arrumar um padrão ou meios
que consigam satisfazer, existiu uma saída intermediária. Tal saída é caracterizada por
alianças estratégicas, entre empresas dependentes constantemente, por meio de
contratos longos e seguranças maiores do mínimo de imprevisibilidade.

Contudo, associando a dependência de recursos e o custo das transações, quanto


maior for a dependência que uma organização tem dos recursos fornecidos pela outra,
maior será o tipo de controle que essa organização procurará exercer sobre a outra, a
fim de reduzir a incerteza da dependência. Porém, quanto maior o nível de controle
que uma tentar exercer sobre a outra, maior serão os custos de transações envolvidos.
B) Teoria evolucionista da firma.
Avanço tecnológico e inovação permitem economias de escala (aumento de volume
total da produção, reduz o custo médio de produção), assim como de economia de
escopo (variedade de produtos melhora rendimento). O objetivo de maximizar seu
lucro a partir da quantidade produzida. Na microeconomia ortodoxa, sempre haverá
duas possibilidades de escolha, estável ( Em concorrência perfeita, a firma não pode
aumentar sua participação no mercado, uma vez que isso prejudicaria a eficiência do
mercado. Comparação entre os resultados de competição imperfeita e perfeita podem
ser analisados para determinar sua eficiência.

C) Edith Penrose e a teoria da firma.

Estudo de pesquisa sobre o processo de crescimento da firma.

D) Modelo ECD.

Modelo analítico para indicar desempenho e competividade empresarial. Se baseia em


três pontos principais, ESTRUTURA - CONDUTA - DESEPENHO. Analises (dentro das
condições básicas de oferta e demanda) são feitas para cada ponto, as principais sendo:

Estrutura: Número de Produtores e compradores, variedade de produtos, integração.

Conduta: Precificação, vendas, P&D

Desempenho: Alocação de recursos.

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