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ENGENHARIA CIVIL – UEFS

DISCIPLICA: Economia Aplicada; PROF.º: Vagner Alves

Aluno: Matheus Silva de Azevêdo

REPOSTA:

Quando duas empresas ou pessoas pretendem fechar um negócio ou


estabelecer algum tipo de acordo, surgem incertezas e dificuldades durante o
processo. Essas “barreiras” são repoisáveis pelos custos de transação, que está
relacionado ao controle, formulação e cumprimento desses acordos. Portanto,
os custos de transação são custos enfrentados pelo agente quando recorrem ao
mercado para adquirir equipamento, insumos, serviços ou estabelecer um meio
de interação entre dois sistemas distintos.

A garantia para que o mercado não deixe de funcionar da maneira correta


são esses custos que, implicitamente, estão envolvidos no fechamento de um
negócio ou de um acordo. Para diminuir as incertezas e dificuldades dos agentes
de mercado, a sociedade desenvolveu as instituições, ou seja, um conjunto de
regras e restrições que estruturam a interação política, econômica e social. Na
Nova Economia Institucional, as instituições são um conjunto de práticas, regras
formais ou informais, crenças, valores e de poder que determinam o
comportamento do ser humano, fazendo com que as expectativas de que algo
se realize sejam mais ou menos prováveis.

Hoje os governos são responsáveis por garantir, por meio de fiscalização


e leis formais, que fraudes ou descumprimentos de acordos não aconteçam. No
entanto para que essas tarefas sejam realizadas e gerem mais segurança para
os agentes do mercado é preciso de pagar um preço, que a depender do tipo de
contrato pode ser maior ou menor. Se o contrato for de curto prazo os custos de
transação são mais elevado porque os riscos são maiores, proporcionalmente,
para contratos mais logos, são menores devido a um menor risco associado.

A informação é um fator que influencia significativamente nos custos de


transição, já que, quanto mais fáceis, rápidas e seguras de se consulta-las,
menos se gastam com esses custos. Com a evolução da tecnologia, a
informação se torna cada vez mais rápida e segura, viabilizando contratos de
curto e longo prazo de formas mais seguras e barata. Isso fez com que empresas
menores obtivessem a possibilidade de girar um número de ativos muito maior.
A tendência é que as empresas fiquem cada vez menores e utilizem o livre
mercado ao invés da planificação econômica, pois a tecnologia deixa a
informação muito mais acessível e fácil de se obter. No entanto, devido a
descentralização emergente das empresas e serviços, a cobrança de impostos
e fiscalização fica ainda mais difícil e, o Estado, terá de buscar estratégia para
se manter nessa nova sociedade que terá um governo menor e menos atuante.

O capítulo 13 do livro Introdução a Economia de N.G.Makiw, aborda os


Custo de Produção, que envolvemos conceitos Custos de Oportunidade, Custos
Implícitos e Explícitos, lucro econômico e outros definições de custos e suas
respectivas curvas gráficas. O objetivo da análise de todos esses fatores é que
as empresa buscam, no geral, a maximização dos lucros. E, por meio dessas
informações, é possível decidir sobre a permanência ou retira de uma empresa
de um determinado mercado. É importante frisar que o lucro tratado no Custo de
Produção difere do Lucro Contábil, pois o lucro contábil além de ignorar os
Custos Implícitos, ele é maior que o Lucro Econômico.

Os Custos de Oportunidade, abordado do Capítulo 1 do livro do Makiw,


como o segundo dos dez princípios da economia, é levado em consideração nos
Custos de Produção da firma, pois, eles são analisados na produção de bens e
serviços. Já os Custo Implícitos, são associados a produção da firma que não
envolvem desembolso direto de dinheiro como nos Custos Explícitos, no entanto
ambos são considerados no Custo de Produção. A função da produção mostra
a relação entre a quantidade produzida de insumos necessária para produzir
determinada quantidade de bem, assim, essa relação entre a quantidade
produzida e seus custos, determina a decisão de preços.

Os Custo de Produção, poder ser divididos entre Custos Fixos e Variáveis.


Os Custo Fixos (CF) não variam com a quantidade produzida (Aluguel, Internet),
já os Custos Variáveis (CV), como explicitado pelo nome, variam com a
quantidade produzida (Homem/Hora, Energia). O Custo Total (CT) da empresa
é dado pela soma do CF com o CV e os Custos Médios de cada componente é
dado pelo cociente ente o tipo de custo abordado e a quantidade produzida.
A diferença entre os Custos de Transação e os Curtos de Produção são bem
notáveis já que, enquanto um tem como o objetivo a seguridade e sanar
problemas de contratos ou de serviços, o outro busca determinar as diferenças
que afetam no preços e na eficiência dos mercados. De forma mais abrangente
os Custo de Produção são custos que envolvem a produtividade da empresa,
estão relacionados a produção e aos seus custos relacionados como custos fixo
e variáveis, os quais apresentam variações que influenciam no lucro da empresa.
(Custos Explícito, custos Implícitos, custos Fixos, Custo variáveis, Custo Total,
Custo Fixo Médio, Custo Variável Médio, Custo Total Médio, Custo Marginal). E,
os Custo de Transação estão relacionados a contratos, serviços e relações, onde
as trocas econômicas não seguem a lógica do mercado, é um conjunto de custos
ocultos quando duas pessoa tentam fecha um negócio. (Regulamentações que
regulam e geram um custo de fiscalização e os custo de administração que
envolve o custo da informação, controle e manutenção de acordos, são
exemplos).

Conclusão

Os vídeos trazem uma abordagem mais ampla do conceito de Custo de


Transação, já o capítulo 10 do livro do Makiw, torna a abordagem mais
específica, voltada a uma intermediação feita pelo Estado, levando em
consideração as externalidade adversas nas quais as negociações e soluções
privadas não sanam o problema.

Os Custos de Produção, se comparados aos Custos de Transação, são menos


subjetivos, e aplicáveis a modelos matemáticos que ajudam a compreende-lo,
pois em sua maioria são notáveis numericamente.

REFERÊCIAS:

MAKIW, N.Gregory. Introdução a Economia. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005.

PLAYLIST: A Nova Economia Institucional. Youtube: Canal Em Tempo, 2016.


Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=BdI_unSb5jI&list=PLXSSVt_bRNZTaFbxf_zA2s8
UYqRGs75zs&index=1. Acesso em: 31 jul. 2019.

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