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Juliana Vieira
Juliana Vieira30/07/2014
Saber gerenciar e usar de forma estratégica os custos revela a compreensão de muitos fatores dentro de
uma organização
O negócio para obter sua eficácia, precisa acompanhar as tecnologias e oscilações, que podem muitas
vezes interferir e até mesmo prejudicar. É preciso entendimento administrativos, financeiros e também
nos conceitos e controle de custos, para que desta forma a empresa esteja preparada sempre,
identificando seus pontos fortes e fracos, além de suas oportunidades e ameaças, possuindo base sólida
para a tomada de decisões.
A maioria das grandes empresas parece reconhecer que seus sistemas de custos não respondem ao
ambiente competitivo de hoje (…) os métodos que empregam para apropriar custos dentre seus muitos
produtos são irremediavelmente obsoletos. (…) De um modo muito simples, uma informação exata de
custos pode proporcionar vantagem competitiva a uma empresa.” (WORTHY apud GOVINDARAJAN;
SHANK, 1997, p. IX).
Saber gerenciar e usar de forma estratégica os custos revela a compreensão de muitos fatores dentro de
uma organização. De acordo com Govindarajan e Shank (1997) o fato de compreender os custos, saber
interpretá-los e usá-los a favor da eficiência e sucesso da empresa, gera a complexa interação do
conjunto de direcionadores de custos em ação, em determinadas situações.
Hoje em dia, o conhecimento aguçado e a preocupação na eficiência do controle dos custos são
imprescindíveis para qualquer organização que se espera manter atuante no mercado. Torna-se
essencial “o perfeito gerenciamento dos ganhos, em uma extremidade, e dos custos e despesas, na
outra.” (PEREZ; OLIVEIRA; COSTA, 2010, p. 15).
A globalização está cada vez mais ampla, necessitando e exigindo dos empreendedores e gerentes a
eficácia nos controles econômicos, financeiros e operacionais. Afirma-se que esta é uma das grandes
preocupações dos empresários modernos, que possuem “a necessidade de excelente gerenciamento de
seus custos de produção, de bens e serviços.” (PEREZ JUNIOR; OLIVEIRA, 2009, p. 01). Para Bruni (2009),
é por meio da contabilidade de custos que será visto e poderá ser feita a análise dos gastos da
organização.
Quando aplica e utiliza adequadamente a contabilidade de custos, a organização pode vir a tomar
melhores decisões, inclusive nos aspectos que tangem o desenvolvimento sustentável. A partir de um
bom gerenciamento de custos, a organização, vem a ter maior controle de seus gastos e de onde pode
investir, eliminar desperdícios, entre outras ações.
De acordo com Neto (2008), a contabilidade de custos é imprescindível para a determinação de lucro da
organização, no controle de suas operações, pois se tem a necessidade de saber o que de fato se está
fazendo e na tomada de decisões, para que a partir de então, as ações de produção e prestação de
serviços sejam realizadas. Como regra da contabilidade, deve-se efetuar a separação dos gastos em três
grupos: Investimentos, custos e despesas, são o que afirma Perez; Oliveira e Costa (2010). Essa
separação serve para que a organização tenha definido de forma clara, objetiva e pertinente para
apuração correta dos valores de produção, despesas, lucros, resultados, entre outros, o que vem a gerar
melhores condições de tomadas de decisões.
As empresas tradicionais produziam poucos artigos, não necessitavam de tantos aprimoramentos, pois o
mercado suportava as ineficiências. Hoje em dia já não se pode pensar de tal forma, é necessário
evoluir, inovar e buscar de forma continua a melhoria da eficiência e produtividade. Da empresa
moderna exige-se mais. É preciso compreender o negócio, vê-lo como um sistema. De acordo com Dutra
(2010), é necessário desenvolver técnicas para a segurança e racionalização da produção, daí a
importância do controle de custos. Com isso se tem facilidade para gerir o negócio, tomar decisões mais
concretas e concisas, gerando mais vantagens e lucros para o sistema produtivo ou de serviço.
Os custos estão inseridos na vida de toda e qualquer pessoa, desde seu início de sua vida até o fim,
sendo a razão disso a necessidade de consumo existente. Por um lado, Dutra (2010) nos aponta que pela
importância dos custos no cotidiano, existem algumas facilidades, no entanto, pelo mesmo motivo,
ocasiona algumas dificuldades, principalmente no entendimento dos conceitos que podem ficar
distorcidos e confusos. Para isso, será conceituado os termos utilizados nos estudos e trabalhos de
custos.
CONCEITOS E TERMINOLOGIAS
Preço – Para Dutra (2010), o preço significa o valor estabelecido pelo dono do negócio, para vender o
seu produto ou prestar seu serviço. Ainda afirma que pode ou não estar incluído no preço o custo, e
também o eventual prejuízo ou lucro.
Receita – Trata-se do total de vendas multiplicado pelo seu preço de venda, é que afirma, Dutra (2010)
Desembolso – Para Oliveira e Perez (2009), o desembolso trata de saídas de dinheiro a entrega para
terceiros. “Consistem no pagamento do bem ou serviço, independente de quando o produto ou serviço
foi ou será consumido.” (BRUNI, 2009, p.23).
Gasto – Para Bruni (2009), os gastos ou dispêndios tratam de um sacrifício financeiro da entidade para a
obtenção de um produto ou serviço. “Serão em última instância classificados como custos ou despesas,
a depender de sua importância na elaboração do produto ou serviço. (BRUNI, 2009, p. 23).
Custo – “Representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou
serviços.” “Estão associados aos produtos ou serviços produzidos pela entidade” (BRUNI, 2009, p. 23).
Pode-se afirmar que o custo é um gasto realizado no processo fabril, na produção de bens ou serviços,
ou seja, ocorre na fabrica.
Desperdícios – Os gastos que ocorrem na produção, os quais poderiam ser eliminados sem causar
prejuízo na qualidade e quantidade dos bens. Oliveira (2009) afirma que isso é um fator determinante
para o sucesso ou fracasso de uma empresa e seu negócio.
Para que seja dada sequência ao trabalho, é importante que se entendam os termos utilizados, para que
desta forma, torne-se mais fácil aplicá-los na prática e gerar exemplos, buscando soluções para
problemas, melhorias e inovações.
Podem-se classificar os custos em seis grupos, de acordo com Dutra (2010). A primeira classificação é
em relação à natureza dos custos. Sendo uma classificação natural, sendo padronizado os títulos
utilizados nas contas de custos. A segunda classificação é quanto à função dentro da organização. Dutra
(2010, p. 55) aponta que por meio desta classificação é possível o controle mais eficaz dos custos
aplicados a cada uma das funções de um organograma e permite inclusive a cobranças das obrigações
de cada um. Tem-se também a classificação quanto à contabilização, que “leva em consideração o
período de apuração de resultados da empresa” (DUTRA, 2010, p. 55). A quarta classificação é quanto à
apuração, que trata da função de acumulação de custos que está recebendo o recurso. Ainda tem-se a
classificação quanto à formação que trata do volume de atividade do período e quanto à ocorrência, que
é utilizada para a determinação de resultados.
Nas organizações, é necessária para um melhor entendimento e gestão dos custos, a divisão da empresa
em áreas distintas, de acordo com as atividades desenvolvidas nessas áreas, afirma Perez; Oliveira e
Costa (2010). Essas áreas podem ser chamadas de departamentos, setores, ou centros de custos ou
despesas, depende sempre de como a empresa vier a chamar. Os autores ainda concluem que é
importante a correta definição das nomenclaturas, para que se evitem interpretações errôneas.
O departamento é definido como “uma unidade operacional representada por um conjunto de homens
e/ou máquinas de características semelhantes, desenvolvendo atividades homogêneas dentro de uma
mesma área.” (PEREZ; OLIVEIRA; COSTA, 2010, p. 52).
A departamentalização é indispensável em uma organização que queira obter eficácia em suas ações, e
melhor controle. Com isso é possível realizar uma correta apropriação dos custos. No entanto, muitas
vezes surgem dúvidas e dificuldades para a adequada apropriação dos custos, de acordo com Perez,
Oliveira e Costa (2010), isso ocorre devido a falta de maiores informações quanto a origem dos custos
indiretos, o que vem a ter necessidade de determinação de critérios para rateio.
Os custos indiretos de acordo com Sant’Anna é aquele que não se pode determinar com precisão, ou
mensurar quanto do mesmo é atribuído sobre cada produto. Diante disso que ocorre o rateio, ou como
também pode ser explicado, alocado.
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Juliana Vieira
Possui graduação em Administração pela FACULDADE ACAO (2013). Tem experiência na área de
educação, como professora dos cursos de Informática, Secretariado e Processos Administrativos. Atua
em projetos de pesquisa com ênfase em Gestão Social e Administração Pública. Tem experiência na área
de políticas públicas e projetos sociais. Meu Blog: www.teiadogestor.wordpress.com
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