Apostila Formação e Preços de Vendas

01/08/2022 14:24 Livro
Formação do Preço de
Venda
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1/index.html 1/2
01/08/2022 14:24 Livro
Introdução
Caro aluno, seja bem-vindo a esta disciplina na qual iremos compreender melhor as
informações sobre Formação do Preço de Venda.
Nesta disciplina, você vai aprender a planejar para obter melhores resultados através
da resolução de problemas e trazendo novas maneiras de realizar processos.
Trataremos de estratégias a serem tomadas e desenvolver relatórios importantes e
indispensáveis para o dia a dia da empresa, com efeito, tranquilizante para saber
usar. Afinal, nada mais importante quanto estar em dia com nossas prioridades
financeiras.
Neste conteúdo, você aprenderá os aspectos fundamentais desta “nova” gestão -

demonstração financeira, destinada a atender aos interesses dos mais diversos
usuários das informações, fornecendo às empresas (empresário) conhecimentos
essenciais para uma boa gestão de custos, buscando otimizar a utilização dos
recursos disponíveis, conhecendo o seu lucro real e analisando a evolução do seu
patrimônio, podendo, assim, analisar e avaliar os resultados globais da empresa,
melhorando o sistema de informação gerencial para a tomada de decisão.
A intenção deste conteúdo é apresentar algo novo, evidenciar a existência de

ferramentas eficazes na gestão empresarial. Como exemplo disso, temos o
planejamento e o controle financeiro, que quando implantados com seriedade na
gestão de uma empresa contribuem para o acompanhamento das diretrizes e para
o alcance das metas estabelecidas.
Sucesso neste aprendizado!!!
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1/index.html 2/2
01/08/2022 14:34 Gestão Estratégica, Planejamento e Controle Financeiro
Gestão Estratégica,
Planejamento e Controle
Financeiro
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/1-gestao-estrategica-planejamento-e-controle-financeiro.html 1/6
Bem-vindo à nossa primeira aula!
Nesta disciplina, apresentaremos as principais características da Gestão. É essencial

manter-se atualizado, sempre, ampliando seus conhecimentos, pois, assim, será
possível acompanhar a evolução das ideias e inovações. O mercado está cada vez
mais competitivo e exigente, um bom profissional precisa se capacitar para
enfrentar e superar desafios. Iniciaremos com o propósito de fornecer subsídios para
uma boa administração.
Atualmente, as empresas têm como objetivo central o alcance da liderança de

mercado frente a seus concorrentes, o que exige uma série de tomada de decisões,
dentre as quais se destaca a gestão estratégica de custos, voltada à manutenção e
crescimento constante, o que representa uma administração financeira capaz de
maximizar os recursos de que a organização dispõe. Para tanto, a gestão estratégica
de custos requer uma análise mais profunda dos custos que vão além dos limites da
empresa (Assaf Neto, 2006).
Na gestão estratégica de custos, a

formação de preços se mostra como
uma importante atividade,
independentemente do segmento
de atuação da organização, seja em
empresas industriais, comerciais ou
de serviços. A precificação é uma
atividade que envolve diversas áreas,
entre elas, marketing, economia,
contabilidade de custos e finanças,
que subsidiam as decisões dos
gestores. As estratégias de formação
de preços têm como principal
desafio orientar a organização para
atender ao cliente, ao mesmo tempo
em que gera o lucro desejado,
tornando-a mais competitiva
(Rinaudo, 2007).
@freepik
Essa tarefa exige grande habilidade, pois o cliente busca um preço que melhor lhe
convém, tentando pagar o menor preço possível e obter o produto desejado,
fazendo com que essa equação, custo, preço, qualidade e atendimento sejam
equilibrados (Padoveze, 2005).
Para Machado (2008, p. 13), a finalidade do planejamento financeiro pode ser

entendida como: Assessorar o cliente na tomada de decisão e propiciar uma gestão
mais eficaz. Consiste na análise do desenvolvimento financeiro de projetos e
empresas, concluindo o detalhamento da estrutura de receitas, custos e despesas.
Compreende desenvolvimento de ferramentas de apoio, tais como: planos
orçamentários e modelo de precificação.
Gestão estratégica de custos

Para Hansen e Mowen (2001, p. 423), a gestão estratégica de custos refere-se “ao uso
de custos para desenvolver e identificar estratégias superiores que produzirão uma
vantagem competitiva”. Sendo assim, a gestão estratégica de custos surge como
uma alternativa de entender às demandas do sistema econômico com relação às
variáveis vividas nos mercados, buscando a melhoria contínua da competitividade.
A demonstração da Gestão Estratégica de Custos e preços permite

avaliar as alternativas de investimentos e as razões que provocam as
mudanças da situação financeira da empresa, as formas de aplicação
do lucro gerado pelas operações e até mesmo os motivos das eventuais
variações do capital de giro (SOUZA, 2009, p. 08).
A gestão estratégica de custos representa uma importante alternativa a ser utilizada

pelas empresas, já que serve de base orientadora no momento de tomada de
decisão.
Prado (2004, p. 19) destaca que a “sua finalidade principal é fornecer as informações
de que as empresas necessitam para proporcionar valor, qualidade e oportunidade
que os clientes desejam”.
Gestão estratégica financeira

O sucesso de uma empresa em longo prazo é determinado pela forma como se
gerenciam as finanças de maneira estratégica. O site RH MXM Sistemas (2018, p. 01)
coloca que “devem-se planejar os recursos financeiros da empresa, pensando
sempre no futuro e usando o máximo de informações disponíveis no presente”.
O objetivo é aumentar a “lucratividade” da atividade que está sendo desenvolvida e,

consequentemente, o valor da empresa. Para atingir essa finalidade, é interessante
utilizar dados históricos da própria organização, administração de caixa e, também,
análises constantes do mercado, dos concorrentes, dos fornecedores etc. (RH MXM
Sistemas, 2018, p. 01).
CONCEITUANDO
ESTRATÉGIA: É um conjunto de informações e objetivos definidos pelos
principais administradores / gestores, sempre observando e
considerando os ambientes interno e externo da empresa. Fornece às
empresas (empresário) conhecimentos essenciais para uma boa gestão
de custos, buscando otimizar a utilização dos recursos disponíveis,
conhecendo o seu lucro real e analisando a evolução do seu patrimônio,
podendo, assim, analisar e avaliar os resultados globais da empresa,
melhorando o sistema de informação gerencial para a tomada de
decisão.
Estratégias – Finanças
Ø Alavancagem do lucro Ø Redução de Custos
Ø Aumento e/ou crescimento Capital Ø Precificação
Ø Administração Eficaz dos recursos financeiros Ø Administrar Estoques
Planejamento e Controle
Financeiro
O planejamento é fundamental para o gestor, pois permite um trabalho eficaz. A
falta de planejamento numa empresa é como andar numa corda bamba, tendo a
qualquer momento uma queda que pode acarretar apenas um susto ou situações
mais complexas. O gestor precisa planejar suas atividades, do contrário, poderá levar
sua empresa à perda financeira e, numa visão mais pessimista, à falência. Planejar as
ações da empresa em cada setor e, principalmente, no financeiro, é antecipar falhas
futuras (Ross; Weaterfield; Jaffe, 2005).
Assim, toda empresa que realiza o seu planejamento financeiro consegue

acompanhar as ações estabelecidas e, no decorrer das atividades, se houver
necessidade de alterar algumas das metas definidas, anteriormente, o gestor poderá
realizar com eficiência e com tempo hábil.
CONECTE-SE
Os 10 mandamentos para a gestão financeira na empresa
1. A área financeira e a área de vendas devem andar de mãos dadas;
2. Falta ou sobra de caixa não significa que uma empresa está obtendo
lucro ou tendo prejuízo;
3. Nunca deve ser imobilizado todo ou grande parte do capital de giro;
4. O giro de estoques, a redução dos prazos de venda e o aumento dos

prazos de pagamento são fundamentais para não aumentar a
necessidade de Capital de Giro;
5. Lucro é o objetivo de uma empresa e é o número mais sensível;
6. Deve-se administrar os detalhes da empresa, nada deve ser

considerado desprezível (de real em real se constrói o patrimônio);
7. Conhecer a Margem de Contribuição é de suma importância para

tomar decisões quanto a contrair despesas ou alavancar o lucro;
8. Trace metas de vendas sempre levando em consideração o Ponto de

Equilíbrio;
9. Quanto mais se transformar Custos Fixos em Custos Variáveis, mais

fácil será administrar a empresa;
10. Os maiores inimigos do lucro são:
Os descontos.
A comissão sobre o preço de venda.
Compras mal-feitas.
Os impostos pagos de forma indevida.
NA PRÁTICA
Em sua visão, o que é considerado um dos principais instrumentos de
análise e avaliação em uma empresa?
O que entendemos por planejamento financeiro?
01/08/2022 14:35 Gestão de Custos
Gestão de Custos
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/2-gestao-de-custos.html 1/6
Bem-vindo, aluno, à nossa segunda aula!
Continuando os estudos, é importante refletir e analisar a administração de custos,

visando melhorar a qualidade de processo, atentando para a lucratividade e
auxiliando a boa administração, assim, poderá obter melhores resultados por meio
dos dados e informações atuais, tendo uma clara definição de gerenciamento,
auxiliando você a se capacitar, mantendo-o permanentemente informado.
Objetivos
Processo de ajuda ao gestor a determinar fatores que possam

possibilitar a atenção na gestão de custos.
Relatórios Gerenciais da Área de Gestão de Custos.
Fornecer informações gerenciais.
Apresentaremos as principais características da Gestão de custos, que é essencial se

manterem constantemente atualizados, ampliando os conhecimentos, assim, será
possível acompanhar a evolução das ideias e inovações.
O mercado está cada vez mais competitivo e exige cada vez mais de um bom
profissional capacitado para enfrentar e superar desafios.
Iniciaremos o conteúdo com o propósito de fornecer subsídios para uma boa

administração.
A Gestão de Custos tem por objetivo evidenciar o papel da contabilidade de custos

como instrumento de planejamento, controle dos resultados e lucro da empresa.
A contabilidade de custos é o
ramo da contabilidade que se
destina a produzir informações para
diversos níveis gerenciais de uma
empresa, como auxílio às funções de
determinação de desempenho, de
planejamento, controle das
operações e de tomada de decisões.
Além disso, coleta, classifica e
registra os dados operacionais das
diversas atividades da entidade,
denominados de dados internos,
bem como, algumas vezes, coleta e
organiza dados externos. Os dados
coletados podem ser tanto
monetários como físicos. Exemplos
de dados físicos operacionais:
unidades produzidas, horas
trabalhadas, quantidade de
requisições de materiais e de ordens
de produção, entre outros (Rinaudo,
2010).
@freepik
Evolução Técnica de Custos no

Brasil
No Brasil, a relação de custo e preços passou por vários estágios nas últimas
décadas. Tomando como ponto de partida o ano de 1965, observa-se que, durante
praticamente 25 anos, o preço foi função exclusiva do custo. As instituições criadas
pelos governos, nesse período, com especial destaque para o Conselho Internacional
de Preços (CIP), autorizavam a prática de um novo preço a partir da comprovação de
uma alteração no custo (Beulke; Bertó, 2005).
Durante a década de 1980, inúmeras alterações surgiram no cenário brasileiro, tais

como: aumento no número de competidores; abertura para produtos estrangeiros;
inflação, recessão e gradativa retirada do governo do controle de preços.
A consequência imediata dessas alterações foi uma modificação na relação de

preços e custos. O preço passou a ser cada vez menos uma função dos custos e cada
vez mais uma dependência de mercado. As alterações de custos não conseguem
mais ser simplesmente repassadas ao preço. Isso só ocorre se o consumidor (que
constitui o mercado) aceita esse repasse frente às alternativas disponíveis. A
obtenção do resultado passa a depender mais de uma boa gestão dos custos
(Beulke; Bertó, 2005).
Essa relação está, na realidade, sendo novamente alterada. Com a evolução do

marketing, todo o composto mercadológico passará a ser ditado cada vez mais pelo
consumidor – incluindo aí, obviamente, o preço, que será mais uma função do valor
percebido por esse consumidor. Da mesma forma, novos projetos passam cada vez
mais por uma avaliação prévia de sua atratividade em termos de retorno do
investimento para os acionistas. Como consequência dessas duas variáveis cabe,
então, ajustar um custo admissível. Observa-se, pois, uma total inversão na relação
entre essas duas variáveis (Beulke; Bertó, 2005).
O quadro 1 apresenta sinteticamente a evolução da relação custos e preços no Brasil.
Quadro 1 – Evolução da relação de custos e preços no Brasil
Preço = Custo + Resultado

1965 - 1990
Característica: Preço é função do custo
Resultado = Custo - Custo

1990 >
Característica: Preço é função do mercado
Custo = Preço - Resultado

2000 >
Característica: Custo é função do preço e taxa de retorno sobre o investimento
Fonte: (Beulke; Bertó, 2005).
Custos
O que são Custos? - São os sacrifícios financeiros com os quais uma organização
tem de arcar a fim de atingir seus objetivos operacionais e administrativos.
Custos são, na verdade, despesas que estão relacionadas aos valores gastos com a
estrutura administrativa e comercial da empresa. Ex: aluguel, salários e encargos,
pró-labore, telefone, propaganda, impostos, comissões de vendedores etc. São,
ainda, classificadas em fixas e variáveis.
Classificação dos Custos

Em Relação ao Volume de Vendas:
Custos Variáveis
Custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente ao volume de vendas da

empresa, isto é, quando o volume de vendas aumenta, estes custos aumentam com
a mesma proporção e vice-versa. São só custos que, em bases unitárias possuem um
valor que não se altera com alterações nas quantidades produzidas, porém, os
valores totais variam em relação direta com a variação das quantidades produzidas
(Zanluca, 2021, p. 01).
Exemplos:
mercadorias: quanto maior for a venda, maior será o baixado no estoque;

imposto sobre a circulação de mercadoria e serviço (ICMS): quanto maior for a
quantidade vendida, maior será o volume pago (ICMS);
custo com frete de mercadorias: aumentam com os crescimentos das vendas.
Custos Fixos
Custos fixos são aqueles que não variam em relação ao volume de vendas da
empresa.
São custos que, embora tenha um valor total que não se altera com a variação da
quantidade de bens ou serviços produzidos, seu valor unitário se altera de forma
inversamente proporcional à alteração da quantidade produzida (Netsaber
Resumos, 2021, p. 01).
Exemplos:
o aluguel pago para a utilização de uma loja;

o salário do pessoal administrativo;
os honorários pagos ao contador;
o pró-labore dos sócios.
CONECTE-SE
Existem dois tipos de custos na empresa. Quais são eles?
O que você entende por CMA ou CMV?
Caderno de Ferramentas
NA PRÁTICA
Para a empresa sobreviver e se manter no mercado (cada vez mais
competitivo), torna-se necessário tomar decisões apoiadas em
informações precisas e atualizadas. Evidentemente que, neste estudo,
estamos focando a gestão de custos, no entanto, as outras áreas
merecem, também, toda a atenção.
Para gerenciar com eficiência torna-se necessário implantar alguns

relatórios gerenciais, como, indicadores de desempenho, para que se
faça o acompanhamento periódico de sua performance.
Normalmente, conhecer o valor das vendas realizadas no mês torna-se

uma informação incompleta, pois é necessário conhecer qual a
margem de lucro gerado e a margem de ganhos gerados pelas vendas.
Tais informações são importantes para facilitar a análise do
desempenho com relação às suas vendas, custos e lucro.
01/08/2022 14:35 Administração Eficaz dos Recursos Financeiros I
Administração Eficaz dos

Recursos Financeiros I
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/3-administracao-eficaz-dos-recursos-financeiros-i.html 1/7
Vamos compreender melhor as informações que são pertinentes para uma boa
administração, analisando e avaliando os resultados globais da empresa, capacitando-
nos a manter permanentemente informados sobre análise de desempenho.
O administrador/gestor financeiro passou a ser exigido e o mercado

espera um profissional com visão integrativa da empresa e que se
relacione com o ambiente externo das organizações.
Dando continuidade ao estudo, é de suma importância refletir e analisar a

administração de custos, visando melhorar a qualidade de processo, prestando
atenção à lucratividade e auxiliando a boa administração, assim, poderá obter
melhores resultados por meio de dados e informações, permitindo de forma clara a
definição de gerenciamento que irá auxiliar você a se capacitar, mantendo-o
permanentemente informado.
Registro de Caixa Diário

CAIXA - No meio empresarial é uma conta que serve para indicar o valor de recursos
disponíveis que poderão ser movimentados de forma extremamente rápida para
efetuar pagamentos ou para montantes recebidos.
REGISTRO DE CAIXA - É um instrumento de controle que tem por objetivo auxiliar o

empresário a tomar decisões sobre a situação financeira da empresa. Consiste em um
relatório gerencial que informa toda a movimentação de dinheiro (entradas e saídas),
sempre considerando um período determinado, que pode ser uma semana, um mês.
Registra também a movimentação de compras e vendas a prazo, bem como, as
informações diárias do CMV - Custo da Mercadoria Vendida e/ou CMA – Custo Material
do Material Aplicado (SEBRAE-PB, 2018, p. 01).
A Aplicação do Registro de Caixa

Diário
Na administração, o caixa compreende não somente o lançamento histórico das

entradas e saídas, mas também, as previsões de entradas e saídas futuras. A seguir,
seguem alguns passos essenciais para seu entendimento e um bom gerenciamento.
Planejar e controlar as entradas e saídas de caixa num período

determinado;
Auxiliar o empresário a tomar decisões antecipadas sobre a falta ou
sobra de dinheiro na empresa;
Verificar se a empresa está trabalhando com aperto ou folga
financeira no período avaliado;
Verificar se os recursos financeiros são suficientes para tocar o
negócio em determinado período ou se há necessidade de
obtenção de capital de giro;
Planejar melhores políticas de prazos de pagamentos e
recebimentos;
Avaliar a capacidade de pagamentos antes de assumir
compromissos;
Conhecer previamente (planejamento estratégico) os grandes
números do negócio e sua real importância no período
considerado;
Avaliar se o recebimento das vendas é suficiente para cobrir os
gastos assumidos e previstos no período considerado;
Avaliar o melhor momento para efetuar as reposições de estoque
em função dos prazos de pagamento e da disponibilidade de caixa;
Avaliar o momento mais favorável para realizar promoções de
vendas visando melhorar o caixa do negócio.
Fonte: Rinaudo, 2008.
Montar e Gerenciar o Relatório de

Caixa
Existem vários aspectos importantes que devem ser entendidos e dominados para
que se possa administrar e manter uma empresa mais próspera. Não basta ser bom
em apenas algum item e apresentar deficiência em outro. Somente atuando de
forma eficiente no conjunto das áreas fundamentais da vida da empresa é que

poderá ter uma posição sólida no mercado.
Convido você a pensar sobre essas questões relacionadas a esse problema e

levantamento de possíveis soluções.
Seja sistemático! Crie o hábito de registrar todo e qualquer

movimento financeiro ocorrido e a ocorrer em sua empresa, em
determinada data. A informática pode auxiliá-lo muito, entretanto, a
falta de informatização não deve ser desculpa para não registrar
manualmente tais movimentos.
Na primeira hora de seu dia de trabalho, verifique, analise, e registre
saldo em dinheiro no caixa, bem como saldos bancários.
Muita atenção deve ser dispensada aos saldos bancários, pois é o
seu dinheiro administrado por terceiros; além de incidir taxas, tarifas
e encargos financeiros, pode haver algum cheque devolvido que
você considerava como dinheiro em conta.
Todos os valores lançados no Registro de Caixa devem ser realistas.
Para isso é necessário manter as entradas e saídas sempre
atualizadas.
Ao lançar saídas, lembre-se de que as despesas com energia
elétrica, água e esgoto, impostos municipais, estaduais e federais,
assim como aluguéis, salários, prestação de serviços continuados
por terceiros, têm datas certas para ser pagas. Caso contrário,
haverá incidência de multas e juros de mora. Assim, lance essas
despesas como previsões e compare-as com as realizadas na data
de ocorrência.
Analise as disponibilidades de caixa, e a data mais oportuna para
efetuar retiradas pessoais (pró-labore).
A coluna de totalização sempre demonstra o grau de acerto nas
previsões. Quanto mais apurado for seu conhecimento do negócio,
mais o previsto se aproximará do realizado.
Caso seu negócio sofra influências de temporadas (alta e baixa
sazonalidade), tenha muita atenção com o planejamento de suas
despesas a fim de evitar problemas de insuficiência de caixa.
Quando o Registro de Caixa se torna negativo por longo período
consecutivo, indica que seu capital de giro está comprometido.
Neste caso, é bom pensar em promover vendas à vista com
descontos, dando ênfase aos produtos mais parados em seu
estoque.
A previsão do Registro de Caixa permite saber, antecipadamente,
de quanto recurso financeiro você precisará e se pode ser gerado
pelas vendas e recebimentos. Caso não seja suficiente, permitirá
que você negocie alternativas de obtenção de financiamentos com
mais critério e segurança e maiores chances de negociação de
taxas.
Lembre-se de que um caixa em nível adequado evita surpresas
quando ocorrem inadimplências em sua empresa.
Fonte: SEBRAE-PB, 2018.
Descrição de Preenchimento de Alguns

Itens
Desconto de Duplicatas
Neste item, deve ser lançado o montante correspondente ao total do

borderô enviado ao banco. As comissões, juros e outras despesas
serão lançados no item despesas bancárias.
Empréstimos
Deve ser o total do empréstimo, sendo que as comissões, juros etc.,

deverão ser lançados no item despesas bancárias.
Saldo Anterior
Valor das disponibilidades de dinheiro em caixa e bancos do dia

anterior.
Saldo Atual
Valor das disponibilidades de dinheiro em caixa mais o saldo

bancário no término do dia considerado.
CONECTE-SE
Cadernos de Ferramentas.
REFLITA
O valor do saldo do dia significa lucro na empresa?
01/08/2022 14:35 Registro de Caixa Diário
Registro de Caixa Diário
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/4-registro-de-caixa-diario.html 1/7
Desenvolver nos participantes a habilidade de tomar decisões através do exercício e

experiências num ambiente simulado é tão parecido quanto possível ao ambiente no
qual elas terão que ser realmente desempenhadas (Rinaudo, 2012).
A crescente complexidade do processo administrativo leva os gestores a buscarem,

incansavelmente, alternativas para superar os desafios encontrados no seu dia a dia. A
escassez de recursos financeiros e o elevado custo para sua captação, juntamente
com a falta de planejamento e controle, têm contribuído para que muitas empresas
encerrem suas atividades. Em épocas de crise o gestor precisa de informações
gerenciais precisas e oportunas para apoiar o seu processo decisório (FGV, 2021, p. 01).
Os controles financeiros, quando inseridos com responsabilidade na rotina de uma

empresa, têm o papel de contribuir para o acompanhamento das diretrizes e,
consequentemente, o alcance das metas estabelecidas (FGV, 2021).
O planejamento é uma das tarefas fundamentais de qualquer gestor, pois permite ao

profissional a realização de ações cada vez eficazes.
Com isto, o Sistema de controles gerenciais pode contribuir decisivamente para a

implementação por parte da direção da empresa, de uma estratégia de negócios,
garantindo que os aspectos táticos e operacionais relevantes para a estratégia sejam
cumpridos corretamente.
O controle, seja muito ou pouco

formalizado, é fundamental para
assegurar que as atividades de uma
empresa se realizem da forma
desejada pelos membros da
organização e contribuam para a
manutenção e melhora da posição
competitiva e a consecução das
estratégias, planos, programas e
operações, consentâneos com as
necessidades identificadas dos
clientes. Para alcançar estes objetivos,
a administração se assegura de obter
a informação e influenciar o
comportamento das pessoas para
atuar sobre as variáveis internas e
externas da qual depende o
funcionamento da organização (Silva,
2007, p. 16).
@freepik
A partir da existência de um sistema de informação que coleta e seleciona a

informação mais relevante, pode-se tanto tomar decisões, permite antecipar o que
pode acontecer e adaptar o processo de decisão em função destes resultados, assim
como, permitir um controle adequado e uma melhor administração nos resultados da
empresa (FGV, 2005, p. 01).
Diário de Caixa
O que é:
Essa ferramenta permitirá que você acompanhe diariamente as entradas e saídas de
dinheiro em sua empresa. Assim, você poderá saber o quanto está recebendo e para
onde está indo o dinheiro de seu caixa.
Por que utilizar:

Qual a quantidade de dinheiro que entra ou sai diariamente de sua empresa? Está
saindo mais dinheiro diariamente do que entrando? O desconhecimento, ao longo do
tempo, da quantidade de dinheiro que entra e sai de seu caixa pode levar você a
definir datas para pagamentos de compromissos que não terão condições de serem
pagos. O registro diário dará a você condições de compreender o padrão de
comportamento da entrada e saída financeira de sua empresa (SEBRAE, 2021).
Usando esta ferramenta você terá, em suas mãos, informações que poderão
melhorar suas decisões no sentido de conduzir seu negócio ao sucesso. Isto pode se
traduzir em vantagens, tais como:
saber qual o comportamento das entradas e saídas de caixa ao longo dos meses;
saber quais contas são as principais saídas e entradas de dinheiro em sua
empresa;
auxiliar a não misturar o dinheiro particular com o da empresa; e
evitar retiradas de caixa que tragam impacto negativo no futuro.
Ao deixar de lado esta ferramenta, além de abrir mão das vantagens mencionadas,
algumas situações indesejadas poderão rondar seu negócio:
concentrar os pagamentos em um único período que tem apresentado um

histórico de baixa entrada de dinheiro;
não saber para onde está indo o dinheiro de seu caixa; e
não ter controle sobre suas finanças.
Para implementar esta ferramenta, sugerimos que você siga os passos abaixo:
Passo 1: Listar as entradas e saídas de caixa
Registrar no formulário de lançamentos os valores das entradas

e saídas de seu caixa; e CADERNO DE FERRAMENTAS Programa
Negócio a Negócio.
Não deixe de registrar a descrição das saídas para que você
saiba para onde está indo o dinheiro de seu caixa.
Passo 2: Fechar o Caixa
Fazer o somatório das entradas e saídas no formulário, de

acordo com cada um dos grupos (dinheiro, cheque, retiradas,
pagamentos etc.).
Conferir se os valores das entradas (dinheiro e cheques) menos
as saídas do caixa batem com o saldo que você encontrou em
seu caixa. O saldo em dinheiro permanecerá no caixa para o dia
seguinte.
Passo 3: Consolidar os resultados dos caixas
Lançar no formulário de consolidação os valores do fechamento

do caixa nos respectivos dias.
Passo 4: Analisar os lançamentos consolidados
Verificar como é a entrada de dinheiro em seu caixa nos

diferentes dias da semana ao longo do mês. Verificar também
como estão as retiradas de dinheiro pelo(s) proprietário(s). É
importante verificar se estas retiradas de dinheiro não estão
comprometendo o resultado do caixa da empresa. Também é
importante verificar se os pagamentos estão se concentrando
em alguns dias do mês e se isto não está fazendo com que o
caixa fique muito baixo.
Analisar outros detalhes referentes a entradas e saídas com o
objetivo de identificar ações que possam ser direcionadas para
aumentar entradas ou reduzir as saídas de caixa (SEBRAE, 2016).
Modelo de Registro de Caixa
REGISTRO DE CAIXA DIÁRIO
DATA
A. SALDO DIA ANTERIOR
B. ENTRADA DO DIA
Vendas à Vista
Recebimentos
Empréstimos
Outras entradas
C. SAÍDAS DO DIA
Compras à Vista
Manutenção
Pagto. Empréstimos
Retirada dos Sócios
Juros Pagos
Água, Luz, Telefone
Salários
Comissões
Seguros
Despesa de Viagem
Despesa c/ Veículos
Honorários Contábeis
Propaganda
Fretes
Embalagens
Outros
D. SALDO DO DIA
E. VENDAS A PRAZO
F. CMV OU CMA
G. COMPRAS A PRAZO
Fonte: autor.
01/08/2022 14:36 Registro de Caixa Diário - Estudo de Caso I
Registro de Caixa Diário -

Estudo de Caso I
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/5-registro-de-caixa-diario-estudo-de-caso-i.html 1/8
Caro aluno, aprenderemos agora como estruturar o caixa, que é uma ferramenta
essencial para o empresário otimizar informações. O Caixa permite esclarecer
dúvidas e manter informado a respeito de como o negócio deve ser conduzido. É
uma oportunidade para refinar estratégias e cometer erros no papel em lugar da
vida real, examinando a empresa sob todos os pontos de vista.
O registro de caixa visa obter informações financeiras e econômicas, tendo como

objetivo a tomada de decisão dentro de uma organização.
Nesta aula, você vai aprender a identificar e reconhecer a importância deste controle
financeiro nos processos organizacionais, antecipando movimentos conjunturais da
economia na busca pela otimização dos recursos produtivos e, mostrar que o caixa é
um importante instrumento que os gestores devem utilizar, visando otimizar os
resultados e criar situações mais favoráveis para a empresa.
Controle de Caixa - (Registro

Diário)
O dia a dia de uma empresa é muito desafiador, confiar na memória não é a melhor
opção, sendo assim, ter um controle é essencial. O controle de caixa serve para
registrar o movimento diário do caixa fornecendo dados para:
controlar e analisar o movimento do dinheiro da empresa;

calcular os custos;
preencher o mapa de estrutura de resultados.
Não podemos administrar o custo pelo próprio custo, mas sim, na

responsabilidade da origem e no acompanhamento dele.
Objetivos
Registrar, diariamente, a movimentação de caixa, ou seja, as entradas e

saídas de dinheiro na empresa, fornecendo subsídios para:
controlar e analisar a movimentação financeira;

acertar o caixa contábil;
registrar os custos e despesas;
preencher o mapa de apuração de resultados;
calcular os custos variáveis;
calcular os custos fixos;
fazer a formação do preço de venda:
- à vista.
- a prazo.
Faz parte também do controle de caixa o registro da movimentação de compras e

vendas a prazo, bem como as informações diárias do CMV - Custo das Mercadorias
vendidas e/ou CMA – Custo do Material Aplicado (SEBRAE, 2013, ONLINE).
Descrição de preenchimento de alguns itens:
Desconto de duplicatas:
Neste item, deve ser lançado o montante correspondente ao total do borderô

enviado ao banco. As comissões, juros e outras despesas serão lançadas no item
despesas bancárias.
Empréstimos:
Deve ser o total do empréstimo, sendo que as comissões, juros etc., deverão ser
lançados no item despesas bancárias.
Saldo anterior:
Valor das disponibilidades de dinheiro em caixa e bancos do dia anterior.
Saldo atual:
Valor das disponibilidades de dinheiro em caixa mais o saldo bancário no término do

dia considerado.
NA PRÁTICA
A Empresa RR – Comercial e Industrial Ltda. necessita fazer seus
lançamentos no Registro Diário, as operações efetuadas nos dias 27, 28,
29, 30 e 31 do mês___________________, observando-se os valores
acumulados até o dia 26.
Dia 27
Saldo Anterior (dia 26) 8.904,72 UM$
Vendas à vista - NF 2.431 e 2712 14.374,40 UM$
Pagamento de duplicatas 14.064,99 UM$
Despesas bancárias (extratos e talões) 125,73 UM$
ISS – Imposto 1.262,29 UM$
Vendas a prazo 43.074,17 UM$
Sócio empresta dinheiro para o caixa 6.985,19 UM$
Salários – Adiantamento 7.793,38 UM$
Recebimentos diversos 18.971,77 UM$
Custo da Mercadoria Vendida (CMA ou CMV) 31.818,58 UM$
Despesas com veículos – Fiorino 237,50 UM$
Compras a prazo 25.585,00 UM$
Retirada dos sócios 3.492,59 UM$
Juros pagos – BB giro 1.082,70 UM$
Propaganda – Marketing Log 349,26 UM$
Água, Luz e Telefone 461,02 UM$
Compras à vista 10.861,97 UM$
Pagamento guia FGTS e INSS 2.070,79 UM$
Dia 28
Compras à vista 6.239,35 UM$
Juros pagos - cheque especial 357,64 UM$
Vendas à vista - NF 3122 e 3411 11.139,63 UM$
Recebimentos diversos - contas vencidas 10.912,40 UM$
Pagamento de duplicatas-Ind. eletrônica DBG 10.369,51 UM$
Recolhimento ICMS 7.614,90 UM$
Pagamento Seguros 604,92 UM$
Fretes e embalagens 1.084,80 UM$
Manutenção – Fachada 1.047,78 UM$
Desconto de duplicatas – Banco HSBC 6.915,34 UM$
Ônibus, táxi e Internet 125,73 UM$
Propaganda – CPD Agência 2.095,56 UM$
Material de expediente e consumo – papelaria 242,39 UM$
Despesas bancárias – boletos + tarifas 132,37 UM$
Despesas de viagem – diesel 1.632,09 UM$
Dia 29
Despesas de viagem – gasolina 440,07 UM$
Propaganda 1.540,23 UM$
Manutenção – consertos de equipamentos 906,68 UM$
Recebimentos diversos – Ref. mês anterior 10.470,80 UM$
Compras à vista – Fornecedor Paraná 3.876,78 UM$
Pagamento de duplicatas - Bradesco 4.617,17 UM$
Matéria de consumo – Limpeza 370,22 UM$
Salários - Funcionários administrativos 6.503,21 UM$
Água, Luz e Telefone 1.781,22 UM$
Despesas com veículos – revisão 130,27 UM$
Guias - PIS/COFINS 425,76 UM$
Juros (C/ desconto de duplicatas) 223,88 UM$
Despesas bancárias – c/ desconto de duplicatas 57,28 UM$
Vendas à vista conforme NF 4134 e 4276 19.863,43 UM$
Comissões – 3,0% s/ vendas a prazo 1.075,21 UM$
Comissões – 3,5% s/ vendas à vista 1.476,17 UM$
Dia 30
Vendas à vista-Conforme N. Fiscal 4789 e 4976 16.684,12 UM$
Compras à vista – fornecedor São Paulo 4.230,58 UM$
Fretes e embalagens – para produtos da loja 361,13 UM$
Honorários do Contador - 733,86 UM$
Pagamento de duplicatas – Banco Brasil 13.546,03 UM$
Material de expediente e consumo 326,21 UM$
Despesas com veículos – Pneus 1.047,78 UM$
Aluguel 3.717,52 UM$
Seguros – Automóvel 441,46 UM$
Guia ICMS 3.942,79 UM$
Recolhimento do ISS 558,82 UM$
Juros pagos – Cheque especial 341,23 UM$
Propaganda 1.781,22 UM$
Despesas de viagem 727,54 UM$
Comissões – 3,0% s/ vendas a prazo 457,60 UM$
Comissões – 3,5% s/ vendas à vista 806,44 UM$
Ônibus, táxi e internet 160,66 UM$
Despesas bancárias – taxa mensal 92,90 UM$
Dia 31
Seguros – equipamentos 464,52 UM$
Despesas de viagem 1.415,51 UM$
Contador – Darfs 1.000,98 UM$
Despesas bancárias – IOF 73,34 UM$
Salários – Funcionários produção 6.631,67 UM$
Comissões – 3,0% s/ vendas a prazo 847,55 UM$
Comissões – 3,5% s/ vendas à vista 1.037,34 UM$
Recolhimento ICMS 2.328,16 UM$
Vendas à vista – NF 5101 e 5197 9.810,42 UM$
Empréstimos – Banco HSBC 15.716,67 UM$
Pagamento de duplicatas 1.748,39 UM$
Material de expediente – refeitório 52,53 UM$
Fretes e embalagens 405,84 UM$
Propaganda 520,40 UM$
ISS – Recolhimento de guia 657,24 UM$
Pagamento de juros – Banco Bradesco 73,34 UM$
Água, Luz e Telefone 731,70 UM$
Despesas c/ veículos - 375,45 UM$
Ônibus, táxi e internet 209,21 UM$
Pagamento de empréstimos – Banco Real 3.492,59 UM$
01/08/2022 14:36 Registro de Caixa Diário - Estudo de Caso II
Registro de Caixa Diário -

Estudo de Caso II
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/6-registro-de-caixa-diario-estudo-de-caso-ii.html 1/8
Dando continuidade ao nosso estudo de caso, veremos os lançamentos do registro

de entradas e saídas de dinheiro da empresa.
A seguir, mostraremos tópicos a serem estudados nesta aula:
Controles de vendas realizadas.

Controle do caixa do movimento diário realizado.
Análise de entradas e saídas.
Calcular os custos.
Objetivos de Aprendizagem
Processo que dá suporte ao gestor com informações, para que a empresa

possa dar atenção diferenciada à gestão de custos.
Relatórios Gerenciais da Área de Gestão de custos.
Fornecer informações gerenciais.
De posse das informações do Caixa, da aula anterior, ou AULA 5: REGISTRO DE CAIXA

DIÁRIO – Estudo de Caso, preencher a tabela da Empresa RR – Comercial e
Industrial Ltda.
DATA 27 28 29 30 31 TOTAL
A. SALDO DIA ANTERIOR 8.904,72
B. ENTRADA DO DIA 40.331,36
Vendas à Vista
14.374,40
Recebimentos
18.971,77
Dinheiro Sócio
6.985,19
Desc. Duplicatas
-
Empréstimos
-
Outras entradas
-
C. SAÍDAS DO DIA 41.802,23
Compras à Vista
10.861,97
Pagto. de Duplicata
14.064,99
Pagto. de Empréstimos
-

3.492,59
Juros Pagos
1.082,70
Despesas Bancárias
125,73

461,02
Material de Exp. e Consumo

-
Salários
7.793,38
Comissões -
Enc. Sociais (FGTS/INSS)

2.070,79
Impostos ICMS
-
Impostos (PIS/COFINS)
-
Impostos (ISS)
1.262,29
Imposto de Renda
-
Seguros
-
Ônibus, Táxi e Internet

-
Despesa de Viagem
-
237,50
-
Propaganda
349,26
Aluguel
-
Fretes e Embalagens
-
Serviços de Terceiros
-
Manutenção
-
Outros
-
D. SALDO DO DIA 7.433,85
E. VENDAS A PRAZO 43.074,17
F. CMV OU CMA 31.818,58
G. COMPRAS A PRAZO 25.585,00
CMA = Custo do Material Aplicado CMV = Custo da Mercadoria Vendida

Indústria Comércio
Fonte: Rinaudo 2012.
DATA 27 28 29 30 31 TOTAL
A. SALDO DIA ANTERIOR 8.904,72 7.433,85 4.854,18 7.210,43 3.019,49 31.422,67
B. ENTRADA DO DIA 40.331,36 28.967,37 30.334,23 31.073,61 29.613,43 160.320,00
Vendas à Vista
14.374,40 11.139,63 19.863,43 16.684,12 9.810,42 71.872,00
Recebimentos
18.971,77 10.912,40 29.884,17
Dinheiro Sócio
6.985,19 6.985,19
Desc. Duplicatas
- 6.915,34 6.915,34
Empréstimos
- 15.716,67 15.716,67
Outras entradas
- 10.470,80 14.389,49 4.086,34 28.946,62
C. SAÍDAS DO DIA 41.802,23 31.547,03 27.977,99 35.264,55 28.111,44 164.703,24
Compras à Vista
10.861,97 6.239,35 3.876,78 4.230,58 25.208,67
Pagto. de Duplicata
14.064,99 10.369,51 4.617,17 13.546,03 1.748,39 44.346,10
Pagto. de
Empréstimos - 3.492,59 3.492,59

3.492,59 3.492,59 1.990,78 5.937,41 14.913,38
Juros Pagos
1.082,70 357,64 223,88 341,23 181,61 2.187,06
Despesas Bancárias
125,73 132,37 57,28 92,90 73,34 481,63

461,02 1.781,22 731,70 2.973,94
Material de Exp. e
Consumo - 242,39 370,22 326,21 52,53 991,34
Salários
7.793,38 6.503,21 6.631,67 20.928,25
Comissões - 2.551,38 1.264,04 1.884,88 5.700,30
Enc. Sociais
(FGTS/INSS) 2.070,79 2.070,79
Impostos ICMS
- 7.614,90 3.942,79 2.328,16 13.885,86
Impostos
(PIS/COFINS) - 1.487,01 1.487,01
Impostos (ISS)
1.262,29 558,82 657,24 2.478,34
Imposto de Renda
-
Seguros
- 604,92 441,46 464,52 1.510,90
Ônibus, Táxi e Internet

- 125,73 160,66 209,21 495,60
Despesa de Viagem
- 1.632,09 440,07 727,54 1.415,51 4.215,21
237,50 130,27 1.047,78 375,45 1.791,00
- 733,86 1.000,98 1.734,84
Propaganda
349,26 2.095,56 1.540,23 1.781,22 520,40 6.286,67
Aluguel
- 3.717,52 3.717,52
Fretes e Embalagens
- 1.084,80 361,13 405,84 1.851,77
Serviços de Terceiros
-
Manutenção
- 1.047,78 906,68 1.954,46
Outros
-
D. SALDO DO DIA 7.433,85 4.854,18 7.210,43 3.019,49 4.521,48 27.039,43
E. VENDAS A PRAZO 43.074,17 32.685,10 35.314,15 39.629,77 25.259,32 175.962,51
F. CMV OU CMA 31.818,58 26.726,90 28.371,04 24.419,87 27.200,32 138.536,71
G. COMPRAS A PRAZO 25.585,00 28.696,83 24.854,49 18.587,24 20.564,05 118.287,61
SAIBA MAIS
Para a empresa sobreviver e se manter competitiva, torna-se necessário
tomar decisões apoiadas em informações precisas e atualizadas.
Evidentemente que, neste trabalho, estamos enfocando a gestão de
custos, no entanto, as outras áreas também merecem toda a atenção.
REFLITA
Existem dois tipos de custos na empresa. Quais são eles?
O que você entende por CMA ou CMV?
O valor do saldo do dia significa lucro na empresa?
01/08/2022 14:37 Capital de Giro
Capital de Giro
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/7-capital-de-giro.html 1/7
Para iniciar nossa aula, torna-se necessário conceituar capital de giro, que são os
valores necessários para a empresa fazer seu negócio acontecer. O termo giro aqui
está empregado no seu sentido literal, ou seja, o dinheiro entra e sai como em um
ciclo. O administrador precisa de certas habilidades para conseguir controlar o
capital de giro de forma a manter a situação financeira saudável, normalmente, esse
capital representa entre 50 e 60% do ativo (Rinaudo, 2010).
Esses recursos são provenientes de recursos dos sócios que é chamado de capital
próprio e o capital de terceiros que seriam os fornecedores, governo, funcionários
que de certa forma, bancam as operações da empresa. No entanto, a empresa
precisa tomar cuidado com capital de terceiros que gera adicionais (juros), por
exemplo, empréstimos. As contas que compõem o capital de giro são o próprio caixa
ou banco, as duplicatas a receber, estoques.
AUTODIAGNÓSTICO – ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
1. Você tem conhecimento do lucro da sua empresa realizado nos

últimos três meses?
( ) Sim ( ) Não
2. A empresa tem perfeito conhecimento dos seus compromissos de

curto prazo vencidos nos próximos 30/45 dias?
( ) Sim ( ) Não
3. Existe um controle de contas a receber que permita obter os

seguintes dados:
a) Valor total dos títulos em atraso:
b) Clientes maus pagadores ou de riscos;
c) Valor dos títulos a vencer em 07/15/30 e 45 dias;
d) Desempenho dos clientes quanto à efetivação de pagamentos.
( ) Sim ( ) Não
4. Se utiliza cobrança bancária, responda:

O banco tem atrasado o lançamento do crédito na sua conta
referente à cobrança de títulos? Quantos dias?
5. Se você efetua pagamentos mediante emissão de cheque,

responda:
O saldo na conta confere com o saldo do contracheque?
( ) Sim ( ) Não
Por quê? ______________________________________________________
6. Quais as necessidades de Capital de Giro de sua Empresa?
7. A empresa possui controle sobre as compras ou compra-se

mediante a necessidade do instante? Por quê?
8. Qual a utilização recomendada para o excedente de caixa?

( ) comprar mercadorias
( ) deixar no caixa, pois permite enfrentar crises e realizar bons
negócios
( ) aplicar o dinheiro no banco
( ) não sei quando sobra ou se sobra o suficiente ou
( ) ainda não definiu uma política
9. Quando a empresa tem necessidade de recursos para saldar

compromissos, qual o seu procedimento:
( ) negocia uma cobertura bancária a juros de mercado
( ) toma uma decisão para o momento, em seguida, analisa o
fato, identificando a causa, procurando eliminá-la
( ) outras_______________________________________________________
10. Os preços dos produtos da empresa são formados com base em

informações internas confiáveis ou só procura acompanhar os
concorrentes?
11. Como você planeja o seu negócio com relação a investimentos,

aumento nas vendas e contratação de pessoal?
12. Quais são suas maiores dificuldades na Administração da Área

Financeira?
Capital de Giro
Conjunto de valores necessários para a empresa girar seus negócios.
Fatores Redutores e Geradores do Capital

de Giro
Inúmeros fatores que influem diretamente na formação do capital de giro
aumentando-o ou reduzindo-o:
Reduzem
Imobilização em excesso.
Compras à vista.
Retiradas em excesso.
Ineficiência nas cobranças.
Prazos de vendas.
Aumentam
Vendas à vista.
Cobrança eficiente.
Venda de imobilizações.
Prazos de vendas menores.
Maior rotação de estoques.
GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO
Capital de Giro
Como é Como
O que é?
composto? Analisá-lo?
Fonte: o autor.
O que é?
É a quantidade de recursos de uma empresa, necessária para gerir a sua atividade
no curto prazo. Ele nos ajuda a avaliar a distribuição dos recursos disponíveis e de
todas as obrigações existentes, dimensionando-se a necessidade ou a sobra dos
recursos financeiros, possibilitando aos empresários tomadas de decisão quanto a
providências estratégicas e/ou táticas a serem adotadas, de forma a obter sempre
um melhor resultado na administração de seu dinheiro.
Como é composto?
É composto pelo conjunto de valores financeiros dos recursos disponíveis em Caixa e
Bancos, Contas a Receber e estoques, deduzindo-se as Obrigações de Curto Prazo
(contas a pagar), representados pelas contas de fornecedores, salários, impostos etc.
Conforme está demonstrado abaixo:
Fonte: o autor.
O Capital de Giro tem a meta de suprir a empresa de recursos financeiros,

necessários para a realização das suas operações, ou seja, o que entra proveniente da
venda deve ser suficiente para compra e operacionalização da empresa. Ele está
concentrado nas contas: Caixa, Banco, Estoques e em Contas a Receber. É formado
pelo capital próprio: investimento dos sócios e lucros acumulados, e Capital de
Terceiros: Bancos e Fornecedores.
A análise do Capital de Giro é de fundamental importância para a saúde financeira

da empresa, pois, na maioria das vezes, os recursos aplicados correspondem a mais
da metade do capital investido. De acordo com Assaf Neto e Silva (2002, p. 13), “uma
administração inadequada do Capital de Giro resulta, normalmente, em sérios
problemas financeiros, contribuindo para a formação de uma situação de
INSOLVÊNCIA”.
Informações são muito importantes

para tomada de decisão e essas
devem ser verdadeiras e atuais. A
análise de capital de giro é essencial,
assim como análise de outros
indicadores, mas isso é assunto para
outra hora.
@freepik
SAIBA MAIS
Dicas para melhorar o capital de giro: identifique e corte gastos, tenha
muita disciplina, saiba negociar com fornecedores e clientes, antecipe
pagamentos a receber, faça um empréstimo (SEBRAE, 2013, on-line).
REFLITA
Quais são os elementos que podem aumentar ou diminuir a
necessidade de Capital de giro? Que influência o prazo de venda pode
acarretar no Capital de giro?
01/08/2022 14:37 Capital de Giro - NCG
Capital de Giro - NCG
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/8-capital-de-giro-ncg.html 1/7
Querido aluno, seja bem-vindo a esta aula! Dando continuidade ao tema capital de
giro vamos compreender melhor o NCG – Necessidades de Capital de Giro, que
ajuda a gestão a melhorar a qualidade das informações.
Segundo o portal de contabilidade (2020, online), a necessidade de

capital de giro é função do ciclo de caixa da empresa. Quando o ciclo de
caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior e quando é menor
o ciclo é considerado curto. Assim, a redução do ciclo de caixa significa
receber mais cedo e pagar mais tarde, isso deve ser uma meta da
administração da empresa.
Com a competitividade acirrada, as empresas precisaram cada vez mais de

informações, nesse contexto, o gestor passou a ser necessário, é esperado desse
profissional a visão integrada da empresa e que saiba relacionar o ambiente interno
com o ambiente externo.
Apresentaremos conceitos básicos que permitem interpretar, analisar e avaliar as

reais necessidades da organização. A aplicação prática destes conceitos será
enfatizada por meio da análise de diversos casos.
O Capital de Giro consiste em análise financeira e está composta no Balanço

Patrimonial no Ativo Circulante e/ou Capital Circulante, sendo:
Disponível.
Contas a receber.
Estas contas são informações úteis para que o gestor/administrador possa fazer uma
análise e transformar os dados extraídos em informações úteis para a “Tomada de
Decisões” mais assertivas.
Tomada de Decisão
Tomada de decisão é a busca de fontes de conhecimento para definir estratégias que
a empresa necessita para estar equilibrada e fortalecida no mercado competitivo. É
definida como a necessidade de escolher uma ou algumas entre muitas alternativas
para as ações a serem realizadas em diversas situações que poderão surgir de forma
inesperada. E a decisão, de acordo com muitos artigos escritos e que refletem a
realidade, pode ser tomada a partir de muitas probabilidades, possibilidades e
alternativas.
A tomada de decisão depende de toda a equipe, pois essas pessoas precisam munir o
gestor com informações claras e precisas. Além disso, o trabalho em equipe coloca
em evidência os procedimentos de diálogo baseados na ideia de que em uma
organização, a comunicação deve ser estimulada visando o estabelecimento de um
pensamento (Rinaudo, 2010).
A tomada de decisão é uma tarefa do gerente, cabe a ele devido à sua posição e o
conhecimento, decidir da melhor maneira possível; e espera-se dele uma decisão com
um significativo impacto sobre toda a organização, influenciando no seu
desempenho e resultados da empresa.
O bom gestor é aquele que não espera pelas decisões, ele as toma no
momento certo embasado em informações verídicas e estratégicas.
Como regra devemos admitir que as bases para a tomada de decisão estão
alicerçadas em:
Definição do problema que está gerando a intenção de mudanças.

Nos efeitos do novo sistema operacional sobre a organização e no
comportamento dos funcionários.
Nos objetivos básicos de desenvolvimento empresarial.
Na contratação e/ou treinamento das pessoas para ocupar posições chaves no
processo.
Características do Processo de Tomada de

Decisão
Envolvimento: A tomada de decisão têm graus de complexidade, sendo eles, baixo,
médio e alto envolvimento.
Tomada de Decisão de Baixo Envolvimento

A tomada de decisão de baixo envolvimento ocorre quando o gestor responsável pela
condução do processo decide sozinho, sem consultar qualquer outra pessoa
relacionada à situação. Essa conduta pode ser adequada em situações de urgência
que não daria para consultar outras partes interessadas. Outra situação possível é
quando o gestor, que é o profissional responsável, opta por uma alternativa entre
diferentes abordagens possíveis, enquanto a equipe se divide entre duas ou mais
opções.
Tomada de Decisão de Médio Envolvimento

No processo de tomada de decisão de médio envolvimento, o gestor responsável
compartilha suas opções com outros membros da equipe, preservando a sua
autoridade. A decisão é tomada pelo gestor levando em conta as opiniões, restrições e
questões levantadas durante a discussão com os demais envolvidos. É o processo de
tomada de decisão adequada a situações usuais de tomada de decisão na qual todas
as partes interessadas participam ativamente, mas não existe a perda do
reconhecimento da autoridade do profissional.
Tomada de Decisão de Alto Envolvimento

O processo de tomada de decisão de alto envolvimento é aquele que ocorre quando
todos os envolvidos participam de forma ativa e democrática. O gestor define os
parâmetros, mas a responsabilidade pela decisão é compartilhada entre todas as
partes interessadas, ou seja, a decisão é tomada em consenso. Este processo pode ser
útil no estabelecimento de alternativas de caminhos a serem seguidos de longo
prazo.
O NCG (Necessidade de Capital de Giro)

É outro importante indicador a ser analisado. Lembre-se de tomar cuidados
fundamentais ao analisar índices, deve-se ter em mente a situação atual da empresa
para conseguir realizar uma análise contundente (Rinaudo, 2010).
Aumenta com:
Aumento dos prazos de estoques e de recebimentos de duplicatas.

Redução de prazos de pagamentos aos fornecedores.
Ampliação do volume de vendas a prazo.

Acréscimo no volume de vendas.
Diminui com:
Diminuição dos prazos de recebimentos de duplicatas e de estoques.

Aumento dos prazos de pagamentos aos fornecedores.
Queda de vendas.
Redução do volume de vendas a prazo.
Apurando a NCG através dos

Prazos Médios - PM
A NCG envolve o ciclo financeiro e o volume de vendas de uma empresa.
A cada venda, existirá uma necessidade de capital de giro.
Ciclo Financeiro é o período em que a empresa leva para que os recursos
financeiros retornem ao caixa.
Onde, Ciclo Financeiro é igual a:
[(PM. Estoques + PM. Recebimentos) – PM. Pagamentos]
CGP – Capital de Giro Próprio

Aumenta com:
Geração de lucros.
Aporte de capital.
Venda de Imobilizados.
Diminui com:
Geração de prejuízos.
Distribuição de lucros.
Aquisição de Imobilizados.
DICAS E MACETES
a) Venda a prazo somente valores que por si só compensam os trabalhos
de faturamento e cobrança. Não pendure e não fature vendas de
pequenos valores.
b) Se a empresa tem clientes que compram pequenos valores,

continuamente, não deixe faturar somente no fim do mês. Faturando no
fim do mês, você acaba dando mais um mês de prazo. Fature ao menos a
cada 15 dias.
c) Quando faturar à vista ou na apresentação, cuidado para não cobrar

com atraso, por isso, exija adiantado ou na entrega da mercadoria. O à
vista acaba sendo a prazo.
d) Não gaste, para cobrar uma conta, mais do que a própria conta.
e) Cobre juros de mora compatíveis com os juros bancários, senão você

será sempre o último a receber.
f) Avise o cliente de que ele terá tantos Reais de descontos por dia se ele
antecipar o pagamento.
g) Não espere que o cliente venha pagar.
h) Concentre os seus esforços e controles sobre aquelas duplicatas (e

clientes) que representam os maiores valores de contas a receber e dê a
eles um tratamento especial.
i) Verifique se o banco está cobrando e lhe creditando corretamente os

juros de mora.
j) Amarre a liberação de novas vendas a prazo ao comportamento dos

pagamentos dos clientes.
k) Quando o cliente pagar em cartório emita fatura dos custos adicionais

contra o cliente (aviso de débito).
l) Divida as grandes faturas em duplicatas menores, fica mais fácil para o

cliente pagar.
m) O inadimplente, normalmente, paga bem só pequenas compras, as

quais ele indica como referência, pois aquelas de maior volume ele
atrasa.
n) Estabeleça alguma forma de auditoria da cobrança, para evitar

desvios.
o) Nem sempre o cliente de boa conversa e aparência é bom pagador.
01/08/2022 14:37 Capital de Giro – Contas a Pagar e Contas a Receber
Capital de Giro – Contas a

Pagar e Contas a Receber
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/9-capital-de-giro-contas-a-pagar-e-contas-a-receber.html 1/5
Caro aluno, nesta aula, iremos trabalhar com controles que estão ligados
diretamente ao Capital de Giro.
As atividades empresariais envolvem recursos e controles essenciais, como já vimos,

anteriormente, no movimento de caixa e devem ser conduzidas para a obtenção de
um melhor resultado e/ou de lucro.
Para uma boa gestão das empresas há necessidade de controles internos, como,
contas a pagar, contas a receber e estoques. Claro que apenas anotar não basta, é
preciso fazer acompanhamento constante dos seus resultados voltado para o
diagnóstico financeiro, de forma que possibilite a visão pelos gestores ou
administradores da empresa da performance econômico-financeira (RHEINHEIMER,
2021).
Vamos entender melhor o que são esses controles?
Contas a Pagar
As contas a pagar visam auxiliar o gestor na tomada de decisão em relação aos
pagamentos. Esse controle torna mais eficiente e de fácil entendimento as
informações, pois ele consegue trazer de forma ordenada o valor total e/ou parcial
dos compromissos assumidos, proporcionando uma visualização da situação
financeira.
O Contas a Pagar possibilita ao usuário obter informações analíticas e gerenciais

relativas ao fluxo financeiro ou de caixa, da previsão até o efetivo pagamento,
permitindo, ainda, mediante opção, a realização automática destas operações.
A automação do processo de contas a pagar permite que a empresa consiga

trabalhar sobre uma base sólida, em que se pode ter em mãos, de forma dinâmica e
segura, diversas informações de âmbito administrativo.
O controle de contas a pagar possibilita que o empresário fique permanentemente

informado sobre:
Avaliar o volume de recursos obtidos através de compras a prazo.

Verificar a distribuição dos prazos de vencimentos.
Aumentar a segurança quanto aos pagamentos procedentes.
Avaliar o volume de recursos que foram solicitados aos fornecedores através de
pedidos de mercadorias.
Vantagens:
Otimização do processo de programação financeira;

cadastramento de todos os documentos importantes,
provenientes das operações relacionadas a recebimentos da
empresa.
Possibilitar consultas detalhadas e consolidadas do fluxo de
pagamentos e recebimentos.
Contas a Receber
O Controle de contas a receber possibilita ao usuário obter informações analíticas e
gerenciais relativas ao fluxo financeiro ou de caixa, da previsão até o efetivo
recebimento, permitindo, ainda, a realização automática destas operações, caso
deseje.
Manter controle sobre a situação econômica da empresa e ter

flexibilidade na hora de se negociar com clientes são itens de elevada
importância para gerenciamento de empresas. O processo de contas a
receber permite que a empresa consiga trabalhar sobre uma base
sólida, em que se pode ter em mãos, de forma dinâmica e segura,
diversas informações de âmbito administrativo.
O sistema proporciona facilidades como:
Análise de crédito do cliente no momento da negociação.

Detecção fácil dos casos de inadimplência.
Emissão de boletos.
Controle de cheques pré-datados.
Vantagens:
1. Otimizar o processo de programação financeira.

2. Cadastrar todos os documentos hábeis, provenientes das
operações relacionadas a recebimentos da empresa.
3. Possibilitar consultas detalhadas e consolidadas do fluxo de
recebimentos.
4. Registrar, contabilmente, em tempo hábil os créditos a receber.
5. Permitir a vinculação de documentos hábeis.
6. Promover a descentralização de responsabilidades envolvidas no
processo de recebimentos.
7. Reduzir o volume e a tramitação de papéis.
8. Permitir a localização imediata dos documentos originais.
9. Comandar, automaticamente, recebimentos presentes e futuros.
SAIBA MAIS
Para o funcionamento ideal das contas a receber, há necessidade de
que as vendas a prazo do dia e os recebimentos sejam informados aos
responsáveis pelo preenchimento, sendo que os lançamentos das
vendas a prazo devem ser realizados no controle, conforme o mês de
vencimento e as baixas de acordo com os recebimentos.
Para que o gestor possa dispor de informações quanto aos recursos de

terceiros aplicados na empresa e melhor gerenciar, é necessário
implantar um controle de pedidos, controle de contas a pagar por
fornecedor, e global (SEBRAE, 2016).
NA PRÁTICA
Acesse exemplos de tabelas de Contas a Pagar e Contas a Receber.
Disponível aqui
01/08/2022 14:38 Capital de Giro - Estoques
Capital de Giro - Estoques
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/10-capital-de-giro-estoques.html 1/7
Olá, caro aluno, dando continuidade ao conteúdo de capital de giro, entraremos nesta
aula, em um dos itens que mais impactam o estoque.
O impacto acontece porque se a empresa investir muito em estoque e este ficar

parado, a necessidade de capital de giro aumenta e, muitas vezes, é necessário recorrer
a terceiros para conseguir pagar as dívidas de curto prazo, se esses terceiros forem o
banco, por exemplo, além do pagamento principal ainda terá encargos financeiros.
Estoques - Físico e Financeiro

Nos controles é preciso ter a quantidade e o valor monetário desses produtos, porque
em cada tomada de decisão pode ser necessária a avaliação de um, de outro, ou de
ambos.
O principal objetivo de uma empresa é otimizar o lucro sobre o capital investido em:
equipamentos, fábrica, financiamentos, reserva de caixa e estoques.
Podemos, então, esperar que o dinheiro que está investido em estoques seja o
necessário para suprir a necessidade produtiva e bom atendimento das vendas.
Gestão de Estoques
O objetivo da gestão de estoques é otimizar as operações para investir o necessário em
estoques, minimizando as necessidades de capital investido. A pessoa responsável
pelas compras precisa conciliar da melhor maneira possível as compras com as
necessidades de cada departamento da empresa, para suprir os objetivos da empresa
de forma completa, isso não é uma tarefa fácil, mas com controle e análise é possível
fazer uma boa gestão de estoque (Rinaudo, 2010).
Agora que vimos sobre a gestão de estoques vamos entender a importância deles?
A Importância dos Estoques

A gestão dos estoques deve ser feita, mas isso não significa que não se pode investir
em estoques. Comprar apenas quando se vende é inviável para a maioria das
empresas. Sendo assim, é importante ter um estoque mínimo para suprir as
necessidades imediatas da empresa.
SAIBA MAIS
1) Este tema sobre estoques visa auxiliá-lo na aplicação de instrumentos
que facilitem o controle dos estoques de maneira rápida e eficiente, a fim
de que se possam obter informações importantes e que possibilitarão
administrar os seus recursos com maior segurança e sucesso.
2) Normalmente, os estoques representam um dos investimentos mais

elevados nas contas que compõem a estrutura de Capital de giro de uma
empresa. Em função desse alto investimento, o item estoque tem grande
importância no contexto da empresa.
3) Portanto, quando o responsável por compras for realizá-las para suprir

as necessidades da empresa, deve analisá-las para evitar que o
entusiasmo do presente venha a se transformar em problemas no futuro.
4) A partir deste raciocínio, o empresário deve procurar sempre trabalhar

com estoques mínimos e máximos, primando pela segurança e pelo bom
senso.
Controle Individual de
Movimentação de Estoques
Empresas que têm poucos produtos fica fácil de visualizar o que se precisa comprar, no
entanto, empresas com muitos itens precisam fazer um controle individual mais
assertivo para evitar transtornos. Fazer um inventário de estoque de tempos em
tempos é importante para confrontar o valor dos controles com o real.
Estoque Mínimo
Através de métodos simples e objetivos é possível estabelecer volumes de estoques
em padrões mínimos que a empresa deve manter para atender às suas necessidades
por determinado período sem, porém, comprometer o ritmo natural de produção e/ou
comercialização.
Estoque Máximo
É a quantidade máxima de estoques que a empresa deve manter em sua

disponibilidade, procurando evitar um comprometimento desnecessário do seu
dinheiro.
É muito importante estar consciente de que um alto índice de produtos em estoque

não significa apenas o comprometimento de recursos diretos. Temos também os
comprometimentos indiretos - numa primeira análise parecem indiretos, mas na
realidade estão diretamente envolvidos – que são os custos extras que são provocados
pelo alto índice em estoque.
Este tema sobre estoques visa auxiliá-lo na aplicação de instrumentos

que facilitem o controle dos estoques de maneira rápida e eficiente.
A fim de que se possa obter informações importantes e que

possibilitarão administrar os seus recursos com maior segurança e
sucesso.
Os estoques representam um dos investimentos mais elevados nas

contas que fazem parte da estrutura de Capital de giro de uma
empresa. Em função deste alto investimento, o item estoque tem
grande relevância para as empresas. Comprar itens que ficam
encalhados, por exemplo, representa prejuízo.
Sendo assim, quando for realizar compras para suprir às necessidades

operacionais, deve-se, como dito, anteriormente, evitar compras
desnecessárias para não ter problemas no futuro.
Para concluir, para não errar na hora de comprar devem ser seguidos
critérios de estoques mínimos e máximos. Com esse passo a passo
errar se torna cada vez mais difícil.
Exercício
Controle de Estoque - Controle Físico – Financeiro
A empresa RR – Comercial e Industrial Ltda. recebeu em 02/08, 30 unidades de
mercadoria de marca Mundial, código 2110, sob a Nota Fiscal 323, sendo que o seu
preço de custo unitário atual é de 760,00 UM$.
Após o recebimento do produto, ocorreu a seguinte movimentação:
08/08 - NF 268 - vendidas 3 unidades

No dia 07/09, examinando a ficha de estoque, o proprietário e responsável pelas

compras observou que esta mercadoria estava obtendo um desempenho satisfatório e
resolveu, então, encomendar mais 25 unidades da mesma, pedido 2166, de 10/09, com
preço de custo de 810,00 UM$ a unidade, e tornou a pedir em 30/09 mais 20 unidades
a 860,00 UM$ cada (pedido 2391).
Os recebimentos e as vendas dessa mercadoria, após o dia 30/08, ocorreram da

seguinte maneira:

12/10 - NF 4.503 - recebimento do pedido 2166
Controle de Estoques
Produto ________ Unidade ______ Código______
Fornec. 1) ________ 2) ________
Endereço 1) _______ 2) _________
Fone ________ Repres. ________ Fone ________ Repres. ________
Preço unit. última compra R$___ Preço unit última compra R$ ________
Preço Atual
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vendas
Compras R$
Consumo
Quantidade Valor a Preço de Custo Custo Custo

Doc
Data Unit Unit
N.
Entrada Saída Saldo Entrada Saída Saldo Médio Atual
01/08/2022 14:38 Administração Eficaz dos Recursos Financeiros II
Administração Eficaz dos

Recursos Financeiros II
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/11-administracao-eficaz-dos-recursos-financeiros-ii.html 1/6
Devemos acompanhar, sistematicamente, as receitas, despesas e o resultado

operacional dentro de um período. O objetivo primordial da apuração de resultados
é fornecer informações para uma melhor análise de desempenho para melhorar o
sistema de gestão de custos.
Tópicos que iremos estudar:
Análise dos resultados.

Margem de contribuição – (Lucro Bruto).
Sistema de custos – classificação.
Resultado operacional – Lucro Operacional/Lucro Líquido.
Ponto de Equilíbrio.
Análise de sensibilidade.
Aspectos sobre Gestão de Custos

O conhecimento dos custos da empresa é de grande relevância para tomada de
decisões empresariais. As decisões, utilizando informações de custo, são
fundamentais para a obtenção de um nível adequado de rentabilidade. A ausência
de informações desse tipo ameaça a estabilidade econômico-financeira e o
crescimento da entidade.
Citamos que:
As áreas financeiras e de vendas em uma empresa, têm que andar

de mãos dadas.
Falta ou sobra de caixa não significa que uma empresa está
obtendo lucro ou prejuízo!
Nunca devemos imobilizar capital de giro (só podemos fazê-lo se
tivermos capital próprio acima do valor das necessidades ou
financiarmos com capital de longo prazo - banco de
desenvolvimento).
O giro de estoques, a redução dos prazos de vendas e o aumento
dos prazos de pagamento são fundamentais para não aumentar a
necessidade de capital de giro, que nos leva a dificuldades
financeiras.
O lucro é o objetivo de uma empresa e é o número mais sensível
que possuímos, qualquer alteração nas vendas, custos, descontos,
preços de vendas, influencia demasiadamente nos lucros.
Devemos administrar os detalhes de nossa empresa, nada deve
ser considerado desprezível (de real em real construímos nosso
patrimônio).
Conhecer a margem de contribuição é muito importante para
podermos tomar decisões quanto a contrair despesas ou
alavancar o nosso lucro.
Os maiores inimigos do lucro são:
- os descontos;
- a comissão sobre o preço de venda;
- compras mal feitas;
- os impostos pagos de forma indevida.
Devemos traçar metas de vendas sempre levando em
consideração o ponto de equilíbrio.
Quanto mais conseguirmos transformar Custos fixos em variáveis,
mais facilidade teremos em administrar nossa empresa.
Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE)
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma demonstração contábil

dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido do exercício,
através do confronto das receitas, custos e despesas apuradas, segundo o regime de
competência (princípio contábil) (Rheinheimer, 2021).
A demonstração do resultado do exercício é um dos relatórios mais importantes em

nível gerencial, pois com ele o empresário consegue saber se realmente está tendo
lucro com suas atividades. Ele, basicamente, retira do faturamento todos os custos e
despesas sobrando o lucro ou prejuízo do período. Ao contrário do fluxo de caixa, a
DRE é feita pelo regime de competência, ou seja, tudo é registrado no momento do
fato gerador.
De acordo com a legislação brasileira (Lei n.º 6.404, de 15/12/1976, Lei da Sociedade
por Ações), as empresas deverão discriminar na Demonstração do Resultado do
Exercício:
A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os

abatimentos e os impostos;
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e

serviços vendidos e o lucro bruto;
As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das

receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas
operacionais;
O lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não

operacionais;
O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão

para tal imposto;
As participações de debêntures, empregados, administradores e partes

beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados,
que não se caracterizem como despesa;
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do

Capital Social (BRASIL, 1975).
Demonstrativo de Resultado
O que é:
Essa ferramenta apresenta objetivamente o resultado mensal de seu negócio. Com

ela você poderá registrar os valores de suas despesas e receitas. Além disso, pode
acompanhar mês a mês quanto seu negócio está gerando de dinheiro.
Por que Utilizar:

Quanto de resultado o seu negócio está gerando?
O resultado vem melhorando ao longo do tempo?
As vendas estão aumentando, mas o resultado de sua empresa tem
melhorado?
Quando se registra de forma contínua as receitas, custos e despesas, poderá analisar

o resultado da empresa podendo antecipar problemas financeiros que não são
percebidos no dia a dia de sua rotina. Comparar mês a mês como vem evoluindo o
resultado de sua empresa pode lhe permitir cortar gastos desnecessários ou realizar
investimentos que lhe tragam um melhor resultado.
SAIBA MAIS
Usando esta ferramenta, você poderá perceber o comportamento das
principais contas de despesa e receita e direcionar ações intencionais e
a tempo de aproveitar oportunidades ou evitar problemas financeiros
em seu negócio. Desta forma, suas ações podem refletir em vantagens,
tais como:
Conhecer periodicamente a situação financeira de seu negócio;

Antecipar-se a possíveis problemas de financeiros, pois pode-se
perceber como está indo o resultado em cada um dos meses;
Comparar mês a mês como está sendo o resultado de seu
negócio;
Separar o “seu” dinheiro do dinheiro da empresa (SEBRAE, 2016).
MÊS % MÊS %
1- VENDAS TOTAIS
Vendas à vista
Vendas a prazo
2- CUSTOS VARIÁVEIS
Custo Produto – CMA
Fretes
Comissões
Impostos
3- MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
4- CUSTOS FIXOS
Salários
Contador
Retirada Sócio
Despesas Viagem
Outras Despesas
LUCRO OPERACIONAL
PONTO DE EQUILÍBRIO
Fonte: autor.
REFLITA
O que entendemos por estrutura de resultados?
A Margem de Contribuição é o mesmo que o Lucro Bruto?
Pense! Ponto de equilíbrio demonstra o quê?
01/08/2022 14:39 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
Demonstração do
Resultado do Exercício
(DRE)
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/12-demonstracao-do-resultado-do-exercicio-dre.html 1/7
Dando continuidade ao estudo do DRE, vamos estudar esse importante

demonstrativo.
Objetivo - Estrutura de
Resultados
Serve para acompanhar, sistematicamente, as receitas, as despesas e o resultado
operacional da empresa dentro de um período. O objetivo primordial da apuração
de resultados é fornecer informações para uma melhor análise do desempenho da
empresa.
Ao final de cada período, o mapa de apuração de resultados dará informações sobre:
Vendas.
Custo da mercadoria vendida.
Custos variáveis de vendas.
Lucro bruto.
Custos fixos.
Resultado operacional.
Ponto de equilíbrio.
NA PRÁTICA
EXERCÍCIO
Com os dados do Registro Diário, fazer o preenchimento do Mapa de

Apuração Mensal de Resultados, da empresa – RR – Comercial e
Industrial Ltda. sabendo-se que:
A depreciação é de 392,00 UM$

Os encargos sobre salários representam 80,0 %
Os encargos sobre retirada dos sócios (Pró-Labore), representam
20%
Propaganda – contrato por 1 (um) ano.
Demonstração de Resultado do Exercício – DRE
EMPRESA: APURAÇÃO MENSAL DE RESULTADOS
PERÍODO
MÊS % MÊS % MÊS %
DISCRIMINAÇÃO
1 - VENDAS TOTAIS
Vendas à Vista
Vendas a Prazo
2 - CUSTOS VARIÁVEIS
CMA ou CMV
ICMS
PIS/COFINS
ISS
Comissões
Fretes e Embalagens
Mão de Obra Direta + Encargos
Energia Elétrica
3 - MARGEM CONTRIBUIÇÃO (1-2)
4 - CUSTOS FIXOS
Salários + Encargos
Seguros
Despesas Bancárias e Juros
Materiais de Expediente
Aluguel
Despesas de Viagem
Água, Luz e Telefone
Propaganda
Depreciação
Despesas c/ Veículos
Manutenção
Ônibus, Táxi, e Internet
5 - LUCRO OPERACIONAL (3 - 4)
6 - RESULTADO EXTRA OPERAC.
7 - LUCRO LÍQUIDO (5 + 6)
8 - PONTO EQUILÍBRIO (4 : 3) x (1)
PERÍODO
MÊS % MÊS % MÊS %
DISCRIMINAÇÃO
1 - VENDAS TOTAIS 247.834,50 100,0
Vendas à Vista
71.872,00 29,0
Vendas a Prazo
175.962,49 71,0
2 - CUSTOS VARIÁVEIS 163.940,00 66,1
CMA ou CMV
138.536,72 55,9
ICMS
13.885,86 5,6
PIS/COFINS
1.487,01 0,6
ISS
2.478,34 1,0
Comissões
5.700,30 2,3
Fretes e Embalagens
1.851,77 0,7

-0- -
Energia Elétrica
-0- -
3 - MARGEM CONTRIBUIÇÃO (1-2) 83.894,49 33,9
4 - CUSTOS FIXOS 78.536,30 32,0

17.896,05 7,2
37.670,86 15,2
Seguros
1.510,90 0,6
Despesas Bancárias e Juros

2.668,69 1,1
Honorários Contábeis 1.734,84 0,7
991,34 0,4
Aluguel
3.717,52 1,5
Despesas de Viagem
4.215,21 1,7

2.973,94 1,2
Propaganda
523,89 0,2
Depreciação
392,00 0,5
1.791,00 0,7
Manutenção
1.954,46 0,8

495,60 0,2
5 - LUCRO OPERACIONAL (3 - 4) 5.358,19 2,2
6 - RESULTADO EXTRA OPERAC. -0- -
7 - LUCRO LÍQUIDO (5 + 6) 5.358,19 2,2
8 - PONTO EQUILÍBRIO (4 : 3) x (1) 232.005,75 93,6
01/08/2022 14:39 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) - Análise de Sensibilidade
Demonstração do
Resultado do Exercício
(DRE) - Análise de
Sensibilidade
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/13-demonstracao-do-resultado-do-exercicio-dre-analise-de… 1/6
Nesta aula, iremos conhecer melhor como fazer uma análise de sensibilidade para
observarmos os resultados, podendo assim, fazer análises de custos e formar o preço
de venda, sabendo, principalmente, a margem de lucro que se quer obter no
produto, mas para isso, precisamos ter demonstrados os resultados - (vendas e
custos).
A estrutura gerencial de Resultados é uma ferramenta que permite a apuração dos

resultados operacionais de uma atividade, com base em avaliações de desempenho
obtidas durante o mês de análise, denominados de análise pelo “Regime de
competência”.
A retirada dos sócios (Pró-Labore) se constitui em uma despesa na

empresa, não devendo ser confundido com Lucro líquido.
Apresentamos um modelo de um relatório para apuração de resultado do lucro

líquido. O objetivo do DRE é apurar o resultado operacional da empresa, para
mostrar o resultado real do período.
Este controle financeiro deverá ser elaborado mensalmente.
Como exemplo:
VT = Vendas Totais
CV = Custos Variáveis
MC = Margem de contribuição
CF= Custos Fixos
LL = Lucro Líquido
PE = Ponto de Equilíbrio
Então,
R$ %
VT 150.000,00 100
CV 93.000,00 62,0
MC 57.000,00 38,0
CF 44.000,00 29,3
LL 13.000,00 8,7
PE 115.789,48 77,2
Fonte: o autor.
Análise de Sensibilidade
É uma simulação que se faz com base nos resultados obtidos no demonstrativo de
Apuração de resultados, projetando-se aumentos na receita ou redução nos custos,
a fim de obter melhores resultados líquidos (lucros). Podem-se simular diferentes
resultados, visando reversão ou incremento de resultados para a empresa ou com
base em proposições de ajustes, conforme a capacidade de absorção do mercado.
Avaliar riscos e cenários é uma atividade fundamental dentro do planejamento de

qualquer empresa. Nesse sentido, uma das ferramentas mais utilizadas para tal é a
chamada análise de sensibilidade.
O que é análise de sensibilidade?

A análise de sensibilidade avalia, por mudanças de parâmetros, o resultado gerado
em cada uma dessas situações potenciais, desse modo, mede o grau de
sensibilidade do processo perante uma alteração.
Assim sendo, a análise de sensibilidade testa diversas variáveis diferentes para

entender o efeito que cada uma delas produz no final do processo.
Exemplo de análise de sensibilidade:
Uma empresa busca estimar qual o lucro terá em um determinado período, com a
análise de sensibilidade o profissional fará comparativos mudando variáveis e
analisando o resultado em cada uma delas. As variáveis a serem avaliadas, nesse
caso, seriam: receita total, custo total, margens de contribuição, investimento em
propaganda, valor de impostos, entre outros fatores.
Aumentar – Fazer uma projeção de 20,0% nas vendas, observando o mês

anterior (Mês 01).
OBS. > O custo variável está diretamente ligado à venda e/ou produção, portanto, se
aumentarmos as vendas os custos variáveis irão aumentar na mesma proporção.
PERÍODO
MÊS
MÊS 01 % % MÊS %
Projeção 20,0%
DISCRIMINAÇÃO
1 - VENDAS TOTAIS 247.834,50 100,0 297.401,39 100
Vendas à Vista
71.872,00 29,0 86.246,40 29,0
Vendas a Prazo
175.962,49 71,0 211.154,99 71,0
2 - CUSTOS VARIÁVEIS 163.940,00 66,1 196.728,01 66,1
CMA ou CMV
138.536,72 55,9 166.244,07 55,9
ICMS
13.885,86 5,6 16.663,03 5,6
PIS/COFINS
1.487,01 0,6 1.784,41 0,6
ISS
2.478,34 1,0 2.974,01 1,0
Comissões
5.700,30 2,3 6.840,36 2,3
Fretes e Embalagens
1.851,77 0,7 2.222,13 0,7

-0- - -0- -
Energia Elétrica
-0- - -0- -
3 - MARGEM CONTRIBUIÇÃO (1-2) 83.894,49 33,9 100.673,39 33,0
4 - CUSTOS FIXOS 78.536,30 32,0 78.536,30 26,7

17.896,05 7,2 17.896,05 6,0
37.670,86 15,2 37.670,86 12,7
Seguros
1.510,90 0,6 1.510,90 0,5
Despesas Bancárias e Juros 2.668,69 1,1 2.668,69 0,9
1.734,84 0,7 1.734,84 0,6
991,34 0,4 991,34 0,3
Aluguel
3.717,52 1,5 3.717,52 1,3
Despesas de Viagem
4.215,21 1,7 4.215,21 1,4

2.973,94 1,2 2.973,94 1,0
Propaganda
523,89 0,2 523,89 0,2
Depreciação
392,00 0,5 392,00 0,1
1.791,00 0,7 1.791,00 0,6
Manutenção
1.954,46 0,8 1.954,46 0,7

495,60 0,2 495,60 0,2
5 - LUCRO OPERACIONAL (3 - 4) 5.358,19 2,2 22.137,09 7,4
6 - RESULTADO EXTRA OPERAC. -0- -
7 - LUCRO LÍQUIDO (5 + 6) 5.358,19 2,2 22.137,09 7,4
8 - PONTO EQUILÍBRIO (4 : 3) x (1) 232.005,75 93,6 232.005,74 78,0
01/08/2022 14:39 Custos e Formação do Preço - Precificação
Custos e Formação do
Preço - Precificação
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/14-custos-e-formacao-do-preco-precificacao.html 1/7
Em tempos de busca diária por vantagens competitivas, através do preço de venda,

as empresas não têm mais como função apenas a geração de lucros e aumento de
seu patrimônio. Mas, sobretudo, um comprometimento com o ambiente em que
estão inseridas, através das condições de trabalho, de transferência de recursos na
forma de remunerações diversas, e outros envolvimentos sociais.
Permitir a execução de atividades que apresentem problemas que não contribuem

para a redução de seus custos, prejudicam a sociedade como um todo, pois o
conhecimento de quanto custa seu produto talvez seja a informação mais
importante que as empresas desejem.
Apresento alguns tópicos que iremos apresentar na aula:
Possíveis consequências da ausência de informações de Custo.

A importância do sistema de custos.
Como formar o preço de venda a partir dos controles financeiros.
Preço de venda à vista e a prazo.
De acordo com Reis e Moreira (2007, p. 1):
A competitividade tem exigido das empresas a busca contínua em

aprimorar a qualidade em todos os processos e atividades que
executam, buscando obter a aceitação dos seus produtos e/ ou serviços
e alcançar, não apenas a permanência no mercado que atuam, mas
também, outros objetivos desejados.
Alguns dos aspectos que impactam a obtenção dos objetivos são os que dizem
respeito à análise dos custos, pois elas estão diretamente ligadas à formação do
preço de venda, ou seja, quanto mais alto os custos mais caros serão os produtos ou
serviços.
Um dos problemas de definição de preços é analisar informações de forma isolada

ou subjetiva, isso porque todas as coisas estão ligadas dentro de uma empresa e
para ter sucesso o gestor deve estar antenado ao todo e não à parte.
Este tipo de análise e decisão não mais atende às necessidades que a

competitividade trouxe, principalmente, em períodos recessivos e de
crise, quando a demanda cai de forma relevante, passando a dominar o
ambiente a chamada “briga de preços”, fato que permite, por exemplo,
a existência de duas empresas com a mesma estrutura física e recursos
financeiros, praticando preços muito diferentes (SANTOS, 2009, p. 1).
Percebe-se, então, que o preço de venda não pode mais ser objeto de decisões
isoladas, mas sim, ser objeto de estudo aprofundado conhecendo todos os
elementos que o compõem, sejam internos ou externos.
Para conhecer os elementos que compõem o preço de venda, são

necessários conhecimentos sobre a estrutura patrimonial, assim como,
as informações do contexto em que as empresas estão inseridas, pois
mudanças na política, concorrência, comportamento do consumidor
poderá provocar alterações em todas as empresas desse nicho de
mercado.
Competitividade
Os constantes desafios que se apresentam para a sobrevivência ou para o
crescimento das empresas concentram os esforços no desenvolvimento de
estratégias que visam à competitividade.
Dentre as diversas definições de competitividade e na busca de se justificar sua

importância.
SAIBA MAIS
Dengen (1989, p. 106) defende que o preço de venda adequado:
“É a base do sucesso ou fracasso de um negócio onde há livre

concorrência. Aqueles com boa competitividade prosperam e se
destacam dos seus concorrentes”.
O Que é Preço de Venda?

O preço de venda é o valor a ser cobrado pelo produto ou serviço, esse deverá cobrir
o custo direto da mercadoria/produto/serviço, os Custos variáveis (impostos,
comissões), os Custos Fixos (telefone, material de expediente, aluguel, água, energia
elétrica, salários e pró-labore), e ainda, sobrar um lucro líquido adequado.
Em estruturas de mercado altamente competitivas o preço de venda vem se

transformando em um dos principais fatores de competitividade, sua correta
formação define se a empresa terá ou não sucesso.
Estabelecer o preço de venda é um dos momentos mais estratégicos nas decisões

de uma empresa. Três aspectos precisam ser levados em consideração na hora de
definição de preços, são eles: Custos e Despesas, Competitividade e Lucratividade.
Assim, se esses três aspectos estiverem harmonizados, podemos entender tratar-se
de uma empresa de sucesso.
CONCEITUANDO
Precificação é a definição de um valor monetário para venda de
mercadorias ou prestação de serviços. Ou seja, compreende estabelecer
o valor que o cliente deve pagar para obter o item ou atividade que você
oferece.
Devemos seguir sempre os preços da concorrência?

O principal é saber quem é de fato o concorrente direto, ou seja, as empresas que
atuam no mesmo segmento e comercializam as mesmas mercadorias para o
mesmo perfil de clientes (hábitos de compra, classe econômica e social etc.). Deve-
se também observar se o preço praticado pelo concorrente não se trata de alguma
promoção.
A empresa precisa trazer diferencial em relação a seus concorrentes, quer seja em

seus produtos/serviços quer seja no atendimento, pois, assim, a concorrência não
será direta.
Analise os preços praticados pelos seus concorrentes e compare-os com os seus

para a tomada de decisão quanto ao preço de venda ideal de seus produtos. Caso
eles estejam abaixo dos seus, a melhor política é baixar o lucro, pois mais vale um
produto girando que um produto parado.
Por que devemos gerenciar custos e preço de venda?

O preço de venda de minhas mercadorias deve estar ajustado às condições do
ambiente econômico e, especialmente, ao mercado em que a empresa atua?
SUCESSO
Aceitação por parte do mercado, refletida nos lucros gerados nas vendas.
INSUCESSO
Não geração de lucros, ocasionada por baixos volumes de vendas ou pela má

administração de custos.
Conflitos internos na hora de estabelecer o preço de uma

mercadoria
O preço de venda na visão...
Do Empresário
Tem que ser suficiente para cobrir despesas, gerar lucro e satisfazer clientes.
Do Vendedor
Quanto menor mais fácil de vender e mais comissões para receber.
Do Financeiro
Quanto maior, mais fácil de pagar as contas.
Conceitos básicos para cálculo de custos e preços

Uma reforma ou pagamento de um consórcio é um custo ou investimento?
CUSTO
Não aumenta o patrimônio da empresa.
INVESTIMENTO
Trata-se de uma saída de recursos da empresa, mas eleva o valor do

patrimônio.
Conceitos básicos para cálculos e custos de preços

O que é realmente lucro?
LU CRO
T axa de M arca ção
Cálculos dos Custos e do Preço de

Venda
No cálculo de preço de venda, o empresário deverá ter como objetivo determinar
preços competitivos que deem vantagens reais ao cliente. Através dessa postura e
procurando a cada dia atingir níveis melhores de qualidades de produtos e serviços,
o empresário aumenta a probabilidade de sucesso de sua empresa.
Para que possamos realizar essas contas e tomar o preço de venda, usamos:
CM A/CM V
PV = × 100
100% − (CV % + CF % + LL%)
Onde:
PV= Preço de venda à vista

CM V /CM A = Custo de mercadoria vendida
CV V = Custo variável de vendas

CF = Custo fixo
LL = Lucro líquido
A Empresa RR – Comercial e Industrial Ltda. gostaria de saber quanto poderia ter

de lucro ao vender seu produto, o qual foi adquirido por R$ 176,32, sabendo-se que:
O preço da concorrência é de R$ 341,68

O percentual médio de seus Custos Variáveis de vendas é de 16,3%
(Comissões / impostos / fretes / embalagens)
O percentual de seus Custos Fixos é de 18,9%
(Salários, água, luz, despesas de viagem etc.)
O Sr. Leonardo resolveu fazer seu preço de venda com lucratividade de:
5%, 10% e 16% - Vamos auxiliá-lo
De posse da aula = AULA 12: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

(DRE), Utilizar a tabela (DRE) do Mês 01, observando todos os custos; > Custos Fixos e
Custos Variáveis
Formar o preço de venda à vista sabendo-se que:
O CMA e/ou CMV é de R$ 162,30

E o empresário quer obter um LL = lucro líquido de 10,0%
NA PRÁTICA
O processo de precificação é muito mais técnico, dinâmico,
estratégico, sério e importante do que qualquer pessoa possa
imaginar!
O cálculo e determinação do preço de venda associam-se intimamente

com:
Os aspectos mercadológicos.
Garantia de vendas.
Posicionamento da empresa em nichos específicos de mercado.
Posicionamento do perfil do produto no mercado.
Garantia de volumes de venda.
01/08/2022 14:40 Custos e Formação do Preço - Estrutura
Custos e Formação do
Preço - Estrutura
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/15-custos-e-formacao-do-preco-estrutura.html 1/7
A Estrutura do Preço de Venda

O que entendemos:
Que o preço de venda é o valor cobrado de seus clientes pela empresa em uma
transação comercial. Este valor deve cobrir todos os custos e despesas que foram
necessários para colocar a mercadoria, serviço, em condições de venda, deve ser
incluso ainda o lucro desejado ou possível.
Todos os gastos devem ser considerados no preço de venda tais como: aquisição de
matérias-primas, compra de mercadorias, mão de obra direta e indireta, estocagem,
financeiros, tributos e outros.
Para juntar estes gastos podem-se utilizar termos como: preço de venda, custos,
despesas variáveis, despesas fixas e margem de lucro.
Despesas variáveis são entendidas como os gastos decorrentes das vendas.
Por exemplo: tributos diretos e indiretos, comissões, fretes, propagandas etc.
Despesas fixas são gastos que existirão independentemente do volume de vendas.

Por exemplo: aluguel, parte fixa dos salários dos vendedores, pró-labore, salários
administrativos etc.
Margem de lucro é o valor que a empresa entende ser suficiente para

atender às seguintes finalidades: remuneração do capital investido
reinvestimento na própria empresa, outros investimentos de curto e
longo prazo, distribuição aos sócios e empregados, a remuneração pelo
risco do empreendimento, e para compor o patrimônio da empresa
(REIS, 2007, p. 4).
Normalmente, apenas os sócios ou a alta administração é quem define esta

margem de lucro.
“O preço de venda de minhas mercadorias deve estar ajustado às

condições do ambiente econômico e, especialmente, ao mercado em
que a empresa atua”.
Qual é a importância do Cálculo

do Preço de Venda?
O cálculo do preço de venda tem a sua grande importância para se estabelecer
valores de venda nos seus produtos e/ou serviços.
Tal valor deve atingir o propósito-fim da empresa, que é o lucro!
Saber aplicar qualquer dos variados métodos de cálculos é muito importante.
Porém, não basta preocupar-se com o cálculo por si só... é muito importante que a
determinação final do preço siga alguns preceitos essenciais.
Além do conhecimento da aplicação das fórmulas corretas, também é necessário

fazer análises e direcionar ações estratégicas que possibilitem praticar os preços de
vendas:
mais adequados à realidade de cada produto;

mais adequados à realidade do mercado em que atua;
de acordo com as condições da concorrência;
de acordo com os planos da empresa.
Preços de vendas mais adequados à

realidade de cada produto
Ao aplicar todos os custos incorridos na comercialização de um produto ou na
prestação de um serviço, o preço de venda calculado pode resultar num valor
superior ao devido valor do produto ou do serviço.
O valor do produto nessa vertente é estabelecido pelo preço praticado por outras
empresas ou pela percepção de preço pelo comprador, algo do tipo: comprar um pé
de alface por R$ 10,00 é muito caro!
Neste exemplo, dificilmente o consumidor saberá dimensionar o custo real de

produção, no entanto, facilmente saberá criticar o valor cobrado, isto porque ele faz
referência aos preços já visualizados ou praticados em sua experiência de compras.
Preços de vendas mais adequados ao

mercado em que atua
Eis outro grande determinante nos preços de vendas. Temos situações de itens que
têm o preço de venda diferenciado de acordo com o mercado onde está sendo
comercializado, sendo que tais diferenciações são naturalmente aceitas pelo
consumidor.
Um exemplo disso é a venda de uma garrafa de água mineral que é vendida com
valores diferenciados no supermercado, na lanchonete, num restaurante ou no
frigobar de um hotel de luxo, cujos valores podem diferenciar entre R$ 0,50 até R$
5,00.
Cálculo do Ganho Unitário

O que é
Essa ferramenta auxilia no cálculo do ganho em dinheiro que o empresário obtém
com a venda de seus produtos e/ou serviços. Ou seja, a partir do preço praticado,
diminuindo os custos variáveis diretos necessários para fazer o produto ou prestar o
serviço, identificar quanto sobra para o empresário.
Por que Utilizar

Quanto cada produto/serviço que você comercializa deixa de dinheiro para seu
negócio? Os produtos que mais saem são os que deixam maior ganho? Qual
produto/serviço com maior ganho deveria ter sua venda estimulada? Esta
ferramenta ajudará você na identificação de qual o ganho gerado por seus
produtos/serviços e, assim, ter uma clara visão da contribuição de cada um para seu
negócio.
Usando esta ferramenta

Você poderá direcionar ações conscientes e independentes da concorrência visando
aumentar seu ganho. Estas ações poderão refletir em vantagens, tais como:
identificar se está ganhando ou não dinheiro com o produto/serviço;

ajustar seus preços à medida que percebe necessidade de aumento do ganho
e oportunidade do mercado;
definir o valor de descontos em produtos promocionais ou por pechincha do
cliente;
perceber o comportamento dos custos variáveis diretos em relação ao preço

que está praticando.
Ao deixar de lado esta ferramenta, além de abrir mão das vantagens mencionadas,
algumas situações indesejadas poderão rondar seu negócio:
subir muito o preço de uma só vez para compensar o aumento dos custos que
vinham ocorrendo ao longo do tempo;
conceder descontos superiores às possibilidades, gerando prejuízo para seu
negócio; e
venda de produtos que o valor não cobre a sua compra para a reposição do
estoque (SEBRAE, 2016, p. 36).
Observação: Para que possamos fazer o preço de venda dos produtos é necessário
compor, através destas informações a seguir, como já fizemos na aula anterior.
CM A/CM V
PV = × 100
100% − (CV % + CF % + LL%)
Onde:
PV= Preço de venda à vista

CM V /CM A = Custo de mercadoria vendida
CV V = Custo variável de vendas

CF = Custo fixo
LL = Lucro Líquido
NA PRÁTICA
Calcular o Preço de Venda do Produto “XX1” da empresa Sempre Vai Ltda.
A seguir, os dados para cálculos:
a. Impostos = 8,0 %
b. Comissões = 3,5 %
c. Fretes = 5,8%
d. Embalagens = 4,0%
e. Lucro desejado = 13,0 %
f. Preço de custo = 280,00
g. Custo fixo = 8,5 %
Juros cobrados – Venda a prazo = 5,0% a.m.
1. Calcular o preço de venda à vista

2. Calcular o preço com 30 dias
O que é Preço de Venda?

Para resumir, preço de venda é o valor que a empresa cobrará dos seus clientes
pelos serviços ou produtos. Este valor deve ser suficiente para cobrir todos os
gastos (custos e despesas) que a empresa tem para produzir ou para vender, e é
claro, obter lucro sobre seu produto ou serviço. Cobrar valor justo torna a empresa
competitiva e transparente perante o consumidor e concorrente.
Um modelo de estrutura de Formação do Preço de Venda de um produto ou

serviço pode ser:
Custos + Despesas + Lucro = Preço de Venda
Valor pago aos Despesas de vendas Lucro

seus fornecedores e administrativas
Para explicar melhor:
Custos: é quanto a sua empresa gasta para produzir um produto ou oferecer

um serviço para os clientes.
Despesas: é quanto a sua empresa gasta em termos gerais para colocar seu
serviço ou produto em condições de venda, gerando, assim, receitas.
Lucro: é o que sobra depois de deduzidos todos os gastos, ou seja, custos e
despesas. Esse valor é o que irá financiar o crescimento do negócio.
O conhecimento de conceitos relativos a custos é muito importante para decisões

empresariais. As decisões tomadas a partir de informações de custos permitem
obter um nível adequado de rentabilidade. Sem essas informações de custo a
estabilidade econômico-financeira e o crescimento ficam comprometidos.
01/08/2022 14:40 Preço de Venda a Prazo e Prazo de Venda
Preço de Venda a Prazo e

Prazo de Venda
AUTORIA
Roberto Rinaudo
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/16-preco-de-venda-a-prazo-e-prazo-de-venda.html 1/8
Caro aluno, você deve obter maior conhecimento do montante (dinheiro) investido
nas vendas a prazo e qual foi o prazo médio concedido pela empresa. A política de
crédito de uma empresa deve ajudar a determinar o quanto está sendo investido e
em quanto tempo.
O que iremos estudar nesta aula:
A importância da política de prazos.

Como calcular prazos médios.
Cálculos de prazos médios com prestações diferentes.
Formação do preço de venda a prazo.
Nestes tempos de busca constante da vantagem competitiva através do

preço de venda, as empresas não têm mais como função apenas a
geração de lucros e aumento de seu patrimônio. Mas, sobretudo, um
comprometimento com o ambiente em que está inserida, através das
condições de trabalho, de transferência de recursos na forma de
remunerações diversas, e outros envolvimentos sociais (REIS, 2007, p. 19).
O fato de permitir a execução de atividades que apresentem ineficiências não

contribui para a redução de seus custos, prejudicando a sociedade como um todo,
pois o conhecimento de quanto custa seu produto talvez seja a informação mais
importante que as empresas desejem.
“Outra informação prioritária é o retorno que a venda de uma unidade poderá trazer,
sobre a qual, talvez, não tenha a segurança necessária” (Reis, 2007, p. 19).
Esta insegurança, normalmente, decorre de decisões tomadas de forma empírica,

baseadas em dados históricos ou avaliações subjetivas ou, ainda, na dificuldade em
identificar um custo unitário exato. Estes aspectos tornam primordial o conhecimento
dos custos, bem como de todos os elementos que compõem a formação do preço de
venda, compreendidos pelos que exprimem a estrutura interna, e aqueles que
procuram entender os impactos que o ambiente provoca nas operações da empresa.
O sistema de custos que a empresa utiliza deverá estar continuamente

em análise quanto à sua capacidade de gerar as informações sobre a
estrutura interna, necessárias ao pleno conhecimento de seus pontos
fracos e fortes, comparativamente àqueles observados na concorrência
(KACZANOSKI, 2013, p. 12).
Problemas que surgem pela formação de preços sem critérios:
Fixar preço com base em um % aleatório.
Entrar numa guerra de preços com a concorrência.
Conceder descontos sem saber qual a sua consequência.
Parcelar o preço à vista e conceder prazos sem critérios.
Utilizar o custo da mercadoria como sendo o valor pago descrito na

nota fiscal.
A Importância da Política de
Crédito
Ainda que a preferência de toda empresa seja vender à vista e em dinheiro, isso nem
sempre é possível. Afinal, não há como negar que o pagamento à vista e em dinheiro
facilita a administração do caixa da empresa, tarefa que é considerada como a mais
difícil na gestão de um negócio próprio pela maioria dos empresários.
Só quem é empresário sabe o quanto é difícil conciliar as entradas e saídas de caixa

de uma empresa. Não basta gerar receitas suficientes para se cobrir as despesas da
empresa, é preciso ser capaz de conciliar os prazos de pagamento e recebimento
desses recursos.
Prazos de Compras e Vendas

Nos dias atuais, os processos mercantis de compra e venda de mercadorias podem
ser considerados como os de maior relevância no contexto das organizações
empresariais que visam lucro, independentemente do porte ou segmento de
atuação.
No campo da compra, tal afirmativa é confirmada pela constatação de que, ao

adquirir mercadorias por preços elevados, os comerciantes têm dificuldades de
vendê-las ou de obter lucro na negociação. Além disso, há o aspecto da estocagem
dos produtos adquiridos por determinado período, que acarreta gastos com a
manutenção do inventário em termos de salários e encargos do pessoal envolvido,
área física ocupada e custos financeiros oriundos do investimento realizado para obter
a propriedade das mercadorias e sua permanência em estoque até a data da
comercialização.
Pelo prisma da venda podem ser lembrados dois aspectos convenientes que
acentuam a importância deste processo. O primeiro reside no fato de que há um
acirramento da concorrência mercadológica que vem reduzindo continuamente as
margens de lucro dos preços de venda. Com isso, diminuíram as possibilidades de
repasse dos custos e despesas do vendedor aos preços praticados, obrigando os
gestores a dispensar mais atenção ao controle de gastos e à otimização do processo
produtivo.
O segundo aspecto é a preferência cada vez maior pelo quesito “preço” como fator
preponderante na decisão de compra dos consumidores. Nesta direção, Clancy (2003,
p. 23) afirma que “em dois terços de todas as categorias de produtos, o preço baixo
vem se tornando mais importante do que suas características”. Ele ainda
complementa que a referida estatística abrange o mercado americano, mas a
considera aplicável ao mercado mundial em função da economia globalizada que ora
se verifica. Comprovando essa expectativa, dois estudos recentes atestam que essa
tendência se verifica também no Brasil.
Compra a Prazo e Venda a Prazo

Na atualidade, as transações comerciais mais praticadas envolvem aquisições de
mercadorias a prazo, consequentemente, as vendas também são feitas em sua
maioria a prazo também, concedendo, assim, prazo de pagamento aos clientes,
configurando a comercialização a prazo. Nessa situação, a empresa deve suportar os
encargos financeiros do período a descoberto, ou seja, entre o vencimento da

duplicata emitida pelo fornecedor e o recebimento da duplicata lançada contra
clientes.
O gerenciamento dos prazos associados aos processos de compra e venda de

mercadorias, conforme evidenciado através da equação do resultado das vendas,
proporciona informações relevantes para os administradores que se propõem a
otimizar o desempenho financeiro das organizações que dirigem.
Ao conhecer os efeitos dos prazos de

pagamento das compras, prazos de
vendas, o gestor pode encetar
iniciativas que possibilitem diminuir
as despesas financeiras oriundas do
financiamento das vendas em
condições inadequadas ou
provenientes do período de
manutenção de lotes de insumos no
inventário da empresa. Ainda, deterá
dados que possibilitam decidir sobre
alternativas de compras
apresentadas pelos fornecedores,
podendo selecionar de forma
tecnicamente consistente a opção
que propiciar o melhor resultado.
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Prazo Médio - Compra e Venda

O que é
É um documento de orientação sobre o processo de conciliação de prazos obtidos
para os pagamentos a fornecedores com os prazos concedidos aos clientes.
Para que serve

Serve para ajudar você a perceber como a forma de efetuar pedidos afeta seu
empreendimento. Serve, também, para saber como a conciliação dos prazos obtidos
para pagamentos aos fornecedores com os prazos concedidos aos clientes têm efeitos
no seu negócio.
Como se utiliza
Para você avaliar como a forma de efetuar seus pedidos afeta as suas finanças é
necessário considerar algumas informações indispensáveis:
os prazos obtidos com fornecedores;

os prazos concedidos aos clientes; e
os prazos de permanência das mercadorias nos estoques (SEBRAE, 2016).
Se você não tem estoque, você tem um prazo a menos para se

preocupar. Outra observação importante é que o tempo que as
mercadorias ficam paradas no estoque deve ser somado ao prazo que
você dá para os seus clientes e, o resultado da soma será comparado
com o prazo médio obtido com os fornecedores (SEBRAE, 2018, online).
Não basta conciliar o prazo médio obtido com fornecedores, com os prazos
concedidos aos clientes. É necessário acrescentar a essa equação o prazo do estoque
parado, ou seja, nas prateleiras ou depósitos, pois com uma mercadoria parada o
dinheiro demorará muito mais para voltar para o caixa da empresa em forma de
venda.
NA PRÁTICA
No momento em que você adquire a mercadoria, começa a contar o
prazo para pagamento do fornecedor, caso a compra tenha sido a prazo.
Assim, neste mesmo momento, começará a contar o tempo que levará
para você receber pela venda desta mesma mercadoria.
Política de Prazos
Defina a política de crédito/vendas pela empresa, é importante saber qual prazo
médio concedido. Com esta informação pode-se planejar quanto de capital será
investido no financiamento das vendas.
Para calcular o prazo médio de uma venda, proceda da seguinte forma:
PAGAMENTO VENCIMENTO VALOR PRAZO % PRAZO x %
Entrada 05/02 R$ 400,00 0 8,2% 0
1a 05/03 R$ 900,00 30 18,4% 552
2a 05/04 R$ 900,00 60 18,4% 1.104
3a 05/05 R$ 900,00 90 18,4% 1.656
4a 05/06 R$ 900,00 120 18,4% 2.208
5a 05/07 R$ 900,00 150 18,4% 2.760
TOTAL R$ R$ 4.990,00 100,0% 8.280
P x% 8.280
P razo M édio Concedido : = = 82, 8
100 100
Aproximadamente 83 dias.
Exercício
Calcule prazo médio desta venda:
PRAZO CONCEDIDO VALOR VENDA PRAZO % PRAZO x %
1 a – 30 dias R$ 750,00
2a R$ 1.700,00
3a R$ 1.700,00
4a R$ 1.700,00
5a R$ 1.700,00
6a R$ 1.700,00
7a R$ 1.700,00
8a R$ 1.700,00
9a R$ 1.700,00
10 a R$ 1.700,00
TOTAL R$
P x
P razo M édio da V enda : ∑ =
100
Fonte: o autor.
01/08/2022 14:40 Material Complementar e Referências
Conclusão
Este livro teve como objetivo apresentar informações gerenciais sobre gestão
estratégica, custos e formação do preço de venda com o propósito de repassar de
forma profissional para aplicação na empresa melhorando a qualidade da
informação. A minha visão é que o processo ajuda o administrador/gestor
determinar aqueles fatores nos quais eles poderão focar mais atenção na
administração.
Minha pretensão foi de fornecer subsídios a você e com isso repassar as empresas
(empresário) conhecimentos essenciais para uma boa administração financeira,
principalmente em relação a custos e preços, buscando otimizar a utilização dos
recursos disponíveis, conhecendo o seu lucro real e analisando a evolução do seu
patrimônio, podendo assim, analisar e avaliar os resultados globais da empresa,
melhorando o sistema de informação gerencial para a tomada de decisão e que
possa adquirir ou aprimorar conhecimentos para desenvolver ou avaliar práticas
financeiras nas organizações, enfatizando os aspectos práticos de todos os temas
abordados
Saliento que o mercado está cada vez mais competitivo e exigente, um bom
profissional precisa se capacitar para enfrentar e superar os desafios, pois este
material é de extrema importância para o conhecimento e ajuda você a determinar
fatores que possam possibilitar e focar atenção na gestão estratégica, custos e
preços.
Finalizo dizendo que este material é importante para você refletir, analisar a gestão
de custos, visando melhorar a boa administração, assim poderá obter melhores
resultados dos dados e informações presentes, permitindo ter uma clara definição
de gerenciamento, auxiliando você a se capacitar e mantendo-o permanentemente
informado.
Espero que tenha contribuído para o seu desenvolvimento
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/535810/mod_resource/content/1//book/material-complementar-e-referencias.html 1/3
Desejo muito SUCESSO, abraços.

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01/08/2022 14:24 Livro

Neste conteúdo, você aprenderá os aspectos fundamentais desta “nova” gestão -

A intenção deste conteúdo é apresentar algo novo, evidenciar a existência de

Sucesso neste aprendizado!!!

Bem-vindo à nossa primeira aula!

Nesta disciplina, apresentaremos as principais características da Gestão. É essencial

Atualmente, as empresas têm como objetivo central o alcance da liderança de

Na gestão estratégica de custos, a

Para Machado (2008, p. 13), a finalidade do planejamento financeiro pode ser

Gestão estratégica de custos

A demonstração da Gestão Estratégica de Custos e preços permite

A gestão estratégica de custos representa uma importante alternativa a ser utilizada

Gestão estratégica financeira

O objetivo é aumentar a “lucratividade” da atividade que está sendo desenvolvida e,

Ø Alavancagem do lucro Ø Redução de Custos

Ø Aumento e/ou crescimento Capital Ø Precificação

Ø Administração Eficaz dos recursos financeiros Ø Administrar Estoques

Assim, toda empresa que realiza o seu planejamento financeiro consegue

1. A área financeira e a área de vendas devem andar de mãos dadas;

3. Nunca deve ser imobilizado todo ou grande parte do capital de giro;

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