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1-A administração é voltada para processos: são as etapas de um planeamento estratégico que
precisa ocorrer de forma optimizada para alcançar resultados esperados.
2-A gestão geralmente não se limita a esse lado técnico do trabalho do empreendedor,
directores e CEOs. Além de conhecer bem os processos operacionais da empresa, precisa
entender o mercado, ficar de olho em novidades, como soluções tecnológicas, e inspira
pessoas. O perfil da gestão, portanto, é mais completo do que o administrativo. Não é apenas
fazer funcionar, mas o impacto de uma boa operação dentro da empresa e para seu público.
Nesse sentido, a aliança entre a gestão de colaboradores é fundamental.
Gestação
A gestação é o processo de cuidar, nutrir e preparar um organismo atá que ele se torne
formado o suficiente para sobreviver no mundo por conta própria. É ter o comando para dar
autonomia.
Gerir
Gerir é um acto de nutrição, de cuidado. Você cria as condições para que o negócio ande com
as próprias pernas e não precise carrega-lo nas costas o tempo todo – até por que, se você
alcançar o sucesso que deseja, ele vai ficar demais pesado para isso
Tipos de Gestão
1-Gestão Empresarial
A gestão empresarial é o guarda-chuva que engloba todas as características necessárias para
bons gestores. É o papel central que envolve administração, análise, previsão e coordenação
tanto de processos quanto de pessoas.
2-Gestão financeira
A gestão financeira tem as mesmas atribuições da empresarial, porém focada na gestão de
processos e registro de dinheiro relacionado a negócio: transações financeiras, fluxos de caixa,
investimento, orçamento, etc.
O objectivo do profissional aqui é identificar e relacionar receitas e despesas e planear para
controlar melhor esse equilíbrio – possibilitando o máximo de fôlego para o crescimento do
negócio ao longo do tempo.
3-Gestão de pessoas
A gestão de pessoas é igualmente importante para o sucesso de uma empresa. Afinal, elas
formam núcleo produtivo e estratégico que vai possibilitar a operação para entrega de
produto ou serviço.
4-Gestão de processos
Pessoas e processos são as duas partes de uma operação empresarial que se completam no
dia-a-dia do negócio. Não adianta ter profissionais super capacitados, bem preparados e
criativos se a forma como eles trabalham é ineficiente e se torna um obstáculo.
5-Gestão de logística
6-Gestão de Marketing
É o departamento responsável
por pesquisar e conhecer o seu público, entender sua linguagem e qual abordagem é a melhor
para atingi-lo. Ou seja, marketing é responsável pela gestão da relação cliente-marca. É um
aspecto cada vez mais importante para o sucesso no mercado.
7-Gestão de vendas
A gestão de vendas costuma a ser uma aliada próxima do marketing, já que as duas utilizam de
pools de dados semelhantes para traças suas estratégias. Um bom gestor de vendas é aquele
que pega as oportunidades que o marketing cria e desenvolve estratégias para selar essa
relação cliente-marca.
8-Gestão de mudança
Ela se popularizou quando ficou claro que o mercado está exigindo cada vez mais que
organizações adaptem constantemente a novos públicos, novos processos e novas soluções.
9-Gestão de inovação
Gestores de inovação são pessoas enxergando sempre o próximo passo. Buscam tendências,
criam modelos de teste dentro da empresa e demostram os resultados de cada nova
tecnologia adicionada aos processos do dia-a-dia.
Gestão de projecto
Metodologia de gestão
PDCA
O PDCA (Plan, Do, Check, Act) é um método muito eficiente para a gestão em constantes
mudanças, bem como o controlo de qualidade e melhoria em processos. Ela cria um ciclo
virtuoso de repetição, em que o gestor planeia uma mudança, uma mudança, executa, testa o
seu sucesso e adapta para optimizar os resultados.
Metodologia ágil
As metodologias ágeis são mais comuns na gestão de empresas tecnológicas que trabalham
com o desenvolvimento de softwares, mas pode ser bem interessante adaptá-las em outros
cenários. A ideia principal é trocar os processos completos de início, meio e fim por uma
abordagem mais alternativa: os processos são realizados para sua entrega mínima e, já em
funcionamento, recebem constante aprimoramento para alcançar o resultado esperado.
BSC
Balanced Scorecard (BSC) , em português seria traduzido como "Indicadores Balanceados de
Desempenho", é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida em
1992 pelos professores da Harvard Business School (HBS) Robert Kaplan e David Norton.
Perspectivas do BSC
O BSC organiza-se em torno de quatro estratégias: financeira, do cliente, interna e de inovação
e aprendizagem. O nome Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre os objetivos de curto e
longo prazos; entre medidas financeiras e não-financeiras; entre indicadores de tendência e
ocorrências; entre perspectiva interna e externa do desempenho.
O BSC decompõe a estratégia de uma maneira lógica, baseando-se em relações de causa e
efeito, vectores de desempenho e relação com factores financeiros. É decomposto em
objetivos, indicadores, metas e iniciativas, nas quatro dimensões de negócio:
Financeira (retorno sobre o capital);
Clientes (encantar e fidelizar o cliente);
Processos de negócios internos (baixo custo, seguro e confiável, zero defeitos,
entregas pontuais, desenvolver novos produtos);
Aprendizado e crescimento (motivar os colaboradores e preparar os mesmos; para
haver produtividade e satisfação dos mesmos).
Perspectiva financeira
O BSC deve contar a história da estratégia, começando pelos objetivos financeiros de longo
prazo e relacionando-os às ações que precisam ser tomadas em relação às demais
perspectivas, para que o desempenho econômico seja alcançado no longo prazo.
É necessário a preocupação da empresa na visão do cliente, identificando suas necessidades,
anseios e conquistando a fidelidade dos clientes existentes e buscando novos clientes.
O principal objetivo de uma empresa é conseguir obter retornos do capital investido, pelo que
a vertente financeira assume um papel preponderante.
O processo de serviço pós-venda consiste no serviço que é prestado ao cliente após a venda
do produto.
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A eficiência teve o seu surgimento com as primeiras teorias da área de Administração como na
Teoria da Administração Científica, na qual Frederick Taylor investiu em estudos de tempos e
movimentos para melhorar a eficiência do trabalhador e por Max Weber na Teoria
Burocrática, que aborda as questões de eficiência e eficácia quanto à forma organizacional,
Isso porque essa primeira abordagem teórica da Administração tinha a preocupação de
organizar os meios de produção e de trabalho (MATOS; PIRES, 2006).
A partir disso, a Eficiência é uma abordagem utilizada a fim de indicar que uma organização
utiliza de forma produtiva ou econômica os seus recursos. Dessa forma, esse conceito está
muito ligado aos meios que uma organização irá se utilizar para alcançar os seus resultados.
Eficácia
A eficácia tem o seu surgimento na teoria da Administração em um momento posterior ao da
eficiência, isso porque a preocupação, nos primeiros anos da estruturação da ciência
administrativa, era a de enfocar nos meios e na organização do trabalho. O foco nos resultados
e objetivos foi sendo destacado em abordagens teóricas mais recentes como, por exemplo, a
Abordagem Contingencial, que buscou modelos organizacionais mais eficazes (WITT, 1998;
MATOS; PIRES, 2008).
Diante desse contexto, a Eficácia é um tratamento utilizado com a finalidade de indicar que
uma organização realizou seus objectivos. Este conceito está mais orientado, portanto, ao
alcance de resultados. A partir disso, quanto mais alto o grau de alcance dos objetivos, mais a
organização é eficaz (MOUZAS, 2006).
É válido destacar que apesar de eficiência e eficácia serem dois termos distintos, ambas as
medidas podem influenciar uma na outra. Mais especificamente a eficiência pode afetar a
eficácia, visto que meios eficientes são um caminho para encontrar resultados eficazes.
Também, é possível que a eficácia influencie na eficiência, mas em uma menor magnitude.
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É bastante difícil definir e determinar de forma universal conceitos relacionados a eficiência e
eficácia (FERNANDES, 2008). De maneira geral, devido ao grande número de organizações e
aos distintos processos existentes esses conceitos podem ser trabalhados de formas diferentes
com a adoção de critérios distintos para cada caso trabalhado. Porém, tem-se o entendimento
que esses dois conceitos podem ser encaixados e entendidos dentro do pensamento de
sistemas abertos, que foram trazidos para a administração por meio da Abordagem Sistêmica.
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Ademais, uma discussão a ser levantada é que aspecto priorizar, se eficiência ou eficácia. Na
concepção de Mouzas (2006) uma abordagem equilibrada desses dois aspectos é o ideal, isto
é, dar igual ênfase para eficiência e eficácia conforme demonstrado na Figura 3
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