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GESTÃO ESTRATÉGICA
Fonte: Slides da aula de Gestão Estratégica do professor Marcos Leão (2019), adapatado de Hax e Wilde II (2001).
Thompson et al. (2008), afirmam que “Algumas pessoas poderiam pensar que a
estratégia do oceano azul pode ser inerentemente mais arriscada”, mas que na realidade ela
existe para mitigar os riscos e que o livro de Kim e Mauborgne “examina expressamente como
diminuir cada um desses riscos”.
De acordo com Birkinshaw e Mark (2017), "A estratégia do oceano azul apresenta o
guia mais abrangente para definir e desenvolver novas oportunidades de mercado".
De acordo com Kim e Mauborgne (2005), quando a organização empresarial tem uma
estratégia do oceano azul eficaz, fica nítida em sua curva de valor, as três características
complementares da boa estratégia, e são elas: foco, singularidade e mensagem consistente.
Kim e Mauborgne (2005) ressaltam a relevância inevitável do oceano vermelho, mas
indicam que a competição por fatias de mercado em contração, não assegura elevado
desempenho pelo fato de que a oferta está ultrapassando a demanda no mercado globalizado e,
que as estratégias e abordagens tradicionais tendem a sumir, obrigando as organizações
empresariais a procurarem estratégias no oceano azul.
Para Barbará (2008), pode-se conceituar a gestão por processos como sendo um
“modelo de gestão organizacional orientado para gerir a organização com foco nos processos”.
Lee e Dale (1998), citados por De Sordi (2012), conceituaram a gestão por processos
como um procedimento metodológico de gerenciamento centrada no cliente, objetivando
mansurar e melhorar os processos da organização por meio de grupos multifuncionais e
delegação de autonomia aos funcionários.
De Sordi (2012) cita que a organização gerenciada por processos passa a operar não
mais por intermédio de sua estrutura hierárquica verticalizada, mas sim por meio de estruturas
matriciais e equipes multifuncionais focando nos processos de negócios.
Para Rotondaro (2005), citado por Frederico e Toledo (2008), a gestão por processos é
um procedimento metodológico para analisar, de forma contínua, avaliar e melhorar o
desempenho dos processos que influenciam mais a satisfação dos clientes.
Para Barbará (2008), não é preciso mapear todos os processos, nem mesmo todos os
níveis de processos. Desse modo, duas decisões devem ser tomadas: quais processos mapear e
até que nível de processo mapear.
Barbará (2008) propõe que a priorização seja realizada levando-se em consideração os
seguintes aspectos: primeiramente, por relevância: se são processos operacionais ou processos
gerenciais e de serviços de apoio; depois, avaliar o esforço a ser feito para mapear tais
processos; em seguida, avaliar o custo que será despendido no mapeamento de cada um desses
processos; e por fim, avaliar os potenciais benefícios produzidos pelo mapeamento.
A decisão de até que nível de processo mapear significa a definir em até que nível
detalhar a decomposição funcional da PCF. Sobre isso, De Sordi (2012) analisa que o nível de
decomposição do processo deve ser escolhido baseado no cenário do negócio, a partir da análise
de qual é o nível de decomposição satisfatório para atender às demandas operacionais e
gerenciais do processo. Gonçalves (2000) apresenta visão similar, citando que o nível de
decomposição do processo depende do tipo de avaliação que se pretende fazer.
Fonte: Slides da aula de Gestão Estratégica do professor Marcos Leão (2019), adaptado de Larry Bossidy e Ram
Charan (2005, p. 54)
Para Hrebiniak (2008, p. 31), a consecução da estratégia possui relação não somente
com as questões de ‘por que’, mas também de ‘como’. Gerentes são pagos por ‘agir’ e também
por ‘saber’, e isto implica na restrição da ação em qualquer perspectiva para a consecução de
estratégias. Normalmente, gerentes almejam um roteiro de ação, tipo “diga-nos o que fazer,
quando e em qual sequência”.
Conforme Hrebiniak (2008), embora a execução seja fundamental para o sucesso
estratégico, fazer a estratégia acontecer constitui um relevante desafio. Uma série de fatores
habituais, que considerem as políticas, inércias e resistência a mudanças, podem prejudicar o
atingimento do sucesso da consecução.
Uma vez amadurecida a estratégia, as organizações empresariais devem converter o
pensamento em ação. De outro modo, “qualquer estratégia impõe o desafio da execução” (KIM;
MAUBORGNE, 2005, p.145)
De acordo com Ulrich (1998) e Dessler (1996), ofertar incentivo para os colaboradores
é uma das fundamentais funções dos gestores, uma vez que eles devem incrementar o
sentimento de pertencimento no tocante ao processo de consecução do Planejamento
Estratégico. Entretanto, é necessário cautela, levando-se em consideração que os incentivos
devem estar atrelados aos objetivos estratégicos e devem ser passíveis de mensuração
(TAVARES, 2010).
GESTÃO DA INOVAÇÃO
Fonte: Aula ministrada pelo professor Leandro Pessoa, no Instituto de Gestão e Tecnologia da
Informação – IGTI, 2019. p. 13.
Nos dias de hoje, observa-se que a Internet ocupa um lugar privilegiado na vida dos
consumidores, produzindo efeitos em todos os aspetos do seu dia a dia (Ferreira, 2008)
Diante de constantes alterações pelo qual passam as organizações empresariais nos dias
de hoje, não adequar o modelo de negócios tradicional pode significar na perda do mercado, ou
até prejudicar o negócio (LUCIANO, 2004; DOZ; KOSONEN, 2010; TERRA et al, 2012)
Todos as organizações empresariais estão sofrendo influência da transformação digital.
A expansão da tecnologia da informação faz com que as características que determinam a
economia do software tendam a se disseminar para a economia em geral, produzindo efeitos
inclusive as atividades mais tradicionais (Zackiewicz, 2015).
Diante do mercado digital, as entidades financeiras sofrem a ameaça real dos novos
competidores, gerando a reestruturação dos seus processos e prestação de serviços (Gartner,
2015).
Na doutrina, várias conceituações de comércio eletrônico foram dadas, sendo
reconhecido por Pereira (1999) tratar-se de uma tarefa bastante complexa. Botana Garcia (2001,
p. 57) detectou duas vertentes no comércio eletrônico. De um modo, “o comércio eletrônico é
todo o intercâmbio de dados por meios eletrônicos relacionados ou não com a atividade
comercial; mas, por outro lado, também pode ser entendido em sentido mais restrito, limitado
às transações comerciais eletrônicas”.
Silva (2007, p. 102) apresentou uma definição abrangente de comércio eletrônico que
compreende os “meios de transmissão de dados que apelam a técnicas eletrônicas”
Existem vários aspectos que possuem relação com a Indústria 4.0, no qual um dos
pilares é integrar sistemas, unidades de trabalho e máquinas, de forma a gerar a descentralização
e a virtualização dos processos de maneira racional (Anastasia, 2015)
O quarto aspecto principal da Indústria 4.0 é o incremento dos processos industriais por
meio da implementação de novas tecnologias, possibilitando a fabricação de produtos
personalizados, maior flexibilidade dos serviços e diminuição dos custos operacionais
(Deloitte, 2015).
Conforme Iotuk (2017), algumas tecnologias como a Realidade Aumentada ofertam
uma nova perspectiva à manufatura, enquanto outras como a impressão 3D diminuem os custos
de produção, permitindo a adesão de organizações empresariais de pequeno porte.
De acordo com o relatório do BCG (Boston Consulting Group), são 9 as principais
tecnologias da indústria 4.0, sendo estas fundamentais da produtividade e crescimento das
indústrias sobre esta nova configuração. Tais tecnologias são:
1. Robôs automatizados: além das funções atuais, futuramente, serão capazes de
interagir com outras máquinas e com os humanos, tornando-se mais flexíveis e
cooperativos;
2. Manufatura aditiva: produção de peças, por meio de impressoras 3D, que moldam
o produto por meio de adição de matéria-prima, sem o uso de moldes físicos;
3. Simulação: permite operadores testarem e otimizarem processos e produtos ainda
na fase de concepção, diminuindo os custos e o tempo de criação;
4. Integração horizontal e vertical de sistemas: sistemas de TI que integram uma
cadeia de valor automatizada, por meio da digitalização de dados;
5. Internet das coisas industrial: conectar máquinas, por meio de sensores e
dispositivos, a uma rede de computadores, possibilitando a centralização e a
automação do controle e da produção;
6. Big Data e Analytics: identifica falhas nos processos da empresa, ajuda a otimizar
a qualidade da produção, economiza energia e torna mais eficiente a utilização de
recursos na produção;
7. Nuvem: banco de dados criado pelo usuário, capaz de ser acessado de qualquer
lugar do mundo, por meio de uma infinidade de dispositivos conectados à internet;
8. Segurança cibernética: meios de comunicação cada vez mais confiáveis e
sofisticados;
9. Realidade aumentada (“Augmented Reality”): sistemas baseados nesta tecnologia
executam uma variedade de serviços, como selecionar peças em um armazém e enviar
instruções de reparação por meio de dispositivos móveis. (FDC, 2016, p. 3-4).
A indústria 4.0 produzirá vários impactos. Pode-se citar algum deles, tais como:
aumentos de produtividade e permuta do trabalho por capital e retornos crescentes de escala.
(FDC, 2016)
1.1 Empreendedorismo
Fonte: Aula do professor Cássio Pinho em 2019, para a disciplina gestão de custos, da Fundação
Dom Cabral.
Fonte: Aula do professor Cássio Pinho em 2019, para a disciplina gestão de custos, da Fundação
Dom Cabral.
O fato de conhecer os gastos faz parte da estratégia da empresa, sendo uma questão de
sobrevivência. Caso ocorra de forma inadequada, interfere diretamente nos resultados, levando
queda da produtividade e do faturamento.
A definição de gastos é abrangente, considerando bens e serviços obitidos por uma
organização empresarial oriundos da compra de matérias-primas, mão de obra, insumos,
que durante o processo acabam sendo transformados em custos, despesas ou investimentos.
Conforme Beulke e Bertó (2012), a composição do preço de venda dos produtos engloba vários
fatores, destacando-se: a estrutura de custos; a demanda; o governo; a concorrência; entre
outros. Logo, dentre estes quesitos, o que a organização empresarial pode controlar são somente
seus custos, passando a ser esses o piso do preço e elemento decisivo para avaliação do
desempenho dos produtos.
Figura X – Classificação dos custos: quanto à facilidade de identificação.
Fonte: Aula do professor Cássio Pinho em 2019, para a disciplina gestão de custos, da Fundação Dom Cabral.
Fonte: Aula do professor Cássio Pinho em 2019, para a disciplina gestão de custos, da Fundação Dom Cabral.
Fonte: Aula do professor Cássio Pinho em 2019, para a disciplina gestão de custos, da Fundação Dom Cabral.
Fonte: Aula do professor Cássio Pinho em 2019, para a disciplina gestão de custos, da Fundação Dom Cabral.
Lubitsh, Doyle e Valentine (2005) clarificam que a ênfase da TOC está em aumentar a
“eficiência local” para que o resultado global possa ser aumentado, orientando a organização
empresarial para o atingimento de suas metas. Geralmente, a TOC é um procedimento
metodológico de abordagem holística produzida para identificar as restrições de um sistema
organizacional.
Zirondi (2009) complementa a conceituação citada ressaltando que, além da
identificação da restrição, a TOC possibilita tratar as restrições por meio da promoção e
comprovação de novas ideias que resolvem o conflito gerador da restrição. Uma gestão de
custos de excelência, leva ao gerenciamento com acuidade dos gastos vai possibilitar compras
mais enxutas de insumos, proporcionais à demanda real acabando com as despesas
desnecessárias, os lucros costumam aumentar de forma bastante natural.
Lubitsh, Doyle e Valentine (2005) informam que as indústrias que utilizaram os
métodos da TOC foram as que mais pagaram os maiores dividendos em termos de lucro líquido.
Controlar os custos dos negócios é uma medida fundamental para assegurar a conservação da
saúde organizacional de uma empresa, um gerenciamento com acuidade de todas as
informações, com apoio tecnológico.
Todos os custos fixos e variáveis, sem exceção, são a base para qualquer gestão
eficiente, sendo indicada a criação de subcategorias para esses gastos. Alguns exemplos são as
contas de consumo, manutenção, salário de funcionários, insumos, gastos emergenciais,
facilitando identificar o que realmente é necessário, o que pode ser cortado e o que está gerando
uma despesa muito elevada mas pode ser diminuída.
O controle do estoque representa um planejamento do fluxo de caixa da empresa e uma
gestão correta dos valores investidos no estoque, levando em consideração a previsão das
demandas e o prazo de entrega dos seus fornecedores. A utilização de softwares para realizar a
Gestão dos Custos é importante, possibilitando uma visão geral e saber detalhadamente os
gastos, recebimentos, investimento e o principal o lucraram. Desta forma, planejar as estratégias
evitando desperdícios, ficando informado dos detalhes da operação.
A GESTÃO DE MERCADOS
Marketing engloba toda uma ideia de ciclo de mercado. Ou seja, é o estudo das
relações de compra e venda, do conhecimento das necessidades e dos processos da
adoção e consumo de produtos. Fazer marketing é conhecer reações racionais e
emocionais de um determinado grupo de indivíduos (ou de empresas), seus hábitos,
atitudes, costumes e comportamentos peculiares. É entender e conhecer a fundo suas
aspirações, intenções e objetivos. É, enfim, determinar nosso público e mercado-alvo
e saber se relacionar com ele (Pinheiro & José, 2009, p. 23).
Nos últimos anos, o público consumidor tornou-se mais exigente, como foi dito
anteriormente. Provavelmente, pela maior qualificação do cliente e relativa democratização do
acesso aos meios de comunicação, principalmente por meio da Internet. Atualmente, as pessoas
fazem a relação do marketing com a propaganda.
No entanto, Cobra (1993) ressalta que se tratando de marketing, ele deve ser entendido
como:
Nesta nova era do marketing houve uma mudança na visão dos empresários, que
começaram a encarar que vendas a qualquer custo não era uma maneira de comercialização
correta. O mais relevante era a conquista e a manutenção de negócios em longo prazo,
conservando relações permanentes com os clientes, pois tratava de vendas baseadas nos desejos
e necessidades dos clientes (Las Casas, 2012, p. 21).
Segundo os autores:
O marketing pode ser visto de diversas formas. Pode ser considerado um esforço
estratégico e competitivo perseguido pela alta administração; um conjunto de
atividades funcionais, incluindo política de produto, determinação de preço, entrega
e comunicações, desenvolvidos por gerentes de produto, ou uma orientação dirigida
ao cliente adotada por toda a organização. (Lovelock & WirtZ, 2006, p, 8).
Na década de 80, a ampliação do marketing chegou a vários setores, entre eles o setor
terciário, no qual houve um crescimento mais acelerado. Tal fenômeno foi fruto da mudança
da mentalidade empresarial e alcançou funcionários liberais, como médicos, dentistas,
auditores e outros profissionais que acolheram as ideias de aplicação das técnicas
mercadológicas em seus negócios (Las Casas, 2012).
Processo de marketing
Para entender o processo de marketing é preciso examinar como uma empresa define
seu negócio. Um administrador de marketing tem a tarefa de analisar as oportunidades a médio
e longo prazo oferecidas pelo mercado ao melhorar ou inovar sua unidade de negócio. Para isso
é preciso fazer uma pesquisa de marketing para coletar informações significativas sobre o
ambiente dele na internet. É preciso também fazer a essa pesquisa, mas de forma bem mais
minuciosa, já que no meio virtual é bem mais complicada do que no meio físico. (Las Casas,
2012)
Definir uma estratégia de marketing e propaganda na internet para uma empresa pode
gerar resultados imediatos, já que o chamado “efeito viral” pode alcançar proporções relevantes
o que é esperado por qualquer profissional de marketing. Já a demora em obter resultados pode
trazer situações constrangedoras para o profissional de marketing e perdas financeiras para a
empresa em questão. Então, a necessidade de traçar um processo eficaz de marketing, sendo
assim um processo de marketing eficaz para uma empresa, não teria o mesmo resultado para
outra empresa Logo é preciso que tenha uma abordagem particular para cada empresa ou setor
da empresa (Kotler, 2011).
“Composto de marketing é o conjunto de ferramentas que a empresa usa para atingir
seus objetivos de marketing no mercado alvo” (Kotler, 2011, p. 97).
Não se pode esquecer que as empresas necessitam estar em alerta também com as
opiniões que podem ser críticas negativas e exigem esforços para serem resolvidas do melhor
modo possível.
O uso em conjunto de publicidade online, site, blog, e-mail marketing e redes sociais
traz flexibilidade para a empresa, contribuindo também para elaboração de estratégias para
campanhas e ações (Gurovitz, 2019).
Disserta-se que as ferramentas colaboram entre si, contribuindo na disseminação da
mensagem e divulgando umas às outras, assim proporcionam aos canais digitais da empresa
maior credibilidade (Gurovitz, 2019).
Outro ponto que pode ser destacado é a possibilidade de segmentação, pois ao direcionar
uma pesquisa por meio dos perfis de visitantes nas mídias, é possível estabelecer, além do que
esperam da organização, também quais são os outros assuntos que esse público tem como
interesse.
GESTÃO DE CLIENTES
A comunicação é exclusiva dos seres vivos que vivem em grupos e que por isso têm
algo a pôr em comum. Comunicar é uma atividade eminentemente social, que se
manifesta sob todas as formas de relação social, ou intercâmbio de informação, em
que exista participação de indivíduos ou de grupos. Se não houve sociedades e grupos,
não haverá a necessidade de partilha, de tornar comum o que quer que seja (Beirão,
2008, p. 14).
A comunicação precisa minimizar os impactos de barreiras como ruídos, interferências
e divergências para obter o bom desenvolvimento na organização, sendo fundamental que os
gestores tenham um mínimo de percepção de que a comunicação interna é a responsável por
influenciar e conduzir os colaboradores para atingir os objetivos desejados.
Kunsch, esclarece que:
Para Tavares (2010), comunicar-se com os colegas no ambiente de trabalho, ler uma
mensagem no mural de informações ou até mesmo folhear um jornal interno da organização
fazem parte da comunicação interna nas organizações. O desenvolvimento desses meios de
comunicação ganhou importância com o passar dos anos e geraram facilidades, que
proporcionaram aos colaboradores e às organizações, diminuir as barreiras na comunicação
entre os agentes estratégicos e os agentes operacionais.
A comunicação interna é a comunicação existente entre a empresa e o público interno
(funcionário da empresa), entende-se que a comunicação interna abrange a comunicação entre
departamentos, à comunicação entre pessoas dos mesmos departamentos, a comunicação entre
chefias, a comunicação entre funcionários e chefia direta, como supervisores e gerentes, e
chefia indireta, como diretores e presidentes (Tavares, 2010, p. 15).
É possível definir a comunicação interna como um processo em que um conjunto de
ferramentas pode ser usado para contribuir com uma interação e a troca de informação entre a
organização e seus colaboradores como um objetivo de contribuir e facilitar as práticas comuns
no cotidiano profissional, fazendo com que o relacionamento interpessoal dentro de uma
organização se torne o responsável em circular as informações e os conhecimentos para as
pessoas interessadas em todos os níveis e hierarquias, capacitando os seus colaboradores para
os novos desafios, tornando-se uma ferramenta imprescindível para a obtenção de resultados.
(Aaker, 2001, p. 206).
Clima Organizacional
Para que as empresas e seus componentes possam ter respostas adequadas ao processo
de mudança, é necessário um conjunto crítico de habilidades gerenciais, que são descritas como
a capacidade da gestão da mudança: orientar a organização em direção a um futuro melhor,
mediante a atenção ao processo de implementação, e as pessoas afetadas à mudança; à
receptividade e ao aprendizado dos agentes de mudança.
PESSOAS E RESULTADOS
Fonte: Slides da aula de Gestão Estratégica do professor Marcos Leão (2019). Adaptado de Mintzberg (2003).
De acordo com Chiavenato (1999), gestão de pessoas é uma área bastante sensível a
ideias que predominam nas organizações empresariais, pois dependem de diversos aspectos
como cultura, o negócio da organização, estrutura organizacional adotada, tecnologia,
característica do contexto ambiental, processos internos e diversas variáveis relevantes.
“O mercado de recursos humanos é constituído pelo conjunto de pessoas aptas ao
trabalho, em determinado lugar e em determinada época.” (Chiavenato, 2002, p. 176).
Para reter talentos, é necessário que a organização empresarial tenha um planejamento
estratégico de recursos humanos, objetivando analisar de forma constante os métodos usados
para atender o seu público interno, com o intuito de evitar a rotatividade. A expressão é usada,
de acordo com Chiavenato (2002) para conceituar a troca que existe na empresa, com a
demissão de um colaborador e a admissão para substituição deste, sendo “expressa por meio de
uma relação percentual entre admissões e os desligamentos com relação ao número médio de
participantes da organização, no decorrer de certo período de tempo.” (Chiavenato, 2002, p.
178).
Como capital humano pode-se conceituar todos os talentos (indivíduos) que uma
empresa tem. Com seu saber e sua maneira única de fazer geram lucro, competitividade sadia,
levando a organização empresarial a destacar-se no seu nicho de mercado (CHIAVENATO,
2004)
As competências que além de serem tidas como comportamentos que podem ser
observadas, descrevem também conhecimentos, habilidades e atitudes, geralmente, são
vinculadas às metas educacionais e servem de insumo para subsidiar decisões de capacitação
(CARBONE et al., 2016)
Novas tendências
As conceituações para a atividade de HR Analytics são diversas, indo das de foco
técnico às funcionais. Vale dar ênfase que a variedade de expressões é listada por FALLETTA
(2014) e MARLER e BOUDREAU (2017) se detém nesse ponto como evidência da natureza
emergente da atividade em sua configuração recente.
Dentre as de enfoque técnico, de acordo com LAWLER III et alii (2004), HR Analytics
transforma os dados e as medidas de RH em conhecimentos rigorosos por meio da identificação
e articulação de questões significativas e sua solução por meio de estatística, usando dados
originados dentro e fora da das funções de RH e determinando padrões rigorosos com vistas a
aperfeiçoar as competências analíticas de RH em toda a organização empresarial.
Dentre os itens de enfoque funcional, MISHRA et alii (2016) definem HR Analytics
como uma abordagem multidisciplinar de interação de procedimentos metodológicos para a
melhoria da qualidade das decisões que possuem relação com à força de trabalho para a
obtenção de melhores desempenhos individuais e organizacionais. Apesar de não citar as
ferramentas técnicos aplicados, é uma definição importante pois aborda o objetivo final da
atividade.
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