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Para que serve o mundo digital?

Acesso aos bancos, fotos, agenda de compromissos, previsão do tempo,


compras online e até ferramentas de trabalho. Portanto, mesmo que você
não seja um usuário tão ativo de celular, ou tenha uma certa resistência a
tecnologia, você faz parte de um mundo digital.
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O que falar sobre mundo digital?


O mundo digital é na verdade, um grande canal de comunicação, uma
fonte de informações e comunicações sem limite, sem começo e nem
fim. Hoje a tecnologia digital interligada mundialmente através de uma
rede de computadores é uma realidade, se é real é mundo.
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Como se chama o mundo digital?


O que é metaverso

Metaverso é uma espécie de nova camada da realidade que integra os


mundos real e virtual. Na prática, é um ambiente virtual imersivo
construído por meio de diversas tecnologias, como Realidade Virtual,
Realidade Aumentada e hologramas.
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O que se define como era digital?


A Era da Informação ou era digital são termos frequentemente utilizados
para designar os avanços tecnológicos advindos da Terceira Revolução
Industrial e que reverberaram na difusão de um ciberespaço, um meio de
comunicação instrumentalizado pela informática e pela internet.
A era digital influencia o mercado de trabalho e os hábitos de
profissionais de diversas áreas, por isso é preciso preparar o ser
humano para viver e trabalhar nesse universo digitalizado.

A transformação e evolução das profissões

Na velocidade em que o mercado de trabalho está se transformando,


principalmente por conta da era digital, podemos dizer que as profissões que
conhecemos e vivenciamos hoje serão realidade do passado. Ou seja, em um
futuro breve, tudo indica que dezenas de atividades estarão extintas ao passo
que outras serão criadas para suprir uma nova demanda. E todas estas
mudanças possuem um ponto em comum: a Quarta Revolução Industrial. Esse
conceito, que surgiu na Alemanha durante a Feira de Hannover em 2011, está
relacionado às chamadas fábricas inteligentes, determinadas pelas tecnologias
digitais, como internet das coisas, big data e inteligência artificial. Se por um
lado, muitos acreditam que a máquina irá substituir a mão de obra humana,
outros afirmam que apenas vivenciaremos uma transformação e evolução das
profissões.

7º Diálogo Brasil-Alemanha: "Working and learning in a


digital world"

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Essa crescente onda da digitalização nos mais diversos setores, juntamente


com seus desafios, faz com que o debate sobre as tendências e as diversas
formas de pesquisa nessa área se tornem essenciais. Para contribuir com essa
nova realidade que aconteceu o 7º Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência,
Pesquisa e Inovação “Working and learning in a digital world”. Realizado em
outubro de 2018, o evento, que pontuou os principais cenários de adequação
da mão de obra na era digitalização com a presença de 15 especialistas do
Brasil e da Alemanha de diversas áreas, foi organizado pelo Centro Alemão
de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH São Paulo), em conjunto com a
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Entre muitas projeções e dúvidas sobre quais serão as áreas mais afetadas com
a perda de postos de trabalho ou que tipo de ocupações irão “sobreviver” em
um mundo digital, um ponto ficou muito claro nas discussões entre os
especialistas que participaram do evento: é preciso preparar os cidadãos para
viver e trabalhar em um mundo digitalizado e grande parte dessa incumbência
cabe ao Estado, por meio de políticas públicas.

O papel crucial das políticas públicas

Seguindo essa tendência, o keynote speaker do evento, professor Hartmut


Hirsch-Kreinsen da TU Dortmund University, ressaltou o papel crucial das
políticas públicas, no sentido de endereçar os desafios econômicos e sociais
trazidos pelo ambiente da digitalização. “As políticas públicas devem
incentivar a cooperação interdisciplinar entre empresas, universidades,
instituições científicas e políticas, associações, sindicatos e a sociedade civil
para promover a indústria 4.0. Elas têm também o papel de respaldar a
transferência da visão da indústria 4.0 para as empresas, às vezes muito
resistentes a mudanças em seu modo de operação. E devem ainda estimular a
transferência de conhecimento de empresas high-tech para as low-tech –
especialmente para as pequenas e médias empresas.”

Além dessas atribuições, o professor defende que os governos devem iniciar


um debate com a sociedade sobre os desafios da indústria 4.0, além de cuidar
para desbloquear o potencial tecnológico de uma maneira que beneficie a
sociedade como um todo.

Alemanha X Plataforma Indústria 4.0


“Em meu país (Alemanha), o Estado historicamente teve um papel
fundamental no estabelecimento de uma agenda de prioridades e de políticas
de pesquisa e desenvolvimento. Tanto que lançou a Plataforma Indústria 4.0, a
qual visa identificar as tendências e desenvolvimentos relevantes no setor
manufatureiro e combiná-los para produzir um entendimento comum da
indústria 4.0”, comentou Hirsch-Kreinsen sobre a importância que o
Estado teve em seu país, liderando a transição para a digitalização.
Ele é membro do conselho científico da Plataforma Indústria 4.0. “Entendo
que o estabelecimento de uma agenda também deve envolver as empresas e os
sindicatos, pois são parceiros e forças influenciadoras.”

Opiniões de como encarar e lidar com a era digital


no ambiente de trabalho:

“Segundo especialistas que participaram do 7º Diálogo Brasil-Alemanha, as


máquinas poderão assumir certas tarefas em diferentes tipos de trabalho,
mas não todas. A digitalização está modificando os empregos e não os
substituindo. Além disso, temos ouvido falar de profissões inéditas, como
Sustainable Manager, Data Miner, Online Reputation Manager, só para citar
algumas. O principal nessa nova realidade é assegurar o crescimento
econômico, o bem-estar social e as novas oportunidades de negócios.”
Martina Schulze, diretora do DWIH São Paulo
“Há dois grandes desafios para a transformação do trabalho: em primeiro
lugar, uma divergência numérica entre as perdas de emprego a curto prazo e
a criação de novos empregos a longo prazo. Em segundo, uma divergência
entre os perfis das habilidades requeridas pelas tarefas substituídas e os
perfis de habilidades requeridas pelas tarefas recém-criadas. Esse gap é uma
forte justificativa para medidas intensivas de treinamento e desenvolvimento
de competências em todos os níveis de habilidade.”
Hartmut Hirsch-Kreinsen, professor da TU Dortmund University

“O fato dessas tecnologias serem muito iniciais, ou seja, não terem


completado ainda seu ciclo de maturação, significa que há muita dificuldade
para mensurar o real impacto delas. Os dados disponíveis são discrepantes.
Há estudos que preveem a extinção de milhões e milhões de postos de
trabalho; outros indicam que a geração de empregos será suficiente para
compensar os que foram fechados.”
Glauco Arbix, pesquisador do Observatório da Inovação da Universidade de São Paulo (USP)

Mais sobre a era digital no universo do trabalho


Revista “Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação” (2019) –
Nº 07 aqui!
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