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1.

ERA DIGITAL

A Era Digital ou conhecida também como Era da Informação ou Era


Tecnológica, sucede o desenvolvimento tecnológico da Terceira Revolução
Industrial. Nessa Era são apresentadas inovações que alteram as formas de
trabalho, de comunicação e de pensamento.
A Era Digital nos acompanha por todos os canais de comunicação que
utilizamos no dia a dia, como smartphones e notebooks. Ela está também em
meio às diversas soluções tecnológicas que otimizam o fluxo de trabalho nas
organizações e permite interações em rede.
Conforme ensina Klaus Schwab,
Atualmente, enfrentamos uma grande diversidade de desafios fascinantes;
entre eles, o mais intenso e importante é o entendimento e a modelagem da
nova revolução tecnológica, a qual implica nada menos que a transformação de
toda a humanidade. Estamos no início de uma revolução que alterará
profundamente a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.
(SCHWAB, 2016, p. 11).

INTERNET DAS COISAS (IOT)


A internet das coisas (em inglês, internet of things ou IOT) se tornou uma das
tecnologias mais importantes do século XXI, representa uma revolução
tecnológica com objetivo conectar itens usados no dia a dia, como
eletrodomésticos, meios de transporte, tênis, roupas e até maçanetas, à rede mundial
de computadores.
No livro do professor Eduardo Magrani: Internet das Coisas (2018; p.20)
existem fortes divergências em relação ao conceito de IOT, não havendo,
portanto, um conceito único que possa ser considerado pacífico ou unânime.
“O que hoje é chamado de internet das coisas (internet of things ou IOT) é um
conjunto de tecnologias e protocolos associados que permitem que objetos se
conectem a uma rede de comunicações e são identificados e controlados
através desta conexão de rede.” Cavalli, Olga. Internet das coisas e inovação
na América Latina. [S.l.: s.n.], 2016. Mimeogr.
Por outra perspectiva, esses numerosos dispositivos que nos acompanharão
rotineiramente irão armazenar, coletar e compartilhar grandes quantidades de
dados. Com o aumento exponencial de utilização desses dispositivos que já
existem ou que entrarão em breve no mercado, devemos estar atentos aos
riscos que isso pode acarretar para a privacidade e a segurança dos usuários.
“A combinação entre objetos inteligentes e big data poderá alterar
significativamente a maneira como vivemos. Pesquisas estimam que, em 2020,
a quantidade de objetos interconectados passará dos 25 bilhões, podendo
chegar a 50 bilhões de dispositivos inteligentes. As projeções para o impacto
desse cenário de hiperconexão na economia são impressionantes. A estimativa
de impacto econômico global corresponde a mais de US$ 11 trilhões em 2025.”
rose, Karen; eldridge, Scott; chapin, Lyman. The internet of things: an overview
— understanding the issues and challenges of a more connected world. The
Internet Society, p. 1, 4, out. 2015.
BIG DATA
Ao passar dos anos o número de dados gerados pela população aumentou
exponencialmente, em virtude da demanda e crescimento desta pratica foi
criado o Big Data que é responsável pelo tratamento desse volume de dados.
A aplicabilidade do Big Data está no tratamento desse volume de dados,
que vem de variadas fontes e que demandam alta velocidade de
processamento, na busca por um valor (Taurion, 2013). Ele coleta dados,
armazena, organiza, analisa e interpreta grandes volumes de dados, seja qual
for o mercado de atuação. Um grande exemplo de uso Big Data é a NASA, que
aplica a tecnologia para fiscalizar seus veículos privados.

INTELIGENCIA ARTIFICAL
A Inteligência Artificial (IA) permite que dispositivos eletrônicos e máquinas
realizem tarefas que antes eram realizadas pelos humanos. A IA é um ramo da
ciência da computação que concentra-se no desenvolvimento de sistemas e
algoritmos capazes de produzir tarefas que normalmente exigem inteligência
humana.
Apesar de a IA ter tido suas origens nos anos 50, o seu desenvolvimento
acelerou nas últimas décadas, com avanços significativos em hardware,
software e técnicas de aprendizado. Em vista desse crescimento, as
inteligências artificiais têm sido aplicadas em diversas áreas e situações, como:
assistentes virtuais, veículos autônomos, análise de dados, medicina, finanças,
auxilio em estudos e pesquisas, entre outros. A implantação da inteligência
artificial nas organizações e atividades corporativas causa curiosidade e
preocupação para algumas pessoas, pois é uma tecnologia extremamente
avançada e até "futurística". Contudo, o futuro é o que estamos vivendo
atualmente com o avanço veloz das tecnologias.
A probabilidade é que as tecnologias se desenvolvam ainda mais rápido e
surjam novidades para alavancar o meio, logo o mercado deverá se adaptar as
inovações.
A inteligência artificial ainda é um "tabu" para a maioria da população e não
sabemos se o homem será capaz de criar a real inteligência artificial, ou ao
menos desvendar os princípios do cérebro humano que é a base de sua
criação.
Hoje, o que se sabe é que seus conceitos desenvolvidos ao longo de anos têm
trazido grandes benefícios para humanidade e, de um modo geral, ela sempre
vai inovar e evoluir gradativamente. SANTOS DENNIS (Artigo Inteligência
Artificial: Conceitos e Aplicações; 2010; p.13).
TRANSIÇÃO VERDE
Também conhecida como transição ecológica, a transição verde é passagem
para uma economia e sociedade de infra-estruturas mais verdes (ecológicas),
como: agricultura sustentável, reflorestamento, economia circular, aumento de
uso da tecnologia em processos produtivos e adaptação circular. Para as
organizações a preocupação e cuidado com o meio ambiente é um diferencial
competitivo.

AS COMPETENCIAS ORGANIZACIONAIS
Em geral, as competências organizacionais são um conjunto de fatores que
tornam cada empresa única. Esse conjunto contribui para que a organização
construa e mantenha uma identidade própria.
FLEURY E FLEURY (2004) propõem que o conceito de competência
organizacional tem suas raízes na abordagem da organização como um
portifólio de recursos (resource based view of the firm). Esta abordagem
considera que as empresas apresentam um portifólio: físico(infraestrutura),
financeiro, intangível (marca, imagem, etc), organizacional (sistemas
administrativos, cultura organizacional) e recursos humanos.

Para KROGH e ROOS (1995 apud FLEURY e FLEURY, 2004, p.32),


é esse portifólio que estabelece vantagens competitivas e, dessa
maneira, a definição das estratégias competitivas pode iniciar-se com
um entendimento significativo das possibilidades estratégicas dadas por
esses recursos.

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