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BANCA EXAMINADORA
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RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
2 AUTOMAÇÃO EM SISTEMAS INDUSTRIAIS ...................................................... 12
2.1 HISTÓRICO DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL .................................................... 13
2.2 DIVISÃO DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL.......................................................... 15
3 PRINCIPAIS TECNOLOGIAS APLICADAS À AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL ....... 18
3.1 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL (CLP) ........................................... 18
3.2 REDES INDUSTRIAIS ........................................................................................ 18
3.3 INTERFACE HOMEM MÁQUINA ........................................................................ 19
3.4 SISTEMA SUPERVISÓRIO ................................................................................ 20
3.5 INTERNET DAS COISAS.................................................................................... 21
3.6 REALIDADE AUMENTADA E REALIDADE VIRTUAL ........................................ 22
3.7 COMPUTAÇÃO EM NUVEM .............................................................................. 22
3.8 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ............................................................................... 23
3.9 IMPRESSÃO 3D ................................................................................................. 23
3.10 ROBOTIZAÇÃO ................................................................................................ 23
4 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL ............................................................ 25
4.1 POSSIBILIDADES TECNOLÓGICAS PARA A EVOLUÇÃO DA AUTOMAÇÃO
BRASILEIRA ............................................................................................................. 25
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 31
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 32
10
1 INTRODUÇÃO
Isso ocorreu nos Estados Unidos em 1946, em que o termo significa qualquer
sistema que utilize computação e que substitua o trabalho humano com o intuito de
aumentar a qualidade e velocidade dos processos produtivos. Nessa época também
surgiu uma maior preocupação com a segurança dos funcionários, e maior controle,
planejamento e flexibilidade da produção. (GOEKING, 2010).
O uso da computação nessa época só foi possível graças ao advento dos
transistores, uma tecnologia que tornava possível o controle da passagem de
corrente elétrica em certas condições. (GOEKING, 2010). Outra das principais
tecnologias de controle e automação da década de 1940 eram os sinais de pressão
de 3 a 15 PSI, que eram usados para definir um controle mais preciso. (MARTINS,
2015).
Já na década de 1960, os semicondutores passaram a ser aplicados a
sistemas industriais, possibilitando que os sistemas de controle industrial aplicassem
sinais elétricos analógicos de 4 a 20 mA para instrumentação e controle. Com base
nessa tecnologia, os sistemas industriais tiveram várias vantagens, como a redução
de ruídos, melhoria na confiabilidade dos dispositivos, diminuição no tempo de
intervenções para manutenção, agilidade nos processos de expansão e
implementação de equipamentos da fábrica, entre outras. Além disso, a utilização de
dispositivos eletrônicos na automação trouxe a necessidade de interligação dos
dispositivos levando ao surgimento do conceito de sistema distribuído de
automação. (MARTINS, 2015).
Ainda na década de 1960 surgiu o Controlador Lógico Programável (CLP),
que revolucionou a automação industrial. A partir do CLP é possível controlar o
processo fabril a partir de sua memória programável, que reúne as instruções que
devem ser repassadas para os demais dispositivos e máquinas que estão sob a sua
responsabilidade. (GOEKING, 2010).
Em 1970 surge a indústria 3.0 tendo como traço principal uma automação
baseada em eletrônica e computação. (BESSA et al., 2020). Durante esse período, o
desenvolvimento da eletrônica digital tornou possível o uso de processadores para
monitoramento e controle de vários dispositivos de instrumentação e automação. Já
na década de 1980 foram desenvolvidos e implementados sensores que possuíam
capacidade de processamento ID (Intelligent Devices), esses dispositivos possuíam
15
também se tornou mais difícil, sendo por isso necessário que a automação fosse
dividida em etapas. Desse modo, não só o seu gerenciamento foi facilitado, como
também própria evolução da automação se tornou mais simples, pois as aplicações
puderam ser desenvolvidas conforme a etapa que desejavam auxiliar. (SILVA,
2010).
Portanto, os sistemas de automação industrial são divididos conforme suas
responsabilidades no processo produtivo. A figura 2 mostra os níveis de automação
divididos em formato de pirâmide, a maneira mais comum de representá-los.
(MORAIS; CASTRUCCI, 2007).
O CLP pode ser definido como um sistema eletrônico que opera de forma
digital. Projetado especificamente para uso industrial, o CLP usa memória
programável para armazenar as instruções necessárias para implementar suas
funções previamente programadas pelo usuário. (VILELA; VIDAL, 2010).
O controlador lógico programável é um dispositivo que pode ser usado para
controlar vários tipos de processos industriais. Os CLPs são criados com base na
interação entre software e hardware, com uma unidade central de processamento
que recebe informações por meio de uma unidade de entrada de dados, processa
tais informações e envia os resultados para a unidade de saída. (MIKELL, 2011).
Destaca-se ainda o Smart CLP é um dispositivo programável que lida
facilmente com a sequência do processo de eventos emergentes, como o
movimento do elevador, a funcionalidade das bombas, rotação da turbina, motor
ligado / ou, alarmes, etc. Ele atua como o coração de uma indústria que controla
muitos processos industriais. É usado para controlar todos os processos de
fabricação, como linhas de montagem, dispositivos robóticos e atividades onde
exigimos controle. (ZHENG et al., 2018).
desenvolvimento ao longo dos anos, foi possível criar redes de comunicação sem
fio. (MIKELL, 2011).
Para criar as redes industriais era também necessário que padrões fossem
criados para tais redes. O protocolo HART foi um dos protocolos que mais despertou
avanços tecnológicos, permitindo uma comunicação efetiva entre dispositivos
pertencentes a redes industriais. (MIKELL, 2011).
Alguns cenários de redes de automação industrial são: Sensorbus, Devicebus
e Fieldbus. Os barramentos Sensorbus são usados para interligar sensores e
atuadores discretos. Os barramentos Devicebus são uados para dispositivos mais
complexos, com mensagens orientadas de byte a byte. Já as Fieldbus são redes de
instrumentos de campo, com controle de variáveis analógicas, sendo mais
complexas e robustas. (MIKELL, 2011).
A conectividade em indústrias não é formada apenas pelos barramentos que
conectam sensores, mas sim por várias camadas, com vários tipos diferentes de
dispositivos, com necessidades diversas de velocidade de transmissão de dados,
capacidade de armazenamento, entre outras características que dependem da
complexidade dos processos industriais e da própria rede. (SANTOS; VOLANTE,
2018).
Assim, destacam-se como tipos de conectividades para redes industriais tanto
os tipos cabeados, como a ethernet, como os wireless, estes últimos que vem
crescendo em variedade ao longo dos anos, como o WiFi, RFID, rádio frequência,
Bluetooth, WirelessHART, entre outros. (SANTOS; VOLANTE, 2018).
A Interface Homem Máquina (IHM) possui uma evolução que pode ser
definida a partir de outro gerações, indo de IHM 1.0 a IHM 4.0. As primeiras IHM
eram salas de controle com muitos botões, diodos, indicadores de relógio, etc.
Essas salas de controle possuíam painéis que eram usados para visualização e
controle remotos. (PAPCUN; KAJÁTI; KOZIOREK, 2018).
A segunda revolução na IHM é a visualização a partir de desktop e
visualização em painéis de toque. Essas IHMs foram criadas por meio da
20
3.9 IMPRESSÃO 3D
3.10 ROBOTIZAÇÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BAHRIN, Mohd Aiman Kamarul et al. Industry 4.0: A review on industrial automation
and robotic. Jurnal Teknologi, v. 78, n. 6-13, 2016.
BESSA, Gisele Cristina et al. Indústria têxtil 5.0: Novos modelos de gestão
organizacional para a indústria de confecção. X CONBREPRO – CONGRESSO
BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. 2020.
GUTIERREZ, Regina Maria Vinhais; PAN, Simon Shi Koo. Complexo eletrônico:
automação do controle industrial. 2008.
HERMANN, Mario; PENTEK, Tobias; OTTO, Boris. Design principles for industrie 4.0
scenarios. In: 2016 49th Hawaii international conference on system sciences
(HICSS). IEEE, 2016. p. 3928-3937.
33
PAPCUN, Peter; KAJÁTI, Erik; KOZIOREK, Jiří. Human machine interface in concept
of industry 4.0. In: 2018 World Symposium on Digital Intelligence for Systems
and Machines (DISA). IEEE, 2018. p. 289-296.
TROPIA, CÉLIO EDUARDO ZACHARIAS; SILVA, Pedro Paulo; DIAS, Ana Valéria
Carneiro. Indústria 4.0: Uma caracterização do sistema de produção. In: XVII
Congresso Latíno-Iberoamericano de Gestión Tecnologica. ALTEC. 2017.
ZHENG, Pai et al. Smart manufacturing systems for Industry 4.0: Conceptual
framework, scenarios, and future perspectives. Frontiers of Mechanical
Engineering, v. 13, n. 2, p. 137-150, 2018.