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INSA

Trabalho de Geografia

Luísa Machado
Nº20
Professor Fábio

2022
Introdução: 4ª Revolução Industrial
A 4ª Revolução Industrial seguiu após três processos históricos
transformadores. A Primeira Revolução Industrial marcou o ritmo da produção
manual para a mecanizada entre 1760 e 1830. A segunda, por volta de 1850,
trouxe eletricidade e permitiu grandes produções em massa. A terceira ocorreu
em meados do século 20 com o advento da eletrônica, tecnologia da
informação e telecomunicações.
Agora, a atual 4ª Revolução Industrial, traz a tendência de automatizar
totalmente as fábricas – seu nome na verdade vem de um projeto estratégico
de alta tecnologia do governo alemão que vem trabalhando desde 2013 para
tornar sua produção completamente independente do ser humano.
A automação é alcançada por meio de sistemas ciberfísicos habilitados pela
Internet e computação em nuvem. Os sistemas ciberfísicos combinam
máquinas com processos digitais capazes de tomar decisões descentralizadas
e cooperar entre si e com humanos por meio da Internet.

Evolução da indústria de 1780 até os dias atuais.


Machine Learning
O machine learning pode ser traduzido literalmente como aprendizado de
máquina, esse conceito é associado à inteligência artificial que está cada vez
mais inserida nos dias de hoje, mas não são a mesma coisa.
Machine learning é um sistema que consegue modificar o comportamento da
máquina autonomamente, a interferência humana é mínima. É importante que
sistemas do tipo façam análises com base em uma quantidade significativa de
dados, coisa que os buscadores têm de sobra por conta dos milhões de
acessos que recebem e que, consequentemente, servem de treinamento.
A tal modificação comportamental consiste, basicamente, no estabelecimento
de regras lógicas que visam melhorar o desempenho de uma tarefa ou,
dependendo da aplicação, tomar a decisão mais apropriada para o contexto.
Essas regras são geradas com base no reconhecimento de padrões dentro dos
dados analisados.
Dentre as várias abordagens que existem para o machine learning, uma das
mais conhecidas é a deep learning ou aprendizagem profunda. Na deep
learning grandes quantidades de dados são tratadas a partir de várias camadas
de redes neurais (inspirados na estrutura de neurônios do cérebro) que
resolvem problemas muito complexos, como reconhecimento de objetos em
imagens.

Uso do machine learning no dia a dia.


Indústria 4.0
A indústria 4.0 é um conceito que denomina o avanço tecnológico industrial e a
integração de tecnologias de primeiro mundo como inteligência artificial,
robótica, internet das coisas e computação em nuvem tendo como objetivo de
trazer a digitalização das atividades industriais melhorando os processos e
assim, aumentando a produção.
São muitos os benefícios alcançados com a chegada da indústria 4.0. O uso
das tecnologias digitais no campo da indústria permitiu aumentar em média
22% a capacidade produtiva de micro, pequenas e médias empresas dos
segmentos de alimentos e bebidas, metalmecânica, moveleiro, vestuário e
calçados.
Por meio do programa-piloto Indústria Mais Avançada, do Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial (SENAI), executado entre maio de 2018 e outubro
de 2019 em 43 empresas de 24 estados, constatou-se o impacto na produção
do mercado com o uso de ferramentas de baixo custo, como: sensoriamento,
computação em nuvem e Internet das Coisas (IoT).
O programa concluiu que o ganho de produtividade tem maior relação com
quanto se aprende com o processo produtivo, assim, esse aprendizado se
transforma em ações concretas.
O desenvolvimento da Indústria 4.0 no Brasil envolve diversos desafios que
vão desde os investimentos em equipamentos que incorporem essas
tecnologias, à adaptações de layouts, adaptação de processos e das formas de
relacionamento.
Pesquisas, realizadas por diversas consultorias, têm estimado os impactos que
o avanço da digitalização da economia poderá ter sobre a competitividade do
Brasil. A Accenture, por exemplo, estima que a implementação das tecnologias
ligadas à Internet das Coisas deverá impactar o PIB brasileiro em
aproximadamente US$ 39 bilhões até 2030.

Gráfico sobre o cenário da Indústria 4.0 no Brasil.


Neotoyotismo e as relações trabalhistas do século XXI
O toyotismo, modelo de produção industrial que surgiu no Japão no final da
década de 1970, foi implementado pela primeira vez em uma fábrica da
montadora Toyota, da qual recebeu seu nome. Adaptado ao ambiente de
produção econômica de seu país de origem, esse modelo tornou-se uma
alternativa aos modelos utilizados nos Estados Unidos da época,
principalmente o fordismo.
O sistema também é conhecido como modelo de acumulação flexível devido à
forma como o processo produtivo é organizado, e também foi pioneiro no
sistema just-in-time (que significa "na hora certa"). A aquisição de matéria-
prima e o ritmo de produção estão alinhados às necessidades dos
consumidores e obedecem aos prazos estabelecidos.
Segundo os toyotistas, era preciso motivar os empregados a se envolverem e
se empenharem no processo produtivo e a melhor forma de fazê-lo seria
atribuindo-lhes a responsabilidade pelo que produzem, pois a identificação com
o produto final os tornaria orgulhosos e, consequentemente, motivados, o que
certamente contribuiria na produtividade.
Nesse novo modelo, o empregado teria a liberdade de organizar seu trabalho a
seu critério, apenas tendo que entregar o trabalho no prazo e com qualidade,
sendo assim, colocando em prática nas empresas o sistema de metas. Em
forte contraste com a opressão atestada nas eras fordista e taylorista, o
toyotismo, promete liberdade sem precedentes para a tomada de decisões no
trabalho.
A partir da terceira revolução industrial, mudanças significativas ocorreram no
mercado de trabalho com o aumento do desemprego. As máquinas chegaram
realizando o trabalho do homem nas fábricas, trazendo menos vagas e
emprego, pois são necessárias poucas pessoas para a operação da máquina,
colaborando para o crescimento do desemprego.
Gráfico sobre a taxa de desemprego no Brasil

BIG-DATA
Mesmo sem tradução exata, o Big-Data é um termo que se refere a uma
grande quantidade de dados. O termo surgiu e ganhou aceitação no mercado
em pesquisas na área de Tecnologia da Informação (TI), que monitora de perto
as vastas quantidades de dados obtidos por meio de interações com sites, lojas
online, cadastros, geolocalização, uso de diversas ferramentas, etc.
Em teoria, podemos definir o conceito de Big-Data como um conjunto
extremamente amplo de dados e, como tal, são necessárias ferramentas
especiais para acomodar grandes quantidades de dados que são descobertos,
extraídos, organizados e transformados para permitir uma análise ampla e uma
ampla gama de informações.
Além de representar uma certa quantidade de dados, Big-Data também se
refere à coleta e interpretação dos mesmos dados, afinal, os próprios dados
precisam ser transformados em informações ou insights antes de serem
aplicados na prática.
Três pilares do Big-Data:

 Volume: Se refere exatamente a alta quantidade de dados coletados


automaticamente, a todo momento, e disponibilizados dentro de sistemas
próprios e bases públicas ou privadas.
 Variedade: Faz referência aos múltiplos meios de coleta dos dados, o que
permite o enriquecimento de bases de dados, o cruzamento para checagem
e validação e mais métodos que se aproveitam de informações mais
aprofundadas.
 Velocidade: O Big Data se diferencia também pela velocidade na coleta e
disponibilização desses dados. Depois de encontrados, a velocidade na
criação de filtros e na elaboração de visualizações.
I.A
A inteligência artificial (IA) refere-se amplamente a qualquer comportamento
semelhante ao humano exibido por uma máquina ou sistema. Em sua forma
mais básica de inteligência artificial, os computadores são programados para
"imitar" o comportamento humano usando grandes quantidades de dados de
exemplos anteriores de comportamento semelhante. Eles vão desde identificar
as diferenças entre gatos e pássaros até realizar atividades complexas em
fábricas.
Funciona por meio de software para que eles possam tomar suas próprias
decisões. Máquinas programadas com inteligência artificial podem escolher
entre várias opções e opções pré-selecionadas, uma das quais é a melhor para
cada perfil. Para isso, baseia-se em dados que são constantemente
atualizados pelo próprio sistema.
Como um ser humano, ela evolui e aprende com cada experiência. Portanto, à
medida que esse banco de dados cresce, suas decisões se tornam mais
complexas e precisas.
A IA é uma ferramenta muito poderosa tanto para grandes empresas que
geram dados significativos quanto para organizações menores que precisam
lidar com as chamadas dos clientes com mais eficiência. A IA pode simplificar
os processos de negócios, concluir tarefas mais rapidamente, eliminar erros
humanos e muito mais.

Gráfico sobre o aumento do crescimento econômico nos países da América Latina por causa da I.A.
Conclusão: Relações humanas na Era da Robotização e da Cibernética
O uso da tecnologia e da internet tem impactado significativamente as relações
humanas, principalmente no que se refere à comunicação, o que inicialmente
nos levou a pensar nas redes sociais. No entanto, mesmo com a invenção do
telefone, uma mudança na comunicação estava diante deles. No entanto, o fato
de nenhuma outra forma de comunicação ser mais natural do que o “olho no
olho” não está em discussão, fazendo com que a naturalização dessas formas
de comunicação ainda seja um caminho obscuro para algumas gerações.
Muito do conhecimento que adquirimos por meio de nossa relação com o meio
ambiente também afeta a percepção da naturalidade da mídia e permite que os
humanos aprendam diferentes formas de comunicação, mesmo que
inicialmente não sejam familiares. Demonstrando que o homem acaba por ser
capaz de se adaptar biologicamente às transformações promovidas pelo rápido
avanço tecnológico. Sendo assim, as tecnologias influenciam o ser humano da
mesma forma que o ser humano também influencia no avanço das tecnologias.

Os impactos têm sido percebidos desde o avanço desenfreado da tecnologia


que temos atualmente, de modo que os se manifestaram de forma acentuada a
o lado da velocidade com que a sociedade estuda a tecnologia.

Surgiram novos conceitos, novas práticas, profissões, tudo mudou em tão


pouco tempo, que novas profissões foram criadas, culturas são refeitas e tudo
isso acaba por influenciar o indivíduo em na sociedade em que vive. Diante de
tantas mudanças, nessa nova era, as informações podem vir tanto de uma sala
vizinha quanto de uma do outro lado de mundo, permitindo a comunicação com
pessoas de lugares diferentes.
Imagem representativa do uso da tecnologia nas relações humanas.

Bibliografia
O que é a 4ª revolução industrial - e como ela deve afetar nossas vidas - BBC
News Brasil
Por uma indústria mais moderna • Painel Logistico
Machine learning: o que é e por que é tão importante – Inteligência Artificial –
Tecnoblog
Indústria 4.0: o que é, conceitos, fundamentos e seus impactos
(portaldaindustria.com.br)
Indústria 4.0 - Tudo sobre a Quarta Revolução Industrial (engeteles.com.br)
Toyotismo: o que é, características, origem - Brasil Escola (uol.com.br)
O desemprego e as relações trabalhistas em debate no século XXI
(imaginie.com.br)
https://novavidati.com.br/2020/12/o-que-e-big-data-conceito-e-aplicacoes/?
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https://www.cetax.com.br/blog/big-data/
https://code7.com/blog/o-que-e-ia-ai-ou-inteligencia-artificial/
https://www.hpe.com/br/pt/what-is/artificial-intelligence.html?
jumpid=ps_ryivsujbgd_aid-
520061736&ef_id=CjwKCAjwjZmTBhB4EiwAynRmDyFapmWZ65Yxh-
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adicionar-42-pontos-percentuais-de-crescimento-adicional-ao-pib-do-brasil-ate-
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https://canaltech.com.br/robotica/a-humanizacao-dos-robos-ou-a-robotizacao-
dos-humanos-89670/
https://www.voitto.com.br/blog/artigo/relacoes-humanas
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia/a-influencia-da-tecnologia-no-
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%C3%A7%C3%A3o%20do%20telefone.
https://www.orientandoquemorienta.com.br/a-importancia-no-equilibrio-da-
tecnologia-e-da-afetividade-nas-relacoes-humanas/

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