Indústria 4.

0, Inteligência Artificial e os seus impactos

Através da leitura do artigo de “Marketing para Indústria”, publicado no dia 23 de

novembro de 2018, sobre a Indústria 4.0 é possível entender melhor do que esta se trata
e o impacto que tem nas empresas.

A tecnologia e a inovação estão cada vez mais presentes no dia a dia das empresas,
desta forma, estas têm de se adaptar às novas tecnologias de modo a se destacarem no
mercado, a otimizarem os processos e a obterem lucro. Devido a todo este
desencadeamento de inovações, surgiu a Indústria 4.0, termo usado para descrever o uso
da tecnologia como principal forma de automatizar as tarefas, armazenar dados e
facilitar os processos industriais. Também conhecida como a 4ª Revolução Industrial,
a Indústria 4.0, consiste em conectar máquinas e sistemas de modo a que as empresas
possam criar redes inteligentes ao longo de toda a sua rede de produção e assim,
controlar diversas ações de forma autónoma. Assim sendo, as fábricas inteligentes terão
a autonomia e capacidade necessárias para prever falhas nos processos, agendar
manutenções e adaptarem-se a mudanças não previstas nos processos de produção.

Alguns dos “aliados” mais importantes da 4ª Revolução Industrial são a “Internet das
Coisas” e o “Big Data Analytics”. A “Internet das Coisas” consiste na junção de objetos
físicos, máquinas, veículos e até ambientes com dispositivos eletrónicos que permitem o
controlo remoto dos mesmos. Por isso, podemos dizer que este conceito é a base da
indústria 4.0, pois permite a automação de processos industriais. O outro “aliado” da
Indústria 4.0 é o “Big Data Analytics”, que se traduz pelas abordagens inovadoras que é
capaz de fazer. Trata-se de uma estrutura de dados extensa e complexa capaz de
analisar, capturar e gerenciar informações. Este é responsável por lidar com dados
relevantes e cruciais, garantindo a segurança destas informações, assim como o
compartilhamento das mesmas por meios de redes industriais.

Através da “Internet das Coisas” e do “Big Data Analytics” as empresas podem obter
dados e analisá-los em tempo real, ou seja, grande parte dos processos poderão ser
realizados de forma mais rápida, aumentando a produtividade. Como foi referido
anteriormente, as máquinas serão controladas por controlo remoto, o que significa que
muitas decisões serão tomadas pelo próprio sistema, desta forma os processos
industriais serão mais precisos e eficazes, distanciando certas responsabilidades da
empresa.
 De modo a armazenar, processar e proteger dados com muita informação, a Indústria
4.0 pode garantir a segurança necessária destes. Através desses meios de segurança, os
arquivos de maior importância correm menos risco de sofrerem ataques virtuais.

Pelo artigo “Artificial Intelligence & Mechanical Engineering” postado no dia 21 de

setembro de 2018, conclui-se que há apenas três décadas, todos os cálculos e aspetos
necessários à fabricação de um produto eram feitos a lápis e papel e todo o resultado dos
produtos era graças ao cérebro humano, contudo devido ao avanço da Inteligência
Artificial, hoje os processos são diferentes. Efetivamente, a excelente combinação do
cérebro humano com supercomputadores está a transformar a forma como os produtos
são fabricados, projetados, atualizados e distribuídos. Graças à Inteligência Artificial,
hoje é possível que os programas funcionem em conjunto com os humanos de forma a
projetar novos produtos cada vez mais complexos. Com a ajuda da Inteligência
Artificial, produtos que eram considerados ficção, hoje tornaram-se realidade como é o
caso dos carros autónomos nos EUA. Os especialistas neste campo da Inteligência
Artificial prometem ainda robots eletrodomésticos capazes de se aprimorarem sozinhos
e, mais tarde, cirurgiões e médicos robóticos. Ao nível da engenharia mecânica, na
fabricação de veículos, a Inteligência Artificial atua no software AutoCad de forma a
facilitar o processo, conferindo a configuração e design perfeitos.

Em suma, as expetativas para a tecnologia de Inteligência Artificial são elevadas, até

hoje os Seres Humanos são considerados a espécie superior, porém quando a
Inteligência Artificial substituir o cérebro humano isso deixará de ser verdade para as
gerações futuras. Atualmente a “Internet das Coisas” apenas serve para reunir grande
quantidade de dados, contudo quando esta e a Inteligência Artificial forem combinadas
com sucesso dar-se-á uma nova Revolução Industrial. Por um lado, haverá muita perda
de empregos, por outro vão surgir muitos empregos que hoje ainda não são conhecidos.