Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENESE

PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA

ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA

VINÍCIUS GOMES PIRES – MATRÍCULA 220039057

TRABALHO 2 DE AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO

VOLTA REDONDA
2021/1
Definição de Automação da Produção:
Automação industrial pode ser definida como a aplicação de tecnologias de
software, hardware e equipamentos específicos em processos produtivos. O
principal objetivo da automação industrial é implementar projetos que sejam
capazes de aumentar a autonomia dos processos de fabricação e reduzir ao
máximo o esforço humano na cadeia de valor. Atualmente, trata-se de um
conceito intrinsecamente ligado à indústria 4.0, que engloba Sistemas ciber-
físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem para originar “fábricas
inteligentes”.

Evolução da Automação da Produção:


A automação se inicia a partir do momento em que a humanidade substitui os
métodos manuais de produção e passa a colocar máquinas em seu lugar. No
século XVIII, os primeiros dispositivos semiautomáticos foram criados.

Entretanto, somente no século XX, por volta dos anos 1950, esse conceito se
difundiu na manufatura, com máquinas completamente automatizadas. Foi
quando muitas atividades realizadas manualmente passaram a ser feitas com o
uso de tecnologia.

Isso ajudou a aumentar a produção, fabricando mais mercadoria em menos


tempo e sem perder a qualidade. Depois da Segunda Guerra Mundial, a
tecnologia evolui ainda mais, e foram criadas as primeiras máquinas por
comando numérico, além dos sistemas de controle.

Já na década de 1970 vieram os computadores, que tinham a função de


controlar grandes sistemas de automação. Logo, foram substituídos por uma
máquina mais avançada, o Controlador Lógico Programável. Esta era projetada
especialmente para os processos industriais.

Por fim, com a chegada dos anos 1990, veio o avanço na tecnologia dos
computadores com alta capacidade de processamento. Isso possibilitou que os
sistemas se tornassem mais eficientes, além de mais rápidos e confiáveis. A
produção aumentou sua escala e reduziu os custos, o que gerou mais lucro
para as empresas.

 INDUSTRIA 4.0

A Indústria 4.0 também chamada de Quarta Revolução Industrial, engloba um


amplo sistema de tecnologias avançadas como inteligência artificial, robótica,
internet das coisas e computação em nuvem que estão mudando as formas de
produção e os modelos de negócios no Brasil e no mundo.

Inteligência artificial, robótica, nuvem e internet das coisas. Termos que há


alguns anos não eram nada conhecidos, hoje já fazem parte do cotidiano de
todos nós. São tecnologias que fazem parte de um conceito bem familiar no
setor industrial: a Indústria 4.0.
Batizada também de 4ª Revolução Industrial, esse fenômeno está mudando,
em grande escala, a automação e troca de dados, bem como as etapas de
produção e os modelos de negócios, por meio do uso de máquinas e
computadores. Inovação, eficiência e customização são as palavras-chave
para definir o conceito de Indústria 4.0.

A Indústria 4.0 tem impacto significativo na produtividade, pois aumenta a


eficiência do uso de recursos e no desenvolvimento de produtos em larga
escala, além de propiciar a integração do Brasil em cadeias globais de valor.

Além disso, implicará em transformações na gestão empresarial,


principalmente em dois aspectos.

O primeiro está relacionado à estratégia para implementar tecnologias, como a


cooperação entre as áreas de tecnologia de informação (TI) e as de produção.

Exemplos de tecnologias que utilizadas na indústria 4.0:

•Inteligência artificial: aplicação de análise avançada e técnicas baseadas


em lógica, incluindo aprendizado de máquina, para interpretar eventos, analisar
tendências e comportamentos de sistemas, apoiar e automatizar decisões e
realizar ações.

•Computação em nuvem: é a distribuição de serviços de computação –


servidores, armazenamento, bancos de dados, redes, software, análises,
inteligência – pela Internet, com utilização de memória, capacidade de
armazenamento e cálculo de computadores e servidores hospedados em
Datacenter, proporcionando recursos flexíveis e economia na escala. A
computação em nuvem permite às empresas acessar recursos computacionais
abundantes como um serviço e a partir de distintos dispositivos remotos. Desta
forma evitam-se investimentos altos em equipamentos e equipe de suporte,
permitindo a empresas focarem seus investimentos nas suas atividades
principais.

•Big data: é uma abordagem para atuar em dados com maior variedade e
complexidade, que chegam em volumes crescentes e com velocidade cada vez
maior, usados para resolver problemas de negócios. Esses conjuntos de dados
são tão volumosos que o software tradicional de processamento de dados não
consegue gerenciá-los. São utilizadas técnicas estatísticas e de aprendizagem
de máquina para extrair informações relevantes aos negócios, inferências e
tendências não possíveis de se obter com uma análise humana.

•Cyber segurança: é um conjunto Infraestruturas de hardware e software


voltado para a proteção dos ativos de informação, por meio do tratamento de
ameaças que põem em risco a informação que é processada, armazenada e
transportada pelos sistemas de informação que estão interligados.
•Internet das coisas: interconexão entre objetos por meio de infraestrutura
habilitadora (eletrônica, software, sensores e/ou atuadores), com capacidade
de computação distribuída e organizados em redes, que passam a se
comunicar e interagir, podendo ser remotamente monitorados e/ou controlados,
resultando em ganhos de eficiência.

•Robótica avançada: dispositivos que agem em grande parte, ou


parcialmente, de forma autônoma, que interagem fisicamente com as pessoas
ou seu ambiente e que são capazes de modificar seu comportamento com
base em dados de sensores.

•Manufatura digital: é o uso de um sistema integrado, baseado em


computador, que consiste em simulação, visualização 3D, análises e
ferramentas de colaboração para criar definições de processos de manufatura
e produto simultaneamente.

Manufatura aditiva: consiste na fabricação de peças a partir de um desenho


digital(feito com um software de modelagem tridimensional), sobrepondo finas
camadas de material, uma a uma, por meio de uma Impressora 3D. Podem ser
utilizados materiais como plástico, metal, ligas metálicas, cerâmica e areia,
entre outros.

•Integração de sistemas: união de diferentes sistemas de computação e


aplicações de software física ou funcionalmente, para atuar como um todo
coordenado, possibilita a troca de informações entre os diferentes sistemas.
Permite a empresas um olhar abrangente sobre o seu negócio. As informações
em tempo real sobre o processo produtivo influenciam a tomada de decisões
gerenciais mais rapidamente bem como decisões estratégicas sobre o negócio
da empresa conseguem ser mais facilmente implantadas na planta de
produção. Somente a instalação de pacotes ERP não se enquadram, mas a
sua integração a sistemas de controle da produção industrial sim.

•Sistemas de simulação: utilização de computadores e conjunto de técnicas


para gerar modelos digitais que descrevem ou exibem a interação complexa
entre várias variáveis dentro de um sistema, imitando processos do mundo
real.

• Digitalização: consiste no uso de tecnologias digitais para transformar


processos de produção, de desenvolvimento de produtos e/ou modelos de
negócios, visando a otimização e eficiência nos processos. A transformação
digital abrange: projeto e implementação de plano de digitalização,
sensoriamento, aquisição e tratamento de dados.

TIPOS DE AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO:

 Fixa:

Essa automação industrial tem como característica a rigidez de configuração


dos equipamentos. Por conta desse fator, quando se desenvolve uma
configuração de controle específica, não dá para modificá-la em um momento
posterior sem executar um novo projeto.

Apesar disso, se bem configurada, consegue gerar ganho de eficiência e


produtividade. Esse tipo de automação é útil para quem precisa de uma
produção elevada.

 Programável:

A automação programável facilita processos produtivos que envolvem


a fabricação de uma diversidade de mercadorias. Para tanto, é preciso que
classes de produtos diferentes estejam definidas no sistema da planta do
equipamento.

Desse modo, é só escolher um programa distinto no controlador para iniciar a


produção de um novo item. É útil para a produção de lotes de mercadorias.

Contudo, requer bom planejamento de produção, pois a reconfiguração do


maquinário para cada mercadoria diferente pode demandar um tempo
considerável. Isso porque até parâmetros de trabalho de máquinas e de
ferramentas precisarão ser ajustadas — às vezes, até mesmo fisicamente.

 Flexível:

Nesse modelo, temos um equipamento de controle automático que entrega


bastante flexibilidade para alterações no design de um bem. Essas alterações
podem ser feitas de maneira ágil por meio de comandos fornecidos com uso de
código por seus operadores.

Uma vantagem é que não há tanta perda de tempo entre os ajustes do


equipamento para produzir um ou outro produto, de modo que é possível ter
uma fabricação contínua de uma variedade de produtos sem que seja
preciso usar o sistema de lotes.

SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO DA PRODUÇÃO COM A


AUTOMAÇÃO

 SISTEMA MES

A automação da indústria tem sido um tema cada vez mais debatido e


buscado. Afinal, com a transformação proposta pela Indústria 4.0, tornar as
fábricas mais autônomas e produtivas é uma necessidade emergente.

Nesse cenário, integrar o planejamento da produção e o controle do


processo produtivo é uma tarefa fundamental. Afinal, o gestor não pode
mais atuar com lacunas entre diferentes sistemas, uma vez que esse é um
grande entrave para não conseguir otimizar ou diminuir os desperdícios e
atrasos na linha de produção.

Otimização da produção em tempo real

As paradas de máquinas são um grande problema das indústrias. Afinal, elas


interrompem a produção de forma inesperada e, com isso, causam um enorme
desperdício de tempo e dinheiro.

Identificar as causas que levam a essas paradas e, assim, atuar na prevenção


delas é o primeiro passo para adotar a Indústria 4.0 e eliminar altos custos da
produção.

Para tanto, é preciso ter uma visão integrada entre o que foi planejado e o que
está sendo executado - e, nesse sentido, o MES (Manufacturing Execution
Systems) tem muito a colaborar.

MES compreende os sistemas que gerenciam os processos produtivos do


chão de fábrica. Com ele, os gestores conseguem avaliar se o planejado está
sendo cumprido e, assim, notar desajustes em tempo real. Dessa forma, é
possível adotar medidas corretivas antes que a fábrica pare ou surjam
problemas que comprometam a qualidade ou entrega das mercadorias.

Características do MES

A boa notícia é que o MES é um sistema híbrido, ou seja, ele consegue atuar
em conjunto com outros softwares e hardwares, uma importante característica
para a automação da indústria.
O MES ainda funciona em conjunto com o ERP. Assim, é possível trocar
informações e comparar o que foi planejado com o que está sendo executado.
Por fim, ele realiza a implantação modular, outro aspecto essencial na Indústria
4.0. Com isso, os investimentos são reduzidos e é possível acoplar recursos
extras de forma independente.

BENEFÍCIOS DO MÊS PARA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

1 - Maior visibilidade do chão de fábrica

Com a implantação do MES, as informações de fluxo e estocagem de matéria-


prima, paradas não programas das máquinas e ociosidade de equipamentos
são coletadas em tempo real. Todos esses dados são armazenados e
processados pelos softwares, de forma que o gestor tem acesso a gráficos e
análises do processo produtivo atual e do passado.

Essa visão precisa e abrangente do processo produtivo permite avaliar o tempo


de parada e setup dos equipamentos, bem como a velocidade da produção e a
disponibilidade deles.

Juntos, esses dados permitem identificar com antecedência se o padrão de


qualidade do produto será atingido. Dessa forma, é possível tomar medidas
preventivas para corrigir inconformidades e evitar desperdícios

2 - Redução de custos

A Indústria 4.0 traz como grande benefício a redução de desperdícios e custos.


Com o acompanhamento de cada etapa do processo produtivo, o MES
possibilita identificar onde as perdas estão acontecendo.
Normalmente, o acúmulo de estoque de produtos e de matérias-primas
costuma ser um dos grandes pontos de desperdícios. E isso acontece
justamente pela necessidade de deixar a fábrica preparada para eventuais
paradas que impedem o cumprimento dos prazos.

Com o MES, é possível controlar a movimentação dos materiais e o consumo


real de cada máquina. Assim, os desvios entre produção e consumo no próprio
turno de trabalho são corrigidos, além de ser possível enviar todos esses dados
para o ERP e, com isso, ter uma visão gerencial de todo o processo.

3 - Maior controle das paradas

As falhas e paradas das máquinas são grandes vilões da produtividade.


Normalmente, o desempenho e o tempo real de produção ficam muito abaixo
do planejado justamente por essas interrupções.

Com o MES, é possível entender melhor o tempo para a produção e a


frequência real de disponibilidade dos equipamentos. Assim, fica mais
fácil aumentar a eficiência com atividades que vão reduzir as paradas e as
perdas de disponibilidade.

Em resumo, o MES representa um importante passo para a automação da


indústria. Por meio da captura de dados, ele torna possível tomar decisões
eficazes e ágeis e, assim, corrigir perdas e paradas desnecessárias.

SISTEMA ERP

O QUE É ERP?

ERP é a sigla para Enterprise Resource Planning, que significa Sistema


Integrado de Gestão Empresarial. É um software corporativo capaz de controlar
todas as informações de uma empresa, integrando dados, recursos e
processos, das áreas de Vendas, Finanças, Contabilidade, Fiscal, Estoque,
Compras, Produção e Logística.

UM BOM SISTEMA ERP:

É moldado às necessidades do cliente, o ERP é capaz de processar os mais


variados tipos de dados, como faturamento, balancetes, controle de gastos,
fluxos de caixa, informações tributárias, inventário, estoque, controle de ativos
e equipamentos, tempo de processamento, filas, etc.

O TERMO ERP FOI CRIADO POR:

Gartner em 1990 para designar a evolução dos softwares de planejamento de


materiais (MRPs), que no momento se expandiram além da manufatura e
passaram a englobar outras áreas empresariais como finanças e recursos
humanos. Muitas empresas passaram a adotar estes sistemas por serem mais
eficientes e baratos, eliminando a a necessidades dos diversos antigos
sistemas, padronizando e consolidando as informações em apenas um
programa.

PARA QUE SERVE ERP?

O ERP ajuda uma empresa a ser mais organizada e mais competitiva no


mercado, pois oferece aos gestores uma visão estratégica e detalhada de tudo
o que acontece na operação, permitindo a correta distribuição de recursos, a
otimização dos processos e o direcionamento assertivo dos investimentos. No
atual ambiente empresarial, o ERP passou a ser uma ferramenta essencial
para garantir as margens de lucro necessárias de modo a se manter
competitivo.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DO ERP?


O ERP garante uma gestão integrada e especializada, permite o controle de
prazos, assegura entregas de qualidade, aumenta a eficiência na
produtividade, oferece a inteligência de dados e ajuda uma empresa a crescer
de forma contínua e sustentável. Mas não é só isso.

OUTRAS VANTAGENS DO SISTEMA ERP:

 GESTÃO INTEGRADA E ESPECIALIZADA:


Com um ERP específico para o seu setor todas as informações de sua
empresa ficam concentradas em um único lugar, integrando departamentos e
dados com mais segurança e assertividade.

 OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO:
Através da automatização das atividades os processos de sua empresa fluirão
muito mais rápido e sem dificuldades, promovendo a mudança cultural da
gestão com as melhores práticas de mercado, aumentando muito sua
produtividade.

 PRAZOS CONTROLADOS
É possível reduzir seu tempo de fechamento em pelo menos 20% com apoio
de um ERP, garantindo ainda total controle sobre seu cronograma de
entrega para clientes, evitando atrasos e imprevistos.

 QUALIDADE DE INFORMAÇÕES
Um ERP garante que suas informações se tornem mais relevantes e sem
controles paralelos, oferecendo mais qualidade para que todos os setores
acessem dados únicos e sem falhas.

 CONTROLE TRIBUTÁRIO
Um software de gestão torna muito mais simples realizar a entrega das
obrigações tributárias impostas pelo governo, reduzindo riscos de multas e
penalidades ou inconsistências nas informações.

 INTELIGÊNCIA DE DADOS
Regras de negócios desenhadas com o perfil de mercado e da sua empresa
tornam o ERP uma fonte de informações valiosas para o acompanhamento e
a tomada de decisão imediata e assertiva.

 EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE
Sem retrabalhos e refações, um sistema de gestão permite que seu time
tenha mais tempo para investir em ações fundamentais e seus negócios
crescem estrategicamente com o mesmo quadro.

 CONTROLE DE CUSTOS
Você pode fazer o acompanhamento constante do seu previsto x realizado e
mapear os custos de sua empresa detalhadamente, sabendo a qualquer
momento onde e como é necessário agir.

 REDUÇÃO DE RISCOS
Com todas as informações sob controle você consegue identificar riscos ou
falhas previamente e tem mais autonomia e segurança para agir e redefinir
rotas sempre que necessário.

 AGILIDADE PARA MUDANÇAS


Uma nova lei foi implementada? Seu fornecedor teve problemas com a
entrega? Com o ERP você consegue realizar mudanças ágeis para reduzir o
seu tempo de resposta ao mercado.
 CRESCIMENTO E RENTABILIDADE
Empresas que utilizam um ERP crescem 35% mais rápido, têm 4x mais
probabilidade de otimizar seu nível de estoque e apresentam melhoria de
9% na qualidade de entrega para seus clientes.

 INVESTIMENTO COM RESULTADO


O investimento dedicado à um bom ERP retorna rapidamente com o controle,
economia e informação estratégica que o software proporciona,
gerando competitividade para sua empresa se destacar.

COMO O ERP FUNCIONA?


O ERP possui uma tecnologia modular, ou seja, dispõe de um conjunto de
ferramentas que quando integradas geram dados únicos para todos os
departamentos de uma empresa. O ERP simplifica os processos operacionais
e agrega inteligência, segurança e qualidade para as informações.
ON-PREMISE OU NUVEM?

O ERP pode ser dividido em 3 camadas: Código, que é como o software é


construído; Banco de Dados, onde são armazenados todos os dados inseridos
no sistema; e a Interface, que é a parte do programa que o usuário consegue
visualizar e interagir. Esta mesma estrutura pode ser viabilizada através do
modelo On-Premise, onde a instalação do ERP é feita no hardware e
servidores da empresa que o adquirir, sendo gerido pela própria equipe de TI
do local.

Porém, o ERP em Nuvem está ganhando cada vez mais espaço no mercado.
Este formato dispensa a necessidade de aquisição e manutenção do software,
que passa a ser contratado como assinatura. Ou seja, recursos como
servidores, armazenamento, bancos de dados e rede são oferecidos na forma
de serviços que podem ser acessados através da Internet.

BENEFÍCIOS DO ERP EM NUVEM:

Custo: troque despesas de capital (CAPEX), referente ao investimento


necessário para compra de ativos imobilizados de computação, por despesas
variáveis (OPEX) para contratação dos serviços de nuvem. Isso evita que você
precise fazer grandes investimentos iniciais para aquisição de infraestrutura
para poder começar um projeto.

Flexibilidade: os serviços de nuvem permitem que você ajuste a quantidade


ou capacidade de recursos contratados conforme a sua necessidade,
possibilitando responder a picos ou sazonalidades de forma ágil e sem gerar
custos antecipadamente.

Planejamento: A flexibilidade do ERP em nuvem simplifica o planejamento de


capacidade de infraestrutura. Você não precisa mais definir a compra de
recursos de computação, que às vezes acabam não sendo utilizados, ou se
tornam insuficientes em casos de uma demanda inesperada.

Desempenho: Os principais provedores de nuvem executam seus serviços em


uma rede global de datacenters seguros, que frequentemente recebem as mais
recentes atualizações de hardware e software para ter maior velocidade e
eficiência, mantendo um desempenho estável.

Agilidade: A maioria dos serviços de computação em nuvem está ao alcance


de poucos cliques, isso possibilita que ferramentas complexas, como um ERP,
sejam acessadas em pouco tempo. Esta, sem dúvida, é uma vantagem muito
grande quando se tem pouco tempo para iniciar um projeto.
Alcance Global: Os datacenters dos principais provedores de nuvem estão
estrategicamente distribuídos ao redor do mundo, possibilitando assim, alcance
global para consumidores que precisam expandir seus negócios, além de
proporcionar maior segurança e confiabilidade aos serviços de nuvem, ao
permitir que recursos sejam provisionados e/ou replicados em múltiplos
datacenters.

 MODULARIDADE
Independentemente do tipo de modelo contratado, dada a grande variedade de
setores e estruturas empresariais nas quais um ERP pode ser implementado,
faz-se necessária sua divisão em módulos, para que cada empresa utilize
apenas o que julgar necessário, reduzindo o custo do programa. Para tanto, as
modularidades podem ser classificadas de acordo com pelo menos duas
perspectivas: a perspectiva departamental, que separa módulos como
Finanças, Contabilidade, Materiais, por exemplo, as quais serão utilizadas de
acordo com a estrutura que a empresa adota; e também a perspectiva
setorial separa módulos por segmentos de atuação, como Construção,
Indústria, Agronegócio e Serviços, por exemplo, cada um com sua
particularidade, sendo que os módulos serão gerados para abordar estas
particularidades.

 BANCO DE DADOS CENTRALIZADO


Independente da escala, escopo ou funcionalidade dos módulos selecionados,
uma característica persistente dos ERPs é um banco de dados centralizado e
integrado em toda a empresa. É isto que permite que, por exemplo, quando um
pedido de produção seja feito, automaticamente será realizada uma verificação
do crédito do cliente, verificação de disponibilidade de estoque (ou pedido de
matéria-prima), e atualiza o agendamento logístico. Com esta integração, as
operações são realizadas instantaneamente, reduzindo o tempo de
processamento de ordens e facilitando a identificação de problemas. O
resultado disto é maior agilidade e redução de custos em todas as etapas do
processo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.mega.com.br/erp/

https://avozdaindustria.com.br/ind-stria-40-totvs/automa-o-da-ind-stria-os-
motivos-para-utilizar-o-sistema-mes

http://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/industria-4-0/

https://www.totvs.com/blog/gestao-industrial/automacao-da-producao/

Você também pode gostar