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Qual a Importância do RH Neste

Processo de Metamorfose da
Uberizacao do Trabalho
Primeiramente entenderemos sobre o que é uberizaçã, como o próprio nome já
nus lembra uberização vem de uber, a palavra já faz parte do dialeto urbano de
pessoas, e tem significando de inovação. Três serviço se juntaram, o uber,
airbnb e biva, adentrando em um conceito chamando de economia
compartilhada, no qual pessoas comuns podem oferecer serviços por meio de
plataformas online, normalmente disponível para acesso rápido.

Como são as novas relações de trabalho?

Nessa dinâmica, ocorre uma informalização nas relações trabalhistas. Isso


porque os trabalhadores que prestam serviços a esses aplicativos não tem
qualquer vínculo empregatício com as empresas. Eles parceiros e não
empregados.

Ao captar novos parceiros, os aplicativos garantem flexibilidade, liberdade,


retorno financeiro rápido, possibilidade de renda extra e mais tempo para vida
pessoal. Além disso, os apps oferecem cadastro sem burocracia para ambas
partes.

Alternativa ao desemprego

Nos últimos anos, a crise econômica e o alto índice de desemprego contribuiu


para que o número de trabalhadores de aplicativos aumentassem
exponencialmente. De acordo com o IBGE, o número de pessoas que trabalha
como motoristas de aplicativo, taxistas e motoristas e trocadores de ônibus,
aumentou 29,2% em 2018, a maior alta desde 2012.

Com a pandemia de Covid-19, o desemprego aumentou e muitas pessoas


recorreram aos aplicativos como uma alternativa de sobrevivência. Segundo
estatísticas da Análise Econômica Consultoria, o número de trabalhadores de
aplicativos de entregas de refeições cresceu 158% no primeiro semestre de
2020.
A relação entre sistemas, pessoas e gerentes de RHs

A tecnologia coloca nas mãos dos funcionários possibilidades antes


impensadas de informação, produção, realização e autogestão, que quebram
toda uma cadeia de restrições ao exercício humano em seu trabalho.

Muito se tem falado na obsolescência dos modelos de hierarquia e controle ou


autoridade-obediência. Na verdade, embora a tecnologia tenha ampliado a
intervenção pessoal em processos, não conseguiu mudar a essência da
relação como o UBER fez. Pouco avanço em influenciação. É claro que
controles são necessários e também a hierarquia. As organizações são mais
do que um conjunto de pessoas contratadas para fazer tarefas e que se
relacionam voluntaria e anarquicamente com os centros de decisão.

Mas não é a normatização que assusta e impede a realização. São os


pressupostos que a determinam, no caso a predominância do controle como é
feito, levando, por sua vez, à infantilização da relação.

As intermediações, diga-se de passagem, não se restringem à hierarquia


convencional; aplicam-se aos próprios desenhos dos sistemas. Poucos
perguntam sobre o custo dos mecanismos de controle de toda natureza que
afetam os processos no chamado capital humano. Na hora da crise, então,
mais controles e menos gente.

importância do Recursos Humanos nesse processo

 Identificar o perfil dos colaboradores, saber como alcançá-los, engajá-los e


abrir os canais de comunicação para todos.

Um caso interessante

O Tribunal Regional do Trabalho de Belo Horizonte, em Minas Gerais


recentemente foi palco de um debate que vem sendo travado na esfera pública
e legal em muitos países: existe relação laboral nas empresas de
compartilhamento de serviços? Para o juiz Filipe de Souza Sickert, da 37ª Vara
do Trabalho de BH, a resposta é não.

sentença de 30 de janeiro, a primeira desse tipo no Brasil, o magistrado


recusou o pedido de um motorista para que a uber pagasse suas férias, seu
13º e outras despesas. Menos de 15 dias depois, em 13 de fevereiro, no
mesmo tribunal, só que dessa vez na 33ª Vara Judicial, o juiz Márcio Toledo
Gonçalves concluiu o oposto.

Não só reconheceu vínculo empregatício entre um motorista e a mesma Uber


como também obrigou a companhia a pagar todos os direitos trabalhistas. Em
sua sentença, ele julgou que, após o fordismo e o toyotismo, estamos entrando
na “era do uberismo” — quando seria fácil para as organizações contratar mão
de obra por meio de aplicativos para se livrar das obrigações trabalhistas.

As duas decisões representam a polarização que ocorre sempre que uma nova
tecnologia remexe o mercado. Frutos da crise de 2008, que obrigou
trabalhadores a buscar renda extra, as empresas de economia compartilhada
trouxeram de forma repaginada o antigo hábito das pessoas de trocar produtos
e serviços entre si.

FONTES:

https://www.napratica.org.br/o-que-e-a-uberizacao-do-trabalho/
https://www.google.com/amp/s/vocerh.abril.com.br/voce-rh/mao-de-obra-
sofreu-uberizacao/amp/
https://etalent.com.br/artigos/uberizacao-de-rh
https://revista/atualidades-uberizacao-do-trabalho
https://www.google.com/amp/s/www.xerpa.com.br/blog/importancia-rh-na-
empresa/amp/

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