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Ex. SR. DR.

JUIZ DO TRABALHO DA ____VARA DO TRABALHO AJU/SE

RECLAMANTE, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade N° 000000000 - órgão
expedidor/UF, inscrito no CPF sob o N° 000.000.000-00, CTPS 00000 - série XXXXX/UF, endereço eletrônico,
residente e domiciliado na (endereço completo com CEP) - Cidade/UF, por intermédio de seu advogado infra-
assinado, endereço eletrônico, com procuração em anexo e endereço profissional à (endereço completo com CEP),
vem respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro no Art. 840 da

CLT, propor:

RECLAMACAO TRABALHISTA

pelo procedimento ORDINÁRIO, em face de:

1ª Reclamada: RECLAMADA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita nO CNPJ através do N° 00.XXXXX/0001-00,
endereço eletrônico, situada na (endereço completo com CEP) - Cidade/UF;

2ª Reclamada: RECLAMADA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ através do N° 00.XXXXX/0001-00,
endereço eletrônico, situada na (endereço completo com CEP) - Cidade/UF;

pelos fatos e fundamentos expostos a seguir:

DA GRATUIDADE DA JUSTICA

O Reclamante requer o benefício da gratuidade de justiça assegurado no Art.

5°, inciso LXXIV da Constituição Federal e disciplinado nos Artigos 98 e seguintes da Lei 13.105/15 ( CPC), inclusive
para efeito de possível recurso, tendo em vista estar impossibilitado de arcar com as despesas processuais sem
prejuízo do próprio sustento e de sua família, conforme declaração de hipossuficiência em anexo.

II - DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E/OU SUBSIDIÁRIA

O Reclamante foi contratado pela 1ª Reclamada em 02/01/2015 para exercer a função de xxxxxxxxxxxx, cujos
serviços eram prestados sob o acompanhamento da 2ª Reclamada, neste caso caracterizada como a Tomadora dos

Serviços.

A prestação dos serviços sob a égide da 2a Reclamada ficou caracterizada através do controle de entrada e saída das
dependências da empresa, de res-

A prestação dos serviços sob a égide da 2a Reclamada ficou caracterizada através do controle de entrada e saída das
dependências da empresa, de responsabilidade do funcionário Sr. xxxxxxxxxxxxx, cujo endereço eletrônico é
xxxxxxxx@xxx.com. Além da subordinação direta à 2a Reclamada, o Reclamante obedecia as determinações para a
utilização de refeitório e transporte para a realização de serviços externos.

Neste sentido, cabe a Tomadora dos Serviços guardar o dever de eleger com critério, a empresa de terceirização e,
ainda, acompanhar o desenrolar da prestação dos serviços, verificando a existência ou não de algum tipo de prática
lesiva ao empregado contratado pela empresa eleita para participar da terceirização. Tal dever afigura-se inerente a
essa modalidade de contrata-ção, ficando a empresa de terceirização, neste aspecto, sujeita ao exame da

Tomadora com a qual guarda uma vinculação jurídica contratual.

É de responsabilidade, portanto, da Tomadora de Serviços o inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte
da empresa empregadora uma vez que a mesma também se beneficiou diretamente dos serviços prestados de todo
o período pelo empregado.

Sendo assim, fica evidenciada à obrigatoriedade da 2a Reclamada em arcar com os prejuízos suportados pelo
Reclamante. Ressaltando ainda que isso não deverá se dar de forma alternativa, pois tanto uma quanto a outra
devem responder diretamente pelas verbas devidas.

No entanto, se não for do entendimento desse Juízo que no caso em tela encontra-se caracterizada a
Responsabilidade Solidária da a Reclamada, é digno de destaque, então, a Responsabilidade Subsidiária estabelecida
na

Súmula 331, inciso IV, do TST. In verbis:


TST - Súmula 331- inciso IV.

"O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do em-pregador, implica a responsabilidade subsidiária do
tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste
também do título executivo iudicial".

Salienta-se ainda, que a responsabilidade da 2a Reclamada decorre da culpa in eligendo, em virtude da ausência de
fiscalização e da má escolha na contratação da empresa prestadora de serviços, no caso em questão a 1a
Reclamada. Razão pela qual a 2a Reclamada deverá fazer parte do polo passivo da presente demanda.

III- DOS FATOS

...

VI - DAS VERBAS CONTRATUAIS E RESCISÓRIAS

VI. 1 - DO SALDO DE SALÁRIO

O último salário percebido pelo Reclamante foi o correspondente ao mês de Dezembro/2015. Em virtude do mesmo
ter sido dispensado em 05/01/2016, tem direito ao recebimento do saldo de salário correspondente aos 5 (cinco)
dias laborados no mês de Janeiro/2016, assim como os seus reflexos.

Desse modo, as Reclamadas deverão pagar ao Reclamante o respectivo saldo de salário, perfazendo o total de R$
480,85 (quatrocentos e oitenta reais e oitenta e cinco centavos), devidamente acrescidos de juros e correção
monetária.

VI. 2 - DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO

Tendo em vista a inexistência de justa causa para a rescisão do contrato de trabalho, surge para o Reclamante o
direito ao Aviso Prévio indenizado, prorrogando o término do contrato para o mês de Fevereiro/2017, uma vez que o
§ 1° do Art. 487 da CLT, estabelece que a não concessão do aviso prévio pelo empregador dá direito ao empregado o
recebimento dos salários correspondentes ao prazo do aviso.

Diante disso e consoante ao Art. 1°, parágrafo único, da Lei 12.506/11 o Reclamante faz jus, portanto, ao aviso
prévio indenizado correspondente a 33 (trinta e três) dias de tempo de serviço, assim como os seus reflexos. Sendo
assim, as Reclamadas devem pagar ao Reclamante o valor de R$ 3.173,61 (três mil, cento e setenta e três reais e
sessenta e um centavos), devidamente corrigido monetariamente e acrescido de juros legais.

VI. 3 - DAS FÉRIAS + 1/3 CONSTITUCIONAL

O Reclamante tem férias vencidas as quais faz jus, referente ao período aquisitivo de 02/01/2015 a 01/01/2016.
Com o acréscimo do 1/3 constitucional as Reclamadas deverão pagar ao Reclamante o correspondente a R$
3.846,67 (três mil, oitocentos e quarenta e seis reais e sessenta e sete centavos).

VI. 4 - DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3 CONSTITUCIONAL

O Reclamante tem direito a receber o período incompleto de férias, acrescido do terço constitucional, em
conformidade com o Art. 146, paragrafo único da CLT e art 7, inciso XVIII da CRFB/88

Observa-se que paragrafo unico do Art. 140 da CLT, preve o direito do empregado ao período incompleto de férias
na proporção de 1/12 por mês trabalhado ou fração superior a 14 (quatorze dias). Sendo assim, tendo o período
aquisitivo iniciado em 02/01/2016 e o término efetivo do contrato de trabalho ocorrendo em 05/02/2016, o
Reclamante faz jus às férias proporcionais de 1/12 acrescidas do terço constitucional.

Diante disso, as Reclamadas deverão pagar ao Reclamante o correspondente a R$ 320,56 (trezentos e vinte reais e
cinquenta e seis centavos), valor esse que deverá ser acrescidos de juros e cOrreção monetária.

VI. 5 - DO 13° SALÁRIO

Nos exatos termos do Art. 7°, inciso VIII, da Constituição Federal de 1988 o 13° salário é devido a todos os
empregados urbanos, rurais e domésticos.

Cumpre-nos informar que o Reclamante não recebeu o 13° salário relativo ao

ano de 2015.
Nesse sentido, as Reclamadas devem ser condenadas ao pagamento de R$

VI. 6 – 13 SALARIO PROPORCIONAL

VI. 7 – DOS DEPOSITOS FGTS

VI. DA MULTA 40%

VI.9 – DAS HORAS EXTRAS

VI.10- DA MULTA DO ART 477 DA CLT

VI.11- DA MUKTA DO ART 467 DA CLT

VII- DO DANO MORAL

VIII – DOS HONORARTIOS ADVOCATICIOS

IX – DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto Requer:

1 - O benefício da gratuidade de justiça assegurado no Art. 5°, inciso LXXIV da Constituição Federal e disciplinado nos
Artigos 98 e seguintes da Lei

13.105/15 (CPC);

2 - A Notificação das reclamadas, para que compareçam em audiência, e, querendo, contestem a presente ação, sob
pena de, não o fazendo, incidirem os efeitos da revelia;

3 - Que seja declarada a solidariedade e/ou subsidiariedade da 2a Recla-mada, fazendo assim com que a mesma
faça parte do polo passivo da presente demanda, assegurando o que é de legítimo direito do Reclamante;

4 - A Declaração Judicial de Retificação da data de início do vínculo empre-gatício, alterando-se o mesmo para
02/01/2015, anotando-se a retificação do Contrato de Trabalho na CTPS do Reclamante, assim como a inclusão do
referido período no cálculo das verbas rescisórias;

5 - Que os valores das diárias sejam integrados a remuneração do Recla-mante, assim como a observação dos seus
reflexos nas demais verbas contratuais e rescisórias;

6 - A condenação das reclamadas ao pagamento das seguintes verbas, acrescidas de juros e correção monetária, na
forma apurada em liquidação de sentença:

Saldo de Salário: R$ 480,85

Aviso Prévio: R$ 3.173,61

Férias + 1/3 Constitucional: R$ 3.846,67

Férias Proporcionais de 1/12 + 1/3 Constitucional: R$ 320,56

13° Salário: R$ 2.885,00

Depósitos do FGTS: R$ 3.000,40

Multa de 40% do FGTS: R$ 1.200,16

Horas Extraordinárias: R$ 10.241,04

Multa do Art. 477, § 8° da CLT: R$ 2.885,00

Multa do Art. 467 da CLT: R$ 11.194,15

Indenização por Danos Morais: R$ 5.000,00

Total: R$ 44.467,86
7 - A condenação das Reclamadas ao pagamento de custas e demais despesas processuais, inclusive em honorários
advocatícios, estes arbitrados em 20%

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8 - A intimação das reclamadas para juntarem aos autos todos os documentos referentes à contratação e ao período
laborado pelo Reclamante, em especial as folhas de ponto, os registros de entrada e saída das dependências da 2ª
Reclamada, além dos comprovantes de pagamento dos salários e das fé-rias, sob pena de confissão dos pedidos
alegados;

9 - A PROCEDÊNCIA TOTAL da presente Reclamação Trabalhista, com o deferimento de todos os pedidos.

Por fim, requer a produção de todos os meios de provas admitidas em di-reito, em especial depoimento pessoal da
Reclamante e oitiva de testemu-nhas, além dos depoimentos pessoais dos representantes legais das

Reclamadas.

Dá-se a causa o valor de R$ 44.467,86 (quarenta e quatro mil, quatrocentos e sessenta e sete reais e oitenta e seis
centavos).

Termos em que,

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