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WELLINGTON & WESLEY

ADVOCACIA
CONSULTORIA JURÍDICA

AO JUÍZO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA – DF

ANA LÍGIA SOUZA DUARTE, brasileira, solteira, PROGAMADORA, inscrita

no CPF 158.196.109-08, RG 4.237.821, CTPS nº 385771 e Série 0148--DF, PIS

13459681452, endereço eletrônico ANALIGIA25PROGAMADORA@gmail.com,


residente e domiciliada no endereço: QNL 16, Conjunto B, BLOCO C Taguatinga
Norte (Taguatinga), Brasília - DF, - CEP 72160-602, telefone: 61-991540022, vem à

presença desse juízo, por meio de seu advogado devidamente constituído


(procuração em anexo), com endereço profissional em CNB 15, EDIFÍCIO

HITCHCOCK, SALA 805, AV. COMERCIAL NORTE, com fulcro nos artes. 840, §1º,
da CLT e art. 319 do CPC, ajuizar

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Sob o rito ordinário, em face da empresa WINS TECNOLOGY LTDA, inscrita no


CNPJ sob o nº º 14.198.489/0001-22, ESTABELECIDA NO ENDEREÇO QUADRA

SHCS CLS QD 204 BLOCO H LOJA 87, ASA SUL, BRASÍLIA/DF - CEP 70234-530,
endereço eletrônico “winstecnologyltdaprime@gmail.com” pelos fatos e
fundamentos jurídicos a seguir aduzidos.

I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

A reclamante requer a concessão do benefício da gratuidade de justiça, nos


termos dos artigos 5º, LXXIV da CF/88 e artigo 790, §§3º e 4º, da CLT e art. 98 DO
CPC e Súmula 463 do TST, levando em consideração o fato da reclamante está
desempregada, não dispondo de meios financeiros para arcar com as custas
processuais e os honorários sucumbenciais, uma vez que tais despesas
impactariam diretamente em seu meio de subsistência.

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II. DOS FATOS

A Reclamante foi contratada no dia 22/02/2016 para trabalhar para a

empresa reclamada; os registros no contrato de trabalho e CPTS da reclamante

podem comprovar o vínculo citado. Desde o momento da contratação até o final do


vínculo de emprego, a reclamante exerceu a função de programadora de sistemas
de software, criando aplicativos e desenvolvendo projetos que eram selecionados

pelos superiores da reclamante. ficou definido por meio de contrato de trabalho


escrito, que a jornada de trabalho seria de segunda a sexta das 13h00 às 21h20 (8
horas trabalhadas) e aos sábados das 08h00 às 12h00 (4horas trabalhadas). De

forma expressa no contrato de trabalho foi definido uma carga semanal de 40


horas trabalhas e 1 hora diária de segunda a sexta de intervalo para descanso e
refeição. Ademais a reclamante percebia remuneração salarial expressa em
contrato de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), vale ressaltar que apesar da reclamante

receber remuneração duas vezes maior que o teto da previdência social, nunca
houve acordo tácito e muito menos expresso no qual retirasse a responsabilidade
de futuro litigio da jurisdição da justiça do trabalho. Ou seja, a responsabilidade em

julgar esse litígio é de competência da justiça do trabalho.

Diante disso, a reclamante se dirige a esse respeitável juízo para expor os


vilipêndios sofridos nos últimos anos, como já supracitado a reclamada possuía
uma jornada de trabalho das 13h00 às 21h20 aos sábados das 08h00 às 12h00.
Contudo, desde o momento da contratação 22/02/2016 até a data da rescisão do

contrato 11.09.2023, a reclamante só gozava de 20 minutos diário a título de


intervalo para descanso e refeição, ou seja, 40 minutos eram suprimidos.
Entretanto é direito da reclamante pedir retroativos aos seus direitos dos 5 anos
anteriores a data desse ajuizamento. Por conta disso, e de outras causas, do
período de 06/11/2018 até 06/11/2023 a reclamante deverá ter seus direitos
supracitados revistos.

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Apesar da demissão ter ocorrido na data de 11/09/2023 sem justa causa,

mais 51 dias de aviso prévio foram projetados, então 01/11/2023 foi a data final do

vínculo do contrato de trabalho. Contudo, excelência, dia 11.09.2023 aconteceu a


dispensa, entretanto a reclamante só recebeu as verbas rescisórias no dia
22/09/2023, 11dias após a rescisão, ou seja, mais uma irregularidade passível de

multa. Ademais A empresa empregadora não realizou a devida anotação de baixa


na CTPS, nem entregou as guias necessárias para levantamento do FGTS (que foi
depositado integralmente, mas de forma incorreta) e o recebimento do seguro-

desemprego não aconteceu, além disso a reclamada não comprovou a


comunicação aos órgãos competentes sobre a extinção contratual. Claramente
ferindo os dispositivos da CLT e o resultado dessas negligências citadas devem

ser passiveis de multa. As anotações devem ser liberadas ou pelo ex empregador


ou por essa vara do trabalho por ato oficio. Pois a reclamante necessita tanto do
citado como também das guias para o saque do FGTS e seguro desemprego.

Outro ponto de suma importância a ser observado por esse respeitável juízo
é no tocante as comissões que a reclamante recebia extra folha. Cada vez que
uma meta no tocante ao desenvolvimento de aplicativos era cumprida, dentro da

empresa a reclamante recebia valores a titulo de comissão, os quais não forma


considerados e projetados a título natureza salarial pelo empregador. No mês
29/01/2023 a reclamante recebeu R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais); o que se
seguiu nos meses seguintes 27/02/2023 R$1.500,00 (mil e quietos reais);
31/03/2023 R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais); 29/04/2023 R$ 1.600,00 (mil e

seiscentos reais); 28/05/2023 R$ 1.500,00 (mil e quietos reais); 29/06/2023 R$


2.000,00 (dois mil reais); 29/07/2023 R$ 2.300,00 (dois mil e trezentos reais);
26/08/2023 R$ 1.700,00 (mil e setecentos reais); 10/09/2023 R$ 700,00
(setecentos reais); totalizando um montante de R$ 14.500 ( quatorze mil e quietos
reais); todavia o reclamado não considerou a média dessas verbas para compor a
projeção salarial nas demais verbas.

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Diante disso, tudo que foi pago a título de natureza salarial como 13 salário,

FGTS e multa de 40%, férias, saldo salário, aviso prévio, devem ser corrigidos com

os valores do devido e correto salário de R$ 21.611,00 reais (vinte um mil


seiscentos e onze reais).
Como já supracitado A parte reclamada encontra-se em desacordo com

vários dispositivos da lei, os quais que citarei a seguir. Tendo em vista os


argumentos jurídicos, a seguir apresentados, ajuízo a presente reclamação
trabalhista no intuito de ter satisfeitos todos os direitos da parte trabalhadora.

III. DO DIREITO
III.1. DAS COMISÕES EXTRAFOLHA

Parafraseando o artigo 457 e § 1o do mesmo artigo, da Consolidação das


Leis do Trabalho (CLT) é de natureza salarial as comissões e deve ser projetadas

nas verbas rescisórias, contudo, a reclamada não se atentou a essa obrigação


como empregadora, diante disso , é devida a correção de todos os valores pagos a
título de natureza salarial como 13 salário, FGTS e multa de 40%, férias, saldo

salário, aviso prévio, devem ser corrigidos com os valores do devido e correto
salário de R$ 21.611,00 reais (vinte um mil seiscentos e onze reais) por conta das
comissões de recebidas nos meses de No mês 29/01/2023 a reclamante recebeu
R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais); o que se seguiu nos meses seguintes
27/02/2023 R$1.500,00 (mil e quietos reais); 31/03/2023 R$ 1.600,00 (mil e

seiscentos reais); 29/04/2023 R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais); 28/05/2023 R$


1.500,00 (mil e quietos reais); 29/06/2023 R$ 2.000,00 (dois mil reais); 29/07/2023
R$ 2.300,00 (dois mil e trezentos reais); 26/08/2023 R$ 1.700,00 (mil e setecentos
reais); 10/09/2023 R$ 700,00 (setecentos reais); totalizando um montante de R$
14.500 ( quatorze mil e quietos reais); devem ser somados aos 20.000,00 (vinte mil
reais);

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criando portanto o real valor do salário mensal de R$ 21.611,00 (vinte um

mil seiscentos e onze reais) Novamente, por conta dessas comissões, a

reclamante pleiteia que o valor das verbas rescisórias seja corrigido e projetado
devidamente com fundamento no artigo 457, §1º. A seguir os comprovantes do
salário mensal e das comissões dos meses citados. (em anexo) ; a reclamada

também deve pagar os valores a seguir

a) AVISO PRÉVIO: O reclamante tem direito ao aviso prévio proporcional ao tempo


de serviço, nos termos do artigo 487 da CLT, considerando o prazo de 30 dias
acrescidos de mais 3 dias a cada ano completo de trabalho prestado. Diante disso,

a reclamante tem direito a 51 dias de aviso prévio, anteriormente pagos na quantia


de R$ 33.999,00 (trinta e três mil novecentos e noventa e nove reais) deve ser
corrigido no valor de R$ 36.738,00 (trinta e seis mil setecentos e trinta e oito

reais); ou seja, o empregador/ reclamada deve depositar na conta da reclamante a


diferença de R$ 2.739,00 (dois mil setecentos e trinta e nove reais)

b) SALDO DE SALÁRIO: O reclamante faz jus ao pagamento do saldo de salário


referente aos 11 dias trabalhados no mês 09/2023 períodos trabalhado, até a data
da efetiva rescisão contratual; os 11 primeiros dias do mês 09/203. O reclamado
pagou a quantia de R$ 7.333,26 (sete mil trezentos e trinta e três reais e vinte e
seis centavos) contudo o valor devido por causa da atualização já citada é de R$

7.923,00 (sete mil novecentos e vinte três reais); diante disso o reclamado deve
depositar a quantia de R$ 590,00 (quinhentos e noventa reais) com fundamento no
Art. 64, Art. 457, Art. 458 da CLT

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c) FÉRIAS PROPORCIONADAS E SEUS RESPECTIVOS TERÇOS

CONSTITUCIONAIS: Conforme o artigo 147 da CLT E SÚMULA Nº 171 do TST e

art. 7º, XVII da constituição federal de 1988, o reclamante tem direito a férias
proporcionais, com base no período aquisitivo já transcorrido, acrescidas do terço
constitucional; O reclamado reconheceu esse direito com o pagamento de R$

17.733,32 (dezessete mil trezentos e trinta e três reais e trinta e dois centavos)
8/12 avos proporcional ao ano de 2023, contudo, por conta da correção salarial
supracitada de R$ 21.611,00 (vinte um mil seiscentos e onze reais), o valor devido

é de R$ 19.161,75 ( dezenove mil cento e sessenta e um reais e setenta e cinco


centavos) portanto, o empregado deverá pagar a diferença de R$ 1.428,04 ( mil
quatrocentos e vinte oito reais e quatro centavos).

d) DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO PROPORCIONAL: O reclamante tem direito ao


pagamento do décimo salário terceiro proporcional de 10/12 avos pelos meses

trabalhados no ano da rescisão, conforme previsto no artigo 1º e Art. 3º da Lei


4.090/1962; A reclamada saldou o valor de R$ 16.660 (dezesseis mil seiscentos e
sessenta e seis reais), toda via, por conta das já citadas correções esse valor deve

ser corrigido para R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) A reclamada deve pagar a
diferença de R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais)

e) LIBERAÇÃO DAS GUIAS PARA SAQUE DO FGTS E SEGURO DESEMPREGO:


O reclamante possui saldo de R$156.800 (cento e cinquenta e seis mil e oitocentos

reais) de FGTS, onde pela correção deverá ser depositado o valor de R$7.732
(sete mil setecentos e trinta e dois reais) para completar o montante de R$164.532
(cento e sessenta e quatro mil e quinhentos e trinta e dois reais); A multa de 40%
do saldo do FGTS foi paga com valor base de R$156.800 (cento e cinquenta e seis
mil e oitocentos reais) e se, valor esse que foi corrigido com uma diferença de
R$7.732 (sete mil setecentos e trinta e dois reais), onde o Reclamado deverá

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efetuar o pagamento de 40% dessa diferença referente ao saldo do FGTS;


Reclamante Requer a liberação das guias de saque do FGTS, com o valor de

R$156.800 (cento e cinquenta e seis mil e oitocentos reais);Correção da multa de


40% do saldo do FGTS, no valor de R$3.092,80( três mil reais) (40% de 7.732)

(sete mil setecentos e trinta e dois reais), referente à 40% do valor que fora

depositado a mais como Correção do saldo. A reclamante requer a liberação das


guias para saque do FGTS e solicitação do seguro-desemprego(súmula nº 389 do
TST), para garantir seus direitos sociais assegurados por lei; por fundamento a lei

(lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990). artigos art. 18. e § 1º do mesmo artigo.

f) Multa do artigo 467 da CLT: As verbas não contestadas pela reclamada devem
ser pagas na primeira audiência, em caso de descumprimento a reclamante requer
a aplicação da multa de 50% com previsão no Art. 467 da CLT.

g) Multa do artigo 477 da CLT: Conforme estabelece o referido dispositivo legal, o


empregador deverá realizar a anotação referente a data da saída e o motivo da
dispensa na CTPS do empregado. A ausência dessa anotação ou a recusa

injustificada do empregador em assinar a CTPS do empregado configura uma


irregularidade que enseja a aplicação da multa prevista no artigo 477, e no § 8º do
mesmo artigo, da CLT uma vez que as verbas não foram pagas dentro do prazo de

10 dias, também não houve anotação da saída na CTPS, assim como também não
houve a comunicação aos órgãos competentes sobre o fim do contrato, é devida a

multa no importe de R$21.611 (vinte um mil seiscentos e onze reais).

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III.2. DA SUPRESSÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA

O artigo 71 e 71 § 4º da CLT, deixa expresso que se o trabalhador laborar

por mais de 6 (seis) horas por dia adquire ao menos 1 hora de intervalo para
descanso, exceções existem, contudo, só por meio de acordo coletivo, tal acordo
coletivo não foi confeccionado neste caso. Mas já antecipando a tentativa da

defesa em tentar refutar um direito por muito esforço garantido, mesmo que tal
acordo tivesse sido homologado, claramente estaríamos diante de um contrato
desproporcional e é dever do juiz mesmo diante de tais desafios, julgar com auxílio

das fontes do direito, e princípios do direito. Um dos princípios do direito são boa-
fé, segurança jurídica, razoabilidade, proporcionalidade. Claramente não é
razoável, proporcional, tal supressão que trabalhadora sofreu por anos; uma vez

que somente 20 (vinte) minutos de intervalo eram concedidos e os outros 40


minutos eram suprimidos. O § 4º do mesmo artigo diz que A não concessão ou a
concessão parcial do intervalo que foi suprimido implica o pagamento, de natureza

indenizatória, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da


remuneração da hora normal de trabalho. Diante disso, levando em conta o salário
de R$ 20,000,00 (vinte mil reais) devese retroagir (5 anos) desde o momento do

ajuizamento dessa petição até data de 06/11/2018, é devido 40 minutos, R$ 55,20


por dia (cinquenta e cinco reais e vinte centavos) somando o montante devido de
R$ 66.240,00 (sessenta e seis mil e duzentos e quarenta reais) acrescidos de 50%.

A reclamada deve depositar para a reclamante R$ 99.360,00 (noventa e nove mil e


trezentos e sessenta reais) a título da supressão supracitada de 40 minutos por

todo período entre 06/11/2018 até 11.09.23.

III.3. DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS

A previsão dos honorários sucumbenciais do artigo 791-A da CLT determina


entre 5% e 15% encontra também fundamento no artigo 85 do Código de Processo

Civil, o qual fundamenta a importância e a necessidade de sua preservação.

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Esse dispositivo legal estabelece que a parte vencida em um litígio deve arcar com

as despesas processuais e os honorários sucumbenciais da parte vencedora.

Assim, a manutenção dos honorários sucumbenciais como direito essencial está


amparada pelo Código de Processo Civil, consolidando a sua importância para a
justiça e a equidade processual.

A parte reclamante ajuíza essa presente ação e solicita que seus pedidos
sejam julgados procedentes por esse respeitável juízo, que a empresa reclamada
seja condenada nos seguintes pedidos e que os honorários sejam fixados no valor

de R$ 20.838,00 (vinte mil oitocentos e trinta e oito mil reais)

IV. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, a reclamante requer a procedência do seguintes pedidos:

a) A concessão da Justiça gratuita; nos termos dos artigos 5º, LXXIV da CF/88 e

artigo 790, §§3º e 4º, da CLT e art. 98 DO CPC e Súmula 463 do TST;

b) Que seja reconhecida a natureza salarial das comissões extra folha,

reconhecendo o direito da reclamante, e que todas as verbas rescisórias de


natureza salarial sejam corrigidas. Nos termos do artigo 457 e § 1 o do mesmo
artigo, R$ 14.500 (quatorze mil e quinhentos reais); de comissões extra folhas o

que torna o salário mensal projetado e corrigido em R$ 21.611,00 (vinte um mil


seiscentos e onze reais) ;

c) A correção dos valores pago a título de aviso prévio nos termos do 487 da CLT;
A reclamada deve pagar a diferença de R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais);

d) A correção dos valores pagos a título de saldo de salário nos termos dos Art.
64, Art. 457, Art. 458 da CLT; A reclamada deve pagar a diferença de R$ 590,00

(quinhentos e noventa reais);

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e) A correção dos valores pagos a título de férias proporcionais conforme o artigo


147 da CLT E SÚMULA Nº 171 do TST e art. 7º XVII da constituição federal de

1988. A reclamada deve pagar a diferença de R$ 1.428,04 (mil quatrocentos e


vinte oito reais e quatro centavos);

f) A correção dos valores pagos a título de décimo terceiro salário proporcional


10/12 avos conforme previsto no artigo 1º e Art. 3º da Lei 4.090/1962 A reclamada

deve pagar a diferença de R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais);

g) A liberação das guias para saque do FGTS e seguro desemprego;


Reclamante Requer a liberação das guias de saque do FGTS, com o valor de

R$164.532 (cento e sessenta e quatro mil e quinhentos e trinta e dois reais);


Correção da multa de 40% do saldo do FGTS, no valor de R$3.092,80 (três mil
reais) (40% de R$ 7.732) (sete mil setecentos e trinta e dois reais), referente à

40% do valor que fora depositado a mais como correção do saldo. A reclamante
requer a liberação das guias para saque do FGTS e solicitação do seguro-
desemprego(súmula nº 389 do TST); com fundamento na lei (lei nº 8.036, de 11 de

maio de 1990). artigos art. 18. e § 1º do mesmo artigo (pela correção deverá ser
depositado o valor de R$7.732 (sete mil setecentos e trinta e dois reais);

h) Multa de 50% do Art. 467 da CLT caso as verbas incontroversas não sejam
pagas até o dia da primeira audiência;

i) Multa do Art. 477 CLT e no § 6º e § 8º do mesmo artigo da CLT, montante de R$

21.611,00 (vinte um mil seiscentos e onze reais) uma vez que as verbas não foram
pagas dentro do prazo de 10 dias, também não houve anotação da saída na CTPS,

assim como também não houve a comunicação aos órgãos competentes sobre o
fim do contrato;

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j) A reclamante, requer o pagamento de R$ 66.240,00 (sessenta e seis mil e


duzentos e quarenta reais) acrescidos de 50%. Totalizando o montante de R$
99.360,00 (noventa e nove mil e trezentos e sessenta reais) a título da supressão
do intervalo de descanso e alimentação supracitada de 40 minutos por todo
período entre 06/11/2018 até 11.09.23. nos termos do artigo 71 e 71 § 4º da CLT;

k) Condenação da reclamada, ao pagamento dos honorários advocatícios fixados


em 15%, no valor de R$ 20.838,00 (vinte mil oitocentos e trinta e oito mil reais) nos
termos dos artigos 791-A da CLT e 85 do CPC;

l) Citação da reclamada para apresentar resposta à presente reclamação, sob pena


de revelia, para provar todos os meios de provas em direito admitidos, em especial
prova documental e testemunhal, nos termos do art. 841 da CLT.

Informa ainda que as publicações ocorram em nome dos advogados

WELLINGTON ALVES, OAB/DF N°02.572 e WESLEY CAZÉ DE OLIVEIRA


OAB/DF N°27.250, sob pena de nulidade, nos termos do artigo 272, §2º do Código
de Processo Civil.

Ao final que sejam julgados totalmente procedentes os pedidos.

Dá a causa o valor de R$ 138.921,00 (cento e trinta e oito mil novecentos e


vinte e um reais).

Nesses termos, pede deferimento.


Brasília/DF, 06 de novembro de 2023.
WELLINGTON ALVES OAB/DF N°02.572
Wesley Cazé de Oliveira OAB/DF N°27.250

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