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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA

______ VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO – AC.

Processo: 2158975-25.2017.5.14.0404
PEDIDO DE LIMINAR

ANDRE LUIZ DE ALMEIDA SILVA, brasileiro,


solteiro, portador da carteira de identidade n° 78283 SSPAC, inscrito no
CPF sob o n° 586.359.472-49, residente e domiciliado na Rua Flaviano
Melo, n. 345, bairro Santa Cecilia, na cidade de Rio Branco - Acre, por
intermédio de sua advogada infra-assinado, por intermédio de sua
advogada MARIA SYLVIA DE PETRO, brasileira, advogada, inscrita na
OAB/AC 3581, instrumento de mandato em anexo, com escritório
profissional sito no endereço constante do roda-pé, onde recebe as
correspondências de estilo, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, propor a presente

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

em desfavor de TICO TICO NO FUBÁ LTDA, pessoa jurídica de direito


privado, regularmente inscrita no CNPJ sob o n° 02.589.356/0001-25, com
sede na Conjunto Casa Nova, n.10, bairro São Francisco, cep.: 69.909-319,
em Rio Branco – AC, e ESTADO DO ACRE, pessoa jurídica de direito
público, através de sua procuradoria, pelas razões de fato e de direito a
seguir aduzidas:

1 - PRELIMINARMENTE:

DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

A) Com fulcro nos termos do art. 5º Inciso LXXIV da


Constituição Federal, c/c art. 4º da Lei 1060/50, o Reclamante requer os
benefícios da assistência judiciária gratuita, uma vez que não tem
condições de arcar com o pagamento das custas processuais e nem
honorários advocatícios que eventualmente venham lhe ser atribuídos,
sem prejuízo próprio ou de seus familiares.

B) Que o Rito seja o ordinário, tendo em vista que tem um


ente público no polo passivo.

C) Requer liminarmente o bloqueio judicial de crédito que a


Reclamada tenha junto as Secretaria Estadual de Educação, IAPEN,
SESACRE, Secretaria Municipal de Educação, OCA (secretaria SGA),
DERACRE, em qualquer secretaria do Estado que tenha crédito, tendo em
vista que a 1 Reclamada encontra-se em lugar incerto e não sabido, no
valor de R$ 38.000,00 (trinta e oito mil reais).

D) Requer liminarmente, por meio de alvará o saque do FGTS e a


habilitação do seguro desemprego. Com base no principio do Fumus boni
iuris que se faz pela baixa na CTPS do Reclamante e por noticias
divulgadas nos tele jornais locais sobre o fechamento da empresa o
Periculum in mora se faz pelas noticias de que os funcionários da
empresa já vinham com 2 (dois) meses de salários atrasados, se faz
também pelo extrato do FGTS onde mostra os valores depositados e o
direito em receber o seguro desemprego, haja vista que o Reclamante não
fora contratado para novo emprego, que vem passando por sérias
dificuldades financeiras, pois é o provedor de sua família e que as verbas
requeridas tem caráter liminar são verbas de natureza alimentícia.

2 - DOS FATOS

O Reclamante foi contratado pela 1º Reclamada em 02


de agosto de 2010, para trabalhar na função de agente de portaria, em
escolas estaduais, onde fora demitido em 15/10/2015.

O Reclamante percebia um salário de R$ 994,00


(novecentos e noventa quatro reais) por mês. Trabalhando 12 x 36 horas.

Até o presente momento o Reclamante não recebeu o


valor da rescisão que lhe é devida.

Assim sendo, a Reclamante questiona perante a Justiça


Obreira tudo aquilo que entende estar incorreto no que tange a sua
remuneração ao longo do período laborado e a disposição da Reclamada.

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.

Mesmo inexistindo ilegalidade na terceirização , impõe-


se o reconhecimento da responsabilidade subsidiária do tomador, uma
vez que foi o beneficiário direto dos serviços prestados pelo reclamante,
ao longo do contrato, e agiu com culpa na eleição da empresa prestadora,
que se demonstra inadimplente com os encargos trabalhistas. Nesse
sentido o entendimento jurisprudencial consubstanciado no Enunciado nº
331, inciso IV, do Col. TST.

TRT da 4ª Região Processo: 00541.203/96-7 (RO). Juiz:


ALCIDES MATTE Data de julgamento: 28/05/2003. Data
dePublicação:07/07/2003.EMENTA: ESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA.Mesmo inexistindo ilegalidade na
terceirização , impõe-se o reconhecimento da responsabilidade
subsidiária do tomador, uma vez que foi o beneficiário direto
dos serviços prestados pelo reclamante, ao longo do contrato,
e agiu com culpa na eleição da empresa prestadora, que se
demonstra inadimplente com os encargos trabalhistas. Nesse
sentido o entendimento jurisprudencial consubstanciado no
Enunciado nº 331, inciso IV, do Col. TST.

TRT da 4ª Região Processo: 01418.221/98-8 (RO) Juiz:


RICARDO CARVALHO FRAGA.Data de Julgamento:
18/06/2003. Data de Publicação: 07/07/2003 .
EMENTA:RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA .
TOMADOR DOS SERVIÇOS. O inadimplemento
voluntário das obrigações trabalhistas por parte da
empresa prestadora de serviços, implica na
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços,
ainda que a contratação tenha se dado por meio de
licitação pública, regulada pela Lei 8.666/93.
Entendimento contido no Enunciado 331, IV, do TST.
Sentença mantida."

A doutrina também dispõe sobre este tema. A doutora


em Direito, Alice Monteiro de Barros (Processo do Trabalho, estudos em
homenagem ao professor José Augusto Rodrigues Pinto, São Paulo, LTr,
1997), comenta este assunto, desta maneira:

"Divergimos dos que sustentam ser a terceirização um


remédio para todos os males empresariais. (...) Os
cuidados devem ser redobrados do ponto de vista
jurídico, porquanto a mão de obra terceirizada poderá
implicar reconhecimento direto de vínculo
empregatício com a tomadora de serviços, na hipótese
de fraude, ou responsabilidade subsidiária dessa
última, quando inadimplente a prestadora de serviços. "

A doutrinadora citada, segue:


"A reformulação da teoria da responsabilidade civil
encaixa-se como uma luva na hipótese da terceirização.
O tomador dos serviços, responderá na falta de
previsão legal ou contratual, subsidiariamente, pelo
inadimplemento das obrigações sociais a cargo da
empresa prestadora de serviços; trata-se de
responsabilidade indireta, fundada na idéia de culpa
presumida (in legendo), ou seja, má escolha do
fornecedor de mão de obra e também no risco, já que o
evento, isto é, na inadimplência da prestadora de
serviços, decorreu exercício de uma atividade que se
reverteu em proveito do tomador."

Torna-se indiscutível esta questão, pois o vínculo entre a


TEIXEIRA & AGUIAR LTDA e o ESTADO DO ACRE, é cristalino, pois
a 1º Reclamada é empresa terceirizada, prestadora de serviços a 2º
reclamada, caso não tem condições financeiras para arcar com os
encargos trabalhistas, portanto é subsidiária a responsabilidade da
tomadora de serviços e por isto, elas figuram no pólo passivo desta ação.

DO CONTRATO DE TRABALHO

A Reclamante foi contratada em 02 de agosto de 2010,


para função agente de portaria, no certame licitatório que a 2º Reclamada
realizou.

Sendo demitido sem justa causa em 15 de outubro de


2015.

O serviço prestado pela reclamante à Reclamada


sempre foi prestado com total zelo, nunca teve problemas com sua
disciplina e profissionalismo.

DANO MORAL
O Reclamante vem passando por muitos transtornos
Financeiros e morais, pois anda recebendo diariamente cobranças do
banco e de outros credores, com relação a pagamentos não feitos pelo
Reclamante, em detrimento da falta de pagamentos do Reclamado.
Nossos Tribunais vem entendendo que o atraso
reinterado das obrigações trabalhistas causa dano moral ao empregado:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO


DE REVISTA. INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS DECORRENTES DE
ATRASO NO PAGAMENTO DE
SALÁRIOS. PRESCRIÇÃO
TRABALHISTA.Demonstrado no agravo de
instrumento que o recurso de revista preenchia
os requisitos do art. 896, c, da CLT, dá-se
provimento ao agravo de instrumento, para
melhor análise da arguição de violação, em tese,
do art. 7º, XXIX, da CF, suscitada no recurso
de revista. Agravo de instrumento provido.
RECURSO DE REVISTA. INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS DECORRENTES
DE ATRASO NO PAGAMENTO DE
SALÁRIOS. PRESCRIÇÃO TRABALHISTA.
O fato de as indenizações por dano patrimonial,
moral, inclusive estético, serem efeitos conexos
do contrato de trabalho (ao lado dos efeitos
próprios deste contrato), atrai a submissão à
regra do art. 7º, XXIX, da Carta Magna.
Independentemente do Direito que rege as
parcelas (no caso, Direito Civil), todas só
existem porque derivadas do contrato
empregatício, submetendo-se à mesma
prescrição. No caso em tela , o Regional
consignou que o pedido de indenização por
danos morais diz respeito a supostos atrasos no
pagamento dos salários ao longo do ano de
2005, indicando documento de junho de 2005, o
qual comprovaria a inclusão do nome da
Reclamante nos órgãos de proteção ao crédito.
Incontroverso, ainda, que a Reclamante foi
dispensada em 21.01.2010. Com efeito, ajuizada
a reclamação trabalhista em 07.05.2010, não
está prescrita a pretensão, por não ultrapassado
o quinquênio prescricional. Recurso de revista
conhecido e provido
.896CLT7ºXXIXCF7ºXXIXCartaMagna(5548
120105050013 554-81.2010.5.05.0013, Relator:
Mauricio Godinho Delgado, Data de
Julgamento: 20/02/2013, 3ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 22/02/2013)

Indenização por dano moral. Atraso no


pagamento de salários. Demonstrado o atraso
reiterado no pagamento dos salários do
empregado, o que caracteriza descumprimento
do contrato de trabalho, cabe indenização por
danos morais. (...) (471008220095040006 RS
0047100-82.2009.5.04.0006, Relator:
CARMEN GONZALEZ, Data de Julgamento:
30/06/2011, 6ª Vara do Trabalho de Porto
Alegre)

Tal quantia servirá para amenizar os sofrimentos


suportados e ainda presentes, restaurando a dignidade individual através
do exercício das faculdades inerentes à cidadania, sentimento este, pouco
exercitado pelo cidadão brasileiro, o que leva a Empresários a agirem
como no presente caso. Eles esperam pela corriqueira impunidade
causada quase sempre pela inércia benevolente dos cidadãos pacíficos e
ordeiros que constituem a nossa nação.

É preciso dar um basta em tal sorte de situação. É


chegada a hora de imputar responsabilidades e regrar condutas.

Senão vejamos.

DAS VERBAS PLEITEADAS

AVISO PRÉVIO – R$ 1.490,99

Reclamante, faz jus ao recebimento do aviso prévio


indenizado, consoante prevê o art. 487 § 1° da CLT, referente a 45
(quarenta e cinco) dias.

SALDO DE SALÁRIO – R$ 511,99

O Reclamante trabalhou 15 (quinze) dias do mês de


outubro, sem ter recebido o valor que lhe é devido.

F.G.T.S DE TODO O PACTO LABORAL +


INDENIZADO – R$ 1.272,32

Compulsando-se extrato do FGTS (doc. nexo)


apresentado pela Reclamante, o valor que está depositado, é menos do
que todo o tempo laborado, faltando alguns meses, atualizados.

Assim sendo, faz jus o Reclamante ao Recebimento das


parcelas do FGTS de todo o período trabalhado, mais o correspondente
ao Aviso Prévio Indenizado, tudo na base de 8% sobre o valor do salário.
DE MULTA DE 40% SOBRE O SALDO DO FGTS-
R$ - 2.068,92

A multa de 40% (quarenta por cento) sobre o saldo do


FGTS.

13° SALÁRIO PROPORCIONAL ANO 2015 – 11/12 +


MÊS INDENIZADO – R$ 911,16

A Reclamada não pagou à Reclamante o 13° salário


proporcional aos meses até então trabalhados pela mesma, assim, é
devido o valor de R$ 911,16 (novecentos e onze reais e dezesseis
centavos). O valor fora calculado até o mês de novembro de 2015.

FÉRIAS (12/12) 2014/2015 + 1/3 – R$ 1.325,33

A Reclamante não recebeu as férias referente ao ano de


2014/2015.

FÉRIAS PROPORCIONAIS (03/12) 2015 + 1/3 – R$


579,82

A Reclamante não recebeu as férias referente ao ano de


2015.

DOS SALÁRIOS ATRASADOS(agosto, setembro e


outubro) – R$ 2.982,00

A Reclamante está com o salário do mês de agosto


setembro e outubro atrasado.

TICKET ALIMENTAÇÃO – R$ 2.040,00


O Reclamante sempre recebia o ticket alimentação,
onde fora suspendido o pagamento do beneficio em maio de 2014.

MULTA DO ART. 477 – R$ 1.024,00

É devido ao Reclamante o pagamento da multa


oriunda do não cumprimento do que estabelece o art. 477 §§ 6° e 8º, visto
que até a presente data os valores rescisório não foram quitados pela
Reclamada.

MULTA DO ART. 467 – R$ 5.571,02

No caso da Reclamada reconhecer que deve à


Reclamante qualquer das importâncias ora pleiteadas, deverá a mesma
quita-las em audiência sob pena de arcar com a multa prevista no artigo
supracitado.

SEGURO DESEMPREGO–5 PARCELAS– R$ 4.095,00

Uma vez que o Reclamante laborou para a Reclamada


por 68 (sessenta e oito) meses, faz jus ao recebimento das 05 (cinco)
parcelas do seguro desemprego (art. 2° § 2° Inciso I da Lei 8.900/94).

DOS GASTOS COM CONTRATAÇÃO DE ADVOGADOS

A verba honorária pode ser dividida em duas espécies: a)


honorários de sucumbência e b) honorários indenizatórios (pelo
descumprimento do direito material nos termos dos arts. 389 e 404 do
Código Civil).
Em relação aos honorários de sucumbência, está
pacificado no Colendo Tribunal Superior do Trabalho que somente são
devidos se cumulados dos requisitos: parte beneficiada com justiça
gratuita e assistência pelo sindicato (Súmula 29 e 329 do C. TST).
Além disso, os honorários de sucumbência
pertencem ao advogado (art. 23 da Lei nº 8.906/94) e não à parte.
Por outro lado, os honorários indenizatórios, previstos
nos artigos 389 e 404 do Código Civil, servem de reparação à parte
prejudicada e não ao advogado.
Pede-se vênia para transcrever os referidos
preceptivos legais que fundamentam a condenação da reclamada ao
pagamento de honorários indenizatórios:
Art. 389 ...Contrata-se, pois, que o simples
descumprimento de uma obrigação (Omo
ocorreu no presente caso) obriga a quem
descumpriu a pagar honorários
indenizatórios á parte contrária.

Ressalte-se, ainda, que a matéria já fora enfrentada


por ambas as Turmas do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região
que, á unanimidade, entenderam devidos os honorários indenizatórios,
conforme se observa dos arestos a seguir apresentados.
Saliente-se, ainda, que no mesmo sentido reza o
enunciado n. 53, da 1ª Jornada de Direito Material e Processual na
Justiça do Trabalho, realizada pela ANAMATRA, “in verbis”.
Diante disso, com fundamento nos artigos 389 e
404, ambos do Código Civil e no Enunciado n. 53, da 1ª Jornada de
Direito Material e Processual na Justiça do Trabalho pela ANAMATRA, a
reclamante requer seja o reclamado condenado ao pagamento de
honorários indenizatórios (perdas e danos), á razão de 30%, sobre o
valor bruto da condenação ou eventual acordo, sem dedução dos
encargos previdenciários e fiscais, respeitando-se o mínimo de R$
1.000,00.
JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

É devido pela Reclamada o valor correspondente


aos juros e correção monetária alusivos às verbas trabalhistas ora
pleiteadas, vez que as mesmas não foram liquidadas na época correta.

DO PEDIDO

Isto posto é a presente para requerer a notificação da


Reclamada, no endereço acima indicado, para, querendo, vir contestar os
termos da presente Reclamatória, sob pena de revelia, requerendo ao final
sua condenação no pagamento a Reclamante das verbas abaixo
relacionadas (liquidas e a liquidar):

Requer:
1) Requer liminarmente que o juízo libere o FGTS e que o Reclamante
faça a habilitação do seguro desemprego por meio de alvará, haja
vista que a empresa fechou as portas, deixando cerca de 800
(oitocentos) funcionários desempregados, em nome da dignidade da
pessoa humana requer que seja revista pela magistrada, a concessão da
antecipação de tutela em beneficio do Reclamante para que faça o
saque do FGTS por meio de alvará e que consequentemente o
Reclamante faça a devida habilitação do seguro desemprego por meio
de alvará;
2) Que a Tutela Antecipada acima deferida, seja ao final transformada
em definitiva;
3) Caso o Reclamado não conceda a chave do FGTS que concedido
por meio de alvará;
4) Caso o Reclamado não forneça as guias do seguro desemprego, que
seja feito a habilitação por meio de alvará;
5) Requer a declaração da responsabilidade subsidiária das 2
Reclamadas, para efeitos da relação de emprego da Reclamante,
com a consequente condenação das mesmas em todas as parcelas
do pedido, caso a 1º não a faça;
6) A responsabilização da 2º Reclamada, na qualidade de tomadora
de serviços, em face dos direitos trabalhistas do Reclamante,
conforme entendimento consubstanciado na súmula 331 TST;
7) Indenização correspondente ao não recolhimento do FGTS e
correspondente multa de 40%;
8) Reque o reconhecimento do dano moral no valor de R$ 10.000,00
(dez mil reais), pelos atrasos de salário e a demora em receber o
valor da rescisão ;
9) Requerendo ao final sua condenação no pagamento a Reclamante
das verbas abaixo relacionadas, levando em consideração a
REMUNERAÇAO (salário) (liquidas e a liquidar):
a) Aviso Prévio Indenizado ...........................R$ 1.490,99
b) Salários atrasados ........................................R$ 2982,00
c) Saldo de salário............................................R$ 511,99

d) FGTS de todo o pacto laboral (8%) + o


indenizado................................................. R$ 1.272,32

e) Multa 40% FGTS......................................R$ 2.068,92

f) 13º salário proporcional (11/12).................R$ 911,16

g) Férias (12/12) + 1/3 2014/2015.................R$ 1.325,53


h) Férias (03/12) 2015 proporcional................R$ 579,33

i) Ticket alimentação......................................R$ 2.040,00

j) Multa do art. 477.........................................R$ 1.024,00


k) Multa do art. 467.........................................R$ 5.571,02
l) Seguro desemprego indenizatório............R$ 4.095,00
m) Honorarios Advocaticios......................... R$ 2.000,00
n) Juros e correção monetária.......................Ilíquido

OUTROS REQUERIMENTOS
Requer liminarmente o bloqueio judicial de
crédito que a 1 Reclamada tenha junto as Secretaria Estadual de
Educação, IAPEN, SESACRE, Secretaria Municipal de Educação, OCA
(secretaria SGA), tendo em vista que a 1 Reclamada encontra-se em lugar
incerto e não sabido, no valor de R$ 38.000,00 (trinta e oito mil reais).

Requer ainda que se digne Vossa Excelência designar


dia e hora para a audiência inaugural, notificando a 1 Reclamada seja
intimada por meio de edital, tendo em vista que se encontra em lugar
incerto e não sabido, e a 2 Reclamada que seja devidamente intimada no
endereço que consta no preâmbulo da inicial, para comparecer e,
querendo, produzir defesa, sob pena de revelia e confissão.

PROVAS

Protesta provar o alegado por todos os meios de


prova em direito admitidos, sobretudo, ouvida de testemunhas e
depoimento do preposto da Reclamada e ainda, mediante produção de
prova pericial, se necessária.

Instruída e provada a presente reclamatória, espera


seja julgada procedente para determinar e declarar a rescisão, bem como
condenar a Reclamada no pagamento de todas as verbas rescisórias e o
reconhecimento do dano moral, tudo acrescido de juros e correção
monetária conforme se apurar em liquidação de sentença,

Requer ainda, a condenação da Reclamada ao


pagamento das custas e despesas de estilo e o pagamento dos honorários
advocatícios de 15%.
Requer que o Rito seja o ordinário, tendo em vista que
tem um ente público no polo passivo.

Protesta desde já o Reclamante, pelo depoimento


pessoal da Reclamada, sob pena de confesso, dela própria, das
testemunhas que comparecerão em audiência independente de intimação,
bem como pela produção de toda e qualquer prova admitida em Direito.

Dá-se à presente Reclamatória, para efeitos de alçada, o


valor de R$ 38.000,00 (trinta e oito mil reais).

Nestes termos,
Pede e Espera
D E F E R I M E N T O.
Rio Branco - AC, 30 de maio de 2017.

__________________________________
MARIA SYLVIA DE PETRO
OAB/AC 3581

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