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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ.

Ref.: Recurso Especial nº. 22222-33.2016.8.06.000/0

FRANCISCO DAS QUANTAS ( “Agravante” ), já


devidamente qualificado nos autos do Recurso Especial em destaque, a qual figura
como Recorrido BANCO ZETA S/A ( “Agravada” ), vem, com o devido respeito à
presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu patrono que ora assina, com
suporte no art. 1.042 da Legislação Adjetiva Civil, interpor o presente recurso de

AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL

em face da decisão monocrática que demora às fls. 163/165 do recurso em espécie,


decisão essa que negou seguimento ao Recurso Especial interposto pelo
Agravante, o qual dormita às fls. 104/115 dos autos referidos.

Almeja-se que Vossa Excelência inste à Agravada para,


no prazo de 15 dias, querendo, oferecer resposta. (CPC, art. 1.042, § 3º
3º)

Empós disso, requer-se sejam apreciadas as Razões


do Agravo e, do exposto nessas, haja retratação do decisório de inadmissibilidade
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do Recurso Especial, sendo esse então encaminhado ao Egrégio Superior Tribunal
de Justiça. (CPC, art. 1.042, § 4º
4º)

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade, 00 de março de 0000.

Beltrano de tal
Advogado – OAB/PR nº 22222

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RAZÕES DO AGRAVO

AGRAVANTE: FRANCISCO DAS QUANTAS


AGRAVADO: BANCO ZETA S/A
Ref.: Agravo no Recurso Especial Cível (AREsp) nº 0000/PR

EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PRECLARO MINISTRO RELATOR

1 - SÍNTESE DO PROCESSADO

O banco Agravado ajuizou ação de execução por título


extrajudicial contra o Agravante, título esse decorrente do Contrato de Abertura de
Crédito Fixo nº. 112233, sob o fundamento de inadimplência. A mesma foi
tempestivamente embargada. Sobreveio sentença do juízo monocrático de origem,
o qual julgou procedentes os pedidos formulados nos Embargos do Devedor. Com
isso houvera condenação em honorários advocatícios de R$ 30.000,00 (trinta mil
reais), levando-se em conta que o valor do débito exequendo era aproximadamente
de R$ 850.000,00 (oitocentos e cinquenta mil reais).

A Agravada interpusera recurso de Apelação


argumentando que a condenação em honorários fora exacerbada. O Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, em decisão unânime, acatou em parte o

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recurso interposto e reduziu o valor para ínfimos R$ 2.000,00, quando assim restou
decidido (ementa):

EMBARGOS À EXECUÇÃO. FIXAÇÃO EM 10% SOBRE O VALOR DA


EXECUÇÃO – MATÉRIA QUE NÃO GUARDA COMPLEXIDADE. REDUÇÃO.
POSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 85, § 2º, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL.:
- Por não guardar matéria discutida nos embargos grande complexidade,
mostram-se excessivos os honorários fixados em 10% do valor da
execução, ensejando sua redução em sede de apelação .
- Recurso parcialmente provido.”

Diante disso, o Agravante interpôs Recurso Especial


sob a égide do art. 105, inc. III, “a”, da Carta Política contra a decisão do Tribunal de
origem que, como afirmado, ratificou a sentença proferida pelo juízo monocrático.

Mencionado Recurso Especial tivera negado seu


seguimento pelo Tribunal local, sob o enfoque de que a pretensão do recurso
implicava colisão ao preceito contido na Súmula 07 desta Egrégia Corte. Para
aquele Tribunal, o debate, que girava em torno da análise de arbitramento de
honorários, implicava no reexame de fatos, o que não teria guarida pela via recursal
eleita.

Decidiu o senhor Presidente do Tribunal de Justiça, ao


apreciar os requisitos formais de admissibilidade do Recurso Especial, que:

“[ . . . ]
Inviável a revisão do valor arbitrado a título de honorários
advocatícios, por meio da via recursal almejada, por demandar
6
reexame de matéria fática, defeso em Recurso Especial, nos termos
da Súmula nº 7/STJ
Diante do exposto, NÃO ADMITO o vertente recurso
excepcional. “

Em face da negativa de seguimento do Recurso


Especial em tablado, o ora Agravante interpõe este Agravo.

Entrementes, sustenta-se que a decisão monocrática


guerreada se dissocia de entendimentos distintos para casos análogos, esses já
consolidados nesta Egrégia Corte Especial.

(2) – NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA 07


ÓBICE INAPLICÁVEL NA HIPÓTESE DE HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS ÍNFIMOS

A pretensão trazida neste especial se enquadra nas


exceções que permitem a interferência desta Corte, uma vez que o valor arbitrado
pelo Tribunal Local, a título de honorários advocatícios, fora irrisório. Não há, pois, o
óbice contido na Súmula nº. 7 do STJ, máxime quando a decisão guerreada
contrariou os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.

O valor fixado pelo Tribunal Local, a título de verba


honorária advocatícia, não condiz com aqueles adotados por esta Egrégia Corte em
situações análogas.

6
A propósito, decidiu-se, ao revés do entendimento
firmado pelo nobre Presidente do Tribunal Local, que admite-se o reexame do
arbitramento de honorários advocatícios, quando tidos por aviltantes.

Nesse passo, é altamente ilustrativo transcrever os


seguintes arestos:

RECURSO ESPECIAL. AÇÃO RENOVATÓRIA. DECADÊNCIA CONFIGURADA.


EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. VALOR. MAJORAÇÃO. NECESSIDADE.
1. Cinge-se a controvérsia a definir se o valor arbitrado a título de
honorários advocatícios pelo tribunal local é de tal modo irrisório, tendo
em vista os parâmetros orientadores das alíneas "a ", "b" e "c" do
parágrafo 3º do artigo 20 do código de processo civil [ CPC/2015, art. 85, §
2º ], que justifique a intervenção excepcional desta corte. 2. O Superior
Tribunal de justiça, afastando a incidência da Súmula nº 7/stj, tem
reexaminado o montante fixado pelas instâncias ordinárias a título de
honorários advocatícios quando irrisório ou abusivo. 3. No caso, em ação
renovatória julgada extinta com resolução do mérito, em virtude do
reconhecimento da decadência em agravo de instrumento interposto no
tribunal de origem, os honorários advocatícios, que foram arbitrados em
R$ 1.000,00 (mil reais), revelam-se irrisórios, visto que o valor da causa é
de R$ 1.013.388,12 (um milhão treze mil trezentos e oitenta e oito reais e
doze centavos). 4. Recurso Especial conhecido e provido. (STJ; REsp
1.574.297; Proc. 2013/0353601-7; PR; Terceira Turma; Rel. Min. Ricardo
Villas Boas Cueva; DJE 08/03/2016)

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RECURSO ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. IMPROCEDÊNCIA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. VALOR. MAJORAÇÃO. NECESSIDADE.
DESPESA PERICIAL. ÔNUS DO SUCUMBENTE.
1. Cinge-se a controvérsia a definir se o valor arbitrado a título de
honorários advocatícios pelo tribunal local é de tal modo irrisório, tendo
em vista os parâmetros orientadores das alíneas "a ", "b" e "c" do
parágrafo 3º do artigo 20 do código de processo civil [ CPC/2015, art. 85, §
2º ], que justifique a intervenção excepcional desta corte e se é possível a
condenação de ambas partes ao pagamento dos honorários periciais em
feito no qual apenas uma delas seja integralmente sucumbente. 2. O
Superior Tribunal de justiça, afastando a incidência da Súmula nº 7/stj,
tem reexaminado o montante fixado pelas instâncias ordinárias a título de
honorários advocatícios quando irrisório ou abusivo. 3. No caso, em ação
ordinária de natureza indenizatória, os honorários advocatícios, que foram
arbitrados em R$ 10.000,00 (dez mil reais), revelam-se irrisórios, tendo
em vista que o valor da causa da demanda julgada improcedente é de R$
29.952.000,00 (vinte e nove milhões novecentos e cinquenta e dois mil
reais). 4. A responsabilidade pelo pagamento da despesa pericial é da
parte sucumbente, aquela que não tem o seu direito confirmado pelo
resultado da perícia. Inteligência do art. 20 do código de processo civil
[ CPC/2015, art. 85 ]. 5. Recurso Especial conhecido e provido. (STJ; REsp
1.568.959; Proc. 2014/0143567-1; PR; Terceira Turma; Rel. Min. Ricardo
Villas Boas Cueva; DJE 17/02/2016)

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL.


ERRO MÉDICO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ALEGADA
OFENSA AO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA. SÚMULA Nº 283/STF.
RAZÕES DE RECURSO QUE NÃO IMPUGNAM, ESPECIFICAMENTE, OS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA Nº 182/STJ. DANOS
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MORAIS. ACÓRDÃO RECORRIDO QUE, À LUZ DAS PROVAS DOS AUTOS,
CONCLUIU PELO DEVER DE INDENIZAR. REDUÇÃO DO QUANTUM
INDENIZATÓRIO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PEDIDO DE REDUÇÃO.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL CONHECIDO,
EM PARTE, E, NESSA PARTE, IMPROVIDO.
I. Interposto agravo regimental com razões que não impugnam,
especificamente, os fundamentos da decisão agravada, mormente nos
pontos relativos à inexistência de violação ao art. 535, II, do CPC e à
incidência da Súmula nº 283/stf, não prospera o inconformismo, em face
da Súmula nº 182 desta corte. II. A corte a quo, à luz das provas dos autos,
reconheceu a existência dos requisitos ensejadores do dever de indenizar,
concluindo que "a conduta consiste no atendimento errado prestado
pelos médicos. Cirurgia na perna direita, quando a fratura era na perna
esquerda. O dano é inegável, sobretudo porque a paciente veio a óbito. O
nexo causal é evidente, admitido, inclusive, pelo próprio estado de
Roraima, quando afirma que as complicações foram decorrentes do
procedimento cirúrgico ". Assim sendo, não há como alterar o
entendimento do tribunal de origem, com o escopo de afastar a
condenação ao pagamento de indenização por danos morais, na hipótese,
pois tal ensejaria, inevitavelmente, o reexame fático-probatório dos autos,
procedimento vedado, pela Súmula nº 7 desta corte. III. A jurisprudência
do Superior Tribunal de justiça consolidou o entendimento no sentido de
que o valor arbitrado a título de danos morais somente pode ser revisto
excepcionalmente, quando irrisório ou exorbitante, sob pena de ofensa ao
disposto na Súmula nº 7 desta corte. lV. Na hipótese, o tribunal de origem,
em vista das circunstâncias fáticas do caso, manteve o valor dos danos
morais, fixados pela sentença, em R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais),
para cada um dos agravados, observando os princípios da
proporcionalidade e da razoabilidade, não se mostrando ele exorbitante,
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ante o quadro fático delineado no acórdão de origem. Conclusão em
contrário encontra óbice na Súmula nº 7/stj. V. Descabe ao STJ revisar
valores de sucumbência fixados nas instâncias ordinárias, pois eles são
arbitrados em consideração àquilo que se desenvolveu no processo e
mediante juízo de equidade, circunstâncias que não podem ser
reavaliadas nesta corte, nos termos da Súmula nº 7/stj. VI. Em situações
excepcionalíssimas, o STJ afasta o rigor de sua Súmula nº 7, para exercer
juízo de valor sobre o quantum fixado a título de honorários advocatícios,
com vistas a decidir se são eles irrisórios ou exorbitantes. VII. Na hipótese,
o tribunal de origem, atento às circunstâncias a que se refere o art. 20, §§
3º e 4º, do CPC [ CPC/2015, art. 85, § 2º ], entendeu que o montante,
fixado a título de verba honorária, afigurava-se razoável e proporcional.
Tal contexto não autoriza a redução pretendida, de maneira que não há
como acolher a pretensão da recorrente, em face da Súmula nº 7/stj.
Nesse sentido: STJ, AGRG nos EARESP 28.898/sp, Rel. Ministra laurita vaz,
corte especial, dje de 06/02/2014; STJ, ERESP 966.746/pr, Rel. Ministra
Maria thereza de Assis moura, corte especial, dje de 25/03/2013; STJ,
ERESP 494.377/sp, Rel. Ministro José Arnaldo da Fonseca, corte especial,
DJU de 1º/07/2005. VIII. Agravo regimental parcialmente conhecido, e,
nessa parte, improvido. (STJ; AgRg-REsp 1.515.364; Proc. 2015/0030532-0;
RR; Segunda Turma; Relª Min. Assusete Magalhães; DJE 09/03/2016)

(3) – VIOLAÇÃO INQUESTIONÁVEL DO § 2º, do art. 85, do CPC

O Tribunal o quo, como dito, arbitrou os honorários


advocatícios ajoujado ao que disciplina o art. 85, § 2º, parte final, do CPC, porquanto
não se tratava de ação condenatória. Equivocadamente não levou em conta o
proveito econômico obtido pela então parte Executada.

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Em função do dispositivo retro citado, a decisão
vergastada merece reparo, posto que aviltou em demasia a verba honorária,
sobretudo atento aos seguintes aspectos:

 O tempo que se desenvolveu a querela, ou seja, desde os idos de


2010;
2010;

 O Trabalho realizado pelo advogado - A Recorrida buscou receber,


por meio de ação executiva, pretenso crédito que gravitava sobre o
montante de próximo de R$ 850.000,00 (oitocentos e cinquenta mil
reais), o que foi evitado com a extinção do processo.
processo.

Tais fatores devem servir, além de outros ( CPC, art. 85,


§ 2º), de fundamentos para que seja arbitrado o valor correspondente aos honorários
advocatícios.

“ (...) Não há critérios definitivos que possam delimitar a fixação


de honorários advocatícios, porque flutuam em função de vários
fatores, alguns de forte densidade subjetiva, tais como o prestígio
profissional, a qualificação, a reputação na comunidade, tempo
de experiência, titulação acadêmica, dificuldade da matéria,
recursos do cliente, valor da demanda, etc. A solução jurídica de
uma causa pode exigir menos tempo de um profissional
competente e experiente de que de um iniciante. Os serviços de
um escritório bem organizado e com estrutura custosa refletem
tais variáveis. “(LÔ
“(LÔ BO, Paulo Luiz Neto. COMENTÁ RIOS AO
NOVO ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB. Brasília: Brasília
Jurídica, 1994. p. 93)
93)

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Ainda no tocante ao tema em debate, igualmente
leciona José Miguel Garcia Medina que:

“A regra não permite que os honorários sejam fixado em


percentual irrisó rio (STJ, REsp 1.176.495;RS, rel. Min. Nancy
Andrighi, 3ª T., j. 28.08.2012). Ex.: ‘ No caso em tela, a verba
honorária foi fixada em r$ 20.000,00 (vinte mil reais), valor que
se mostra irrisó rio frente ao montante do excesso de execuçã o
definitivamente reconhecido, decorrente do acolhimento da
impugnaçã o ofertada pelos executados, de modo que o valor
não remunera de forma adequada o trabalho desenvolvido
pelos seus advogados, trabalho esse que deve ser valorizado,
sem gerar, contudo, situaçã o que possa importar em
enriquecimento sem causa. Aplicando-se o critério da equidade
(CPC [de 1973], art. 20, § 4º
4º [ correspondente ao art. 85, §§ 3º
3º e
8º do CPC/2015]), e atentando-se à modicidade recomenda pelo
princípio da sucumbência, fixa-se o valor final de R$
1.500.000,00, correspondente a pouco mais de 2% da
importância que foi decotada da execuçã o, corrigidos a partir da
data em que expostos os valores a que remontam os cá lculos, ou
seja, a data em que incoado o cumprimento de sentença’ (STJ,
REsp 1.320.381/SP, rel. Min. Sidnei Bunetti, 3ª T., j.
28.08.2012). “ (MEDINA José Miguel Garcia. Novo Có digo de
Processo Civil comentado: ... -- Sã o Paulo: RT, 2015, p. 174)

Por sua vez Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Andrade


Nery esclarecem que:

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"Critérios para Fixação dos Honorários.
Honorários. Sã o objetivos e
devem ser sopesados pelo juiz na ocasiã o da fixaçã o dos
honorários. A dedicaçã o do advogado, a competência com que
conduziu os interesses de seu cliente, o fato de defender seu
constituinte em comarca onde nã o resida, os níveis de
honorários na comarca onde se processa a açã o, a complexidade
da causa, o tempo despendido pelo causídico desde o início até
o término da açã o, sã o circunstâncias que devem ser
necessariamente levadas em consideraçã o pelo juiz quando da
fixaçã o dos honorá rios de advogado" (NERY JUNIOR, Nélson;
ANDRADE NERY, Rosa Maria de. Comentários ao Código de
Processo Civil. – Sã o Paulo: RT, 2015, p. 433) ".

Nessa esteira de fundamentos, a decisão monocrática


combatida, data venia, merece reparos, porquanto os honorários em espécie se
mostram irrisórios e desproporcionais aos ditames da Legislação Adjetiva Civil.

3 – PEDIDOS
Em suma, tem-se que a decisão guerreada, na parte
citada em linhas anteriores, concessa venia, merece ser agravada e reformada,
onde, por conta disso, postula-se que:

a) Seja conhecido e provido o presente Agravo, reformando a decisão


guerreada que não admitiu o Recurso Especial, razão qual pede-se
seja conhecido e concedido provimento ao recurso em liça a fim de
reconhecer a violação ao art. 85 do Código de Processo Civil e, por
conta disso:

6
( i ) seja redefinido o quantum fixado a título de honorários
advocatícios, majorando-o para R$ 20.000,00 (vinte mil reais);

( ii ) solicita-se, ainda, sejam majorados esses honorários


advocatícios, dessa feita em face do que reza o § 11º
11º, do art. 85,
do Código de Ritos.

Respeitosamente, pede deferimento.

Brasília (DF), 00 de janeiro de 0000.

Beltra de Tal
Advogado – OAB/PR 0000

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