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(MG)
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contra COMPANHIA AÉREA XISTA S/A, inscrita no CNPJ(MF) nº. 11.222.333/0001-44,
estabelecida na Av. Zeta, nº. 000, Belo Horizonte(MG), em razão das justificativas de ordem
fática e de direito, abaixo delineadas.
CONSIDERAÇÕES FÁTICAS
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Diante do quadro fático ora narrado, destaca-se que os préstimos
ofertados pela Ré foram extremamente deficitários, ocasionando, sem sombra de dúvidas, danos
ao Autor, porquanto gerou sentimentos de desconforto, constrangimento, aborrecimento e
humilhação decorrentes dos atrasos nos vôos.
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consumidor em órgãos de proteção ao crédito, cumpre à empresa fornecedora
indenizar os danos morais decorrentes.
4. A multa processual prevista no artigo 461, § 4º do CPC tem por objeto garantir a
efetividade da tutela jurisdicional, sendo cabível sua fixação nas condenações em
obrigação de fazer.
5. O valor das astreintes foi fixado pelo magistrado em consonância com a obrigação
principal e em montante suficiente para assegurar o cumprimento da obrigação de
fazer, concernente na retirada no nome do recorrido do cadastro de inadimplentes e,
portanto, razoável e proporcional.
6. Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida por seus próprios
fundamentos, com Súmula de julgamento servindo de acórdão, na forma do artigo 46,
Lei nº 9099/95. Custas e honorários pelo recorrente vencido, estes fixados em 10%
(dez por cento) sobre o valor da condenação, artigo 55, da Lei n. 9.099/95. ( TJDF - Rec
2012.06.1.006550-0; Ac. 647.988; Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais do
Distrito Federal; Relª Juíza Wilde Maria Silva Justiniano Ribeiro; DJDFTE 25/01/2013;
Pág. 410)
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A esse respeito, prevalece em nosso sistema jurídico o entendimento
de que os tratados ou convenções internacionais não se sobrepõem à legislação federal, já que
ao serem referendados pelo Congresso passam a ter a mesma força da legislação ordinária.
Nesse sentido:
DOS DANOS
Diante do foi exposto, não resta dúvida que o atraso no vôo gera o
dever de indenizar, senão vejamos os seguintes julgados:
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RESPONSABILIDADE CIVIL. PACOTE DE TURISMO. TRANSPORTE AÉREO. ATRASO NO
VÔO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. QUANTUM. CRITÉRIOS.
JUROS DE MORA. PERCENTUAL DE 1% AO MÊS APÓS A ENTRADA EM VIGOR DO
CÓDIGO CIVIL DE 2002. JUROS MORATÓRIOS. INCIDÊNCIA. RESPONSABILIDADE
CONTRATUAL. CITAÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO.
Deve-se fixar o valor da reparação por dano moral, com cautela e prudência,
atendendo às peculiaridades próprias ao caso concreto, de modo que o valor arbitrado
não seja elevado a ponto de culminar aumento patrimonial indevido ao lesado, nem
demasiadamente inexpressivo, por desservir ao seu fim pedagógico, advindo do
ordenamento jurídico atinente à espécie. Com a entrada em vigor do Código Civil de
2002 (11 de janeiro de 2003), a cobrança dos juros legais ganhou nova disciplina,
limitando sua incidência a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de
impostos devidos à Fazenda Nacional, nos termos do artigo 406 do Código Civil. Em
caso de responsabilidade contratual, os juros moratórios incidem a contar da citação.
Nas ações condenatórias, os honorários de sucumbência devem ser fixados na forma
do § 3º do art. 20 do CPC. (TJMG
(TJMG - APCV 2661118-73.2009.8.13.0701; Rel. Des. Pedro
Bernardes; Julg. 14/08/2012; DJEMG 27/08/2012)
EM CONCLUSÃO
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a) Determinar a citação da Requerida, por carta, com AR, para, querendo,
contestar aos termos da presente;
d) provará o alegado por todos os meios de prova em direitos admitidos, por mais
especiais que sejam, sobretudo por prova pericial, se necessário for, oitiva de
testemunhas, depoimento pessoal do Réu, o que desde já requer, sob pena de
confesso.
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Concede-se à causa o valor de R$ 00.000,00 ( .x.x.x. ).
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