Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROCESSO Nº 001/1.16.0058494-3
Marcos Rodrigues
OAB/RS N° 93.918
RAZÕES DA APELAÇÃO
Colenda Turma
Doutos Julgadores;
DOS FATOS:
DO DIREITO:
DANOS MORAIS
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
[...]
IV – estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-
fé ou a equidade;
Excelência, sem qualquer razão a parte Ré cobra por valor já saldado pela
parte autora, transformando o seu produto/serviço em defeituoso, conforme determina o CDC
em seu art. 14, § 1º, veja:
Com efeito, dispõem os artigos 186 e 927 do atual Diploma Civil, que:
Artigo 186 do CC/02: Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência
ou imprudência, violar direito ou causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Artigo 927 do CC/02: Aquele que, por ato ilícito (arts 186 e 187), causar dano
a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Desse modo é evidente que deve ser garantido a parte lesada, uma
reparação de danos que lhe compense o abalo, bem como sirva como impacto para
desestimular a reiteração de novos atos realizados pela instituição financeira.
Por fim o valor atribuído a título de danos morais, não condiz com a realizada
da sequela produzida. A humilhação, o descaso e as situações vexatórias, devem somar-se nas
conclusões do Desembargador para que este saiba majorar com justiça a condenação do
ofensor.
DO PEDIDO
Marcos Rodrigues
OAB/RS N° 93.918