(estado civil), ____________ (profissão), portador da carteira de identidade nº ____________, expedida pelo _______, inscrito no CPF nº _____________, endereço eletrônico ________________________________________, residente e domiciliado na _______________________________________________________________________ vem, propor a presente
AÇÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
em face de ____________________________________, situada na
_________________________________________________________ pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
FATOS E FUNDAMENTOS
Em ___/___/______ a parte autora .........................................
Ocorre que, ................................
Diante da situação, a parte autora .................................
A parte autora .......................................
Ressalte-se que a parte autora por diversas vezes entrou em contato
com a parte ré objetivando resolver a questão de forma amigável, porém não obteve êxito, razão pela qual vem a este juízo pleitear a proteção de seus direitos de consumidor e cidadão.
Deve-se levar em conta o princípio do princípio in dúbio pro
consumidor que decorre do principio da vulnerabilidade (art.. 4º I CDC) e da responsabilidade objetiva do fornecedor decorrente do ônus do empreendimento, dever de lealdade e boa-fé a que está obrigado o fornecedor consoante os preceitos protetivos ao consumidor estatuídos pelo CDC. A tutela da segurança nas relações de consumo é nota importante na esfera do CDC. É evidente que a noção de segurança que, o Diploma estabelece, alude à segurança legitimamente esperada, consoante têm proclamado os doutrinadores. O entendimento é o de que, não se trata de segurança absoluta, hermética. No mercado de consumo existem produtos que são naturalmente perigosos, ou nocivos à saúde. No entanto, o Código de Proteção não os proíbe que estejam à disposição dos usuários. O espírito do Código está atento à idéia de defeito e falha na justa expectativa de segurança.
DO DANO MORAL
O direito da parte Autora encontra amparo no art. 6º, inciso VI da Lei
8.078/90, onde determina a reparação pelos danos morais causados.
No caso em pauta é indiscutível o cabimento de indenização por dano
moral, que, ainda que seja pelo máximo permitido na Lei 9099/95, jamais reparará o sofrimento e a tortura psicológica causada pelo descaso e abuso da Ré. É de se observar que a jurisprudência tem evoluído bastante neste sentido, atuando o legislador e a justiça pelo estabelecimento de um efetivo equilíbrio entre contratantes. Corroborando este entendimento, o ilustre mestre e Desembargador Sylvio Capanema de Souza esclarece com a clareza que lhe é peculiar que:
“a indenização tem que se revestir de um caráter pedagógico e
profilático, sendo de tal monta que iniba o ofensor de repetir seu comportamento ”(3ª Câmara Cível - Apelação nº 3187).
Assim, a indenização que ora se pleiteia tem cunho não meramente
compensatório, mas também e principalmente pedagógico, nos exatos termos do que vem sendo adotado por nossos Colendos Tribunais de todo o país, como forma de coibir tamanho desrespeito ao consumidor, parte fraca da relação e que, por isso mesmo merece tratamento protecionista. E já dizia o ilustre Rui Barbosa “tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na proporção em que se desigualam”.
Destarte, por arrebatadores que são os entendimentos no sentido de
acolher a reparação, por via de indenização, do dano moral, nada mais resta a parte Autora que acreditar na procedência de seu pedido.
DO PEDIDO
Ante todo o exposto, vem requerer a V.Exa. a citação da ré para
responder à presente ação, e sua intimação para comparecer à audiência de conciliação, que poderá ser imediatamente convolada em AIJ, caso não cheguem as partes a acordo, sob pena de revelia, requerendo ainda: 1- Seja a ré condenada a devolução do valor pago pelo bem, ou seja, R$ 325,65, devidamente corrigido; 2- Seja a ré condenada ao pagamento de uma indenização a título de danos morais no valor a ser arbitrado pelo Juízo; 3- Seja concedida a inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º VIII do CDC;
DAS PROVAS
Requer a produção de provas na amplitude do art. 32 da lei