1) A autora move ação de responsabilidade civil contra Amil Assistência Médica e Banco Santander devido a erro na fatura do plano de saúde débitada indevidamente.
2) A autora pede restituição do valor pago em dobro e indenização por danos morais no valor de R$11.515,50.
3) A autora alega violação do Código de Defesa do Consumidor e pede inversão do ônus da prova.
Descrição original:
Modelo de ação indenizatória ajuizado no Juizado Especial Cível.
1) A autora move ação de responsabilidade civil contra Amil Assistência Médica e Banco Santander devido a erro na fatura do plano de saúde débitada indevidamente.
2) A autora pede restituição do valor pago em dobro e indenização por danos morais no valor de R$11.515,50.
3) A autora alega violação do Código de Defesa do Consumidor e pede inversão do ônus da prova.
1) A autora move ação de responsabilidade civil contra Amil Assistência Médica e Banco Santander devido a erro na fatura do plano de saúde débitada indevidamente.
2) A autora pede restituição do valor pago em dobro e indenização por danos morais no valor de R$11.515,50.
3) A autora alega violação do Código de Defesa do Consumidor e pede inversão do ônus da prova.
CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - REGIONAL DO MEIER
ADELINA TERESA PIZZINO DE LUCA, brasileira,
casada, funcionária pública aposentada, portadora da carteira de identidade nº 05.652.209-7, expedida pelo IFP/RJ, inscrita no CPF sob o nº 698.328.387-20, com endereço na Av. Dom Helder Câmara, 6.001, Bl 07, apto 307, Pilares, CEP 20.771-002, Rio de Janeiro, vem, perante Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL
em face de AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S.A,
pessoa jurídica de direito privado, com estabelecimento na Av. das Américas, nº 4.200, Bl. 03, Ed. São Paulo, Barra da Tijuca, CEP 22.640- 907, Rio de Janeiro, e BANCO SANTANDER, Agência Pilares, pessoa jurídica de direito privado, com estabelecimento na Av. Dom Helder Câmara, nº 5.080, loja 4301, piso F – Expansão Norte Shopping, Pilares, CEP 20.771-004, Rio de Janeiro, pelos fatos e fundamentos que passa a expor :
DOS FATOS
Fatos em anexo. DOS FUNDAMENTOS
Como é notório, trata-se de uma relação de consumo, uma vez que a
AUTORA é consumidora, pelo fato de ter adquirido o serviço na qualidade de destinatário final, nos termos do artigo 2º do CDC e as RÉS, fornecedoras, consoante o artigo 3° do mesmo diploma legal. Constata-se que o caso em tela versa sobre falha na prestação de serviço. Os artigos 4° e 6°, IV também foram violados, uma vez que as RÉS está em flagrante desrespeito aos princípios que norteiam o Código de Defesa do Consumidor. Insta salientar que o comportamento das RÉS não foi o esperado pelos ditames da Lei 8.078/90 em especial seu artigo 4°, sendo vergonhoso que até agora os envolvidos que poderiam ter dado um fim neste litígio tenham que ser convocados perante o Poder Judiciário na esperança de se alcançar justiça e equidade. A falta de transparência percebe-se na medida em que contato após contato, não houve nenhuma resposta ou solução, os procedimentos administrativos adotados são, no mínimo, secretos, se não inexistentes pondo em absurda desvantagem o consumidor. A AUTORA por repetidas vezes entrou em contato com a 1ª RÉ em função do erro da 2ª RÉ, sem lograr êxito de receber respostas que condizem com uma empresa que respeita o consumidor. A responsabilidade civil nas relações de consumo é OBJETIVA, desse modo, basta apenas a existência do dano e do nexo causal. Com clareza, as RÉS forneceram à AUTORA um serviço defeituoso, causando-lhe aborrecimentos em razão das diversas dificuldades de solucionar o problema simples. O Código de Defesa do Consumidor prevê ainda, em seu art. 6º, VI, como direito básico do consumidor, a prevenção e a efetiva reparação pelos danos morais sofridos. Cumpre esclarecer que a indenização que ora se pleiteia não tem cunho meramente compensatório, mas principalmente punitivo, nos exatos termos do que vem sendo adotado por nossos Colendos Tribunais, como forma de coibir tamanho desrespeito à pessoa prejudicada. É de se observar que a jurisprudência tem evoluído bastante neste sentido, atuando o legislador e a justiça pelo estabelecimento de um efetivo equilíbrio entre contratantes. Corroborando este entendimento, o ilustre Mestre e Desembargador SYLVIO CAPANEMA DE SOUZA esclarece com a clareza que lhe é peculiar que “a indenização tem que se revestir de um caráter pedagógico e profilático, sendo de tal monta que iniba o ofensor de repetir seu comportamento”. (3ª Câmara Cível – Apelação n.º 3.187). Nesse caso, é indubitável que a AUTORA deve obter a restituição do valor que pagou pela fatura do plano de saúde na 2ª RÉ, bem como deve ser indenizada na forma do art.6º, todos do Código de Defesa do Consumidor.
DO PEDIDO
Diante dos fatos expostos, a AUTORA requer a V. Exa.:
1. A citação das RÉS, na pessoa de seu representante
legal, para comparecer à audiência de conciliação a ser designada e, querendo, oferecer sua contestação oportunamente, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados;
2. Seja concedida a inversão do ônus da prova,
com fulcro no art.6º, inciso VIII do CDC;
3. Que seja julgado PROCEDENTE o pedido de
indenização por DANOS MATERIAIS para que as RÉS restituam o valor pago, já em dobro, de R$ 2.044,50 (dois mil e quarenta e quatro reais e cinquenta centavos), na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC;
4. Caso não seja esse o entendimento de V. Exa,
que seja julgado PROCEDENTE o pedido de indenização por DANOS MATERIAIS no valor de R$ 1.022,25 (mil e vinte e dois reais e vinte e cinco centavos) devidamente corrigido até a data do efetivo pagamento;
4. que seja julgado PROCEDENTE o pedido
para CONDENAR a RÉ na importância equivalente a R$ 11.515,50 (onze mil e quinhentos e quinze reais e cinquenta centavos) a título de danos morais causados à AUTORA, corrigidos e com incidência dos juros legais, até seu efetivo pagamento. DAS PROVAS
Protesta pela produção de todas as provas em direito admitidas
pertinentes à solução da demanda, documental presente e superveniente, testemunhal e depoimento pessoal do representante legal das RÉS, reiterando-se o benefício da inversão do ônus acima apontado.