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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3º VARA DA
CIRCUSNCRIÇÃO JUDICIARIA DE BRASÍLIA/DF.

ROBERTO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da Cédula de Identidade


R.G nº XXXXX-XX, inscrito no CPF XXX.XXX.XXX-XXX, residente e
domiciliado em Brasília DF, endereço eletrônico(e-mail), inscrita por seu
Advogado infra-assinado (instrumento de mandato em anexo), vem perante
Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 300, 294, 320 e 319 do Código
de Processo Civil, ajuizar

AÇÃO DECLARATORIA DE INEXISTENCIA DE DEBITO COM


INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E CUMULADA COM PEDIDO DE
TUTELA DE URGÊNCIA

em face da empresa de telefonia OLÁ, CNPJ, com sede no Rio de Janeiro/RJ,


endereço eletrônico (e-mail), pelos motivos de fato e de direito que passa
expor.

I – DOS FATOS
O Sr. Roberto relata que foi informado pelo empresa de comunicação
OLÁ, em que possuía um contrato de prestação de serviço, que havia uma
fatura referente ao mês de janeiro de 2020 em aberto e que se não houvesse o
pagamento em um prazo de 30 dia seu nome seria inserido no cadastro de
maus devedores (SERASA e SPC), preocupado com o que isso poderia
acarretar posteriormente para se, ele logo verificou em seus arquivos se existia
algum recibo que pudesse lhe garantir que se tratava de uma cobrança
indevida, isso pelo fato de sempre pagar em dia seus cobradores e sempre
anexar em uma pasta os recibos.

Após encontrar o recibo (ANEXO 1) no valor de R$ 200,00 (duzentos


reais), que era a quantia cobrada, o autor para justificar a cobrança indevida
entrou em contato com a RÉ por ligação, logo foi resolvido o problema que
havia acontecido sendo solicitado que fosse enviado por endereço eletrônico
informada o comprovante de pagamento, o que foi feito imediatamente por
ROBERTO.

Passando-se cerca de um mês o AUTOR tentou dar entrada em um


financiamento de um carro, porém o pedido foi negado, pois, constava que seu
nome estava escrito no cadastro de órgãos de proteção de crédito, e também
mostrava que foi inscrito pela empresa OLÁ, pelo não pagamento de uma
dívida de R$ 200,00 (duzentos reais) referente ao mês de janeiro.

Cinte de que a empresa OLÁ não retirou seu nome do SPC/SERASA, o


AUTOR inscrito indevidamente nos órgãos de proteção ao crédito, vem por
meio desse processo solicitar que sua integridade e respeitabilidade, sejam
reiteradas pelo repara ao dano moral sofrido, diante da atitude da empresa
OLÁ para com o RÉU.

Dessa forma, como demonstrado os artigos a seguir, o autor tem direito a ...

II – DO DIREITO
Trata-se de ação
A respeito do tema acima, o artigo 14 do código CDC afirma que
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente
da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre
sua fruição e riscos.”,
Defronte do que é informado acima pelo Código de Defesa do Consumidor
entendesse os danos morais sofridos pelo Sr. Roberto.

Também sobre o tema o Código de Proteção e Defesa do Consumidor , art. 6


estabelecem da seguinte forma:
“Art. 6º - São direitos básicos do consumidor:
(...)
VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais
e morais, individuais,
coletivos e difusos”.

Mencionar os artigos não resta dúvidas sobre a necessidade de reparação de


danos morais.

III – DA TUTELA DE URGÊNCIA

Tendo em vista que a narrativa acima mostrou os fatos e evidencias


necessárias para que seja concedida a tutela urgência, e que o AUTOR
preenche todos os requisitos necessários para o deferimento do pedido, e
também considerando que seu nome permanece ate o atual momento na lista
de maus devedores.

Demonstrados, portanto, o periculum in mora e a prova inequívoca, se faz a


tutela antecipada de urgência com supedâneo nos arts. 294 e seguintes e 300
do Código de Processo Civil.

Desta forma, o AUTOR faz o pedido nos termos do art. 300 do CPC, que seja
feito o adquirimento da tutela de urgência, inaudita altera parte, para que seja
determinado a RÉ o mais rápido possivl que retire o nome do AUTOR dos
órgãos de restrição de credito, sob pena de multa diária a ser fixada por este
Juizo.

IV – DO PEDIDO
Pelo que foi devidamente exposto, requer a Vossa Excelência:

a) a inversão do ônus da prova, na forma do art. 6º, VIII do CDC, ficando ao

encargo da ré a produção de todas as provas qu se fizerem necessárias


ao andamento do feito, em especial o protocolo de cancelamento de nº 6.

b) a PROCEDÊNCIA DA AÇÃO, declarando-se inexistente qualquer débito,


tendo em vista o cancelamento realizado pelo AUTOR, conforme
demonstrado na inicial,
condenando o Réu ao pagamento de danos morais, no valor de R$
5.000,00, atualizados a partir do evento danoso, de acordo com a Súmula 54
do STJ.
c) O deferimento da tutela de urgência, a fim de retirar o nome do AUTOR do
SERASA, tendo em vista a negativação indevida, sob pena de multa diária a
ser fixada.

d) a condenação do RÉ ao pagamento das custas processuais e


honorários
advocatícios.

e) a citação do RÉ, para que, querendo, conteste o feito, sob pena de


lhe ser aplicado os efeitos da revelia.

Tendo em vista a natureza do direito e demonstrando espírito conciliador, a par


das inúmeras tentativas de resolver amigavelmente a questão, o autor desde
já, nos termos do art. 334 do Código de Processo Civil, manifesta interesse em
autocomposição, aguardando a designação de audiência de conciliação.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais)

Pede deferimento,

Brasília – DF, 29 de março de 2022.

Assinatura

Nome e OAB XXX/XX

(ANEXO 1, foto do comprovante de pagamento)

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