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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DA 8ª VARA DO TRABALHO
DE CUIABÁ/MT.
Processo nº 0000199-41.2017.5.23.0008
I - DA INICIAL
III – DO MÉRITO
DA REALIDADE DOS FATOS
“Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviço de natureza não eventual
a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.”
Era evidente que tinha que observar algumas questões inerentes à atividade
do reclamado e reportar-se ao mesmo e seus clientes, mas não coma empregada – repita-
se – e sim em razão da natureza do serviço prestado.
No caso dos autos isso seria impossível de ocorrer, pois a reclamante era
corretor AUTÔNOMA.
DA AUSÊNCIA DE SALÁRIO
Não serão devidas verbas relativas ao aviso prévio, férias ou 13º salário ao
reclamante, porque apenas os trabalhadores que laboram como empregados fazem jus a
tal benefício.
Neste mesmo sentido, por não ser funcionária desta empresa não há
que se falar em pagamento dos 13º salários atrasados tão pouco de férias vencidas.
Pois, somente funcionários desta empresa fazem jus ao pagamento destas verbas.
DO PAGAMENTO DE DSR
Ocorre que não são devidas tais verbas, tendo em vista que a autora era
autônoma, sendo assim podia fazer seus horários conforme seus próprios planejamentos.
DO FGTS
DA ANOTAÇÃO DA CTPS
Ocorre que não há que se falar em expedição das referidas guias eis que,
conforme exposto, a reclamante não prestou serviços para a Reclamada. Além do mais,
conforme exposto, o obreiro abandonou a prestação de serviços, sendo assim, não faz jus
ao saque do FGTS.
DO SEGURO DESEMPREGO
DANO MORAL
Ademais, quanto ao alegado dano moral, nos termos dos artigos 818 CLT e
373, I CPC, cabe ao autor comprovação cabal de que os fatos narrados na inicial tenham
arranhado sua personalidade ou lhe causado qualquer tipo de transtorno, prova esta que
deve ser demonstrada em clarividência a suportar a menor dúvida razoável.
DA JUSTIÇA GRATUITA
V. DOS DOCUMENTOS
Ante todo o exposto e considerando tudo o mais que dos autos consta,
requer a reclamada seja inicialmente acatada a prescrição bienal aduzida de forma a ser
julgada extinta com resolução de mérito a presente demanda, ou na remota hipótese de
ultrapassa a preliminar de mérito aduzida, que seja acolhida as demais preliminares e seja
julgada totalmente improcedente a presente ação, condenando a reclamante ao
IX. DA COMPENSAÇÃO
Requer, também, a reclamada, caso algum parcela venha a ser por absurdo,
venia permissa, deferida a reclamante que sejam efetuados os descontos previdenciários e
tributários cabíveis, na forma da legislação aplicável à espécie, sobretudo pelo fato de que,
em tais hipóteses, a obrigação, enquanto contribuinte, é exclusivamente daquele.