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INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO
1. Nome.
2. Idade.
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BORA COMEÇAR
O trabalho é uma das portas de entrada para a vida adulta, por meio dele, o jovem
vislumbra a possibilidade de concretizar sonhos, participar mais ativamente da vida social e
conquistar autonomia financeira e pessoal.
O trabalho é, ainda, fundamental para a formação da identidade social. Como
adultos, reconhecemo-nos uns aos outros, entre vários aspectos, a partir das profissões
que exercemos. É comum nos apresentarmos dizendo: “Meu nome é..., sou professora”;
“Sou... e trabalho com vendas”, etc.
Por outro lado, a expectativa de entrada no mundo do trabalho é assunto que
desperta diversas dúvidas no jovem como:
FONTES:
https://www.passeidireto.com/arquivo/88002855/profissoes-a-escolha-certa
https://sites.google.com/site/eeeisebastiaodeoliveirarocha/mundo-do-trabalho
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Seção II – Conceitos estruturais
CONCEITOS INICIAIS
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O QUE É UM TRABALHO?
O trabalho é o conjunto de atividades ligado a objetivos e reconhecimento pessoal.
Neste sentido, não está relacionado apenas diretamente a ganhos financeiros, mas
realizações pessoais que o indivíduo alcança ao atingir metas e objetivos.
O trabalho está estritamente relacionado ao crescimento do indivíduo. Pode até ser
acompanhado pela vontade de contribuir com algo para o mundo. É também uma forma de
adquirir habilidades e aprimorá-las, além de ter oportunidade de tomar iniciativas, decisões
e fazer parte de grupos com objetivos em comum.
O ser humano é preparado para o trabalho desde a infância, com os primeiros
trabalhos escolares. Estes já incitavam que fazer um trabalho traz recompensas para além
daquelas ligadas ao dinheiro.
Um exemplo de trabalho não remunerado é o trabalho voluntário. Nele, o indivíduo
oferece serviços e completa atividades por altruísmo, com o simples desejo de melhorar o
mundo de alguma forma.
O QUE É UM EMPREGO?
O emprego é um cargo que o indivíduo tem em uma empresa que oferece
pagamento para que cumpra devidas funções. Neste sentido, é uma forma de conseguir
renda através das atividades desenvolvidas.
Por ser, geralmente, vinculado a uma empresa, o indivíduo empregado oferece
trabalho em troca de dinheiro. No entanto, a mesma pessoa pode não se sentir
completamente feliz com o que faz, sendo a função meramente um emprego. Ou seja, uma
maneira de se conseguir renda. Em algum momento da vida, quase todas as pessoas
terão um emprego.
Pode ser aquele no trabalho que realmente ama, ou apenas para pagar despesas
e/ou utilizar o dinheiro para investir em cursos e outras formas de aperfeiçoamento. Isto
para, enfim, conseguir um trabalho.
Vale citar que um trabalho também pode ser um emprego. Por exemplo, uma
pessoa que ama cozinhar conseguir um emprego como chef em um restaurante muito
apreciado tem um trabalho. Isto porque desenvolve atividades de acordo com o que busca
de seu crescimento pessoal e profissional. E ainda recebe remuneração por isso.
FONTE:
https://www.diferenca.com/trabalho-e-emprego/
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O QUE É RENDA?
Renda, do ponto de vista das finanças pessoais, é todo tipo de receita que um
indivíduo tem acesso. Automaticamente, você pensou no salário, não é mesmo? E não
está errado. A remuneração profissional, de fato, é uma espécie de renda. Mas ela não é a
única, conforme veremos a seguir.
Investimentos, ganhos de capital e valores referentes a aluguéis, para dar alguns
exemplos, também são receitas e podem ser encarados como tipos de renda. Por isso, é
interessante ter atenção às classificações descritas abaixo para compreender melhor o seu
dinheiro. Confira!
RENDA PASSIVA
Renda passiva, como o próprio nome sugere, é toda e qualquer receita em que o
dinheiro trabalha sozinho.
Ou seja, você só precisa fazer um movimento inicial, como aplicar o seu capital em
um fundo de investimentos, por exemplo, e esperar a quantia se valorizar ao longo do
período. Todas as aplicações financeiras entram nesta categoria.
GANHO DE CAPITAL
Outro tipo de renda é o chamado ganho de capital, que ocorre quando você faz uma
aquisição e, tempos depois, se desfaz dela por um valor mais elevado.
É o caso, por exemplo, da compra de um imóvel na planta (que tende a ter um preço
mais acessível) e a sua posterior venda (com o apartamento já acabado e valorizado) por
uma quantia maior.
RENDA ATIVA
É aqui que aparece o salário e as demais gratificações ou remunerações por um
serviço realizado. Na renda ativa, você precisa trabalhar para ser recompensado.
FONTE:
https://www.onze.com.br/blog/renda-o-que-e/
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PARA FIXAR O APRENDIZADO
Qual diferença entre trabalho e emprego?
https://youtu.be/uHAODVbfv-4
https://youtu.be/HXV8BjEGaQI
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
1. Com suas palavras conceitue: trabalho, emprego e renda.
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3. Na sua opinião, existe algum problema se uma pessoa optar por um emprego ao invés
de um trabalho? Justifique a resposta.
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Seção III – Classificando o trabalho
FORMAS E TIPOS DE TRABALHO
FORMAS DE TRABALHO
No Brasil, os diferentes tipos de trabalho são classificados de acordo com seus
contratos, legalidade (ou não) e formalidade. Inicialmente eles podem ser classificados em
dois grupos: trabalho formal e trabalho informal.
TRABALHO FORMAL
O trabalho formal, que também é o mais popular, consiste no emprego que garante
ao empregado assinatura na carteira de trabalho de acordo com a CLT (Consolidação das
Leis de Trabalho) e benefícios, como licenças, férias, aposentadoria, seguro-desemprego,
FGTS e outros.
Geralmente esse tipo de veículo empregatício é realizado por profissionais que
priorizam a estabilidade financeira e de horários, uma vez que conta com jornadas
determinadas de trabalho em períodos fixos, garantindo uma rotina regular e, em algumas
vezes, mais tranquila.
Poder contar com a proteção das leis trabalhistas como auxílio doença, salário
maternidade, FGTS, férias, 13° salário, aposentadoria, seguro desemprego, entre
outros.
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Algumas empresas costumam garantir aos seus empregados benefícios importantes
como auxílio alimentação e transporte, plano de saúde, plano odontológico, entre
outros.
Estabilidade financeira. Quando você é empregado de uma empresa pode contar
com seu salário todos os meses.
Horário fixo de trabalho.
TRABALHO INFORMAL
O trabalho informal é aquele que ocorre quando o empregado não possui registro na
carteira de trabalho e, consequentemente, também não recebe os benefícios determinados
pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), como licenças, férias, aposentadoria,
seguro-desemprego, FGTS e outros.
No trabalho informal, o profissional não tem descontos em seu salário. Ou seja, ele
recebe integralmente o valor combinado pelo serviço. Não tem desconto de Imposto
de Renda e nem de INSS, por exemplo.
O trabalhador informal costuma ter mais liberdade de horários e flexibilidade.
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EMFIM, QUAL A DIFERENÇA?
A diferença básica entre trabalho formal e informal é que o trabalho formal tem
contrato de trabalho e registro na Carteira Profissional. Ele segue determinadas regras de
acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O trabalho informal, por outro
lado, como o próprio nome indica, não tem formalidades, ou seja, não tem registro em
carteira e também não tem contrato.
FONTE: https://www.guiatrabalho.com.br/tipos-de-trabalho.html
https://www.vagas.com.br/profissoes/trabalho-formal-
informal/#:~:text=Qual%20%C3%A9%20a%20diferen%C3%A7a%20entre,Leis%20do%20Trabalho
%20(CLT).
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
1. Quais formas de trabalhos se encaixam mais com seu perfil: trabalho formal ou trabalho
informal? Justifique sua resposta.
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TIPOS DE TRABALHO
Independentemente de ser formal ou informal, há algumas classificações ou tipos,
alguns deles são assalariados com registro em carteira, mas outros não. Vejamos alguns
exemplos:
o Trabalho empregado.
o Trabalho autônomo.
o Profissional liberal.
o Empresário / Empreendedor.
o Trabalho voluntário.
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o Trabalho doméstico.
o Trabalho escravo.
TRABALHO EMPREGRADO
É a principal atividade de trabalho no país, onde uma pessoa presta seus serviços a
uma empresa ou a outra pessoa, com a finalidade de receber remuneração pelo trabalho
prestado. Este tipo de atividade está regulamentada pela CLT que é a Consolidação das
Leis Trabalhistas no Brasil. O empregado tem direito ao registro na carteira profissional e a
todos os direitos e garantias que a lei estabelece.
Pelo seu trabalho a pessoa recebe um salário que é uma remuneração em dinheiro,
cujo pagamento normalmente é mensal, embora, o cálculo as vezes é por hora trabalhada.
Nas empresas que assim trabalham, o funcionário recebe valores diferentes de um mês
para outro, dependendo da quantidade de horas trabalhadas.
AUTÔNOMO
O trabalhador autônomo, por sua vez, é aquele que presta serviços por conta
própria e garante a sua renda mesmo sem qualquer tipo de vínculo empregatício (seja ele
formal ou informal).
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PROFISSIONAL LIBERAL
Profissional liberal é parecido com autônomo, mas são diferentes. O profissional
liberal é aquele que tem nível técnico ou superior e que exerce sua profissão, geralmente
regulamentada, como prestador de serviços ou constituindo empresa. Neste grupo estão
os médicos, engenheiros, dentistas, advogados, entre outros. Não é uma atividade informal
e geralmente sua forma de trabalho está de alguma forma definida pelo conselho da sua
profissão, como a OAB para os advogados, CRM para os médicos, CRO para os dentistas
e assim por diante.
EMPRESÁRIO / EMPREENDEDOR
Muita gente pode até achar estranho, mas ser empresário é também uma forma de
trabalho, afinal, ele presta seus serviços à sua própria empresa e como tal também é
remunerado por isso. No caso do empresário o seu salário é conhecido como pro-labore e
funciona como um salário comum, inclusive com recolhimento de INSS para fins de
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aposentadoria. Além do pro-labore, ele ainda goza dos lucros e dividendos proveniente do
desempenho da empresa.
TRABALHO VOLUNTÁRIO
O trabalho voluntário é aquele em que a pessoa presta os seus serviços (em tempo
integral ou parcial) livremente, sem receber dinheiro ou outra forma de remuneração em
troca. Geralmente esse tipo de trabalho é prestado para instituições sem fins lucrativos,
igrejas, ONGs ou organizações que apoiam alguma causa social.
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TRABALHO DOMÉSTICO
Trabalho doméstico é aquele realizado em casa nas atividades cotidianas no dia-a-
dia, seja nas tarefas de limpeza, preparo das refeições, organização da casa, cuidado com
os filhos, dentre outras atividades tão comuns e tão necessárias na vida de todas as
famílias. Este tipo de trabalho, embora importantíssimo, nem sempre é muito reconhecido,
aliás, em muitos cenários ele nem é lembrado.
Mesmo não havendo uma remuneração formal, esse trabalho deve ser muito
reconhecido e valorizado por todas as pessoas, independentemente de quem o realiza. No
Brasil, como sabemos este é um trabalho exercido em sua maioria pelas mulheres,
especialmente as mães. Mas ele pode e deve ser compartilhado com outros membros da
família com o marido e filhos também.
TRABALHO ESCRAVO
O trabalho forçado é aquele em que o indivíduo é obrigado a fazer algo contra a sua
vontade.Esse tipo de trabalho é ilegal e geralmente reflete em tráfego de pessoas, órgãos
ou outros modos de ‘escravidão moderna’.Teoricamente não era para ele existir, mas de
alguma forma ele existe. Contudo, quando identificado ele é combatido, e os responsáveis
podem ser processados por prática de trabalho escravo.
FONTE: https://www.guiatrabalho.com.br/tipos-de-trabalho.html
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PARA FIXAR O APRENDIZADO
O trabalho no Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=KndJwK5RaDk&feature=youtu.be
Não estamos falando de uma decisão que pode ser tomada da noite para o dia.
Alguns benefícios se destacam e precisam ser colocados em uma balança na hora da
escolha.
Você provavelmente já ouviu dizer que a carreira pública é mais estável e que o
setor privado é flexível, entre outras comparações. Enfim, em qual perfil você se encaixa?
Prefere garantia ou a mudança?
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AS DIFERENTES FORMAS DE INGRESSO
Existem concursos públicos específicos para pessoas com ensino médio e também
para quem tem curso superior completo. Nesses casos, quanto maior a qualificação,
maior o salário inicial. Há também a possibilidade de fazer especializações e ganhar
abonos em relação a elas, porém, cada caso tem suas peculiaridades.
Em relação ao setor privado a qualificação nem sempre pode significar um abono,
porém, você pode mudar de área a partir delas. De qualquer maneira, vagas com
altos salários em grandes organizações exigem, na maioria das vezes, alta
qualificação.
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4. DIVERSIDADE DE CARGOS: Como comentamos antes, muitos concursos públicos
exigem apenas ensino médio ou ensino superior. Isso é uma vantagem, já que, não
importa qual seja a sua área de formação, se você se preparar para um concurso
público específico, você estará habilitado a acessar aquela vaga.
FONTE: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/ampesc/admiravel-mundo-
novo/noticia/2018/11/20/setor-publico-ou-privado-qual-e-o-melhor-para-o-seu-perfil-profissional.ghtml
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Seção IV – Economia e ecologia
É de extrema urgência que a humanidade busque meios para mudar seu modelo de
negócios e de consumo. Atualmente, a maior parcela do mundo ainda utiliza a economia
linear para fabricação de seus produtos. Na economia linear os produtos são fabricados,
vendidos e descartados após a vida útil ou trocados por produtos substitutos, muito desses
produtos tem sua vida útil muito curta e não podem ser reutilizados ou reciclados para
serem colocados novamente nas “prateleiras”, acabando na maioria das vezes em lixões
ou aterros sanitários. Para evitar que o modelo econômico atual ocasione danos
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catastróficos para as próximas gerações, é preciso pensar em práticas e em alternativas
que preservem o meio ambiente e visam a melhoria e a duração desses produtos.
Pensando nisso, a comunidade científica vem buscando alternativas para mudar o
paradigma econômico atual, visando um mercado mais sustentável e preocupado com o
ecossistema, a partir disso, surgiu o conceito de economia circular.
FONTE: https://www.researchgate.net/publication/326859925_Economia_e_ecologia
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
1. (UEA 2014)- A questão colocada em debate pela charge é:
a) o desenvolvimento que não pode ser alcançado com a presença de áreas verdes.
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e) o descarte irregular de lixo e os impactos ambientais e sociais implicados.
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4. (UEFS) Em Salvador e na região metropolitana, são descartados, por ano, cerca de dois
milhões de toneladas de resíduos sólidos. Se não forem tomadas providências, em pouco
tempo, os aterros sanitários não serão suficientes para manter tanto lixo. Considerando-se
a problemática do lixo das grandes regiões metropolitanas do país, entre as soluções
corretas para reduzir o acúmulo desse material nos aterros sanitários, pode-se incluir
e) a modernização da frota de caminhões, que utilize óleo diesel isento de enxofre, para
manter os grandes centros urbanos limpos.
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ECONOMIA CIRCULAR
A economia circular é definida como um conceito estratégico que tem por finalidade
garantir a redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energias, criando
um ciclo econômico de menor descarte e desperdício possível. O conceito desta economia
baseia-se em mecanismos de ecossistemas naturais, que gerem os recursos em longo
prazo num processo contínuo de reabsorção e reciclagem. A economia circular promove
um modelo económico reorganizado, através da coordenação dos sistemas de produção e
consumo em circuitos fechados. No modelo econômico circular, o gerenciamento de
materiais é um fator determinante. A substituição de materiais que possam afetar o meio
ambiente por materiais sustentáveis que possam ser reinseridos no ciclo econômico é um
fator importante. A busca de materiais que tenham uma vida útil mais duradoura é outro
ponto chave deste conceito econômico.
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ecossistema e que ainda assegure o desenvolvimento econômico, melhoria da condição
de vida, emprego e preservação de áreas verdes.
O modelo econômico vigente que se baseia em uma cadeia linear confronta-se com
questões relativas à disponibilidade de recursos naturais. Além disso, esse tipo de
economia expõe os países e as empresas a riscos relacionados à volatilidade de preços e
disponibilidade de recursos, como também na interrupção do fornecimento por escassez.
Uma nova forma de se fazer negócio, através de uma economia “mais circular”, catalisada
pela inovação ao longo de toda a cadeia de valor, é defendida como uma solução
alternativa para minimizar consumos de materiais e perdas de energia.
BENEFÍCIOS E IMPACTOS
A economia circular, como citado anteriormente, pode trazer uma série de benefícios para
sociedade. A base dessa economia distingue-se em um modelo econômico que foca na
sustentabilidade e na manutenção de produtos, garantindo que os materiais durem mais e
possam retornar para o ciclo econômico.
FONTE: https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/economia-circular/
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ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
1. O que é a economia circular?
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“Nos últimos anos vários termos estão sendo utilizados, e até mesmo substituídos,
buscando chamar a atenção da população e dar um novo sentido a algumas problemáticas
socioambientais por exemplo, desenvolvimento sustentável, Objetivos de Desenvolvimento
Sustentáveis (ODS), entre outros.”
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Seção IV – Conquistas trabalhistas no Brasil
INTRODUÇÃO
Ao longo da vida, talvez você já tenha ouvido parentes ou amigos dizerem que
conseguiram um emprego “com carteira assinada”. Isso significa, entre outras coisas, ter
direito a férias remuneradas acrescidas de um terço do salário, fundo de garantia, licença-
maternidade ou licença-paternidade, seguro desemprego etc. Esses são exemplos de
direitos trabalhistas, conquistados pelos brasileiros ao longo do século XX e assegurados
aos trabalhadores com registro em carteira de trabalho.
A pressão desses setores deu resultado e, em 2017, foi aprovada uma reforma
legislativa que promoveu mudanças importantes na vida dos trabalhadores. Neste capítulo,
conheceremos aspectos dessa reforma, as críticas feitas a ela, além de diversos aspectos
das relações trabalhistas no Brasil desde que foi introduzida a mão de obra assalariada no
país, no século XIX.
Charge do artista Edu Oliveira que critica a perda de direitos pelos trabalhadores. Porto
Alegre (RS), 2020.
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TRABALHO LIVRE
O padre [...] contou-nos que [...] possuía um negro, e o único capital de que dispunha para prosseguir
com a empreitada eram sete ou oito libras por ano que recebia de sua profissão religiosa, e dispendia nos
pagamentos aos trabalhadores.
MAWE, J. Viagens ao interior do Brasil. São Paulo: Edusp, 1978. p. 102.
A escravidão perdurou no Brasil por mais de 300 anos. Ao longo desse período, o
trabalho escravo coexistiu com o trabalho livre, como nos mostra o trecho acima, escrito
pelo inglês John Mawe, que circulou pelo interior do Brasil em 1820. Nos engenhos de
cana-de-açúcar – cujo auge ocorreu entre meados do século XVI e meados do século XVII
–, algumas tarefas eram desempenhadas por trabalhadores brancos ou ex-escravizados
libertos, que trabalhavam mediante pagamento. Era o caso do mestre de açúcar,
responsável pela qualidade final do produto. Profissionais como ferreiros, carpinteiros e
alfaiates também podiam trabalhar de forma autônoma e remunerada.
No século XIX, não era incomum que pequenos proprietários vendessem sua força
de trabalho como forma de complementar renda, mas as secas nordestinas expulsaram
milhares de pessoas de suas terras, levando-as a trabalhar em regime de parceria. Nesse
regime, o proprietário e o “parceiro” dividem os lucros e as perdas da lavoura ou da
pecuária.
O regime de parceria também foi posto em prática com alguns dos primeiros
imigrantes que chegaram ao Brasil para trabalhar nas fazendas de café. A experiência
mais significativa ocorreu no interior paulista, na fazenda Ibicaba, do então senador
Nicolau Vergueiro, que, em 1847, arregimentou 68 famílias alemãs para trabalhar na
lavoura.
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Vista de galpão que era utilizado para armazenar os grãos de café na Fazenda Ibicaba em
Cordeirópolis (SP), 2006.
A opção pelos europeus foi estimulada por teorias raciais vigentes na época, que
ficaram conhecidas genericamente como darwinismo social. Essas teorias racistas
defendiam a ideia de inferioridade de negros, mestiços, indígenas e asiáticos em relação
aos europeus. Assim, aproveitando-se da crise que diversos países da Europa
atravessavam, o governo brasileiro começou a incentivar a vinda de europeus. A partir de
1871, o governo paulista passou, inclusive, a subsidiar a viagem desses trabalhadores. Os
fazendeiros, por sua vez, arcavam com as despesas dos colonos em seu primeiro ano no
Brasil.
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durante anos, até pagar as dívidas contraídas. Essa situação levava famílias a se revoltar
e fugir em direção à cidade, para trabalhar na incipiente indústria. Outras preferiam
regressar: entre 1891 e 1900, cerca de 40% do 1,2 milhão de imigrantes que chegaram ao
Brasil retornaram a seus países de origem.
Darwinismo social
Termo usado em referência a teorias surgidas na
Europa e nos Estados Unidos, na década de 1870, que
pretendiam explicar os processos sociais por meio da
aplicação indevida de conceitos biológicos
desenvolvidos por Charles Darwin. Essas ideias deram
força teórica para o racismo, o imperialismo e,
posteriormente, o fascismo.
Já os negros, por sua vez, com a Abolição da Escravatura (1888), foram excluídos
das mudanças ocorridas no país. Sem acesso à educação, às vagas mais qualificadas e à
terra para plantar, restaram poucas opções de trabalho.
O OPERARIADO NA
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
Na virada do século XIX para o século XX, a economia brasileira se apoiava,
primordialmente, na exportação do café. Com a riqueza acumulada, muitos fazendeiros
utilizaram parte de seus lucros em outras atividades, entre elas a implantação de fábricas
nos centros urbanos. Além desses fazendeiros, diversos imigrantes chegaram ao Brasil e
abriram fábricas no país.
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Garantias conquistadas posteriormente, como descanso semanal remunerado, férias ou
aposentadoria, eram então inexistentes, tampouco havia indenização aos operários
quando sofriam acidentes, o que era constante. O ambiente de trabalho era quase sempre
insalubre, mal ventilado e precariamente iluminado, o que facilitava a propagação de
doenças.
MEUS ARGUMENTOS
Um estudo divulgado pelo governo federal em 2019 apontou que, entre 2010 e 2018, foram
registrados mais de 700 mil imigrantes no Brasil. Porém, um levantamento divulgado em
2018 pela Secretaria Especial de Direitos Humanos revelou que, entre 2014 e 2015, houve
um aumento de 633% nas denúncias de xenofobia, motivada, principalmente, por questões
étnicas ou religiosas. Em sua opinião, como combater esse tipo de preconceito? As
religiões, em geral, defendem e incentivam o amor, o respeito ao próximo, a empatia.
Ainda assim, algumas pessoas utilizam crenças religiosas como justificativa para ataques a
terceiros. Você já soube ou presenciou alguma manifestação desse tipo? Em caso positivo,
relate o ocorrido para os colegas e conte como reagiu.
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AS PRIMEIRAS GREVES
No início da industrialização no Brasil, as relações entre os donos das fábricas e os
trabalhadores eram marcadas por diversos problemas. Em geral, os primeiros preferiam
contratar crianças (algumas com apenas 5 anos de idade) e mulheres, oferecendo-lhes
salários inferiores aos dos homens. Crianças que cometessem pequenas faltas podiam
sofrer castigos físicos e as mulheres eram vítimas de assédio sexual por parte de patrões e
capatazes. Como os salários eram muito baixos, os trabalhadores residiam em cortiços,
porões e pensões em condições extremamente precárias.
No começo do século XX, circulavam diversos jornais operários que tinham por
objetivo defender os trabalhadores. A classe operária brasileira tomava consciência de que
seus interesses eram diferentes dos interesses dos patrões. Influenciados pelo
anarquismo e pelo socialismo europeus, os operários intensificaram as reivindicações
por melhores salários e condições de trabalho, redução da jornada, direito a férias
remuneradas e assistência médica. Como forma de pressão, passaram a organizar greves.
Em 1906, ocorreu uma greve de grandes proporções em Porto Alegre e, em 1907, as
indústrias de São Paulo praticamente pararam em sua totalidade.
Anarquismo
Segundo essa teoria social, a sociedade existe
independentemente do Estado, sendo o poder dele
dispensável e mesmo não desejado na construção de uma
comunidade igualitária.
Socialismo
Doutrina política e econômica que estabelece a coletivização
dos meios de produção e de distribuição e o fim da
propriedade privada e das classes sociais.
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Previdência Social. Em 1926, foi aprovada uma lei que garantia a determinadas categorias
profissionais o direito a 15 dias de férias remuneradas.
LINGUAGENS E LEITURAS
A imprensa desempenhou importante papel na luta dos operários por melhores salários e
pela melhoria das condições de vida da população. A seguir, são transcritos dois
exemplos. O primeiro trecho foi extraído de um artigo publicado no jornal operário Ceará
Socialista, em 1919. O segundo é parte de dois artigos publicados no Getulino, jornal da
comunidade negra de Campinas (SP), sobre a ação da polícia nos cortiços da cidade, em
1923. Após a leitura, responda ao que se pede.
[...] Os exploradores da desgraça alheia cada vez mais apertam a sacola do pobre,
aumentando criminosamente, desumanamente, os preços dos gêneros de primeira
necessidade. [...] E quando nessas injunções o operário se levanta e exige o aumento de
salário, dizem eles que pregamos a desordem e atacamos a religião! Então eles têm direito
de aumentar 100% nas mercadorias e nós não temos o direito de protestar e de pedir
aumento de 20% [...] Não há um só operário que já não tenha sentido a dor desta revolta e
o clamor desta injustiça e não custará muito que ele, como o povo francês, venha para a
rua, a bradar enérgico e viril: basta de explorações; queremos igualdade na ordem
econômica, política e social!
GONÇALVES, A. (org.). Ceará Socialista: anno 1919. Edição fac-similar. Florianópolis: Insular, 2001. p.
2-3.
Cremos que a intenção da autoridade não é melhorar quem quer que seja quando se trata
de estabelecer a ordem...Mas...segundo o noticiario dos jornaes, parece que, unicamente
por ellas ser pretas, morar em cortiço e não ter occupação (o que não é verdade) é que
lhes movem guerra.
[...]
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passar uma olhadela para os pequenos annuncios dos jornaes, onde, não raro
encontramos: “Precisa-se de emprego à rua tal, número tanto. Prefere-se branca”.
GETULINO, 1923 apud CARVALHO, G. L. d e. A imprensa negra paulista entre 1915 e 1937:
características, mudanças e
permanências. 2009. Dissertação (Mestrado em História Econômica) – Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2009. p.
120. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-05022010-
145521/publico/GILMAR_LUIZ_DE_
CARVALHO.pdf. Acesso em: 29 maio 2020.
1. O que se pode concluir a respeito das condições de vida dos operários no Ceará
durante o ano de 1919 e suas formas de reivindicação por melhorias?
4. Qual é o objetivo dos textos do jornal Getulino? O que eles deixam subentendido a
respeito da ação da polícia?
5. Com base nos dois documentos, que inferência é possível fazer sobre a classe
trabalhadora do Brasil por volta da década de 1920?
CONSOLIDAÇÃO
DAS LEIS DO TRABALHO
Foi durante o governo do presidente Getúlio Vargas (1930-1945) que os
trabalhadores conquistaram alguns dos mais importantes direitos trabalhistas. Vargas
procurou criar fortes elos com o operariado e executou um conjunto de medidas que
atendia aos interesses da classe trabalhadora, ao mesmo tempo em que a mantinha sob
controle. Com Getúlio Vargas, o Estado passou a interferir nas instituições de trabalho. Em
seu governo, foram construídos hospitais e conjuntos residenciais para os trabalhadores e
criados institutos previdenciários. As greves, porém, foram proibidas por lei em 1937, e o
governo não hesitava em fazer uso da força policial para reprimir tais manifestações.
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O governo de Getúlio Vargas pôs em prática uma política trabalhista iniciada com a
criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, em novembro de 1930. As leis de
proteção ao trabalhador implantadas em seu governo regulamentaram o trabalho de
mulheres e crianças, estabeleceram jornada máxima de oito horas diárias, criaram o
descanso semanal remunerado e garantiram o direito a férias e aposentadoria, entre
outras medidas.
Uma das conquistas dos trabalhadores foi a criação do salário mínimo. A
determinação de seu valor deveria levar em conta as despesas básicas com alimentação,
vestuário, moradia, higiene e transporte. O conjunto das leis trabalhistas foi unificado em
1943, com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ao estabelecer os direitos e
deveres do empregado e do empregador, a CLT se propunha a coibir as relações abusivas
de trabalho. Sua aprovação, contudo, desagradou a classe patronal.
Getúlio Vargas participou ativamente das comemorações do Dia do Trabalho, tanto
em seu primeiro governo (1930-1945) quanto no segundo (1951-1954).
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controle do Ministério do Trabalho sobre a ação sindical e só permitia o funcionamento dos
sindicatos que obtivessem autorização do ministério.
A legislação trabalhista, apresentada pelo governo como um presente aos
trabalhadores, e a atuação do Ministério do Trabalho junto aos sindicatos faziam parte de
um estilo de política que posteriormente foi caracterizado por alguns grupos da sociedade
como populista. Segundo essa interpretação, ao conceder benefícios materiais e sociais,
Vargas conquistou a submissão e a obediência política da classe trabalhadora, que
abandonou sua tradição de luta pela conquista de direitos.
MEUS ARGUMENTOS
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TRABALHADORES RURAIS
Se os trabalhadores urbanos tiveram direitos trabalhistas assegurados pela CLT em
1943, os trabalhadores rurais precisaram esperar mais três décadas para conquistar seus
direitos. Uma das experiências mais bem-sucedidas na luta dos trabalhadores rurais pela
conquista de direitos e pelo acesso à terra foi a que deu origem às ligas camponesas, em
meados dos anos de 1950. Trabalhadores rurais e camponeses expulsos de suas terras
começaram a se organizar em diversas partes do Brasil. A primeira dessas ligas foi criada
em Pernambuco, em 1955. Posteriormente, muitas outras se formaram na Paraíba, no Rio
de Janeiro, em Minas Gerais, em Goiás e em outras regiões do Brasil. Essas associações
exerceram intensa atividade entre 1955 e 1964.
Apesar da forte resistência que enfrentavam por parte de fazendeiros e da polícia, as ligas
realizaram, em 1961, em Belo Horizonte, o Primeiro Congresso dos Lavradores e
Camponeses Sem Terra, cujo principal objetivo era reivindicar a reforma agrária, além da
extensão das leis trabalhistas ao campo. Apenas a partir de 1962, os sindicatos rurais
começaram a ser reconhecidos e, com a ditadura civil-militar, implantada em 1964, as ligas
foram proibidas. Em 1973, os trabalhadores rurais brasileiros conseguiram obter parte dos
direitos anteriormente conquistados pelos trabalhadores urbanos, mas foi só com a
Constituição de 1988 que tiveram seus direitos equiparados.
As trabalhadoras domésticas, outro grupo que sofre com a invisibilidade e a
desvalorização, também ficaram de fora da CLT. Somente em 2015 passaram a ter direito
a adicional noturno, intervalo para descanso, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) e seguro-desemprego. Ainda assim, é grande o número de domésticas que
trabalham sem registro em carteira e não têm acesso a esses benefícios.
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frequentes as quedas de operários do alto de andaimes – atingiu níveis elevadíssimos. Só
em 1975, por exemplo, foram registrados 6,3 mil acidentes por dia. Nesse contexto,
tornaram-se cada vez mais frequentes os protestos de rua espontâneos contra a situação
enfrentada pela população no dia a dia.
Em 1978, na região do ABC (sigla que designa os municípios de Santo André, São
Bernardo do Campo e São Caetano do Sul), na Grande São Paulo, metalúrgicos entraram
em greve, reivindicando reposição salarial de 20% e autonomia sindical, ou seja,
negociação direta entre trabalhadores e empresários, sem a tutela do Estado. Os operários
também exigiam que seus representantes nas fábricas, conhecidos como delegados
sindicais, fossem reconhecidos legalmente pelo governo.
No ano seguinte, a onda grevista se alastrou para outras cidades paulistas com
grande concentração industrial, como Osasco e Guarulhos. Posteriormente, atingiu todo o
país e abrangeu outras categorias profissionais, como professores, funcionários públicos,
bancários, jornalistas, operários da construção civil, médicos etc. Até 1980, cerca de 2
milhões de trabalhadores haviam participado de paralisações. O movimento grevista
contribuiu significativamente para o enfraquecimento da ditadura civil-militar, que chegou
ao fim em 1985.
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VAMOS CONHECER MELHOR A CLT?
CARTEIRA DE TRABALHO
Já a Carteira de Trabalho e a Previdência Social se tornaram obrigatórias a qualquer
pessoa empregada – considerando “emprego” qualquer prestação de serviço regular a
uma empresa ou indivíduo. Nela, devem ser registradas todas as informações da vida
profissional daquela pessoa, pois são essas informações que permitirão ela ter acesso aos
direitos previstos pela CLT, como seguro-desemprego, FGTS e benefícios previdenciários,
entre outros.
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O empregador pode reter a Carteira de Trabalho do funcionário para registrá-lo por no
máximo 48 horas, contando a partir do primeiro dia de trabalho. Ela deve ser devolvida
com os dados do empregador, valor do salário definido na contratação, data de admissão e
cargo ocupado.
SALÁRIO MÍNIMO
Como o próprio nome já diz, o salário mínimo é a remuneração mais básica que uma
pessoa pode receber, de acordo com a CLT. Ele deve:
Ser pago diretamente pelo empregador a todos os funcionários – sem distinção de
gênero.
Ser pago por dia normal de serviço prestado.
Ser flexível – e sujeito a mudanças pelo Ministério da Fazenda.
Ser capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, as suas
necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.
Logo, o salário mínimo deve ser calculado por uma fórmula que leva em conta o valor das
despesas diárias de uma pessoa adulta mensalmente. Por isso, deve considerar:
alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. É expressamente proibido pela
CLT que qualquer contrato ou convenção preveja um salário inferior ao salário mínimo
estabelecido no país ou na região.
Hoje, o salário mínimo é de R$ 1212,00, muito longe do necessário para sustentar uma
pessoa ou uma família brasileira. Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e
Estudos Socioeconômicos (DIEESE), em setembro de 2016, o salário mínimo ideal para
sustentar uma família de quatro pessoas seria de R$ 4.013,08. Portanto, um salário
mínimo no Brasil hoje não proporciona uma vida confortável aos trabalhadores.
DIREITO À GREVE
Por conta da Lei nº 7.783, os trabalhadores conquistaram o direito a fazer greve. Eles
mesmos podem decidir sobre a oportunidade de exercer esse direito e sobre o que estarão
defendendo a partir da ação de greve – se é contra a perda de direitos, ajustes salariais ou
condições de trabalho, por exemplo.
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Para que seu direito à greve seja exercido corretamente, os empregados devem avisar
seus empregadores sobre a iminência de greve com, no mínimo, 48 horas de
antecedência. A lei ainda prevê que o sindicato da categoria será o responsável por coletar
os motivos da greve, documentar e levar aos empregadores do setor todas as
reivindicações.
JORNADA DE TRABALHO
O regime de trabalho é o tempo em que o trabalhador deve prestar o serviço pelo qual foi
contratado ou estar à disposição de seu empregador. A jornada prevista pela CLT é de, no
máximo, 8 horas diárias, o equivalente a 40 horas semanais. São permitidas até 44 horas
semanais.
Essa é a regra mais conhecida quando se comenta sobre esse conjunto de leis, porque
antes de a CLT existir não era estabelecido um limite de horas de trabalho e, por isso,
empregados chegavam a trabalhar 12 horas por dia no Brasil. Os trabalhadores têm direito
a uma hora de descanso ou para refeição em todos os dias de trabalho; e, se não for
concedido esse tempo, o valor da hora de trabalho deverá ser no mínimo 50% mais caro
do que o valor da hora normal.
Outros detalhes foram regulados também, como, por exemplo, a possibilidade de o
trabalhador não ter desconto no salário caso bata ponto com até 5 minutos de atraso,
sendo tolerados 10 minutos de atraso em um dia.
Trabalho noturno
É considerado um trabalho noturno aquele que for realizado entre as 22 horas de um dia e
as 5 horas da manhã de outro. A remuneração de quem trabalha durante a noite deve ser
20% mais alta do que a pessoa que faz o mesmo serviço, durante o dia. Porém, essa regra
não vale caso os empregados revezem esse turno semanalmente ou quinzenalmente.
Horas extras
Também de acordo com a CLT, o trabalhador pode firmar um contrato individual ou
coletivo pelo cumprimento de horas extras, mas não pode ultrapassar duas horas diárias.
Fora isso, o valor da hora extra precisa ser ao menos 20% mais caro que o valor das horas
normais que ele cumpre.
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Descanso semanal
É direito de todo trabalhador o descanso semanal de, no mínimo, 24 horas consecutivas –
inclusive com a preferência de que seja num domingo. E, quando se tratar de serviços
também prestados no domingo, deve haver revezamento mensal entre os funcionários.
FÉRIAS
Para cada período de um ano trabalhado, o trabalhador tem direito a 30 dias de férias
remuneradas. Ou seja, é proibido qualquer desconto de salário relativo a esse período de
descanso. Se a pessoa tiver menos de um ano de contrato, o tempo será calculado
proporcionalmente aos dias trabalhados e uma nova contagem será iniciada no retorno das
férias. Quando a pessoa tiver faltas não justificadas, ela terá direito a menos dias de férias,
calculados proporcionalmente aos dias em que faltou.
As férias podem ser divididas em dois períodos, nunca inferior a dez dias corridos. A
empresa também pode conceder férias coletivas a todos os trabalhadores ou a
determinados setores dela, cuja decisão deve ser comunicada ao Ministério do Trabalho e
ao sindicato da categoria em questão.
FALTAS JUSTIFICADAS
A CLT regulou um assunto muito importante para qualquer trabalhador: as faltas. Ela prevê
o número de dias que um funcionário pode faltar de acordo com o motivo pelo qual precisa
fazê-lo. Esses são os casos especificados por lei:
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Quando precisar comparecer a juízo – pode ser participação num júri, numa
audiência ou qualquer compromisso em que o funcionário seja obrigado a
comparecer.
LICENÇA-MATERNIDADE
A licença-maternidade é uma licença remunerada de 120 dias (4 meses) às mulheres após
o parto – por opção, em algumas empresas e órgãos são concedidos 180 dias (6 meses)
de licença-maternidade. Também é assegurado à mulher a estabilidade no emprego desde
o momento da confirmação da gravidez até 5 meses depois do parto. O benefício pode ser
estendido para pais viúvos ou no caso de adoção.
FGTS E APOSENTADORIA
O empregador deve recolher 8% do salário bruto do funcionário para o Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (FGTS). Esse dinheiro é depositado em uma conta com o nome do
funcionário na Caixa Econômica Federal. O objetivo do FGTS é garantir uma reserva
financeira em momentos de necessidade. Por isso, o trabalhador pode sacar o valor
depositado por todo o tempo em que trabalhou nos casos de:
Demissão (sem justa causa).
Aquisição de casa própria.
Diagnóstico de câncer.
Diagnóstico de AIDS.
Aposentadoria.
Além disso, um percentual do salário do empregado é destinado à Previdência Social – ou
seja, para que ele tenha acesso a aposentadoria e outros benefícios previdenciários.
13º SALÁRIO
O pagamento do 13º salário é feito com base na remuneração mensal e pode ser
parcelado em até duas vezes. A primeira, até 30 de novembro e a segunda, até 20 de
dezembro do mesmo ano.
Sua origem remonta à Lei 4.090/62, assinada durante o governo João Goulart. Conforme
trazido pela revista Superinteressante, entende-se que a razão de o benefício não ter
surgido junto com a CLT, em 1943, foi por pressões empresariais. Não era a intenção de
os empresários que o benefício fosse obrigatório. Apesar disso, eram comuns as
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chamadas “bonificações de Natal” aos empregados, sobretudo em anos de sucesso para
às empresas.
Em meio às crises e disputas políticas pelas quais o país passava na década de 1960, o
governo Jango cedeu à pressões de grupos trabalhistas e estabeleceu o 13º em lei. Desde
então, este tem sido um benefício pago aos empregados.
No ano de 1965, início da Ditadura Militar, foi lançada a Lei 4.749 que previu o
adiantamento de uma parcela do salário mínimo entre janeiro e novembro.
Por fim, na Constituição Cidadã, de 1988, o benefício foi consolidado, no Artigo 7º, Inciso
VIII.
3. Servidores de autarquias públicas – são entidades criadas por lei, com patrimônio
público ou misto, que realiza obras, serviços e atividades de interesse público e coletivo,
de acordo com o jurista Hely Lopes Meirelles. Apesar de obedecerem às regras do Estado,
respondem pelas suas finanças, exercem direitos e obrigações. Por isso, são consideradas
autônomas. Os servidores dessas autarquias podem ser considerados funcionários
públicos, também.
FONTE:
https://www.politize.com.br/clt/?https://www.politize.com.br/&gclid=CjwKCAiApfeQBhAUEiwA7K_UHwU4nxep
_n__1GKmRh4nFT257bFmPmYV2jhQ5gqL3R13mj0IYT_BfRoCn28QAvD_BwE
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REFORMA TRABALHISTA DE 2017
As leis trabalhistas consolidadas em 1943 com a CLT sofreram alterações ao longo
dos anos. Algumas das mais significativas ocorreram em 1967. Naquele ano, o governo
criou o FGTS, que é constituído por descontos mensais na folha de pagamento do
trabalhador, depositados em uma conta bancária em seu nome. O valor acumulado ao
longo do tempo de contribuição pode ser resgatado pelo trabalhador somente em certas
ocasiões, como quando é demitido sem justa causa, quando vai adquirir a casa própria ou
em caso de doenças graves. Os recursos do FGTS financiam a construção de habitações
populares e investimentos em saneamento básico. Para criar esse fundo, o governo aboliu
dois artigos da CLT: o que previa a indenização de um mês de salário por ano trabalhado,
em caso de demissão sem justa causa, e o que garantia estabilidade no emprego ao
trabalhador do setor privado que completasse dez anos na mesma empresa.
Em 2017, ocorreram mudanças mais profundas na CLT. Naquele ano, após grandes
debates na sociedade, o Congresso Nacional aprovou a Reforma Trabalhista, que
provocou transformações nas relações de trabalho e emprego.
Os defensores dessa reforma argumentavam que a legislação trabalhista era ultrapassada,
feita para a realidade brasileira de oito décadas atrás e que, por causa das mudanças
observadas no mundo ao longo desse período, as leis precisavam ser modernizadas. Os
argumentos eram baseados, em boa parte, nos princípios do neoliberalismo.
Essas pessoas defendem, entre outras coisas, a redução dos gastos do Estado, a
privatização de empresas estatais e a redução da participação estatal nos serviços de
educação, saúde e assistência social, transferindo essas atribuições à iniciativa privada.
Assim, de acordo com esses princípios, os Estados nacionais deveriam promover uma
desregulamentação dos direitos trabalhistas, deixando patrões e empregados negociarem
livremente. Esse conjunto de propostas foi aplicado em vários países do mundo nas
décadas finais do século XX, inclusive no Brasil, a partir do governo de Fernando Collor de
Mello (1990-1992).
Os opositores da Reforma Trabalhista de 2017, por sua vez, alegavam que as
medidas beneficiariam principalmente os patrões e trariam grandes prejuízos à classe
trabalhadora. Para essas pessoas, a aprovação da lei promoveria a precarização do
trabalho, provocaria achatamento salarial, aumentaria a desigualdade social e
enfraqueceria os sindicatos, que perderiam sua principal fonte de renda (o imposto
sindical), resultando na perda de uma série de conquistas trabalhistas. Além disso, os
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trabalhadores teriam o acesso à Justiça do Trabalho dificultado, pois a reforma
estabeleceu que, no caso de perda da ação movida contra a empresa, além de pagar as
custas dos processos, o trabalhador poderia ser obrigado pelo juiz a indenizar o patrão.
Imposto sindical
Também conhecido como contribuição sindical, é um tributo
anual pago pelo trabalhador para subsidiar as atividades do
sindicato de sua categoria.
DE MÃOS DADAS
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trabalhado. O infográfico abaixo mostra algumas das mudanças trazidas pela nova
legislação.
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MEUS ARGUMENTOS
Vimos neste capítulo que surgiram narrativas antagônicas sobre o papel do governo de
Getúlio Vargas na implantação da CLT, em 1943. Enquanto alguns defendiam que as
conquistas trabalhistas eram resultado da benevolência do ex-presidente, outros
afirmavam que eram fruto das lutas históricas dos trabalhadores. Com base nas
informações do capítulo, é possível dizer que também houve um embate sobre as
mudanças advindas da Reforma Trabalhista de 2017? Justifique sua resposta.
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DESIGUALDADE ENTREHOMENS E MULHERES
O mercado de trabalho também revela desigualdades de gênero. Estudos mostram
que as mulheres não contam com as mesmas condições que os homens em variados
aspectos.
A média salarial das mulheres é menor do que a dos homens, apesar de terem
estudado, em média, mais anos do que eles, e de haver mais mulheres do que homens
com formação de nível superior. Além disso, quanto mais alto o cargo dentro da empresa,
menor a participação feminina. De acordo com o IBGE, em 2017, apenas 37% das vagas
de direção e gerência eram ocupadas por mulheres; já nos comitês executivos das
grandes empresas, a presença feminina era de 10%.
Alguns fatores explicam essa situação:
A mulher ainda é a principal responsável pelos afazeres domésticos e pela criação
dos filhos, mesmo quando trabalha fora de casa, configurando a chamada dupla
jornada. No Brasil, não há a possibilidade de uma licença parental compartilhada,
em que o casal escolhe quem fica em casa, ou se reveza, conforme sua realidade.
Tanto em relação à empregabilidade quanto aos salários, as negociações são mais
favoráveis aos homens, pois as empresas levam em conta a possibilidade de as
mulheres ficarem grávidas e se afastarem do trabalho durante a licença-
maternidade, bem como faltarem ao trabalho para cuidar de filhos doentes.
Algumas pessoas e grupos ainda veem a mulher como inferior ao homem, como
incapaz de exercer certas atividades ou de tomar decisões. Isso é fruto de uma
sociedade patriarcal e machista.
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A jogadora Marta, à esquerda, mostra sua chuteira sem patrocínio para evidenciar a falta
de interesse das empresas do mercado esportivo pelo futebol feminino. Montpellier
(França), 2019.
AÇÕES AFIRMATIVAS
Ao longo das últimas décadas, algumas ações vêm sendo postas em prática, tanto
pelos governos municipais, estaduais e federal quanto pela iniciativa privada, com o
objetivo de corrigir as desigualdades sociais. Essas medidas, conhecidas como ações
afirmativas, visam promover a igualdade de oportunidades entre grupos desprivilegiados
da sociedade, bem como combater as discriminações que recaem sobre eles.
Um exemplo de ação afirmativa foi a aprovação, em 2012, da lei no 12711,
conhecida como Lei de Cotas, que modificou o acesso dos estudantes às universidades
federais e institutos federais de educação. Essa lei era uma antiga reivindicação do
movimento negro brasileiro do país. De modo geral, a lei garante a reserva de 50% das
matrículas por curso e por turno a estudantes oriundos das escolas públicas de Ensino
Médio.
A Lei de Cotas contempla pessoas de baixa renda, pretos, pardos, indígenas e,
desde 2017, pessoas com deficiência. Em 2001, apenas 2% dos estudantes universitários
eram negros. Em 2018, dados do IBGE revelaram que, pela primeira vez na história do
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Brasil, os negros eram maioria nos cursos das universidades públicas, totalizando 50,3%
dos estudantes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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https://sites.google.com/site/eeeisebastiaodeoliveirarocha/mundo-do-trabalho
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https://www.onze.com.br/blog/renda-o-que-e/
https://www.guiatrabalho.com.br/tipos-de-trabalho.html
https://www.vagas.com.br/profissoes/trabalho-formal-
informal/#:~:text=Qual%20%C3%A9%20a%20diferen%C3%A7a%20entre,Leis%20d
o%20Trabalho%20(CLT).
https://www.guiatrabalho.com.br/tipos-de-trabalho.html
https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/ampesc/admiravel-
mundo-novo/noticia/2018/11/20/setor-publico-ou-privado-qual-e-o-melhor-para-o-
seu-perfil-profissional.ghtml
https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/economia-circular/
https://www.politize.com.br/clt/?https://www.politize.com.br/&gclid=CjwKCAiApfeQBh
AUEiwA7K_UHwU4nxep_n__1GKmRh4nFT257bFmPmYV2jhQ5gqL3R13mj0IYT_Bf
RoCn28QAvD_BwE
Ciências Humanas, Mundo do Trabalho: Indivíduo e sociedade. Autores: Angela
Rama, Gislane Azevedo, Isabela Gorgatti, Leandro Calbente e Reinaldo Seriacopi.
https://s3.amazonaws.com/pnld.ftd.com.br/wpcontent/uploads/2021/08/06155920/02
15P21204133-PRISMA-CIENCIAS-HUMANAS-VOL1-MANUAL-001-288-PNLD-
2021.pdf
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