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Gabinete da Presidência
Teodomiro Braga da Silva
Chefe do Gabinete – Diretor
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Gianna Cardoso Sagazio
Diretora
LIVRO DO DOCENTE
Brasília
2020
© 2020. SENAI – Departamento Nacional
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Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
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i 1
A Organização Curricular
2
Introdução Mundo do Trabalho
do Ensino Médio
p. 8 p. 11 p. 15
3 4
Orientações Didático-
5
Orientações para
Competências para a Vida -pedagógicas para o
Avaliação do Processo de
e para o Trabalho no Desenvolvimento das
Aprendizagem no
Século XXI Situações de Aprendizagem
Mundo do Trabalho
do Mundo do Trabalho
p. 19 p. 33 p. 49
6 7 R
O Acolhimento dos Situações de Aprendizagem
Referências
Estudantes para o Mundo do Trabalho
p. 61 p. 77 p. 223
Nas duas últimas décadas, a educação enfrentou desafios sem precedentes com as
mudanças radicais mobilizadas pelas novas tecnologias. O fato é que o volume de
informações produzido não mais permitia tratar o ensino com base no princípio do
acúmulo de conhecimentos. Para atender a esse novo paradigma, a formação do
estudante deveria ter como foco a construção e o desenvolvimento das competên-
cias que a sociedade do século XXI requer: a preparação científica e a capacidade
de utilizar diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação de forma eficiente e
eficaz, e a autonomia e disposição para se manter aprendendo ao longo da vida.
Assim, a implantação da reforma da educação, preconizada pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9394/1996), segundo educadores respon-
sáveis pela sua concepção, “trazia um novo enfoque educacional, mais moderno e
voltado para as exigências de uma sociedade em mudança, e um mundo do traba-
lho em processo de reorganização da sua capacidade produtiva” (CORDÃO, 2006).
A análise do cenário educacional brasileiro reafirma a importância de se esta-
belecer um compromisso com a democratização das conquistas e benefícios da
produção do conhecimento, na perspectiva da cidadania e da inclusão, com a
proposição de um novo ensino médio para atender à realidade social do país e
às legítimas aspirações da juventude. Reafirma-se, também, a importância da for-
mação técnica e profissional como fator decisivo para, de forma mais imediata, o
jovem entrar e permanecer no mundo do trabalho, a partir de modelos de ofertas
de ensino médio mais flexíveis.
Nessa perspectiva, o novo ensino médio, estabelecido pela Lei nº 13415/2017, traz
como horizonte uma formação plena e emancipatória que articule cultura geral e
cultura técnica, que favoreça a inserção do jovem no mundo do trabalho e a con-
tinuidade de seus estudos. Para isso, sua concepção deve considerar aportes de
naturezas diferenciadas, que passam pela garantia de acesso, pela permanência e
aprendizagem desse contingente de jovens nas escolas, pela integração curricular
entre a formação básica e a profissional, pela sintonia das ofertas educativas (com
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definição de cursos, metodologias e currículos) com as vocações econômicas e culturais, arran-
jos produtivos locais e outras condições do contexto social dos educandos, além do processo
de formação continuada dos docentes.
O novo ensino médio brasileiro precisa responder não apenas aos desafios já mencionados, mas
também às novas exigências que estão colocadas pela realidade contemporânea. Vivemos em
uma época de crescimento e transformações exponenciais e estamos na quarta revolução in-
dustrial. Nesse cenário, já são observadas transformações significativas nas diferentes ocupa-
ções. As mudanças tecnológicas têm promovido o declínio das atividades manuais e rotineiras
e o aumento daquelas que exigem, por um lado, maior abstração para lidar com problemas
complexos e, por outro, mais sensibilidade para trabalhar de forma colaborativa e criativa.
O fato é que a lógica da sociedade atual e a organização do mundo do trabalho contemporâ-
neo estão pautadas em novos pilares que desafiam a estrutura atual do nosso sistema escolar.
Nessa perspectiva, a escola precisa desenvolver metodologias e abraçar novas tecnologias que
favoreçam o desenvolvimento de conhecimentos e competências que preparem crianças e jo-
vens para lidar com os desafios que o futuro aponta.
É nesse contexto que se insere a proposta SENAI – Mundo do Trabalho – com o objetivo de con-
tribuir de forma inovadora para a formação humana, profissional e técnica dos jovens, por meio
do desenvolvimento do autoconhecimento, do conhecimento de alternativas para a escolha da
profissão e do primeiro desenho de um projeto de vida e carreira.
Assim, este módulo, a ser inserido no primeiro ano de cursos de Ensino Médio, busca propor-
cionar ao estudante uma base para que, depois de cursar a Base Nacional Comum Curricular,
escolha de forma consciente um dos itinerários propostos, o que poderá incluir o V, de forma-
ção técnica e profissional.
É oportuno salientar que essa proposta está sustentada pela Metodologia SENAI de Educação
Profissional, devendo ser desenvolvida por meio de situações desafiadoras e contextualizadas
que conduzam o estudante ao protagonismo. Desse modo, o Mundo do Trabalho, com 200
(duzentas) horas de duração, será abordado por meio de situações desafiadoras, que serão pe-
dagogicamente consolidadas em situações de aprendizagens.
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1 A Organização Curricular
do Ensino Médio
Na oferta do novo Ensino Médio, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ocupa 1.800 horas, distri-
buídas ao longo dos três anos de duração, e cada um dos possíveis itinerários formativos será desen-
volvido em 1.200 horas, também distribuídas ao longo do mesmo período.
A representação gráfica a seguir apresenta o novo Ensino Médio com a BNCC e os cinco possíveis iti-
nerários formativos com suas respectivas ênfases. Ressalta, ainda, que a opção pelo V – Formação Téc-
nica e Profissional, além de certificar o estudante como concluinte do Ensino Médio, como os demais
itinerários, o habilita como técnico, dando-lhe, logo após a formação, a oportunidade de inserção
imediata no mundo do trabalho.
Habilitação
profissional técnica
Mundo do trabalho +
V - Formação módulo integrador +
de nível médio +
técnica e módulo específico certificado de
profissional (1.200 horas) Ensino Médio
Figura 1 - Representação gráfica do novo Ensino Médio com ênfase no V Itinerário Formativo
Fonte: SENAI/DN (2020)
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Desse modo, sendo o itinerário formativo V – Formação Técnica e Profissional a proposta de formação
do SENAI para o Ensino Médio, cabem alguns esclarecimentos que serão feitos a seguir.
Mais do que a simples justaposição de dois currículos independentes, a oferta deve ser integrada, su-
pondo um planejamento em que os desempenhos previstos para serem alcançados pelos estudantes
no Ensino Médio sejam articulados em conjunto com o itinerário formativo, de forma que os primeiros
sejam os fundamentos dos seguintes.
Essa articulação deve respeitar tanto os tempos previstos para que a integração seja efetiva quanto a
graduação existente entre as complexidades de cada desempenho.
Observe a figura a seguir:
Mundo do
Formação técnica Trabalho
e profissional 200 horas
Módulo
integrador Módulo(s)
Linguagem e suas 400 horas específicos(s)
tecnologias 600 horas
Matemática e
Habilitação
suas tecnologias
800 horas profissional
técnica de nível
médio +
Ciências naturais 600 horas Certificado de
e suas Ensino Médio
tecnologias 400 horas
Ciências
Humanas e
sociais aplicadas
1.000 horas 1.000 horas 1.000 horas
Davi Leon (2020)
Assim, para o primeiro ano, estão previstas 800 horas para o Ensino Médio e 200 horas para o Mundo
do Trabalho. A oferta desse módulo no primeiro ano é a estratégia adotada pelo SENAI para assegurar
que os estudantes façam suas opções por um Itinerário, fundamentando-se em:
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CAPÍTULO 1 | A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
a) Autoconhecimento.
b) Visão contextualizada do mundo do trabalho.
c) Estabelecimento de um projeto de vida e carreira realista.
No segundo ano estão previstas 600 horas para o Ensino Médio e 400 horas para o V itinerário – For-
mação Técnica e Profissional, na modalidade curso técnico. A formação profissional no segundo ano
consiste em um Módulo Integrador, que mantém estreita relação com a área tecnológica em que o
curso técnico está inserido.
Por fim, no terceiro ano estão previstas 400 horas para o Ensino Médio e 600 horas para o V itinerário
– Formação Técnica e Profissional, na modalidade curso técnico. Essa formação no terceiro ano tem
como foco a ocupação profissional específica, tendo em vista a diplomação na respectiva habilitação
profissional técnica de nível médio.
Outra forma de ver essa proposta, com ênfase nas cargas horárias, está no quadro a seguir:
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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2 Mundo do Trabalho
O Mundo do Trabalho, com 200 horas, integra-se ao currículo do curso técnico e à nova proposta
do ensino médio como parte inicial de todos os itinerários formativos, conforme descrito na Figura
“Fluxo de formação do novo ensino médio com itinerário V”, sendo conduzido por desafios que têm
por objetivo provocar os estudantes ao desenvolvimento de competências do profissional do futuro
e à construção de um projeto de vida e carreira. Esses desafios são o fio condutor das três etapas que
compõem o Mundo do Trabalho.
MUNDO DO TRABALHO
ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3
Autoconhecimento Mundo do Trabalho Projeto de Vida e Carreira
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Nesse momento, é relevante, ainda, que o estudante entenda que o mundo do trabalho é dinâmico e
que, por isso, surgem novas funções e ocupações que convivem com profissões sólidas e tradicionais.
Além disso, um olhar mais atento permite observar que algumas profissões deixam de existir com-
pletamente e outras se modificam, tendo, inclusive, parte de suas funções substituídas por soluções
tecnológicas.
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CAPÍTULO 2 | MUNDO DO TRABALHO
Para isso, o jovem deverá planejar sua carreira, considerando aspectos pessoais e o cenário do mun-
do do trabalho, principalmente na sua região, estruturando um plano de carreira que consolide seus
sonhos em planos concretos.
Um plano ambicioso como este pode – e certamente vai – sofrer alterações ao longo do curso e da
vida. Mas sua função, como ponto de partida e consolidação de reflexões, estará cumprida.
A matriz curricular completa orienta você, docente, em relação às capacidades a serem desenvolvidas
e os conhecimentos a serem abordados ao longo do desenvolvimento do módulo com os estudantes.
Ela também permite uma visão completa do módulo e dos seus conteúdos, a fim de favorecer uma
abordagem integrada, que não deixe margem a fragmentações. Você encontra a matriz curricular
completa no Apêndice A.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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Competências para a Vida
e para o Trabalho no
Século XXI
O Mundo do Trabalho traz como reflexão central as competências para a vida e para o trabalho reque-
ridas no século XXI. O papel das competências para a aprendizagem ganhou maior espaço no debate
educacional no mundo inteiro após a publicação, em 1990, do primeiro Relatório do Desenvolvi-
mento Humano, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD (UNESCO, 1990),
que apontou a importância da educação no processo de preparação das pessoas para definir suas
escolhas e para transformar seu potencial em competências. Outra publicação fundamental para o
debate da importância de uma educação integral baseada no desenvolvimento de competências foi
o Relatório Jacques Delors (UNESCO, 1997), que recomendou que a educação deveria se organizar
em torno de quatro pilares:
A partir da segunda metade dos anos 1990, o mundo inteiro assistiu, então, ao surgimento de uma
nova geração de reformas educacionais que consideravam o ser humano em sua integralidade e fo-
cavam em um aprendizado mais completo que impactasse no bem-estar ao longo de toda a vida.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Para tanto, as escolas precisam redescobrir como inspirar e motivar os estudantes nos seus processos
de aprendizagem. Com estudos orientados, projetos e pesquisas, é possível ajudar os estudantes a
conhecer o que gostam de estudar, como preferem aprender, o que os faz desistir, em que costumam
errar, quais emoções os dominam quando fracassam ou são provocados. Em especial, é necessário
estimulá-los a descobrir seus sonhos e de que forma persistir para alcançá-los.
O fato é que o debate educacional contemporâneo colocou maior ênfase na importância das com-
petências socioemocionais para o aprendizado. Nos países de língua inglesa, essas competências
são denominadas Soft skills e Work-related-skills; nos de língua espanhola empregam-se os termos
competencias transversales, competencias conductuales e competencias blandas. Independente-
mente da maneira como são denominadas, essas competências podem fazer a diferença nas realiza-
ções presentes e nas conquistas futuras dos estudantes, ao favorecer tanto a autonomia necessária
para definir as próprias escolhas como a resiliência imprescindível para realizar seus sonhos e alcançar
seus objetivos. A inclusão das competências socioemocionais no currículo escolar pode favorecer ou-
tros impactos positivos, como:
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CAPÍTULO 3 | C O M P E T Ê N C I A S PA R A A V I D A E PA R A O T R A B A L H O N O S É C U LO X X I
A ênfase recentemente atribuída às competências socioemocionais pode ser medida pela grande
quantidade de estudos desenvolvidos para sua definição e classificação. A questão central que se
coloca é quais competências devem ser priorizadas no contexto escolar. No mundo inteiro e também
no Brasil é possível identificar diferentes iniciativas voltadas para definir o conjunto de competências
socioemocionais que precisam fazer parte do currículo escolar. Muitas dessas iniciativas tiveram como
base conceitual a Teoria Big Five, que se tornou um referencial mundialmente reconhecido e inspirou
a construção de outros modelos referenciais sobre competências socioemocionais.
A Teoria Big Five leva este nome porque organiza as competências socioemocionais em cinco dimensões:
Dimensão Significado
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Dimensão Significado
A Partnership for 21st Century Learning (Parceria para a Aprendizagem do Século XXI) foi fundada em
2002 nos Estados Unidos como coalizão que reúne a comunidade empresarial, líderes educacionais
e formuladores de políticas para posicionar a educação do país para os desafios do século XXI. A co-
alizão relaciona uma série de competências para que crianças e jovens possam ser bem-sucedidos
na vida, nos estudos e na profissão futura. Algumas delas fazem parte do universo das competências
socioemocionais, como:
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CAPÍTULO 3 | C O M P E T Ê N C I A S PA R A A V I D A E PA R A O T R A B A L H O N O S É C U LO X X I
Iniciativas dessa natureza são observadas em outros países como Canadá e Finlândia, que definiram
um grupo de competências socioemocionais para fazer parte do currículo escolar. Aqui no Brasil, o
Instituto Ayrton Senna vem desenvolvendo um conjunto de estudos e pesquisas em parcerias com
secretarias estaduais de Educação e organismos internacionais como a OCDE1, que têm como objeti-
vo embasar metodologias para o desenvolvimento e a avaliação das competências socioemocionais
no contexto educacional. A matriz proposta pelo Instituto Ayrton Senna contempla oito macrocom-
petências socioemocionais:
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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CAPÍTULO 3 | C O M P E T Ê N C I A S PA R A A V I D A E PA R A O T R A B A L H O N O S É C U LO X X I
Nessa perspectiva, o Mundo do Trabalho terá como eixo central o desenvolvimento de competências
consideradas essenciais para o jovem e está estruturado com base nos princípios orientadores da
Metodologia SENAI de Educação Profissional.
INDÚSTRIA
Davi Leon (2020)
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
O Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE/CEB nº 16/1999), que aprovou as diretrizes curricula-
res nacionais para a educação profissional de nível técnico, concluiu que a educação profissional requer:
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CAPÍTULO 3 | C O M P E T Ê N C I A S PA R A A V I D A E PA R A O T R A B A L H O N O S É C U LO X X I
As Capacidades Socioemocionais previstas nos currículos de cada curso do SENAI variam conforme o
perfil profissional da ocupação. No Mundo do Trabalho, foram definidas três capacidades considera-
das essenciais para o autodesenvolvimento do jovem e para sua capacidade de relação com o outro e
com o trabalho. Essas capacidades serão apresentadas a seguir.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
• autonomia;
• trabalho em equipe;
• resolução de problemas.
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CAPÍTULO 3 | C O M P E T Ê N C I A S PA R A A V I D A E PA R A O T R A B A L H O N O S É C U LO X X I
3.2.1 AUTONOMIA
É a capacidade que um indivíduo tem de tomar suas próprias decisões, de fazer escolhas, de demonstrar
independência no desempenho de funções, atividades ou tarefas. É a capacidade de gerir a própria
vida, valendo-se de seus próprios meios, vontades e/ou princípios.
Pode-se afirmar que a autonomia é alcançada quando o indivíduo é capaz de se autogerir e de ter
pensamento crítico, o que envolve outras capacidades, conforme seguem:
Nesta proposta, para desenvolver e avaliar a capacidade socioemocional autonomia, optou-se por
considerar como indicadores as seguintes capacidades: autodidatismo, autoavaliação, flexibilida-
de e responsabilidade com suas respectivas rubricas.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Nesta proposta, para desenvolver e avaliar a capacidade socioemocional trabalho em equipe, optou-
-se por considerar como indicadores as seguintes capacidades: foco na atividade, comprometimen-
to, cumprimento de prazo, relacionamento interpessoal com suas respectivas rubricas.
Além das já citadas, há outras capacidades que se relacionam estreitamente com a capacidade de
resolução de problema:
• tomada de decisão;
• criatividade – compreendendo a capacidade de gerar novas ideias e soluções, e de fazer co-
nexões considerando-se outros contextos;
• flexibilidade – capacidade de mudar de rota, de ter adaptabilidade;
• espírito empreendedor – iniciativa, proatividade, resiliência, determinação, postura questio-
nadora, entre outras;
• abertura ao novo – curiosidade, abertura para novas experiências, busca de novas referências,
entre outras.
Nesta proposta, para desenvolver e avaliar a capacidade socioemocional resolução de problemas, op-
tou-se por considerar como indicadores as seguintes capacidades implicadas nesse processo: identi-
ficação de problemas, identificação das causas de problemas de diferentes níveis de complexi-
dade, proposição de soluções aos problemas, implementação de soluções dos problemas com
suas respectivas rubricas.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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4 Orientações
Didático-Pedagógicas
para o Desenvolvimento das Situações de
Aprendizagem do Mundo do Trabalho
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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CAPÍTULO 4 | O R I E N TA Ç Õ E S D I D ÁT I C O - P E D A G Ó G I C A S PA R A O D E S E N V O LV I M E N T O D A S SA´S
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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CAPÍTULO 4 | O R I E N TA Ç Õ E S D I D ÁT I C O - P E D A G Ó G I C A S PA R A O D E S E N V O LV I M E N T O D A S SA´S
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Assim, tendo em vista promover o desenvolvimento das competências para a vida e para o trabalho, a
situação de aprendizagem deve contemplar estratégias pedagógicas desafiadoras, e o Mundo do Tra-
balho, em cada uma de suas etapas, deve propor a realização de um projeto que tenha como objetivo
último a elaboração de um plano de vida e carreira.
1 Intencionalidade e reciprocidade
Intencionalidade pressupõe que você, docente, interaja deliberadamente com o estudante de forma a
favorecer a construção dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades. Você, docente, “de
forma consciente, assume a responsabilidade por colocar em prática as estratégias à sua disposição
para garantir o alcance das metas e dos objetivos” (MEIER; GARCIA, 2007).
Reciprocidade advém do fato de você e o estudante compartilharem essa intenção. Assim, o você,
docente, deve estar aberto às respostas do estudante, demonstrando satisfação com sua evolução.
Por sua vez, o estudante demonstra reciprocidade ao cooperar e se esforçar para mudar e se envolver
no processo de aprendizagem.
Intencionalidade e reciprocidade devem estar sempre associadas, pois, se o estudante não está moti-
vado para a aprendizagem, de nada adianta o seu esforço.
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CAPÍTULO 4 | O R I E N TA Ç Õ E S D I D ÁT I C O - P E D A G Ó G I C A S PA R A O D E S E N V O LV I M E N T O D A S SA´S
2 Transcendência
A Transcendência é entendida como a orientação de você, docente, em manter uma interação que
não se limite apenas a resolver os problemas imediatos da aula. A transcendência é trabalhada quan-
do você, docente, cria, utilizando desafios, condições para que o estudante generalize o que foi apren-
dido para as situações do dia a dia e do trabalho e relacione a aprendizagem atual com suas apren-
dizagens anteriores e com possíveis situações futuras em outros contextos. Não se trata apenas de
transferência de aprendizagens. A transcendência deve ultrapassar o simples uso de técnicas, ferra-
mentas ou procedimentos em outros contextos de trabalho, levando-os a assimilar princípios que se
apliquem em várias condições de vida.
Discernir elementos Fornecer ao estudante critérios para que ele possa distinguir aspectos
essenciais essenciais inerentes a atividades ou experiências.
3 Significado
A mediação do Significado ocorre quando você, docente, favorece ao estudante apropriar-se da fina-
lidade das atividades propostas e de sua aplicabilidade. Consiste também em despertar o interesse
pelos temas que serão trabalhados. A aprendizagem vazia de significado não mobiliza o estudante e
conduz à simples memorização do conhecimento. Você, docente, pode, de forma verbal e não verbal,
ampliar a motivação do estudante, explicitando o valor e a relevância da atividade por meio do olhar,
da entonação da voz, dos gestos e das palavras.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Contribuir para que o estudante atribua significado para os diferentes conhecimentos objetos, experiências e
fenômenos.
Colaborar para que o estudante Fornecer ao estudante critérios para diferenciar significados pessoais
diferencie significados (subjetivos) de significados universais (objetivos).
1 Sentimento de competência
Mediar o sentimento de competência é a interação que se faz para melhorar a percepção que o estu-
dante tem de si mesmo. Significa reconhecer e destacar a competência que ele demonstra na resolu-
ção de um trabalho ou na realização de uma atividade, favorecendo a construção de uma autoima-
gem positiva. É seu papel propor atividades com graus de dificuldade adequados que permitam ao
estudante conquistar, progressivamente, a confiança na sua capacidade.
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CAPÍTULO 4 | O R I E N TA Ç Õ E S D I D ÁT I C O - P E D A G Ó G I C A S PA R A O D E S E N V O LV I M E N T O D A S SA´S
2 Comportamento de compartilhar
Mediar o comportamento de compartilhar tem como objetivo desenvolver nos estudantes a capaci-
dade de cooperar. Para isso, preciso criar situações em que os estudantes compartilhem entre si expe-
riências, tais como explicações a respeito de suas conclusões sobre algo, apresentação de estratégias
utilizadas, exposição de princípios e aplicações, sempre acompanhadas de justificativas. Nesse con-
texto, os estudantes desenvolvem a capacidade de se respeitarem mutuamente, escutar ativamente
e de se abrirem aos pontos de vista dos outros.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Conscientizar o estudante sobre Levar o estudante a tomar consciência das diferenças individuais, ape-
diferenças interpessoais sar dos interesses comuns e das muitas experiências compartilhadas.
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CAPÍTULO 4 | O R I E N TA Ç Õ E S D I D ÁT I C O - P E D A G Ó G I C A S PA R A O D E S E N V O LV I M E N T O D A S SA´S
Na mediação do desafio (busca pelo novo e pelo complexo), cabe a você, docente:
Orientar para a novidade e a Expor o estudante a novas experiências e a situações complexas, apre-
complexidade sentando-as como desafios.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Adotar uma abordagem otimista Encorajar o estudante a adotar uma visão confiante e otimista do futuro
e confiante e da sua evolução pessoal.
9 Sentimento de pertença
Mediar o sentimento de pertença favorece a sensibilização do estudante em relação ao fato de per-
tencer a um grupo – à turma, ao curso, à escola, à profissão, à família – incentivando-o a reconhecer in-
teresses mútuos e a buscar objetivos comuns, levando-o a considerar aspectos individuais e grupais.
Mediar o sentimento de pertença é o contrário de impor condições para a participação: é incentivar
a participação (acolher) para que as regras para o pertencimento sejam assumidas com autonomia e
responsabilidade.
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CAPÍTULO 4 | O R I E N TA Ç Õ E S D I D ÁT I C O - P E D A G Ó G I C A S PA R A O D E S E N V O LV I M E N T O D A S SA´S
b) Orientações gerais.
c) Situação desafiadora.
d) Título das atividades (para as segunda e terceira etapas).
e) Orientações específicas.
f) Estratégias de ensino e aprendizagem obrigatórias e, algumas vezes, outras que podem ser
alternativas a elas.
g) Proposta de avaliação:
A partir dessas informações, a ação sua ação tem de ser planejada de modo que, para cada uma das
etapas, sejam consolidados plano e cronograma.
É oportuno esclarecer que, para a elaboração do plano, devem ser seguidos os procedimentos espe-
cíficos de cada Departamento Regional e considerada a Metodologia SENAI de Educação Profissional.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
A respeito do cronograma, convém salientar que você necessita elaborá-lo de modo a explicitar o
tempo previsto e a poder, ao longo do desenvolvimento da etapa, registrar o tempo realizado, uma
vez que precisa administrá-lo toda vez que houver algo que possa impedir uma ação definida. Para
isso, você deve observar os tempos previstos para o desenvolvimento de cada uma das atividades e
ou estratégias de ensino e aprendizagem, registrados ao lado de seu título. Desse modo, será neces-
sário distribuir o tempo por todas as ações definidas para a sua ação, incluindo as ações de avaliação
formativa e somativa.
Para uma visão geral dos tempos previstos para o acolhimento e para cada uma das etapas do Mundo
do Trabalho, segue uma síntese.
3 0
Mundo do Trabalho – Pesquisa e Vivências das Profissões 60
TOTAL 200
46
CAPÍTULO 4 | O R I E N TA Ç Õ E S D I D ÁT I C O - P E D A G Ó G I C A S PA R A O D E S E N V O LV I M E N T O D A S SA´S
Para melhor orientar você, docente, cabe esclarecer que a previsão de tempo leva em consideração
turmas de 40 estudantes. Ademais, embora para algumas estratégias o tempo já esteja distribuído
por todas as ações, pode acontecer de uma única ação indicar o tempo previsto, exigindo que o você
distribua o restante pelas demais.
De todo modo, por se tratar da indicação de tempo previsto, é importante que você considere, para
suas decisões, sua experiência docente e também as características e o ritmo da turma, adequando-as
ao tempo disponível e à necessidade dos estudantes.
O desenvolvimento do Mundo do Trabalho será apoiado por um Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA) que estará disponível tanto para docentes quanto para os estudantes. Assim, para saber como
melhor utilizá-lo, você, docente, deve conhecer o ambiente antes do início do módulo, isto é, antes do
desenvolvimento das aulas de Acolhimento. Além disso, é essencial que obtenha informações sobre
como ter acesso ao AVA e como o acesso aos estudantes pode ser disponibilizado.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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5
Orientações para Avaliação
do Processo de Aprendizagem no
Mundo do Trabalho
Nestas orientações, tão importantes quanto as demais, insere-se a relevante tarefa de avaliar e, em
especial, a de avaliar competências. Essa afirmativa, já apontada por muitos especialistas, pode ser
exemplificada pelo que diz Perrenoud (1999):
Embora a educação profissional, por sua própria natureza, tenha sempre requerido uma avaliação
que vai além da ponderação só do conhecimento, trata-se agora de concebê-la de forma adequada
à abordagem de competências. Isso significa dar ênfase aos pressupostos da Metodologia SENAI de
Educação Profissional em nossa prática pedagógica.
As características dos mais diversos tipos de avaliação de conteúdos tradicionalmente praticados se
diferenciam das características da avaliação de competências pela sua própria natureza. A primeira
prioriza a avaliação de conteúdos repassados aos estudantes e aprendidos por eles em uma relação
unidirecional. A segunda prioriza competências desenvolvidas em processos de formação centrados
naquele que aprende, tendo como foco a verificação de competências desenvolvidas nesses processos.
Avaliação de competências é um processo de coleta de evidências sobre o desempenho profissional
de uma pessoa, com o propósito de formar um juízo sobre sua competência em relação a um perfil
profissional e identificar áreas de desempenho que necessitem ser fortalecidas, mediante formação,
para alcançar o nível de competência requerido.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
De acordo com a Metodologia SENAI de Educação Profissional, o perfil profissional é a referência para
o processo de elaboração do desenho curricular da oferta formativa. Uma educação profissional sin-
tonizada com os novos cenários do mundo do trabalho deve, portanto, propiciar progressivamente
ao estudante o domínio das capacidades básicas e técnicas relativas à área profissional em que atua
ou pretende atuar, assim como o desenvolvimento de capacidades socioemocionais, tais como comu-
nicação, autonomia e criatividade, provendo-lhe maior amplitude de possibilidades que o permitam
transitar por atividades profissionais afins.
As capacidades são compreendidas pela Metodologia SENAI de Educação Profissional como poten-
ciais que as pessoas podem desenvolver ao longo da vida e que as tornam aptas a realizar determi-
nadas ações, atividades ou funções. São transversais e independentes de conteúdos específicos de
determinada área, passíveis de serem transferíveis a problemas e contextos distintos. Não são atitudes
inerentes ou dons, mas são desenvolvidas para favorecer as aprendizagens e os desempenhos. Po-
dem se desenvolver nos domínios cognitivo, psicomotor e afetivo.
Algumas considerações sobre o processo avaliativo neste Mundo do Trabalho são feitas a seguir.
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CAPÍTULO 5 | O R I E N TA Ç Õ E S PA R A AVA L I A Ç Ã O D O P R O C E S S O D E A P R E N D I Z A G E M N O
MUNDO DO TRABALHO
As rubricas de cada indicador são graduadas desde um desempenho mais simples até um desempe-
nho mais completo e desejável. Em outras palavras, a rubrica dá o suporte para uma escala de medi-
ção com possíveis pontos, numa linha crescente de qualidade, que podem ser numerados e pontua-
dos. Números mais altos correspondem aos melhores desempenhos. Recomenda-se usar um número
par de rubricas para evitar que a avaliação fique no meio da escala.
Por fim, é bom que fique muito claro que as rubricas podem ser suprimidas se a descrição dos indi-
cadores se adequar de tal modo à escala de medição que a simples menção do nível de gradação
seja suficiente para definir o grau do desempenho alcançado pelo candidato num determinado item.
Neste caso, devem-se empregar listas de verificação com escalas de cotejo (avaliação dicotômica).
51
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
previsto
sempre justifica. justifica
Presta atenção na
Nunca dá atenção à Raramente dá aten- Sempre escuta com
fala de colegas e do
fala dos colegas ou ção à fala dos cole- atenção a fala de co- N2 A1 da Etapa 2
docente só quando
do docente. gas ou do docente. legas e do docente.
é advertido.
Quadro 1 - Exemplo de Lista Verificação com Rubricas – Capacidade socioemocional – Trabalho em Equipe
Fonte: SENAI\DN (2020)
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CAPÍTULO 5 | O R I E N TA Ç Õ E S PA R A AVA L I A Ç Ã O D O P R O C E S S O D E A P R E N D I Z A G E M N O
MUNDO DO TRABALHO
Para sua realização, os critérios, indicadores e rubricas que servirão como parâmetros de avaliação
neste módulo estão claramente definidos para você, docente, e devem ser conhecidos pelo estudan-
te. Nas situações de aprendizagem estabelecidas para o módulo, estão descritos momentos em que
devem ocorrer e os instrumentos já predefinidos.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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CAPÍTULO 5 | O R I E N TA Ç Õ E S PA R A AVA L I A Ç Ã O D O P R O C E S S O D E A P R E N D I Z A G E M N O
MUNDO DO TRABALHO
5.4 PORTFÓLIO
Uma proposta bastante adequada à avaliação formativa ou somativa com base em competências é o
uso do portfólio.
O portfólio é um instrumento que compreende a compilação de todos os trabalhos que vão sendo
realizados pelos estudantes durante um curso, um módulo ou uma unidade curricular. Inclui todo e
qualquer resultado concretizado pelo estudante, além de outros elementos, como registro de visitas,
resumos de textos, projetos, desenhos, listagens de softwares, fotos, áudios, vídeos, relatórios de pes-
quisa e anotações de experiências. Inclui também ensaios autorreflexivos que permitem aos estudan-
tes discutir como a experiência mudou sua vida.
Um dos objetivos do uso desse instrumento é ajudar os estudantes a refletir sobre seu próprio apren-
dizado e desenvolver a capacidade de avaliar seu próprio trabalho. Além disso, o portfólio pode tam-
bém ser utilizado para:
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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CAPÍTULO 5 | O R I E N TA Ç Õ E S PA R A AVA L I A Ç Ã O D O P R O C E S S O D E A P R E N D I Z A G E M N O
MUNDO DO TRABALHO
Assim, no Mundo do Trabalho, cada estudante deve compilar seu portfólio, iniciando-o no acolhimento
e seguindo pelas três etapas do módulo – Autoconhecimento, Mundo do Trabalho e Projeto de Vida
e Carreira.
Reiterando, a recomendação é que todas as construções do estudante permaneçam no portfólio para
que tanto ele quanto você, docente, possam avaliar seu progresso. No entanto a reflexão no início do tra-
balho deve ser orientada por você, docente, para que o estudante se habitue a estabelecer articulações.
De acordo com o perfil da turma e os recursos disponíveis, os portfólios dos estudantes podem ser
físicos, armazenados em pastas e arquivos ou digitalizados, armazenados em repositórios virtuais.
Assim, utilizando sua criatividade, o estudante deve organizar o portfólio à sua maneira, escolhendo
formas diferentes de aprender. Você, docente, como mediador desse processo, vai estimulá-lo a estar
sempre trabalhando e tomando decisões, incentivando sua iniciativa para que busque novas ideias,
evitando as repetições.
Os princípios da organização, da reflexão e da criatividade, juntos, favorecem a abertura do caminho
para a autoavaliação.
Desse modo, a partir dos critérios de avaliação disponíveis e das tabelas de verificação com rubricas,
o estudante pode se autoavaliar, de modo a reconhecer suas potencialidades e fragilidades. Você,
docente, como mediador, tem o papel de ajudá-lo a observar seu crescimento intelectual e registrar
suas análises.
Os estudantes, aprendendo desde cedo a participar da formulação dos critérios para compilação do
portfólio – os quais devem atender também os objetivos pedagógicos da própria escola e os objetivos
educacionais mais amplos – ganharão para toda a vida a capacidade da autoavaliação. Dessa forma,
você, docente, e estudantes, com um trabalho compartilhado, assumem uma parceria que passa a ser
um princípio norteador das atividades educativas.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Você foi apresentado à nova proposta de Ensino Médio e conheceu a estrutura do primeiro módulo,
denominado Mundo do Trabalho. A seguir, você conhecerá o perfil desses estudantes e terá orienta-
ções de como realizar o acolhimento para iniciar as etapas de estudos.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
60
6 O Acolhimento dos
Estudantes
A proposição do acolhimento do Mundo do Trabalho como primeiro contato entre estudantes e entre
eles e você, docente, está assentada na crença de que a criação de vínculos e alianças é essencial para
que a aprendizagem ocorra.
Embora para o acolhimento dos estudantes devam ser aplicadas diferentes estratégias específicas
para facilitar a interação, é preciso considerar que este depende em muito do olhar de você, docente,
de seu desejo sincero de reconhecer nos estudantes possíveis tensões e sentimentos de insegurança
em relação ao novo, ao desconhecido para eles.
Assim, a atenção dispensada aos estudantes, explicitada pela postura, pelas atitudes e pelo comporta-
mento positivo de você, docente, no sentido de receber bem, dar ouvidos, atender e abrigar, somada
ao desenvolvimento das estratégias apresentadas a seguir, pode lhes garantir a qualidade de adap-
tação à proposta deste módulo, tendo em vista um crescimento pessoal que permita escolhas mais
adequadas para sua vida profissional futura.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
GERAÇÃO Z
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CAPÍTULO 6 | ACOLHIMENTO DOS ESTUDANTES
Quando o assunto é profissão, são desconfiados e, também, inseguros, pois não acreditam na ideia de
exercer apenas uma função pelo resto da vida. Estão ainda para chegar ao mercado, mas já se espera
dessa geração uma grande flexibilização nas relações de trabalho, com forte produção conectada à
velocidade da tecnologia.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Diante desse cenário, um dos grandes desafios das escolas é se preparar para receber esse novo estu-
dante, capacitando todos os profissionais envolvidos nos processos de ensino e aprendizagem a fazer
um uso adequado e significativo das ferramentas tecnológicas que estão à disposição.
Entretanto é importante não criar oposição entre o aprendizado e a tecnologia, como é comum acon-
tecer nas instituições tradicionais.
O seu papel dentro dessa realidade deve ser formar estudantes mais
críticos e criativos em relação ao uso das ferramentas tecnológicas, in-
corporando de fato a tecnologia no currículo escolar.
Você, docente, já deve saber lidar com essa realidade em sala de aula, pois é inegável que, com a
facilidade de acesso à internet atualmente, os estudantes dessa nova geração dificilmente ficam
concentrados em uma aula tradicional. Dessa forma, uma opção seria aceitar que os smartphones,
tablets e demais aparelhos façam parte das aulas. Esses dispositivos tecnológicos, se utilizados dentro
de um objetivo educacional bem definido, se tornam aliados do trabalho seu trabalho, despertando o
interesse dos estudantes e facilitando o processo de aprendizagem.
Davi Leon (2020)
64
CAPÍTULO 6 | ACOLHIMENTO DOS ESTUDANTES
Para que se consiga transformar esses recursos tecnológicos em aliados, você, docente, deve orientar
sobre o uso dessas ferramentas e levar os estudantes a refletir sobre o que é um uso saudável desses
recursos.
Partindo desse entendimento, é importante conhecer o glossário de termos que foi pensado para
dialogar com esse novo perfil de estudante.
GLOSSÁRIO
PARTIU! O termo “Partiu” aparecerá sempre que houver uma introdução.
O termo “Se liga” será utilizado sempre que aparecer alguma orientação para o
SE LIGA!
estudante.
O termo “Demorô” aparecerá sempre que houver uma situação desafiadora para o
DEMORÔ!
estudante resolver.
O termo “Bora Lá” aparecerá sempre que houver uma estratégia para o estudante
BORA LÁ!
desenvolver.
FECHÔ! O termo “Fechô” será utilizado sempre que aparecer um fechamento ou conclusão.
65
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
• Bingo de Autógrafos.
• Comunicação Não Violenta.
• Apresentação dos Estudantes.
• A Ilha do Tesouro.
• Apresentação do Mundo do Trabalho.
Caso você identifique que não há tempo disponível para aplicar todas as estratégias de ensino e
aprendizagem propostas, podem ser suprimidas as seguintes, sem prejuízo ao atendimento do obje-
tivo do módulo:
O objetivo dessa estratégia de ensino e aprendizagem é apresentar os estudantes uns aos outros de
forma descontraída, propiciando a oportunidade da formação de alianças entre si.
Para essa atividade, você deverá:
a) Avaliar as características indicadas no bingo antes de imprimir as cópias para os estudantes e,
se considerar adequado, fazer as adaptações necessárias.
66
CAPÍTULO 6 | ACOLHIMENTO DOS ESTUDANTES
BINGO DE AUTÓGRAFOS
Nos próximos dez minutos, você vai contatar o maior número de estudantes na sala e encontrar aque-
les que têm as mesmas características aqui descritas.
O estudante que tiver uma das características deve colocar seu nome de forma legível na linha dispo-
nível. Só pode haver um nome por linha.
Será o vencedor quem conseguir as assinaturas em todos os itens primeiro!
67
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
68
CAPÍTULO 6 | ACOLHIMENTO DOS ESTUDANTES
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem proposta é abordar o tema Comunicação, es-
clarecendo os estudantes sobre alguns critérios importantes a serem considerados durante a convi-
vência com os colegas e abordando conceitos relacionados à Comunicação Não Violenta.
Para essa atividade, você deverá:
a) Informar aos estudantes o objetivo da estratégia, reforçando a importância da comunicação
para uma convivência harmoniosa. Você, docente, pode exemplificar a importância do cuida-
do com o uso da informação, recordando com os estudantes o que geralmente acontece na
brincadeira do telefone sem fio, em que a informação inicial é distorcida durante o jogo.
b) Providenciar para que todos os estudantes tenham uma folha de papel e um lápis.
c) Reforçar aos estudantes que todos deverão seguir as orientações dadas por você sem olhar
para o desenho que o colega está fazendo, o que minimizará a interferência de um no dese-
nho do outro.
d) Ser bem sucinto ao passar as orientações para os estudantes, reforçando que devem seguir as
instruções sem conversar com os colegas ou olhar para o desenho deles. As orientações de-
vem ser repassadas de forma pausada, permitindo que os estudantes façam o desenho antes
de receber a próxima instrução.
e) Todos deverão desenhar um monstro com as seguintes características:
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
h) Depois do debate a respeito das diferentes interpretações que os estudantes fizeram dos
mesmos comandos, apresentar algumas dicas para evitar ruídos na comunicação, expondo
os quatro passos propostos por Marshall Rosenberg, psicólogo que desenvolveu a Comunica-
ção Não Violenta, forma de comunicação que propõe olhar para as necessidades básicas do
ser humano.
De forma resumida, os quatro passos essenciais para resolver uma situação de conflito são:
70
CAPÍTULO 6 | ACOLHIMENTO DOS ESTUDANTES
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é permitir que os estudantes se apresentem, pos-
sibilitando a criação de vínculos entre si. Além disso, orientar a respeito de segurança da informação.
Para essa atividade, você deverá:
a) Entregar aos estudantes metade de uma figura.
b) Orientar para que os estudantes encontrem o colega que está de posse da outra metade que
completa a figura.
c) Orientar os estudantes que, após terem completado a figura, formem uma dupla e, após iden-
tificar o nome completo do colega, realizem uma pesquisa na internet para que cada um
colha os dados disponíveis a respeito do outro.
d) Possibilidade de adaptação da estratégia de ensino e aprendizagem: caso não haja recursos
disponíveis para realizar a pesquisa na internet, os estudantes podem entrevistar o colega,
considerando os seguintes itens:
• nome;
• idade;
• bairro e ou cidade onde mora;
• escola em que estudou;
• o que gosta de fazer como lazer.
e) Orientar os estudantes para que, se necessário, anotem as informações uns dos outros, pois
um deverá apresentar o outro para a turma.
f) Solicitar aos estudantes para que façam as apresentações.
g) Apresentar-se aos estudantes, considerando os mesmos itens utilizados por eles.
h) Ao encerrar as apresentações, salientar aos estudantes a importância da segurança da infor-
mação no mundo atual, considerando a quantidade de dados pessoais disponíveis na inter-
net, tanto nas redes sociais quanto em outros sites, como o Escavador, por exemplo. Abordar
questões relacionadas à privacidade e aos riscos envolvidos na exposição sem controle, além
de citar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que dispõe sobre o tratamento de dados
pessoais, inclusive nos meios digitais, com o objetivo de proteger os direitos de liberdade e
de privacidade.
i) Apresentar dicas de segurança no uso de redes sociais, utilizando o vídeo <https://www.you-
tube.com/watch?v=QFdkggG34wo>. Havendo disponibilidade de tempo, passar também o
vídeo <https://www.youtube.com/watch?v=WrHjVd6k5j4>, uma reportagem a respeito dos
riscos envolvidos na disponibilização de informações pessoais na internet.
j) Apresentar, se considerar adequado, o vídeo <https://www.youtube.com/watch?v=skd9Wzu-
lAuo>, com dicas de dispositivos virtuais para ampliar a segurança de seus dados ao usar a
internet.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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CAPÍTULO 6 | ACOLHIMENTO DOS ESTUDANTES
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é apresentar aos estudantes o objetivo, o méto-
do de aprendizagem, a forma de avaliação e o cronograma do Mundo do Trabalho, além de apresen-
tar o ambiente virtual de aprendizagem.
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CAPÍTULO 6 | ACOLHIMENTO DOS ESTUDANTES
c) Esclarecer que revisitar o portfólio será de grande valia no momento de construir o projeto de
vida e carreira.
d) Estimular os estudantes a compartilhar as informações do portfólio com os amigos próximos
e familiares, considerando as influências e contribuições de família e amigos na escolha pro-
fissional do jovem.
e) Apresentar o AVA, fazendo a projeção à turma de estudantes com o uso do mapa de navega-
ção e do vídeo de apresentação disponíveis no ambiente virtual. Podem também ser apresen-
tadas as formas de acesso ao ambiente virtual, testando os acessos com os estudantes (quan-
do o acesso a computadores com internet for possível), esclarecendo as dúvidas e divulgando
os canais de atendimento.
f) Finalizar a estratégia reforçando a importância do engajamento dos estudantes nas ativida-
des para que possam atingir o objetivo do módulo: desenvolver capacidades profissionais e
de autoconhecimento que propiciem tomada de decisão que resulte em um projeto de vida
e carreira.
Agora que você já conheceu o perfil e realizou o acolhimento dos estudantes, o próximo capítulo
trará todas as informações necessárias para você desenvolver com eles as etapas Autoconhecimento,
Mundo do Trabalho e Projeto de Vida e Carreira.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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7 Situações de Aprendizagem
para o Mundo do Trabalho
Realizado o acolhimento dos estudantes, você, docente, deve iniciar o desenvolvimento do que está
proposto para cada uma das etapas do Módulo – Autoconhecimento, Mundo do Trabalho e Projeto
de Vida e Carreira.
Cada uma das etapas se caracteriza, conforme já abordado, pela proposição de uma situação de
aprendizagem que apresenta orientações gerais para o desenvolvimento da etapa, situação desafia-
dora sistematizada, seguida de orientações específicas para a realização de atividades e aplicação de
estratégias de ensino e aprendizagem. O cumprimento destas e os resultados obtidos devem confir-
mar a você que não só a situação desafiadora foi solucionada, como também provocaram o desenvol-
vimento de capacidades pelos estudantes.
Cabe ainda reiterar que toda e qualquer ação didático-pedagógica sua deve estar fundamentada na
Metodologia SENAI de Educação Profissional e, especificamente, nos princípios educacionais e proce-
dimentos didático-pedagógicos apresentados nos capítulos anteriores deste livro.
7.1 AUTOCONHECIMENTO
Fazer escolhas profissionais não é tarefa fácil, principalmente no mundo em que vivemos, com suas
constantes e rápidas mudanças. A situação fica ainda mais complexa porque tal escolha geralmente
ocorre na adolescência, período em que há a busca de uma identidade e a presença de vários ques-
tionamentos. Esse período – compreendido como de transição entre os interesses de criança e res-
ponsabilidades do mundo adulto – também demanda do jovem que conheça seus valores e crenças,
sonhos e planos, talentos e habilidades, os quais o auxiliarão na formatação do um projeto de vida e
carreira futuros.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Assim, a etapa de Autoconhecimento, que se inicia agora, contempla uma carga horária de 30 horas e
tem como propósito desenvolver as seguintes capacidades:
MUNDO DO TRABALHO
Objetivo geral: Desenvolver capacidades profissionais e de autoconhecimento que propiciem a tomada de decisão,
que resulte em um projeto pessoal de vida e carreira.
ETAPA 1 – AUTOCONHECIMENTO
Na sequência, você terá as orientações gerais para o desenvolvimento das situações desafiadoras.
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
Você, docente, deve levar em conta que o objetivo da etapa é auxiliar o estudante a identificar, em si
mesmo e nos colegas, características pessoais que propiciem o autoconhecimento. Desse modo, se
considerar pertinente a adaptação de alguma estratégia e do tempo previsto, você, docente, deverá
ter sempre como referencial as capacidades presentes nesta Etapa de Autoconhecimento.
Você , docente, deverá:
a) Informar os estudantes sobre o tempo que têm para realizar a atividade, incentivando-os a
administrá-lo.
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
d) Explicar que o coordenador, que acumula a função de participante, possui as seguintes atri-
buições:
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Agora que você já conheceu a Situação Desafiadora e foi orientado sobre como conduzi-la, confira os
detalhes e as orientações para cada uma das atividades.
1ª ESTRATÉGIA
VALORES E CRENÇAS – ALGUNS MINUTOS DE FAMA
Tempo previsto: 01h30
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é contribuir com o autoconhecimento e com o co-
nhecimento recíproco, buscando propiciar um clima de confiança e de sinceridade entre os estudantes.
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
2ª ESTRATÉGIA
VALORES E CRENÇAS – BRASÃO
Tempo previsto: 03h
OBJETIVO
Esta estratégia de ensino e aprendizagem individual tem por objetivo auxiliar na identificação de ca-
racterísticas pessoais relacionadas a crenças e valores.
• Em que eu acredito?
• O que gosto de fazer?
4 Brasão de armas ou, simplesmente, brasão, na tradição europeia medieval, é um desenho especificamente criado – obedecendo às
leis da heráldica – com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações. Heráldica é a ciência e a
arte de identificação, descrição e criação de brasões de armas. É auxiliar da História por identificar o significado dos símbolos de um clã, de
uma família e/ou de uma corporação dentro de uma época.
5 Valores são o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização que determinam a forma como a pessoa ou
organização se comporta e interage com outros indivíduos e com o meio ambiente. A palavra valor pode significar merecimento, talento,
reputação, coragem e valentia. Exemplos: honestidade; respeito; autoconfiança; empatia (pois propicia melhor convívio social); e tolerân-
cia às diferenças.
6 Crença é a ação de crer/acreditar na verdade ou na possibilidade de alguma coisa. Opinião adotada por alguém com convicção e fé, a
crença sempre supera o (vai além do) conhecimento, embora um conhecimento tenda a se tornar uma crença com o tempo. Exemplos: fé;
otimismo vence barreiras; honestidade atrai honestidade; os ricos são mais felizes; não tenho jeito para isso; não é possível viver do que se
ama; você não faz nada direito.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
c) Solicitar a cada um dos estudantes que crie um brasão que o represente, considerando as
respostas dadas às indagações anteriores.
d) Orientar os estudantes a posicionarem-se em círculo para que cada um apresente o seu brasão
aos demais colegas, explicando os símbolos e cores que o constituem e o significado para ele.
Estrutura de um brasão
Davi Leon (2020)
Observação:
As respostas dadas às indagações sobre Crenças e Valores podem fornecer subsídios para as ações do
Curtigrama a ser preenchido mais à frente.
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
3ª ESTRATÉGIA
VALORES E CRENÇAS – CURTIGRAMA
Tempo previsto: 02h
OBJETIVO
O objetivo é discutir o tema, sem estudo prévio, para levantar opiniões e posicionamentos pessoais
dos estudantes sobre ele.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Você não precisa necessariamente saber tudo sobre o universo do estudante. Se este
cita atividades, filmes, livros ou programas de TV que você desconhece, é importante
que seja solicitado a explicar do que se trata, de modo que ele mesmo possa compreen-
der sua preferência e a habilidade requerida para tal atividade.
Mesmo os itens que se referem nitidamente a lazer devem ser bem pesquisados, pois po-
dem trazer dicas sobre interesses profissionais. Por exemplo, um jovem que gosta de assis-
tir à TV pode revelar, no inquérito, que gosta de assistir a programas sobre o Egito Antigo
na Discovery Channel, revelando assim seu interesse por História Antiga e Humanidades.
2 – Gosto e não faço (sonhos): Neste quadrante, você deve entender por que o estu-
dante não realiza aquelas atividades de que gosta. Quais são os impedimentos: falta de
dinheiro? Restrições familiares? Falta de tempo, de empenho? Muitas vezes a partir das
respostas se pode compreender melhor a dinâmica familiar e a forma como o estudante
lida com suas frustrações.
3 – Não gosto e faço (deveres): Compreender as razões que levam o estudante a não
gostar dessas atividades é de grande valia para a escolha profissional – saber do que
não gosta já é um grande passo para a escolha –, pois poderá ajudar a eliminar aquelas
que realmente não quer. Neste quadrante podem aparecer tanto atividades ligadas ao
cotidiano (como serviços domésticos, acordar cedo, andar de ônibus, de metrô, entre
outros) quanto matérias escolares de que não gosta. Ao mesmo tempo, é importante
perceber como o estudante lida com determinados valores, como disciplina e respon-
sabilidade, como se configuram aspectos de personalidade, como força de vontade e
resistência à frustração, e, até mesmo, como lida com lutos oriundos desta fase da vida,
como, por exemplo, deixar de ser criança para ser adolescente.
4 – Não gosto e não faço (valores): Compreender as razões pelas quais o estudante
quase sempre não consegue descrever este quadrante. Neste quadrante, normalmente
aparecem atividades que o estudante não desempenharia, como, por exemplo, ativida-
des esportivas, da escola e do dia a dia da casa.
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
REALIZAÇÕES SONHOS
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
4ª ESTRATÉGIA
VALORES E CRENÇAS – O QUE EU GOSTARIA DE ESTAR
FAZENDO NESTE MOMENTO?
Tempo previsto: 01h
Caso você, docente, identifique que não há tempo disponível para apli-
cação de todas as estratégias de ensino e aprendizagem propostas, esta
pode ser suprimida sem prejuízo ao atendimento do objetivo da etapa.
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia é promover o autoconhecimento, desenvolver a interação da turma de
forma descontraída, trabalhar com as competências trabalho em equipe e tomada de decisão e,
ainda, contribuir com a consciência grupal e com o exercício do ato de fazer escolhas.
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Observação:
Ao serem conferidas as respostas das equipes, dar-se-á a oportunidade de todos justificarem as razões
das escolhas feitas.
g) Orientar os estudantes a inserirem no portfólio a folha que corresponde à sua resposta escolhida.
5ª ESTRATÉGIA
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS – ADJETIVOS –
QUALIDADES
Tempo previsto: 01h30
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é auxiliar os estudantes a identificar a per-
cepção que têm de si mesmos e conhecer as que os colegas têm sobre eles, obtendo subsídios para
reflexão sobre características pessoais que os identificam ou que os demais percebem a seu respeito.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
f) Solicitar aos estudantes que leiam na equipe as qualidades que percebem em cada um dos
participantes, devendo cada um anotar as que lhe foram atribuídas. (0h20)
g) Solicitar aos estudantes que comparem as qualidades que definiram para si com as que lhes
foram atribuídas. (0h10)
h) Incentivar os estudantes a discutir as diferenças identificadas entre as suas percepções e as
dos demais participantes. (0h10)
6ª ESTRATÉGIA
TALENTOS E HABILIDADES – FRASES INCOMPLETAS
Tempo previsto: 02h
OBJETIVO
A identificação de talentos e habilidades tem como propósito levar o estudante à reflexão a respeito
das características que interferem em suas escolhas. Para isso, o estudante deve completar as frases de
uma lista. Para completar cada uma das frases o estudante deve coletar informações sobre si mesmo.
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Observação:
Vale ressaltar que o docente pode readequar as frases ao contexto da turma, às características regio-
nais e à maturidade dos estudantes.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
OBJETIVO
Os objetivos desta estratégia de ensino e aprendizagem são:
• proporcionar de forma descontraída e motivadora o autoconhecimento e o conhecimento
mútuo da turma;
• melhorar o relacionamento intergrupal;
• aproximar as pessoas por meio da identificação de diferenças e semelhanças;
• exercitar o ouvir e o falar.
93
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
g) Finalizar a estratégia, fazendo uma roda de conversa com a reflexão sobre a experiência vivi-
da. (0h30)
h) Orientar os estudantes que anotem as respostas das frases que estavam dentro da sua bexiga
e insiram no portfólio.
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
7ª ESTRATÉGIA
VALORES E CRENÇAS, CARACTERÍSTICAS PESSOAIS, TALENTOS E
HABILIDADES – ELABORAÇÃO DE TEXTO SOBRE AS
DESCOBERTAS REALIZADAS SOBRE SI MESMO
Tempo previsto: 01h30
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é, por meio da elaboração de um texto pelo
estudante, propiciar o aprofundamento da reflexão a respeito de seus valores e crenças, suas caracte-
rísticas como pessoa, seus talentos, habilidades e sonhos, levando-o a concluir sobre o quanto estes
podem ou não interferir em suas escolhas para a construção de um projeto de vida e carreira, última
etapa do Mundo do Trabalho e, mais que isso, contribuir para seu desempenho como cidadão e para
uma convivência saudável no mundo do trabalho.
• Como acontece o respeito mútuo no seu cotidiano? Como as suas características pesso-
ais interferem no respeito ao próximo? Ajudam ou atrapalham?
95
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
c) A partir das reflexões, propor aos estudantes a elaboração de um texto que, inclusive, pode
ser publicado em um blog (ver Apêndice D).
d) Apresentar aos estudantes o tema a ser considerado – “Como seus valores e crenças, talentos e
habilidades identificados podem contribuir ou não para a urbanidade e a convivência cidadã”.
e) Solicitar que os estudantes elaborem o texto a partir das descobertas feitas, uma vez que o
ato de escrever consolida a visão sobre si mesmo.
f) Solicitar aos estudantes que insiram o texto no portfólio, uma vez que será subsídio para a
terceira etapa do Mundo do Trabalho.
g) Finalizar a estratégia, reforçando que é comum se observar as pessoas discutindo a respeito
do que o governo deveria fazer pela cidade, por exemplo, mas também se observa essas mes-
mas pessoas desrespeitando a faixa de pedestres, jogando lixo na rua e depredando patrimô-
nios de uso comum, como bancos de praça e pontos de ônibus.
96
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
8ª ESTRATÉGIA
DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E TOLERÂNCIA NO CONVÍVIO SOCIAL –
DISCUSSÃO COLETIVA
Tempo previsto: 02h
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é ampliar a discussão coletiva sobre as dife-
renças individuais e a importância do respeito e da tolerância no convívio social, considerando que,
além de fortalecerem as relações sociais e o entendimento de si mesmo e do outro, contribuem para
o incremento da cidadania.
97
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
98
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
9ª ESTRATÉGIA
INFLUÊNCIAS – ÁRVORE DAS PROFISSÕES
Tempo previsto: 01h30
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é auxiliar os estudantes a identificarem as pro-
fissões dos familiares e as características relacionadas a elas.
99
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Eu
Davi Leon (2020)
Estudante
e) Orientar os estudantes a desenharem a árvore da profissão das suas famílias, usando os mate-
riais disponíveis, a partir das informações coletadas antecipadamente com os familiares. (0h30)
f) Orientar os estudantes que se organizem em equipes de 4 participantes e compartilhem as
árvores construídas, indicando se há alguma das profissões com a qual se identifiquem ou
que tenha despertado curiosidade. (0h20)
g) Orientar os estudantes que, após o compartilhamento nas equipes e a escolha das profissões
que mais despertaram interesse, socializem-nas com a turma. (0h15)
h) Finalizar a atividade salientando que é comum às profissões dos familiares influenciarem na
escolha profissional do jovem, principalmente no que se refere à percepção que o familiar
tem da profissão. (0h10)
i) Reforçar a importância de pesquisarem a respeito de profissões que tenham lhes despertado
o interesse.
100
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
10ª ESTRATÉGIA
INCLINAÇÕES PROFISSIONAIS – ÂNCORAS DE CARREIRA
Tempo previsto: 05h
OBJETIVO
A identificação de inclinações profissionais, também chamadas de âncoras de carreira por Edgar
Schein, vai auxiliar o estudante nas tomadas de decisão e no direcionamento da sua carreira no mo-
mento da construção do projeto de vida.
De acordo com o autor:
Dessa forma, o propósito desta estratégia é levar o estudante à reflexão a respeito das características
pessoais que interferem ou direcionam suas escolhas profissionais.
Para a realização desta estratégia de ensino e aprendizagem, você, docente, deve seguir fielmente a
sequência indicada, tendo em vista evitar que as respostas dos estudantes possam ser influenciadas
pela descrição das âncoras de carreira:
a) Entregar a cada estudante o Questionário sobre Âncoras de Carreira.
b) Orientar os estudantes a responder os itens de acordo com a legenda disponibilizada. (0h50)
c) Solicitar aos estudantes que respondam a todos os itens, individualmente, sem troca de ideias
com os colegas e de maneira sincera.
101
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
102
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Nome completo:......................................................................................................................................................................
Para cada um dos 40 itens seguintes, avalie o quanto cada um se aplica a você, de um modo geral,
atribuindo-lhe um número de 1 a 6. Quanto maior o número, mais aquele item reflete o que você
verdadeiramente pensa a seu respeito.
Por exemplo: Se o item diz “Sonho em ser Presidente de uma Empresa”, você deverá marcar da
seguinte forma:
Sinto-me mais realizado em meu trabalho quando consigo integrar e dirigir o trabalho de outras pesso-
2.
as.
Sonho em ter uma carreira que me dê a liberdade de executar meu trabalho a meu modo e dentro do
3.
meu horário.
5. Estou sempre à procura de ideias que me permitam dar início a um empreendimento próprio.
Somente considerarei minha carreira um sucesso se achar que contribuí verdadeiramente para o bem-
6.
-estar da sociedade.
Sonho com uma carreira que me possibilite solucionar problemas ou vencer em situações extrema-
7.
mente desafiadoras.
Prefiro sair da empresa onde estou a ocupar um cargo que prejudique a possibilidade de satisfazer
8.
meus interesses pessoais e familiares.
Só vou achar que minha carreira é um sucesso se puder aperfeiçoar minha capacidade técnica ou fun-
9.
cional até o mais alto nível de competência.
10. Sonho estar à frente de uma organização complexa e tomar decisões que afetem muitas pessoas.
Sinto-me mais realizado em meu trabalho quando tenho inteira liberdade de definir minhas tarefas,
11.
horários e métodos.
12. Prefiro sair da empresa onde estou a aceitar um cargo que coloque em risco minha segurança.
Acho mais importante tocar minha própria empresa do que ocupar um alto cargo administrativo em
13.
uma empresa alheia.
Sinto-me mais realizado em relação à minha carreira quando coloco minha capacidade a serviço de
14.
meus semelhantes.
15. Somente vou considerar minha carreira um sucesso se enfrentar e superar situações muito difíceis.
103
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Tornar-me diretor técnico na área de minha especialidade me atrai mais do que tornar-me Diretor
17.
Geral.
18. Somente vou achar que minha carreira é um sucesso se me tornar Diretor de alguma organização.
19. Somente vou achar que minha carreira é um sucesso se conseguir total autonomia e liberdade.
20. Procuro empregos em organizações que me proporcionem uma sensação de segurança e estabilidade.
Sinto-me mais realizado em minha carreira quando consigo construir algo que seja inteiramente resul-
21.
tado de minhas ideias e esforços.
Acho mais importante utilizar minhas aptidões para fazer deste mundo um lugar melhor para se viver e
22.
trabalhar do que para alcançar um alto cargo administrativo.
Sinto-me mais realizado em relação à minha carreira quando resolvo problemas aparentemente insolú-
23.
veis ou venço em situações muito adversas.
Somente acho que minha vida está sendo bem-sucedida quando consigo contrabalançar exigências
24.
pessoais, familiares e profissionais.
Prefiro sair da empresa onde estou a aceitar um cargo em esquema rotativo que me afaste de minha
25.
área de especialidade.
Tornar-me diretor geral é mais interessante para mim do que ocupar o cargo de diretor técnico do
26.
primeiro escalão da minha área de especialidade.
Mais do que ter segurança, considero importante a oportunidade de realizar o trabalho do meu modo,
27.
livre de regras e limitações.
Sinto-me mais realizado em meu trabalho quando acho que tenho inteira segurança financeira e esta-
28.
bilidade no emprego.
Somente vou achar que minha carreira é um sucesso se conseguir criar ou construir algo que seja uma
29.
produção ou ideia inteiramente minha.
30. Sonho em ter uma carreira que dê uma verdadeira contribuição para a humanidade e sociedade.
Procuro oportunidades profissionais que desafiem minha capacidade de solucionar problemas e/ou
31.
minha competitividade.
Para mim é mais importante conciliar as atividades de minha vida pessoal e profissional do que alcan-
32.
çar um alto cargo administrativo.
33. Sinto-me mais realizado em um trabalho quando sou capaz de utilizar minhas aptidões e talentos.
34. Prefiro sair da empresa onde estou a aceitar um cargo que me afaste da carreira administrativa.
35. Prefiro sair da empresa onde estou a aceitar um cargo que reduza minha autonomia e liberdade.
36. Sonho em seguir uma carreira que me permita sentir segurança e assegure estabilidade.
Prefiro sair da empresa onde estou a aceitar um cargo que prejudique minha habilidade de ser útil aos
38.
outros.
Acho mais importante solucionar problemas quase insolúveis do que alcançar uma alta posição admi-
39.
nistrativa.
Sempre procurei oportunidades profissionais que interferissem o mínimo possível em meus interesses
40.
pessoais ou familiares.
Quadro 2 - Perguntas sobre Âncoras de Carreira
Fonte: SENAI/DN (2020)
104
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Nome completo:......................................................................................................................................................................
Releia suas respostas e localize os itens aos quais você atribuiu mais pontos.
Escolha os 3 itens que mais se aplicam a você e acrescente a cada um 4 pontos.
Marque o total de pontos.
Copie os números que atribuiu aos itens na tabela a seguir.
Some as colunas e divida por 5 (o número de itens) a fim de obter a média de cada uma das 8 dimen-
sões de pontos de referência profissional.
Não se esqueça de acrescentar os 4 pontos extras para cada um dos 3 principais itens antes de somar
e tirar a média de seus resultados.
A média resultante representa a avaliação de quanto esses itens, verdadeiramente, se aplicam a você.
CT CG IA SE CE DC PD QV
1 2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31 32
33 34 35 36 37 38 39 40
TOTAL
MÉDIA
Dividido
por 5
LEGENDA:
CT – Competência Técnico-Funcional CG – Carreira Gerencial
105
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
b) Orientar os estudantes para que realizem a avaliação crítica, individual, dos resultados
obtidos com a aplicação de todas as estratégias desta etapa e insiram no portfólio.
c) Orientar aos estudantes que no portfólio construído nesta etapa devem estar presentes no
mínimo dez resultados, mais especificamente sobre crenças e valores, características pesso-
ais, talentos, habilidades e sonhos, texto elaborado sobre as descobertas sobre si mesmo e
inclinações profissionais (âncoras de carreira).
d) Orientar os estudantes para que realizem as avaliações, considerando a tabela de critérios de
avaliação e as tabelas de verificação com rubricas a seguir apresentadas:
106
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Critérios de Avaliação
Capacidades Critérios de avaliação
107
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Relaciona o
Relaciona o desem-
Não é capaz de Descreve o desem- desempenho
penho demonstra-
descrever o que penho demonstra- demonstrado com
Autoavaliação do com um ideal
se espera do seu do sem relacioná-lo o ideal desejável,
desejável, sem usar
desempenho. com um referencial. descrito no perfil de
um referencial.
referência.
Entende a relação
Rejeita as conse- Julga que as
causa-efeito entre Entende a relação
quências das suas consequências são
suas escolhas, mas causa-efeito e assu-
Responsabilidade escolhas e busca injustas e busca
não assume conse- me consequências
culpar outra pessoa por desculpas e ou
quências de suas de suas decisões.
e ou circunstância. justificativas.
decisões.
108
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M Ó D U LO M U N D O D O T R A B A L H O
Raramente entrega
Entrega as atividades
Cumprimento de Não entrega as ativi- atividades após o Entrega as atividades
sempre após o prazo
prazo dades. prazo previsto, e no prazo previsto.
previsto e justifica.
sempre justifica.
Coloca em prática
Coloca em práti-
Implementação Não coloca em Coloca em prática, às soluções para pro-
ca soluções para
de soluções dos prática soluções dos vezes, soluções para blemas simples e, às
problemas simples e
problemas problemas. problemas simples. vezes, para proble-
complexos.
mas complexos.
Avalia a efetividade
Avalia a efetividade
Não avalia a efetivi- Avalia, às vezes, a da solução que
Avaliação dos da solução que
dade da solução dos efetividade da solu- foi implantada aos
resultados da foi implantada aos
problemas que foi ção implantada para problemas simples e,
solução problemas simples e
implantada. problemas simples. às vezes, aos proble-
complexos .
mas complexos.
110
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Agora que você concluiu com seus estudantes a etapa de Autoconhecimento, o próximo tópico dará
a você as informações necessárias para desenvolver com eles a etapa Mundo do Trabalho.
111
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
A proposta para desenvolvimento do presente módulo está sustentada pela Metodologia SENAI de
Educação Profissional, sendo realizada por meio de situações desafiadoras relacionadas ao seguinte
contexto:
O mundo do trabalho é vasto e complexo, e nele convivem as mais distintas profissões que, principal-
mente hoje, sofrem transformações motivadas pelas mudanças tecnológicas e organizacionais. Esse
fato exige a permanente atualização dos profissionais nele inseridos e acarreta aos jovens grandes
dificuldades nas escolhas que devem fazer a respeito da sua futura profissionalização.
Exemplificando, pode-se citar a indústria, que tem sofrido grande e constante evolução com a incor-
poração de novas tecnologias e a adoção de novos métodos e técnicas de trabalho, como a manufa-
tura avançada, a eficiência energética e a inovação.
Neste contexto, surgem novas funções8 e ocupações9 que convivem com profissões sólidas e tradi-
cionais. Além disso, um olhar mais atento permite observar que algumas profissões deixam de existir
completamente e outras se modificam, tendo parte de suas funções substituídas por soluções tecno-
lógicas. A partir disso, os estudantes desenvolverão o raciocínio lógico e abstrato e, posteriormente,
irão explorar o mundo do trabalho, as diferentes profissões e possibilidades de carreira.
7 Profissão, do latim professĭo, é a ação e o efeito de professar – exercer um ofício, uma ciência ou uma arte. Pode ser entendida como
o ofício especializado para o qual alguém se preparou e que o legitima a fazer alguma coisa. A profissão é, assim, o trabalho habitual que
alguém exerce e pelo qual recebe uma retribuição econômica.
8 A função representa cada uma das grandes etapas ou processos de trabalho, descritos por conjuntos de atividades significativas e afins
que são desempenhadas por um profissional.
9 A ocupação, enquanto ato de trabalhar ou serviço, é uma forma de dizer qual a profissão de alguém. Usualmente pode se dizer tam-
bém que ocupação é aquilo com que a pessoa se ocupa no dia a dia de trabalho. Por exemplo, pode-se ter como profissão o jornalismo,
mas ter como ocupação a revisão de textos em uma editora ou empresa jornalística. Embora as ocupações existentes no Brasil sejam
apresentadas na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), convém considerar que o dinamismo do mundo do trabalho faz surgir de
tempos em tempos novas ocupações relacionadas às profissões.
112
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M Ó D U LO M U N D O D O T R A B A L H O
Para tanto, é importante que você, docente, utilize os materiais referenciados e siga as orientações gerais descritas neste roteiro.
O quadro a seguir descreve os conhecimentos relacionados a cada capacidade a ser desenvolvida, assim como os resultados esperados e as estratégias a serem
utilizadas. Você, docente, deve utilizar essas informações como referência para desenvolver as atividades propostas.
MUNDO DO TRABALHO
Objetivo geral: Desenvolver capacidades profissionais e de autoconhecimento que propiciem a tomada de decisão, que resulte em um projeto pessoal de vida e carreira.
113
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Atuar em equipes de
forma colaborativa, • Níveis hierárquicos, atribuições nas organizações e
respeitando as diferen- níveis de comunicação.
ças individuais e níveis • Identificação e administração de conflitos.
hierárquicos.
• Formação de equipes.
• Responsabilidade. • Definição de papéis e atribuições de cada participan-
• Engajamento. te da equipe.
Demonstrar conduta de • Atenção. • Realização de pesquisa sobre profissões:
comprometimento em • planejamento; Portfólio com profissões
• Organização pesquisadas e consolida-
suas atividades pessoais Pesquisa e vivência
• Precisão. • desenvolvimento;
e profissionais. das em mapas mentais ou
das Profissões • avaliação.
• Zelo. outro recurso e apresenta-
• Resiliência. das por meio de vivências.
• Proposição da apresentação das profissões:
Empregar ferramentas de • Mídias sociais. • planejamento das vivências;
produtividade, colabo- • Ambiente de nuvem. • desenvolvimento e apresentação das vivências;
ração, comunicação, • Ferramentas de comunicação instantânea. • avaliação.
recursos da web e suas
• Segurança da informação
funcionalidades visando
a melhoria ou criação de • Ética no uso das mídias sociais.
um processo, produto ou • Direito Autoral.
serviços. • Ferramentas da qualidade.
114
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M Ó D U LO M U N D O D O T R A B A L H O
10 Empregabilidade é a capacidade ou possibilidade que um profissional tem de conseguir um emprego e nele se manter. É composta pelas competências técnicas e socioemocionais que a pessoa possui e que definem
se está apta ou não para uma vaga no mercado de trabalho. Isto é, a empregabilidade está diretamente relacionada com o valor profissional que uma pessoa consegue ter.
11 Empreendedorismo é a capacidade de resolver um problema ou situação complicada, identificar oportunidades e transformá-las, agregando-lhes valor. É essencial nas sociedades, pois é por meio dele que as empre-
sas buscam a inovação e se preocupam em transformar conhecimentos em novos produtos.
Para melhor entender esse conceito é relevante identificar as características do empreendedor – indivíduo com atitude proativa, altamente motivado, arrojado, que tem boas ideias e sabe como implementá-las de modo a
alcançar objetivos, acredita em seu potencial, tem liderança, sabe trabalhar em equipe e considera que um fracasso é apenas uma oportunidade de aprender e ser melhor, não se deixando abalar com isso.
O empreendedor é encontrado em cargos de liderança em empresas ou mesmo como dono de seu próprio negócio. (com base em https://www.significados.com.br/ 07/05/2020)
115
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
116
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Agora que você já conheceu a Situação Desafiadora, confira os detalhes e as orientações para cada
uma das atividades.
117
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
1 - RACIOCÍNIO LÓGICO
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
a) Conduzir uma discussão inicial sobre raciocínio lógico que deve anteceder a apresen-
tação das orientações desta atividade, para que os estudantes tenham clareza de que
o raciocínio lógico não pode ser desenvolvido diretamente, devendo ser aprendido
por meio da resolução de exercícios lógicos, com o uso de ferramentas adequadas.
b) Tais exercícios contribuem para o desenvolvimento de algumas habilidades mentais e para a
organização e esclarecimento de situações cotidianas ou não, preparando os estudantes para
circunstâncias mais complexas.
c) É relevante enfatizar que o raciocínio lógico é, então, a capacidade de organização e
estruturação do pensamento de forma sequencial para analisar, justificar, argumentar,
propor ou confirmar alguns raciocínios que são fundamentados em dados que podem ser
comprovados.
118
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Se por falta do material necessário isso não for possível, pode-se fazer a
substituição com a elaboração de fluxogramas e, na formação de equi-
pes, trabalhar com os papéis participante, coordenador e relator (ver
Apêndice B).
i) Orientar os estudantes informando que a proposição dos desafios tem como base o uso da
Placa de Desenvolvimento Arduíno e a Scratch for Arduino (S4A).
j) Orientar os estudantes a montar e testar previamente os componentes do kit com Arduíno e
realizar troca de algum componente defeituoso. A composição do kit Arduíno está no Apên-
dice C.
k) Dar ênfase à avaliação formativa e à mediação da aprendizagem durante o desenvolvimento
e a avaliação da atividade, incluindo a identificação de melhorias.
l) Considerar, na avaliação somativa, as entregas dos estudantes: aplicação dos conhecimentos
definidos para cada desafio, fluxograma, algoritmo, montagem e funcionamento do Arduíno
e registros da avaliação crítica.
m) Orientar os estudantes a incluir no portfólio os resultados obtidos em cada desafio, incluindo
fotos, listagens, prints, entre outros, assim como suas próprias conclusões sobre as aplicações
das ferramentas de raciocínio lógico aprendidas.
119
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Por padrão, a atividade de Raciocínio Lógico aqui proposta utiliza o Arduíno, sua IDE e a Scratch
for Arduino (S4A). Caso haja indisponibilidade dos recursos ou, ainda, por decisão de você, do-
cente, em conjunto com a coordenação pedagógica, é possível adotar outras estratégias.
O importante é que, ao se adotar qualquer outra estratégia, se tenha como norteador as capaci-
dades técnicas e socioemocionais indicadas neste material bem como o engajamento da turma
com algo dinâmico e alinhado às demandas do mercado de trabalho e ao perfil da turma. Veja
algumas sugestões de alternativas para operacionalização desta estratégia.
120
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
LEGO Mindstorms
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
1ª ESTRATÉGIA
FORMAÇÃO DE EQUIPES
Tempo previsto: 02h
A primeira estratégia da etapa Mundo do Trabalho é a formação das equipes de estudantes para o
desenvolvimento da Atividade 1 – Raciocínio lógico.
Para realizar esta estratégia, você, docente, deve:
a) Utilizar um baralho (Anexo C) composto por 10 conjuntos de 4 cartas que trazem, cada qual, 4
distintas características de 10 super-heróis, tais como: armas, veículos, vestimentas e símbolos
utilizados, rivais e fisionomia.
b) Orientar cada estudante a selecionar uma carta da característica do personagem que mais
gosta.
c) Orientar para que as equipes sejam formadas por até 4 estudantes que selecionaram as carac-
terísticas de determinado personagem.
PARTICIPANTE
Todos os integrantes da equipe têm este papel, que possui as seguintes atribuições:
• identificar a solução para o problema;
• acatar as decisões tomadas em equipe;
• identificar e administrar, de forma ética, conflitos que surgem durante a realização do traba-
lho em equipe;
• reportar ao docente a existência de conflitos não solucionados;
• planejar as atividades a serem realizadas, de acordo com as informações dadas pelo docente,
seguindo o modelo de plano de ação 5W2H;
• desenvolver as atividades de acordo com o planejado;
• avaliar os resultados obtidos com as atividades, considerando a proposta de trabalho;
• avaliar o próprio desempenho como participante da equipe;
• avaliar na equipe o desempenho dos demais participantes, dando-lhes feedbacks.
123
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
PROGRAMADOR
O papel do programador, que deverá ser alternado entre os participantes da equipe para cada situa-
ção problema, dispõe das seguintes atribuições:
• estruturar algoritmo que represente a solução do problema;
• utilizar IDE específica para programação do Arduíno;
• realizar upload do algoritmo para o microcontrolador do Arduíno;
• realizar as correções de código necessárias e apontadas pelo Testador.
MONTADOR
O papel do montador, que deverá ser alternado entre os participantes da equipe para cada situação
problema, possui as seguintes atribuições:
• conectar os Shields e componentes de acordo com os tutoriais do Arduíno e sua aplicação;
• realizar as correções de montagem necessárias e apontadas pelo Testador.
TESTADOR
O papel do testador, que deverá ser alternado entre os participantes da equipe para cada situação
problema, possui as seguintes atribuições:
• avaliar o funcionamento do Arduíno de acordo com o algoritmo definido e os tutoriais de
montagem;
• identificar a causa do não funcionamento do Arduíno;
• solicitar a correção para o Programador ou Montador, quando for o caso.
RELATOR
O papel do relator, que deverá ser alternado entre os participantes da equipe para cada situação pro-
blema, possui a seguinte atribuição:
• apresentar para o docente o funcionamento do Arduíno, o algoritmo utilizado e a forma como
a equipe chegou à solução do problema.
124
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
2ª ESTRATÉGIA
EXPOSIÇÃO DIALOGADA E CONSTRUÇÃO DE
FLUXOGRAMA
Tempo previsto: 02h
EXEMPLO 1
A rua onde está o ponto em que normalmente pegamos o ônibus está interditada por algum moti-
vo. Nesta rua não há nenhuma placa de indicação do local do ponto provisório. Caso o ponto tenha
sido realmente deslocado para algum outro local, é provável que a maioria das pessoas consiga
encontrá-lo. Mas como? Cada um pode raciocinar de maneiras diferentes para conseguir resolver
este problema.
E você, como faria?
• Esperaria na esquina de uma rua próxima até ver algum ônibus passar?
• Andaria pelas ruas paralelas mais próximas?
• Tentaria observar o fluxo de pessoas para segui-los até o possível local?
Podemos discutir o que é mais ou menos eficiente, mas não há uma resposta certa. Todas estas
opções podem levá-lo ao resultado esperado – encontrar o ponto de ônibus (SENAI/DN, PRINT,
2019).
Vamos agora pensar em outras situações do cotidiano para trabalharmos o raciocínio lógico!
125
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
EXEMPLO 2
Um casal planeja ir ao cinema. Para que este programa seja perfeito, eles têm que levar em conta
os seguintes aspectos:
• o filme deve ser do gosto de ambos;
• o cinema deve ter sala 3D; e
• se estiver chovendo, eles precisarão ir de carro.
Vamos ao cinema!
Não
Filme ok?
Sim
Não
Cinema ok?
Sim
Sim Não
Chove?
Ir de Ir de
carro ônibus
Davi Leon (2020)
Assistir o filme
126
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Para compreender o fluxograma anterior é importante que você conheça algumas formas padroniza-
das que são utilizadas para facilitar sua organização.
Quando utilizamos um fluxograma para organização, conseguimos visualizar todo o processo com
maior clareza, facilitando inclusive a identificação de possíveis melhorias.
Observe a seguir um exemplo de utilização do fluxograma para padronização do atendimento em
uma sala de espera.
EXEMPLO 3
Em uma loja, enquanto os clientes aguardam o atendimento, é oferecido um copo de suco que
pode ser de Maracujá ou Limão.
O recepcionista ou a recepcionista deve seguir o fluxo de atendimento a seguir:
127
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Início
Sim
Sim
Colocar 1 colher
de açucar
Davi Leon (2020)
Não Sim
É o suficiente?
Note que a ação “colocar 1 colher de açúcar” se repete, pois é uma ação comum para os dois “ca-
minhos” (suco de limão ou maracujá). Neste caso, observe que se pode realizar uma mudança que
facilite a organização do processo SENAI\DN, (2020).
d) Fazer o fechamento desta estratégia, enfatizando aos estudantes que, ao desenvolver o racio-
cínio lógico, a pessoa se torna cada vez mais capaz de identificar caminhos possíveis para re-
solver problemas de maneira rápida e certeira. Com as constantes mudanças e o surgimento
de diversas tecnologias aplicadas ao cotidiano pessoal e profissional, esta capacidade, inde-
pendentemente do contexto de atuação, é fundamental.
128
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
3ª ESTRATÉGIA
RESOLUÇÃO DE DESAFIOS
Tempo previsto: 46h
Informação dos usuários sobre uma ação realizada automaticamente. Exemplo: acendi-
Feedback
mento de uma lâmpada indicadora.
129
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Você, docente, deve ter um gabarito com explicações sobre cada ra-
ciocínio ou lógica exigida para a solução dos desafios a fim de poder
conduzir a discussão para as conclusões corretas.
130
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Para cada sequência anterior, você, docente, deverá apresentar a interrelação existente entre o racio-
cínio lógico empregado para resolver o desafio, a programação realizada e os conhecimentos a seguir
elencados:
Você, docente, deve ficar atento a fim de orientar as equipes que con-
seguirem solucionar os desafios em menor tempo para que auxiliem as
equipes com maior atraso no desenvolvimento.
Algumas considerações são necessárias à respeito da 4a fase de cada desafio, mais especificamen-
te para as seguintes provocações: “descreva o processo de resolução do desafio, incluindo o tipo de
raciocínio que está presente” e “em que situações da vida real você poderia se beneficiar com uma
solução como as que foram desenvolvidas?”
Ao fazer essas provocações, você, docente, deve levar os estudantes a observarem a relação existente
entre as duas e as consequências que a primeira pode gerar se aplicada na vida real.
Para saber conduzir essa discussão, você deve inspirar-se no exemplo que segue:
EXEMPLO 4
Se para a provocação “descreva o processo de resolução do desafio, incluindo o tipo de racio-
cínio que está presente” uma equipe diz que utilizou tentativa e erro para chegar à solução do
problema, então, para a provocação “em que situações da vida real você poderia se beneficiar
com uma solução como as que foram desenvolvidas?”, você, docente, deve conduzir a discus-
são de modo que os estudantes percebam que, na vida real, “tentativa e erro” pode não ser o
método mais adequado, quando há:
• um custo elevado para cada tentativa – – se quero saber se a tinta modelo X é a melhor
para pintura externa, não posso pintar a casa toda para descobrir depois;
131
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
• um risco – – um eletricista não pode colocar um disjuntor para uma corrente X para saber
depois se é o mais adequado;
• muito tempo entre tentativas – não é adequado cursar o primeiro ano de vários cursos
para ver qual é mais adequado ao meu perfil.
Em contrapartida, muitos cozinheiros e artistas, por exemplo, trabalham com este método, expe-
rimentando ingredientes e materiais diferentes para suas criações.
1ª FASE:
• Montar o dispositivo programável conforme diagramas e orientação do docente.
• Analisar o fluxograma do algoritmo apresentado pelo docente.
• Comparar a lógica do fluxograma com o programa no Scratch (S4A).
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua operação está em conformidade com o
fluxograma.
132
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
2ª FASE:
• Alterar o programa da fase anterior a fim de que o dis-
positivo passe a ativar 3 luzes a partir do acionamento
de um único botão.
• Montar o dispositivo programável para permitir a
nova forma de funcionamento.
• Alterar o fluxograma do algoritmo da fase anterior a
fim de atender a nova proposta.
• Alterar o programa no Scratch (S4A), de acordo com o
novo fluxograma.
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua
Davi Leon (2018)
133
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
3ª FASE:
• Alterar o programa da fase anterior a fim de que o dispositivo passe a verificar o status de 3
botões e ativar 3 luzes – de forma que cada botão controle uma única luz.
• Montar o dispositivo programável para permitir a nova forma de funcionamento.
• Alterar o fluxograma do algoritmo da fase anterior a fim de atender a nova proposta.
• Alterar o programa no Scratch (S4A), de acordo com o novo fluxograma.
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua operação está em conformidade com o
fluxograma.
4ª FASE:
• Propor para a turma de estudantes uma discussão a partir das seguintes provocações:
• Qual das soluções criadas foi a mais simples? A mais eficaz? A mais original?
• Qual foi a maior dificuldade?
• Onde houve maior facilidade para solucionar o problema?
• Haveria uma outra forma de solucionar o problema?
• O que foi mais interessante de aprender ou descobrir?
• Descreva o processo de resolução do desafio, incluindo o tipo de raciocínio que está
presente.
• Em que situações da vida real você poderia se beneficiar com uma solução como as que
foram desenvolvidas?
• Orientar os estudantes para que concluam o desafio com uma avaliação crítica do próprio
desempenho, dos desempenhos dos colegas de equipe e do desempenho da equipe como
um todo.
• Orientar os estudantes para que realizem as avaliações, considerando os critérios de avaliação
e as tabelas de verificação com rubricas apresentadas no final da atividade.
134
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Antes de
embarcar no
elevador, certifique-se
de que ele
está parado
no seu andar.
“Antes de embarcar no elevador, certifique-se que ele está parado no seu andar”.
Todos já devem ter visto avisos como este.
Mas em que circunstâncias um elevador deve abrir suas portas no seu andar? Quando ele for chama-
do (ele não pode estar ali por acaso ou por engano) e quando ele estiver alinhado com o seu andar
(ele não pode ainda estar chegando e/ou já estar saindo do andar). Isso é uma medida para garantir a
segurança do usuário do elevador.
Por outro lado, pode-se sentir falta dessa segurança nas portas de ônibus, trens e metrôs!
Como exemplo de aplicação de segurança em sistemas programáveis, será usado um algoritmo que
simula a operação da porta do elevador, descrita anteriormente: ela se abre caso o elevador tenha
sido chamado e já esteja estacionado e estabilizado no andar.
135
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
1ª FASE:
• Montar o dispositivo programável conforme diagramas e orientação do docente.
• Analisar o fluxograma do algoritmo apresentado pelo docente.
• Comparar a lógica do fluxograma com o programa no Scratch (S4A).
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua operação está em conformidade com o
fluxograma.
Operador lógico – E: seu resultado é verdadeiro se TODOS os bits testados forem verdadeiros.
– OU: seu resultado é falso se TODOS os bits testados forem falsos.
– NÃO: seu resultado é SEMPRE o inverso do bit testado.
2ª FASE:
• Alterar o programa da fase anterior a fim de que o dispositivo passe a considerar mais uma
condição para a abertura da porta do elevador: ele só pode abrir as portas se não estiver lo-
tado.
• Montar o dispositivo programável para permitir a nova forma de funcionamento.
• Alterar o fluxograma do algoritmo da fase anterior a fim de atender a nova proposta.
• Alterar o programa no Scratch (S4A), de acordo com o novo fluxograma.
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua operação está em conformidade com o
fluxograma.
3ª FASE:
• Alterar o programa da fase anterior a fim de que o dispositivo, além de verificar as 3 condições
já implantadas (botão de chamada, posicionamento correto no andar e não estar lotado), só
atenda os usuários se a chave de serviço (no interior do elevador) não estiver ligada.
• Montar o dispositivo programável para permitir a nova forma de funcionamento.
• Alterar o fluxograma do algoritmo da fase anterior a fim de atender a nova proposta.
• Alterar o programa no Scratch (S4A), de acordo com o novo fluxograma.
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua operação está em conformidade com o
fluxograma.
136
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
4ª FASE:
• Propor para a turma de estudantes uma discussão a partir das seguintes provocações:
• Qual das soluções criadas foi a mais simples? A mais eficaz? A mais original?
• Qual foi a maior dificuldade?
• Onde houve maior facilidade para solucionar o problema?
• Haveria uma outra forma de solucionar o problema?
• O que foi mais interessante de aprender ou descobrir?
• Descreva o processo de resolução do desafio, incluindo o tipo de raciocínio que está
presente.
• Em que situações da vida real você poderia se beneficiar com uma solução como as que
foram desenvolvidas?
• Orientar os estudantes para que concluam o desafio com uma avaliação crítica do próprio
desempenho, dos desempenhos dos colegas de equipe e do desempenho da equipe como
um todo.
• Orientar os estudantes para que realizem as avaliações, considerando os critérios de avaliação
e as tabelas de verificação com rubricas apresentadas no final da atividade.
137
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Como exemplo de aplicação de economia de recursos em sistemas programáveis, será usado um al-
goritmo que simula uma sala em que trabalham 2 pessoas e que tem 2 lâmpadas de teto e um apare-
lho de ar-condicionado. Quando qualquer uma das duas pessoas entra, as luzes e o ar-condicionado
devem ligar; quando as 2 pessoas tiverem saído, as luzes devem desligar após 5 segundos e o ar-con-
dicionado, após 10 segundos.
Novo conhecimento associado a esse desafio: laço de repetição condicional.
1ª FASE:
• Montar o dispositivo programável conforme diagramas e orientação do docente (um botão
indica funcionário entrando e outro, funcionário saindo).
• Analisar o fluxograma do algoritmo apresentado pelo docente.
• Comparar a lógica do fluxograma com o programa no Scratch (S4A).
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua operação está em conformidade com o
fluxograma.
2ª FASE:
• Alterar o programa da fase anterior a fim de que o dispositivo passe a considerar a quantida-
de de pessoas no ambiente para controlar iluminação e ar-condicionado: quando uma das
pessoas entra, somente a luz de sua mesa e o ar-condicionado devem ligar; quando cada uma
das 2 pessoas sai, a respectiva luz deve desligar após 5 segundos. O ar-condicionado deve ser
desligado após 10 segundos, somente se as 2 pessoas tiverem saído.
• Montar o dispositivo programável para permitir a nova forma de funcionamento (um botão
indica funcionário entrando e outro, funcionário saindo)
• Alterar o fluxograma do algoritmo da fase anterior a fim de atender a nova proposta.
• Alterar o programa no Scratch (S4A), de acordo com o novo fluxograma.
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua operação está em conformidade com o
fluxograma.
138
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
3ª FASE:
• Alterar o programa da fase anterior a fim de que o dispositivo passe a considerar a quantida-
de de pessoas no ambiente para controlar iluminação e ar-condicionado: quando uma das
pessoas entra, somente a luz de sua mesa e o ar-condicionado devem ligar; quando cada uma
das 2 pessoas sai, a respectiva luz deve desligar após 5 segundos. O ar-condicionado deve ser
desligado após 10 segundos, somente se as 2 pessoas tiverem saído.
• Montar o dispositivo programável para permitir a nova forma de funcionamento: um único
botão indica funcionário entrando (botão ligado) e/ou saindo (botão desligado).
• Alterar o fluxograma do algoritmo da fase anterior a fim de atender a nova proposta.
• Alterar o programa no Scratch (S4A), de acordo com o novo fluxograma.
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua operação está em conformidade com o
fluxograma.
4ª FASE:
• Propor para a turma de estudantes uma discussão a partir das seguintes provocações:
• Qual das soluções criadas foi a mais simples? A mais eficaz? A mais original?
• Qual foi a maior dificuldade?
• Onde houve maior facilidade para solucionar o problema?
• Haveria uma outra forma de solucionar o problema?
• O que foi mais interessante de aprender ou descobrir?
• Descreva o processo de resolução do desafio, incluindo o tipo de raciocínio que está
presente.
• Em que situações da vida real você poderia se beneficiar com uma solução como as que
foram desenvolvidas?
• Orientar os estudantes para que concluam o desafio com uma avaliação crítica do próprio
desempenho, dos desempenhos dos colegas de equipe e do desempenho da equipe como
um todo.
• Orientar os estudantes para que realizem as avaliações, considerando os critérios de avaliação
e as tabelas de verificação com rubricas apresentadas no final da atividade.
139
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
1ª FASE:
• Montar o dispositivo programável conforme diagramas e orientação do docente.
• Analisar o fluxograma do algoritmo apresentado pelo professor.
• Comparar a lógica do fluxograma com o programa no Scratch (S4A).
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua operação está em conformidade com o
fluxograma.
2ª FASE:
• Alterar o programa da fase anterior a fim de que o intervalo de tempo suba de 2 para 4 se-
gundos, “aninhando” as rotinas de tempo.
• Montar o dispositivo programável para permitir a nova forma de funcionamento.
• Alterar o fluxograma do algoritmo da fase anterior a fim de atender à nova proposta.
• Alterar o programa no Scratch (S4A), de acordo com o novo fluxograma.
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua operação está em conformidade com o
fluxograma.
140
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
3ª FASE:
• Alterar o programa da fase anterior a fim de que o dispositivo continue indicando o tempo
restante do sinal verde, com o apagamento sequencial da barra de luzes, e passe a indicar o
tempo restante do sinal vermelho com o acendimento sequencial da barra de luzes.
• Montar o dispositivo programável para permitir a nova forma de funcionamento (um botão
indica que o sinal está verde e outro, que está vermelho).
• Alterar o fluxograma do algoritmo da fase anterior a fim de atender a nova proposta.
• Alterar o programa no Scratch (S4A), de acordo com o novo fluxograma.
• Executar o programa no dispositivo e verificar se sua operação está em conformidade com o
fluxograma.
4ª FASE:
• Propor para a turma de estudantes uma discussão a partir das seguintes provocações:
• Qual das soluções criadas foi a mais simples? A mais eficaz? A mais original?
• Qual foi a maior dificuldade?
• Onde houve maior facilidade para solucionar o problema?
• Haveria uma outra forma de solucionar o problema?
• O que foi mais interessante de aprender ou descobrir?
• Descreva o processo de resolução do desafio, incluindo o tipo de raciocínio que está
presente.
• Em que situações da vida real você poderia se beneficiar com uma solução como as
que foram desenvolvidas?
• Orientar os estudantes para que concluam o desafio com uma avaliação crítica do próprio
desempenho, dos desempenhos dos colegas de equipe e do desempenho da equipe como
um todo.
• Orientar os estudantes para que realizem as avaliações, considerando os critérios de avaliação
apresentados a seguir.
141
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
CONCLUSÃO DA ATIVIDADE 1
Orientar os estudantes a incluir no portfólio os resultados obtidos com a solução dos quatro desafios,
suas conclusões sobre as aplicações das ferramentas de raciocínio lógico aprendidas nesta atividade
e todos os resultados de autoavaliação e avaliação em equipe.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Capacidades Critérios de avaliação
142
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M Ó D U LO M U N D O D O T R A B A L H O
Relaciona o
Relaciona o desem-
Não é capaz de Descreve o desem- desempenho
penho demonstra-
descrever o que penho demonstra- demonstrado com
Autoavaliação do com um ideal
se espera do seu do sem relacioná-lo o ideal desejável,
desejável, sem usar
desempenho. com um referencial. descrito no perfil de
um referencial.
referência.
Entende a relação
Rejeita as conse- Julga que as
causa-efeito entre Entende a relação
quências das suas consequências são
suas escolhas, mas causa-efeito e assu-
Responsabilidade escolhas e busca injustas e busca
não assume conse- me consequências
culpar outra pessoa por desculpas e ou
quências de suas de suas decisões.
e ou circunstância. justificativas.
decisões.
143
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Raramente entrega
Entrega as atividades
Cumprimento de Não entrega as ativi- atividades após o Entrega as atividades
sempre após o prazo
prazo dades. prazo previsto, e no prazo previsto.
previsto e justifica.
sempre justifica.
144
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M Ó D U LO M U N D O D O T R A B A L H O
Coloca em prática
Coloca em práti-
Implementação Não coloca em Coloca em prática, às soluções para pro-
ca soluções para
de soluções dos prática soluções dos vezes, soluções para blemas simples e, às
problemas simples e
problemas problemas. problemas simples. vezes, para proble-
complexos.
mas complexos.
Avalia a efetividade
Avalia a efetividade
Não avalia a efetivi- Avalia, às vezes, a da solução que
Avaliação dos da solução que
dade da solução dos efetividade da solu- foi implantada aos
resultados da foi implantada aos
problemas que foi ção implantada para problemas simples e,
solução problemas simples e
implantada. problemas simples. às vezes, aos proble-
complexos .
mas complexos.
145
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
2 - PESQUISA E VIVÊNCIA
DAS PROFISSÕES
Tempo previsto: 60h
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
Para esta atividade você deverá:
a) Levar em conta que o objetivo da atividade é o desenvolvimento de capacidades por meio
da disseminação de informações a respeito das profissões. Desse modo, se considerar perti-
nente a adaptação de alguma estratégia, deverá ter sempre como referencial as capacidades
presentes nesta etapa – Mundo do Trabalho.
b) Informar os estudantes sobre o tempo que têm para realizar a atividade, incentivando-os a
administrá-lo.
c) Realizar as atividades de pesquisa e de apresentação das profissões, conforme segue:
146
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
1ª ESTRATÉGIA
FORMAÇÃO DE EQUIPES
Tempo previsto: 2h
A primeira estratégia da atividade Pesquisa e Vivência das Profissões, da etapa Mundo do Trabalho, é
a formação das equipes, considerando o autoconhecimento que os estudantes adquiriram na etapa
anterior, cujo resultado está consolidado em portfólio.
PARTICIPANTE
Todos os integrantes da equipe têm este papel, que possui as seguintes atribuições:
• Participar da definição do coordenador da equipe, em consenso com os demais participantes.
• Acatar as decisões tomadas em equipe e respeitar o papel da coordenação.
• Identificar e administrar, de forma ética, conflitos que surgirem durante a realização do trabalho
em equipe.
• Reportar ao coordenador a existência de conflitos não solucionados.
• Planejar as atividades a serem realizadas de acordo com as informações dadas pelo docente e se-
guindo o modelo de plano de ação 5W2H12.
12 O plano de ação 5W2H é composto de atividades específicas para criar e organizar um projeto com o objetivo de realizá-lo com o
máximo de clareza e eficiência. O nome 5W2H se refere às iniciais (em inglês) das sete diretrizes que o método define – 5W: What (o que
será feito?); Why (por que será feito?); Where (onde será feito?); When (quando?); Who (por quem será feito?); 2H: How (como será feito?); e
How much (quanto vai custar?).
147
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
COORDENADOR
Acumula a função de participante e possui as seguintes atribuições:
• Identificar e administrar, de forma ética, os conflitos que surgirem na equipe.
• Reportar ao docente, de forma ética, a existência de conflitos não solucionados na equipe.
• Envidar esforços para que as atividades sejam realizadas de acordo com o planejado e/ou o
replanejado.
• Avaliar com a equipe o andamento das atividades e reportá-las ao docente.
• Buscar esclarecimentos ou colaboração do docente sempre que necessário para o desempe-
nho da equipe.
Observação:
Para a apresentação da pesquisa, o papel de coordenador pode ser mantido pelo mesmo participante
da equipe ou ser assumido por outro.
2ª ESTRATÉGIA
O ENSINO MÉDIO E SEUS ITINERÁRIOS FORMATIVOS
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Tempo previsto: 2h
148
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Habilitação
profissional técnica
Mundo do trabalho +
V - Formação módulo integrador +
de nível médio +
técnica e módulo específico certificado de
profissional (1.200 horas) Ensino Médio
Mundo do Trabalho
suas tecnologias estrangeira, educação Ensino Médio
física, artes (1.200
horas)
Ensino superior
BNCC 1.800 horas
149
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Mundo do
Formação técnica Trabalho
e profissional 200 horas
Módulo
integrador Módulo(s)
Linguagem e suas 400 horas específicos(s)
tecnologias 600 horas
Matemática e
Habilitação
suas tecnologias
800 horas profissional
técnica de nível
médio +
Ciências naturais 600 horas Certificado de
e suas Ensino Médio
tecnologias 400 horas
Ciências
Humanas e
sociais aplicadas
1.000 horas 1.000 horas 1.000 horas
Figura 4 - Fluxo de formação do novo ensino médio, com ênfase no itinerário V – Formação técnica e profissional
BNCC: Base Nacional Comum Curricular
Fonte: SENAI/DN (2020)
3ª ESTRATÉGIA
REALIZAÇÃO DE PESQUISA SOBRE AS PROFISSÕES
Tempo previsto: 29h
• a pesquisa deve abarcar os cinco itinerários formativos possíveis para o ensino médio
citados anteriormente;
• dentre as profissões a serem pesquisadas pela equipe, pelo menos uma de cada itinerá-
rio formativo do ensino médio deve ter representatividade na região geográfica em que
os estudantes estão inseridos.
150
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
13 Direito autoral, direitos autorais ou direitos de autor são as denominações utilizadas para se referir ao conjunto de direitos que os
autores têm sobre suas obras intelectuais, sejam elas literárias, artísticas ou científicas. Esse direito é amparado pela Lei nº 9.610/1998, que
confere ao autor direitos patrimoniais e morais sobre sua obra.
151
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
c) Orientar o coordenador da equipe para que relate ao docente sobre o andamento do traba-
lho, as dificuldades encontradas durante a pesquisa e como foram solucionadas ou, se não
foram, que tipo de ajuda a equipe necessita.
PESQUISA DE PROFISSÕES
Título da profissão
Caracterização do profissional
O que executa no trabalho? (O que faz?)
152
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Quais são as características pessoais necessárias para a profissão num futuro próximo?
Insalubridade
Sim ____ Quais? __________
Não ____
Periculosidade
Sim ____ Quais? __________
Não ____
Agentes agressores
Sim ____ Quais? __________
Não ____
Assédio
Sim ____ Quais? __________
Não ____
Acidentes de trabalho
Sim ____ Quais? __________
Não ____
153
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Doenças ocupacionais
Sim ____ Quais? __________
Não ____
Contexto social
Órgãos de classe e registros profissionais
Tendências da profissão
Tecnologias aplicadas
154
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Empregabilidade e empreendedorismo
A profissão dá oportunidade à empregabilidade e/ou permite ações de empreendedorismo?
Se a profissão está no itinerário de formação técnica e profissional do ensino médio, indique o respectivo itinerá-
rio de formação oferecido pelo SENAI na área tecnológica.
A partir dele, indicar os cursos que você considera interessantes para essa trajetória.
155
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
InfoEscola
Site: https://www.infoescola.com/
156
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
• Guia do Estudante.
• Futura Profissão.
• Relatórios do Fórum Econômico Mundial, da Organização para a Cooperação e Desenvolvi-
mento.
• Econômico (OCDE), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), do Banco Mundial, entre
outros.
• Entrevista com pessoas que exerçam as profissões.
• Visitas técnicas a ambientes em que as profissões são exercidas.
Observação
É necessário esclarecer que a ênfase está na aplicação da ferramenta, e não na sua definição e no seu
histórico.
157
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
b) Orientar as equipes para a realização da avaliação crítica dos resultados obtidos com a pes-
quisa sobre profissões do mundo do trabalho. Esta avaliação deve ser realizada individual-
mente, considerando: (Tempo previsto: 3h)
• as profissões com as quais o estudante se identifica;
• as profissões com as quais não se identifica;
• ambientes de trabalho nos quais gostaria de trabalhar, considerando infraestrutura e
condições;
• ambientes de trabalho nos quais não gostaria de trabalhar, considerando infraestrutura
e condições;
• com que tipo de pessoas gostaria de trabalhar;
• quais atividades gostaria de realizar;
• quais atividades não gostaria de realizar;
• o tipo de retorno que deseja do seu trabalho, considerando remuneração, valorização
profissional, visibilidade social, bem-estar e resultado social do trabalho.
158
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
4ª ESTRATÉGIA
APRESENTAÇÃO DAS VIVÊNCIAS DAS PROFISSÕES
Tempo previsto: 27h
159
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
• Roda de conversa
160
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Observação
A reincidência da estratégia de roda de conversa em mais de uma equipe exigirá a contemplação de
profissionais de distintos itinerários formativos do ensino médio.
b) Orientar aos estudantes que as apresentações das profissões ou vivências são a culminân-
cia das fases de planejamento e desenvolvimento desta estratégia, daí a sua relevância
para demonstrar a qualidade do trabalho em equipe.
c) Reforçar para os estudantes que o tempo total previsto para as apresentações é de 4h,
devendo cada equipe dispor de 20 minutos. Se o número de equipes for maior, o tempo
disponível poderá ser ajustado.
d) Orientar as equipes para que realizem a apresentação de acordo com o que foi planejado e
desenvolvido.
b) Orientar os estudantes para que, ao final da atividade, realizem a avaliação crítica individual
dos resultados obtidos com a realização das vivências das profissões do mundo do trabalho,
considerando as fases de planejamento, desenvolvimento e apresentação. (Tempo previsto: 2h)
c) Orientar os estudantes para que realizem as avaliações considerando os critérios de avaliação
e as listas de rubricas apresentadas:
161
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Critérios de Avaliação
Capacidades Critérios de avaliação
162
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M Ó D U LO M U N D O D O T R A B A L H O
Relaciona o
Relaciona o desem-
Não é capaz de Descreve o desem- desempenho
penho demonstra-
descrever o que penho demonstra- demonstrado com
Autoavaliação do com um ideal
se espera do seu do sem relacioná-lo o ideal desejável,
desejável, sem usar
desempenho. com um referencial. descrito no perfil de
um referencial.
referência.
Entende a relação
Rejeita as conse- Julga que as
causa-efeito entre Entende a relação
quências das suas consequências são
Responsabili- suas escolhas, mas causa-efeito e assu-
escolhas e busca injustas e busca
dade não assume conse- me consequências
culpar outra pessoa por desculpas e ou
quências de suas de suas decisões.
e ou circunstância. justificativas.
decisões.
163
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Raramente entrega
Entrega as atividades
Cumprimento Não entrega as ativi- atividades após o Entrega as atividades
sempre após o prazo
de prazo dades. prazo previsto, e no prazo previsto.
previsto e justifica.
sempre justifica.
164
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M Ó D U LO M U N D O D O T R A B A L H O
Identificação
Identifica sempre as
das causas de
Identifica, às vezes, as causas de problemas Identifica as causas
problemas de Não identifica as cau-
causas de problemas simples e, às vezes, de problemas sim-
diferentes níveis sas de problemas.
simples. de problemas com- ples e complexos.
de complexi-
plexos.
dade
Coloca em prática
Coloca em práti-
Implementação Não coloca em Coloca em prática, às soluções para pro-
ca soluções para
de soluções dos prática soluções dos vezes, soluções para blemas simples e, às
problemas simples e
problemas problemas. problemas simples. vezes, para proble-
complexos.
mas complexos.
Avalia a efetividade
Avalia a efetividade
Não avalia a efetivi- Avalia, às vezes, a da solução que
Avaliação dos da solução que
dade da solução dos efetividade da solu- foi implantada aos
resultados da foi implantada aos
problemas que foi ção implantada para problemas simples e,
solução problemas simples e
implantada. problemas simples. às vezes, aos proble-
complexos .
mas complexos.
165
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
• Desafio1.
• Desafio 2.
• Desafio 3.
• Desafio 4.
• Autoavaliação.
• Avaliação da equipe.
• Avaliação crítica individual dos resultados obtidos.
• Pesquisa de profissões:
Portfólio
• tabela das profissões preenchida;
• mapa mental;
• aplicação de algum outro recurso ou aplicativo (opcional).
• Vivência das Profissões – apresentação:
• representação artística; ou
• vídeo de representação artística; ou
• roda de conversa;
• resultados das fases de planejamento e desenvolvimento;
• fotos e/ou vídeos das apresentações.
• Autoavaliação.
• Avaliação da equipe.
• Avaliação crítica individual dos resultados obtidos.
Concluída esta etapa, a seguir você terá as informações necessárias para desenvolver com seus estu-
dantes a etapa Projeto de Vida e Carreira.
166
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Desse modo, reiterando, esta etapa será desenvolvida considerando o seguinte contexto:
167
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
A proposta para realização desta etapa também está sustentada pela Metodologia SENAI de Educa-
ção Profissional, sendo desenvolvidas capacidades por meio de situações desafiadoras. Para tanto, é
importante que você, docente, utilize os materiais referenciados e siga as orientações gerais descritas
neste roteiro.
O Quadro a seguir descreve os conhecimentos relacionados a cada capacidade a ser desenvolvida,
assim como os resultados esperados e as estratégias a serem utilizadas. Você, docente, deve utilizar
essas informações como referência para desenvolver as atividades propostas.
168
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M Ó D U LO M U N D O D O T R A B A L H O
MUNDO DO TRABALHO
Objetivo geral: Desenvolver capacidades profissionais e de autoconhecimento que propiciem a tomada de decisão, que resulte em um projeto pessoal de vida e carreira.
169
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
170
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
171
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
a) Incentivar o estudante a refletir acerca dos seus objetivos profissionais por meio da definição
de metas e ações para alcance dos seus sonhos. Desse modo, se você, docente, considerar
pertinente a adaptação de alguma estratégia, deverá ter sempre como referencial as capaci-
dades presentes nesta etapa.
b) Informar os estudantes sobre o tempo que têm para realizar a atividade, incentivando-os a
administrá-lo.
c) Orientar os estudantes a formar equipes sempre que necessário para o desenvolvimento de
estratégias, com a definição de papéis e atribuições de cada participante. Cabe lembrar que
integrantes da equipe assumem papéis de participante e/ou de coordenador.
172
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
173
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
1ª ESTRATÉGIA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Tempo previsto: 05h
OBJETIVO
Esta primeira estratégia de ensino e aprendizagem tem como objetivo estabelecer a relação entre a
formação escolar e a construção da própria carreira.
• Lei do Estágio.
• Programa Jovem Aprendiz.
• Programas de trainee.
• Possibilidades de formação com:
• cursos técnicos;
• cursos superiores de tecnologia;
• bacharelados;
• licenciaturas;
• pós-graduações (lato sensu e stricto sensu);
• qualificação e aperfeiçoamento;
• carreira militar.
b) Disponibilizar materiais físicos para pesquisa dos estudantes acerca das formações, conforme
fontes de informação profissional citadas na Pesquisa de Profissões (etapa Mundo do Traba-
lho), caso não seja possível o acesso à internet.
c) Informar aos estudantes que as perguntas estão minimamente relacionadas a:
174
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
• idade mínima;
• objetivos dos cursos;
• instituições ofertantes;
• requisitos para ingresso.
d) Dividir a turma em equipes de cinco estudantes, que deverão se preparar para responder às
perguntas das demais equipes, organizando o material de apoio que considerarem adequado.
e) Orientar os estudantes a usar alguma ferramenta virtual, como Kahoot!, quizz ou outra, que
considerarem adequada para desenvolvimento do jogo. Prever no planejamento da aula o
tempo para que os estudantes pesquisem a respeito da ferramenta selecionada.
Caso não haja disponibilidade dos recursos necessários para realização da atividade acima,
ela pode ser adaptada da seguinte forma:
a) Organizar os estudantes em círculo e disponibilizar um sino (ou outro objeto que con-
sidere adequado) no meio do círculo, de forma que todos fiquem à mesma distância do
objeto.
f) Organizar o jogo de modo que as equipes participem no mínimo com três perguntas e três
respostas, considerando o tempo disponível para realização da atividade.
175
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
2ª ESTRATÉGIA
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DA VIDA
E DA CARREIRA
Tempo previsto: 01h
OBJETIVO
Esta segunda estratégia de ensino e aprendizagem tem como objetivo levar os estudantes a conscien-
tizar-se a respeito da importância do planejamento da vida e da carreira.
176
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
• Vídeo “E como vai sua motivação? – Planejamento de carreira” (disponível em: ht-
tps://www.youtube.com/watch?v=WPtXm3FtSbs – sugerimos parar no minuto 5:45):
desfaz alguns mitos em relação à motivação e ressalta a importância da automotivação,
estimulando propor metas pessoais, com dicas para o alcance dos resultados. Abordan-
do o erro como uma oportunidade de melhoria, estimula que a pessoa seja protagonista
da própria vida. Associa vida saudável à motivação e à conquista dos resultados, citando
exemplos relacionados a currículo, rede de relacionamentos e planejamento de carreira.
d) Ressaltar para os estudantes que o fato de estarem fazendo um curso técnico integrado ao
ensino médio já é um diferencial para a construção de sua carreira profissional, mas que o
investimento na educação deve ser contínuo ao longo da vida para que se mantenham com-
petitivos no mercado de trabalho. Se considerar adequado, você, docente, pode apresentar
aos estudantes o índice de empregabilidade dos cursos técnicos do SENAI.
e) Suscitar a reflexão dos estudantes por meio das seguintes perguntas:
• O que você quer para o futuro?
• O que é necessário para alcançar esse objetivo?
177
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
j) Explanar sobre a importância do planejamento para alcance dos objetivos pessoais e profis-
sionais. Devem ser abordadas as definições de planejamento de ações e de estabelecimento
de metas.
k) Planejar em conjunto com os estudantes a realização de uma visita técnica, ou mesmo simu-
lar o planejamento de uma viagem, um evento na escola ou uma festa de aniversário, tendo
em vista a aplicação das definições acima, de modo a torná-las conceitos apreendidos por
eles. Havendo disponibilidade de recursos, organizar a visita técnica ou evento em conjunto
com outras unidades curriculares, construindo um projeto integrador que permita exercitar a
competência do planejamento.
l) Finalizar a estratégia, estimulando os estudantes a refletir a respeito dos aprendizados obtidos.
Para realização da próxima estratégia, Conflito entre gerações, você, docente, deve
orientar os estudantes a: (1h)
178
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
3ª ESTRATÉGIA
CONFLITO ENTRE GERAÇÕES
Tempo previsto: 02h
OBJETIVO
Esta terceira estratégia de ensino e aprendizagem tem como objetivo levar os estudantes a lidar com
os conflitos existentes entre as gerações no mercado de trabalho.
d) Exibir o vídeo “O que são as gerações X, Y, Z, W, alfa, baby boomer???”, disponível no link:
https://www.youtube.com/watch?v=32BkEpexfjg (sugerimos parar no minuto 6:29).
e) Suscitar discussão na equipe a respeito de como as gerações Z e Y são percebidas no mercado
de trabalho e como lidar com as diferenças entre as gerações.
f) Solicitar que as equipes discutam estratégias para lidar com as diferentes gerações existentes
no mercado de trabalho.
g) Orientar que produzam um vídeo de três a cinco minutos, que pode ser gravado no celular
dos próprios estudantes ou, havendo disponibilidade de recursos, pode ser feito a partir de
animações na ferramenta on-line Powtoon ou em outra a que os estudantes tenham acesso.
179
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
h) Solicitar que as equipes apresentem o vídeo produzido (ou representação artística) ao grande
grupo.
i) O vídeo deverá ser anexado ao portfólio.
180
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
4ª ESTRATÉGIA
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Tempo previsto: 05h
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é auxiliar os estudantes a planejar seu futuro
financeiro, conhecendo as noções de consumo consciente, gerenciamento de dívidas, planejamento
de finanças pessoais e investimento financeiro.
• Função do dinheiro: de onde veio, para que serve, como se apresenta (incluindo moe-
das eletrônicas), valor do dinheiro (inflação), juros.
• Consumo consciente: diferença entre desejos e necessidades, pesquisa de preços, mo-
dalidades de crédito (empréstimo e financiamento).
• Gerenciamento de dívidas: inadimplência, endividamento, cartão de crédito, cheque
especial, cuidados com promoções e descontos tentadores.
• Planejamento das finanças pessoais: receitas e despesas, planilha de orçamento do-
méstico, planejamento das finanças familiares.
• Investimento financeiro: controle dos gastos, formas de investimento, investimentos
de risco, poupança, seguros.
d) Orientar os estudantes a preparar para os colegas uma apresentação que reflita as informa-
ções coletadas durante a pesquisa, incluindo dicas de como colocar em prática o conheci-
mento que estão adquirindo. A apresentação pode ser virtual, um vídeo ou mesmo uma re-
presentação artística, dependendo dos recursos disponíveis.
e) Manter as equipes formadas anteriormente e orientar os estudantes a ler o artigo “Movimen-
to de consumo consciente cresce entre jovens; veja ideias para aderir”, disponível em: https://
catracalivre.com.br/economize/movimento-de-consumo-consciente-cresce-entre-jovens-
-veja-ideias-para-aderir/.
181
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
• Cada equipe deverá propor pelo menos três ações de consumo consciente adequadas à
realidade em que estão inseridos.
• As ações devem ser práticas e de fácil aplicação para que os estudantes possam efetiva-
mente colocá-las em prática.
• Para as equipes dos perfis “Equilibrado” e “Consumista”, solicitar que definam estratégias
para tornar o consumo consciente e assumir o controle das próprias finanças.
• Para as do perfil “Econômico e poupador”, solicitar que discutam sobre formas de cons-
cientização dos colegas.
182
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5ª ESTRATÉGIA
CHAPÉU INTERPLANETÁRIO
Tempo previsto: 03h
OBJETIVO
A estratégia de ensino e aprendizagem chamada Chapéu Interplanetário favorece maior compreen-
são sobre a importância do planejamento para execução de metas e construção da carreira, a neces-
sidade de maior detalhamento das ações para o alcance de tais metas e a importância de revisão do
planejamento ao longo do percurso. Além disso, esta prática também auxilia no desenvolvimento de
competências de comunicação, liderança, trabalho em equipe e cooperação.
183
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Cenário
Estamos no ano 2080 e somos os maiores talentos na produção de ideias. Vamos
participar de um concurso interplanetário em que concorrerão várias empresas.
Somos uma empresa que produz chapéus para homens, mulheres e crianças.
Nossos modelos já são muito conhecidos, e queremos ganhar o prêmio. Estamos
divididos em X (número de) equipes, que serão denominadas de filiais. A meta
de cada uma é confeccionar um chapéu para participar do concurso, segundo os
critérios de qualidade estabelecidos pela matriz:
O chapéu deve:
184
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
c) Apresentar a tabela com o custo dos materiais disponíveis para a “compra” durante o período
de planejamento e a posterior construção dos chapéus. É importante enfatizar que, assim
como a tabela de critérios e suas respectivas pontuações podem ser adaptadas conforme a
necessidade do docente, a tabela de materiais e seus respectivos custos devem ser previstos
de acordo com o material disponibilizado pela escola para o desenvolvimento da estratégia.
d) Informar aos estudantes que só lhes é permitido portar caneta e lápis preto para a realização
dessa estratégia.
e) Providenciar para todos os estudantes os materiais necessários para a confecção do chapéu,
conforme tabela de custos:
185
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Tesoura R$ 5,00
Régua R$ 1,00
Cartolina R$ 2,50
Glitter R$ 1,50
Botão R$ 0,70
Total
Tabela 3 - Custo dos materiais – Chapéu interplanetário (5ª estratégia)
Fonte: SENAI\DN (2020)
g) Iniciar o desenvolvimento da estratégia, que deve ser realizada em quatro etapas, conforme
o Quadro a seguir:
Desenvolvimento da estratégia
Etapa Tempo Atividade
Planejamento: cada equipe recebe duas folhas (sem custo adicional) e deve planejar o chapéu
que desejar, como desejar, considerando os recursos necessários, tempo e custo.
1 30min
Nesta etapa a equipe já deve prever os recursos que vai utilizar e “comprar” tais recursos do
docente, sem, contudo, utilizá-los ainda.
Teste de sustentabilidade: um representante de cada filial deve apresentar o seu produto para
3 10min as demais, fazendo o teste de sustentabilidade (o chapéu deve ser usado pelo integrante e
permanecer na cabeça por no mínimo 30 segundos).
Computação dos dados para indicar o vencedor: primeiramente, o docente deve computar
qual foi o gasto de cada equipe para a construção do chapéu, conforme a tabela de custos,
4 10min
para pontuar o chapéu mais barato. Depois, a partir da tabela de critérios, deve fazer a soma
de pontos e indicar a filial (equipe) vencedora.
186
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
h) Propor aos estudantes que discutam em suas equipes as seguintes questões e as respondam:
• Quais as dificuldades encontradas na realização de toda a tarefa?
• Compare o plano que recebeu com o plano elaborado pela sua equipe. O que há de
comum? Quais as falhas e os acertos?
h) Propor aos estudantes que discutam sobre o conteúdo do plano das equipes no grande gru-
po e, para aprofundar as reflexões e atingir o objetivo da estratégia, realizar ainda os seguintes
questionamentos:
• Qual foi a sua contribuição para o resultado da equipe?
• Você estava comprometido com a atividade e o resultado final?
• É fácil realizar uma atividade planejada por outros?
• As informações recebidas foram suficientes?
• O planejamento realizado pela sua equipe forneceu todas as informações necessárias?
• Foi necessário rever o planejamento? Em que momento e por quê?
• Qual a relação possível entre essa atividade e o planejamento do seu futuro profissional?
187
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
6ª ESTRATÉGIA
COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DO FUTURO
Tempo previsto: 02h
OBJETIVO
Esta estratégia de ensino e aprendizagem tem como objetivo levar os estudantes a identificar as
competências exigidas para o mercado de trabalho, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, e
conscientizá-los a respeito da importância de desenvolvê-las. Devem ser consideradas as seguintes
competências:
• Resolução de problemas complexos.
• Capacidade de negociação.
• Pensamento crítico.
• Adaptabilidade.
• Curiosidade.
• Flexibilidade cognitiva.
188
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
• Iniciativa.
• Tomada de decisões.
• Criatividade.
• Inteligência emocional.
189
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
7ª ESTRATÉGIA
UM PASSO DE CADA VEZ
Tempo previsto: 02h
OBJETIVO
Esta estratégia de ensino e aprendizagem tem como objetivo levar os estudantes a compreender que
as conquistas ocorrem dentro do seu devido tempo.
190
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
8ª ESTRATÉGIA
DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE VIDA E CARREIRA
Tempo previsto: 05h
OBJETIVO
Esta estratégia de ensino e aprendizagem tem como objetivo levar os estudantes a construir seu Pla-
no de Vida e Carreira.
• Um objetivo profissional, entendido como o sonho que desejam realizar no futuro, de-
vendo-se considerar neste momento as descobertas feitas nas etapas de Autoconheci-
mento e do Mundo do Trabalho, conforme registradas no portfólio.
• Três metas para alcance do objetivo profissional, no mínimo (ver Apêndice H). As metas
devem ser:
• Específicas: o estudante deve apontar o que quer realizar com a maior riqueza de
detalhes possível, incluindo o local de realização, sempre que pertinente.
• Realistas: a meta deve ser passível de realização.
• S (strenghts – forças): o estudante deve elencar os seus pontos fortes para alcance do
objetivo proposto.
• W (weaknesses – fraquezas): o estudante deve elencar suas oportunidades de melhoria
para alcance do objetivo proposto, isto é, quais características pessoais são necessárias
para o alcance do objetivo e precisam ser desenvolvidas ou aprimoradas.
• O (opportunities – oportunidades): quais oportunidades e/ou circunstâncias existentes
no entorno do estudante podem auxiliá-lo no alcance do objetivo.
• T (threats – ameaças): quais circunstâncias existentes no entorno do estudante podem
prejudicá-lo no alcance do objetivo.
191
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
FORÇAS OPORTUNIDADES
s o
FRAQUEZAS AMEAÇAS
w t
Davi Leon (2018)
c) Solicitar aos estudantes que preencham a matriz SWOT (FOFA, em português) (Anexo F), con-
siderando as orientações.
d) Solicitar aos estudantes que analisem a matriz de forma global a fim de confirmar o objetivo
profissional. Caso o estudante decida alterá-lo, deve construir uma nova matriz SWOT consi-
derando o novo objetivo.
e) Orientar os estudantes a definir metas em curto, médio e longo prazo para alcance do objeti-
vo profissional, com o auxílio da planilha disponível no Anexo G.
f) Orientar os estudantes a criar um plano de ação 5W2H, conforme modelo a seguir (Anexo H):
192
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
g) No plano SWOT (FOFA, em português) devem ser propostas ações que viabilizem o alcance
das metas e, consequentemente, do objetivo profissional, de modo que:
• minimizem as ameaças (T – threats) e fraquezas (W – weaknesses);
• potencializem as oportunidades (O – opportunities) e forças (S – strenghts);
• indiquem ações em curto, médio e longo prazo.
h) Orientar aos estudantes que, caso a meta esteja vinculada a um custo que a torne inacessível,
fontes de financiamento devem ser pesquisadas, considerando recursos próprios, governa-
mentais, instituições financeiras, fundações, bolsas de estudos, entre outras. Neste momento
o docente deve relacionar esse conteúdo com a educação financeira já estudada.
i) Entregar aos estudantes o modelo de Plano de Vida e Carreira do Anexo I para que cada um
construa o seu, utilizando-se as figuras fornecidas nesse mesmo anexo, da seguinte forma:
• O estudante deve construir um caminho que o levará para o objetivo profissional. Este
caminho poderá ter diversos percursos, sempre levando em consideração as ações e
metas traçadas para alcance do objetivo profissional.
• Na bandeira deve ser anotado o objetivo profissional.
• As metas devem ser inseridas ao longo do caminho, de acordo com as figuras forneci-
das, considerando a sua cronologia.
• As ações devem ser inseridas ao longo do caminho, de acordo com as figuras fornecidas,
considerando a sua cronologia e metas, as quais estão relacionadas.
193
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
Para realizar esta atividade, você, docente, deve:
• Orientar os estudantes quanto aos passos necessários para a conquista do emprego por meio
da construção de um currículo, à postura em uma entrevista de emprego e aos documentos
legalmente obrigatórios para a prestação de serviço profissional. Desse modo, se você con-
siderar pertinente a adaptação de alguma estratégia, deverá ter sempre como referencial as
capacidades presentes na etapa Projeto de Vida e Carreira.
• Esclarecer aos estudantes que as atividades devem ser realizadas na seguinte sequência:
construção de currículo, entrevista de emprego e documentos legais para o trabalho.
• Dar ênfase à avaliação formativa e à mediação da aprendizagem durante as etapas de cons-
trução de currículo, entrevista de emprego e documentos legais para o trabalho.
1ª ESTRATÉGIA
PREPARAÇÃO PARA INSERÇÃO NO MUNDO
DO TRABALHO
Tempo previsto: 02h
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é conscientizar os estudantes em relação aos
comportamentos adequados para inserção no mundo do trabalho, especialmete nas redes sociais.
194
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
d) Ressaltar que devem cuidar também do endereço de e-mail a ser divulgado no currículo e
usado profissionalmente, procurando não expor questões pessoais. Citar exemplos de ende-
reços de e-mail inadequados:
• bonitinhadobairro@....
• batgirl@...
• ninja@...
• thebest@...
• almondega@...
• bobcat@...
• gostosãodobairrro@...
195
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
2ª ESTRATÉGIA
CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO
Tempo previsto: 02h
OBJETIVO
Esta estratégia de ensino e aprendizagem tem como objetivo levar os estudantes a construir seu cur-
rículo.
196
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
d) Orientar os estudantes a formar equipes com quatro participantes após a construção do cur-
rículo. Os integrantes das equipes devem trocar os currículos entre si, e cada um fará a análise
do currículo recebido, nele anotando sugestões.
e) Disponibilizar um momento para que os estudantes realizem as devidas alterações em seus
currículos.
f) Solicitar a inserção do currículo no portfólio.
197
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
3ª ESTRATÉGIA
REDES DE RELACIONAMENTO E LINKEDIN
Tempo previsto: 02h
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é orientar os estudantes em relação às oportu-
nidades disponíveis nas redes de relacionamento profissionais, especialmente o LinkedIn.
Imagine que agora você tem seu currículo ou portifólio pronto: o que você preci-
sa fazer para que ele chegue aos locais certos?
Você já pensou de que forma as redes de relacionamento profissional ou network
podem ajudar, por exemplo, na divulgação de seu currículo e na busca de um
emprego?
Algumas empresas priorizam a indicação de novos integrantes por colaborado-
res. Dessa forma, é fundamental que seus conhecidos tenham acesso ao seu cur-
rículo e saibam dos seus interesses profissionais.
Você sabia? Algumas empresas incentivam e até premiam os colaboradores que
indicam candidatos com perfil adequado à empresa, sendo esta uma forma de
motivar e reconhecer as indicações bem-sucedidas.
198
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
199
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
c) Orientar os estudantes sobre o uso da rede de relacionamentos LinkedIn, caso tenha os re-
cursos necessários na escola, incluindo o acesso à internet, para realizar o cadastro do perfil
profissional de cada estudante nessa rede.
1º Ao acessar essa rede pela primeira vez, você poderá se cadastrar em telas semelhantes a estas: Linkedin ([20--?])
200
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
1º Ao acessar essa rede pela primeira vez, você poderá se cadastrar em telas semelhantes a estas:
Linkedin ([20--?])
Figura 6 - Tela inicial do LinkedIn
Fonte: Reprodução LinkedIn (2020)
Linkedin ([20--?])
201
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
3º Durante o cadastro, você indicará o seu propósito ao usar o LinkedIn, numa tela semelhante a essa:
Linkedin ([20--?])
Figura 8 - Tela de indicação de propósito
Fonte: Reprodução LinkedIn (2020)
4º Em seguida, você terá a opção de colocar sua foto e preencher os dados do seu perfil:
Linkedin ([20--?])
Sempre que considerar necessário, você poderá editar seu perfil e manter os dados atualizados. Um
perfil completo atrai maior quantidade de visualizações, aumentando as chances de contatos profis-
sionais que podem se transformar em novas oportunidades.
202
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
5º Você pode também anexar seu portfólio e vídeos relacionados à sua atuação profissional.
Linkedin ([20--?])
Figura 10 - Tela de preenchimento de informações e trabalhos profissionais
Fonte: Reprodução LinkedIn (2020)
6º Assim como o Facebook, o LinkedIn tem uma página inicial com o histórico das publicações. Nela
você pode tanto acompanhar as notícias compartilhadas por seus amigos quanto fazer postagens
relacionadas a demandas profissionais.
Linkedin ([20--?])
203
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
7º Com base nas informações indicadas nos seus interesses e no seu perfil profissional, o LinkedIn
selecionará algumas vagas de emprego para você.
Linkedin ([20--?])
Figura 12 - Tela de vagas selecionadas pelo LinkedIn com base no perfil indicado
Fonte: Reprodução LinkedIn (2020)
Linkedin ([20--?])
204
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Linkedin ([20--?])
Figura 14 - Tela inicial da seção Vagas do LinkedIn
Fonte: Reprodução LinkedIn (2020)
9º Além das vagas selecionadas pelo LinkedIn, você pode usar a ferramenta de busca avançada para
procurar oportunidades mais específicas:
Linkedin ([20--?])
205
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
10º Ainda no topo da tela, você terá acesso ao ícone Minha Rede. Com ele, você poderá buscar e
convidar novos contatos para sua rede profissional. A ajuda do LinkedIn fornece algumas dicas inte-
ressantes:
Linkedin ([20--?])
Figura 16 - Tela de envio de convites de conexão com pessoas no LinkedIn
Fonte: Reprodução LinkedIn (2020)
A ferramenta possibilita ainda a troca de mensagens com membros da sua rede, além do reconheci-
mento de mérito de profissionais com que estiver conectado.
Você também poderá postar informações que sejam profissionalmente relevantes, sempre tomando
o cuidado de avaliar se o conteúdo da postagem é adequado ao ambiente de uma rede profissional.
Ao final da atividade presencial, os estudantes podem fazer conexões entre si, com você, docente, e
até mesmo com outros profissionais, caso ainda não as tenham feito.
206
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
2ª ESTRATÉGIA
DESIGN THINKING
Tempo previsto: 10h
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é exercitar a capacidade de resolução de pro-
blemas de forma criativa, praticando a empatia e o trabalho em equipe por meio do design thinking.
207
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
O design thinking é uma abordagem centrada no ser humano para a inovação que
se baseia no kit de ferramentas do designer para integrar as necessidades das pes-
soas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso do negócio
(Tim Brown).
14 Habilidade de imaginar-se no lugar de outra pessoa. Compreensão dos sentimentos, desejos, ideias e ações de outrem.
(Dicionário Michaelis on-line)
208
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
15 É a representação visual das necessidades identificadas na pessoa que está com o problema, a partir dos dados coletados. Em termos
conceituais, pode ser comparado a um mapa mental.
16 Formação ou concepção de uma ideia. (Dicionário Michaelis on-line)
17 Técnica de discussão em grupo em que os participantes contribuem com suas opiniões e ideias a fim de se encontrar uma solução
para um problema ou conceber um trabalho mais criativo. (Dicionário Michaelis on-line
18 Primeiro tipo; primeiro exemplar; modelo, padrão. O primeiro exemplar de um produto industrial, feito de maneira artesanal, confor-
me discriminações de um projeto, que serve de teste, antes de sua produção em série. (Dicionário Michaelis on-line)
209
MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
c) Apresentar o vídeo “Design Thinking: O que é e suas 5 etapas fundamentais” para os estu-
dantes (disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5xRSOltxXnU).
d) Orientar que os estudantes se reúnam em equipes de quatro participantes e propor que exer-
citem a ferramenta, elegendo como problema a necessidade de encontrar vagas de emprego.
e) Orientar os estudantes a aplicar a ferramenta, seguindo esta sequência:
• Definir o problema.
• Exercitar a empatia.
• Definir soluções.
• Prototipar as soluções.
• Testar e propor melhorias.
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
5ª ESTRATÉGIA
ESTRATÉGIAS PARA ENCONTRAR VAGAS DE EMPREGO
Tempo previsto: 02h
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é orientar os estudantes a respeito de estraté-
gias para encontrar vagas de emprego, considerando os aspectos abordados nas atividades anteriores.
Sites de empresas
Algumas empresas possuem uma área de gestão de pessoas estruturada, a qual
conduz o próprio processo seletivo e disponibiliza no site da empresa informa-
ções a respeito das vagas disponíveis.
Ao consultar na internet os sites das empresas de sua região ou em que gostaria
de trabalhar, você poderá identificar se há algum local específico para anexar o
seu currículo. Geralmente os sites possuem um espaço para cadastro dos seus da-
dos profissionais, para inserção do seu currículo ou com orientações a respeito do
recrutamento da empresa. Procure por “Trabalhe conosco”, “Carreira”, “Faça parte
do time” ou algo semelhante.
Caso você visite o site de alguma empresa e não consiga identificar o local para
envio de currículo ou cadastro das informações profissionais, você pode pedir
orientações por meio do “Fale conosco”.
Agências de emprego
Algumas empresas preferem contratar agências especializadas no processo de
recrutamento e seleção. Dessa forma, elas preservam o pessoal da área de gestão
de pessoas dessa tarefa, para que possam focar outras atividades, e têm a oportu-
nidade de divulgar vagas que ainda estejam ocupadas, mantendo o sigilo e sem
despertar suspeitas dos colaboradores, além de ter pessoas especializadas em
recrutamento e seleção cuidando do processo seletivo.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
b) Orientar os estudantes a realizar pesquisa sobre agências de emprego que atuam na sua re-
gião, conforme orientações a seguir:
• Pesquisar a respeito das agências de emprego que atuam na sua região, identificando
seu endereço e suas formas de cadastro:
• Se a forma for presencial, pesquisar:
• o endereço;
• o horário de atendimento;
• se há necessidade de agendamento;
• documentos necessários para cadastro;
• se é preciso levar o seu currículo ou se é preenchido um cadastro próprio da agên-
cia.
• Caso o acesso à internet não esteja disponível, utilizar os meios aos quais tenha acesso
(jornais, revistas, empresas da região) para desenvolver a atividade proposta.
• Observar estas dicas:
212
CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
6ª ESTRATÉGIA
ENTREVISTA DE EMPREGO E DOCUMENTOS LEGAIS
PARA O TRABALHO
Tempo previsto: 02h
OBJETIVO
Esta atividade tem como objetivo orientar os estudantes quanto ao comportamento adequado para
a entrevista de emprego.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
7ª ESTRATÉGIA
DINÂMICA DE GRUPO
Tempo previsto: 01h
OBJETIVO
O objetivo desta estratégia de ensino e aprendizagem é resgatar com os estudantes o que aprende-
ram a respeito dos comportamentos adequados durante dinâmicas de grupo, considerando que as
estratégias desenvolvidas durante toda a etapa são nesse formato.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
b) Orientar os estudantes para que, ao final da atividade, realizem a avaliação crítica individual
dos resultados obtidos com a aplicação de todas as estratégias da etapa Projeto de Vida e
Carreira, inserindo-a no portfólio. (Tempo previsto: 1h)
c) Orientar os estudantes para que realizem as avaliações considerando o quadro de critérios de
avaliação e as listas de verificação com rubricas, a seguir apresentadas:
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Critérios de Avaliação
Capacidades Critérios de avaliação
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
LISTA DE VERIFICAÇÃO
Relaciona o
Relaciona o desem-
Não é capaz de Descreve o desem- desempenho
penho demonstra-
descrever o que penho demonstra- demonstrado com
Autoavaliação do com um ideal
se espera do seu do sem relacioná-lo o ideal desejável,
desejável, sem usar
desempenho. com um referencial. descrito no perfil de
um referencial.
referência.
Entende a relação
Rejeita as conse- Julga que as
causa-efeito entre Entende a relação
quências das suas consequências são
suas escolhas, mas causa-efeito e assu-
Responsabilidade escolhas e busca injustas e busca
não assume conse- me consequências
culpar outra pessoa por desculpas e ou
quências de suas de suas decisões.
e ou circunstância. justificativas.
decisões.
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M Ó D U LO M U N D O D O T R A B A L H O
Raramente entrega
Entrega as atividades
Cumprimento de Não entrega as ativi- atividades após o Entrega as atividades
sempre após o prazo
prazo dades. prazo previsto, e no prazo previsto.
previsto e justifica.
sempre justifica.
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MUNDO DO TRABALHO | LIVRO DO DOCENTE
Coloca em prática
Coloca em práti-
Implementação Não coloca em Coloca em prática, às soluções para pro-
ca soluções para
de soluções dos prática soluções dos vezes, soluções para blemas simples e, às
problemas simples e
problemas problemas. problemas simples. vezes, para proble-
complexos.
mas complexos.
Avalia a efetividade
Avalia a efetividade
Não avalia a efetivi- Avalia, às vezes, a da solução que
Avaliação dos da solução que
dade da solução dos efetividade da solu- foi implantada aos
resultados da foi implantada aos
problemas que foi ção implantada para problemas simples e,
solução problemas simples e
implantada. problemas simples. às vezes, aos proble-
complexos .
mas complexos.
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CAPÍTULO 7 | S I T UA Ç Õ E S D E A P R E N D I Z A G E M PA R A O M U N D O D O T R A B A L H O
Autoavaliação
Avaliação da equipe
Avaliação crítica individual dos resultados obtidos
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223
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DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA – DIRET
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor de Educação e Tecnologia
SENAI/DN
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________________________________________________________________
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