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GENEILSON SANTOS TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

•Fundamentos elétrônicos

•100 h/a

Geneilson santos

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ELETRÔNICA ANALÓGICA E DIGITAL

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• A diferença entre eletrônica analógica e


digital é devido ao tipo de sinal
processado.
• O sinal analógico tem como principal
característica a de que ele não tem
descontinuidades no seu valor, ou seja,
não varia bruscamente no tempo.
Normalmente um circuito analógico
responde a múltiplos níveis de tensão

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• Já o sinal digital apresenta variações
descontínuas no tempo, ou seja,
normalmente o sinal varia
bruscamente entre níveis definidos e
conhecidos. Os circuitos digitais
baseiam-se na representação de
números (dígitos) binários; Portanto,
normalmente respondem a apenas
dois níveis de tensão, representativos
destes números.
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Observe que o sinal não mantém-se entre os dois níveis por


tempos que
sejam consideráveis.

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•RESISTORES

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Resistores
Resistores são componentes eletrônicos cuja principal
finalidade é controlar a passagem de corrente elétrica.
Denomina-se resistor todo condutor, no qual a energia
elétrica consumida é transformada exclusivamente, em
energia térmica.

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Aplicação dos resistores

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Constituição do Resistor

 A resistência elétrica é diretamente proporcional ao


comprimento do condutor

 A resistência elétrica é inversamente proporcional à seção


transversal do condutor

 A resistência elétrica depende do material do condutor.

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Segunda lei de Ohm


R= r. L/A

 R: valor da resistência (W)


 r : resistividade do material (W.m)
 L: comprimento do material (m)
 A: Área da secção transversal (m2).

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Resistividade a 20 °C de alguns materiais

Material Resistividade (W.m)

• Cobre • 1,77.10-8
• Alumínio • 2,83.10-8
• Bismuto • 119.10-8
• Prata • 1,63.10-8
• Níquel • 7,77.10-8
• Nicromel • 99,5.10-8

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Processos de Fabricação

Por deposição de filme de Fio resistivo enrolado


material resistivo

ü Resistência de carbono
aglomerado ü Resistência bobinada
ü Resistência de película de
carbono ü Resistência bobinada
ü Resistência de película vitrificada
metálica

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Resistores de carbono aglomerado


Estes resistores são fabricados utilizando uma mistura de pó
de grafite com um material neutro (talco, argila, areia ou
resina acrílica). A resistência é dada pela densidade de pó
de grafite na mistura.

O acabamento deste componente é feito com camadas de


verniz, esmalte ou resina.

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Características
Desvantagens Vantagens
Apresenta baixa precisão.
Tolerâncias de 5%, 10 e 20
 baixo custo de 3 a 6
%.
vezes menor que os de
A oxidação do carbono
película metálica.
pode provocar a alteração
do valor nominal da
resistência.
Apresenta altos níveis de
tensão de ruído .

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Resistor de película de carbono

Este componente é fabricado pela deposição em vácuo de


uma fina película de carbono cristalino e puro sobre um
bastão cerâmico, para resistores de valor elevado , o valor
é ajustado pela abertura de um suco espiralado sobre sua
superfície.

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Resistor de película de carbono

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Vantagens
Estes resistores são bastante precisos.
 Apresentam baixos níveis de ruído.
Apresentam grande estabilidade nos circuitos.
São fabricados com tolerância de ± 1%
Alcançam valores de 100 M W.

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Resistor de película metálica

Este componente é fabricado de um modo muito


semelhante ao do resistor de carbono onde o
grafite é substituido por uma liga metálica que
apresenta alta resistividade ou por um óxido
metálico. A película normalmente é inoxidável, o
que impede a variação do valor da resistência com
o passar do tempo. Pode ser fabricado em espiral
o que aumenta a resistência.

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Resistor de película metálica

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Características

Vantagens Desvantagens

Apresentam grande alto custo


precisão baixa potência de
Tolerâncias entre 0,1% e dissipação.
2%.

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Apresentação

Resistência de carbono
aglomerado

Resistência de película de
carbono

Resistência de película
metálica

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Representação de potência em resistores

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Resistor bobinado

Este componente pode ser fabricado com um


material de resistência específica ou pela união de
vários materiais, ou pelo uso de ligas metálicas. O
fio condutor é enrolado em um tubo cerâmico e
para evitar curto-circuito entre as espiras, é feito o
recobrimento do fio com esmalte que suporta
altas temperaturas.

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Características

Vantagens Desvantagens

Baixo custo. Grandes dimensões

Alta dissipação de Baixa precisão


potência.

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Resistor bobinado vitrificado

O processo de fabricação é o mesmo do resistor


bobinado, tendo como diferenças que o tubo onde
é enrolado o condutor é vitrificado e a isolacão
entre as espiras é feita com uma camada de
material vítreo de grande espessura. Isto permite
um melhor isolamento térmico da resistência de
outros componentes que podem interferir em
suas características elétricas.

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Apresentação

Resistência bobinada

Resistência bobinada
vitrificada

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Resistores variáveis
Também existem resistores com valores variáveis.
Estes componentes são bastantre empregados em
controle de volume, controle de fontes de
alimentação e em filtros, são conhecidos por
“Trimpots”, “potenciômetros” ou “reostatos” e
podem ser fabricados tanto com películas de
carbono, metálicas ou por fio enrolado, e a
variação da resistência é obtida pela variação
comprimento do condutor ou pela área da película
metálica definida entre o cursor e e os terminais
do componente.

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Apresentação Potênciometros

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Apresentação

Potênciometros
deslizantes

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Representação gráfica
A representação de um resistor está associada à sua
principal característica de dificultar a passagem de corrente
elétrica. Ocorreram variações nesta representação na
década de 70 por isso apresentamos as duas
representações, que podem ser encontradas em circuitos
elétricos.

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Representação gráfica

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Esquema da posição dos anéis de valores

Os resistores das séries


E6, E12 e E 24 não
apresentam o 4°anel
com isso o fator de
multiplicação é dado
pelo 3° anel.

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Esquema da posição dos anéis de valores

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Curva Característica

A curva característica de
um resistor é dada pela 1°
lei de Ohm 35
Resistência
U=R.I 30

Tensão (V)
25

Onde: 20 3ž
15
U: tensão aplicada 10

5
R: Resistência 0
0 1 2 3 4 5 6 7
I: Corrente Corrente (A)

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Outros resistores (LDR)

A parte sensível à luz, no LDR, é


uma trilha ondulada feita de sulfeto
de cádmio. A energia luminosa
inerente ao feixe de luz que atinge
essa trilha, provoca uma liberação
de portadores de carga elétrica
além do normal, nesse material.
Essa quantidade extra de
portadores faz com que a
resistência do elemento diminua
drasticamente conforme o nível de
iluminação aumenta.

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Outros resistores (LDR)

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Outros resistores (Termistores)

Um resistor sensível à
temperatura é chamado de
termístor Na maioria dos tipos
comuns de termístores a
resistência diminui à medida que a
temperatura aumenta. Eles são
denominados termístores de
coeficiente negativo de
temperatura e indicados como
NTC.

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Outros resistores (Termistores)

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Outros resistores (Termistores)

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Capacitor
É um componente constituído por dois
condutores separados por um isolante: os
condutores são chamados armaduras (ou
placas) do capacitor e o isolante é o dielétrico
do capacitor. Costuma-se dar nome a esses
aparelhos de acordo com a forma de suas
armaduras. Assim temos capacitor plano (Fig-
1), capacitor cilíndrico (Fig-2), capacitor
esférico etc. O dielétrico pode ser um isolante
qualquer como o vidro, a parafina, o papel e
muitas vezes é o próprio ar. Nos diagramas de
circuitos elétricos o capacitor é representado da
maneira mostrada na Fig-3.

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Capacitores

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Capacitores

Um capacitor apresenta uma característica


elétrica dominante que é simples, elementar.
Apresenta uma proporcionalidade entre
corrente entre seus terminais e a variação da
diferença de potencial elétrico nos terminais.
Ou seja, possui uma característica elétrica
dominante com a natureza de uma capacitância.
Um capacitor é fundamentalmente um
armazenador de energia sob a forma de um
campo eletrostático.

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Tempo de Carga e Descarga de um


Capacitor

Uma das características mais interessantes do


capacitor, que possibilita inúmeras aplicações
tecnológicas, sobretudo em eletrônica, é o seu
tempo de carga e descarga. A figura a seguir
representa o processo de carga de um capacitor por
um gerador e o correspondente gráfico de carga
armazenada em cada placa durante o tempo
correspondente.

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Tempo de Carga e Descarga de um
Capacitor

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De que é formado um capacitor?

O capacitor é formado de duas placas metálicas,


separadas por um material isolante denominado
dielétrico. Utiliza-se como dielétrico o papel, a cerâmica,
a mica, os materiais plásticos ou mesmo o ar.

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Aplicações

Capacitores são utilizados com o fim de


eliminar sinais indesejados, oferecendo um
caminho mais fácil pelo qual a energia
associada a esses sinais impuros pode ser
escoada, impedindo-a de invadir o circuito
protegido. Nestas aplicações, normalmente
quanto maior a capacitância melhor o efeito
obtido e podem apresentar grandes tolerâncias.
Já capacitores empregados em aplicações que
requerem maior precisão, tais como os
capacitores que determinam a freqüência de
oscilação de um circuito, possuem tolerâncias
menores.
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Fatores que influenciam na


capacitância
A capacitância de um capacitor, é uma constante
característica do componente, assim, ela vai
depender de certos fatores próprios do capacitor. A
área das armaduras, por exemplo, influi na
capacitância, que é tanto maior quanto maior for o
valor desta área. Em outras palavras, a
capacitância C é proporcional à área A de cada
armadura:

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Fatores que influenciam na


capacitância
A espessura do dielétrico é um outro fator que influi na
capacitância. Verifica-se que quanto menor for a
distância d entre as armaduras maior será a
capacitância C do componente, isto é:

Este fato também é utilizado nos capacitores


modernos, nos quais se usam dielétricos de grande
poder de isolamento, com espessura bastante reduzida,
de modo a obter grande capacitância.

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Apresentação

• Capacitores cerâmicos

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Apresentação

Capacitores de
polipropileno
Capacitores de
poliéster
Capacitores de
policarbonato

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Apresentação

Capacitores eletrolíticos

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Apresentação

Capacitores eletrolíticos

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Capacitores variáveis

Uma categoria importante é a dos capacitores


variáveis. Nestes dispositivos, pode-se controlar a
área das superfícies condutoras submetidas ao
campo elétrico, efetivamente controlando a
capacitância.

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Capacitores ajustáveis

• Capacitor de sintonia

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“Trimmers””

São capacitores variáveis com pequenas dimensões


normalmente utilizados em rádios portáteis e em diversos
dispositivos eletrônicos. Tem capacitâncias máximas em
torno de 500 pF. São utilizados principalmente para o
ajuste do valor correto da capacitância total de um circuito.
O ajuste pode ser obtido :
Variando a superfície das placas
Variando a distância entre as placas
Variando o material do dielétrico.

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“Trimmers”

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Código de cores para capacitores

Os valores de capacitância
são indicados em pF.

Este código é em geral


empregado nos
capacitores de poliéster
metalizado.

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Código de cores para capacitores

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Código para capacitores cerâmicos

Os valores de
capacitância são
indicados em pF.

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Diodo
• Diodo semicondutor é um dispositivo ou
componente eletrônico composto de cristal
semicondutor de silício ou germânio numa película
cristalina cujas faces opostas são dopadas por
diferentes gases durante sua formação.
• É o tipo mais simples de componente eletrônico
semicondutor, usado como retificador de corrente
elétrica. Possui uma queda de tensão de 0,3V e
0,7V dependendo do material que é utilizado.

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Diodo

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Diodo
• Os diodos são projetados para assumir diferentes
características: diodos retificadores são capazes de
conduzir altas correntes elétricas em baixa
freqüência, diodos de sinal caracterizam-se por
retificar sinais de alta freqüência, diodos de
chaveamento são indicados na condução de altas
correntes em circuitos chaveados. Dependendo das
características dos materiais e dopagem dos
semicondutores há uma gama de dispositivos
eletrônicos variantes do diodo:

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Diodos

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Transistores
• Um transistor é constituído pela combinação de
dois diodos de junção PN. Uma junção PN é
polarizada diretamente e a outra inversamente. A
união desses dois componentes poderá ser feita de
duas formas: união através do material P, para
produzir um transistor NPN e união através do
material N, para produzir um transistor PNP.

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Transistores

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Funcionamento de um transistor NPN
• A junção emissor-base do transistor deve ser polarizada diretamente.
A corrente circula do emissor para a base. Os elétrons provenientes da
área do emissor que chegam à área da base, são solicitados por duas
forças de atração: a primeira do terminal positivo da bateria do
coletor e a outra do terminal do terminal, também positivo da bateria
do emissor.
• A tensão existente entre o emissor e a base possui tensão muito
baixa, da ordem de 0,1 V enquanto a tensão entre base e coletor
oferece um valor bem mais elevado, por exemplo 6 V. Com isso
podemos notar que a grande maioria dos elétrons, cerca de 97%, ao
entrar na área da base será atraída pela área de maior tensão, a área
do coletor; apenas uma pequena parte não penetra na área da base e
é atraída para o terminal positivo da bateria de polarização. Esses
poucos elétrons fornecem a corrente de base, que possui um valor
muito pequeno. Cada elétron que deixa o coletor deve ser substituído
e essa substituição é feita pelo emissor que também deve ter seus
elétrons substituídos, isso gera um fluxo contínuo de corrente.

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Funcionamento de um transistor PNP

• De forma similar ao transistor do tipo NPN, o transistor PNP


tem a junção emissor-base polarizada diretamente,
enquanto a junção base coletor é polarizada inversamente.
• Os portadores majoritários no transistor PNP são lacunas. O
elétrons do circuito externo passam para o coletor e daí para
o emissor.
• As lacunas que penetram na área da base, passam para o
coletor onde serão preenchidas com elétron provenientes do
terminal negativo da bateria de coletor.
• Os elétrons que chegam ao emissor são atraídos para o
terminal positivo da bateria de polarização. Cada elétron que
passa do emissor para a bateria de polarização, deixa uma
lacuna em seu lugar. Como ocorre no transistor NPN,
podemos aplicar uma pequena tensão de sinal a fim de
produzir um sinal amplificado na saída do coletor.

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Curva Característica

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Emissor comum
• Um transistor encontra-se na montagem emissor
comum, quando a entrada é na base e a saída é no
coletor, tendo o emissor como eletrodo comum.
• Características da montagem:
– Ganho em corrente: grande.
– Ganho em tensão: médio.
– Resistência de entrada: média.
– Resistência de Saída: média.
– Ganho em potência: Grande (40 a 50dB).
– Defasagem: 180° (defasagem da base para o coletor).
– Sinal: entra na base e sai no coletor.

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Emissor comum

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Base comum
• Neste caso a base está na entrada e na saída do
circuito, ou seja, a base é o eletrodo comum.
• Características de montagem:
– Ganho em corrente: aproximadamente igual a 1.
– Ganho de tensão: grande.
– Resistência de entrada: pequena.
– Resist6encia de saída: grande.
– Ganho de potência: médio.
– Defasagem: 0 (não há defasagem do emissor para o
coletor).
– Sinal: entrada no emissor e saída no coletor.

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Base comum

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Coletor comum
• Aqui a entrada é na base e a saída é no emissor,
tendo o coletor como eletrodo comum.
• Características de montagem:
– Ganho de corrente: grande.
– Ganho de tensão: pequeno aproximadamente 1.
– Resistência de entrada: grande.
– Resistência de saída: pequena.
– Ganho de potência: pequeno (10 a 20dB).
– Defasagem: zero (não há defasagem entre base e
emissor).
– Sinal: entrada na base e saída no emissor.

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Coletor comum

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Corte e saturação
• Conforme a polarização um transistor pode atuar em três
regiões: região de corte, região ativa e região de saturação.
• Na região ativa o transistor opera como amplificador e nas
regiões de corte e saturação como chave, ou seja, serve
para comutação, conduzindo ou não.
• O transistor trabalhará na região de corte caso a corrente de
base seja menor ou igual a zero, dessa forma a corrente de
coletor será nula. Por outro lado se trabalharmos com uma
corrente de base entre zero e a corrente de saturação
(IBSAT), iremos operar na região ativa. Para uma corrente de
base acima de IBSAT, o transistor operará na região de
saturação, ou seja, circular pelo coletor uma corrente limite
(ICCSAT), imposta de acordo com a polarização.

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