Você está na página 1de 130

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO

MARANHÃO - SEDUC

SECRETARIA ADJUNTA DE EDUCAÇÃO


PROFISSIONAL E INTEGRAL- SAEPI
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E
SUPORTE À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
INTEGRAL

MATERIAL DE APOIO
AO PROGRAMA MAIS INTEGRAL

ABC DE PROJETO DE VIDA

ENSINO FUNDAMENTAL- ANOS FINAIS

PRIMEIRA EDIÇÃO
2022
GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO
_______________________________________________________________

Flávio Dino
Governador do Estado

Felipe Camarão
Secretário de Estado da Educação

André Bello
Secretário Adjunto de Educação Profissional e Integral

Emanuel Denner Lima de Sena Rosa


Superintendente de Gestão e Suporte à Educação Profissional e Integral

EQUIPE DO PROGRAMA MAIS INTEGRAL


Alex Reis Barroso
Carla Auridéa Pinheiro Silva
Elinaldo Soares Silva
Emanuelle Ferreira Lobato Pereira
Flavia Regina da Silva Correa
Geysa Adriana Soares Azevedo
Gilson Costa Cantanhede
Hermínio Benitez Rabello Mendes
Israel Araújo Silva
Jonny Erick dos Santos Ferreira
Kennya Teresa Brito Castro
Lília Mendes Lobato
Marília Danielle Amaral Moreira Aroucha
Matheus Stwart Lima Guedelha
Sérgio Fernandes de Melo
Thales José Rodrigues
Thaliana Teles Rodrigues
Victor Eduardo Gomes Ferreira

EQUIPE DE ELABORAÇÃO:
Alex Reis Barroso
Flavia Regina da Silva Correa
Kennya Teresa Brito Castro
Lília Mendes Lobato
Marília Danielle Amaral Moreira Aroucha
Victor Eduardo Gomes Ferreira
Olá, educadores!

Este ABC de Projeto de Vida é para uso do professor e está sistematizado


em aulas estruturadas de forma que cada aula contém momentos. Cada
momento pode ser efetivado em encontro(s) de dois horários semanais previstos
para o primeiro semestre letivo de 2022 nas Unidades Mais Integral (UMI). Cabe
a você professor efetivar esses momentos respeitando o tempo de
aprendizagem e desenvolvimento de cada turma. Especialmente nesse ano de
implantação do Programa Mais Integral, todas as turmas do 6º ao 9º ano
utilizarão este mesmo material que contém as aulas estruturadas para o 6º ano.
Trata-se de um material sistematizado que deve ser utilizado em todas as turmas
da UMI, de modo que, por meio das aulas estruturadas de Projeto de Vida, todos
os estudantes possam expressar e refletir sobre a visão que têm de si em relação
ao seu futuro, entre o que são e o que querem ser, definindo sonhos e caminhos
a serem percorridos desde o ensino fundamental, com a capacidade de não ser
indiferentes com seu entorno e consigo mesmo.
A estruturação dos temas aqui propostos está de acordo com a Base
Nacional Comum Curricular – BNCC, que incita a participação da escola na
construção do Projeto de Vida de cada estudante e seu desenvolvimento pessoal
e social para o alcance da Competência Geral 6 da Educação Básica.
Cada tema está estruturado em formato de aula que conta com as
seguintes etapas: sensibilização, discussão da temática, atividades, avaliação e
referências bibliográficas.
As aulas estruturadas podem ser executadas conforme o planejamento
do professor, sempre respeitando as fases de desenvolvimento dos estudantes
de cada turma, constituindo-se em sequência didática flexível que permite
variações, possibilitando ao professor de Projeto de Vida adotar metodologias
didáticas variadas e outros recursos conforme exijam os contextos, tempos e
espaços disponíveis na UMI.
Por fim, desejamos bons estudos e boas aulas!
AULA NOME TEMAS
1 O que é Projeto de Apresentação do componente
Vida? integrador.
2 Quem sou eu? Autoconhecimento, identidade.
3 O que é identidade? Autoconhecimento, identidade.
4 Quais são os seus Valores.
valores?
5 Que lugares eu Convivência, valores.
ocupo?
6 De onde eu venho e Famílias, características individuais.
para onde eu vou?
7 Para onde a vida Experiências bibliográficas, sonhos.
deve me...
8 Como eu devo agir? Persuasão, argumentação.
9 Regras básicas de Convivência, valores.
convivência.
10 Cada espaço tem Convivência, valores.
suas regras.
11 Os espaços de Convivência, valores.
trabalho e suas
regras
12 Bom estarmos juntos! Valores.

13 Um pouco de Valores.
empatia.
14 Museu de mim. Autoconhecimento, identidade.
15 Meu eu. Autoconhecimento, identidade.

16 História da Minha Famílias, características individuais.


Família.
17 Meus Autoconhecimento, identidade.
Relacionamentos.
18 Super-eu. Autoconhecimento, identidade.

19 Escolhas e sonhos Sonhos, escolhas.

20 Dê asas aos seus Sonhos.


sonhos

Equipe Pedagógica Mais Integral!


SUMÁRIO

Aula 1: O que é Projeto de vida?........................................................................07


Aula 2: Quem sou eu?.......................................................................................15
Aula 3: O que é identidade?...............................................................................20
Aula 4: Quais são os seus valores?...................................................................27
Aula 5: Que lugares eu ocupo?..........................................................................33
Aula 6: De onde eu venho e para onde eu vou?.................................................38
Aula 7: Para onde minha vida deve me..............................................................42
Aula 8: Como eu devo agir?...............................................................................47
Aula 9: Regras básicas da convivência..............................................................51
Aula 10: Cada espaço tem suas regras..............................................................55
Aula 11: Os espaços de trabalho e suas regras.................................................62
Aula 12: Bom estarmos juntos!..........................................................................68
Aula 13: Um pouco de empatia..........................................................................73
Aula 14: Museu de mim.....................................................................................81
Aula 15: Meu eu.................................................................................................88
Aula 16: História da minha família......................................................................94
Aula 17: Meus relacionamentos.......................................................................101
Aula 18: Super-eu............................................................................................109
Aula 19: Escolhas e sonhos.............................................................................116
Aula 20: Dê asas aos seus sonhos..................................................................123
UM POUCO MAIS............................................................................................130
HABILIDADE DA BNCC:
(EF01ER06)

Identificar as diferentes formas


ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES pelas quais as pessoas
manifestam sentimentos,
ideias, memórias, gostos e
crenças em diferentes
DESENVOLVIMENTO espaços.

1º MOMENTO: apresentando o conceito


Recomenda-se que as cadeiras
8
sejam organizadas em círculo de
forma que haja uma relação de
horizontalidade nas discussões.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
O estudante protagonista capaz de delinear o seu Projeto de Vida é o cerne
do Modelo Pedagógico e do Modelo de Gestão Escolar Mais Integral, pois é nele
que se centram a dedicação, o foco e o entusiasmo da Equipe Escolar de forma
cinestésica, criando, assim, as condições de elaboração e execução em virtude da
excelente formação acadêmica recebida, da base de valores constituída e
consolidada pelas experiências vividas e pelo desenvolvimento de um conjunto de
competências e habilidades que permitirão ao estudante viver, posicionar-se e
enfrentar os desafios deste século.
Este componente integrador consta na Parte Diversificada do Currículo da
Unidade Mais Integral. Apresenta-se como Metodologia de Êxito oferecida aos
estudantes do 6º ao 9º ano sob forma de aulas estruturadas e possui carga horária
de 2h semanais.
As aulas estruturadas de Projeto de Vida, ministradas nos anos finais do
Ensino Fundamental, oferecem subsídios para que os adolescentes iniciem um
processo gradual, lógico e reflexivo por meio de temáticas fundamentais, que se
relacionam e se complementam, auxiliando na construção da sua identidade (o
ponto de partida) e o seu posicionamento diante das distintas dimensões e
circunstâncias da vida.
Dessa forma, o trabalho ao longo desses anos deve levar o estudante a
acreditar no seu potencial, que ele se sinta motivado a sonhar e seja capaz de
atribuir sentido à criação de um projeto para o seu futuro.
Um pouco de conversa

De posse dessas informações, o professor sinalizará aos estudantes que:

● Projeto de Vida é uma disciplina importante assim como as outras, com professor
específico e muitas atividades interessantes;
● Essa disciplina vai acontecer em 2 (dois) horários, toda semana;
● Nessa disciplina, o estudante pensa em si mesmo como pessoa única dentro da
comunidade em que vive, pessoa capaz de realizar um grande sonho, de forma bem- 9
organizada, passo a passo como quem sobe uma escada até chegar no topo; vamos
aprender que esse projeto é de vida, vida do estudante e que durante o ensino
fundamental só começará a pensar sobre ele, porque ainda tem tempo para
repensar até ficar feliz e satisfeito;
● Pensar sobre sua própria vida, seus sonhos, exige algumas anotações. Por isso o
estudante vai precisar fazer registros para consultar a qualquer momento. Onde
anotar? Em qualquer caderno? Não. Cada estudante construirá um caderno próprio,
com criatividade e refletindo seus gostos e preferências. É o Diário dos Sonhos;
● Em diálogo com a turma, o professor ainda pergunta: vocês já tiveram uma
disciplina assim que o motiva a sonhar, a se repensar como pessoa parte da solução
de problemas, a estruturar estratégias para alcançar esse sonho, a analisar se esse
sonho, esse projeto que é só seu pode ajudar outras pessoas?
● É muito bom indicar para os estudantes que não há nota de Projeto de Vida. Que
não terá reprovado ou aprovado. Mas o professor fará registros do rendimento
estudantil e manterá diálogo com a equipe gestora e tutores;
● O professor, pode acrescentar outras informações e responder as perguntas que
a turma irá propor, indo além.

Figura 1- seu potencial

Fonte: Autores
2º MOMENTO: conhecendo os estudantes

Aproveitando a disposição das cadeiras em círculo, será realizada uma


breve dinâmica de apresentação dos estudantes, que tem o objetivo aprender o
nome dos participantes do grupo de forma lúdica; facilitar a integração entre
todos e o exercício de pensar e externar o que mais gostam de fazer durante o
seu dia.
10

Figura 2- orientações para dinâmica

Fonte: Autores

3º MOMENTO: elaborando o Contrato de Convivência

MATERIAIS

 Duas folhas de cartolina;


 Lápis de hidrocor grande;
 Caneta - 1 por estudante;
 Fita dupla face para colar na parede (ou a fita que tiver na escola).
Um pouco de conversa

Professor pergunte para os estudantes o que é um “contrato”. Após ouvir as


respostas, se necessário, diga que é um acordo entre duas ou mais partes e que o
cumprimento das informações ali postas é de responsabilidade de todos os
envolvidos e que ao final todos assinam.

11
Com os estudantes divididos em pequenos grupos, realize as seguintes
etapas:
▪ Pegue as duas cartolinas e peça para que dois ou três estudantes colem uma
na outra, unindo-as e formando uma grande folha. Com os lápis hidrocor
grandes, escreva o nome CONTRATO DE CONVIVÊNCIA;
▪ Peça para que cada estudante diga uma responsabilidade que precisa ter para
que os encontros de Projeto de Vida aconteçam de maneira positiva;
▪ Ao final da elaboração do contrato de convivência, todos devem assinar;
▪ Por fim, com a ajuda dos estudantes coloque o contrato na parede de forma
que em todos os encontros, todos possam ver e relembrar o que assinaram,
comprometendo-se a cumprir.
Figura 3- Contrato de Convivência

Exemplo:

Fonte: Autores
4º MOMENTO: Construindo meu Diário dos Sonhos1

MATERIAIS

 Caderno que pode ter as características solicitadas previamente pelo


professor (tamanho, quantidade de folhas, brochura ou arame);
 Lápis variados para pintar;
 Cola e tesoura sem ponta; 12
 Figuras, adesivos, material para recorte, papéis coloridos, fitas
decorativas, fios, barbantes, brilhos...

ORIENTANDO A CONSTRUÇÃO DO DIÁRIO DOS SONHOS

De posse de uma variedade de materiais que os estudantes trouxeram para


a sala de aula, inicia-se a personalização do Diário dos Sonhos. O professor deve
indicar o compartilhamento dos recursos trazidos, caso o estudante decida ser
interessante. Em oportuno, deve deixar claro que cada caderno deve refletir as
características, os gostos, o estilo próprio de cada um. Vale muito a criatividade e
a valorização das preferências, de modo que quando o caderno fique pronto, o
estudante se sinta satisfeito e os colegas possam associar com a identidade do
proprietário. Nessa aula, o estudante pode ficar tranquilo em iniciar a construção e
poder concluí-la com mais calma em outros tempos e espaços. A cada dia, de
repente, o diário pode receber um toque diferente. Mas deve estar finalizado para
uso na data indicada pelo professor. Dessa forma, o trabalho ao longo desses anos
deve levar o estudante a acreditar no seu potencial, que ele se sinta motivado a
sonhar e seja capaz de atribuir sentido à criação de um projeto para o seu futuro.

É muito importante observar o comportamento, as impressões e reações


de cada estudante mediante a construção dos cadernos. Elogios, observações
e críticas não devem se contrapor a grande proposta desse momento que é o

1
Professor, você pode construir seu Diário dos Sonhos juntamente com os estudantes.
respeito e a tolerância com o que é próprio de cada estudante, de cada
identidade e projeto de vida.

Recomenda-se que as cadeiras


sejam organizadas em círculo de
forma que haja uma relação de
horizontalidade nas discussões.

13

✔ Cada diário é único;

✔ Não existe nenhum diário feio, pois cada um reflete a riqueza e identidade de
seu proprietário. Somos seres singulares e cheios de talentos e capacidades
diferentes;
✔ É bom entender que gosto é algo pessoal. Por isso cada um destaca no seu
diário aquilo que gosta, aprecia e assim, é respeitado pelos seus colegas.

Figura 4- Diário dos sonhos

Fonte: UMI Professora Uilma Rosa (Cedral-MA)


#FicaADica!
1. Projeto de Vida em Desenhos (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=jNRkJfU85VQ;

2. Podcast Projeto de Vida na Escola (podcast):


https://open.spotify.com/show/71BPfC6UUhseC0RFFZoRQj;

14
3. Mônica em: Meu Projeto de Vida (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=3ClrUAJfY1w&t=31s.

REFERÊNCIAS

ALCHORNE, Isabella. CARVALHO, Sofia. #Vivências: Projeto de Vida. 1 ed.


São Paulo: Scipione, 2020.

DANZA, Hanna Cebel. SILVA, Marco Antonio Morgado Da. Projeto de Vida:
Construindo o Futuro. 1 ed. São Paulo: Ática, 2020.

SASSI, Fernanda Celeste de Oliveira Martins. #MeuFuturo:Ensino Médio. 1


ed. São Paulo: FTD, 2020.
15
HABILIDADE DA BNCC:
(EF01ER01)
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES
Identificar e acolher as
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO semelhanças e diferenças
entre o eu, o outro e o nós.
Tema: Meu crachá.

MATERIAIS

 Folha de papel sulfite tamanho A4- 1 por estudante;


 Lápis colorido;
 Canetas hidrográficas; 16
 Barbante- 40 cm por estudante.

DESENVOLVIMENTO

1º MOMENTO: elaboração dos crachás

Para produzir seu crachá, dobre a folha de papel ao meio no sentido vertical
(unindo as extremidades dos lados menores do retângulo). Em seguida, passe o
barbante pela dobra e amarre suas pontas, a fim de que seja possível pendurar o
crachá no pescoço confortavelmente. No centro da folha dobrada, escreva o nome
pelo qual deseja ser chamado (nome com que se identifica ou um apelido). Por fim,
em cada canto da folha, escreva, do modo mais resumido possível:
o que você gosta de fazer;
o que você sabe fazer bem;
um momento marcante em sua vida (positivo ou negativo);
seu maior sonho.

CRACHÁ: cartão em que se


Figura 5- o que é um crachá? encontram inseridos os dados
pessoais de uma pessoa; cartão
geralmente anexado à roupa ou
pendurado ao pescoço.

Dicionário on-line de Português

Fonte: Autores
Exemplo: 2 Figura 6- Meu crachá

17

Fonte: Autores

2º MOMENTO: conhecendo o outro.

Em seguida, iniciam-se as etapas:

Figura 7- Olha as etapas

Fonte: Autores
2 Professor, sugerimos que construa seu próprio crachá como os estudantes e realize as
apresentações no formato de roda de conversa. Solicitamos que eles apresentem o colega de
sala porque, em muitas ocasiões, é mais fácil falar sobre o outro do que de si próprio, pois os
estudantes ainda estão em fase de autoconhecimento.
3º MOMENTO: avaliação da aula

Um pouco de conversa

Ao fim da dinâmica, reúnam-se em uma roda de conversa para trocarem


experiências e impressões sobre esta atividade.
Reflitam sobre as seguintes questões:
1. Como foi realizar a atividade? Quais foram as dificuldades e os melhores
momentos? 18

2. Você se surpreendeu com as informações do crachá do colega?


3. Na sua opinião, como esta atividade está ligada à proposta do projeto de vida?

4º MOMENTO: meu Diário dos Sonhos

Figura 8- Diário dos Sonhos

Ao final da aula, cole em seu


Diário dos Sonhos o crachá
que montou para poder revê-lo,
no futuro, sempre que desejar.
Quem sabe algumas coisas
terão mudado?

Fonte: Autores

#FicaADica!
1. A busca da identidade na adolescência (reportagem):
https://novaescola.org.br/conteudo/401/a-busca-da-identidade-na-
adolescencia;
2.Você tem identidade? (documentário):
https://curtadoc.tv/curta/comportamento/voce-tem-identidade/.
REFERÊNCIAS

ALCHORNE, Isabella. CARVALHO, Sofia. #Vivências: Projeto de Vida. 1 ed.


São Paulo: Scipione, 2020.

DANZA, Hanna Cebel. SILVA, Marco Antonio Morgado Da. Projeto de Vida:
Construindo o Futuro. 1 ed. São Paulo: Ática, 2020.

SASSI, Fernanda Celeste de Oliveira Martins. #MeuFuturo:Ensino Médio. 1 ed. 19

São Paulo: FTD, 2020.


20
HABILIDADE DA BNCC:
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES EF01ER03:

Reconhecer e respeitar as
características físicas e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO subjetivas de cada um.

Tema: Identidade versus documento.

MATERIAIS

 Carteira de identidade3. 21

DESENVOLVIMENTO

1º MOMENTO: debatendo sobre Carteira de Identidade

A partir da Carteira de Identidade, o professor explana sobre esse


documento, explicando o porquê da foto, da assinatura e da impressão da digital.

Figura 9 – Minha carteira de identidade

Fonte: Autores

3 Caso o estudante não tenha a sua, o professor pode projetar a imagem de exemplo.
2º MOMENTO: indo além

Um pouco de conversa

O professor questiona aos estudantes:


1. Quem é você?
2. Mostrar somente a Carteira de Identidade diz quem você é? Por quê?
3. O que tem a ver identidade e projeto de vida?
(É importante frisar que se o estudante não pratica o autoconhecimento, não sabe
22
quem é, ele não consegue realizar um planejamento ou um projeto. É necessário
saber quem é para que possa ter em mente quem ele almeja ser.

CRENÇA: Aquilo sobre o que


3º MOMENTO: definindo identidade
se considera verdadeiro,
convicção íntima.

Figura 10 – identidade

Fonte: Autores
AUTOCONCEITO: As crenças desse nível são as características (boas ou ruins)
que cada pessoa é capaz de notar em si mesma e que constituem sua
individualidade. São as crenças que respondem à pergunta “Quem eu sou?”.

AUTOESTIMA: Fazem parte desse nível as crenças de apreço e estima pelas


características individuais, sendo depreendido como um juízo de valor do
autoconceito. Essas crenças respondem à pergunta: “Quanto eu gosto de
quem eu sou?”. 23

AUTOEFICÁCIA: São as crenças que sinalizam o reconhecimento e o grau de


confiança nas habilidades individuais, a fim de que os objetivos pessoais sejam
atingidos fazem parte desse nível. Tais crenças respondem aos
questionamentos: “Quais são meus interesses, potenciais e limitações?”
Embora, nesses três níveis, estejam incluídas as crenças individuais, é
importante lembrar que somos seres sociais e estamos sujeitos à influência do
outro. Desse modo, as crenças que outras pessoas têm a nosso respeito também
constituem a nossa identidade. Por essa razão, nosso comportamento é
constantemente modificado pelas interações entre nossas crenças e as crenças
da sociedade e, principalmente, das pessoas que estão mais próximas a nós.

Para que possam compreender na prática a definição de autoconceito,


autoestima e autoeficácia é possível utilizar as informações abaixo para reflexão:
Figura 11 – características, sentimentos, interesses e valores
24

Fonte: Autores

4º MOMENTO: avaliação da aula

Um pouco de conversa

O professor questiona aos estudantes:


1. A definição de identidade aqui apresentada faz sentido para vocês? De que
forma ela os ajuda a compreender melhor esse conceito?
2. Quando vocês pensam em identidade, a que palavras lhes vêm à mente?
Citem pelo menos três exemplos.
3. Na opinião de vocês, de que forma os outros influenciam “o quanto gostamos
de nós mesmos”? De que forma essa influência afeta nossa autoestima?

5º MOMENTO4: atividade de autobiografia

MATERIAIS

 Diário dos sonhos;


 Canetas;
 Lápis de cor.

4 Professor é importante destinar um horário somente para essa atividade.


Chegou a hora de o estudante contar um pouco da sua história. Pode ser
um processo um pouco complicado, uma vez que alguns momentos da trajetória
deles tenham sido dolorosos. Mas também pode ser uma oportunidade para que
eles lembrem de ocasiões boas e agradáveis, dos cheiros da infância, das
comidas de que mais gostava e das pessoas que lhe deram afeto. Para começar,
peça ao estudante que abra seu Diário dos Sonhos e encontre uma página em
branco. Para narrar sua própria história, pode utilizar as perguntas a seguir:
25

Figura 12 – autobiografia

1. Quais foram as pessoas que cuidaram de


você na infância?
2. Onde elas nasceram? Onde elas cresceram?
Que tipo de trabalho elas faziam?
3. Onde você nasceu e em que ano? Onde você
cresceu?
4. Do que você gostava de brincar na sua
infância? O que mais gostava de fazer?
5. Como foi o início de sua adolescência? Algo
o marcou nesse período?
6. O que mais gosta em você?
7. O que você gosta de fazer?
8. O que deixa você feliz/triste?
9. Quais são suas principais características
(positivas e negativas)?
10. O que você representa para sua família?

Fonte: Autores
#FicaADica!
1. Teste de personalidade (site): https://www.16personalities.com/br;

2. Explicando a mente- personalidade (episódio Netflix- 2TE3):


https://www.netflix.com/watch/81273769?trackId=255824129;

3. Identidade: quem eu sou? (trilha formativa):


https://www.edulivre.org.br/trilhas/detalhes/39069/identidade-quem-sou-
eu/logged/2207334.
26
REFERÊNCIAS

ALCHORNE, Isabella. CARVALHO, Sofia. #Vivências: Projeto de Vida. 1 ed.


São Paulo: Scipione, 2020.

DANZA, Hanna Cebel. SILVA, Marco Antonio Morgado Da. Projeto de Vida:
Construindo o Futuro. 1 ed. São Paulo: Ática, 2020.

SASSI, Fernanda Celeste de Oliveira Martins. #MeuFuturo:Ensino Médio. 1 ed.


São Paulo: FTD, 2020.
27
HABILIDADE DA BNCC:
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES EF01ER03:

Reconhecer e respeitar as
características físicas e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO subjetivas de cada um.

Tema: Dinâmica Peixes no Aquário.

MATERIAIS

 Durex; 28

 Cartolina colorida;
 Papel sulfite colorido - 1/4 por estudante;
 Lápis de cores;
 Tesoura.

DESENVOLVIMENTO

1º MOMENTO: elaborando os peixinhos

Figura 13 –peixes no aquário


Antes de realizar a
dinâmica, uma folha de cartolina
deve ser pregada na parede, no
quadro ou porta, para simbolizar
um aquário.
A partir disso, devem ser
entregues aos estudantes
alguns pedaços de papel (1/4 da
folha de sulfite colorido) para
cada participante. Eles devem
ser orientados a desenhar um
peixinho da forma que quiserem Fonte: UMI Helenice Costa Carvalho (São Domingos do
Azeitão- MA)
nesse papel.
Depois que terminarem, devem grudar o peixe no “aquário”.

2º MOMENTO: trocando ideias em roda de conversa


Muito importante aprimorar a capacidade de ouvir e ser ouvido e se
expressar da forma mais clara possível. A roda de conversa permitirá que todos
estejam se vendo e facilita a compreensão da mensagem.

Um pouco de conversa

Após confeccionar os peixinhos, deve ser feita uma reflexão comparando-


os. Nesse momento o professor instiga a turma com perguntas que os façam
descrever e comparar os peixinhos construídos, até perceberem que eles não
29
são todos iguais, cada um tem uma cor, um jeito, um tamanho, uma característica
diferente. Da mesma forma somos nós, todos diferentes e com características
próprias. Além disso, cada um está indo para um lado, ou seja, cada um tem seu
caminho, seus sonhos, seus desejos etc.
O aquário é o mundo onde vivemos e os peixinhos somos todos nós,
cheios de diferenças.

3º MOMENTO: debatendo sobre valores

Valores são o conjunto de características de uma determinada pessoa


ou organização que determinam a forma como estas se comportam e
interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente. Existem diversos
tipos de valores: estéticos, religiosos, éticos, profissionais, familiares etc. Os
valores humanos são os princípios morais que orientam a conduta das pessoas.
Esses valores constituem um conjunto de regras estabelecidas para uma
convivência saudável dentro de uma sociedade. Dentre os valores humanos mais
importantes, podemos destacar os seguintes: Respeito entre as pessoas,
Empatia, Solidariedade, Cordialidade, Educação, Justiça, Honestidade,
Humildade, Responsabilidade, tolerância etc.
A expressão crise de valores faz referência a um cenário em que alguns
valores tradicionais perdem importância e não são mais reconhecidos pela
maioria da sociedade. Diante desse cenário de crise, pode-se assumir uma
postura reativa e pessimista - afinal, valores considerados corretos estão em
declínio, sendo substituídos por outros valores moralmente condenáveis. Por
outro lado, pode-se assumir uma postura otimista - em vez de se encararem as
mudanças na sociedade como crises, é possível vê-las como movimentos de
renovação, rumo a uma espécie de progresso ou melhoramento moral.
O que são valores. Disponível em: https://www.significados.com.br/valores/. Acesso em:
10.mar.20200.
Após mencionar aspectos
importantes do texto acima, o
professor deve conduzir o
debate. A seguir, algumas
sentenças:

Quando podemos dizer que algo ou alguém é de valor? É fácil conseguir


a mesma opinião quando se analisa o valor de algo ou alguém? Por quê? Em
tempos de conflito, guerra existem valores humanos que deveriam ganhar
destaque? Quais? Por quê?
30

Respeitar o tempo de fala de cada estudante e seus posicionamentos é


importante. O diálogo pode extrapolar as expectativas, mas também pode ficar
inibido em alguns momentos, por isso vale deixar a turma livre para se olhar,
perguntar, discordar, mantendo um considerável nível de tolerância.

4º MOMENTO: enriquecendo o debate

Dando continuidade aos debates acerca de valores, é importante discutir


com os estudantes o vídeo “Valores Humanos5”.
Figura 14 – Valores Humanos

Fonte: Autores

5Valos humanos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AWE7gYzilSE. Acesso


em: 10.mar.2022.
Um pouco de conversa

Finalizada a apresentação do vídeo, o professor pode questionar:


1. Vocês conhecem outros valores que não foram citados no vídeo? Quais são
eles?
2. No dia a dia, as pessoas têm ou não exercitado estes valores?
3. Quais valores vocês têm praticado em casa, na escola e em outros espaços
sociais? E quais vocês têm deixado de praticar? Por quê?

5º MOMENTO: produzindo um autorretrato


31
MATERIAIS

 Cartolina; AUTORRETRATO: Dá-se o


nome de autorretrato, quando
 Canetas coloridas;
o retratista procura descrever
 Lápis de cor; o seu aspecto e o seu caráter,
 Tintas; revelando o que captou da
expressão mais profunda de
 Material para colagem; si mesmo.
 Tesoura. Infopédia

Figura 15 – Duas Fridas

Fonte: Cultura Genial6

6
Disponível em: https://www.culturagenial.com/es/cuadro-las-dos-fridas-de-frida-kahlo/. Acesso
em: 10. mar.2022.
Embora seja uma representação de si mesmo, o autorretrato não é
obrigatoriamente a imagem que o espelho reflete quando você se observa
nele. Desse modo, o autorretrato pode conter imagens simbólicas de diferentes
tipos que podem representar nossa aparência física, nossa vida, o que nos
define, as coisas de que gostamos, nossos valores etc.
Assim, o desafio será os estudantes construírem seu autorretrato na
cartolina. Peça que sejam criativos e evitem julgamentos. Para começar a
produção artística, solicite que pensem nas características que os definem e no 32
quanto gostam delas. Em seguida, eles representarão aquilo que mais lhes
agrada. Os estudantes podem fazer um desenho, uma colagem ou usar
diferentes técnicas e a linguagem visual que desejar. A única regra é: não
escreva o seu nome no autorretrato!
Após a produção, as cartolinas devem ser fixadas nas paredes da sala,
os estudantes devem descobrir quem é quem em cada um dos desenhos. Ao
final dessa etapa, caso se sintam à vontade, poderão apresentar o próprio
autorretrato e explicar as intenções e os recursos utilizados.

#FicaADica!
1. O que é autorretrato? / quem sou eu? (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=L5zN_1cYUVY;
2. Teste de valores (site): https://www.napratica.org.br/entenda-o-teste-de-
autoconhecimento-valores/.

REFERÊNCIAS
ALCHORNE, Isabella. CARVALHO, Sofia. #Vivências: Projeto de Vida. 1 ed.
São Paulo: Scipione, 2020.

DANZA, Hanna Cebel. SILVA, Marco Antonio Morgado Da. Projeto de Vida:
Construindo o Futuro. 1 ed. São Paulo: Ática, 2020.

SASSI, Fernanda Celeste de Oliveira Martins. #MeuFuturo:Ensino Médio. 1 ed.


São Paulo: FTD, 2020.
33
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES HABILIDADE DA BNCC:
EF01ER03:

Reconhecer e respeitar as
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO características físicas e
subjetivas de cada um.

Tema: Diferentes espaços de experiência.

MATERIAIS
34
 Folhas de revistas com imagens de diferentes lugares que os estudantes
frequentam (casa, fotos de amigos, famílias, escola, estádio de futebol,
supermercado, planeta...).

Nos momentos de aprendizado inicial da vida, aos poucos, o estudante


passa a entrar em contato com diferentes espaços de experiências, através dos
grupos sociais que participa. Entre eles a própria família, em seguida a escola,
DESENVOLVIMENTO
os grupos de amigos e em alguns casos grupos religiosos e esportivos. Em cada
um deles há aprendizados essenciais para a formação dos valores, do caráter e
da compreensão de si mesmo e do que é a vida em sociedade. É importante que
o estudante compreenda os papéis que ele ocupa em cada um desses espaços
e consequentemente no mundo.

DESENVOLVIMENTO

1º MOMENTO: Meu lugar, seu lugar

Prepare imagens de revistas com lugares ou grupos frequentados pelos


estudantes, recorte a folha com a imagem em 4 pedaços iguais. Dentro de cada
envelope deve conter duas partes da mesma imagem e duas de uma imagem
diferente, formando quase um quebra-cabeça.
Figura 16 – Lugares ou grupos frequentados

35

Fonte: Autores

Separe-os em grupos de 4 estudantes e entregue os envelopes, eles


obviamente irão perceber que estão faltando os dois pedaços que completam
suas imagens, em seguida peça para que eles entrem em negociação com os
outros grupos que estão com suas partes e vice e versa.

O objetivo dessa primeira parte é desenvolver a convivência entre os


estudantes, a percepção de algo errado e de busca de soluções para o problema
encontrado.
2º MOMENTO: Representações de imagens

Um pouco de conversa
O professor conduz o diálogo com os estudantes: Quando todos estiverem
com suas imagens completas, pergunte para eles o que representa cada uma
daquelas imagens? O que cada imagem tem a ver com ele? Como ele se situa
no espaço da família? Na escola? Entre os amigos? Na sociedade e no mundo?
36

Figura 17 – conversa com os estudantes

Fale para os estudantes que ocupamos


vários “cargos sociais” em diferentes
grupos, somos: filhos, irmãos, primos,
netos, sobrinhos, amigos, clientes,
estudantes, donos de algo, membros de
algum lugar.... O objetivo dessa 2ª
parte é entender nosso lugar na
sociedade, começando do ambiente
famílias até nosso trabalho.

Fonte: Autores

Depois disso cada um terá uma folha em branco para fazer um desenho
que represente algum outro grupo do qual ele participe, mas que não tenha sido
contemplado na dinâmica, como a igreja ou um grupo de atividades esportivas,
por exemplo.

Conversa Final:
Faça uma pequena discussão sobre o tema da aula para que os
estudantes possam compreender que todos possuem um papel importante na
sociedade e que as suas diferenças são necessárias para essa convivência
social.
REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed. 37

DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores


podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
38
HABILIDADE DA BNCC:
EF01ER03:

Reconhecer e respeitar as
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES características físicas e
subjetivas de cada um.

ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO

Tema: Olhar para dentro de si.

MATERIAIS 39

 Texto “Contar a história das famílias de pássaros”.

DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO: Famílias de Pássaros
Figura 18 – João-de-barro e Pardais

40

Fonte: Autores

Os Joões-de-barro caminham agachados simulando pegar


as sementes de grama que precisam para se alimentar, já os
pardais brincam saltitantes, num pé só simulando pegar os insetos das árvores
que precisam para se alimentar. Uns e outros estão juntos num
mesmo espaço.

Enquanto estiverem andando todos misturados, mas cada


qual em seu estilo, o professor avisa que começou a chover muito forte e as
famílias terão de voltar rapidamente aos seus ninhos. Cada qual o fará agachado
ou saltitando, conforme se trate de joão-de-barro ou pardal. A família vencedora
será aquela que primeiro, reunir todos os seus companheiros no ninho.
Conversa Final:

O professor explica os objetivos das atividades feitas no dia, destacando


porque é importante refletir sobre quem nós somos e procurar sempre conhecer
um pouco mais de si mesmo e dos outros. Cada um dos pássaros teve o seu
objetivo individual, que era alimentar-se, mas mesmo trabalhando pelo seu
objetivo pessoal, eles sabiam que não estavam sozinhos, pois pertenciam a uma
41
família maior.
Cada família tem as suas características e o seu jeito de ser, por exemplo:
um anda agachado, já o outro anda num pé só, e esse jeito é aprendido por todos
os parentes, que levam consigo esse conhecimento aprendido na família. No
final, isso acaba sendo bom, pois com o conhecimento que aprenderam na
família eles ganham mais vantagem para conseguir o que precisam, por exemplo:
para os joões-de-barro é mais fácil alcançar as sementes da grama, pois eles
estão mais perto do chão andando agachados, já para os pardais é mais fácil
alcançar os insetos das árvores, pois eles estão de pé e podem saltitar. No final
todos eles pertencem a uma família, onde são queridos e protegidos e para onde
podem voltar para encontrar apoio, quando for necessário.

REFERÊNCIAS
ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.
Summus, 2007.
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida?- Como pais e professores
podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
42
HABILIDADE DA BNCC:
(EF06ER03)
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES
Reconhecer, em textos
escritos, ensinamentos
relacionados a modos de ser e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO viver.

Tema: Experiência biográfica.

MATERIAIS

 Texto - Analisando histórias de vida; 43

 Papel e caneta.

DESENVOLVIMENTO

Recomenda-se que as
cadeiras sejam organizadas
em círculo de forma que haja
uma relação de
horizontalidade nas
discussões.

Divida os estudantes em três grandes grupos, entregue para cada grupo,


um caso dos três casos a seguir. Peça para eles completarem a história dos
personagens. Eles terão 10 minutos para dar um rumo na vida dos personagens,
após esse tempo, cada grupo apresentará para os demais.

Após a apresentação, troque os casos nos grupos, de modo que cada


grupo esteja com um caso diferente do que apresentou. Cada grupo dará um
novo final a história que viu o outro grupo apresentar. Novamente se apresentam
e veremos que a mesma história terá desfechos diferentes.
44
45

Um pouco de conversa

A mesma história conduzida de maneira diferente tomará um rumo bom,


produtivo ou não, de acordo com nossas escolhas e aproveitamento das
oportunidades que nos são oferecidas ao longo de toda a nossa vida.
“Independente” das nossas dificuldades, se queremos muito algo e nos
esforçamos de maneira honesta, alcançaremos nossos sonhos.
REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi,2001. 2ª Ed. 46

DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores


podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
47
HABILIDADE DA BNCC:
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES (EF67LP07)

Identificar o uso de recursos


persuasivos em textos
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO argumentativos diversos e
perceber seus efeitos de
sentido.

Tema: Concordo e discordo.

MATERIAIS

 Lista de frases, expressões ou palavras que possam gerar polêmica ou 48

elucidação;
 Um cartaz com a palavra concordo e outro com a palavra discordo;
 Fita adesiva.

DESENVOLVIMENTO

Figuras 19 – Cartaz com a palavra concordo e discordo

Cada frase será lida pelo professor e todo o grupo deverá se posicionar
no lado da sala que achar mais correto, no lado do concordo ou do discordo.
Uma vez posicionados, uma pessoa de cada lado justifica a escolha que fez e
ninguém tem direito a replicar. Durante as explicações, se alguém quiser, pode
mudar de lado.
Figuras 20 – O professor

49

Ao final, o professor convida todos para comentar juntos cada uma das
escolhas:
 Foi fácil decidir que lado escolher?
 Você mudou de opinião alguma vez?
 Você teve dificuldade de escolher alguma vez?
 Nossas opiniões foram baseadas em preconceitos?
 Em que baseamos nossas opiniões?
 Qual a relação dessa atividade com os valores?

Sugestões de frases ou palavras para as cartelas (elas podem mudar de


acordo com a idade e o nível de maturidade dos estudantes, bem como da
realidade na qual estão inseridos):

✔ "Manda quem pode, obedece quem ✔ Desmatamento na Amazônia.

tem juízo". ✔ Salário (altíssimo) de jogador de


✔ Para alcançar seus sonhos é preciso futebol.
planejar. ✔ Mulher no comando de empresas.
✔ Quem tem competência tem sucesso. ✔ Homem cozinhando, fazendo
✔ Alcançar seus sonhos é uma questão supermercado, participando de
de sorte. reuniões de pais na escola etc.

✔ Habilitação no trânsito aos 16 anos. ✔ Distribuição das finanças no lar: cada

✔ Bater nos filhos. um deve ser dono do seu salário.

Professor, se necessário for, adapte a linguagem para o nível de entendimento


dos seus estudantes.
REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed. 50

DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida?-Como pais e professores


podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
51
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES HABILIDADE DA BNCC:
(EF02ER02)

Identificar costumes, crenças


ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO e formas diversas de viver em
variados ambientes de
convivência.
Tema: Regras básicas de convivência.

MATERIAIS

 Lista de frases, expressões ou palavras que possam gerar polêmica ou 52

elucidação;
 1 bola de futebol de papel;
 7 cartolinas ou similar para produzir os cartazes;
 Revistas;
 Cola;
 Tesouras;
 Pinceis atômicos;
 Canetas;
 Lápis de cor.

DESENVOLVIMENTO

Professor, esse encontro será divido em dois momentos, esse será para
produzir o material a ser utilizado no próximo encontro no qual acontecerá a
apresentação e debate mediado por você.

1º MOMENTO: confeccionando a bola

Confecção da bola:

Convide alguns estudantes para elaborarem a bola com bastante folhas


de revistas e/ou jornais. Amasse uma folha em forma de bola, em seguida cubra
essa bola com outra folha, repita esse processo, sempre colocando bastante cola
na folha que cobrir a bola. Faça isso até que se forme uma bola do tamanho de
uma de futebol real.
2º MOMENTO: O jogo de futebol Figuras 21 – Bola de papel

Antes de começar a partida de futebol,


os estudantes deverão confeccionar uma bola
de papel feita com as folhas de revistas e/ou
jornais que serão trazidos para a sala dos
encontros de Projeto de Vida.
53
Fonte: Autores
Figuras 22 – Jogador

Figuras 23 –
Retire todas as cadeiras/carteiras da sala, divida a turma Jogadora

em quatro grandes grupos e peça para dois times jogarem e não


diga nada, acontecerá uma gritaria, eles discutirão e antes disso,
espera-se que eles perguntem QUEM VAI SER O JUIZ?
Explique-os que será uma partida sem o juiz.

Figuras 24 –
Jogador e a bola

Fonte: Autores Fonte: Autores


Cada grupo terá 3 minutos para jogar,
será o tempo suficiente para que eles
sintam a falta das regras e de alguém
que as façam valer.

Fonte: Autores

Conversa final:

Pergunte: Por que foi difícil jogar? É possível uma partida de futebol
sem o juiz? Qual a importância do juiz? O que são regras? Para que servem?
Como seria a nossa vida sem regras?
REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
54

DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores


podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
55
HABILIDADE DA BNCC:
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES (EF02ER01)

Reconhecer os diferentes
espaços de convivência.
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO

Tema: Cada espaço tem suas regras.

MATERIAIS

 Lápis de cor; 56

 Lápis de escrever;
 Borracha;
 Recortes de revistas/jornais/livros.

DESENVOLVIMENTO

1 º MOMENTO – Diferente espaço, outras regras

Apresente o tema da aula para


os estudantes. Pode ser em
cartolina ou projetado.

Figuras 25 – professora e estudantes


Instigue-os a exemplificar. Na sequência, organize a turma em grupos
pequenos e entregue para cada equipe, imagens de lugares diferentes: praças,
parques, igrejas, bibliotecas, cinema...

Figuras 26 – professora e estudantes

57

Fonte: Imagens gratuitas do Freepik

Avise cada equipe sobre o tempo de análise da imagem e indique que


identifiquem o que podem fazer nesse lugar, como podem se comportar e se
existem regras previstas, a fim de que as pessoas do lugar continuem em
harmonia.
Em seguida, cada equipe deve apresentar o lugar e se existem formas de
convivência e regras específicas para que haja bom convívio no lugar analisado.
A equipe pode indicar qual seu lugar preferido de estar e o porquê, associando a
escolha feita ao uso ou desuso de algumas regras.

O professor, na oportunidade, destaca que as regras são criadas conforme


o ambiente ou lugar que se frequenta. Uns exigem silêncio, observação, atenção
58
e outros são mais despojados e permitem diálogos, movimentos, risadas.
Portanto devemos conhecer bem cada ambiente, lugar que visitamos e as regras
próprias criadas para praticarmos em cada um, já que somos seres sociais.

2º MOMENTO – Os espaços da escola e suas regras

MATERIAIS

 Lápis, borracha, canetas;


 Papéis para anotações.

DESENVOLVIMENTO

O objetivo desse momento é perceber que a escola tem espaços diferentes


e cada um deles tem suas regras.

Figuras 27 – estudantes andando Conduza a turma em fila pelos


corredores da escola. Antes de sair da
sala de aula, compartilhem a necessidade
de caminhar em silêncio para não
prejudicar os outros colegas e
profissionais que estão em atividade. O
Professor deverá ir à frente da fila e os
estudantes, caminhando de costas para
visualizar melhor os protagonistas e
contará com o apoio do líder de turma.
Antes da saída de sala, o professor deverá escolher quatro estudantes.
Serão os observadores. A função é perceber se cada estudante obedece às
regras próprias de cada ambiente escolar em que passaram.

O destino do passeio é a biblioteca.


Caso haja impossibilidade, o professor
poderá escolher outro ambiente.
59
A bibliotecária deve ser avisada
com antecedência, entendendo
previamente o objetivo da visita,
organizando assim o espaço.

Figuras 28 – estudante na biblioteca

Na chegada à biblioteca, os
observadores devem estar atentos
à turma e às suas identidades não
podem ser reveladas, ou seja, a
turma não deverá saber quem são
os observadores e o que estão
designados a fazer.

Fonte: Imagens gratuitas do Freepik

Os estudantes são conduzidos pelo


professor que apresenta a biblioteca e
convida a bibliotecária para se apresentar,
explicar seu trabalho e falar daquele
ambiente e acervo para os estudantes.

Conduzidos de volta à sala de aula, o professor indaga:


✓ Gostaram da visita que fizemos? Quem ainda não havia estado na
biblioteca? Vocês acham importante ir à biblioteca com frequência? Por quê?
✓ Já estudaram na biblioteca sozinhos ou em grupo? Como foi? Tiveram
que obedecer a alguma regra? Que regras obedeceram ou acham que devem
ser obedecidas em uma biblioteca? Por quê?
Depois do breve bate-papo, o professor cria um suspense sobre a
existência de quatro observadores e a tarefa que tiveram de analisar nossa
conduta na biblioteca, se nos atentamos a obedecer às regras próprias daquele
ambiente. Então apresenta os observadores e solicita uma salva de palmas!

É franqueada então a oportunidade para que os observadores


compartilhem suas impressões, deixando claro para a turma se obedeceram às
regras de convívio que são estabelecidas para a biblioteca escolar. Cria-se um 60

momento de diálogo, mediante o diagnóstico apresentado.

A finalização desse momento ocorre com


cada estudante descrevendo em uma
palavra suas impressões sobre aquela aula
e o professor vai registrando no quadro.

Figuras 29 – professor e estudantes

Fonte: Imagens gratuitas do Freepik


REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus,2007.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi,2001. 2ª Ed.
61

DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores


podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
62
HABILIDADE DA BNCC:
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES (EF02ER02)

Identificar costumes, crenças


e formas diversas de viver em
variados ambientes de
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO
convivência.

Tema: Os espaços de trabalho e suas regras.

MATERIAIS
63
 Cola;
 Cartolina;
 Hidrocor grosso permanente;
 Fita adesiva;
 Smartphone para fotos e vídeo;
 Entrevista roteirizada.

DESENVOLVIMENTO

1º Momento – os profissionais conhecem as regras de convivência de seus


espaços de trabalho

Figuras 30 – Bibliotecário

Para o desenvolvimento dessa atividade, o


professor precisa colar na cartolina as imagens dos
diferentes ambientes/lugares que anteriormente
foram analisados pelos pequenos grupos.
O bibliotecário precisa ser previamente
convidado para que possa comparecer à sala de
aula e ser entrevistada pela turma, organizando-se
para essa atividade.

Fonte: Imagens gratuitas do Freepik


Uma vez indicadas as profissões, o
professor indaga sobre o papel desses
profissionais para o bom funcionamento das
atividades desenvolvidas nesses lugares, por
meio do uso de regras de convivência. Por
exemplo, o pipoqueiro que trabalha em uma
praça solicita que seus clientes depositem na 64
lixeira o saquinho vazio de pipocas.

Figuras 31 – Professor

É nesse momento, que o professor


resgata a atividade de visita feita à biblioteca e
diz que convidou o bibliotecário para
entrevista. E começa a indagar junto à turma:
✓ Vocês sabem o que é uma entrevista?

✓ Será que seria melhor organizarmos


antecipadamente as perguntas que vamos fazer à
bibliotecária? Por quê?
✓ Vocês já viram um roteiro de entrevista?
O que acham de prepararmos um roteiro? Ou
analisarmos um roteiro que eu trouxe? Vamos ver!

Fonte: Imagens gratuitas do Freepik


ROTEIRO DE ENTREVISTA

1 - Como é conhecido o profissional que trabalha em uma biblioteca?


2 - O que o profissional da biblioteca faz?
3 - O profissional da biblioteca pode atuar também no trabalho de ensinar os
estudantes, junto com os professores? Como pode fazer isso?
4 - Quando recebe os estudantes na biblioteca, o que esse profissional deve fazer
para conseguir executar um bom trabalho e manter o ambiente harmônico?
5 - A biblioteca possui regras de convivência específicas? Quais são? 65
6 - Quando nossa turma foi à biblioteca, quais foram os pontos fortes e os pontos
de atenção em nosso comportamento? Quais regras de convivência precisamos
aprimorar em nossas idas à biblioteca?

Figuras 32 – Bibliotecária Após apresentado pelo professor, o roteiro


poderá receber novos itens acrescidos pelos
estudantes ou ter outros itens substituídos ou
subtraídos.
Ao chegar em sala de aula, o profissional da
biblioteca é recebido com palmas, que expressam
gratidão e reconhecimento da importância de seu
trabalho.
O espaço já estará preparado: cadeira para a
bibliotecária posicionada na frente da turma, que
estará organizada em círculo. A turma pode
Fonte: Imagens gratuitas do Freepik caprichar com mesinha, vaso de flores e água.

Um estudante pode ser indicado


para fotografar e gravar vídeos no
momento da entrevista, se
anteriormente for permitido pelo
profissional da biblioteca.
Figuras 33 – estudantes protagonistas

Fonte: Imagens gratuitas do Freepik


Após posicionar o profissional da biblioteca, o líder de turma inicia a
entrevista. E na sequência, os demais estudantes podem ir perguntando um por
vez, pois todos devem ter uma cópia do roteiro. Indica-se que o profissional
entrevistado tenha uma cópia do roteiro antes do dia da entrevista para que
possa se preparar e entender o objetivo da atividade.
Encerra-se a entrevista com o registro das regras de convivência
utilizadas na biblioteca e que foram citadas pelo profissional entrevistado. Esse
estudante que registrará deve ser previamente indicado pela turma e auxiliado
pelo professor.
66

2º Momento: construção de cartaz para a biblioteca

MATERIAIS

 Cartolinas,
 papel 40 kg;
 Cola;
 Figuras, recortes;
 Pincéis atômicos permanentes;
 Fita adesiva.

DESENVOLVIMENTO

CONSTRUÇÃO DE CARTAZ
Em um cartaz feito em papel 40 kg ou em 2 cartolinas coladas, a turma
deverá registrar com pincel permanente as regras de convivência citadas pelo
profissional entrevistado. Podem utilizar colagens, fazer molduras.

Figuras 34 – regras de convivência

Fonte: Imagens gratuitas do Freepik


Após o registro e leitura das regras,
o cartaz deverá ser fixado na sala
de aula ou na biblioteca se for
permitido.

Em oportuno, o professor poderá resgatar os pontos de atenção relativos


às regras de convivência que os estudantes não conseguiram efetivar na visita à
biblioteca. Com atitudes autoafirmativas deve encorajar a turma à conquista de
67
comportamentos que tragam boa convivência por onde forem. E ainda,
parabenizar a turma pelas regras de convivência atendidas.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.

DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores


podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
68
HABILIDADE DA BNCC:
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES (EF01ER06)

Identificar as diferentes formas


pelas quais as pessoas
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO manifestam sentimentos,
ideias, memórias, gostos e
crenças em diferentes
Tema: É mais fácil quando não estou só. espaços.

MATERIAIS
69
 Bombons/balinhas (1 por estudante7);
 Caixinha, bandeja ou cesto para colocar os doces (bombons).

DESENVOLVIMENTO

1º Momento: dinâmica do bombom

Figuras 35 – bombons

O professor deve pedir ajuda aos


estudantes para organizar a sala de aula
em círculo, a fim de que fique bem
espaçosa. Também poderá utilizar um
espaço fora de sala de aula, que permita
a formação de um círculo.
Depois de organizar o ambiente, o
professor de posse da “bandeja” com os
bombons, inicia a apresentação das Fonte: Imagens gratuitas do Freepik
regras da dinâmica:

REGRAS DA DINÂMICA

1 – Vou passar com a bandeja e você não pode pegar o seu bombom com a sua
mão;
2 – Depois, você pode degustar o seu bombom sem usar as suas mãos.

7
Os bombons precisam ter embalagem.
De forma muito interessante, os estudantes
apresentam diversas reações e conforme o professor
observa, deve ir apontando se é ou não é uma resposta
coerente.
REAÇÕES DURANTE A DINÂMICA
Na tentativa de pegar seu bombom sem as mãos, os estudantes usam os
cotovelos, usam os livros até colocarem o bombom sobre as carteiras. Em
seguida, pegam com a boca e tentam desembrulhar com os dentes. São muitas
estratégias para não usarem as mãos. Alguns riem, outros ficam até 70

constrangidos.
RESPOSTA COERENTE
A resposta mais coerente para não usar suas próprias mãos para pegar,
desembrulhar e servir-se do bombom até degustar é usar as mãos do colega.
Basta um servir o outro, ou seja, um pode contar com o apoio do outro. Afinal,
não foi proibido ser ajudado pelo próximo. Então, o professor chama um
estudante e o serve e depois é servido por ele, demonstrando a resolução
coerente.
PARABÉNS!
De repente, algum estudante pode executar a tarefa com coerência e
assim receberá os parabéns do professor e da turma, sendo convidado a explicar
a todos como procedeu coerentemente.
PREPARANDO-SE PARA O DEBATE FINAL
Impactados com a simplicidade da resposta, os estudantes começam a
sorrir e conversar sobre a situação. Nesse momento, o professor inicia perguntas
instigantes em um debate:
1- O que tornou a atividade proposta difícil, constrangedora e ou demorada para
resolver?
2- Você costuma pedir ajuda e/ou contar com a ajuda das pessoas quando é
difícil executar sozinho uma tarefa?
3- Como é a vida de uma pessoa que não pode contar com ninguém na hora da
dificuldade ou do desafio?
4- Você já se sentiu triste, desanimado tentando fazer algo sozinho? Como você
conseguiu resolver?
5- Uma pessoa que não consegue confiar em ninguém, tem dificuldades de pedir
ajuda quando precisa: explique.
6- O que pode levar alguém a evitar pedir ajuda, resolvendo tudo sozinho na maioria
das vezes?
MENSAGEM FINAL DITA PELO PROFESSOR:
Na UMI, você não está sozinho. Muitas vezes pode estar cansado ou
desanimado porque está tentando resolver algo sem pedir ajuda de ninguém. Saiba que
existem colegas, professores e funcionários que podem ajudar você. Em casa,
precisamos também pedir ajuda. Muitas vezes, é preciso confiar, mesmo que tenhamos
sido decepcionados por alguém. Vá em frente! Você não está sozinho! Conte com quem
está ao seu lado!

71
2º momento: eu posso confiar nas pessoas

MATERIAIS

 Data-show ou TV para projeção de slide com a figura a seguir ou;


 Impressão da imagem – cópia para colar em cartaz (cartolina ou papel
pardo).

DESENVOLVIMENTO

O Professor apresentará a imagem a seguir em cartaz ou em projeção de


slide na TV ou projetor de mídia.

Figuras 36 – Quem é confiável?

Fonte: Mensagens 108

8 Disponível em: https://www.mensagens10.com.br/mensagem/10911. Acesso em: 11.mai.2022.


Um pouco de conversa

Então, apresenta para a turma alguns questionamentos:


1 – Vocês conhecem esses personagens?
Resposta: É o Snoopy, um cão extrovertido, fantasioso e com muitas virtudes.
Foi comprado por seu dono Charlie Brown em uma fazenda por 5 dólares.
Charlie Brown é o melhor amigo do Snoopy, um garoto que nem sempre
consegue ser vitorioso naquilo que tenta realizar. Charlie é marcado pelo bordão
72
"que puxa!", sempre que as coisas dão errado: desde conversas com alguma
garota, até em algo simples como chutar uma bola.

2 – O que vocês acharam da conversa entre os personagens?

3 – O Snoopy é um cachorro amigo e leal. O que aconteceria com Charlie Brown


se ele concordasse 100% com a resposta de Snoopy? Ele teria amigos e
amigas? Ele pediria ajuda das pessoas quando precisasse? Ele confiaria nas
pessoas?

4 - E você? Concorda com Snoopy? Você defende que precisa de pessoas para
realizar seu Projeto de Vida? Explique.

REFERÊNCIAS
ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.
Summus, 2007.
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores
podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
73
HABILIDADE DA BNCC:
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES (EF09ER07)

Identificar princípios éticos


(familiares, religiosos e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO culturais) que possam
alicerçar a construção de
projetos de vida.

Tema: Dinâmica da empatia

MATERIAIS
74
 Papel em branco;
 canetas.

DESENVOLVIMENTO

1º Momento – espalhando empatia

Em formato de roda de conversa, o


professor começa a Dinâmica da
Empatia.

Num papel em branco, todos os participantes deverão escrever, de modo


que sua letra não seja identificável, alguma dificuldade que encontra no
relacionamento interpessoal e que não gostaria de expor oralmente em qualquer
ambiente semipúblico.
O próximo passo é o coordenador da dinâmica recolher os papéis
entregues e misturá-los. Com um sorteio, os papéis são pegos pelos
participantes da dinâmica, que assumem como seus os problemas lá escritos.
A ideia é fazer sugestões de soluções e não promover debates ou
perguntas. O líder da dinâmica deve propor questões como: “O outro
compreendeu seu problema?”; “Como você se sentiu ao ver o problema
descrito?”; “Você compreende o problema do outro?”; e “Como você se sentiu
em relação ao grupo?”.
Desse modo, é mais fácil se colocar no lugar do outro e, assim, entender
seus comportamentos e sentimentos, o que é essencial para desenvolver a
empatia necessária para a convivência em grupo.
2º Momento – Trabalhando o conceito

MATERIAIS

 Data-show ou TV para projeção de slide com a figura a seguir ou;


 Impressão da imagem – cópia para colar em cartaz (cartolina ou papel
pardo).

DESENVOLVIMENTO 75

Figuras 37 – O que é empatia?

Fonte: Língua Portuguesa (Solidariedade não tem idade)9

Um pouco de conversa

Ainda no formato de Roda de Conversa, o professor questiona aos estudantes:

1 – O que vocês compreenderam sobre a tirinha?

2 – Já ouviram falar em empatia? Vocês sabem o que ela é?

3 – Como podemos exercer a empatia com os outros?

9 Disponível em: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/ensino_fundamental/solidariedade-


nao-tem-idade/. Acesso em: 11.mai.2022.
Figuras 38 – Conceituando empatia Foca na dica

EMPATIA NA PRÁTICA

- Dar passagem a pessoas com


pressa, em corredores ou escadas
principalmente;
- Ceder o lugar para pessoas em 76
ônibus, recepções e afins;
- Ajudar colegas com dificuldades na
escola, quando possível;
- Ajudar em certas tarefas
domésticas, como na hora de
carregar sacolas de mercado;
- Emprestar (e devolver) materiais
escolares quando possível.

Fonte: Autores

3º Momento – um pouco de obra prima

MATERIAIS

 1 folha de sulfite - 1 por estudante;


 Lápis coloridos;
 2 folhas de cartolina para o fundo;
 1 folha de papel verde para o caule e folhas;
 Tesoura;
 Fita adesiva;
 Impresso com a frase: “Cada pessoa é única e linda, mas juntos somos
uma obra prima!”.
DESENVOLVIMENTO

Professor:
- Entregue 1 folha de sulfite para cada estudante;
- Cada um precisa desenhar o contorno de sua mão, decorar com cores fortes e
recortar.
Enquanto os estudantes desenham, coloque as cartolinas numa parede,
77
fixando num lugar visível a todos. Em seguida, recorte e cole o caule no painel,
de maneira que sobre espaço para colar as mãos e a frase, conforme a imagem:

Figura 39- Caule

Fonte: Papo da professora Denise

Depois das mãos recortadas e prontas, pergunte: o que faremos com as


obras de arte produzidas por vocês? Em seguida, pode solicitar à turma que eleja
a mão mais bonita para que fique próxima ao caule. Posteriormente, cada
estudante cola sua mão, de modo que todas tenham destaque e formem uma
flor.
Finalizadas as colagens, peça que observem a obra de arte e vejam as
diferenças e semelhanças de cada trabalho, afirmando que cada estudante tem
seu jeito, com suas diferenças e semelhanças.
Uma dica sugerida no site “Papo da professora Denise”, é questionar aos
estudantes: “por que a mão que elegemos a ‘mais bonita’ ficou sozinha?”. Você
professor, pode afirmar que uma pode ser mais bonita, mas quando se junta com
as demais, o trabalho fica uma obra prima.
78

Figura 40- Flor da empatia

Fonte: Papo da professora Denise

4º Momento – Diário dos Sonhos

A partir das discussões dessa aula, peça


aos estudantes que desenhem em seus Diários
dos Sonhos a Árvore do Cuidado. Sempre que
eles agirem com empatia e cuidado com alguém,
devem desenhar um coração nos galhos da árvore.
#FicaADica!
1. A importância do respeito mútuo e da empatia (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=rMpB7sFMv6Y;

2. Diálogos Transformativos: a primazia dos relacionamentos (vídeoaula):


https://www.youtube.com/watch?v=Q4pM7dkKgjc&list=PL7YWkoJ-
Z6tdlTBqWOeR4JHQwcscAn24V&index=4;

3. Mapa da Empatia (site): https://resultadosdigitais.com.br/marketing/mapa-


da-empatia/;
79

4. Como desenvolver a empatia de crianças e adolescentes (podcast):


https://open.spotify.com/episode/5rd3JhfoK54pfOgRuOg1bs?si=T9_TedGNQ
9GhYnv2P4cFGQ&nd=1;

5. Árvore do cuidado (vídeo):


https://www.youtube.com/watch?v=ddzcyCPL3E4.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.

DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores


podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.

FERREIRA, Denise. Dinâmica da Empatia rápida e fácil de fazer. Disponível


em: https://www.papodaprofessoradenise.com.br/dinamica-rapida-e-simples-
para-unir-e-valorizar/. Acesso em: 13. mai. 2022.
80
HABILIDADE DA BNCC:
(EF06HI02)

ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES Identificar a gênese da


produção do saber histórico e
analisar o significado das
fontes que originaram
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO determinadas formas de
registro em sociedades e
épocas distintas.

Tema: Museu da Empatia.

MATERIAIS
81

 Vídeo sobre o Museu da Empatia10.

DESENVOLVIMENTO

1º Momento – Relembrando o conceito de empatia

Um pouco de conversa

PRÉ-VÍDEO

Primeiramente, o professor retoma a temática abordada na aula anterior.


Questionando aos estudantes:

1. Por que vocês acham que esse museu se chama “Museu da Empatia”?
2. O que vocês acham que ele se diferencia de outros museus?
3. Qual será a proposta apresentada no “Museu da Empatia”? Por quê?

Partindo das discussões iniciais, o professor expõe o vídeo11 ao grupo de


estudantes.

10
Pode usar imagens do Museu da empatia ( https://www.intermuseus.org.br/museu-da-empatia)
ou podcast da reportagem (https://drive.google.com/file/d/1cLM16xEzrT-
73Vp3lF2xSeqqvie2OVE0/view?usp=sharing);
11
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yd4yxDRxgN0. Acesso em: 16.mai.2022.
Figura 41- Museu da Empatia

82

Fonte: Autores

Um pouco de conversa

PÓS-VÍDEO

Após a apresentação do vídeo, o professor conversa com os estudantes


acerca de suas percepções:

1. O que vocês acharam da proposta do “Museu da Empatia”? Por quê?


2. Essa iniciativa é importante no nosso dia a dia? Por quê?
3. Qual a relação entre o ditado “não se pode julgar um homem sem antes
caminhar uma milha com seus sapatos” e o “Museu da Empatia”?
2º Momento – Mas afinal, o que é um museu? Caso o professor de História tenha
disponibilidade e queira participar
desse momento, ele pode contribuir
significativamente nessa aula.

Figura 42- Visita ao museu


83

Fonte: Canva12

Mas afinal, o que é um Museu?

Segundo o Conselho Internacional de Museus (ICOM):

“Um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da


sociedade e do seu desenvolvimento, aberto ao público, e que adquire,
conserva, estuda, comunica e expõe testemunhos materiais do homem e do
seu meio ambiente, tendo em vista o estudo, a educação e a fruição”.

12
Disponível em:
https://www.canva.com/design/DAE6UEy0peg/RJxfjzRHbSwh_MNXkCfEOw/edit?utm_content=
DAE6UEy0peg&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=sharebutton.
Acesso em 16.mai.2022.
Por sua vez, para o Estatuto de Museus, Lei nº 11.904, de 14 de janeiro
de 2009:

“Consideram-se museus, para os efeitos desta Lei, as instituições sem


fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem,
para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e
turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou
turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou
84
de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade
e de seu desenvolvimento.”

Pode-se citar como exemplos o Museu do Reggae, Museo Artístico e


Histórico do Maranhão, Museu da Língua Portuguesa, dentre outros.

3º Momento – Vamos construir um museu temporário na escola?

Figura 43- Exposição


MATERIAIS

 Cola;
 Tesouras;
 Papel sulfite;
 jornais e/ou revistas;
 Fotos e/ou objetos pessoais;
 Lápis coloridos;
 barbante etc.

DESENVOLVIMENTO
Fonte: Autores

Essa atividade tem como objetivo construir um museu temporário na


escola intitulado “Museu de Mim”. Desse modo, os estudantes contarão um
pouco de sua história, quem eles foram no passado, quem eles são no presente
e quem eles almejam ser no futuro. Professores e estudantes podem decidir
juntos quanto tempo a exposição estará disponível à comunidade escolar, qual
o melhor local e a melhor forma de expor o “Museu de Mim”.

Um pouco de conversa

Para levar os estudantes à reflexão, questione-os: “se você fosse um


museu, como ele seria?”.
A partir das respostas, o docente pode orientá-los: 85

a) Pense nos espaços que você gosta, que te fazem feliz, nos instantes
mágicos da sua vida, fatos marcantes. Escreva algumas ideias que vêm
a sua mente quando você pensa nisso;

b) Deixe a imaginação fluir: pense em quem você era no passado (pessoas


que fizeram parte dele também); pense em quem você é agora no
presente e, por fim, reflita em quem você quer se tornar no futuro.

Informe aos estudantes que eles realizarão projetos em que mostrarão aos
demais um pouco de sua história, quem são e quem almejam ser. Caso seja
necessário, o professor pode usar mais aulas para que os discentes consigam
finalizar essa atividade.

ALGUMAS SUGESTÕES
- É importante que o professor leve seu “Museu de Mim” para compartilhar com os
estudantes;
- Os estudantes podem realizar seus projetos nas cadeiras ou sentados no chão;
- Em alguns momentos é possível utilizar músicas que permitam a concentração e
criatividade;
- Caso possível, pode-se utilizar um mural com as ideias dos estudantes.
Figura 44- Exemplos de Museu de Mim

86

Fonte: Portal da RBAC13

4º Momento – Diário dos Sonhos Figura 45- Meu Diário dos Sonhos

Peça ao estudante que


escreva em seu Diário dos Sonhos
quais sentimentos teve ao elaborar
seu “Museu de Mim”.

Fonte: Autores

13
Disponível em: https://aprendizagemcriativa.org/atividade/quem-sou-eu-e-quem-sao-os-
outros/implementacao. Acesso em 16.mai.2022.
#FicaADica!
1. Bora Criar! - Quem sou eu? E os outros? (vídeo explicativo sobre Museu de
Mim): https://www.youtube.com/watch?v=tf2abOJguqM;

2. Uma noite no Museu (trailer):


https://www.youtube.com/watch?v=04TTQF5bY3c;

3. Que tal organizar um museu da empatia na sua escola? (reportagem): 87


https://medium.com/conex%C3%A3o-educadigital/que-tal-organizar-um-
museu-da-empatia-na-sua-escola-ade017e13f75;

4. Museu temporário na escola (reportagem): https://porvir.org/professora-


cria-museu-temporario-para-celebrar-historias-pessoais-dos-alunos/.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

BURD, Leo. EASTWOOD, Tatá. RODEGHIERO, Carolina. Quem sou eu e


quem são os outros? Disponível em:
https://aprendizagemcriativa.org/atividade/quem-sou-eu-e-quem-sao-os-outros.
Acesso em 16.mai, 2022.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.

DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores


podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
88
HABILIDADE DA
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES BNCC: EF01ER01

Identificar e acolher as
semelhanças e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO diferenças entre o eu,
o outro e o nós.

Tema: Dinâmica “meu nome é importante”.

MATERIAIS

 Fichas com nomes dos estudantes e seus significados. 89

DESENVOLVIMENTO Os estudantes podem se


organizar por meio da roda
de conversa, sentados ou
em pé.
1º Momento – Meu nome

Dinâmica “Meu nome é importante”

Professor, você utilizará fichas com os nomes dos estudantes de um lado e


do outro o significado. Em seguida, irá embaralhar essas informações, de modo
que nome e significado fiquem bem misturados.
O próximo passo é solicitar que cada estudante pegue um nome e um
significado, lendo em voz alta. Depois, questione-os se o nome está de acordo
com o significado que está em mãos, caso contrário peça que tentem relacionar o
nome e seu significado adequadamente.

Um pouco de conversa

Ainda em formato de roda de conversa, pergunte aos estudantes:

1. Quem se surpreendeu com o significado de seu nome? Por quê?


2. Quem passou a gostar mais do seu nome após descobrir o seu significado?
3. Por que o nosso nome é importante?
4. Alguém sabe contar a história de seu nome? (por que os pais escolheram esse
nome?)
Figura 46- Nome e significado

90

Fonte: Autores A história do patinho feio


fala sobre diferenças físicas
e que devemos praticar a
amizade, a empatia e o
2º Momento – O patinho feio
respeito. Por isso,
compartilhe o vídeo com os
estudantes.
Figura 47- A história do Patinho Feio

Fonte: Autores
Após a apresentação do vídeo14, questione aos estudantes:

Um pouco de conversa

1. Você já conhecia essa história? Quais os personagens que aparecem nela?


2. O que aconteceu na história que deixou o patinho TRISTE?
91
3. Agora diga o que deixou o patinho FELIZ?
4. Quando foi que o patinho percebeu que não era um pato? Você sabe qual a
família ele pertencia?
5. Qual a parte da história que você mais gostou? Por quê?

3º Momento – Minhas características

A partir da atividade “Meu nome é importante” e das discussões


resultantes de “O patinho feio”, chegou o momento de os estudantes refletirem
sobre suas características físicas, pessoais e o que as distinguem dos demais
colegas, o que os torna únicos.

MATERIAIS

 Mapa mental “Meu eu”15.

DESENVOLVIMENTO

14
O patinho feio. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UleHGh7yOX8. Acesso em
17.mai. 2022.
15
Uma outra possibilidade, é que os estudantes elaborem o mapa em seus Diários dos Sonhos.
Por meio dessa atividade, os estudantes farão uma reflexão sobre o que
gostam neles, suas principais características e seus sentimentos. O objetivo é
aprofundar, nos discentes, o processo de autoconhecimento que se iniciou nas aulas
anteriores. Faz-se, assim, um resgate das aulas 2 e 3.

92

Figura 48- Meu eu

Fonte: Autores

Um pouco de conversa

Sugerimos que você professor elabore o seu juntamente com os estudantes.


Ao término da atividade, solicite que compartilhem com os colegas o seu mapa
mental. Lembre-se que esse momento de socialização é somente para aqueles que
se sintam à vontade para isso, caso nenhum estudante divulgue o seu, você
professor pode apresentar o mapa que elaborou.
#FicaADica!
1. 5 pontos essenciais para o autoconhecimento (podcast):
https://open.spotify.com/episode/12irmAvPx22vvKVkfFK3MA?si=8oqBk0zISc
CW0Q6_I8rO3w;

2. Aprenda a sentir-se bem (aplicativo Cogni):https://cogniapp.com/patient;

3. Com projeto de vida me transformei como profissional e os alunos 93


perceberam (reportagem): https://porvir.org/com-projetos-de-vida-me-
transformei-como-profissional-e-os-alunos-perceberam/;

4. Formação de Professores em Projeto de Vida (certificado de 70h):


https://www.moderna.com.br/hotsite/curso-em/formacao-projeto-de-vida/.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

BATISTA, Luís Cláudio Peres. LIMA, Gabriela da Rocha. Quem sou eu e como
sou eu em grupo? Disponível em: https://www.sabermais.am.gov.br/roteiro-de-
estudo/quem-sou-eu-e-como-sou-eu-em-grupo-56602. Acesso em 18. mai.
2022.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.

DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores


podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
94
HABILIDADE DA
BNCC: EF01HI06
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES
Conhecer as histórias
da família e da escola e
identificar o papel
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO desempenhado por
diferentes sujeitos em
diferentes espaços.

Tema: História da minha família.

MATERIAIS
95

 Foto16 dos pais ou familiares que os estudantes convivem.

DESENVOLVIMENTO

1º Momento – apresentando a minha família

História da minha família

Professor, peça aos estudantes que apresentem aos colegas, por meio da
fotografia que trouxeram, as pessoas com quem convivem. Para auxiliar o debate,
instigue-os com algumas perguntas:

1. Quem é esta pessoa que está na fotografia?


2. O que mais chamou sua atenção nesta fotografia?
3. A pessoa da fotografia continua assim ou está diferente?
4. O que está diferente nesta pessoa?
5. Você conhece o lugar onde esta foto foi feita?
6. Em que este lugar se parece com os lugares onde você frequenta hoje?
7. O que este lugar tem de diferente?
8. Você conhece alguma história desta pessoa que está na foto? Gostaria de
contar para a turma?
9. Você conhece a origem de sua família? Conte-nos um pouco sobre essa origem.

16 É importante solicitar aos estudantes com antecedência.


Se possível faça um
levantamento de fotografias
sobre a comunidade onde os
familiares da turma apareçam e
procure conhecer o nome dos
principais pontos da
comunidade para ampliar o
debate.

Figura 49- Minha família

Essas fotografias e fatos


poderão ser pesquisados em
96
perfis públicos do município
e/ou de associações
comunitárias. Outra forma de
conseguir fotografias e dados
sobre a comunidade pode ser
em jornais ou informativos do
bairro (caso existam); ou no
próprio acervo da escola, sobre
momentos em que esta realiza
atividades com a comunidade
(passeatas, passeios, desfiles
cívicos, dentre outra atividades).

Fonte: JusBrasil17

2º Momento – álbum18 da minha super família

Minha super família


Proponha a seguinte atividade para a turma: “Vamos fazer um álbum de
família?” Solicite que os estudantes façam um desenho de outra pessoa que mora
com elas e sua família quando estes ainda eram crianças (este desenho será feito
à luz da fotografia utilizada na atividade de contextualização). Instigue-os a colocar
no desenho detalhes que mostram que esse desenho retrata um tempo que já
passou:

17
Disponível em: https://euza1008.jusbrasil.com.br/artigos/593076827/novos-arranjos-
familiares-dentro-do-ordenamento-juridico. Acesso em: 20. mai.2022.
18 Disponível em:

https://drive.google.com/file/d/1iBdccHu0SQjfL75i44nNforDgNKVTxgb/view?usp=sharing
1. Como era o local onde esta pessoa morava (havia muitos carros, prédios,
árvores; havia animais nas ruas, quais? etc.)?
2. Pelo que você conhece da história de sua família, como era esta outra pessoa
quando criança?
3. Como será que eram as roupas quando esta pessoa era pequena?
O importante é que você auxilie os estudantes neste exercício 97
memorialístico para que representem por meio do desenho uma pessoa de sua
família com alguns elementos que permitam perceber a passagem do tempo.
Complemente a atividade solicitando que os estudantes façam um desenho
deles no lugar onde mais gostam de ficar na comunidade. Não se esqueça de
pedir um desenho da família toda. É importante solicitar também que escrevam
legendas nos desenhos, por exemplo: meu pai, minha mãe, minha tia etc., quando
criança (para o primeiro desenho); eu na escola, na praça, no campinho etc. (para
o segundo desenho); e minha família (para o último desenho).

Figura 50- Livrinho da minha super família I

Foca nesta outra


ideia

Fonte: Pedagogia com Janielly


Figura 51- Livrinho da minha super família II

Foca nesta outra


ideia
98

Fonte: Pedagogia com Janielly19

Um pouco de conversa

Solicite que os estudantes exponham suas produções para a turma


explicando como representaram seus familiares no desenho. A partir do produto
final de cada um, peça que narrem um pouco da história de sua família para os
colegas. Faça observações a fim de enriquecer o debate:
1. Quais as diferenças que vimos nas famílias entre os colegas? Quais as
semelhanças?
2. As histórias de cada família são iguais? E os lugares onde cada família vive, são
todos iguais? Por quê?

19
Disponível em: https://www.instagram.com/p/CdbUnfap4NT/?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Acesso em 20.mai.2022.
O importante nesse momento é que os estudantes percebam que cada
família tem uma história diferente e que neste aspecto não existem histórias mais
importantes do que outras, que não há um modelo ideal de família a seguir. Ao final
do debate, os estudantes precisam compreender que há uma diversidade de
famílias e que cada uma merece respeito por ser especial e única para seus
membros.

99

#FicaADica!
1. Vídeo aborda maneiras de tratar o tema família em sala de aula:
https://www.sinesp.org.br/index.php/videos/51-videos/5337-video-aborda-a-
maneiras-de-tratar-o-tema-familia-em-sala-de-aula;

2. Usos e Funções da Fotografia Pública no Conhecimento Histórico Escolar


(artigo):
https://www.scielo.br/j/heduc/a/CCJZ3LYLT7xV6RrDcRpbTmb/?format=pdf&l
ang=pt;

3. Família e estudos no Projeto de Vida (plano de aula):


https://iungo.org.br/wp-content/uploads/2021/04/03_Familia-e-estudos.pdf.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores
podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.

FREITAS, Mariana de Jesus. Minha família e nossa história. Disponível em:


https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/1ano/historia/minha-
familia-e-nossa-historia/4891?gclid=Cj0KCQjw
JyUBhCuARIsANUqQ_L_Xt71kFExWE31Z-rZJ725od63H1cLpIXsut9BcIe-
yL14Akc-aMQaAp6DEALw_wcB. Acesso em: 20.mai.2022. 100
101
HABILIDADE DA BNCC:
(EI03CG02)
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES
Demonstrar controle e
adequação do uso de seu
corpo em brincadeiras e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO jogos, escuta e reconto de
histórias, atividades
artísticas, entre outras
possibilidades.
Tema: Minhas brincadeiras.

MATERIAIS
102

 Diário dos sonhos;


 Lápis coloridos.
Professor, você pode falar
sobre a brincadeira que
DESENVOLVIMENTO mais gostava na sua
infância.
1º Momento – brincadeiras

Minhas brincadeiras
Estimule os estudantes a desenharem no Diário dos Sonhos as brincadeiras
que mais gostam. Logo em seguida, na roda de conversa, peça para que cada um
compartilhe seus desenhos, explicando para turma o porquê de suas escolhas.

Figura 52- bolinha de gude (peteca)

Fonte: Autores
Você pode convidar o
professor de Educação
Física para contribuir
nesse momento.
2º Momento – colocando em prática

A partir da lista apresentada pelos estudantes selecione, por meio de


votação, algumas brincadeiras para serem executadas no pátio da escola. Caso
haja empate no processo de seleção, dê preferência àquelas que envolvam o
trabalho em equipe e a colaboração.
103

Figura 53- brincadeiras


Roda de Conversa

Ao retornar para a sala de aula,


pergunte aos estudantes:

1. O que foi mais difícil para executar


nessa brincadeira?
2. Como foi interagir com pessoas que
usam estratégias diferentes das suas?
3. Na sua opinião, mesmo utilizando
estratégias diferentes é possível um
grupo realizar a mesma tarefa? Por quê?
4. Como a comunicação e o diálogo
facilitam o trabalho em equipe?

Fonte: Radiomais20

3º momento: relacionando-me com os outros

Para melhorar as relações com os outros é necessário observar quatros


aspectos relevantes: comunicação, cooperação, disponibilidade e empatia.

20Disponível em: http://radiomais.am.br/2018/10/10/incentivo-a-brincadeira-valoriza-a-infancia/


Acesso em: 23.mai.2022.
Para aprender a se
comunicar melhor com os
outros, é possível utilizar
os princípios da
comunicação não-
violenta (CNV).

Figura 54- comunicação, cooperação, disponibilidade e empatia

104
105

Fonte: Autores
4º momento: vamos praticar?

Os estudantes organizados em duplas, peça que relatem um conflito ou


dificuldade que estão vivenciando o que já vivenciaram. O colega vai assumir
uma postura empática e acolhedora e, ao final do relato, deverá dar a opinião
sobre os seguintes aspectos:
1. O que compreendeu sobre a situação?
106
2. Como acha que o colega se sente ou se sentiu em relação à situação? Por
quê?
3. O que acha que o colega deveria fazer ou ter feito nessa situação? Por quê?
Em seguida, pontue se a interpretação do colega condiz com o que você
pensa e sente sobre o conflito apresentado. Por fim, troque os papéis da dupla e
realize o mesmo exercício, procurando entender a situação exposta pelo colega.

Foca na dica!

Os 4 pilares da CNV
1) Observação
Observar, e não julgar. Aqui, a ideia é que um fato seja analisado primeiro
a partir de nossas observações imparciais, principalmente nas discussões. Por
exemplo, ao invés de interpretar o que o outro disse ou fez com base nas
suposições sobre o que ele quis dizer ou fazer, observar, de fato, o que ele fez
ou falou.

2) Sentimentos
Identificar os sentimentos que surgem em determinada situação e assumir
a responsabilidade por eles. Após observar as atitudes e palavras que causaram
o conflito, é importante olhar para dentro de si e entender o que elas te fazem
sentir.

Por exemplo, se você quiser ser ouvido por um sentimento de raiva,


sentir. Por exemplo, se você quiser ser ouvido por um sentimento de raiva,
tristeza ou medo, fale sobre esses sentimentos e não sobre as ações do outro.
Para ser mais específico: imagine que alguém foi de alguma forma grosseiro com
você. Ao invés de dizer “estou achando você muito grosso”, diga “fico triste com
essa forma grossa de você falar comigo”.

3) Necessidades
Identificar, então, quais necessidades não foram atendidas e como elas
estão ligadas aos sentimentos percebidos anteriormente. Quando os
107
sentimentos são identificados e nomeados, é mais fácil trabalhar o que falta e,
desse modo, o que é necessário. Por exemplo, analisemos a situação anterior.
A tristeza sobre a grosseria do outro consiste numa necessidade de ser tratado
ou tratada com gentileza.

4) Pedido
Fazer um pedido ao invés de dar uma ordem. Trata-se do pilar que une os
anteriores. Ao compreender o que precisamos, podemos então pedir ao outro o
que é importante para que as nossas necessidades sejam atendidas. Em resumo,
funciona da seguinte forma: comunicar ao outro o que observamos, explicar o
que sentimos a partir das palavras e atitudes e observadas e, por fim, pedir o que
é necessário sobre o que nos falta.

Texto adaptado. 4 princípios da comunicação não-violenta (CNV) para a educação.


Disponível em: https://www.olideremmim.com.br/4-principios-da-comunicacao-nao-violenta-cnv-
para-a-educacao/. Acesso em 23.mai.2022.

#FicaADica!
1. Projeto resgata brincadeiras antigas (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=oimXcewRtoc;

2. Comunicação não-violenta (podcast):


https://open.spotify.com/episode/0d8oXiWjj0ZXKkDN4EUhiQ?si=NG4XDs0B
S0-uGFibM_Sv3g;

3. Comunicação não-violenta (livro):


http://www2.ifam.edu.br/campus/cmc/noticias/setembro-amarelo-
1/comunicacao-nao-violenta-marshall-b_-rosenberg.pdf .
REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

CORREA, Claudia. Brincadeiras e as relações interpessoais para a


educação. Disponível em:
https://escoladossonhosclaudia.blogspot.com/2019/12/plano-de-aula- 108
brincadeiras-e-as.html. Acesso em: 23.mai.2022.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.

DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores


podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
109
HABILIDADE DA BNCC:
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES EF01ER03:

Reconhecer e respeitar as
características físicas e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO subjetivas de cada um.

Tema: A figura no fundo da caixa.

MATERIAIS
110

 Duas caixas de presente;


 Dois espelhos (podem ser espelhos de bolsa, pequenos).

DESENVOLVIMENTO

1º Momento – Meu reflexo

A figura no fundo da caixa

Convide estudantes voluntários à frente da sala para que sejam os


primeiros a: ver o que tem dentro da caixa, a guardar segredo sobre a imagem
que observem e a responderem sobre essa pessoa o que for perguntado.
Ao olharem que dentro da caixa tem um espelho, é normal que eles deem
risada e alguns até quase falem sobre quem viram, mas isso só incentiva a
curiosidade dos outros estudantes para participar.
Algumas perguntas como:
1. Você gosta dessa pessoa? Por quê?
2. Você já sentiu raiva dessa pessoa? Por quê?
3. Se você tivesse ganhado um prêmio de muito dinheiro, qual presente
compraria para essa pessoa?
4. Qual conselho você daria para essa pessoa se ela estivesse triste e
desanimada?
5. O que você acha que essa pessoa pensa quando se olha no espelho?
6. Quais as qualidades dessa pessoa?
7. Qual o defeito dessa pessoa?
8. Essa pessoa gosta de estudar?
9. Essa pessoa tem um sonho, qual seria?
Professor, fique atento quanto às perguntas, pois se for improvisar tenha
cuidado para não quebrar a surpresa e nem causar desconforto a quem
responderá às perguntas. 111

Depois da participação dos estudantes que se voluntariaram, mostre aos


demais o que tinha no fundo das caixas: um espelho. E que as perguntas
respondidas ali eram sobre eles mesmos (quem sabe até peça para que reflitam
sobre as perguntas feitas e como as responderiam).

2º Momento – um pouco de autoestima

Figura 55- conceito de autoestima

Texto adaptado. 4 princípios


que definem sua forma de se
enxergar. Disponível em:
https://senhoraterapia.com/4-
principios-que-definem-sua-
forma-de-se-enxergar/.
Acesso em: 24.mai.2022.

Fonte: Autores
Figura 56- pilares da autoestima

112

Fonte: Autores
Figura 57- ampliando os conceitos

Fonte: Autores
3º Momento – retratos da real beleza21
Trata-se de um vídeo que
discute autoestima e
autoimagem a partir de
desenhos. Por isso, é
importante exibi-lo aos
estudantes.

Figura 58- real beleza

113

Fonte: Autores

Um pouco de conversa

Após a apresentação do vídeo, questione aos estudantes:

1. Como as pessoas se descrevem?


2. O modo como as pessoas se autodescrevem está de acordo com a descrição
realizada por terceiros? Por quê?
3. Quando você se descreve, aponta as suas qualidades positivas ou negativas?
Por quê?
4. Quais são suas impressões sobre esse vídeo?

21
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Il0nz0LHbcM. Acesso em: 25.mai.2022.
4º Momento – Super-eu

MATERIAIS

 Diário dos Sonhos;


 Canetas e lápis coloridos.

SUPER-EU
114
Peça aos estudantes que produzam um pôster de cinema em que eles
sejam super-heróis ou super-heroínas. Os superpoderes de cada um serão
representados por meio de seus potenciais e interesses. Os estudantes devem
ponderar sobre aquilo que fazem de melhor, aquilo que os torna únicos e
importantes. Para finalizar o pôster, solicite que escrevam o nome do
personagem que representou e o título do filme.

#FicaADica!
1. 4 dicas para melhorar sua autoestima (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=syeELGC4szE;

2. Como desenvolver a autoestima de crianças e adolescentes (podcast):


https://open.spotify.com/episode/1Vnaytzny0kjCaIb9rJ2mG?si=fbBi0VTPQcO
schsrf9E2mA&nd=1;

3. Confiando no meu potencial: timidez, autoestima e autoconfiança (trilha


formativa): https://www.edulivre.org.br/trilhas/detalhes/24450/confiando-no-
meu-potencial-timidez-autoestima-e-autoconfianca/logged/2207334;

4. Imagem e autoimagem (plano de aula): https://iungo.org.br/wp-


content/uploads/2021/04/06_Imagem-e-autoimagem.pdf.
REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed. 115

DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores


podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
116
HABILIDADE DA BNCC:
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES (EF09ER07)

Identificar princípios éticos


(familiares, religiosos e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO culturais) que possam
alicerçar a construção de
projetos de vida.

Tema: Fazendo escolhas.

MATERIAIS
117

 Fichas com as cinco situações seguintes. Você, professor, deve


estipular o tempo máximo
que os estudantes ficarão
DESENVOLVIMENTO em cada estação.

1º Momento – meus critérios de escolha

Fazendo escolhas

Com os estudantes organizados em cinco grupos, explique a eles que a


atividade funcionará por meio da Rotação por Estações. Desse modo, cada
estação terá uma situação específica em que eles terão que realizar escolhas e
explicar seus critérios de seleção.

Figura 59- situações (1, 2, 3, 4 e 5)


118
119

Fonte: Autores
Um pouco de conversa

Finalizado o tempo estipulado para cada estação, peça para que os grupos
compartilhem suas respostas e seus critérios de seleção.

120
2º Momento – sessão de cinema22

Este filme demonstra que


projetos de vida são compostos
por sonhos, que em
determinadas etapas da vida
implicam em escolhas e
renúncias.

Figura 60- La La Land

Fonte: Autores

22 Filme disponível para compra ou locação em:


https://www.youtube.com/watch?v=RPbPuBFXKQs . Acesso em: 31.mai.2022.
La La Land- Cantando Estações

Ao término da sessão de cinema, peça aos estudantes que respondam:

1. Quais eram os sonhos de Mia e Sebastian?


(Mia sonhava em ser atriz de Hollywood. Sebastian sonhava em abrir um bar de
jazz).

121
2. Que escolhas fizeram para realizar seus sonhos?
(Mia escolhe se mudar para outro continente para realizar seu sonho de ser atriz.
Por sua vez, Sebastian escolhe abrir um bar de jazz).

3. Fizeram renúncias para realizar seus sonhos? Quais?


(Renunciaram ao relacionamento amoroso que tinham).

4. Sobre as escolhas feitas por Mia e Sebastian, elas foram bem feitas, na sua
opinião? Por quê?
(Resposta pessoal, no entanto é importante discutir com os estudantes sobre os
critérios de escolhas dos personagens).

5. Dentre os critérios utilizados por Mia e Sebastian, quais você utilizaria na sua
vida? Por quê?
(Resposta pessoal).

3º Momento – Diário dos Sonhos


Figura 61- Diário dos Sonhos

Peça aos estudantes que Meu Diário


escrevam em seus Diários dos Sonhos dos Sonhos
um resumo dos principais
aprendizados dessa aula.

Fonte: Autores
#FicaADica!
1. Ensino híbrido - rotação por estações (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=1d-UnyZu_II;

2.Como fazer escolhas melhores (vídeo):


https://www.ted.com/talks/sheena_iyengar_how_to_make_choosing_easier/tr
anscript;

122
3. Caminhos e escolhas (reportagem):
https://novaescola.org.br/conteudo/7933/caminhos-e-escolhas.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.

DANZA, Hanna Cebel. Conservação e mudança dos projetos de vida dos


jovens: um estudo longitudinal sobre Educação em Valores. Tese de
Doutorado. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2019.

PERNAMBUCO. Secretaria de Educação e Esportes. Projeto de vida: Guia do


Educador. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1WqeleoEazcJucy8btjpBiTMw1wJOR7tn/view.
Acesso em: 31.mai.2022.

PUIG, J. Ética e valores: métodos para um ensino transversal. São Paulo:


Casa do Psicólogo, 1998.
123
HABILIDADE DA BNCC:
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES (EF09ER07)

Identificar princípios éticos


(familiares, religiosos e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO culturais) que possam
alicerçar a construção de
projetos de vida.
Tema: Dinâmica dos Sonhos.

MATERIAIS
124

 Pedaços de papel cortado;


 Canetas e lápis coloridos;
 Cesto de lixo.

DESENVOLVIMENTO

1º Momento – falando sobre sonhos

Meus sonhos

O professor distribui de dois a três pedaços de papel aos estudantes e


solicita que escrevam um sonho em cada um dos papéis. Após essa primeira
etapa, pede que amassem um sonho e o jogue no cesto de lixo.
Após relutarem e descartarem o primeiro sonho no lixo, os induza a
desperdiçarem também os outros até que eles fiquem sem nenhum. Assim,
desperta-se neles a dificuldade de colocar sonhos no papel e a dificuldade de
jogá-los no cesto de lixo.

Um pouco de conversa

Após a dinâmica, reflita com os estudantes:

Sonhar nos faz bem e move as nossas escolhas, porém, é importante


sempre ter em mente onde se almeja chegar, a fim de
não jogarmos nossos sonhos no lixo. Podemos e devemos sonhar, porém, nossos
sonhos precisam estar fundamentados numa motivação que não pereça, não
Momento – sonho versus fantasia
acabe.

MATERIAIS

 Quadro negro;
 Pincel.

Após realizar esta pergunta no


DESENVOLVIMENTO quadro, dê alguns minutos para
os estudantes pensarem um
pouco e em seguida
escreverem, em formato de
tópicos, as respostas. 125

Figura 62- Mega Sena

Fonte: Autores

Um pouco de conversa

Em seguida, solicite aos estudantes que compartilhem suas respostas.


Fique atento, porque as respostas para essa pergunta estão no âmbito da fantasia.
Sonho versus fantasia

Sonhos são objetivos que almejamos profundamente que se tornem reais,


que se realizem em alguma etapa da vida. Por sua vez, fantasia são frutos da
imaginação que não desejamos que aconteçam na prática e, por essa razão, não
nos impulsiona a transformá-la em realidade.
A partir das respostas dadas na atividade anterior, peça para que eles
distingam o que é sonho e o que é fantasia.

126

3º Momento – compartilhando sonhos

MATERIAIS

 Asas de papel – 4 por estudantes;


 Lápis coloridos.

DESENVOLVIMENTO

Tipos de sonhos

Cada estudante receberá 4 asas para que possa escrever seus sonhos,
cada uma com um sonho específico:

1. Sonhos pessoais;
2. Sonhos de consumo;
3. Sonhos profissionais;
4. Sonhos familiares.
Eles podem decorar as asas, conforme desejarem. O objetivo é que
reflitam sobre seus sonhos, sempre distinguindo-os de fantasia.
Figura 63- Asas

127

Fonte: Autores

Um pouco de conversa

Terminada a etapa de customização das asas, solicite aos estudantes que


compartilhem com os colegas seus sonhos, segundo cada categoria. É um
momento de interação em que é importante haver respeito e consideração pelos
sonhos dos colegas. Caso queira, você professor pode apresentar suas asas dos
sonhos também.
4º Momento – Dê asas aos seus sonhos

Mural

Para finalizar a atividade, estudantes e professor podem selecionar um


lugar da escola em que o mural “Dê Asas aos seus Sonhos” possa ser
compartilhado com toda a comunidade escolar. A partir das asas elaborados pelo
128
grupo discente, forma-se esse mural.

Figura 64- Mural “Dê asas aos seus sonhos”

Fonte: Autores
#FicaADica!
1. O sonho que ainda não ousamos sonhar (vídeo): Dan Pallotta: The dream
we haven't dared to dream | TED Talk;

2. Medo de sobrar, medo de sonhar (documentário):


https://www.youtube.com/watch?v=s3FPKH5BTfQ;

3. Nós podemos reinventar o mundo (entrevista):


https://novaescola.org.br/conteudo/266/paulo-freire-nos-podemos-reinventar- 129
o-mundo.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.


Summus, 2007.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.

DANZA, Hanna Cebel. Conservação e mudança dos projetos de vida dos


jovens: um estudo longitudinal sobre Educação em Valores. Tese de
Doutorado. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2019.

PERNAMBUCO. Secretaria de Educação e Esportes. Projeto de vida: Guia do


Educador. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1WqeleoEazcJucy8btjpBiTMw1wJOR7tn/view.
Acesso em: 31.mai.2022.

PUIG, J. Ética e valores: métodos para um ensino transversal. São Paulo:


Casa do Psicólogo, 1998.
130

1. Coach Carter – Treino para a vida (2005);


2. À procura da felicidade (2006);
3. Whiplash: em busca da perfeição (2014);
4. Uma lição de vida (2010);
5. Invictus (2009);
6. Nunca me sonharam (2017);
7. Um sonho possível (2009);
8. Apenas uma chance (2013).

1. Pequenas alegrias (Marcela Taís);


1. Educação Livre (Trilhas 2. Paciência (Lenine);
formativas);
3. Felicidade (Marcelo Jeneci);
2. Rede Brasileira de
Aprendizagem Criativa 4. Mais uma vez (Renato Russo).
(Planos de aulas);
3. Porvir (Reportagens).

1. Quem mexeu no meu queijo?


(Spencer Johnson);
2. Eu e meus sentimentos (Vanessa
Allen).

Você também pode gostar