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MARANHÃO - SEDUC
MATERIAL DE APOIO
AO PROGRAMA MAIS INTEGRAL
PRIMEIRA EDIÇÃO
2022
GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO
_______________________________________________________________
Flávio Dino
Governador do Estado
Felipe Camarão
Secretário de Estado da Educação
André Bello
Secretário Adjunto de Educação Profissional e Integral
EQUIPE DE ELABORAÇÃO:
Alex Reis Barroso
Flavia Regina da Silva Correa
Kennya Teresa Brito Castro
Lília Mendes Lobato
Marília Danielle Amaral Moreira Aroucha
Victor Eduardo Gomes Ferreira
Olá, educadores!
13 Um pouco de Valores.
empatia.
14 Museu de mim. Autoconhecimento, identidade.
15 Meu eu. Autoconhecimento, identidade.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
O estudante protagonista capaz de delinear o seu Projeto de Vida é o cerne
do Modelo Pedagógico e do Modelo de Gestão Escolar Mais Integral, pois é nele
que se centram a dedicação, o foco e o entusiasmo da Equipe Escolar de forma
cinestésica, criando, assim, as condições de elaboração e execução em virtude da
excelente formação acadêmica recebida, da base de valores constituída e
consolidada pelas experiências vividas e pelo desenvolvimento de um conjunto de
competências e habilidades que permitirão ao estudante viver, posicionar-se e
enfrentar os desafios deste século.
Este componente integrador consta na Parte Diversificada do Currículo da
Unidade Mais Integral. Apresenta-se como Metodologia de Êxito oferecida aos
estudantes do 6º ao 9º ano sob forma de aulas estruturadas e possui carga horária
de 2h semanais.
As aulas estruturadas de Projeto de Vida, ministradas nos anos finais do
Ensino Fundamental, oferecem subsídios para que os adolescentes iniciem um
processo gradual, lógico e reflexivo por meio de temáticas fundamentais, que se
relacionam e se complementam, auxiliando na construção da sua identidade (o
ponto de partida) e o seu posicionamento diante das distintas dimensões e
circunstâncias da vida.
Dessa forma, o trabalho ao longo desses anos deve levar o estudante a
acreditar no seu potencial, que ele se sinta motivado a sonhar e seja capaz de
atribuir sentido à criação de um projeto para o seu futuro.
Um pouco de conversa
● Projeto de Vida é uma disciplina importante assim como as outras, com professor
específico e muitas atividades interessantes;
● Essa disciplina vai acontecer em 2 (dois) horários, toda semana;
● Nessa disciplina, o estudante pensa em si mesmo como pessoa única dentro da
comunidade em que vive, pessoa capaz de realizar um grande sonho, de forma bem- 9
organizada, passo a passo como quem sobe uma escada até chegar no topo; vamos
aprender que esse projeto é de vida, vida do estudante e que durante o ensino
fundamental só começará a pensar sobre ele, porque ainda tem tempo para
repensar até ficar feliz e satisfeito;
● Pensar sobre sua própria vida, seus sonhos, exige algumas anotações. Por isso o
estudante vai precisar fazer registros para consultar a qualquer momento. Onde
anotar? Em qualquer caderno? Não. Cada estudante construirá um caderno próprio,
com criatividade e refletindo seus gostos e preferências. É o Diário dos Sonhos;
● Em diálogo com a turma, o professor ainda pergunta: vocês já tiveram uma
disciplina assim que o motiva a sonhar, a se repensar como pessoa parte da solução
de problemas, a estruturar estratégias para alcançar esse sonho, a analisar se esse
sonho, esse projeto que é só seu pode ajudar outras pessoas?
● É muito bom indicar para os estudantes que não há nota de Projeto de Vida. Que
não terá reprovado ou aprovado. Mas o professor fará registros do rendimento
estudantil e manterá diálogo com a equipe gestora e tutores;
● O professor, pode acrescentar outras informações e responder as perguntas que
a turma irá propor, indo além.
Fonte: Autores
2º MOMENTO: conhecendo os estudantes
Fonte: Autores
MATERIAIS
11
Com os estudantes divididos em pequenos grupos, realize as seguintes
etapas:
▪ Pegue as duas cartolinas e peça para que dois ou três estudantes colem uma
na outra, unindo-as e formando uma grande folha. Com os lápis hidrocor
grandes, escreva o nome CONTRATO DE CONVIVÊNCIA;
▪ Peça para que cada estudante diga uma responsabilidade que precisa ter para
que os encontros de Projeto de Vida aconteçam de maneira positiva;
▪ Ao final da elaboração do contrato de convivência, todos devem assinar;
▪ Por fim, com a ajuda dos estudantes coloque o contrato na parede de forma
que em todos os encontros, todos possam ver e relembrar o que assinaram,
comprometendo-se a cumprir.
Figura 3- Contrato de Convivência
Exemplo:
Fonte: Autores
4º MOMENTO: Construindo meu Diário dos Sonhos1
MATERIAIS
1
Professor, você pode construir seu Diário dos Sonhos juntamente com os estudantes.
respeito e a tolerância com o que é próprio de cada estudante, de cada
identidade e projeto de vida.
13
✔ Não existe nenhum diário feio, pois cada um reflete a riqueza e identidade de
seu proprietário. Somos seres singulares e cheios de talentos e capacidades
diferentes;
✔ É bom entender que gosto é algo pessoal. Por isso cada um destaca no seu
diário aquilo que gosta, aprecia e assim, é respeitado pelos seus colegas.
14
3. Mônica em: Meu Projeto de Vida (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=3ClrUAJfY1w&t=31s.
REFERÊNCIAS
DANZA, Hanna Cebel. SILVA, Marco Antonio Morgado Da. Projeto de Vida:
Construindo o Futuro. 1 ed. São Paulo: Ática, 2020.
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO
Para produzir seu crachá, dobre a folha de papel ao meio no sentido vertical
(unindo as extremidades dos lados menores do retângulo). Em seguida, passe o
barbante pela dobra e amarre suas pontas, a fim de que seja possível pendurar o
crachá no pescoço confortavelmente. No centro da folha dobrada, escreva o nome
pelo qual deseja ser chamado (nome com que se identifica ou um apelido). Por fim,
em cada canto da folha, escreva, do modo mais resumido possível:
o que você gosta de fazer;
o que você sabe fazer bem;
um momento marcante em sua vida (positivo ou negativo);
seu maior sonho.
Fonte: Autores
Exemplo: 2 Figura 6- Meu crachá
17
Fonte: Autores
Fonte: Autores
2 Professor, sugerimos que construa seu próprio crachá como os estudantes e realize as
apresentações no formato de roda de conversa. Solicitamos que eles apresentem o colega de
sala porque, em muitas ocasiões, é mais fácil falar sobre o outro do que de si próprio, pois os
estudantes ainda estão em fase de autoconhecimento.
3º MOMENTO: avaliação da aula
Um pouco de conversa
Fonte: Autores
#FicaADica!
1. A busca da identidade na adolescência (reportagem):
https://novaescola.org.br/conteudo/401/a-busca-da-identidade-na-
adolescencia;
2.Você tem identidade? (documentário):
https://curtadoc.tv/curta/comportamento/voce-tem-identidade/.
REFERÊNCIAS
DANZA, Hanna Cebel. SILVA, Marco Antonio Morgado Da. Projeto de Vida:
Construindo o Futuro. 1 ed. São Paulo: Ática, 2020.
Reconhecer e respeitar as
características físicas e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO subjetivas de cada um.
MATERIAIS
Carteira de identidade3. 21
DESENVOLVIMENTO
Fonte: Autores
3 Caso o estudante não tenha a sua, o professor pode projetar a imagem de exemplo.
2º MOMENTO: indo além
Um pouco de conversa
Figura 10 – identidade
Fonte: Autores
AUTOCONCEITO: As crenças desse nível são as características (boas ou ruins)
que cada pessoa é capaz de notar em si mesma e que constituem sua
individualidade. São as crenças que respondem à pergunta “Quem eu sou?”.
Fonte: Autores
Um pouco de conversa
MATERIAIS
Figura 12 – autobiografia
Fonte: Autores
#FicaADica!
1. Teste de personalidade (site): https://www.16personalities.com/br;
DANZA, Hanna Cebel. SILVA, Marco Antonio Morgado Da. Projeto de Vida:
Construindo o Futuro. 1 ed. São Paulo: Ática, 2020.
Reconhecer e respeitar as
características físicas e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO subjetivas de cada um.
MATERIAIS
Durex; 28
Cartolina colorida;
Papel sulfite colorido - 1/4 por estudante;
Lápis de cores;
Tesoura.
DESENVOLVIMENTO
Um pouco de conversa
Fonte: Autores
6
Disponível em: https://www.culturagenial.com/es/cuadro-las-dos-fridas-de-frida-kahlo/. Acesso
em: 10. mar.2022.
Embora seja uma representação de si mesmo, o autorretrato não é
obrigatoriamente a imagem que o espelho reflete quando você se observa
nele. Desse modo, o autorretrato pode conter imagens simbólicas de diferentes
tipos que podem representar nossa aparência física, nossa vida, o que nos
define, as coisas de que gostamos, nossos valores etc.
Assim, o desafio será os estudantes construírem seu autorretrato na
cartolina. Peça que sejam criativos e evitem julgamentos. Para começar a
produção artística, solicite que pensem nas características que os definem e no 32
quanto gostam delas. Em seguida, eles representarão aquilo que mais lhes
agrada. Os estudantes podem fazer um desenho, uma colagem ou usar
diferentes técnicas e a linguagem visual que desejar. A única regra é: não
escreva o seu nome no autorretrato!
Após a produção, as cartolinas devem ser fixadas nas paredes da sala,
os estudantes devem descobrir quem é quem em cada um dos desenhos. Ao
final dessa etapa, caso se sintam à vontade, poderão apresentar o próprio
autorretrato e explicar as intenções e os recursos utilizados.
#FicaADica!
1. O que é autorretrato? / quem sou eu? (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=L5zN_1cYUVY;
2. Teste de valores (site): https://www.napratica.org.br/entenda-o-teste-de-
autoconhecimento-valores/.
REFERÊNCIAS
ALCHORNE, Isabella. CARVALHO, Sofia. #Vivências: Projeto de Vida. 1 ed.
São Paulo: Scipione, 2020.
DANZA, Hanna Cebel. SILVA, Marco Antonio Morgado Da. Projeto de Vida:
Construindo o Futuro. 1 ed. São Paulo: Ática, 2020.
Reconhecer e respeitar as
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO características físicas e
subjetivas de cada um.
MATERIAIS
34
Folhas de revistas com imagens de diferentes lugares que os estudantes
frequentam (casa, fotos de amigos, famílias, escola, estádio de futebol,
supermercado, planeta...).
DESENVOLVIMENTO
35
Fonte: Autores
Um pouco de conversa
O professor conduz o diálogo com os estudantes: Quando todos estiverem
com suas imagens completas, pergunte para eles o que representa cada uma
daquelas imagens? O que cada imagem tem a ver com ele? Como ele se situa
no espaço da família? Na escola? Entre os amigos? Na sociedade e no mundo?
36
Fonte: Autores
Depois disso cada um terá uma folha em branco para fazer um desenho
que represente algum outro grupo do qual ele participe, mas que não tenha sido
contemplado na dinâmica, como a igreja ou um grupo de atividades esportivas,
por exemplo.
Conversa Final:
Faça uma pequena discussão sobre o tema da aula para que os
estudantes possam compreender que todos possuem um papel importante na
sociedade e que as suas diferenças são necessárias para essa convivência
social.
REFERÊNCIAS
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed. 37
Reconhecer e respeitar as
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES características físicas e
subjetivas de cada um.
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO
MATERIAIS 39
DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO: Famílias de Pássaros
Figura 18 – João-de-barro e Pardais
40
Fonte: Autores
REFERÊNCIAS
ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.
Summus, 2007.
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida?- Como pais e professores
podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
42
HABILIDADE DA BNCC:
(EF06ER03)
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES
Reconhecer, em textos
escritos, ensinamentos
relacionados a modos de ser e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO viver.
MATERIAIS
Papel e caneta.
DESENVOLVIMENTO
Recomenda-se que as
cadeiras sejam organizadas
em círculo de forma que haja
uma relação de
horizontalidade nas
discussões.
Um pouco de conversa
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi,2001. 2ª Ed. 46
MATERIAIS
elucidação;
Um cartaz com a palavra concordo e outro com a palavra discordo;
Fita adesiva.
DESENVOLVIMENTO
Cada frase será lida pelo professor e todo o grupo deverá se posicionar
no lado da sala que achar mais correto, no lado do concordo ou do discordo.
Uma vez posicionados, uma pessoa de cada lado justifica a escolha que fez e
ninguém tem direito a replicar. Durante as explicações, se alguém quiser, pode
mudar de lado.
Figuras 20 – O professor
49
Ao final, o professor convida todos para comentar juntos cada uma das
escolhas:
Foi fácil decidir que lado escolher?
Você mudou de opinião alguma vez?
Você teve dificuldade de escolher alguma vez?
Nossas opiniões foram baseadas em preconceitos?
Em que baseamos nossas opiniões?
Qual a relação dessa atividade com os valores?
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed. 50
MATERIAIS
elucidação;
1 bola de futebol de papel;
7 cartolinas ou similar para produzir os cartazes;
Revistas;
Cola;
Tesouras;
Pinceis atômicos;
Canetas;
Lápis de cor.
DESENVOLVIMENTO
Professor, esse encontro será divido em dois momentos, esse será para
produzir o material a ser utilizado no próximo encontro no qual acontecerá a
apresentação e debate mediado por você.
Confecção da bola:
Figuras 23 –
Retire todas as cadeiras/carteiras da sala, divida a turma Jogadora
Figuras 24 –
Jogador e a bola
Fonte: Autores
Conversa final:
Pergunte: Por que foi difícil jogar? É possível uma partida de futebol
sem o juiz? Qual a importância do juiz? O que são regras? Para que servem?
Como seria a nossa vida sem regras?
REFERÊNCIAS
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
54
Reconhecer os diferentes
espaços de convivência.
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO
MATERIAIS
Lápis de cor; 56
Lápis de escrever;
Borracha;
Recortes de revistas/jornais/livros.
DESENVOLVIMENTO
57
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO
Na chegada à biblioteca, os
observadores devem estar atentos
à turma e às suas identidades não
podem ser reveladas, ou seja, a
turma não deverá saber quem são
os observadores e o que estão
designados a fazer.
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi,2001. 2ª Ed.
61
MATERIAIS
63
Cola;
Cartolina;
Hidrocor grosso permanente;
Fita adesiva;
Smartphone para fotos e vídeo;
Entrevista roteirizada.
DESENVOLVIMENTO
Figuras 30 – Bibliotecário
Figuras 31 – Professor
MATERIAIS
Cartolinas,
papel 40 kg;
Cola;
Figuras, recortes;
Pincéis atômicos permanentes;
Fita adesiva.
DESENVOLVIMENTO
CONSTRUÇÃO DE CARTAZ
Em um cartaz feito em papel 40 kg ou em 2 cartolinas coladas, a turma
deverá registrar com pincel permanente as regras de convivência citadas pelo
profissional entrevistado. Podem utilizar colagens, fazer molduras.
REFERÊNCIAS
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
MATERIAIS
69
Bombons/balinhas (1 por estudante7);
Caixinha, bandeja ou cesto para colocar os doces (bombons).
DESENVOLVIMENTO
Figuras 35 – bombons
REGRAS DA DINÂMICA
1 – Vou passar com a bandeja e você não pode pegar o seu bombom com a sua
mão;
2 – Depois, você pode degustar o seu bombom sem usar as suas mãos.
7
Os bombons precisam ter embalagem.
De forma muito interessante, os estudantes
apresentam diversas reações e conforme o professor
observa, deve ir apontando se é ou não é uma resposta
coerente.
REAÇÕES DURANTE A DINÂMICA
Na tentativa de pegar seu bombom sem as mãos, os estudantes usam os
cotovelos, usam os livros até colocarem o bombom sobre as carteiras. Em
seguida, pegam com a boca e tentam desembrulhar com os dentes. São muitas
estratégias para não usarem as mãos. Alguns riem, outros ficam até 70
constrangidos.
RESPOSTA COERENTE
A resposta mais coerente para não usar suas próprias mãos para pegar,
desembrulhar e servir-se do bombom até degustar é usar as mãos do colega.
Basta um servir o outro, ou seja, um pode contar com o apoio do outro. Afinal,
não foi proibido ser ajudado pelo próximo. Então, o professor chama um
estudante e o serve e depois é servido por ele, demonstrando a resolução
coerente.
PARABÉNS!
De repente, algum estudante pode executar a tarefa com coerência e
assim receberá os parabéns do professor e da turma, sendo convidado a explicar
a todos como procedeu coerentemente.
PREPARANDO-SE PARA O DEBATE FINAL
Impactados com a simplicidade da resposta, os estudantes começam a
sorrir e conversar sobre a situação. Nesse momento, o professor inicia perguntas
instigantes em um debate:
1- O que tornou a atividade proposta difícil, constrangedora e ou demorada para
resolver?
2- Você costuma pedir ajuda e/ou contar com a ajuda das pessoas quando é
difícil executar sozinho uma tarefa?
3- Como é a vida de uma pessoa que não pode contar com ninguém na hora da
dificuldade ou do desafio?
4- Você já se sentiu triste, desanimado tentando fazer algo sozinho? Como você
conseguiu resolver?
5- Uma pessoa que não consegue confiar em ninguém, tem dificuldades de pedir
ajuda quando precisa: explique.
6- O que pode levar alguém a evitar pedir ajuda, resolvendo tudo sozinho na maioria
das vezes?
MENSAGEM FINAL DITA PELO PROFESSOR:
Na UMI, você não está sozinho. Muitas vezes pode estar cansado ou
desanimado porque está tentando resolver algo sem pedir ajuda de ninguém. Saiba que
existem colegas, professores e funcionários que podem ajudar você. Em casa,
precisamos também pedir ajuda. Muitas vezes, é preciso confiar, mesmo que tenhamos
sido decepcionados por alguém. Vá em frente! Você não está sozinho! Conte com quem
está ao seu lado!
71
2º momento: eu posso confiar nas pessoas
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO
4 - E você? Concorda com Snoopy? Você defende que precisa de pessoas para
realizar seu Projeto de Vida? Explique.
REFERÊNCIAS
ARAUJO, Ulisses F. Educação e Valores: pontos e contrapontos. São Paulo.
Summus, 2007.
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores
podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
73
HABILIDADE DA BNCC:
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES (EF09ER07)
MATERIAIS
74
Papel em branco;
canetas.
DESENVOLVIMENTO
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO 75
Um pouco de conversa
EMPATIA NA PRÁTICA
Fonte: Autores
MATERIAIS
Professor:
- Entregue 1 folha de sulfite para cada estudante;
- Cada um precisa desenhar o contorno de sua mão, decorar com cores fortes e
recortar.
Enquanto os estudantes desenham, coloque as cartolinas numa parede,
77
fixando num lugar visível a todos. Em seguida, recorte e cole o caule no painel,
de maneira que sobre espaço para colar as mãos e a frase, conforme a imagem:
REFERÊNCIAS
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
MATERIAIS
81
DESENVOLVIMENTO
Um pouco de conversa
PRÉ-VÍDEO
1. Por que vocês acham que esse museu se chama “Museu da Empatia”?
2. O que vocês acham que ele se diferencia de outros museus?
3. Qual será a proposta apresentada no “Museu da Empatia”? Por quê?
10
Pode usar imagens do Museu da empatia ( https://www.intermuseus.org.br/museu-da-empatia)
ou podcast da reportagem (https://drive.google.com/file/d/1cLM16xEzrT-
73Vp3lF2xSeqqvie2OVE0/view?usp=sharing);
11
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yd4yxDRxgN0. Acesso em: 16.mai.2022.
Figura 41- Museu da Empatia
82
Fonte: Autores
Um pouco de conversa
PÓS-VÍDEO
Fonte: Canva12
12
Disponível em:
https://www.canva.com/design/DAE6UEy0peg/RJxfjzRHbSwh_MNXkCfEOw/edit?utm_content=
DAE6UEy0peg&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=sharebutton.
Acesso em 16.mai.2022.
Por sua vez, para o Estatuto de Museus, Lei nº 11.904, de 14 de janeiro
de 2009:
Cola;
Tesouras;
Papel sulfite;
jornais e/ou revistas;
Fotos e/ou objetos pessoais;
Lápis coloridos;
barbante etc.
DESENVOLVIMENTO
Fonte: Autores
Um pouco de conversa
a) Pense nos espaços que você gosta, que te fazem feliz, nos instantes
mágicos da sua vida, fatos marcantes. Escreva algumas ideias que vêm
a sua mente quando você pensa nisso;
Informe aos estudantes que eles realizarão projetos em que mostrarão aos
demais um pouco de sua história, quem são e quem almejam ser. Caso seja
necessário, o professor pode usar mais aulas para que os discentes consigam
finalizar essa atividade.
ALGUMAS SUGESTÕES
- É importante que o professor leve seu “Museu de Mim” para compartilhar com os
estudantes;
- Os estudantes podem realizar seus projetos nas cadeiras ou sentados no chão;
- Em alguns momentos é possível utilizar músicas que permitam a concentração e
criatividade;
- Caso possível, pode-se utilizar um mural com as ideias dos estudantes.
Figura 44- Exemplos de Museu de Mim
86
4º Momento – Diário dos Sonhos Figura 45- Meu Diário dos Sonhos
Fonte: Autores
13
Disponível em: https://aprendizagemcriativa.org/atividade/quem-sou-eu-e-quem-sao-os-
outros/implementacao. Acesso em 16.mai.2022.
#FicaADica!
1. Bora Criar! - Quem sou eu? E os outros? (vídeo explicativo sobre Museu de
Mim): https://www.youtube.com/watch?v=tf2abOJguqM;
REFERÊNCIAS
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
Identificar e acolher as
semelhanças e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO diferenças entre o eu,
o outro e o nós.
MATERIAIS
Um pouco de conversa
90
Fonte: Autores
Após a apresentação do vídeo14, questione aos estudantes:
Um pouco de conversa
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO
14
O patinho feio. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UleHGh7yOX8. Acesso em
17.mai. 2022.
15
Uma outra possibilidade, é que os estudantes elaborem o mapa em seus Diários dos Sonhos.
Por meio dessa atividade, os estudantes farão uma reflexão sobre o que
gostam neles, suas principais características e seus sentimentos. O objetivo é
aprofundar, nos discentes, o processo de autoconhecimento que se iniciou nas aulas
anteriores. Faz-se, assim, um resgate das aulas 2 e 3.
92
Fonte: Autores
Um pouco de conversa
REFERÊNCIAS
BATISTA, Luís Cláudio Peres. LIMA, Gabriela da Rocha. Quem sou eu e como
sou eu em grupo? Disponível em: https://www.sabermais.am.gov.br/roteiro-de-
estudo/quem-sou-eu-e-como-sou-eu-em-grupo-56602. Acesso em 18. mai.
2022.
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
MATERIAIS
95
DESENVOLVIMENTO
Professor, peça aos estudantes que apresentem aos colegas, por meio da
fotografia que trouxeram, as pessoas com quem convivem. Para auxiliar o debate,
instigue-os com algumas perguntas:
Fonte: JusBrasil17
17
Disponível em: https://euza1008.jusbrasil.com.br/artigos/593076827/novos-arranjos-
familiares-dentro-do-ordenamento-juridico. Acesso em: 20. mai.2022.
18 Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1iBdccHu0SQjfL75i44nNforDgNKVTxgb/view?usp=sharing
1. Como era o local onde esta pessoa morava (havia muitos carros, prédios,
árvores; havia animais nas ruas, quais? etc.)?
2. Pelo que você conhece da história de sua família, como era esta outra pessoa
quando criança?
3. Como será que eram as roupas quando esta pessoa era pequena?
O importante é que você auxilie os estudantes neste exercício 97
memorialístico para que representem por meio do desenho uma pessoa de sua
família com alguns elementos que permitam perceber a passagem do tempo.
Complemente a atividade solicitando que os estudantes façam um desenho
deles no lugar onde mais gostam de ficar na comunidade. Não se esqueça de
pedir um desenho da família toda. É importante solicitar também que escrevam
legendas nos desenhos, por exemplo: meu pai, minha mãe, minha tia etc., quando
criança (para o primeiro desenho); eu na escola, na praça, no campinho etc. (para
o segundo desenho); e minha família (para o último desenho).
Um pouco de conversa
19
Disponível em: https://www.instagram.com/p/CdbUnfap4NT/?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Acesso em 20.mai.2022.
O importante nesse momento é que os estudantes percebam que cada
família tem uma história diferente e que neste aspecto não existem histórias mais
importantes do que outras, que não há um modelo ideal de família a seguir. Ao final
do debate, os estudantes precisam compreender que há uma diversidade de
famílias e que cada uma merece respeito por ser especial e única para seus
membros.
99
#FicaADica!
1. Vídeo aborda maneiras de tratar o tema família em sala de aula:
https://www.sinesp.org.br/index.php/videos/51-videos/5337-video-aborda-a-
maneiras-de-tratar-o-tema-familia-em-sala-de-aula;
REFERÊNCIAS
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
DAMON, William. O que o Jovem quer da Vida? - Como pais e professores
podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo, Summus Editorial,
2009.
MATERIAIS
102
Minhas brincadeiras
Estimule os estudantes a desenharem no Diário dos Sonhos as brincadeiras
que mais gostam. Logo em seguida, na roda de conversa, peça para que cada um
compartilhe seus desenhos, explicando para turma o porquê de suas escolhas.
Fonte: Autores
Você pode convidar o
professor de Educação
Física para contribuir
nesse momento.
2º Momento – colocando em prática
Fonte: Radiomais20
104
105
Fonte: Autores
4º momento: vamos praticar?
Foca na dica!
Os 4 pilares da CNV
1) Observação
Observar, e não julgar. Aqui, a ideia é que um fato seja analisado primeiro
a partir de nossas observações imparciais, principalmente nas discussões. Por
exemplo, ao invés de interpretar o que o outro disse ou fez com base nas
suposições sobre o que ele quis dizer ou fazer, observar, de fato, o que ele fez
ou falou.
2) Sentimentos
Identificar os sentimentos que surgem em determinada situação e assumir
a responsabilidade por eles. Após observar as atitudes e palavras que causaram
o conflito, é importante olhar para dentro de si e entender o que elas te fazem
sentir.
3) Necessidades
Identificar, então, quais necessidades não foram atendidas e como elas
estão ligadas aos sentimentos percebidos anteriormente. Quando os
107
sentimentos são identificados e nomeados, é mais fácil trabalhar o que falta e,
desse modo, o que é necessário. Por exemplo, analisemos a situação anterior.
A tristeza sobre a grosseria do outro consiste numa necessidade de ser tratado
ou tratada com gentileza.
4) Pedido
Fazer um pedido ao invés de dar uma ordem. Trata-se do pilar que une os
anteriores. Ao compreender o que precisamos, podemos então pedir ao outro o
que é importante para que as nossas necessidades sejam atendidas. Em resumo,
funciona da seguinte forma: comunicar ao outro o que observamos, explicar o
que sentimos a partir das palavras e atitudes e observadas e, por fim, pedir o que
é necessário sobre o que nos falta.
#FicaADica!
1. Projeto resgata brincadeiras antigas (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=oimXcewRtoc;
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
Reconhecer e respeitar as
características físicas e
ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO subjetivas de cada um.
MATERIAIS
110
DESENVOLVIMENTO
Fonte: Autores
Figura 56- pilares da autoestima
112
Fonte: Autores
Figura 57- ampliando os conceitos
Fonte: Autores
3º Momento – retratos da real beleza21
Trata-se de um vídeo que
discute autoestima e
autoimagem a partir de
desenhos. Por isso, é
importante exibi-lo aos
estudantes.
113
Fonte: Autores
Um pouco de conversa
21
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Il0nz0LHbcM. Acesso em: 25.mai.2022.
4º Momento – Super-eu
MATERIAIS
SUPER-EU
114
Peça aos estudantes que produzam um pôster de cinema em que eles
sejam super-heróis ou super-heroínas. Os superpoderes de cada um serão
representados por meio de seus potenciais e interesses. Os estudantes devem
ponderar sobre aquilo que fazem de melhor, aquilo que os torna únicos e
importantes. Para finalizar o pôster, solicite que escrevam o nome do
personagem que representou e o título do filme.
#FicaADica!
1. 4 dicas para melhorar sua autoestima (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=syeELGC4szE;
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente.Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed. 115
MATERIAIS
117
Fazendo escolhas
Fonte: Autores
Um pouco de conversa
Finalizado o tempo estipulado para cada estação, peça para que os grupos
compartilhem suas respostas e seus critérios de seleção.
120
2º Momento – sessão de cinema22
Fonte: Autores
121
2. Que escolhas fizeram para realizar seus sonhos?
(Mia escolhe se mudar para outro continente para realizar seu sonho de ser atriz.
Por sua vez, Sebastian escolhe abrir um bar de jazz).
4. Sobre as escolhas feitas por Mia e Sebastian, elas foram bem feitas, na sua
opinião? Por quê?
(Resposta pessoal, no entanto é importante discutir com os estudantes sobre os
critérios de escolhas dos personagens).
5. Dentre os critérios utilizados por Mia e Sebastian, quais você utilizaria na sua
vida? Por quê?
(Resposta pessoal).
Fonte: Autores
#FicaADica!
1. Ensino híbrido - rotação por estações (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=1d-UnyZu_II;
122
3. Caminhos e escolhas (reportagem):
https://novaescola.org.br/conteudo/7933/caminhos-e-escolhas.
REFERÊNCIAS
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.
MATERIAIS
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DESENVOLVIMENTO
Meus sonhos
Um pouco de conversa
Quadro negro;
Pincel.
Fonte: Autores
Um pouco de conversa
126
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO
Tipos de sonhos
Cada estudante receberá 4 asas para que possa escrever seus sonhos,
cada uma com um sonho específico:
1. Sonhos pessoais;
2. Sonhos de consumo;
3. Sonhos profissionais;
4. Sonhos familiares.
Eles podem decorar as asas, conforme desejarem. O objetivo é que
reflitam sobre seus sonhos, sempre distinguindo-os de fantasia.
Figura 63- Asas
127
Fonte: Autores
Um pouco de conversa
Mural
Fonte: Autores
#FicaADica!
1. O sonho que ainda não ousamos sonhar (vídeo): Dan Pallotta: The dream
we haven't dared to dream | TED Talk;
REFERÊNCIAS
COSTA, Antonio Carlos Gomes da: COSTA, Alfredo Carlos Gomes da:
PIMENTEL, Antonio de Pádua Gomes. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. 2ª Ed.