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INTRODUÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO

Tema: Emprego, Desemprego e Mercado de


Trabalho

RAFAEL DE ALMEIDA
MARTARELLO
Mestre em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – Unicamp
Bacharel em Administração e em Gestão de Políticas Públicas –
Unicamp

CRA 9-000002
1 – a) O que é Trabalho?
Forte Não ainda
Trabalho é a troca de algum Desenvolver atividades que
esforço físico, psicológico e geram lucro para alguma
intelectual para obter benefícios organização e por outro lado dar
e sanar necessidades próprias uma rentabilidade para o
empregado
São atividades exercidas pelo Toda atividade que o indivíduo
homem a fim de algo em troca dedica seu tempo para realizá-la,
pode ou não ser remunerada
Meio de conquistar objetivos Maneira de Ter suas coisas
pessoais
Colocar habilidades em prática Maneira de Ganhar a vida
QUESTIONÁRIO
1 –b) O que é para você poder trabalhar?

Passar o tempo e ter remuneração; forma de


realizar desejos e necessidades; habilidade física
e intelectual de oferecer seu serviço; forma de criar
responsabilidade e liberdade; gerar
independência individual; realização em si mesma;
poder contribuir para organizações e instituições;
2 – a) O que é Desemprego

Forte Não ainda


Ausência de relação formal de Não exerce nenhum tipo de
trabalho ou falta de atividade remunerada
oportunidade para ofertar seus
serviços
Não ter trabalho registrado Condição de não estar
trabalhando
Falta de contrato de trabalho Não prestar nenhum tipo de
serviço
Não dedicar tempo para realizar
serviços
2 – b) Como você se sentiria se estivesse
desempregado?

Incapaz de alcançar metas e desejos; correr risco de


cumprir necessidades elementares e perder autoestima;
dependentes; financeiramente preocupante; desmotivante;
mal por um lado, mas motivado para buscar novas
oportunidades; inútil; desapontado; insegurança.
3- a) O que é estar Empregado?

Forte Não ainda


Ter uma relação formal de Realizar um trabalho
trabalho
Ter estabilidade dentro do
ambiente de trabalho

Estar em uma situação Vender seu esforço em troca


formal/estável e temporária de recompensas
com um empregador

Estar prestando um serviço


Objetivo comum
Ter um compromisso diário
com uma organização ou
pessoa para desempenhar
uma função
3- O que significa para você estar empregado?

Ter registro em carteira; ter condições de


sobrevivência; estado de motivação; independência
financeira; realização
4 - Quais são as semelhanças entre os seus
trabalhos?
Forte Ainda não
Vendemos nosso esforço em Jovens aprendizes (vínculo)
troca de salário
Carga horária semanal pré- Atendimento aos clientes
determinada
Hierarquia (superiores e Gestão de dados
subalternos)
Todos são Remunerados Plano de Carreira

Construção da vida
profissional
Metas
Resolução de problemas
PRIMEIRO QUESTIONAMENTO

Trabalho e Emprego são sinônimos?

 Trabalho é uma atividade produtiva intrínseca da


natureza humana que possui como propósito
consciente e explicito a satisfação de necessidades
humanas. Enquanto que o emprego tem o
aparecimento na história recente e “é o elo de ligação
formal entre o trabalhador e o modo de produção
capitalista” (REINERT, 2001, p.45-46)
FORMALIDADE E INFORMALIDADE
 A formalidade laboral se caracteriza pela existência de laço
empregatício. Em resumo, o trabalhador nesta situação
possui direitos trabalhistas garantidos e maior rendimento
quando comparado com o trabalhador informal.

A informalidade laboral, conforme discute Pereira (2018) é


geralmente vista como antagônica ao que se é formal, na
perspectiva econômica é entendida pela inexistência de
um contrato de formal de trabalho, mas não deve ser
resumida somente a este entendimento por questões sociais e
operacionais. Nesta situação encontram-se mais de 2
bilhões de pessoas no mundo, isto é 61% da mão-de-
obra empregada no mundo segundo o relatório Women
and Men in the informal economy: a statistical picture de
2018 da Organização Internacional do Trabalho.
TRABALHO
Aprofundando no entendimento dito acima, o trabalho
é uma relação entre o ser humano e a natureza, onde
a partir de suas ações, consciência projetiva e
faculdades transforma a natureza em algo útil para
a satisfação de suas necessidades. E assim, é visto
uma diferença fundamental entre o humano e as
outras espécies. Embora estas executem operações, elas
não tem uma concepção pré-definida do resultado,
diferentemente do ser humano que subordina a
natureza a seus fins e vontade.
TRABALHO
• Produção de meios de existência;
• Trabalho como um processo de construção,
desenvolvimento e diferenciação da nossa espécie.
TRABALHO
Para Engels o trabalho não se resume a produção de
riqueza, visão marcadamente economicista e reducionista
desta ampla atividade, ele é condição básica da vida
humana ao ponto de que o autor coloca que o trabalho
como um processo de construção, desenvolvimento e
diferenciação da nossa espécie, uma real
humanização.
TRABALHO
Com base na lei de correlação do crescimento de Darwin,
Engels (2013) menciona o que por meio das habilidades
adquiridas com as mãos em um largo tempo que tornaram
possíveis as funções mais simples e complexas, desta
forma, “a mão não é apenas o órgão do trabalho; é também
produto dele” (Engels, 2013, p.15).
TRABALHO
Em comparação com as outras espécies o ser humano
habita qualquer território do planeta por iniciativa
própria fazendo a natureza o servir e se adaptar aos
seus empreendimentos, por exemplo, o entrelaçamento
entre agricultura, domesticação de animais, uso do fogo
e consumo de carne, enquanto que os outros grupos de
animais são incapazes “de extrair dessas zonas mais do
que aquilo que a natureza generosamente lhe oferecia,
se excetuarmos a ação inconsciente da manada ao
adubar o solo com seus excrementos” (p.19).
TRABALHO
TRABALHO
Deste entendimento não é difícil chegar a conclusão
que esta atividade produtiva para saciar nossas
necessidades, chamada de trabalho nos torna mais
independentes e livres da natureza, donos do nosso
destino e é uma forma de realização plena da nossa
natureza
HISTÓRIA
Segundo Woleck (2002) o trabalho assumiu ao longo
da história vários significados, desde um sentido
negativo com os termos tripaliare (latim) referente
à tortura, ponos no grego ligado a penalidade e na
cultura judaico-cristã tem este mesmo significado
penoso. De outro lado, há significado positivos, como
no termo grego ergon relacionado com atividade
criativa, e principalmente adquiriu após a reforma
protestante um significado de instrumento de
salvação e símbolo de sucesso
HISTÓRIA
Woleck (2002) ainda colabora na distinção deste com um
novo elemento, a Ocupação. Esta na antiguidade era
atividade das pessoas livres que voluntariamente as
exerciam para satisfação pessoal e prover ganhos
monetários. Mas há um traço distintivo colocado pelo
autor para entendermos a ocupação, a classe social, isto
é: há ocupação desempenhada por pobres e existem
ocupações desempenhadas pelos abastados da sociedade.
E mais tarde na idade média, a noção de ocupação se
relaciona com ofício ou carreira.
HISTÓRIA
HISTÓRIA
As condições econômicas ligadas a perpetuação da
propriedade privada e de um tipo específico de
organização familiar no mundo antigo criou uma
sociedade divida em classes, que se perpetua havendo ao
longo da história a figura de um explorador e de outro de
um explorado.
HISTÓRIA
Neste contexto entre a idade média e moderna que nasce
as Corporações de Ofício, estas eram organizações
reguladoras da produção artesanal, tanto em
qualidade, quantidade como em aspectos comerciais,
além disto, já que era uma agrupação de um ramo de
trabalho, realizavam o ingresso de novos profissionais,
os aprendizes. Desta maneira, as Corporações de Ofício
mantinham uma divisão hierárquica entre mestres,
companheiros e aprendizes. Vianna & Botija (1948)
esclarecem um traço importante desta formação, a
identidade profissional.
HISTÓRIA

a criança e o adolescente têm sido tratados como mercadoria barata


desde os tempos da Revolução Industrial, ou mesmo antes, com
jornadas de trabalho extenuantes, com dezesseis horas ou mais,
havendo relatos desta época de crianças contando com apenas três
anos de idade, realizando trabalhos em fábricas, sem qualquer tipo de
preocupação com sua formação moral ou intelectual, ou com sua
segurança ou desenvolvimentos físicos (BARBOSA E PEREIRA, s/d)
HISTÓRIA
Factory Acts relativos ao trabalho de crianças e adolescentes no século
XVIII.

1819 – proibia o emprego e crianças menores de nove anos de idade


em fábricas de fiação e tecelagem, assim como o trabalho noturno para
menores de dezesseis anos. As jornadas de trabalho eram de doze horas,
não se levando em conta os horários de refeições e intervalos.

1831 – vedação do trabalho no período das 19h:30m às 5h:30m, em


fábricas de tecelagem, lã e algodão a menores de vinte e um anos; e
jornada máxima de treze horas para menores de dezoito anos.

1834 – proibição do trabalho a menores de nove anos. Crianças


entre nove e treze anos podiam trabalhar 48 horas por semana ou 9 horas
por dia; de quatorze a dezoito anos trabalhariam 69 horas por semana ou
12 horas por dia. Proibição total do trabalho noturno para menores de
dezoito anos.

1844 – crianças de nove a treze anos poderiam trabalhar 6 horas e 30


minutos por dia. Em 1847 – crianças de treze a dezoito anos poderiam
trabalhar 10 horas diárias.

1889 – Início da jornada de trabalho de 8 horas diárias.


PROBLEMATIZANDO O TRABALHO
O que é trabalho “livre”?

É assim chamado pois o trabalhador para de ser visto como


meio de produção. De outro lado, não dispõem de meios de
produção próprios, estão dependentes de outra classe para
poderem produzir. Desta maneira podemos dizer que há
separação entre propriedade e trabalho.

Este trabalhador esta


sujeitado a agir como máquina
sem vida (agir mecânico) para
outro que dita os fins de sua
atividade. Fins e desígnios
estranhos a pessoa.
PROBLEMATIZANDO O TRABALHO
 O produto que é produzido pelo trabalhador é
apropriado pelo proprietário dos meios de
produção;

 Trabalhador produz mais do que recebe;

 Trabalhador trabalha mais do que o necessário


para sua existência;

 Há um empréstimo inicial do trabalhador ao seu


explorador.
PROBLEMATIZANDO O TRABALHO
No modo de produção atual, há algumas características
que explicam esta sensação. O primeiro fator é que o
produto que é produzido pelo trabalhador é apropriado
pelo proprietário dos meios de produção. O segundo
fator é que trabalhador produz mais do que recebe, isto é,
trabalha um período para pagar o relativo a seu salário e
mais um período para ofertar riqueza ao proprietário dos
meios de produção. O terceiro fator, conectado ao anterior,
é que o trabalhador trabalha mais do que o necessário
para sua existência. Além disto, há empréstimo inicial do
trabalhador ao seu explorador, isto é, ao trabalhar e só
receber depois de um período, uma semana ou um mês,
configura um empréstimo do valor que o trabalho
transmite para a mercadoria.
CARACTERÍSTICAS ORGANIZAÇÕES
TRADICIONAIS
 Separação da classe trabalhadora dos seus meios de
produção;
 Generalização da produção para troca;
 Necessária divisão social do trabalho;
 Separação do direito sobre as mercadorias de quem a produz;
 Trabalho assalariado;
 Parcelização das tarefas;
 Separação das fases de planejamento e execução;
 Generalização da mecanização e automação;
 Subordinação formal e informal ao capital;
 Compra da mercadoria força de trabalho temporária de um
agente sem protagonismo, sem controle do processo de
produção, e um simples operador dos instrumentos de
produção.
TRABALHADORES

 (1) Se a economia é dirigida para suprir necessidades


através de mercadorias;
 (2) Os bens e serviços tem valor que quando vendidos
ou mensurados aponta riqueza;

 Conclusão que a riqueza do mundo é produzida pelos


trabalhadores e que é a atividade desenvolvida pelo
trabalhador.
TRABALHADORES
• Perda de noção da totalidade
do processo;
• Perda do controle da
destinação;
• Estranhamento com o
produto;

E assim, temos mortificada toda autonomia, toda liberdade,


toda sociabilidade humana que o trabalho tem como
potencial, para gratificar a necessidade de acúmulo de
riqueza do capitalista
TRABALHADORES
Ocorre o mesmo em nosso sistema mercantil e produtivo,
pelo produto do trabalho humano ter sido apropriado por
um terceiro – dono dos meios de produção. As relações são
descaracterizadas, e o por quem e o como foi produzido tal
produto, desaparece, restando somente uma relação de
mercadorias e não entre trabalhadores. A mercadoria se
torna algo com valor por si e em si, e não mais um
resultante do trabalho humano. Isto é, ela capturou
características humanas. Isso é Alienante.
CAPITAL X TRABALHO
A multidão vinda da
rua da Consolação
chega à catedral da
Sé e exige o fim da
repressão política;
ganharia a anistia,
menos de dois anos
depois
CAPITAL X TRABALHO
Greve dos funcionários dos correios e
telégrafos, Rio de Janeiro, 1932.
O DIREITO À RESISTÊNCIA E À
DESOBEDIÊNCIA CIVIL
DESEMPREGO

O Desemprego é definido como “a não possibilidade do


trabalho assalariado nas organizações de um modo
geral” (Reinert 2001, p.46).

São Causas?
 Insuficiência de demanda efetiva na economia;

 Desenvolvimento tecnológico;

 Abertura comercial;

 Terceirização e nos modernos métodos de gestão;

 Desindustrialização.
 Objetivo: explicar o termo Exército de Reserva
DESEMPREGO
O desemprego é uma ação de classe, mas da classe
exploradora. Com contingente de trabalhadores
desocupados é possível atender expansões produtivas
e principalmente, deixar salários em um nível baixo.
MERCADO DE TRABALHO FORMAL

O mercado de trabalho é o lugar onde, sem


exclusividade, a classe trabalhadora despossuída de
instrumentos de produção vende sua força de
trabalho aos capitalistas. Em outras palavras, a
venda da força de trabalho por despossuídos de meios
de produção e a demanda por empregados é o chamado
Mercado de Trabalho.
MERCADO DE TRABALHO FORMAL
O funcionamento do mercado de trabalho é importante
para a atividade econômica como um todo. De outro lado,
as alterações da economia também orquestram
mudanças no comportamento da contratação de
empregados.
MERCADO DE TRABALHO FORMAL
A teoria econômica clássica entende o funcionamento
do mercado de trabalho semelhantemente aos outros,
isto é, regido por conceitos e regras como: oferta e
demanda; marginalidade; e maximização do
autointeresse. Já a teoria neoclássica embora provinda
de estruturantes da teoria clássica, entende variáveis
mais sistêmicas para o apontamento do fator salário e
capital humano, ainda que busque abordar o indivíduo e
não a coletividade.
MERCADO DE TRABALHO FORMAL
Keynesianos ao contrário, não entendem que a
demanda pela mercadoria trabalho não é determinada
pelo seu preço e sim pelo nível de produção
estipulado. Outra teoria é a Teoria da Segmentação,
que visualiza que as vagas estão direcionadas para
determinados seguimentos que competem entre si, e
não para todos os trabalhadores. E assim em regra há
múltiplos submercados de trabalhos relacionados com a
localização geográfica, nível de educação, profissão,
delimitações demográficas. Esta teoria assim explica
principalmente a existência de mercado formal e
mercado informal de emprego, ausência de mão-de-obra
para vagas mesmo em período de desemprego.
MERCADO DE TRABALHO FORMAL
A interpretação da sociologia econômica que insere
elementos sociais e organizacionais para explicar o
funcionamento do mercado de trabalho, o grande
exemplo são as redes de relacionamento. Em
Granovetter (1998), temos esta perspectiva sobre a
forma que se busca trabalho dividido entre formais
(concursos, agência de emprego e propagandas) e
informais (contato pessoais e contato direto). Além
disto, do entendimento do autor a regra da oferta e
demanda não se aplica para muitos postos de trabalho,
principalmente os gerenciais e os qualificados.
MERCADO DE TRABALHO FORMAL
A visão sociológica discutida por Oliveira (2007)
utiliza do enfoque da teoria institucional que se
concentra na importância de instituições (Estado,
sindicado e empresas), fatores culturais,
demográficos, valores sobre o trabalho, barreiras
de entrada e redes sociais (convívio ou ética
profissional). Este funcionamento é visto por políticas
públicas de proteção e de regulação da atividade
industrial, órgãos de representação laboral, como
também a atuação de empresários sobre mão-de-obra
pouco qualificada e em situação vulnerável e o poder de
grandes organizações
MERCADO DE TRABALHO FORMAL
Panorama

Atualmente estamos passando por um momento de


estabilidade na taxa de ocupados em relação à
população ativa, mas este valor representa só em
comparação com 2016 1,1 milhão de postos a menos.
Anteriormente, no período 2014-2016 havia um
momento de crescente da taxa de desemprego, isto é, de
menor vínculo de empregos formais.
MERCADO DE TRABALHO FORMAL

Panorama
 Período 2014-2016 era de Desemprego

 Período 2017 é de estabilidade na taxa de ocupados


em relação à população ativa.
 O contingente contratado tem ganhado menos do que
os que foram demitidos
MERCADO DE TRABALHO FORMAL
Panorama
 Aumento do número de ocupação principalmente em
postos informais;
 Os efeitos do desemprego têm sido relativamente
iguais entre homens e mulheres, mas tem afetado
duramente pessoas financeiramente responsáveis pelo
sustento de sua família, nordestinos e pessoas de
baixa escolaridade
MERCADO DE TRABALHO FORMAL
Panorama

 Há dois dados importante aqui. Primeiro que em


determinado período, o grupo populacional mais
educado obteve uma taxa de desemprego menor, isto
é, se manteve empregado em relação aos outros níveis.
O segundo o grande salto de desemprego entre os
indivíduos mais jovens que alcança 30,4% em 2017 do
total de desempregados.
MERCADO DE TRABALHO FORMAL
Jovem

 Um problema circunstancial tanto de dificuldade na


conquista do primeiro emprego, como também de
marginalização deste mercado por conta do desemprego
consequente da saída.
 O Tempo de permanência no desemprego destes é maior,
principalmente para os jovens que nunca trabalharam,
 A taxa de desemprego foi de 16,3%, enquanto que para
as demais idades não chega à 6%.
 Possuem vínculos empregatícios frágeis (temporário,
sazonalidade, alta rotatividade)
MERCADO DE TRABALHO FORMAL
Jovem
MERCADO DE TRABALHO FORMAL
Analisando este contexto podemos aqui indicar alguns
fatores que pioram a situação do mercado de trabalho,
são eles: Estagnação econômica; reformas trabalhistas e
previdenciárias com objetivo de precarizar contrato de
trabalho; crise política. De outro lado, podemos apontar
alguns fatores que em maior ou menor grau agravam a
dificuldade do jovem no mercado de trabalho a dada
existência autonomia intelectual e individual de jovens
desacompanhada de autonomia social, pois
permanecem por mais tempo dependentes da família de
origem, ausência de orientação profissional e vocacional
no âmbito escolar.
EXERCÍCIO FINAL

 Dê exemplos de Trabalho, Emprego e Ocupação

 Qual é o resultado sobre o jovem quando ocorre a


situação de desemprego em seu âmbito familiar?
PERGUNTAS ???
MATERIAIS AUDIOVISUAIS PARA HORAS
COMPLEMENTARES
 La Classe Operaia Va In Paradiso – A classe operária
vai ao paraíso – (1971). Direttore: Elio Petri.
https://www.youtube.com/watch?v=mlZV3G_C8jg

 Linha de Montagem: As grandes greves dos


metalúrgicos do ABC Paulista – (1980). Diretor: Renato
Tapajós.
https://libreflix.org/i/linha-de-montagem

 The Young Karl Marx – O Jovem Karl Marx – (2017).


Director: Raoul Peck
https://www.youtube.com/watch?v=2M5vo2n6G7Y
REFERÊNCIAS
 CORSEUIL, Carlos Henrique L.; FOGUEL, MIGUEL NATHAN ;
GONZAGA, G. ; RIBEIRO, E. P. . A rotatividade dos jovens no
mercado de trabalho brasileiro. In: Carlos Henrique Corseuil;
Rosana Ulhoa Bothelho. (Org.). Desafios a trajetória profissional
do jovens brasileiros. 1ed.Brasília: IPEA, 2014, v. 1, p. 157-173.

 ENGELS, F. O papel do trabalho na transformação do macaco em
homem. 4ª ed. São Paulo: Global Editora; 1990

 ___. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo:


Boitempo, 2010.

 LAZZARESCHI, N.. Trabalho ou emprego?. 1. ed. São Paulo:


Paulus, 2007. v. 1. 93p.

 LIBERATI, Wilson Donizeti e DIAS, Fábio Muller


Dutra. Trabalho infantil, São Paulo: Malheiros Editores Ltda.,
2007.
 REINERT, J. N.. Desemprego: causas,
conseqüências e possíveis soluções.. Revista de
Ciências da Administração (CAD/UFSC),
Florianópolis, v. 3, n.5, p. 45-48, 2001.

 REIS, M. Transições do desemprego para o


emprego entre os jovens. 1ed.Brasília: IPEA,
2014, v. 1, p. 19-23

 PISTORI, G. L.. Direito de greve: origens


históricas e sua repercussão no Brasil. Caderno
de Doutrina e Jurisprudência da EMATRA XV,
Campinas, p. 37 - 43, 01 mar. 2005.

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