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Direito Administrativo

Conteúdo: Servidores Públicos

1. Introdução:
- Servidor público é uma espécie de agente público.

2. Agentes públicos:
- São as pessoas que desempenham qualquer natureza de função estatal, desde
que tenham recebido alguma espécie de investidura para desempenhar tais
atribuições.
- Requisito objetivo: prestar qualquer atividade de natureza estatal.
- Requisito subjetivo: receber investidura.
- Espécies: agentes políticos, servidores estatais, particulares em colaboração
com o Estado.
- Classificação:

Agentes
políticos Servidores
públicos

Servidores Empregados
Agente público
estatais públicos

Particulares em Servidores
colaboração temporários
com o Estado

2.1. Agentes políticos:


- São os agentes públicos que exercem um “múnus” público diferenciado,
relacionado à soberania popular e à tutela dos direitos fundamentais.
- Ministros de Estado: não são agentes políticos.
- Magistrados, membros do MP, defensores: agentes políticos (ideia
preponderante).
- CABM discorda e JSCF os classifica como servidores especiais.
- JSCF, btw, caracteriza os agentes políticos como aqueles que desenham os
destinos fundamentais do Estado e que criam as estratégias políticas por eles
consideradas necessárias e convenientes para que o Estado atinja os seus fins.

2.2. Servidores estatais:


- São as pessoas físicas que prestam serviço ao Estado, mediante regime
estatutário ou vínculo empregatício, recebendo remuneração paga pelos cofres
públicos.
 Servidores públicos: ocupam os chamados cargos públicos e prestam
atividades para a administração em um regime estatutário. Há um
estatuto (lei) próprio que prevê os direitos e deveres para aquela
categoria.
o Quando nomeados, eles ingressam numa situação jurídica
previamente definida, à qual se submetem com o ato da posse; não
há possibilidade de qualquer modificação das normas vigentes por
meio de contrato, pois são normas de ordem pública.
 Empregados públicos: Aquelas que desempenham atividade estatal sob
o regime da CLT.
o Embora sujeitos à CLT, submetem-se a todas as normas
constitucionais referentes a requisitos para a investidura,
acumulação de cargos, vencimentos, etc.

Consolidação
Código: inova o
de Leis: não traz
ordenamento
inovação
jurídico.
normativa.
o Na esfera federal, o regime de emprego público está disciplinado
pela Lei n. 9.962/00.
o Segundo essa lei, fica vedada a aplicação do regime celetista para
os cargos em comissão, para os servidores regidos pela Lei n. 8.112/90;
exige-se o concurso público (de provas ou provas e títulos).
o A Lei n. 9.962/2000 ainda dá aos empregados públicos certa
estabilidade ao prever:
Art. 3o O contrato de trabalho por prazo indeterminado somente será rescindido por ato
unilateral da Administração pública nas seguintes hipóteses:

I – prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT;

II – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

III – necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa, nos termos da lei
complementar a que se refere o art. 169 da Constituição Federal;

IV – insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se assegurem pelo


menos um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que será apreciado em trinta dias,
e o prévio conhecimento dos padrões mínimos exigidos para continuidade da relação de
emprego, obrigatoriamente estabelecidos de acordo com as peculiaridades das atividades
exercidas.
o A Lei n. 9.962/2000 permite a transformação de cargos em
empregos, o que só poderá alcançar os cargos efetivos que estejam
VAGOS.

 Servidores temporários: são as pessoas contratados por tempo


determinado para atender à necessidade transitória de excepcional o
interesse público da ADM, exercendo suas atividades sem estarem
vinculada a cargo ou emprego público.
o Exige-se concurso? Não, o concurso público é imprescindível para
cargos e emprego público.

Concurso Processo
público: seletivo:
composto de prova não tem prova, há
e/ou prova de títulos critérios objetivos.
o Na esfera federal, a contratação temporária está disciplinada pela
Lei n. 8.745/93.

2.3. Particulares em colaboração com o Estado:


- São os sujeitos alheios à intimidade do aparelho estatal, que exercem função
pública de caráter episódico, ou seja, eles não possuem um vínculo de
estabilidade com o Estado. Ex.: mesário, conscrito, jurado, concessionário,
permissionário.

- Di Pietro: pessoas físicas que prestam serviços ao Estado, sem vínculo


empregatício, com ou sem remuneração.

- Espécies de particulares em colaboração com o Estado:

 Por meio de delegação de serviço (concessionários, permissionários, os


que exercem serviços notariais e de registro): a remuneração que
recebem não é paga pelos cofres públicos, mas pelos terceiros usuários
do serviço.
 Os requisitados (ex.: jurados)
 Os contratados para prestação do serviço público.
 “Spont propria” (gestores em caso de calamidade pública, médicos se
fronteiras)

- Obs1: e o voluntário? É uma espécie de particular em colaboração com o


Estado que recebeu disciplina legislativa (lei n. 9608/98). Ex.: amigo da escola.
- Obs2: Qualquer agente público para fins penais é funcionário público.

2.4. Militares:
- Abrangem as pessoas físicas que prestam serviços às Forças Armadas – Marinha,
Exército e Aeronáutica – e às Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares
dos Estados, DF e dos Territórios, com vínculo estatutário sujeito a regime jurídico
próprio, mediante remuneração paga pelos cofres públicos.

3. Funcionário de fato:
- É aquele que possui um vício em sua investidura, mas a sua situação aparenta
legalidade.
- O ponto marcante dos agentes de fato é que o desempenho da função
pública deriva de situação excepcional, sem prévio enquadramento legal, mas
suscetível de ocorrência no âmbito da Administração, dada a grande variedade
de casos que se originam da dinâmica social.
- Teoria do funcionário de fato: Em razão do princípio da aparência e da boa-fé
reputam-se válidos os atos praticados pelo funcionário de fato, desde que não
sejam viciados por outros motivos.
- Espécies:
 Agentes necessários: os que atuam em casos de emergência
desempenhando atividades excepcionais (gestor em caso de
calamidade pública).
 Agente putativo: são aqueles que desempenham uma atividade pública
na presunção de que há legitimidade, embora não tenha havido
investidura dentro do procedimento legalmente exigido. É o funcionário
de fato em sentido estrito. Obs.: art. 328, CP.
- Decisão da 1ª Turma do STF no RMS n. 25.104: Acresce, ainda, que, se o agente
exerceu a função dentro da Administração, tem ele direito à percepção da
remuneração, mesmo se ilegítima a investidura, não estando obrigado a
devolver os respectivos valores; a não ser assim, a Administração se beneficiaria
de enriquecimento sem causa.

4. Regimes jurídicos funcionais:


- São as formas de regulamentação da atuação das pessoas junto à
administração.
- O regime jurídico deve ser uno. Todavia, o regime jurídico uno alcança tão
somente os servidores permanentes. Para os servidores temporários, continua
subsistente o regime especial.
- Espécies:
 Estatutário (lei 8.112)
o É o conjunto de regras que regulam a relação jurídica funcional
entre o servidor públicos e o Estado.
o As regras estatutárias básicas devem estar contidas em lei.
o Duas características do regime estatutário: pluralidade normativa e
a natureza não contratual.
o Pluralidade: os estatutos funcionais são múltiplos, cada pessoa da
federação, se adota o regime estatutário, deve ter a sua lei
estatutária. Ex.: âmbito federal  lei 8.112/90.
o Natureza não contratual: a conjugação de vontades que conduz à
execução da função pública leva em conta outros fatores
tipicamente de direito público, como o provimento do cargo, a
nomeação, a posse e outros do gênero.
o Litígios entre o Estado e os servidores estatutários são dirimidos
perante a Justiça comum - Justiça Federal, no caso de servidores
federais, e Justiça Estadual, em se tratando de servidores estaduais
e municipais (municipal: súmula 137, STJ).
 Celetista (CLT):
o E aquele constituído das normas que regulam a relação jurídica
entre o Estado e seu servidor trabalhista.
o Características: unicidade normativa e natureza contratual.
o Unicidade normativa: o conjunto integral das normas reguladoras se
encontra em um único diploma legal – a CLT.
o Natureza contratual: o Estado e seu empregado celebram
efetivamente contrato de trabalho nos mesmo moldes adotados
para a disciplina das relações gerais entre capital e trabalho.
o Havendo litígio entre o empregado público e a União, Estados, DF e
Municípios, decorrentes da relação de trabalho, o foro competente
para solucioná-los é a Justiça do Trabalho.
o Lei 9.962: é a aplicação do regime trabalhista comum à relação
entre a Administração e o respectivo servidor.
o A lei 9.962 é federal e, portanto, incide apenas no âmbito da ADM
federal direta, autárquica e fundacional.
o A lei 9.962 ainda prevê a necessidade do concurso público de
provas ou de provas e títulos prevê que o vínculo laboral tem
natureza contratual e se formaliza pela celebração de contrato por
prazo indeterminado.
 Especial (temporário):
o Decorre da seguinte previsão legal:
o Art. 37. IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público; (CF/88)
o Deve-se compreender que a lei reguladora deverá ser a da pessoa
federativa que pretender a inclusão dessa categoria de servidores.
o O constituinte pretendeu caracterizar essa relação funcional como
de natureza contratual.
o Resolução de litígios: será feita pela Justiça comum (seja federal ou
estadual), e não pela trabalhista.
o Características do regime: determinabilidade temporal,
temporariedade da função e excepcionalidade do interesse
público.
o Determinabilidade temporal: os contratos firmados com esses
servidores devem ter sempre prazo determinado.
o Temporariedade da função: a necessidade desses serviços deve ser
sempre temporária. Se a necessidade é permanente, o Estado deve
processar o recrutamento através dos demais regimes.
o Excepcionalidade do interesse público: as situações administrativas
comuns não podem ensejar o chamamento desses servidores.
o No âmbito federal, a lei que regula a contratação de servidores
temporários é a Lei n. 8.745/93.
 Estagiário (híbrido)

5. Organização funcional:
 Cargo: são as mais simples e indivisíveis unidades de competência a serem
exercidas por um servidor público. Obs.: cargos  órgãos  entidades.
 Emprego: são núcleos de encargos de trabalho permanentes a serem
preenchidos por agentes sob relação trabalhista. (Lei n. 9962/2000). Obs.:
Cargo em comissão (servidor público): não pode ser emprego público.
 Função: são plexos unitários de atribuições criadas por lei, correspondentes
a encargos de direção, chefia e assessoramento, a serem exercidas por
titular de cargo efetivo, da confiança da autoridade que o preenche.
Deve ser ocupado por servidor. Ex.: coordenador de curso.
Obs.: cargo em comissão/comissionado/de confiança: são cargos
públicos, cuja nomeação e exoneração dependem da confiança,
podem ser ocupados por servidores ou não, ou seja, pessoas estranhas à
administração podem vir a ocupa-lo. São cargos relacionados,
geralmente, à direção, chefia e assessoramento. Ex.: secretário, Ministro
de Estado.
Obs.2: Não pode ser instituído cargo com funções aleatórias ou indefinidas.
Assim, é ilegítimo o “desvio de função”, fato que consiste no exercício, pelo
servidor, de funções relativas a outro cargo, que não o que ocupa
efetivamente.

6. Criação e extinção de cargos:


- Art. 48, X, CF: criação por meio de lei:

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da


República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52,
dispor sobre todas as matérias de competência da União,
especialmente sobre

X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções


públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;

- Exceção:

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


VI - dispor, mediante decreto, sobre:
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
- Apenas a lei pode ser o instrumento de criação dos cargos, sendo, por
conseguinte, inconstitucional a lei que autorize o Chefe do Executivo a expedir
decretos para tal finalidade.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

VI - dispor, mediante decreto, sobre:(Redação dada pela


Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

a) organização e funcionamento da administração federal,


quando não implicar aumento de despesa nem criação ou
extinção de órgãos públicos;

- Essa reorganização permitida ao Presidente da República tem alguns limites,


assim, um ato administrativo não poderá mudar atribuições dos cargos para os
quais seus titulares se habilitaram por concurso: isso refletiria desvio de finalidade.

- Em relação à iniciativa para propor leis que criem, transformem ou extingam


cargos públicos:

 Executivo: iniciativa privativa do Chefe desse Poder;


 Judiciário: a iniciativa cabe ao Tribunal interessado;
 Legislativo: a criação/transformação/extinção de cargos da Câmara e
do Senado não dependem de lei, seus cargos são criados/t/m através de
resolução.

- A criação de cargos em comissão em número excessivo e desproporcional ao


quantitativo dos cargos efetivos afigura-se flagrantemente inconstitucional.

- Da mesma forma, é inconstitucional a lei que cria cargos em comissão com


atribuições incompatíveis com o regime de livre nomeação e exoneração, isto
é, funções que não sejam de direção, chefia ou assessoramento.

- Os empregos públicos da Administração Direta, autarquias e fundações de


direito público também exigem sua criação por lei, sendo esta de iniciativa do
Chefe do Executivo.

- Já os empregos públicos de pessoas privadas da Administração (EP e SEM),


sejam os efetivos ou em comissão, podem ser criados através dos atos de
organização funcional dessas entidades.

7. Condições de ingresso:
- Aprovação em concurso público.
- Estrangeiro? Sim, se houver previsão legal.
- Qualquer outra previsão além do concurso público deve estar prevista em lei.
Ex.: provas de exercício físico.

8. Formas de provimento
- Provimento é toda a forma de investidura de um servidor em um cargo público,
seja de forma originária ou derivada.

 Provimento originário: nomeação (art. 9º, lei 8.112), que é o primeiro


vínculo do servidor com a ADM.
 Provimento derivado: todas as formas que não a nomeação.

- Nomeação Aproveitamento Promoção 4 RE AVIC.

# Aproveitamento:
Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á
mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e
vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. (Lei n. 8.112)

- É a convocação de um servidor em disponibilidade para uma função


semelhante.

- Por exemplo, há um servidor estável em um cargo que acaba sendo extinto,


para solucionar o problema o servidor fica em disponibilidade.

- Disponibilidade: continua recebendo até que surja um cargo na ADM em que


ele possa desempenhar função semelhante.

Art. 41. (CF) § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o


servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração
proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento
em outro cargo

- Servidor estável: 3 anos de efetivo exercício.

- Estabilidade: o impedimento de ser exonerado, salvo:

Art. 41. (CF)

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada


ampla defesa;

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,


na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

- Há ainda uma outra hipótese que pode fazer com que o servidor seja
exonerado. Veja:

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar.

§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não


forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da
lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder
o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes
especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa
objeto da redução de pessoal.

§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará


jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano
de serviço.

§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será


considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função
com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

# Promoção:

- É a forma de provimento em que o servidor ascende no quadro de carreira.

- Promoção é diferente de progressão, pois progressão não é forma de


provimento.

# Reintegração:

- É o retorno do servidor ao cargo através de decisão judicial ou administrativa


que anulou o ato que o exonerou (pode ter sido sentença judicial, processo
administrativo ou avaliação periódica).

# Recondução:

- Primeira hipótese:

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público.

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável,


será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável,
reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.

- Segunda hipótese:

Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo


anteriormente ocupado e decorrerá de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

II - reintegração do anterior ocupante.

Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o


servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

- Obs.: Se a lei autoriza a recondução em caso de inabilitação, ou seja, quando


o servidor não atendeu as exigências necessárias ao exercício da função, faz
ainda mais sentido que ele tenha o direito a ser reconduzido quando tenha
atendido a tais exigências. Prazo: os três (???) anos do estágio probatório. Antes
de ser estável no 2º pode voltar para o 1º em que se tornou estável.

# Readaptação:

- É a recolocação/reposicionamento do servidor em uma função compatível


com alguma limitação física comprovada por exame oficial.

- A limitação física deve ser constatada pela junta médica.

Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de


atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que
tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em
inspeção médica.

§ 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será


aposentado.

# Reversão:

- É o reingresso do servidor APOSENTADO no serviço ativo a pedido ou em razão


de desaparecimento da causa de aposentadoria.

# Ascensão (forma revogada):


- Passagem de uma carreira para outra sem o respeito ao princípio do concurso
público, importando em uma elevação dentro da mesma instituição.

- Ex.: agente federal  delegado (via concurso interno).

# Transferência (forma revogada):

- passagem de um servidor de um quadro de funcionário para outro quadro


dentro de um mesmo poder.

- Ex.: guarda municipal  técnico administrativo.

Vacância:
- Qualquer forma que torne um cargo público desocupado.

- Demissão: resultado de uma falta grave. É punição.

- Exoneração: forma de sair do serviço público de maneira lícita, sem punição.

Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:


I - exoneração; II - demissão;
III - promoção; IV - ascensão; V - transferência VI - readaptação;
VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável;
IX - falecimento.

Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do


servidor, ou de ofício.
Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:
I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em
exercício no prazo estabelecido.

Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função


de confiança dar-se-á:
I - a juízo da autoridade competente;
II - a pedido do próprio servidor.

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